Pub Date : 2021-02-12DOI: 10.18468/FRONTEIRAS.2020V7N2.P09-25
A. Nicodemos, Ana Oliveira Alves, Henrique Dias Sobral Silva
As ocupações de escolas públicas no Rio de Janeiro ocorreram no ano de 2016 e empreenderam um novo processo de entendimento dos jovens a respeito da escola e de sua estrutura de organização e direção. Com o objetivo de mapearmos as formas de aproximação entre cultura juvenil e cultura escolar e, ainda, os sentidos de origem dos ocupantes, recorremos às metodologias dos grupos focais e à revisão bibliográfica da literatura especializada, cotejando-as na busca de um entendimento mais plural das referidas ocupações considerando, principalmente, os projetos e as vozes dos estudantes envolvidos. A conclusão é que as ocupações foram, antes de tudo, um momento de tensão entre a cultura juvenil e a cultura escolar, alimentando-se e negando-se ao longo desse processo. Avaliamos, além disso, que as análises acadêmicas acerca do fenômeno devem reforçar as problematizações a partir de categorias internas ao movimento que, longe de fragilizá-lo, sublinham suas especificidades.
{"title":"Escola como disputa: juventude e cultura escolar em contextos de ocupação (Rio de Janeiro/2016)","authors":"A. Nicodemos, Ana Oliveira Alves, Henrique Dias Sobral Silva","doi":"10.18468/FRONTEIRAS.2020V7N2.P09-25","DOIUrl":"https://doi.org/10.18468/FRONTEIRAS.2020V7N2.P09-25","url":null,"abstract":"As ocupações de escolas públicas no Rio de Janeiro ocorreram no ano de 2016 e empreenderam um novo processo de entendimento dos jovens a respeito da escola e de sua estrutura de organização e direção. Com o objetivo de mapearmos as formas de aproximação entre cultura juvenil e cultura escolar e, ainda, os sentidos de origem dos ocupantes, recorremos às metodologias dos grupos focais e à revisão bibliográfica da literatura especializada, cotejando-as na busca de um entendimento mais plural das referidas ocupações considerando, principalmente, os projetos e as vozes dos estudantes envolvidos. A conclusão é que as ocupações foram, antes de tudo, um momento de tensão entre a cultura juvenil e a cultura escolar, alimentando-se e negando-se ao longo desse processo. Avaliamos, além disso, que as análises acadêmicas acerca do fenômeno devem reforçar as problematizações a partir de categorias internas ao movimento que, longe de fragilizá-lo, sublinham suas especificidades.","PeriodicalId":133524,"journal":{"name":"Fronteiras & Debates","volume":"152 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-02-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127872628","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-08-31DOI: 10.18468/FRONTEIRAS.2020V7N1.P113-127
David Souza Góes
Considerando que as fronteiras definidas pelos Estados condicionam o movimento das populações, as quais respondem de diferentes maneiras aos efeitos desses limites, este artigo objetiva analisar a mobilidade dos agentes envolvidos em atividades vinculadas à garimpagem de ouro na ocupação, povoamento e definição do limite franco-brasileiro, precipuamente daqueles agentes que tiveram as comunidades localizadas no rio Oiapoque como apoio logístico. Baseando-se no método materialismo histórico e dialético, observou-se que esses agentes, com suas atividades e suas práticas espaciais, foram e são centrais na ocupação, povoamento e urbanização na fronteira franco-brasileira, em especial na cidade de Oiapoque, que ainda hoje apresenta dinâmicas socioeconômicas decorrentes da garimpagem informal aurífera na área de contato entre Brasil e Guiana Francesa. Essa constatação ratifica a necessidade de se reconhecer a diversidade que configura os processos de mobilidade humana e de urbanização na região que, em muito, decorrem de processos extra-locais, em especial nas cidades fronteiriças.
