Pub Date : 2021-03-11DOI: 10.46311/2318-0579.58.euj3954
Larissa Emilly Fiusa do Monte, V. Barroso, Isabela Coelho Simão, Karyne Costa Cavalcante, Claudio Vinicius Araujo Pinheiro, Viviane Melo e Silva de Figueiredo, Juliana Ramos Carneiro, P. C. Leal
O carcinoma hepatocelular (CHC) é uma das neoplasias mais frequentemente diagnosticadas. Ademais, a infecção por vírus da hepatite B (VHB) e vírus da hepatite C (VHC) associa-se com o desenvolvimento do CHC, ainda que seja necessário mais estudos genéticos e fisiopatológicos para consolidar a relação. Destarte, o objetivo deste estudo foi compreender a associação entre o VHB e o VHC com o CHC, e a associação que pode ser estabelecida entre a terapia antiviral para VHB e VHC com essa neoplasia. Portanto, uma revisão criteriosa da literatura publicada entre 2016 e 2021 foi desenvolvida nas bases de dados da BVS e da PubMed nos idiomas português, inglês e espanhol. Após a aplicação de filtros e critérios de exclusão, foram incluídos 21 artigos nesta revisão. Em síntese, o acúmulo de mutações do vírus da hepatite B está inerentemente ligado à aceleração do desenvolvimento da neoplasia. Contudo, a associação entre o polimorfismo PNPLA3 rs738409 e CHC relacionada ao VHC é controversa em pacientes com cirrose. Além disso, a alfa-fetoproteína é o biomarcador mais utilizado para vigilância do CHC, porém possui sensibilidade e especificidade inadequadas, enquanto a protrombina induzida pela vitamina K ausente-II e pela proteína Golgi-73 mostram-se mais eficazes devido à redução dos níveis de falsos positivos. Para mais, a terapia antiviral com análogos de nucleotídeos inibe a replicação do VHB, interferindo na carcinogênese hepatocelular. Em relação ao VHC, a terapia antiviral direta, por apresentar altos níveis de resposta virológica sustentada, reduz o risco de neoplasia.
{"title":"ASSOCIATION BETWEEN HEPATITIS B AND C WITH HEPATOCELLULAR CARCINOMA: A LITERATURE REVIEW","authors":"Larissa Emilly Fiusa do Monte, V. Barroso, Isabela Coelho Simão, Karyne Costa Cavalcante, Claudio Vinicius Araujo Pinheiro, Viviane Melo e Silva de Figueiredo, Juliana Ramos Carneiro, P. C. Leal","doi":"10.46311/2318-0579.58.euj3954","DOIUrl":"https://doi.org/10.46311/2318-0579.58.euj3954","url":null,"abstract":"O carcinoma hepatocelular (CHC) é uma das neoplasias mais frequentemente diagnosticadas. Ademais, a infecção por vírus da hepatite B (VHB) e vírus da hepatite C (VHC) associa-se com o desenvolvimento do CHC, ainda que seja necessário mais estudos genéticos e fisiopatológicos para consolidar a relação. Destarte, o objetivo deste estudo foi compreender a associação entre o VHB e o VHC com o CHC, e a associação que pode ser estabelecida entre a terapia antiviral para VHB e VHC com essa neoplasia. Portanto, uma revisão criteriosa da literatura publicada entre 2016 e 2021 foi desenvolvida nas bases de dados da BVS e da PubMed nos idiomas português, inglês e espanhol. Após a aplicação de filtros e critérios de exclusão, foram incluídos 21 artigos nesta revisão. Em síntese, o acúmulo de mutações do vírus da hepatite B está inerentemente ligado à aceleração do desenvolvimento da neoplasia. Contudo, a associação entre o polimorfismo PNPLA3 rs738409 e CHC relacionada ao VHC é controversa em pacientes com cirrose. Além disso, a alfa-fetoproteína é o biomarcador mais utilizado para vigilância do CHC, porém possui sensibilidade e especificidade inadequadas, enquanto a protrombina induzida pela vitamina K ausente-II e pela proteína Golgi-73 mostram-se mais eficazes devido à redução dos níveis de falsos positivos. Para mais, a terapia antiviral com análogos de nucleotídeos inibe a replicação do VHB, interferindo na carcinogênese hepatocelular. Em relação ao VHC, a terapia antiviral direta, por apresentar altos níveis de resposta virológica sustentada, reduz o risco de neoplasia.","PeriodicalId":137157,"journal":{"name":"Revista Uningá","volume":"33 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-03-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134432105","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-03-11DOI: 10.46311/2318-0579.58.euj3780
Vergílio Pereira Carvalho
mmunoglobulin A vasculitis (IgAV) is known to be a systemic vasculitis of small vessels. Although is possible that this condition sets up in any age group, the epidemiological profile of this disease mostly affects the pediatric population between 2 and 10 years of age. In this sense, this descriptive article aims to report the rare case of an adult patient who evolved with IgAV, presented in a cutaneous form, and treated with corticosteroids. For that, after the patient's free and informed consent, the study was approved by the Research Ethics Committee of the University of Rio Verde (UniRV, Goiás, Brazil), whose Certificate of Presentation for Ethical Consideration is 36621920.0.0000.507. Therefore, it was found that the patient evolved with clinical compatible with IgAV of probable cutaneous involvement due to lesions in the form of purpura and renal involvement, presenting a good therapeutic response with corticosteroid therapy at non-immunosuppressive doses and after 1 year and 3 months of follow-up, there was remission of the clinicalpicture without new episodes.There are some reports in the literature about the good therapeutic response of this clinical with corticosteroid therapy at non-immunosuppressive doses, however, clinical trials are needed.
