A mitologia classica tem sido vista e estudada sob variasperspetivas, uma delas, a visao comparatista, que analisa, sobretudo, aestrutura e os elementos em comum do conteudo dos mitos. No entanto,no panorama indo-europeu, e importante perguntar, nao so o que e oude que trata o mito, mas de quem e o mito, quem o faz? Concentrandoa nossa atencao no ethos, veremos que a explicacao de origem do mito,coincide, quase rigorosamente, com as primeiras concepcoes de arspoetica e que, na sua raiz, mitologia e poesia sao igualmente sagradase, quem as representa, o poeta, um deus.
{"title":"A DISSOLUÇÃO DAS UNIVERSIDADES","authors":"C. S. Silva","doi":"10.14195/2183-7260_63_2","DOIUrl":"https://doi.org/10.14195/2183-7260_63_2","url":null,"abstract":"A mitologia classica tem sido vista e estudada sob variasperspetivas, uma delas, a visao comparatista, que analisa, sobretudo, aestrutura e os elementos em comum do conteudo dos mitos. No entanto,no panorama indo-europeu, e importante perguntar, nao so o que e oude que trata o mito, mas de quem e o mito, quem o faz? Concentrandoa nossa atencao no ethos, veremos que a explicacao de origem do mito,coincide, quase rigorosamente, com as primeiras concepcoes de arspoetica e que, na sua raiz, mitologia e poesia sao igualmente sagradase, quem as representa, o poeta, um deus.","PeriodicalId":55898,"journal":{"name":"Boletim de Estudos Classicos","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-10-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48182329","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A EXPOSIÇÃO “MUTATIS MUTANDIS: OS DRAMAS DA FORMA. NOS 2000 ANOS DA MORTE DE OVÍDIO” (BIBLIOTECA GERAL DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA, 16 A 22 DE JULHO E 6 A 30 DE NOVEMBRO DE 2017)","authors":"Paulo Sérgio Margarido Ferreira","doi":"10.14195/2183-7260_63_9","DOIUrl":"https://doi.org/10.14195/2183-7260_63_9","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":55898,"journal":{"name":"Boletim de Estudos Classicos","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-10-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"66679811","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
RESUMO. A mitologia clássica tem sido vista e estudada sob várias perspetivas, uma delas, a visão comparatista, que analisa, sobretudo, a estrutura e os elementos em comum do conteúdo dos mitos. No entanto, no panorama indo-europeu, é importante perguntar, não só o que é ou de que trata o mito, mas de quem é o mito, quem o faz? Concentrando a nossa atenção no ethos, veremos que a explicação de origem do mito, coincide, quase rigorosamente, com as primeiras concepções de ars poetica e que, na sua raiz, mitologia e poesia são igualmente sagradas e, quem as representa, o poeta, um deus.
{"title":"A POESIA, A E Ω DA MITOLOGIA","authors":"Carlos Sousa e Silva","doi":"10.14195/2183-7260_63_4","DOIUrl":"https://doi.org/10.14195/2183-7260_63_4","url":null,"abstract":"RESUMO. A mitologia clássica tem sido vista e estudada sob várias perspetivas, uma delas, a visão comparatista, que analisa, sobretudo, a estrutura e os elementos em comum do conteúdo dos mitos. No entanto, no panorama indo-europeu, é importante perguntar, não só o que é ou de que trata o mito, mas de quem é o mito, quem o faz? Concentrando a nossa atenção no ethos, veremos que a explicação de origem do mito, coincide, quase rigorosamente, com as primeiras concepções de ars poetica e que, na sua raiz, mitologia e poesia são igualmente sagradas e, quem as representa, o poeta, um deus.","PeriodicalId":55898,"journal":{"name":"Boletim de Estudos Classicos","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-10-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47835742","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Neste artigo, apresenta-se a tradução e o comentário da descrição de Alexandria na obra anónima Expositio Totius Mundi et Gentium. Texto relevante para o estudo da economia, da política e da sociedade do Império romano da Antiguidade Tardia, nele Alexandria surge caraterizada como uma cidade próspera e rica, fornecedora de provisões alimentares e de recursos exclusivos como o papiro, uma cidade de ciências e de homens sábios, uma cidade piedosa para com os deuses plurais aí cultuados. Apesar disso, uma cidade incompreensível, pois os Alexandrinos tendem à rebelião e ao conflito contra as autoridades legítimas. O nosso objetivo é, com a análise do texto e com o cotejo dos outros testemunhos relativos ao Egipto no séc. IV, apontar novos dados quanto à datação da composição do texto, esclarecendo as referências históricas nele aludidas.