{"title":"A garimpagem de ouro na ocupação, povoamento e definição dos limites entre Brasil e Guiana Francesa","authors":"David Souza Góes","doi":"10.18468/FRONTEIRAS.2020V7N1.P113-127","DOIUrl":"https://doi.org/10.18468/FRONTEIRAS.2020V7N1.P113-127","url":null,"abstract":"Considerando que as fronteiras definidas pelos Estados condicionam o movimento das populações, as quais respondem de diferentes maneiras aos efeitos desses limites, este artigo objetiva analisar a mobilidade dos agentes envolvidos em atividades vinculadas à garimpagem de ouro na ocupação, povoamento e definição do limite franco-brasileiro, precipuamente daqueles agentes que tiveram as comunidades localizadas no rio Oiapoque como apoio logístico. Baseando-se no método materialismo histórico e dialético, observou-se que esses agentes, com suas atividades e suas práticas espaciais, foram e são centrais na ocupação, povoamento e urbanização na fronteira franco-brasileira, em especial na cidade de Oiapoque, que ainda hoje apresenta dinâmicas socioeconômicas decorrentes da garimpagem informal aurífera na área de contato entre Brasil e Guiana Francesa. Essa constatação ratifica a necessidade de se reconhecer a diversidade que configura os processos de mobilidade humana e de urbanização na região que, em muito, decorrem de processos extra-locais, em especial nas cidades fronteiriças.","PeriodicalId":133524,"journal":{"name":"Fronteiras & Debates","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-08-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130858594","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-04-01DOI: 10.18468/FRONTEIRAS.2019V6N1.P21-41
Vinícius Patrocínio Pereira Costa
O presente trabalho pretende analisar como e porque, a direita libertária dos EUA, um dos setores do conservadorismo do pós-guerra, e um movimento defensor dos preceitos do Estado enxuto e não intervencionista, do livre mercado, e da soberania do indivíduo perante o coletivo, lançou uma tentativa de aliança com os grupos da Nova Esquerda (movimento negro, feminista, estudantil entre outros) dos anos 60. Para isso será analisado a principal publicação libertária responsável por consolidar esta união, a revista Left and Right: A Journal of the Libertarian Thought. Argumenta-se que as transformações sofridas dentro do conservadorismo do pós-45 bem como a atmosfera política e cultural dos anos 60, foram os principais responsáveis para que ambos os grupos buscassem desenvolver uma atuação política conjunta.
本文旨在分析美国自由主义右翼--战后保守主义的组成部分之一，以及捍卫精干、不干涉国家、自由市场和个人对集体主权的运动--如何以及为何试图与 60 年代的新左派团体（黑人、女权主义者和学生运动等）结成联盟。为此，我们将分析负责巩固这一联盟的主要自由主义出版物《左派与右派：自由主义思想杂志》（Left and Right: A Journal of Libertarian Thought）。文章认为，45 后保守主义内部发生的转变以及 20 世纪 60 年代的政治和文化氛围，是促使这两个团体寻求发展联合政治行动的主要因素。
{"title":"Esquerda e Direita se encontram nas páginas da revista Left and Right: A journal of the libertarian Thought","authors":"Vinícius Patrocínio Pereira Costa","doi":"10.18468/FRONTEIRAS.2019V6N1.P21-41","DOIUrl":"https://doi.org/10.18468/FRONTEIRAS.2019V6N1.P21-41","url":null,"abstract":"O presente trabalho pretende analisar como e porque, a direita libertária dos EUA, um dos setores do conservadorismo do pós-guerra, e um movimento defensor dos preceitos do Estado enxuto e não intervencionista, do livre mercado, e da soberania do indivíduo perante o coletivo, lançou uma tentativa de aliança com os grupos da Nova Esquerda (movimento negro, feminista, estudantil entre outros) dos anos 60. Para isso será analisado a principal publicação libertária responsável por consolidar esta união, a revista Left and Right: A Journal of the Libertarian Thought. Argumenta-se que as transformações sofridas dentro do conservadorismo do pós-45 bem como a atmosfera política e cultural dos anos 60, foram os principais responsáveis para que ambos os grupos buscassem desenvolver uma atuação política conjunta.","PeriodicalId":133524,"journal":{"name":"Fronteiras & Debates","volume":"7 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-04-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128087945","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-07-03DOI: 10.18468/FRONTEIRAS.2018V5N2.P05-15
Isabela Albuquerque
Este artigo tem por objetivo abordar algumas considerações sobre a história comparada enquanto campo historiográfico, desde as contribuições de Marc Bloch na década de vinte do século passado. Ao analisar a trajetória da história comparada, consideramos as vantagens do método comparativo e a delimitação dos objetos a serem comparados. A partir da década de oitenta do século passado, o comparativismo tradicional que buscava semelhanças e diferenças entre as sociedades dava lugar a uma nova modalidade: as histórias conectadas, que privilegiavam análise dos objetos a partir do intercâmbio e do contato entre as sociedades.A história cruzada representa uma dessas mudanças nos paradigmas sobre o comparativismo histórico. A proposta de Werner e Zimmermann para o cruzamento – de objetos, conceitos, escalas – desafia historiadores a repensar o fazer historiográfico dentro da história comparada, excedendo os antigos limites da disciplina.
