O. J. Smiderle, A. G. Souza, E. Chagas, Marcia Souza Alves, Paulo Renato de Oliveira Fagundes
O objetivo neste trabalho foi determinar aspectos sobre variáveis de crescimento e partição de massa seca das mudas de Khaya senegalensis, bem como a marcha de absorção de nutrientes, em função das épocas e adubação mineral. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 6. Dois níveis do fator solução nutritiva (sem e com adição) e seis níveis para o fator período (0; 60; 80; 100; 120 e 140 dias). Foram utilizadas 4 repetições, sendo cada uma delas composta de 10 mudas. Para avaliação da qualidade das mudas, consideraram-se os parâmetros morfológicos, relações e índices de qualidade: altura da parte aérea (H; cm); diâmetro do coleto (DC; mm); massa seca da parte aérea (MSPA; g planta-1); massa seca da raiz (MSR; g planta-1); massa seca total (MST = MSPA + MSR; g planta-1); relação massa seca da parte aérea e massa seca da raiz (MSPA/MSR); índice de robustez (IR= H/DC; cm mm-1); e índice de qualidade de Dickson (IQD) e o acúmulo de macronutrientes na parte aérea e sistemaradicular. A adição de solução é recomendada para mudas de Khaya senegalensis a partir da época 100 dias após o transplantio em viveiro de telado na Amazônia setentrional. A manutenção das mudas de Khaya senegalensis com uso de solução nutritiva proporciona as melhores condições para o aproveitamento dos macronutrientes e permite obter mudas aptas para campo em 140 dias após o transplantio em viveiro de telado em Roraima.
{"title":"Nutritional status and biomass of african mahogany seedlings grown with nutrient solution in the Northern Amazon","authors":"O. J. Smiderle, A. G. Souza, E. Chagas, Marcia Souza Alves, Paulo Renato de Oliveira Fagundes","doi":"10.5902/1980509819904","DOIUrl":"https://doi.org/10.5902/1980509819904","url":null,"abstract":"O objetivo neste trabalho foi determinar aspectos sobre variáveis de crescimento e partição de massa seca das mudas de Khaya senegalensis, bem como a marcha de absorção de nutrientes, em função das épocas e adubação mineral. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 6. Dois níveis do fator solução nutritiva (sem e com adição) e seis níveis para o fator período (0; 60; 80; 100; 120 e 140 dias). Foram utilizadas 4 repetições, sendo cada uma delas composta de 10 mudas. Para avaliação da qualidade das mudas, consideraram-se os parâmetros morfológicos, relações e índices de qualidade: altura da parte aérea (H; cm); diâmetro do coleto (DC; mm); massa seca da parte aérea (MSPA; g planta-1); massa seca da raiz (MSR; g planta-1); massa seca total (MST = MSPA + MSR; g planta-1); relação massa seca da parte aérea e massa seca da raiz (MSPA/MSR); índice de robustez (IR= H/DC; cm mm-1); e índice de qualidade de Dickson (IQD) e o acúmulo de macronutrientes na parte aérea e sistemaradicular. A adição de solução é recomendada para mudas de Khaya senegalensis a partir da época 100 dias após o transplantio em viveiro de telado na Amazônia setentrional. A manutenção das mudas de Khaya senegalensis com uso de solução nutritiva proporciona as melhores condições para o aproveitamento dos macronutrientes e permite obter mudas aptas para campo em 140 dias após o transplantio em viveiro de telado em Roraima.","PeriodicalId":10246,"journal":{"name":"Ciência Florestal","volume":"44 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"77249227","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
P. R. Lima, U. C. Malavasi, M. M. Lopes, A. Borsoi, João Alexandre Lopes Dranski, M. Malavasi, Flavio Gurgacz
O trabalho objetivou verificar se a rustificação por flexões caulinares e a pulverização foliar com ácido jasmônico (JA) induz lignificação e altera o desenvolvimento pós-plantio. O experimento iniciou em ambiente protegido seguindo um delineamento inteiramente ao acaso com sete tratamentos (T1) testemunha; (T2) 2,0 μmol L-1 de JA; (T3) 4,0 μmol L-1 de JA; (T4) 6,0 μmol L-1 de JA; (T5) 8,0 μmol L-1 de JA; (T6) 20 flexões; (T7) 40 flexões e cinco repetições. Ao final da aplicação dos tratamentos, avaliaram-se os incrementos na altura, no diâmetro do coleto e número de folhas, assim como o teor de lignina dos tecidos caulinares, das raízes e a rigidez flexural. Em seguida, as mudas rustificadas foram plantadas a campo em delineamento em blocos ao acaso com três mudas por repetição. Aos 90 e 150 dias, avaliaram-se os incrementos na altura e no diâmetro do caule. Mudas dos tratamentos T5 e T6 apresentaram maior resistência à curvatura (0,2885 e 0,3005 N cm-1, respectivamente). O teor de lignina no caule aumentou com aplicações de JA acima de 6,0μmol L-1 e imposição de flexões caulinares. As menores doses de JA (T2, T3 e T4) e o tratamento com 20 flexões caulinares (T6) resultaram em mudas com aumento no incremento no diâmetro do caule. A interpretação da análise de trilha demonstrou que houve aumento na rigidez do caule acompanhado com o aumento no teor de lignina e que estes possuem um maior efeito direto inversamente proporcional com o incremento médio em altura e com o diâmetro do caule após o plantio.
