Pub Date : 2023-04-30DOI: 10.20911/21768757v55n1p145/2023
N. R. Junior
A presente investigação tem como escopo repensar a questão do silêncio, tema tão caro à filosofia e à literatura contemporâneas e porque não dizer tão urgente para a teologia, sem cair, contudo, nas malhas dos discursos de tipo kata-bólicos ou de se entregar aos discursos de corte sim-bólicos provenientes da ontologia moderma. Trata-se, portanto, de propugnar uma terceira via para a teologia que passe pelo crivo da exaltação dos discursos para-bólicos que sejam capazes de justificar a premência de se ter de abrir um novo (antigo) espaço de linguagem para redizer o silêncio desde a ótica ético-profético advinda da primazia concedida ao outro como Bem para além do Ser, traço do infinito. A temática de fundo é por si só muito complexa uma vez que se está a lidar com o paradoxo da glória e da perdição advindo do silêncio pelo fato de ele evocar ao mesmo tempo a reverência e o indizível do mistério e, por outro lado, remeter à inumanidade ou ao fundo mortífero que atravessa a condição humana/social marcada pela naturalização da solidão. Diante desses desafios, essa abordagem se deixa inspirar pela tentativa de estabelecer uma fecunda intriga entre a filosofia da alteridade do filósofo franco-lituano Emmanuel Levinas e a teologia, tendo-se em mente reforçar a ideia/experiência radical do cristianismo de que a encarnação muda tudo. PALAVRAS-CHAVE: Silêncio. Linguagem. Outro. Ética. Teologia.
{"title":"PENSAR OUTRAMENTE O SILÊNCIO: POR UMA DESCOLONIZAÇÃO DA LINGUAGEM TEOLÓGICA NA CONTEMPORANEIDADE","authors":"N. R. Junior","doi":"10.20911/21768757v55n1p145/2023","DOIUrl":"https://doi.org/10.20911/21768757v55n1p145/2023","url":null,"abstract":"A presente investigação tem como escopo repensar a questão do silêncio, tema tão caro à filosofia e à literatura contemporâneas e porque não dizer tão urgente para a teologia, sem cair, contudo, nas malhas dos discursos de tipo kata-bólicos ou de se entregar aos discursos de corte sim-bólicos provenientes da ontologia moderma. Trata-se, portanto, de propugnar uma terceira via para a teologia que passe pelo crivo da exaltação dos discursos para-bólicos que sejam capazes de justificar a premência de se ter de abrir um novo (antigo) espaço de linguagem para redizer o silêncio desde a ótica ético-profético advinda da primazia concedida ao outro como Bem para além do Ser, traço do infinito. A temática de fundo é por si só muito complexa uma vez que se está a lidar com o paradoxo da glória e da perdição advindo do silêncio pelo fato de ele evocar ao mesmo tempo a reverência e o indizível do mistério e, por outro lado, remeter à inumanidade ou ao fundo mortífero que atravessa a condição humana/social marcada pela naturalização da solidão. Diante desses desafios, essa abordagem se deixa inspirar pela tentativa de estabelecer uma fecunda intriga entre a filosofia da alteridade do filósofo franco-lituano Emmanuel Levinas e a teologia, tendo-se em mente reforçar a ideia/experiência radical do cristianismo de que a encarnação muda tudo.\u0000PALAVRAS-CHAVE: Silêncio. Linguagem. Outro. Ética. Teologia.","PeriodicalId":53827,"journal":{"name":"Perspectiva Teologica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.3,"publicationDate":"2023-04-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48384669","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-04-30DOI: 10.20911/21768757v55n1p119/2023
Juan Esteban Londoño Betancur
Este artículo presenta un análisis narrativo de la Pasión en el Evangelio de Marcos con miras a una interpretación estética. Para analizar este relato se utiliza el método narrativo de los estudios literarios. La finalidad de este estudio es leer el relato de la Pasión desde el texto como un artefacto estético y desde su configuración poética, pues consideramos que en la conmoción estética hay también una experiencia religiosa con su propio contenido teológico. Se presenta un estado del arte con respecto a las últimas investigaciones teológicas y literarias frente al relato de Pasión y, cuando es necesario, la investigación se remite a los descubrimientos históricos que han realizado los más destacados especialistas en Marcos. Así, se descubre que en este texto es imposible separar la estética del mensaje teológico y que en la forma de la obra hay un profundo contenido. PALABRAS CLAVE: Evangelio de Marcos. Muerte de Jesús. Estética narrativa. Biblia. Literatura.