{"title":"IgA VASCULITIS IN THE FORM OF CUTANEOUS PRESENTATION IN A 45-YEAR-OLD WOMAN TREATED WITH CORTICOSTEROID: CASE REPORT","authors":"Vergílio Pereira Carvalho","doi":"10.46311/2318-0579.58.euj3780","DOIUrl":"https://doi.org/10.46311/2318-0579.58.euj3780","url":null,"abstract":"mmunoglobulin A vasculitis (IgAV) is known to be a systemic vasculitis of small vessels. Although is possible that this condition sets up in any age group, the epidemiological profile of this disease mostly affects the pediatric population between 2 and 10 years of age. In this sense, this descriptive article aims to report the rare case of an adult patient who evolved with IgAV, presented in a cutaneous form, and treated with corticosteroids. For that, after the patient's free and informed consent, the study was approved by the Research Ethics Committee of the University of Rio Verde (UniRV, Goiás, Brazil), whose Certificate of Presentation for Ethical Consideration is 36621920.0.0000.507. Therefore, it was found that the patient evolved with clinical compatible with IgAV of probable cutaneous involvement due to lesions in the form of purpura and renal involvement, presenting a good therapeutic response with corticosteroid therapy at non-immunosuppressive doses and after 1 year and 3 months of follow-up, there was remission of the clinicalpicture without new episodes.There are some reports in the literature about the good therapeutic response of this clinical with corticosteroid therapy at non-immunosuppressive doses, however, clinical trials are needed.","PeriodicalId":137157,"journal":{"name":"Revista Uningá","volume":"100 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-03-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115740794","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-03-11DOI: 10.46311/2318-0579.58.euj3986
Bruna Laésia Silva de Jesus, Adriana Isilda Serra Vasconcelos, Franciele Schionato de Gois Paixão, Gabriela Gallego Valera
O eletrocardiograma é um dos métodos mais seguros para avaliar a funcionalidade do coração, pois permite identificar doenças cardiovasculares, alterações do fluxo coronariano, como também anormalidades do ritmo cardíaco e da condução. O presente estudo teve como objetivo demonstrar e enfatizar a importância do enfermeiro na interpretação do eletrocardiograma. Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, realizada na BDENF e LILACS, considerando artigos originais completos, em português, publicados no período de 2010-2020. A amostra final foi composta por 06 artigos, sendo 02 estudos descritivos exploratórios e 04 transversais, todos publicados em revistas interdisciplinares. Os estudos enfatizaram a importância de o enfermeiro ter conhecimento técnico-científico sobre o eletrocardiograma para realizar o diagnóstico o mais rápido possível, melhorando o prognóstico do paciente. Relatou-se também a relevância da educação continuada e permanente para capacitação desse profissional. O preparo do profissional de enfermagem e de sua equipe é imprescindível, para que possa oferecer um atendimento adequado ao paciente acometido por alterações cardiológicas.
{"title":"THE IMPORTANCE OF THE NURSE IN THE INTERPRETATION OF ELECTROCARDIOGRAM: QUALITY CARE","authors":"Bruna Laésia Silva de Jesus, Adriana Isilda Serra Vasconcelos, Franciele Schionato de Gois Paixão, Gabriela Gallego Valera","doi":"10.46311/2318-0579.58.euj3986","DOIUrl":"https://doi.org/10.46311/2318-0579.58.euj3986","url":null,"abstract":"O eletrocardiograma é um dos métodos mais seguros para avaliar a funcionalidade do coração, pois permite identificar doenças cardiovasculares, alterações do fluxo coronariano, como também anormalidades do ritmo cardíaco e da condução. O presente estudo teve como objetivo demonstrar e enfatizar a importância do enfermeiro na interpretação do eletrocardiograma. Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, realizada na BDENF e LILACS, considerando artigos originais completos, em português, publicados no período de 2010-2020. A amostra final foi composta por 06 artigos, sendo 02 estudos descritivos exploratórios e 04 transversais, todos publicados em revistas interdisciplinares. Os estudos enfatizaram a importância de o enfermeiro ter conhecimento técnico-científico sobre o eletrocardiograma para realizar o diagnóstico o mais rápido possível, melhorando o prognóstico do paciente. Relatou-se também a relevância da educação continuada e permanente para capacitação desse profissional. O preparo do profissional de enfermagem e de sua equipe é imprescindível, para que possa oferecer um atendimento adequado ao paciente acometido por alterações cardiológicas.","PeriodicalId":137157,"journal":{"name":"Revista Uningá","volume":"9 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-03-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121973086","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-01-25DOI: 10.46311/2318-0579.57.S1.078-079
Isabelle Thays de Freitas Ramos, Gustavo Fonseca de Albuquerque Souza, Esther Soraya Lima de França, Laís Maciel Yamamoto Revorêdo, Beatriz Miranda Carneiro, Alex Sandro Rolland Souza
Durante uma crise social, como a pandemia da COVID-19, aumenta-se a atenção voltada à saúde mental. Isso ocorre porque, as sequelas, no âmbito da saúde psíquica, geralmente ultrapassam o número de mortes, podendo atingir até um terço da população. Dentre essas sequelas psiquiátricas, as mais comumente relatadas são ansiedade e depressão, além do aumento dos pensamentos suicidas.O objetivo desse estudo foi analisaro perfil dos participantes sintomáticos para a COVID-19, bem como determinar a prevalência de estresse, ansiedade e depressão nessa população. Realizou-se estudo de corte transversal em abril/maio de 2020, através de um questionário online divulgado nas mídias sociais. Foram incluídos brasileiros sintomáticos para a COVID-19 e excluídos os menores de 18 anos de idade e as respostas duplicadas. As variáveis incluídas foram: idade, sexo, religião, estado civil, renda mensal durante a pandemia, com quantas pessoas mora, área de ocupação, possuir doenças crônicas, estar em isolamento social, uso de bebidas alcoólicas, medicamentos para dormir, práticas de exercícios físicos, atividades de lazer e história de contato com alguém confirmado ou suspeita para a COVID-19. Além disso, foi aplicado a escala de estresse, ansiedade e depressão (DASS-21). Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição, sob CAAE 30623020100005206.Incluíram-se 300 pessoas,dentre as quais 59,3% (n=178), 63% (n=189) e 63% (n=189) apresentaram sintomatologia para estresse, ansiedade e depressão, respectivamente. Em relação à caracterização dos portadores de sintomatologia psíquica foi observada uma média de idade de 31,3 anos; variando entre 18 e 63 anos. Prevaleceu o sexo feminino (n=185; 82,2%), religião católica (n=92; 40,9%), solteiros (n=118; 52,4%), possuir alguma doença crônica (n=113; 50,2%), não morar sozinho (n=209; 92,9%), não ter sua renda diminuída durante a pandemia (n=124; 55,1%) e não ficaram em isolamento social (n=130; 57,8%). No que tange a área de atuação, evidenciou-se a da saúde, com 52,9%(n=119), como mais afetada. Em relação aos hábitos de vida, 40,4% (n=91) não faziam uso de bebida alcoólica, 56% (n=126) não usavam medicamentos para dormir, 72% (n=162) aumentaram a frequência das atividades e 39,1% (n=88) diminuíram a prática de exercício físico. Além disso, 57,8% (n=130) tiveram algum tipo de contato com pessoas confirmadas ou suspeitas da infecção pelo coronavírus. A partir dos resultados supracitados, foi observado uma maior prevalência de transtornos mentais nos pacientes sintomáticos para a COVID-19, o que sugere existência de impactos negativos sobre a saúde psíquica da população durante a pandemia. Portanto, devem ser criadas estratégias que objetivem a redução desses impactos, como medidas de suporte multiprofissional por meio das plataformas digitais.