{"title":"Lignin and stem flexibility in eucalyptus seedlings subjected to hardening","authors":"P. R. Lima, U. C. Malavasi, M. M. Lopes, A. Borsoi, João Alexandre Lopes Dranski, M. Malavasi, Flavio Gurgacz","doi":"10.5902/1980509833047","DOIUrl":"https://doi.org/10.5902/1980509833047","url":null,"abstract":"O trabalho objetivou verificar se a rustificação por flexões caulinares e a pulverização foliar com ácido jasmônico (JA) induz lignificação e altera o desenvolvimento pós-plantio. O experimento iniciou em ambiente protegido seguindo um delineamento inteiramente ao acaso com sete tratamentos (T1) testemunha; (T2) 2,0 μmol L-1 de JA; (T3) 4,0 μmol L-1 de JA; (T4) 6,0 μmol L-1 de JA; (T5) 8,0 μmol L-1 de JA; (T6) 20 flexões; (T7) 40 flexões e cinco repetições. Ao final da aplicação dos tratamentos, avaliaram-se os incrementos na altura, no diâmetro do coleto e número de folhas, assim como o teor de lignina dos tecidos caulinares, das raízes e a rigidez flexural. Em seguida, as mudas rustificadas foram plantadas a campo em delineamento em blocos ao acaso com três mudas por repetição. Aos 90 e 150 dias, avaliaram-se os incrementos na altura e no diâmetro do caule. Mudas dos tratamentos T5 e T6 apresentaram maior resistência à curvatura (0,2885 e 0,3005 N cm-1, respectivamente). O teor de lignina no caule aumentou com aplicações de JA acima de 6,0μmol L-1 e imposição de flexões caulinares. As menores doses de JA (T2, T3 e T4) e o tratamento com 20 flexões caulinares (T6) resultaram em mudas com aumento no incremento no diâmetro do caule. A interpretação da análise de trilha demonstrou que houve aumento na rigidez do caule acompanhado com o aumento no teor de lignina e que estes possuem um maior efeito direto inversamente proporcional com o incremento médio em altura e com o diâmetro do caule após o plantio.","PeriodicalId":10246,"journal":{"name":"Ciência Florestal","volume":"23 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-06-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"82839962","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
R. L. Estevez, Ana Paula Satório Chambo, J. Stangarlin, Odair José Kuhn
Diante da demanda do setor florestal em fornecer mudas de Eucalyptus sp. e devido à dificuldade de enraizamento a partir de estacas, o presente trabalho objetivou avaliar se doses de um fertilizante mineral à base de sulfato de cálcio incrementa a atividade de peroxidase e o desenvolvimento radicular de dois clones de eucalipto. O estudo foi conduzido utilizando os clones de eucalipto IPB22 e IBP26 (Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla), nos quais foram realizadas aplicações quinzenais do fertilizante, por 120 dias na parte aérea das plantas, nas dosagens de 0, 40, 80, 160 e 320 g L-1 em casa de vegetação. As variáveis analisadas foram altura da parte aérea, diâmetro do colo, porcentagem de enraizamento e atividade da enzima peroxidase. A aplicação do fertilizante à base de sulfato de cálcio, principalmente em 160 e 320 g L-1, resultou em maior altura, diâmetro de colo, enraizamento das miniestacas e atividade de peroxidase para os dois clones estudados. Dessa forma, conclui-se que esse fertilizante induz a atividade de peroxidase, contribuindo para melhor desenvolvimento de miniestacas de clones de eucalipto.