{"title":"UMA CIDADE FASCINANTE, MAS VIOLENTA. A DESCRIÇÃO DE ALEXANDRIA NA EXPOSITIO TOTIUS MUNDI ET GENTIUM","authors":"P. Dias","doi":"10.14195/2183-7260_63_5","DOIUrl":"https://doi.org/10.14195/2183-7260_63_5","url":null,"abstract":"Neste artigo, apresenta-se a tradução e o comentário da descrição de Alexandria na obra anónima Expositio Totius Mundi et Gentium. Texto relevante para o estudo da economia, da política e da sociedade do Império romano da Antiguidade Tardia, nele Alexandria surge caraterizada como uma cidade próspera e rica, fornecedora de provisões alimentares e de recursos exclusivos como o papiro, uma cidade de ciências e de homens sábios, uma cidade piedosa para com os deuses plurais aí cultuados. Apesar disso, uma cidade incompreensível, pois os Alexandrinos tendem à rebelião e ao conflito contra as autoridades legítimas. O nosso objetivo é, com a análise do texto e com o cotejo dos outros testemunhos relativos ao Egipto no séc. IV, apontar novos dados quanto à datação da composição do texto, esclarecendo as referências históricas nele aludidas.","PeriodicalId":55898,"journal":{"name":"Boletim de Estudos Classicos","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-10-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"66679801","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Recorrendo a testemunhos literários e aos mais recentes fragmentos encontrados em Oxirrinco, este artigo procurará compreender as razões pelas quais o Margites, obra de uma enorme importância para Aristóteles, terá perdido o seu valor original, acabado por desaparecer quase completamente do cânone literário ocidentalainda nos primeiros séculos da nossa era.
{"title":"PORQUE DESAPARECEU O MARGITES?","authors":"M. C. Abrantes","doi":"10.14195/2183-7260_63_3","DOIUrl":"https://doi.org/10.14195/2183-7260_63_3","url":null,"abstract":"Recorrendo a testemunhos literários e aos mais recentes fragmentos encontrados em Oxirrinco, este artigo procurará compreender as razões pelas quais o Margites, obra de uma enorme importância para Aristóteles, terá perdido o seu valor original, acabado por desaparecer quase completamente do cânone literário ocidentalainda nos primeiros séculos da nossa era.","PeriodicalId":55898,"journal":{"name":"Boletim de Estudos Classicos","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-10-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"66679792","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"NOTA DE ABERTURA","authors":"Paula Barata Dias","doi":"10.14195/2183-7260_63_1","DOIUrl":"https://doi.org/10.14195/2183-7260_63_1","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":55898,"journal":{"name":"Boletim de Estudos Classicos","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-10-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47976287","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O presente estudo tem por matéria de análise a obra gótica de Mary Shelley, Frankenstein ou o Prometeu Moderno, datada de 1818. Pretende-se, além da exposição dos grandes temas sobre os quais o romance versa, verificar de que modo nos é permitido encontrar elementos conciliadores entre a obra de Shelley e o mito de Pigmalião.
{"title":"O MITO DE PIGMALIÃO REVISITADO: A SUA APLICAÇÃO NA ÉPOCA MODERNA E O FRANKENSTEIN DE MARY SHELLEY","authors":"J. Costa","doi":"10.14195/2183-7260_63_8","DOIUrl":"https://doi.org/10.14195/2183-7260_63_8","url":null,"abstract":"O presente estudo tem por matéria de análise a obra gótica de Mary Shelley, Frankenstein ou o Prometeu Moderno, datada de 1818. Pretende-se, além da exposição dos grandes temas sobre os quais o romance versa, verificar de que modo nos é permitido encontrar elementos conciliadores entre a obra de Shelley e o mito de Pigmalião.","PeriodicalId":55898,"journal":{"name":"Boletim de Estudos Classicos","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-10-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48345748","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"NOTA DE ABERTURA","authors":"Paula Barata Dias","doi":"10.14195/2183-7260_62_0","DOIUrl":"https://doi.org/10.14195/2183-7260_62_0","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":55898,"journal":{"name":"Boletim de Estudos Classicos","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2014-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"66679723","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}