{"title":"PREVALÊNCIA DE ESTRESSE, ANSIEDADE E DEPRESSÃO EM SINTOMÁTICOS PARA A COVID-19","authors":"Isabelle Thays de Freitas Ramos, Gustavo Fonseca de Albuquerque Souza, Esther Soraya Lima de França, Laís Maciel Yamamoto Revorêdo, Beatriz Miranda Carneiro, Alex Sandro Rolland Souza","doi":"10.46311/2318-0579.57.S1.078-079","DOIUrl":"https://doi.org/10.46311/2318-0579.57.S1.078-079","url":null,"abstract":"Durante uma crise social, como a pandemia da COVID-19, aumenta-se a atenção voltada à saúde mental. Isso ocorre porque, as sequelas, no âmbito da saúde psíquica, geralmente ultrapassam o número de mortes, podendo atingir até um terço da população. Dentre essas sequelas psiquiátricas, as mais comumente relatadas são ansiedade e depressão, além do aumento dos pensamentos suicidas.O objetivo desse estudo foi analisaro perfil dos participantes sintomáticos para a COVID-19, bem como determinar a prevalência de estresse, ansiedade e depressão nessa população. Realizou-se estudo de corte transversal em abril/maio de 2020, através de um questionário online divulgado nas mídias sociais. Foram incluídos brasileiros sintomáticos para a COVID-19 e excluídos os menores de 18 anos de idade e as respostas duplicadas. As variáveis incluídas foram: idade, sexo, religião, estado civil, renda mensal durante a pandemia, com quantas pessoas mora, área de ocupação, possuir doenças crônicas, estar em isolamento social, uso de bebidas alcoólicas, medicamentos para dormir, práticas de exercícios físicos, atividades de lazer e história de contato com alguém confirmado ou suspeita para a COVID-19. Além disso, foi aplicado a escala de estresse, ansiedade e depressão (DASS-21). Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição, sob CAAE 30623020100005206.Incluíram-se 300 pessoas,dentre as quais 59,3% (n=178), 63% (n=189) e 63% (n=189) apresentaram sintomatologia para estresse, ansiedade e depressão, respectivamente. Em relação à caracterização dos portadores de sintomatologia psíquica foi observada uma média de idade de 31,3 anos; variando entre 18 e 63 anos. Prevaleceu o sexo feminino (n=185; 82,2%), religião católica (n=92; 40,9%), solteiros (n=118; 52,4%), possuir alguma doença crônica (n=113; 50,2%), não morar sozinho (n=209; 92,9%), não ter sua renda diminuída durante a pandemia (n=124; 55,1%) e não ficaram em isolamento social (n=130; 57,8%). No que tange a área de atuação, evidenciou-se a da saúde, com 52,9%(n=119), como mais afetada. Em relação aos hábitos de vida, 40,4% (n=91) não faziam uso de bebida alcoólica, 56% (n=126) não usavam medicamentos para dormir, 72% (n=162) aumentaram a frequência das atividades e 39,1% (n=88) diminuíram a prática de exercício físico. Além disso, 57,8% (n=130) tiveram algum tipo de contato com pessoas confirmadas ou suspeitas da infecção pelo coronavírus. A partir dos resultados supracitados, foi observado uma maior prevalência de transtornos mentais nos pacientes sintomáticos para a COVID-19, o que sugere existência de impactos negativos sobre a saúde psíquica da população durante a pandemia. Portanto, devem ser criadas estratégias que objetivem a redução desses impactos, como medidas de suporte multiprofissional por meio das plataformas digitais.","PeriodicalId":137157,"journal":{"name":"Revista Uningá","volume":"120 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-01-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133599666","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-01-25DOI: 10.46311/2318-0579.57.S1.068-069
Anna Maria Andrade Barbosa, Bernardo Malheiros Tessari, Bárbara de Oliveira Arantes, Yuri Borges Bitu de Freitas, Antonio Márcio Teodoro Cordeiro Silva
Apesar da tuberculose (TB) ser uma doença evitável e curável, trata-se um importante problema de saúde pública, sendo considerada, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), como uma emergência mundial. A TB infantil representa acontecimento-sentinela, sinalizando o contacto com um adulto ou adolescente bacilífero, o que obriga a um inquérito epidemiológico, rastreio dos contatos e tratamento dos indivíduos doentes. Em crianças com até aos cinco anos de idade, tanto o risco de progressão para doença ativa, como o de desenvolvimento de quadros clínicos mais graves são inversamente proporcionais à idade, uma vez que, nesta faixa etária, existe algum grau de compromisso da resposta imunológica. Diante desse panorama tem-se por objetivo descrever o perfil epidemiológico da tuberculose, em crianças e adolescentes, até 19 anos, no Brasil, analisando os dados de região do país, faixa etária, sexo, etnia, coinfecção com HIV, abandono do tratamento, cura e evolução para óbito, na população estudada por meio de estudo epidemiológico, sobre TB em crianças e adolescentes, no período de 2001 a 2019, no território nacional, com informações referentes à tabulação e interpretação dos dados extraídos do Sistema de Agravos de Notificação (SINAN), disponibilizados pelo DATASUS. Sob a luz da análise de dados em relação à distribuição demográfica, a região Sudeste permaneceu com os maiores números de casos confirmados de tuberculose, em menores de 19 anos, durante todo o período analisado. Já a região Centro-Oeste teve os menores valores. Todavia, ambas as regiões tiveram decréscimo desses índices, quando comparados os anos de 2001 e 2019; na região Sudeste houve diminuição de 10% e na Centro-Oeste, de 43%. Analisando a prevalência: por sexo, o masculino foi responsável por 55% do total; por faixa etária, 64% dos pacientes tinham de 15 a 19 anos; e, por etnia, a parda teve 40% do total de casos de tuberculose. Entretanto, 23% dos casos tiveram a etnia ignorada ou deixada em branco. Já sobre a questão da coinfecção com HIV, a positividade ocorreu em 3% dos casos. É importante ressaltar a grande quantidade de casos, com testes ignorados/brancos, em andamento e não realizados; 0,2%, 7% e 43%, respectivamente. Em 10% dos casos, houve abandono do tratamento, em 74% cura e, em 0,8%, óbito. A faixa etária de menor de 1 ano obteve os piores índices, com menor percentual de cura e maior de óbitos, 63% e 2,6%, respectivamente. O melhor prognóstico observado foi na faixa de 10 a 14, com 77,6% de cura e 0,6% de óbito. Portanto, vale evidenciar que foram observadas diminuições nos casos de tuberculose, em diferentes contextos, alta prevalência dos índices de óbito e mortalidade em relação à população jovem, na faixa etária de menores de 1 ano. Vale lembrar da população masculina e parda, não concomitantemente, como maiorias afetadas. Ressalta-se carência de informações relativas à etnia e aos testes ignorados/brancos, como limitação do estudo.