林业在需求提供换桉树发芽生根的障碍是由于安装木桩,这工作评估大量的矿物肥料基地硫酸钙情况下根过氧化物酶的活动和发展的两个克隆而得名。本研究以桉树无性系IPB22和IBP26 (Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla)为材料,在温室内分别施0、40、80、160和320 g L-1肥料,每两周在植株地上施120 d。分析的变量为茎高、茎粗、生根率和过氧化物酶活性。以160 g L-1和320 g L-1为主要施用硫酸钙,可提高两个无性系的株高、茎粗、扦插生根和过氧化物酶活性。因此,该肥料诱导过氧化物酶活性,有助于桉树无性系小插枝的更好发育。
{"title":"Doses of calcium sulphate increase the peroxidase activity and the rooting of eucalyptus clones","authors":"R. L. Estevez, Ana Paula Satório Chambo, J. Stangarlin, Odair José Kuhn","doi":"10.5902/1980509834369","DOIUrl":"https://doi.org/10.5902/1980509834369","url":null,"abstract":"Diante da demanda do setor florestal em fornecer mudas de Eucalyptus sp. e devido à dificuldade de enraizamento a partir de estacas, o presente trabalho objetivou avaliar se doses de um fertilizante mineral à base de sulfato de cálcio incrementa a atividade de peroxidase e o desenvolvimento radicular de dois clones de eucalipto. O estudo foi conduzido utilizando os clones de eucalipto IPB22 e IBP26 (Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla), nos quais foram realizadas aplicações quinzenais do fertilizante, por 120 dias na parte aérea das plantas, nas dosagens de 0, 40, 80, 160 e 320 g L-1 em casa de vegetação. As variáveis analisadas foram altura da parte aérea, diâmetro do colo, porcentagem de enraizamento e atividade da enzima peroxidase. A aplicação do fertilizante à base de sulfato de cálcio, principalmente em 160 e 320 g L-1, resultou em maior altura, diâmetro de colo, enraizamento das miniestacas e atividade de peroxidase para os dois clones estudados. Dessa forma, conclui-se que esse fertilizante induz a atividade de peroxidase, contribuindo para melhor desenvolvimento de miniestacas de clones de eucalipto.","PeriodicalId":10246,"journal":{"name":"Ciência Florestal","volume":"21 3 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-06-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"85434065","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
B. F. Dantas, R. C. Ribeiro, G. M. Oliveira, F. A. D. Silva, G. G. Araújo
As espécies florestais da Caatinga estão adaptadas e são resilientes às condições climáticas da região semiárida brasileira. No entanto, este é um dos ecossistemas mais vulneráveis às mudanças climáticas, devido ao aumento do desmatamento e à seca dos últimos anos. A escassez de água nessa região induziu estudos sobre a possibilidade de utilização/reutilização segura da água salobra para a produção de forragem e de mudas florestais. Testaram-se, nesse estudo, fontes alternativas à água potável para irrigação de mudas florestais em viveiros, que apresentam elevado gasto de água. O ensaio foi realizado em delineamento inteiramente casualizado com três fontes de água para irrigação e quatro repetições de cinco plântulas. Água biossalina, provinda de cultivo de peixe; água subterrânea salobra e água de abastecimento foram utilizadas para irrigar mudas de Anadenanthera colubrina, Erythrina velutina e Aspidosperma pyrifolium, cultivadas em viveiro telado em embalagens de polietileno preenchidas com areia e solo (1:1, v/v). A porcentagem de germinação das sementes e o crescimento das mudas foram avaliados até 80 dias. Os resultados mostraram que a irrigação com água biossalina residual de piscicultura, com valores de condutividade elétrica < 6 dS.m-1 não comprometeu a germinação das sementes, nem o crescimento de mudas em viveiro. A água salobra subterrânea reduziu a velocidade de desenvolvimento das mudas. Diante a possibilidade de escassez de água devido às mudanças do clima, o uso de fontes não potáveis de água pode, portanto, ser uma técnica alternativa de baixo custo, para a produção de mudas de espécies da Caatinga.