{"title":"EL SILENCIO Y EL GRITO: ESTÉTICA DE LA PASIÓN EN MARCOS","authors":"Juan Esteban Londoño Betancur","doi":"10.20911/21768757v55n1p119/2023","DOIUrl":"https://doi.org/10.20911/21768757v55n1p119/2023","url":null,"abstract":"Este artículo presenta un análisis narrativo de la Pasión en el Evangelio de Marcos con miras a una interpretación estética. Para analizar este relato se utiliza el método narrativo de los estudios literarios. La finalidad de este estudio es leer el relato de la Pasión desde el texto como un artefacto estético y desde su configuración poética, pues consideramos que en la conmoción estética hay también una experiencia religiosa con su propio contenido teológico. Se presenta un estado del arte con respecto a las últimas investigaciones teológicas y literarias frente al relato de Pasión y, cuando es necesario, la investigación se remite a los descubrimientos históricos que han realizado los más destacados especialistas en Marcos. Así, se descubre que en este texto es imposible separar la estética del mensaje teológico y que en la forma de la obra hay un profundo contenido.\u0000PALABRAS CLAVE: Evangelio de Marcos. Muerte de Jesús. Estética narrativa. Biblia. Literatura.","PeriodicalId":53827,"journal":{"name":"Perspectiva Teologica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.3,"publicationDate":"2023-04-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44072069","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-04-30DOI: 10.20911/21768757v55n1p71/2023
Heru Prakosa
This article is developed by drawing from the Indonesian context. The country is characterized with its plurality, in terms of religion, belief, language, culture, and ethnicity. I start reflecting on the discourse of silence by exploring the rituals practiced by the Hindus in Bali and a number of Muslims in Java. An effort is then made to elaborate it from a philosophical perspective in which silence can be understood as the beginning of listening. The further elaboration, from a theological perspective, is worked out by focusing on the figure of Mary, the Mother of Jesus, through whom silence with listening can be regarded as a way to live out the faith that seeks for understanding and wisdom. Finally, I put it on the circumstances of interreligious relations. Here, being silent for listening can be considered as a sort of culture that requires certain conditions, some of which are the readiness to deal with internal tensions and the capability to listen through the inner ear of the heart by way of discernment. KEYWORDS: Silence. Listening. Faith. Understanding and Wisdom. Interreligious Relation.
{"title":"SILENCE AS A STEP TOWARD THE PROCESS OF LISTENING AND ITS CENTRAL ROLE FOR INTERRELIGIOUS RELATIONS: A REFLECTION IN THE BACKGROUND OF THE PLURALITY OF INDONESIA","authors":"Heru Prakosa","doi":"10.20911/21768757v55n1p71/2023","DOIUrl":"https://doi.org/10.20911/21768757v55n1p71/2023","url":null,"abstract":"This article is developed by drawing from the Indonesian context. The country is characterized with its plurality, in terms of religion, belief, language, culture, and ethnicity. I start reflecting on the discourse of silence by exploring the rituals practiced by the Hindus in Bali and a number of Muslims in Java. An effort is then made to elaborate it from a philosophical perspective in which silence can be understood as the beginning of listening. The further elaboration, from a theological perspective, is worked out by focusing on the figure of Mary, the Mother of Jesus, through whom silence with listening can be regarded as a way to live out the faith that seeks for understanding and wisdom. Finally, I put it on the circumstances of interreligious relations. Here, being silent for listening can be considered as a sort of culture that requires certain conditions, some of which are the readiness to deal with internal tensions and the capability to listen through the inner ear of the heart by way of discernment.\u0000KEYWORDS: Silence. Listening. Faith. Understanding and Wisdom. Interreligious Relation.","PeriodicalId":53827,"journal":{"name":"Perspectiva Teologica","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.3,"publicationDate":"2023-04-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41697437","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-04-30DOI: 10.20911/21768757v55n1p43/2023
Clovis Salgado Gontijo
Ao reconhecerem a limitação da linguagem discursiva diante da experiência íntima com Deus, diversos místicos cristãos adotaram ou recomendaram o silêncio como resposta para tal experiência. Contudo, em seus Comentários aos Salmos, Santo Agostinho, embora endosse a reiterada desconfiança pelo logos, contraindica o silêncio. Diante do que não se pode falar nem se calar, a solução seria jubilar, aconselha o santo, remetendo-se a um gênero musical do período, o jubilus, canto de exultação sem palavras. Neste artigo, examinar-se-á essa curiosa prescrição, verificando, primeiramente, quais as limitações do silêncio como modo de expressão (seja em geral, seja da experiência mística) e, em segundo lugar, de que forma a música poderia se manifestar como resposta mais consentânea a uma experiência do transcendente. Para tanto, recorrer-se-á a textos não só de Santo Agostinho, mas de autores contemporâneos como Ludwig Wittgenstein, Vladimir Jankélévitch e Susanne Langer, sensíveis ao tema do inefável. PALAVRAS-CHAVE: Silêncio. Júbilo. Expressão. Inefável. Música.