{"title":"PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE CASOS DE TUBERCULOSE INFANTOJUVENIL NO BRASIL","authors":"Anna Maria Andrade Barbosa, Bernardo Malheiros Tessari, Bárbara de Oliveira Arantes, Yuri Borges Bitu de Freitas, Antonio Márcio Teodoro Cordeiro Silva","doi":"10.46311/2318-0579.57.S1.068-069","DOIUrl":"https://doi.org/10.46311/2318-0579.57.S1.068-069","url":null,"abstract":"Apesar da tuberculose (TB) ser uma doença evitável e curável, trata-se um importante problema de saúde pública, sendo considerada, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), como uma emergência mundial. A TB infantil representa acontecimento-sentinela, sinalizando o contacto com um adulto ou adolescente bacilífero, o que obriga a um inquérito epidemiológico, rastreio dos contatos e tratamento dos indivíduos doentes. Em crianças com até aos cinco anos de idade, tanto o risco de progressão para doença ativa, como o de desenvolvimento de quadros clínicos mais graves são inversamente proporcionais à idade, uma vez que, nesta faixa etária, existe algum grau de compromisso da resposta imunológica. Diante desse panorama tem-se por objetivo descrever o perfil epidemiológico da tuberculose, em crianças e adolescentes, até 19 anos, no Brasil, analisando os dados de região do país, faixa etária, sexo, etnia, coinfecção com HIV, abandono do tratamento, cura e evolução para óbito, na população estudada por meio de estudo epidemiológico, sobre TB em crianças e adolescentes, no período de 2001 a 2019, no território nacional, com informações referentes à tabulação e interpretação dos dados extraídos do Sistema de Agravos de Notificação (SINAN), disponibilizados pelo DATASUS. Sob a luz da análise de dados em relação à distribuição demográfica, a região Sudeste permaneceu com os maiores números de casos confirmados de tuberculose, em menores de 19 anos, durante todo o período analisado. Já a região Centro-Oeste teve os menores valores. Todavia, ambas as regiões tiveram decréscimo desses índices, quando comparados os anos de 2001 e 2019; na região Sudeste houve diminuição de 10% e na Centro-Oeste, de 43%. Analisando a prevalência: por sexo, o masculino foi responsável por 55% do total; por faixa etária, 64% dos pacientes tinham de 15 a 19 anos; e, por etnia, a parda teve 40% do total de casos de tuberculose. Entretanto, 23% dos casos tiveram a etnia ignorada ou deixada em branco. Já sobre a questão da coinfecção com HIV, a positividade ocorreu em 3% dos casos. É importante ressaltar a grande quantidade de casos, com testes ignorados/brancos, em andamento e não realizados; 0,2%, 7% e 43%, respectivamente. Em 10% dos casos, houve abandono do tratamento, em 74% cura e, em 0,8%, óbito. A faixa etária de menor de 1 ano obteve os piores índices, com menor percentual de cura e maior de óbitos, 63% e 2,6%, respectivamente. O melhor prognóstico observado foi na faixa de 10 a 14, com 77,6% de cura e 0,6% de óbito. Portanto, vale evidenciar que foram observadas diminuições nos casos de tuberculose, em diferentes contextos, alta prevalência dos índices de óbito e mortalidade em relação à população jovem, na faixa etária de menores de 1 ano. Vale lembrar da população masculina e parda, não concomitantemente, como maiorias afetadas. Ressalta-se carência de informações relativas à etnia e aos testes ignorados/brancos, como limitação do estudo.","PeriodicalId":137157,"journal":{"name":"Revista Uningá","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-01-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130060673","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-01-25DOI: 10.46311/2318-0579.57.S1.086-087
Vitória Dolci Rodrigues, U. C. U. Ingá, Kamila Bolotário, Nathália de Carvalho Balan, Raphaela Montalvão Morais, Taís Lorrane Mendes Silva, Vanessa Sarto Soares Bergamasco
Desde 1998 o Brasil implantou o Programa Nacional de Controle do Câncer de Colo para mulheres entre 25 a 64 anos para aprimorar o diagnóstico do câncer cervical uterino e reduzir o índice de mortalidade pela doença. O rastreamento do câncer cervical do útero é realizado pelo exame citopatológico do colo do útero (teste Papanicolau), disponível nas unidades básicas de saúde do Sistema Único de Saúde e na rede privada. A idade de início do rastreamento tem sido questionada, já que a mulher tem iniciado sua vida sexual mais cedo, em média com 14,9 anos. Além disso, é importante avaliar se pacientes entre 20 a 29 anos diagnosticadas com carcinoma de colo uterino apresentam progressão mais rápida,analisando fatores clínicos, critérios anatomopatológicos, desenvolvimento da doença e expressão de biomarcadores. Este estudo visa analisar se existe a necessidade de realizar rastreamento na faixa etária abaixo dos 25 anos, devido à sexarca mais precoce e à exposição ao vírus do HPV, com base nos dados epidemiológicos no período de 2018 a 2019 no Estado do Paraná. Os bancos de dados utilizados foram o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) por meio do Sistema deInformação do Câncer (SISCAN). A população em estudo corresponde a mulheres com faixa etária entre 20 e 39 anos do estado do Paraná, no período de janeiro de 2018 a dezembro de 2019. Achados dos resultados mostram que foram realizados 514.598 exames de rastreamento para câncer de colo uterino entre 2018 e 2019 e desses, 108.730 (21.2%) exames estavam com resultado alterado. Na faixa etária entre 20 a 24 anos, dos 119.427 exames, 21.904 (18,34%) estavam alterados. Desses resultados alterados, 10 ou 0.04% das mulheres tinham câncer e 2 delas foram à óbito. Na faixa etária entre 25 a 30 anos, foram realizados 126.073 exames, desses 25.553 (20.26%) estavam alterados. Desses resultados de exame alterados, 23 (0.09%)eram câncer de colo uterino e 6 foram à óbito. Na faixa etária entre 30 a 34 anos realizou-se 128.563 e 28.137 (21.88%) resultados estavam alterados. Desses, 54 (0.19%) eram câncer de colo e 22 pacientes foram à óbito. Na faixa etária entre 35 a 39 anos foram realizados 140.535 exames e desses, 33.136 (23.57%) tinham resultado alterado. Dos resultados alterados, 74 (0.22%) eram câncer de colo uterino, com 30 óbitos devido a essa patologia. A média das porcentagens de exames alterados em relação ao total de exames realizados em cada faixa etária é de 21.02%, com desvio padrão de 2.68. Conclui-se que a incidência de exames de rastreio para câncer de colo uterino com resultados alterados é de 21% (DP 2,68%). Entre 20 a 24 anos é necessária coleta de muitos exames para evitar um pequeno número de óbitos, diferente das outras faixas etárias. Esses dados reforçam os estudos já existente na literatura,que mostram a lenta evolução das lesões precursoras relacionadas ao HPV na abaixo dos 25 anos e alta taxa de regressão espontânea da mesma.