{"title":"Biosaline production of seedlings of native species from the Caatinga dry forest","authors":"B. F. Dantas, R. C. Ribeiro, G. M. Oliveira, F. A. D. Silva, G. G. Araújo","doi":"10.5902/1980509831221","DOIUrl":"https://doi.org/10.5902/1980509831221","url":null,"abstract":"As espécies florestais da Caatinga estão adaptadas e são resilientes às condições climáticas da região semiárida brasileira. No entanto, este é um dos ecossistemas mais vulneráveis às mudanças climáticas, devido ao aumento do desmatamento e à seca dos últimos anos. A escassez de água nessa região induziu estudos sobre a possibilidade de utilização/reutilização segura da água salobra para a produção de forragem e de mudas florestais. Testaram-se, nesse estudo, fontes alternativas à água potável para irrigação de mudas florestais em viveiros, que apresentam elevado gasto de água. O ensaio foi realizado em delineamento inteiramente casualizado com três fontes de água para irrigação e quatro repetições de cinco plântulas. Água biossalina, provinda de cultivo de peixe; água subterrânea salobra e água de abastecimento foram utilizadas para irrigar mudas de Anadenanthera colubrina, Erythrina velutina e Aspidosperma pyrifolium, cultivadas em viveiro telado em embalagens de polietileno preenchidas com areia e solo (1:1, v/v). A porcentagem de germinação das sementes e o crescimento das mudas foram avaliados até 80 dias. Os resultados mostraram que a irrigação com água biossalina residual de piscicultura, com valores de condutividade elétrica < 6 dS.m-1 não comprometeu a germinação das sementes, nem o crescimento de mudas em viveiro. A água salobra subterrânea reduziu a velocidade de desenvolvimento das mudas. Diante a possibilidade de escassez de água devido às mudanças do clima, o uso de fontes não potáveis de água pode, portanto, ser uma técnica alternativa de baixo custo, para a produção de mudas de espécies da Caatinga.","PeriodicalId":10246,"journal":{"name":"Ciência Florestal","volume":"36 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-12-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"77515125","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Rafael Borges, M. Boff, A. Mantovani, Maria Izabel Radomski
As regiões meio-oeste do Estado de Santa Catarina possui grande diversidade de essências florestais com aplicação medicinal, no entanto, muitos desses recursos são mal explorados ou explorados de forma extrativista. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar os efeitos da cobertura do dossel em sistemas agroflorestais no desenvolvimento e produção de compostos secundários em espinheira-santa (Maytenus ilicifolia) e erva-mate (Ilex paraguariensis). Duas áreas experimentais foram plantadas seguindo o mesmo espaçamento e arranjo de plantas. Blocos experimentais foram estabelecidos pela poda das plantas pioneiras, com três níveis variáveis de cobertura (0-20 %, 20-40 % e 40-60 %). As plantas de espinheira-santa e erva mate foram monitoradas quanto ao desenvolvimento e as partes vegetativas comercializáveis colhidas, processadas e preparados extratos aquosos para análise de compostos secundários. A erva-mate mostrou a maior produção de biomassa comercializável sob maior cobertura. Por outro lado, a biossíntese do composto secundário teobromina foi maior na cobertura 0-20 %, enquanto o ácido clorogênico e a cafeína foram maiores na cobertura 40-60 %. Espinheira-santa não mostrou diferença no desenvolvimento ou produção entre os tratamentos e a produção de fenóis foi menor em cobertura acima de 40 %.
{"title":"Effect of cover on the development and production of secondary compounds of Maytenus ilicifolia and Ilex paraguariensis in agroforestry systems","authors":"Rafael Borges, M. Boff, A. Mantovani, Maria Izabel Radomski","doi":"10.5902/1980509832280","DOIUrl":"https://doi.org/10.5902/1980509832280","url":null,"abstract":"As regiões meio-oeste do Estado de Santa Catarina possui grande diversidade de essências florestais com aplicação medicinal, no entanto, muitos desses recursos são mal explorados ou explorados de forma extrativista. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar os efeitos da cobertura do dossel em sistemas agroflorestais no desenvolvimento e produção de compostos secundários em espinheira-santa (Maytenus ilicifolia) e erva-mate (Ilex paraguariensis). Duas áreas experimentais foram plantadas seguindo o mesmo espaçamento e arranjo de plantas. Blocos experimentais foram estabelecidos pela poda das plantas pioneiras, com três níveis variáveis de cobertura (0-20 %, 20-40 % e 40-60 %). As plantas de espinheira-santa e erva mate foram monitoradas quanto ao desenvolvimento e as partes vegetativas comercializáveis colhidas, processadas e preparados extratos aquosos para análise de compostos secundários. A erva-mate mostrou a maior produção de biomassa comercializável sob maior cobertura. Por outro lado, a biossíntese do composto secundário teobromina foi maior na cobertura 0-20 %, enquanto o ácido clorogênico e a cafeína foram maiores na cobertura 40-60 %. Espinheira-santa não mostrou diferença no desenvolvimento ou produção entre os tratamentos e a produção de fenóis foi menor em cobertura acima de 40 %.","PeriodicalId":10246,"journal":{"name":"Ciência Florestal","volume":"15 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-12-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"78274054","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
A. R. Reis, D. Biondi, Mayssa Mascarenhas Grise, Jennifer Viezzer, Bruna Kovalsyki, Eduarda Ximenes
Ocotea odorifera é uma espécie arbórea ameaçada de extinção devido ao processo de urbanização que ocorre na região de Curitiba, Paraná. Assim, visando o planejamento de áreas de conservação que mitiguem os efeitos ocasionados pelas pressões antrópicas sobre as suas populações, torna-se necessário o conhecimento sobre a sua distribuição geográfica. Portanto, o objetivo da pesquisa foi desenvolver um modelo de distribuição geográfica potencial de Ocotea odorifera e verificar a região do município de Curitiba mais relevante a sua conservação. Primeiramente, foram georreferenciados indivíduos da espécie encontrados no município, enquanto a modelagem de distribuição potencial da espécie foi realizada por meio do algoritmo Maxent®, sendo utilizados como variáveis ambientais os dados meteorológicos e topo-edáficos. O teste de Jackknife indicou as variáveis mais relevantes ao modelo e a Área Sob a Curva (AUC), a sua acurácia. O mapa de distribuição potencial foi sobreposto a um arquivo shapefile contendo a delimitação de 80 áreas verdes protegidas com remanescentes de vegetação. Ao todo, 12 pontos de ocorrência da espécie foram localizados, em sete locais. O mapa gerado pelo Maxent indicou que a região centro-norte de Curitiba apresenta as maiores probabilidades de ocorrência de Ocotea odorifera, correspondendo a 19.550,30 ha. O modelo explicou 96,3% da distribuição da espécie na área de estudo. A contribuição relativa e o teste de Jackknife indicaram que a variável mais relevante ao modelo foi pedologia. Em futuros plantios da espécie deve-se considerar a pedologia durante o seu planejamento, além de outras características específicas do solo em cada local de plantio.