{"title":"TEMPO DE CANTAR: A NECESSIDADE DE ULTRAPASSAR O SILÊNCIO","authors":"Clovis Salgado Gontijo","doi":"10.20911/21768757v55n1p43/2023","DOIUrl":"https://doi.org/10.20911/21768757v55n1p43/2023","url":null,"abstract":"Ao reconhecerem a limitação da linguagem discursiva diante da experiência íntima com Deus, diversos místicos cristãos adotaram ou recomendaram o silêncio como resposta para tal experiência. Contudo, em seus Comentários aos Salmos, Santo Agostinho, embora endosse a reiterada desconfiança pelo logos, contraindica o silêncio. Diante do que não se pode falar nem se calar, a solução seria jubilar, aconselha o santo, remetendo-se a um gênero musical do período, o jubilus, canto de exultação sem palavras. Neste artigo, examinar-se-á essa curiosa prescrição, verificando, primeiramente, quais as limitações do silêncio como modo de expressão (seja em geral, seja da experiência mística) e, em segundo lugar, de que forma a música poderia se manifestar como resposta mais consentânea a uma experiência do transcendente. Para tanto, recorrer-se-á a textos não só de Santo Agostinho, mas de autores contemporâneos como Ludwig Wittgenstein, Vladimir Jankélévitch e Susanne Langer, sensíveis ao tema do inefável.\u0000PALAVRAS-CHAVE: Silêncio. Júbilo. Expressão. Inefável. Música.","PeriodicalId":53827,"journal":{"name":"Perspectiva Teologica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.3,"publicationDate":"2023-04-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49182399","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-04-30DOI: 10.20911/21768757v55n1p189/2023
Marco Heleno Barreto
O artigo explora a possibilidade de se pensar um lugar para a mística do Si-mesmo em consonância com as coordenadas que definem a forma de consciência prevalente na modernidade. Para tanto, toma-se um ideologema comum encontrado no pensamento de tl€s autores que representam o espírito da modernidade — Feuerbach, Nietzsche e Jung — e apresenta-se uma interpretação sob a perspectiva da mística do Si-mesmo. Em seguida, a posição assim estabelecida é utilizada para interpretar a dimensão mística presente em um fragmento concreto de experiência psicológica contemporânea. Consolidando a articulação entre Mística do Si-mesmo e experiência psicológica, abre-se espaço para um fecundo diálogo na zona fronteiriça envolvendo teologia, filosofia e psicologia. PALAVRAS-CHAVE: Modernidade. Mística do si-mesmo. Feuerbach. Nietzsche. Jung.