{"title":"RASTREIO DO CÂNCER DE COLO UTERINO NO ESTADO DO PARANÁ: INDAGAÇÕES SOBRE A FAIXA ETÁRIA PRECONIZADA","authors":"Vitória Dolci Rodrigues, U. C. U. Ingá, Kamila Bolotário, Nathália de Carvalho Balan, Raphaela Montalvão Morais, Taís Lorrane Mendes Silva, Vanessa Sarto Soares Bergamasco","doi":"10.46311/2318-0579.57.S1.086-087","DOIUrl":"https://doi.org/10.46311/2318-0579.57.S1.086-087","url":null,"abstract":"Desde 1998 o Brasil implantou o Programa Nacional de Controle do Câncer de Colo para mulheres entre 25 a 64 anos para aprimorar o diagnóstico do câncer cervical uterino e reduzir o índice de mortalidade pela doença. O rastreamento do câncer cervical do útero é realizado pelo exame citopatológico do colo do útero (teste Papanicolau), disponível nas unidades básicas de saúde do Sistema Único de Saúde e na rede privada. A idade de início do rastreamento tem sido questionada, já que a mulher tem iniciado sua vida sexual mais cedo, em média com 14,9 anos. Além disso, é importante avaliar se pacientes entre 20 a 29 anos diagnosticadas com carcinoma de colo uterino apresentam progressão mais rápida,analisando fatores clínicos, critérios anatomopatológicos, desenvolvimento da doença e expressão de biomarcadores. Este estudo visa analisar se existe a necessidade de realizar rastreamento na faixa etária abaixo dos 25 anos, devido à sexarca mais precoce e à exposição ao vírus do HPV, com base nos dados epidemiológicos no período de 2018 a 2019 no Estado do Paraná. Os bancos de dados utilizados foram o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) por meio do Sistema deInformação do Câncer (SISCAN). A população em estudo corresponde a mulheres com faixa etária entre 20 e 39 anos do estado do Paraná, no período de janeiro de 2018 a dezembro de 2019. Achados dos resultados mostram que foram realizados 514.598 exames de rastreamento para câncer de colo uterino entre 2018 e 2019 e desses, 108.730 (21.2%) exames estavam com resultado alterado. Na faixa etária entre 20 a 24 anos, dos 119.427 exames, 21.904 (18,34%) estavam alterados. Desses resultados alterados, 10 ou 0.04% das mulheres tinham câncer e 2 delas foram à óbito. Na faixa etária entre 25 a 30 anos, foram realizados 126.073 exames, desses 25.553 (20.26%) estavam alterados. Desses resultados de exame alterados, 23 (0.09%)eram câncer de colo uterino e 6 foram à óbito. Na faixa etária entre 30 a 34 anos realizou-se 128.563 e 28.137 (21.88%) resultados estavam alterados. Desses, 54 (0.19%) eram câncer de colo e 22 pacientes foram à óbito. Na faixa etária entre 35 a 39 anos foram realizados 140.535 exames e desses, 33.136 (23.57%) tinham resultado alterado. Dos resultados alterados, 74 (0.22%) eram câncer de colo uterino, com 30 óbitos devido a essa patologia. A média das porcentagens de exames alterados em relação ao total de exames realizados em cada faixa etária é de 21.02%, com desvio padrão de 2.68. Conclui-se que a incidência de exames de rastreio para câncer de colo uterino com resultados alterados é de 21% (DP 2,68%). Entre 20 a 24 anos é necessária coleta de muitos exames para evitar um pequeno número de óbitos, diferente das outras faixas etárias. Esses dados reforçam os estudos já existente na literatura,que mostram a lenta evolução das lesões precursoras relacionadas ao HPV na abaixo dos 25 anos e alta taxa de regressão espontânea da mesma.","PeriodicalId":137157,"journal":{"name":"Revista Uningá","volume":"8 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-01-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125061772","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-01-25DOI: 10.46311/2318-0579.57.S1.072-073
Sara Canuto Herold, U. C. U. Ingá, Patricia Dias Rabelo, Carolina Barranco Larcher, Jéssica Almeira Dall'Asta, Paulo Sergio Belini
A pneumonia é uma infecção que se instala nos pulmões, provocada pela penetração de um agente infeccioso ou irritante. A maioria dos acometidos não apresenta complicações, apesar de haver casos que podem progredir para um quadro grave, podendo chegar a óbito. A evolução se difere em relação com a virulência do agente infeccioso e/ou ao estado de imunidade do hospedeiro. O objetivo dessa pesquisa é avaliar a incidência de internações, taxa de mortalidade e óbito por pneumonia entre as faixas etárias de 50 a mais de 80 anos, entre 2014 a 2019, estado do Paraná. A coleta e análise de dados do DATASUS, referente à pneumonia, foi realizada no estado do Paraná, nas faixas etárias de 50-59 anos; 60-69 anos; 70 a 79 anos e 80 anos e mais. Nesse estudo analisamos se houve redução ou aumento na porcentagem com o passar do tempo, sendo analisado as internações por ano assim como a taxa de mortalidade referente aos quadros de pneumonia. Em consideração ao número de internações referentes a pneumonia, na faixa etária entre 50 a 59 anos no Paraná, entre 2014 (3.995) e 2019 (4.000) ocorreu um aumento de 0,12%. Na faixa etária de 60 a 69 anos em 2014 (5.292) e 2019 (5.872) ocorreu redução, 10,98%. Entre 70 e 79 anos no período de 2014 (7.224) e 2019 (7.532) verificou-se um aumento de 4,26% nas internações. Por fim, ao analisar a população de 80 anos e mais, nos anos de 2014 (7.010) a 2019 (8.433) observou-se um aumento de 20,30%. Quando falamos em número de taxa de mortalidade na faixa etária entre 50 a 59 entre 2014 (5,81) e 2019 (5,70) ocorreu