{"title":"Potential distribution of Ocotea odorifera (Vell.) Rohwer in urban areas of Curitiba, Paraná state, Brazil","authors":"A. R. Reis, D. Biondi, Mayssa Mascarenhas Grise, Jennifer Viezzer, Bruna Kovalsyki, Eduarda Ximenes","doi":"10.5902/1980509838430","DOIUrl":"https://doi.org/10.5902/1980509838430","url":null,"abstract":"Ocotea odorifera é uma espécie arbórea ameaçada de extinção devido ao processo de urbanização que ocorre na região de Curitiba, Paraná. Assim, visando o planejamento de áreas de conservação que mitiguem os efeitos ocasionados pelas pressões antrópicas sobre as suas populações, torna-se necessário o conhecimento sobre a sua distribuição geográfica. Portanto, o objetivo da pesquisa foi desenvolver um modelo de distribuição geográfica potencial de Ocotea odorifera e verificar a região do município de Curitiba mais relevante a sua conservação. Primeiramente, foram georreferenciados indivíduos da espécie encontrados no município, enquanto a modelagem de distribuição potencial da espécie foi realizada por meio do algoritmo Maxent®, sendo utilizados como variáveis ambientais os dados meteorológicos e topo-edáficos. O teste de Jackknife indicou as variáveis mais relevantes ao modelo e a Área Sob a Curva (AUC), a sua acurácia. O mapa de distribuição potencial foi sobreposto a um arquivo shapefile contendo a delimitação de 80 áreas verdes protegidas com remanescentes de vegetação. Ao todo, 12 pontos de ocorrência da espécie foram localizados, em sete locais. O mapa gerado pelo Maxent indicou que a região centro-norte de Curitiba apresenta as maiores probabilidades de ocorrência de Ocotea odorifera, correspondendo a 19.550,30 ha. O modelo explicou 96,3% da distribuição da espécie na área de estudo. A contribuição relativa e o teste de Jackknife indicaram que a variável mais relevante ao modelo foi pedologia. Em futuros plantios da espécie deve-se considerar a pedologia durante o seu planejamento, além de outras características específicas do solo em cada local de plantio.","PeriodicalId":10246,"journal":{"name":"Ciência Florestal","volume":"2 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-12-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"85491731","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Taiane Pires de Freitas de Oliveira, D. G. Barroso, F. A. M. M. A. Figueiredo, Thaís Chagas Barros, G. Gambetta, E. Campostrini
As plantações florestais estabelecidas com mudas apresentam heterogeneidade e dificuldades de manejo. Assim, uma alternativa a estes obstáculos é o uso de clones com alta produtividade. Além disso, as plantas clonais diferem das plantas seminíferas na estrutura do sistema radicular, o que pode influenciar a eficiência na absorção de água e de nutrientes minerais e, portanto, a produtividade.Nesta pesquisa, avaliaram-se as trocas gasosas foliares, a condutividade hidráulica da raiz, a eficiência no uso da água e o crescimento de plântulas de estacas clonais e de plantas propagadas por semente da espécie Toona ciliata. O estudo foi realizado em delineamento inteiramente casualizado com quatro tratamentos: a) clone TC3; b) clone TC9; c) clone TC15 e d) mudas seminíferas, com cinco repetições e dez plantas por parcela. Aos 120 dias, a taxa fotossintética líquida, a transpiração e a condutância estomática foram avaliadas entre as 12h00 e as 13h00 horas, e a partir desses valores foram calculados as eficiências instantânea (A/E) e intrínseca (A/gs) do uso da água. A condutividade hidráulica da raiz (Kroot) foi obtida pela aplicação de pressões crescentes (0,1, 0,2, 0,3 e 0,4 MPa) neste órgão por meio de uma câmara de pressão. A altura, o diâmetro do caule, a área foliar, a massa seca da parte aérea e raiz, o comprimento, o diâmetro, a área superficial e o volume radicular foram determinados. Os dados foram submetidos à correlação de Pearson e à análise de variância, comparando-se pelo teste de Tukey (5%). Os materiais genéticos estudados tiveram igual capacidade de absorção e transporte de água através das raízes, apesar de terem diferenças anatômicas visuais do sistema radicular. Os clones tiveram taxas de transpiração e taxa fotossintética líquida reduzidas, e estes foram mais eficientes no uso da água. Os clones TC3 e TC9 foram mais eficientes na conversão do carbono assimilado em biomassa.