{"title":"A história cruzada e os limites do comparativismo histórico","authors":"Isabela Albuquerque","doi":"10.18468/FRONTEIRAS.2018V5N2.P05-15","DOIUrl":"https://doi.org/10.18468/FRONTEIRAS.2018V5N2.P05-15","url":null,"abstract":"Este artigo tem por objetivo abordar algumas considerações sobre a história comparada enquanto campo historiográfico, desde as contribuições de Marc Bloch na década de vinte do século passado. Ao analisar a trajetória da história comparada, consideramos as vantagens do método comparativo e a delimitação dos objetos a serem comparados. A partir da década de oitenta do século passado, o comparativismo tradicional que buscava semelhanças e diferenças entre as sociedades dava lugar a uma nova modalidade: as histórias conectadas, que privilegiavam análise dos objetos a partir do intercâmbio e do contato entre as sociedades.A história cruzada representa uma dessas mudanças nos paradigmas sobre o comparativismo histórico. A proposta de Werner e Zimmermann para o cruzamento – de objetos, conceitos, escalas – desafia historiadores a repensar o fazer historiográfico dentro da história comparada, excedendo os antigos limites da disciplina.","PeriodicalId":133524,"journal":{"name":"Fronteiras & Debates","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-07-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130388408","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-07-03DOI: 10.18468/FRONTEIRAS.2018V5N2.P67-78
Maria Gomes Fernandes
O objetivo do presente artigo é demonstrar que Nicolau Maquiavel, em sua obra Comentários sobre a Primeira Década de Tito Lívio “Discorsi”, promoveu um rompimento com a intelectualidade do medievo ao defender que os “tumultos” são um mal necessário para a conquista da liberdade. Segundo Maquiavel, o instrumento necessário para que isso ocorra é a existência de boas leis, que regulem os conflitos sociais para que esses não se desviem dos interesses coletivos.
{"title":"Nicolau Maquiavel: a ação tumultuária na origem da liberdade","authors":"Maria Gomes Fernandes","doi":"10.18468/FRONTEIRAS.2018V5N2.P67-78","DOIUrl":"https://doi.org/10.18468/FRONTEIRAS.2018V5N2.P67-78","url":null,"abstract":"O objetivo do presente artigo é demonstrar que Nicolau Maquiavel, em sua obra Comentários sobre a Primeira Década de Tito Lívio “Discorsi”, promoveu um rompimento com a intelectualidade do medievo ao defender que os “tumultos” são um mal necessário para a conquista da liberdade. Segundo Maquiavel, o instrumento necessário para que isso ocorra é a existência de boas leis, que regulem os conflitos sociais para que esses não se desviem dos interesses coletivos.","PeriodicalId":133524,"journal":{"name":"Fronteiras & Debates","volume":"89 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-07-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116186422","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-07-03DOI: 10.18468/FRONTEIRAS.2018V5N2.P51-66
C. G. Monti, Yana Brito Vieira, Gabriela Barreto das Neves
O artigo proposto tem por foco a organização e preparação de um conjunto de fontes primárias que fazem parte de dois acervos: Arquivo Histórico Municipal de Marabá “Manoel Domingues” e do Centro de Referência em História e Memória do Sul e Sudeste do Pará, os quais tem a função de preservar a documentação histórica e jurídica do município de Marabá e resguardar a memória histórica/cultural escrita e visual dos povos da região. O trabalho com essa documentação visa separar e analisar uma parte desses acervos que esboce os sujeitos histórico que fizeram parte da época estudada, mas que por serem percebidos como grupos de pouco poder político e econômico foram esquecidos. Os acervos em questão, possibilitam adentrarmos nas relações que tiveram vez em busca do “outro”. A preparação desse material para ser utilizado em sala de aula, no ensino de história tem por fim ser trabalhado em paralelo com materiais didáticos e ampliar a visão sobre um período histórico e dar voz a outros personagens em um processo de desconstrução de poderes constituídos no sul e sudeste do Pará.