{"title":"EXPERIÊNCIA PSICOLÓGICA E MÍSTICA DO SI-MESMO NA MODERNIDADE","authors":"Marco Heleno Barreto","doi":"10.20911/21768757v55n1p189/2023","DOIUrl":"https://doi.org/10.20911/21768757v55n1p189/2023","url":null,"abstract":"O artigo explora a possibilidade de se pensar um lugar para a mística do Si-mesmo em consonância com as coordenadas que definem a forma de consciência prevalente na modernidade. Para tanto, toma-se um ideologema comum encontrado no pensamento de tl€s autores que representam o espírito da modernidade — Feuerbach, Nietzsche e Jung — e apresenta-se uma interpretação sob a perspectiva da mística do Si-mesmo. Em seguida, a posição assim estabelecida é utilizada para interpretar a dimensão mística presente em um fragmento concreto de experiência psicológica contemporânea. Consolidando a articulação entre Mística do Si-mesmo e experiência psicológica, abre-se espaço para um fecundo diálogo na zona fronteiriça envolvendo teologia, filosofia e psicologia.\u0000PALAVRAS-CHAVE: Modernidade. Mística do si-mesmo. Feuerbach. Nietzsche. Jung.","PeriodicalId":53827,"journal":{"name":"Perspectiva Teologica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.3,"publicationDate":"2023-04-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44416815","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-04-30DOI: 10.20911/21768757v55n1p277/2023
Alexandre Marques Cabral, Edson Fernando Almeida
O protestantismo é, para Rubem Alves, uma espécie de arché, um princípio mobilizador e inventivo, uma potência de insubordinação criadora. Tal arché atravessa todos os seus escritos, sendo o fio condutor do seu pensamento. O forte teor critico do seu pensamento deriva de uma certa compreensão mística que Rubem Alves tem do espirito protestante; mística aqui entendida como movimento de trans-ascendência dos corpos rumo a excedência dos contornos histórico-mundanos que oprimem a vida. Este 'giro místico do protestantismo', foi operacionalizado por Rubem Alves para desconstruir as bases do que chamou de Protestantismo da Reta Doutrina (PRD). Ao mesmo tempo, ao afirmar o corpotência como possiblidade de uma plenitude em meio à penúria, como afirmação da vida em meio à naturalização da morte, como plenitude de uma satisfação insatisfeita, Alves promove um 'giro protestante da mística', desconstruindo uma certa noção de mística como experiência da plenitude e saciedade. PALAVRAS-CHAVE: Rubem Alves. Espírito protestante. Mística.
{"title":"RUBEM ALVES: DO GIRO MÍSTICO DO PROTESTANTISMO AO GIRO PROTESTANTE DA MÍSTICA","authors":"Alexandre Marques Cabral, Edson Fernando Almeida","doi":"10.20911/21768757v55n1p277/2023","DOIUrl":"https://doi.org/10.20911/21768757v55n1p277/2023","url":null,"abstract":"O protestantismo é, para Rubem Alves, uma espécie de arché, um princípio mobilizador e inventivo, uma potência de insubordinação criadora. Tal arché atravessa todos os seus escritos, sendo o fio condutor do seu pensamento. O forte teor critico do seu pensamento deriva de uma certa compreensão mística que Rubem Alves tem do espirito protestante; mística aqui entendida como movimento de trans-ascendência dos corpos rumo a excedência dos contornos histórico-mundanos que oprimem a vida. Este 'giro místico do protestantismo', foi operacionalizado por Rubem Alves para desconstruir as bases do que chamou de Protestantismo da Reta Doutrina (PRD). Ao mesmo tempo, ao afirmar o corpotência como possiblidade de uma plenitude em meio à penúria, como afirmação da vida em meio à naturalização da morte, como plenitude de uma satisfação insatisfeita, Alves promove um 'giro protestante da mística', desconstruindo uma certa noção de mística como experiência da plenitude e saciedade.\u0000PALAVRAS-CHAVE: Rubem Alves. Espírito protestante. Mística.","PeriodicalId":53827,"journal":{"name":"Perspectiva Teologica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.3,"publicationDate":"2023-04-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49013873","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-04-30DOI: 10.20911/21768757v55n1p93/2023
Rossano Zas Friz
La relación entre teología negativa y teología positiva, abordada aquí desde el amor que contempla en silencio y reflexiona sobre lo contemplado, ha tenido durante la primera mitad del siglo XX una primavera que no ha acabado de abrirse al verano de un entendimiento pleno. El artículo vuelve sobre el tema y propone, en la primera parte, una crítica al método utilizado por los estudios académicos sobre la espiritualidad cristiana realizados durante el post-concilio Vaticano II, tanto en ámbito latino-europeo como anglófono. En la segunda parte se propone una renovada perspectiva para tratar el tema desde una aproximación interdisciplinar que toma inspiración de un nuevo campo de investigación, los estudios contemplativos (contemplative studies), que se apoya en la interrelación de métodos de investigación en primera y tercera persona. Esta perspectiva abre la posibilidad de incorporar en la reflexión académica las silenciosas experiencias contemplativas en primera persona, estableciendo las bases para un renovado diálogo entre teología positiva y negativa. PALABRAS-CLAVE: Contemplación. Mística. Teología positiva. Teología negativa. Reflexión.