{"title":"Gas exchange, root hydraulic conductivity, water use efficiency and the growth of Toona ciliata clones and seedlings","authors":"Taiane Pires de Freitas de Oliveira, D. G. Barroso, F. A. M. M. A. Figueiredo, Thaís Chagas Barros, G. Gambetta, E. Campostrini","doi":"10.5902/1980509825604","DOIUrl":"https://doi.org/10.5902/1980509825604","url":null,"abstract":"As plantações florestais estabelecidas com mudas apresentam heterogeneidade e dificuldades de manejo. Assim, uma alternativa a estes obstáculos é o uso de clones com alta produtividade. Além disso, as plantas clonais diferem das plantas seminíferas na estrutura do sistema radicular, o que pode influenciar a eficiência na absorção de água e de nutrientes minerais e, portanto, a produtividade.Nesta pesquisa, avaliaram-se as trocas gasosas foliares, a condutividade hidráulica da raiz, a eficiência no uso da água e o crescimento de plântulas de estacas clonais e de plantas propagadas por semente da espécie Toona ciliata. O estudo foi realizado em delineamento inteiramente casualizado com quatro tratamentos: a) clone TC3; b) clone TC9; c) clone TC15 e d) mudas seminíferas, com cinco repetições e dez plantas por parcela. Aos 120 dias, a taxa fotossintética líquida, a transpiração e a condutância estomática foram avaliadas entre as 12h00 e as 13h00 horas, e a partir desses valores foram calculados as eficiências instantânea (A/E) e intrínseca (A/gs) do uso da água. A condutividade hidráulica da raiz (Kroot) foi obtida pela aplicação de pressões crescentes (0,1, 0,2, 0,3 e 0,4 MPa) neste órgão por meio de uma câmara de pressão. A altura, o diâmetro do caule, a área foliar, a massa seca da parte aérea e raiz, o comprimento, o diâmetro, a área superficial e o volume radicular foram determinados. Os dados foram submetidos à correlação de Pearson e à análise de variância, comparando-se pelo teste de Tukey (5%). Os materiais genéticos estudados tiveram igual capacidade de absorção e transporte de água através das raízes, apesar de terem diferenças anatômicas visuais do sistema radicular. Os clones tiveram taxas de transpiração e taxa fotossintética líquida reduzidas, e estes foram mais eficientes no uso da água. Os clones TC3 e TC9 foram mais eficientes na conversão do carbono assimilado em biomassa.","PeriodicalId":10246,"journal":{"name":"Ciência Florestal","volume":"17 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"87856094","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
J. Gomes, J. C. Silva, S. Vieira, J. Carvalho, Larissa Corrêa Lopes Quadros, W. T. D. Queiroz
Avaliou-se a sobrevivência e o crescimento de mudas de Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby (paricá) plantadas aleatoriamente em três tamanhos de clareiras causadas pela exploração florestal de impacto reduzido, na Fazenda Rio Capim, no município de Paragominas, Pará. As medições foram realizadas em cinco ocasiões (2005, 2006, 2008, 2010 e 2011). As clareiras foram classificadas em pequenas (200-400 m²), médias (401-600 m²) e grandes (> 600 m²). Com base na sobrevivência e no crescimento de mudas, nos seis primeiros anos após o plantio, sugere-se Schizolobium parahyba var amazonicum para plantios em clareiras, com áreas a partir de 200 m2 , causadas por exploração florestal de impacto reduzido.