{"title":"Entre castanhas, ouro e as fontes para o ensino da história local do sul e sudeste do Pará","authors":"C. G. Monti, Yana Brito Vieira, Gabriela Barreto das Neves","doi":"10.18468/FRONTEIRAS.2018V5N2.P51-66","DOIUrl":"https://doi.org/10.18468/FRONTEIRAS.2018V5N2.P51-66","url":null,"abstract":"O artigo proposto tem por foco a organização e preparação de um conjunto de fontes primárias que fazem parte de dois acervos: Arquivo Histórico Municipal de Marabá “Manoel Domingues” e do Centro de Referência em História e Memória do Sul e Sudeste do Pará, os quais tem a função de preservar a documentação histórica e jurídica do município de Marabá e resguardar a memória histórica/cultural escrita e visual dos povos da região. O trabalho com essa documentação visa separar e analisar uma parte desses acervos que esboce os sujeitos histórico que fizeram parte da época estudada, mas que por serem percebidos como grupos de pouco poder político e econômico foram esquecidos. Os acervos em questão, possibilitam adentrarmos nas relações que tiveram vez em busca do “outro”. A preparação desse material para ser utilizado em sala de aula, no ensino de história tem por fim ser trabalhado em paralelo com materiais didáticos e ampliar a visão sobre um período histórico e dar voz a outros personagens em um processo de desconstrução de poderes constituídos no sul e sudeste do Pará.","PeriodicalId":133524,"journal":{"name":"Fronteiras & Debates","volume":"36 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-07-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127756677","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-07-03DOI: 10.18468/FRONTEIRAS.2018V5N2.P17-27
C. Campos
É possível afirmar que as moedas são objetos utilizados desde a Antiguidade e que circularam por várias regiões do mundo. Assim, são fontes valiosas de investigação em razão da cunhagem está ligada a algum tipo de autoridade, contexto econômico e social. O consumo (uso) dessas mesmas moedas normalmente envolve todos os níveis da sociedade e podem ser rastreados científicamente. Desse modo, nesse texto buscamos analisar a iconografia augustana sobre a restauração da ordem social, entre 30 AEC e 14 EC, por meio da numismática para compreender questões inerentes à dinâmica cultural do governo de Otávio Augusto.
{"title":"Ob civis servatos: Otávio Augusto como o salvador dos cidadãos romanos nas moedas (30 AEC – 14 EC)","authors":"C. Campos","doi":"10.18468/FRONTEIRAS.2018V5N2.P17-27","DOIUrl":"https://doi.org/10.18468/FRONTEIRAS.2018V5N2.P17-27","url":null,"abstract":"É possível afirmar que as moedas são objetos utilizados desde a Antiguidade e que circularam por várias regiões do mundo. Assim, são fontes valiosas de investigação em razão da cunhagem está ligada a algum tipo de autoridade, contexto econômico e social. O consumo (uso) dessas mesmas moedas normalmente envolve todos os níveis da sociedade e podem ser rastreados científicamente. Desse modo, nesse texto buscamos analisar a iconografia augustana sobre a restauração da ordem social, entre 30 AEC e 14 EC, por meio da numismática para compreender questões inerentes à dinâmica cultural do governo de Otávio Augusto.","PeriodicalId":133524,"journal":{"name":"Fronteiras & Debates","volume":"70 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-07-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115340738","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-07-03DOI: 10.18468/FRONTEIRAS.2018V5N2.P29-39
Fabiano Coelho
No Império Romano, no decorrer do século IV E.C., tivemos o desenvolvimento da experiência ascética e, por consequência, de renúncia sexual. O movimento ascético foi uma relevante característica do início das manifestações cristãs. Os primeiros ascéticos acreditavam que o ser humano poderia ser transformado pelas práticas realizadas por essa tendência religiosa, pois não viveriam de forma habitual e comum, mas cultivariam extraordinárias formas de existência humana. No presente, trabalho objetivamos demonstrar o aflorar do ascetismo no Mundo Romano na Antiguidade Tardia.