{"title":"CONTEMPLAÇÃO SILENCIOSA E REFLEXÃO AMOROSA: UM ENFOQUE DA TEOLOGIA MÍSTICA","authors":"Rossano Zas Friz","doi":"10.20911/21768757v55n1p93/2023","DOIUrl":"https://doi.org/10.20911/21768757v55n1p93/2023","url":null,"abstract":"La relación entre teología negativa y teología positiva, abordada aquí desde el amor que contempla en silencio y reflexiona sobre lo contemplado, ha tenido durante la primera mitad del siglo XX una primavera que no ha acabado de abrirse al verano de un entendimiento pleno. El artículo vuelve sobre el tema y propone, en la primera parte, una crítica al método utilizado por los estudios académicos sobre la espiritualidad cristiana realizados durante el post-concilio Vaticano II, tanto en ámbito latino-europeo como anglófono. En la segunda parte se propone una renovada perspectiva para tratar el tema desde una aproximación interdisciplinar que toma inspiración de un nuevo campo de investigación, los estudios contemplativos (contemplative studies), que se apoya en la interrelación de métodos de investigación en primera y tercera persona. Esta perspectiva abre la posibilidad de incorporar en la reflexión académica las silenciosas experiencias contemplativas en primera persona, estableciendo las bases para un renovado diálogo entre teología positiva y negativa.\u0000PALABRAS-CLAVE: Contemplación. Mística. Teología positiva. Teología negativa. Reflexión.","PeriodicalId":53827,"journal":{"name":"Perspectiva Teologica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.3,"publicationDate":"2023-04-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47679598","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-04-30DOI: 10.20911/21768757v55n1p167/2023
Sonja Noll
Aunque los contemplativos valoran la experiencia de silencio que conduce a un encuentro con la divinidad, raras veces se habla del opuesto: el silencio de Dios que conduce a un encuentro con la humanidad. Este artículo examina el ejemplo de un silencio divino positivo que posibilita tanto el encuentro como la comunicación con un ser humano. Sin embargo, primero hay que resolver una dificultad de traducción, y dar una explicación sobre por qué la tradicional "brisa suave" o "voz tenue" de la teofanía de Elías en 1 Reyes 19 es de hecho un "sonido de silencio", y cómo se podría entender el significado de este silencio divino. El artículo, entonces, desafía tanto la traducción convencional de un pasaje popular (1 R 19,12) como nuestro concepto teológico de 10 que significa para Dios — y para nosotros — callar. PALABRAS CLAVES: Silencio. Teofanía. Traducciones bíblicas. La escucha. Elías.
{"title":"UNA TEOFANÍA POCO TRADICIONAL: EL SONIDO DE UN SILENCIO FINO","authors":"Sonja Noll","doi":"10.20911/21768757v55n1p167/2023","DOIUrl":"https://doi.org/10.20911/21768757v55n1p167/2023","url":null,"abstract":"Aunque los contemplativos valoran la experiencia de silencio que conduce a un encuentro con la divinidad, raras veces se habla del opuesto: el silencio de Dios que conduce a un encuentro con la humanidad. Este artículo examina el ejemplo de un silencio divino positivo que posibilita tanto el encuentro como la comunicación con un ser humano. Sin embargo, primero hay que resolver una dificultad de traducción, y dar una explicación sobre por qué la tradicional \"brisa suave\" o \"voz tenue\" de la teofanía de Elías en 1 Reyes 19 es de hecho un \"sonido de silencio\", y cómo se podría entender el significado de este silencio divino. El artículo, entonces, desafía tanto la traducción convencional de un pasaje popular (1 R 19,12) como nuestro concepto teológico de 10 que significa para Dios — y para nosotros — callar.\u0000PALABRAS CLAVES: Silencio. Teofanía. Traducciones bíblicas. La escucha. Elías.","PeriodicalId":53827,"journal":{"name":"Perspectiva Teologica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.3,"publicationDate":"2023-04-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43254596","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-04-30DOI: 10.20911/21768757v55n1p255/2023
Orlando Solano Pinzón, Eva Reyes Gacitúa, Mauricio Rincón Andrade
La necesidad de resignificar los fundamentos del quehacer teológico constituye una labor impostergable, para garantizar que la Buena Noticia que se anuncia pueda iluminar las nuevas sensibilidades culturales y las coyunturas históricas de inicios de siglo y milenio. Desde la triada historia-oikonomía-teología, el desarrollo expositivo recoge los diferentes paradigmas desde donde se ha buscado avanzar en la comprensión del misterio trinitario, dando prelación al paradigma relacional. Desde este paradigma, se realiza una aproximación a las implicaciones de entender a la Trinidad en clave relacional de comunión de amor, en lo relativo a la experiencia mística, que está a la base de la vida cristiana, la vida de la Iglesia y la teología. Se argumenta que la resignificación de la comprensión del misterio trinitario en clave relacional de comunión de amor contribuye en el plano de la mística cristiana a que todo creyente pueda reconocer, en la propia vida, la presencia y la posibilidad de la comunión divina. PALABRAS CLAVE: Oikonomía. Perijóresis. Teologia espiritual. Trinidad. Zarazaga.