摘要本研究以Paragominas市里约热内卢Capim农场为研究地点,对亚马逊裂殖子(Huber ex Ducke) Barneby (parica)随机种植的3个林分大小的裂殖子的存活和生长情况进行了评价。在2005年、2006年、2008年、2010年和2011年进行了五次测量。空地分为小空地(200-400 m²)、中空地(401-600 m²)和大空地(> 600 m²)。根据种植后6年的存活率和幼苗生长情况,建议在200 m2以上的空地上种植,减少森林砍伐造成的影响。
{"title":"Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby can be used in enrichment planting in gaps caused by logging in Amazonia","authors":"J. Gomes, J. C. Silva, S. Vieira, J. Carvalho, Larissa Corrêa Lopes Quadros, W. T. D. Queiroz","doi":"10.5902/198050984793","DOIUrl":"https://doi.org/10.5902/198050984793","url":null,"abstract":"Avaliou-se a sobrevivência e o crescimento de mudas de Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby (paricá) plantadas aleatoriamente em três tamanhos de clareiras causadas pela exploração florestal de impacto reduzido, na Fazenda Rio Capim, no município de Paragominas, Pará. As medições foram realizadas em cinco ocasiões (2005, 2006, 2008, 2010 e 2011). As clareiras foram classificadas em pequenas (200-400 m²), médias (401-600 m²) e grandes (> 600 m²). Com base na sobrevivência e no crescimento de mudas, nos seis primeiros anos após o plantio, sugere-se Schizolobium parahyba var amazonicum para plantios em clareiras, com áreas a partir de 200 m2 , causadas por exploração florestal de impacto reduzido.","PeriodicalId":10246,"journal":{"name":"Ciência Florestal","volume":"36 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-04-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"80070599","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O. Stolarski, M. R. Gorenstein, M. Lubke, Lucas Lubke, Paula Helena Pereira O'Connor, F. Bechara
O conhecimento da silvicultura de espécies nativas em determinada região é fundamental para a escolha de espécies mais adequadas à utilização em plantios de restauração ecológica. Trema micrantha (Cannabaceae), espécie pioneira de ampla distribuição geográfica, sombreadora e atrativa de avifauna, é intensivamente plantada em projetos de restauração da Mata Atlântica na região sudeste brasileira. A fim de se obter informações referentes à atuação desta espécie em florestas subtropicais sujeitas às geadas anuais, analisou-se o seu crescimento inicial na região sudoeste do estado do Paraná, sul do Brasil. Em um plantio realizado com 70 espécies arbóreas nativas sob espaçamento 3 x 2 m em quatro parcelas de 40 x 54 m, coletaram-se dados semestrais de 72 indivíduos de Trema micrantha. Os dados foram analisados estatisticamente utilizando o software Assistat-beta, submetido ao teste de Tukey (p<0.05) e descritos graficamente através do software R. Trema micrantha apresentou excelente desempenho aos 3,5 anos de idade com diâmetro de colo (12,01±5,24 cm), altura total (5,95±1,44 m), área de projeção de copa (22,56 ±11,26 m²) e volume de copa (61,34 ± 37,46 m³), suportando severas geadas anuais com sobrevivência de 78%. Baseando-se nos resultados obtidos e considerando que se trata de uma espécie de ampla distribuição natural, seu uso extensivo é também recomendado em projetos de restauração florestal em regiões subtropicais do Brasil.
{"title":"Trema micrantha (L.) Blume. IN PLANTATIONS FOR ECOLOGICAL RESTORATION: EARLY DEVELOPMENT IN THE BRAZILIAN SUBTROPICAL FOREST","authors":"O. Stolarski, M. R. Gorenstein, M. Lubke, Lucas Lubke, Paula Helena Pereira O'Connor, F. Bechara","doi":"10.5902/1980509833351","DOIUrl":"https://doi.org/10.5902/1980509833351","url":null,"abstract":"O conhecimento da silvicultura de espécies nativas em determinada região é fundamental para a escolha de espécies mais adequadas à utilização em plantios de restauração ecológica. Trema micrantha (Cannabaceae), espécie pioneira de ampla distribuição geográfica, sombreadora e atrativa de avifauna, é intensivamente plantada em projetos de restauração da Mata Atlântica na região sudeste brasileira. A fim de se obter informações referentes à atuação desta espécie em florestas subtropicais sujeitas às geadas anuais, analisou-se o seu crescimento inicial na região sudoeste do estado do Paraná, sul do Brasil. Em um plantio realizado com 70 espécies arbóreas nativas sob espaçamento 3 x 2 m em quatro parcelas de 40 x 54 m, coletaram-se dados semestrais de 72 indivíduos de Trema micrantha. Os dados foram analisados estatisticamente utilizando o software Assistat-beta, submetido ao teste de Tukey (p<0.05) e descritos graficamente através do software R. Trema micrantha apresentou excelente desempenho aos 3,5 anos de idade com diâmetro de colo (12,01±5,24 cm), altura total (5,95±1,44 m), área de projeção de copa (22,56 ±11,26 m²) e volume de copa (61,34 ± 37,46 m³), suportando severas geadas anuais com sobrevivência de 78%. Baseando-se nos resultados obtidos e considerando que se trata de uma espécie de ampla distribuição natural, seu uso extensivo é também recomendado em projetos de restauração florestal em regiões subtropicais do Brasil.","PeriodicalId":10246,"journal":{"name":"Ciência Florestal","volume":"3 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-10-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"78615926","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