uma redução de 1,89%. Na faixa etária de 60 a 69 anos no período 2014 (8,31) a 2019 (8,11) há aumento de 2,41%. Entre a faixa etária de 70-79, no período de 2014 (10,89) a 2019 (10,91) temos aumento de 0,18%. Por fim, na faixa etária de 80 anos e mais, no período de 2014 (17,72) a 2019 (18,10) houve aumento de 2,15%. Analisando o número de óbitos na faixa etária dos 50 a 59 anos no período de 2014 (232) e 2019 (228) constando uma redução de 1,72%. Entre a faixa etária de 60 a 69 no período de 2014 (440) a 2019 (476) ocorreu um aumento de 8,18%. Já na faixa etária dos 70 a 79 anos entre os anos de 2014 (787) e 2019 (822) houve um aumento de 4,45%. A última faixa etária analisada de indivíduos acima dos 80 anos, teve um aumento nos anos de 2014 (1242) e 2019 (1526) de 22,87%. Sendo assim, de acordo com os dados apresentados é possível notar que em relação as internações, taxa de mortalidade e óbitos por ano foi observado um aumento de 2014 a 2019, porém ocorreu uma redução na taxa de mortalidade dos anos de 2014 a 2019 dentro da faixa etária dos 50 a 59 com uma redução de 1,89%. Contudo, é evidente que a população de maior alvo desta infecção é a população idosa.
{"title":"PNEUMONIA NO ESTADO DO PARANÁ-BRASIL UMA ANALISE SOBRE INCIDENCIA DE INTERNAÇÃO, TAXA DE MORTALIDADE E ÓBITO","authors":"Sara Canuto Herold, U. C. U. Ingá, Patricia Dias Rabelo, Carolina Barranco Larcher, Jéssica Almeira Dall'Asta, Paulo Sergio Belini","doi":"10.46311/2318-0579.57.S1.072-073","DOIUrl":"https://doi.org/10.46311/2318-0579.57.S1.072-073","url":null,"abstract":"A pneumonia é uma infecção que se instala nos pulmões, provocada pela penetração de um agente infeccioso ou irritante. A maioria dos acometidos não apresenta complicações, apesar de haver casos que podem progredir para um quadro grave, podendo chegar a óbito. A evolução se difere em relação com a virulência do agente infeccioso e/ou ao estado de imunidade do hospedeiro. O objetivo dessa pesquisa é avaliar a incidência de internações, taxa de mortalidade e óbito por pneumonia entre as faixas etárias de 50 a mais de 80 anos, entre 2014 a 2019, estado do Paraná. A coleta e análise de dados do DATASUS, referente à pneumonia, foi realizada no estado do Paraná, nas faixas etárias de 50-59 anos; 60-69 anos; 70 a 79 anos e 80 anos e mais. Nesse estudo analisamos se houve redução ou aumento na porcentagem com o passar do tempo, sendo analisado as internações por ano assim como a taxa de mortalidade referente aos quadros de pneumonia. Em consideração ao número de internações referentes a pneumonia, na faixa etária entre 50 a 59 anos no Paraná, entre 2014 (3.995) e 2019 (4.000) ocorreu um aumento de 0,12%. Na faixa etária de 60 a 69 anos em 2014 (5.292) e 2019 (5.872) ocorreu redução, 10,98%. Entre 70 e 79 anos no período de 2014 (7.224) e 2019 (7.532) verificou-se um aumento de 4,26% nas internações. Por fim, ao analisar a população de 80 anos e mais, nos anos de 2014 (7.010) a 2019 (8.433) observou-se um aumento de 20,30%. Quando falamos em número de taxa de mortalidade na faixa etária entre 50 a 59 entre 2014 (5,81) e 2019 (5,70) ocorreu uma redução de 1,89%. Na faixa etária de 60 a 69 anos no período 2014 (8,31) a 2019 (8,11) há aumento de 2,41%. Entre a faixa etária de 70-79, no período de 2014 (10,89) a 2019 (10,91) temos aumento de 0,18%. Por fim, na faixa etária de 80 anos e mais, no período de 2014 (17,72) a 2019 (18,10) houve aumento de 2,15%. Analisando o número de óbitos na faixa etária dos 50 a 59 anos no período de 2014 (232) e 2019 (228) constando uma redução de 1,72%. Entre a faixa etária de 60 a 69 no período de 2014 (440) a 2019 (476) ocorreu um aumento de 8,18%. Já na faixa etária dos 70 a 79 anos entre os anos de 2014 (787) e 2019 (822) houve um aumento de 4,45%. A última faixa etária analisada de indivíduos acima dos 80 anos, teve um aumento nos anos de 2014 (1242) e 2019 (1526) de 22,87%. Sendo assim, de acordo com os dados apresentados é possível notar que em relação as internações, taxa de mortalidade e óbitos por ano foi observado um aumento de 2014 a 2019, porém ocorreu uma redução na taxa de mortalidade dos anos de 2014 a 2019 dentro da faixa etária dos 50 a 59 com uma redução de 1,89%. Contudo, é evidente que a população de maior alvo desta infecção é a população idosa.","PeriodicalId":137157,"journal":{"name":"Revista Uningá","volume":"17 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-01-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123858263","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-01-25DOI: 10.46311/2318-0579.57.S1.088-089
Maria Tereza Pereira Cardoso, U. C. U. Ingá, R. M. Soares, Fernanda Carolina Menechini Rocha, Stefany Cristina Cherubim, Beatriz Pimenta Vinha, Ana Paula Uber