{"title":"PENSAR EN CLAVE DE COMUNIÓN TRINITARIA: ACERCAMIENTO A LA EXPERIENCIA MÍSTICA CRISTIANA","authors":"Orlando Solano Pinzón, Eva Reyes Gacitúa, Mauricio Rincón Andrade","doi":"10.20911/21768757v55n1p255/2023","DOIUrl":"https://doi.org/10.20911/21768757v55n1p255/2023","url":null,"abstract":"La necesidad de resignificar los fundamentos del quehacer teológico constituye una labor impostergable, para garantizar que la Buena Noticia que se anuncia pueda iluminar las nuevas sensibilidades culturales y las coyunturas históricas de inicios de siglo y milenio. Desde la triada historia-oikonomía-teología, el desarrollo expositivo recoge los diferentes paradigmas desde donde se ha buscado avanzar en la comprensión del misterio trinitario, dando prelación al paradigma relacional. Desde este paradigma, se realiza una aproximación a las implicaciones de entender a la Trinidad en clave relacional de comunión de amor, en lo relativo a la experiencia mística, que está a la base de la vida cristiana, la vida de la Iglesia y la teología. Se argumenta que la resignificación de la comprensión del misterio trinitario en clave relacional de comunión de amor contribuye en el plano de la mística cristiana a que todo creyente pueda reconocer, en la propia vida, la presencia y la posibilidad de la comunión divina.\u0000PALABRAS CLAVE: Oikonomía. Perijóresis. Teologia espiritual. Trinidad. Zarazaga.","PeriodicalId":53827,"journal":{"name":"Perspectiva Teologica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.3,"publicationDate":"2023-04-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44757949","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-04-30DOI: 10.20911/21768757v55n1p213/2023
Cleusa Caldeira
Com o objetivo de tecer um contradiscurso ao discurso teológico hegemônico que, privilegiando a interlocução com a filosofia ocidental, é racista e patriarcal, apresentamos, ainda de modo seminal, o quefazer teológico na interlocução com o pensamento negro, a filosofia africana e, de modo especial, o mulherismo africana. O método da pesquisa está marcado pela análise bibliográfica e a descrição da experiência de encontrar-se na Igreja das Santas Pretas. Os resultados desta pesquisa, como todo pensamento, são inacabados. Desejamos apresentar à comunidade acadêmica algumas referências da filosofia africana como possível interlocutora da teologia, para que esta possa superar a cumplicidade e dependência da filosofia ocidental e, consequentemente, do racismo e do patriarcado. Também desejamos colocar os processos de resistências e reexistências das mulheres negras no centro da reflexão teológica e demonstrar que eles fazem parte de uma memória ancestral que informa o ser afrodiaspórico. A teoria do mulherismo africana pode ser um instrumental útil, também para a teologia, para interpretar esses processos e, com isso, sinalizar outros caminhos para nossas relações de gênero. PALAVRAS-CHAVE: Teologia negra. Mulherismo africana. Mulheres negras. Igreja das Santas Pretas.
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