C. R. Lima, R. Bruno, A. P. D. Andrade, M. V. Pacheco, Zelma Glebya Maciel Quirino, Katiane da Rosa Gomes da Silva, Karialaneda Silva Belarmino
A região Semiárida brasileira tem como característica marcante a alta irregularidade da distribuição da precipitação pluvial no espaço e no tempo, com duas estações marcantes, a estação chuvosa, correspondente a um período curto com precipitações pluviais, erráticas e de intensidade muito variável, e a estação seca, período crítico, em geral, de prolongada estiagem, quando as espécies da Caatinga expressam sua fisionomia mais marcante, a caducifolia. As espécies vegetais, nestas condições, apresentam dinâmica de crescimento e desenvolvimento em consonância com os eventos de chuvas. Assim, o objetivo deste estudo foi caracterizar as fenofases de Poincianella pyramidalis e sua relação com a distribuição temporal da precipitação pluvial, que se dá em forma de pulsos. Para o acompanhamento fenológico, 32 indivíduos arbóreos foram selecionados, marcados e monitorados quinzenalmente, na Fazenda Açude, município de Soledade-PB. Para quantificar os eventos fenológicos, foram usados o percentual de intensidade de Fournier e o índice de atividade, registrando-se a presença e ausência das fenofases: brotamento, botão floral, floração (antese), frutificação e senescência, cujos dados foram relacionados com os pulsos e interpulsos de precipitação. Constata-se que as fenofases, brotamento, botões florais e floração em Poincianella pyramidalis se dão em sincronia com a distribuição temporal dos pulsos de precipitação pluvial na área de sua ocorrência. A intensidade e duração das fenofases do desenvolvimento em Poincianella pyramidalis dependem da amplitude e frequência dos pulsos de precipitação ao longo da estação chuvosa. A senescência total das folhas em Poincianella pyramidalisacontece quando os interpulsos de precipitação pluvial se intensificam à medida que avança a estação seca, caracterizando a caducifolia.
{"title":"FENOLOGIA DE Poincianella pyramidalis (TUL.) L. P. QUEIROZ E SUA RELAÇÃO COM A DISTRIBUIÇÃO TEMPORAL DA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO","authors":"C. R. Lima, R. Bruno, A. P. D. Andrade, M. V. Pacheco, Zelma Glebya Maciel Quirino, Katiane da Rosa Gomes da Silva, Karialaneda Silva Belarmino","doi":"10.5902/1980509833387","DOIUrl":"https://doi.org/10.5902/1980509833387","url":null,"abstract":"A região Semiárida brasileira tem como característica marcante a alta irregularidade da distribuição da precipitação pluvial no espaço e no tempo, com duas estações marcantes, a estação chuvosa, correspondente a um período curto com precipitações pluviais, erráticas e de intensidade muito variável, e a estação seca, período crítico, em geral, de prolongada estiagem, quando as espécies da Caatinga expressam sua fisionomia mais marcante, a caducifolia. As espécies vegetais, nestas condições, apresentam dinâmica de crescimento e desenvolvimento em consonância com os eventos de chuvas. Assim, o objetivo deste estudo foi caracterizar as fenofases de Poincianella pyramidalis e sua relação com a distribuição temporal da precipitação pluvial, que se dá em forma de pulsos. Para o acompanhamento fenológico, 32 indivíduos arbóreos foram selecionados, marcados e monitorados quinzenalmente, na Fazenda Açude, município de Soledade-PB. Para quantificar os eventos fenológicos, foram usados o percentual de intensidade de Fournier e o índice de atividade, registrando-se a presença e ausência das fenofases: brotamento, botão floral, floração (antese), frutificação e senescência, cujos dados foram relacionados com os pulsos e interpulsos de precipitação. Constata-se que as fenofases, brotamento, botões florais e floração em Poincianella pyramidalis se dão em sincronia com a distribuição temporal dos pulsos de precipitação pluvial na área de sua ocorrência. A intensidade e duração das fenofases do desenvolvimento em Poincianella pyramidalis dependem da amplitude e frequência dos pulsos de precipitação ao longo da estação chuvosa. A senescência total das folhas em Poincianella pyramidalisacontece quando os interpulsos de precipitação pluvial se intensificam à medida que avança a estação seca, caracterizando a caducifolia. ","PeriodicalId":10246,"journal":{"name":"Ciência Florestal","volume":"33 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-10-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"74064978","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}