O sarampo é uma patologia grave,altamente contagiosa,causada por vírus da família Paramyxoviridae. Um único indivíduo infectado pode transmitir para,em média,15 pessoas ao tossir, espirrar e falar. Os sintomas incluem febre alta, tosse seca, conjuntivite, dor muscular e de garganta, cansaço excessivo, manchas vermelhas que se espalham na pele, sem relevo e que não coçam, além de manchas brancas na mucosa oral. Casos mais graves podem evoluir para um quadro de encefalomielite aguda disseminada. O tratamento consiste apenas em suporte clínico,sendo a prevenção por meio da imunização,o melhor método de combate à doença. Com esse intuito, foram criadas as vacinas tríplice viral e tetra viral.Em 2016 a doença foi considerada erradicada do país, contudo, com a queda da cobertura vacinal(CV), juntamente com a circulação do vírus decorrente de movimentos migratórios, os casos de sarampo voltaram a crescer no Brasil. Este trabalho tem como objetivo analisar a queda da CV entre os anos de 2014 e 2019 e o aumento da incidência de sarampo nos estados brasileiros ao longo desse período, bem como realizar um levantamento sobre os fatores relacionados a essa redução. Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo e quantitativo. A população do estudo abrange os casos notificados e/ou confirmados de sarampo no país disponibilizados pelos boletins epidemiológicos das Secretarias de Saúde das Unidades Federadas. Os dados de cobertura das vacinas tríplice e tetra viral foram extraídos do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). O levantamento dos dados indicou que a cobertura de ambas vacinas foi superior a 90% em 2014, e os casos confirmados de sarampo foram raros nos anos seguintes. A partir de 2015, a cobertura da vacina tetra viral sofreu significativa redução e ficou em torno de 34% em 2019. Já a CV da primeira dose da tríplice viral reduziu de 112,8% em 2014, para 92,65% em 2019, enquanto a segunda dose reduziu de 92,88% para 81,12% nesse mesmo período.Em 2018, os casos de sarampo, que eram raros, aumentaram significativamente, chegando a 18.203 casos em 2019. É imprescindível,para o controle e redução dos casos de sarampo no Brasil,que a vacinação da população-alvo seja realizada de maneira eficiente. No entanto, o que se observou ao longo do período analisado, é que a CV esteve abaixo do recomendável pela Organização Pan-Americana da Saúde, que seria de 95%da população alvo. Salienta-se uma limitação do estudo quanto aos dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde, pois dependem do correto preenchimento das notificações compulsórias do sarampo e do registro das vacinações nos bancos de dados.
{"title":"REDUÇÃO DA COBERTURA DAS VACINAS TRÍPLICE E TETRA VIRALE O AUMENTO DA INCIDÊNCIA DE CASOS DE SARAMPO NO BRASIL ENTRE 2014 E 2019","authors":"Maria Tereza Pereira Cardoso, U. C. U. Ingá, R. M. Soares, Fernanda Carolina Menechini Rocha, Stefany Cristina Cherubim, Beatriz Pimenta Vinha, Ana Paula Uber","doi":"10.46311/2318-0579.57.S1.088-089","DOIUrl":"https://doi.org/10.46311/2318-0579.57.S1.088-089","url":null,"abstract":"O sarampo é uma patologia grave,altamente contagiosa,causada por vírus da família Paramyxoviridae. Um único indivíduo infectado pode transmitir para,em média,15 pessoas ao tossir, espirrar e falar. Os sintomas incluem febre alta, tosse seca, conjuntivite, dor muscular e de garganta, cansaço excessivo, manchas vermelhas que se espalham na pele, sem relevo e que não coçam, além de manchas brancas na mucosa oral. Casos mais graves podem evoluir para um quadro de encefalomielite aguda disseminada. O tratamento consiste apenas em suporte clínico,sendo a prevenção por meio da imunização,o melhor método de combate à doença. Com esse intuito, foram criadas as vacinas tríplice viral e tetra viral.Em 2016 a doença foi considerada erradicada do país, contudo, com a queda da cobertura vacinal(CV), juntamente com a circulação do vírus decorrente de movimentos migratórios, os casos de sarampo voltaram a crescer no Brasil. Este trabalho tem como objetivo analisar a queda da CV entre os anos de 2014 e 2019 e o aumento da incidência de sarampo nos estados brasileiros ao longo desse período, bem como realizar um levantamento sobre os fatores relacionados a essa redução. Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo e quantitativo. A população do estudo abrange os casos notificados e/ou confirmados de sarampo no país disponibilizados pelos boletins epidemiológicos das Secretarias de Saúde das Unidades Federadas. Os dados de cobertura das vacinas tríplice e tetra viral foram extraídos do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). O levantamento dos dados indicou que a cobertura de ambas vacinas foi superior a 90% em 2014, e os casos confirmados de sarampo foram raros nos anos seguintes. A partir de 2015, a cobertura da vacina tetra viral sofreu significativa redução e ficou em torno de 34% em 2019. Já a CV da primeira dose da tríplice viral reduziu de 112,8% em 2014, para 92,65% em 2019, enquanto a segunda dose reduziu de 92,88% para 81,12% nesse mesmo período.Em 2018, os casos de sarampo, que eram raros, aumentaram significativamente, chegando a 18.203 casos em 2019. É imprescindível,para o controle e redução dos casos de sarampo no Brasil,que a vacinação da população-alvo seja realizada de maneira eficiente. No entanto, o que se observou ao longo do período analisado, é que a CV esteve abaixo do recomendável pela Organização Pan-Americana da Saúde, que seria de 95%da população alvo. Salienta-se uma limitação do estudo quanto aos dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde, pois dependem do correto preenchimento das notificações compulsórias do sarampo e do registro das vacinações nos bancos de dados.","PeriodicalId":137157,"journal":{"name":"Revista Uningá","volume":"154 1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-01-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126274055","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-01-25DOI: 10.46311/2318-0579.57.S1.092-093