{"title":"A evolução do movimento ascético e de renúncia sexual no mundo romano na antiguidade tardia","authors":"Fabiano Coelho","doi":"10.18468/FRONTEIRAS.2018V5N2.P29-39","DOIUrl":"https://doi.org/10.18468/FRONTEIRAS.2018V5N2.P29-39","url":null,"abstract":"No Império Romano, no decorrer do século IV E.C., tivemos o desenvolvimento da experiência ascética e, por consequência, de renúncia sexual. O movimento ascético foi uma relevante característica do início das manifestações cristãs. Os primeiros ascéticos acreditavam que o ser humano poderia ser transformado pelas práticas realizadas por essa tendência religiosa, pois não viveriam de forma habitual e comum, mas cultivariam extraordinárias formas de existência humana. No presente, trabalho objetivamos demonstrar o aflorar do ascetismo no Mundo Romano na Antiguidade Tardia.","PeriodicalId":133524,"journal":{"name":"Fronteiras & Debates","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-07-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"117211388","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-07-03DOI: 10.18468/FRONTEIRAS.2018V5N2.P41-50
João Guilherme Lisbôa Rangel, Willian Vidal Reis
A partir da tese de Robert Ian Moore acerca da formação da “sociedade persecutória”, o presente artigo visa a compreender como a elaboração narrativa referente à magia e a heresia contribuiu para formação desta sociedade. Para tanto, toma-se como referencial a Legenda Áurea, escrita pelo dominicano Jacopo de Varazze na segunda metade do século XIII, em razão de toda popularidade que esta obra alcançou em sua época, bem como nos séculos seguintes.
{"title":"A ordem dominicana e a construção de uma sociedade persecutória: os casos de magia e heresia na legenda áurea","authors":"João Guilherme Lisbôa Rangel, Willian Vidal Reis","doi":"10.18468/FRONTEIRAS.2018V5N2.P41-50","DOIUrl":"https://doi.org/10.18468/FRONTEIRAS.2018V5N2.P41-50","url":null,"abstract":"A partir da tese de Robert Ian Moore acerca da formação da “sociedade persecutória”, o presente artigo visa a compreender como a elaboração narrativa referente à magia e a heresia contribuiu para formação desta sociedade. Para tanto, toma-se como referencial a Legenda Áurea, escrita pelo dominicano Jacopo de Varazze na segunda metade do século XIII, em razão de toda popularidade que esta obra alcançou em sua época, bem como nos séculos seguintes.","PeriodicalId":133524,"journal":{"name":"Fronteiras & Debates","volume":"43 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-07-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124547209","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-07-03DOI: 10.18468/FRONTEIRAS.2018V5N2.P79-82
M. Fornaciari
Resenha de: CHAPMAN, Adam. 2016. Digital games as history: how videogames represent the past and offer access to historical practice. Nova York, Routledge, 290 p.
Resenha de: CHAPMAN, Adam. 2016。作为历史的数字游戏:电子游戏如何呈现过去并提供历史实践。纽约，劳特利奇出版社，290页。
{"title":"História no videogame, videogame como história","authors":"M. Fornaciari","doi":"10.18468/FRONTEIRAS.2018V5N2.P79-82","DOIUrl":"https://doi.org/10.18468/FRONTEIRAS.2018V5N2.P79-82","url":null,"abstract":"<p><strong>Resenha de: </strong>CHAPMAN, Adam. 2016. <em>Digital games as history</em>: how videogames represent the past and offer access to historical practice. Nova York, Routledge, 290 p.</p>","PeriodicalId":133524,"journal":{"name":"Fronteiras & Debates","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-07-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130246306","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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