Gustavo Schott Peixoto, M. C. D. Silveira, R. Volpe
Masculino, 15 anos, com acne fulminans evoluída de acne vulgar após 2 meses de uso deisotretinoína. Mãe é antecedente familiar de acne grave. Na consulta de entrada: febril (39°C), prostrado e emagrecido, com relato de perda de 5Kg em 2 meses e queixas de cefaleia e mialgia. Nega medicações contínuas, tabagismo, etilismo e uso de ilícitos. A mãe do paciente relata que o período da manifestação clínica coincide com sua fase de divórcio. Ao exame dermatológico:múltiplas lesões nodulares de até 3,5cm de diâmetro, dolorosas à palpação, com drenagem espontânea de secreção serossanguinolenta e exulcerações recobertas por crostas, em face,tórax e dorso. Laboratoriais: discreta anemia microcítica hipocrômica com anisocitose e leucocitose sem desvio. Sem necessidade de internação, o tratamento foi dado com uso oral de prednisona 30mg,sulfametoxazol-trimetoprim800mg/160mg por 10 dias, mantendo-se isotretinoína 20mg, e uso tópico de colagenase 0,6U/g.Ademais, iniciou-se reeducação alimentar e avaliação nutricional seriada.O paciente evoluiu com melhora das queixas álgicas, dos sinais e sintomas sistêmicos, e com redução significativa das lesões cutâneas, sobre as quais se formou tecido de granulação coberto por crostas hemorrágicas, sem formação de abscessos.Após 4 meses, ganho de 10 Kge cicatrização extensa das feridas, resultado satisfatório do tratamento.O relato configura um caso típico de acne fulminans, afecção dermatológica rara e grave, com poucos registros na literatura. Embora sua etiopatogenia permaneça obscura, são vários os fatores apontados como desencadeantes. Níveis elevados de testosterona, por exemplo, explicam por que adolescentes masculinos são mais acometidos. Tem-se a terapêutica com isotretinoína como condição instigadora, por induzir fragilidade aos folículos pilossebáceos, promovendo quimiotaxia neutrofílica e resposta imunológica acentuada frente à exposição cutânea a antígenos externos.Também, associa-se à manifestação psicossomática de estresse, já que mudanças psiconeuroimunológicas podem ser expressas pela pele, a qual enuncia ou exacerba lesões.Ainda não há padronização do tratamento, sendo realizado, em geral, como neste caso, com prednisona, isotretinoína e antibióticos para possíveis infecções secundárias.Ainda que este paciente tenha recusado, salienta-se a influência do estresse sobre a doença, sendo psicoterapia um bom recurso. E, enfatiza-se a relevância do acompanhamento nutricional, que contribuiu com o bom progresso do caso.Por fim, mesmo com a evolução satisfatória, as lesões deixaram amplas cicatrizes, demonstrando a importância de diagnóstico e tratamento precoces, que podem diminuir substancialmente a morbidadeda acne fulminans.
男性,15岁,雷暴痤疮,使用异维甲酸2个月后由寻常痤疮演变而来。母亲有严重痤疮的家族史。入院时:发热(39°C),匍匐,体重减轻,2个月减重5公斤,主诉头痛和肌痛。拒绝持续服药、吸烟、酗酒和使用违禁药物。病人的母亲报告说,临床表现的时期与她的离婚阶段一致。皮肤科检查:多处直径达3.5厘米的结节性病变,触诊时疼痛,面部、胸部和背部有自发引流的血清血分泌物和被结痂覆盖的渗出物。实验室:轻度低色性小细胞性贫血伴各向异性细胞增多和白细胞增多,无偏差。无需住院,口服强的松30mg,磺胺甲恶唑甲氧苄氨嘧啶800mg/160mg,持续10天,异维甲酸20mg,局部胶原酶0.6 u /g。此外,还开始了食品再教育和营养评估。患者的疼痛主诉、体征和全身症状均有改善,皮肤病变显著减少,形成肉芽组织覆盖出血性结痂,无脓肿形成。4个月后,伤口广泛愈合增加10kge,治疗效果满意。该报告是一个典型的雷暴痤疮病例,罕见和严重的皮肤病,很少有文献记录。虽然其发病机制尚不清楚,但有几个因素被确定为触发因素。例如,高睾酮水平解释了为什么青少年男性更容易受到影响。异维甲酸治疗是一种诱发条件,通过诱导毛囊皮脂腺脆弱,促进中性粒细胞趋化和皮肤暴露于外部抗原的强烈免疫反应。此外,它与应激的心身表现有关,因为精神神经免疫学的变化可以通过皮肤表达,这表明或加剧了损伤。目前还没有标准化的治疗方法,通常使用强的松、异维甲酸和抗生素治疗继发性感染。虽然这个病人拒绝了,但强调压力对疾病的影响,心理治疗是一个很好的资源。并强调营养监测的重要性,这有助于病例的良好进展。最后,即使进展令人满意,病变也会留下广泛的疤痕,这表明早期诊断和治疗的重要性,这可以大大降低雷暴痤疮的发病率。
{"title":"RELATO DE CASO: ACNE FULMINANS E ISOTRETINOÍNA","authors":"Gustavo Schott Peixoto, M. C. D. Silveira, R. Volpe","doi":"10.46311/2318-0579.57.S1.092-093","DOIUrl":"https://doi.org/10.46311/2318-0579.57.S1.092-093","url":null,"abstract":"Masculino, 15 anos, com acne fulminans evoluída de acne vulgar após 2 meses de uso deisotretinoína. Mãe é antecedente familiar de acne grave. Na consulta de entrada: febril (39°C), prostrado e emagrecido, com relato de perda de 5Kg em 2 meses e queixas de cefaleia e mialgia. Nega medicações contínuas, tabagismo, etilismo e uso de ilícitos. A mãe do paciente relata que o período da manifestação clínica coincide com sua fase de divórcio. Ao exame dermatológico:múltiplas lesões nodulares de até 3,5cm de diâmetro, dolorosas à palpação, com drenagem espontânea de secreção serossanguinolenta e exulcerações recobertas por crostas, em face,tórax e dorso. Laboratoriais: discreta anemia microcítica hipocrômica com anisocitose e leucocitose sem desvio. Sem necessidade de internação, o tratamento foi dado com uso oral de prednisona 30mg,sulfametoxazol-trimetoprim800mg/160mg por 10 dias, mantendo-se isotretinoína 20mg, e uso tópico de colagenase 0,6U/g.Ademais, iniciou-se reeducação alimentar e avaliação nutricional seriada.O paciente evoluiu com melhora das queixas álgicas, dos sinais e sintomas sistêmicos, e com redução significativa das lesões cutâneas, sobre as quais se formou tecido de granulação coberto por crostas hemorrágicas, sem formação de abscessos.Após 4 meses, ganho de 10 Kge cicatrização extensa das feridas, resultado satisfatório do tratamento.O relato configura um caso típico de acne fulminans, afecção dermatológica rara e grave, com poucos registros na literatura. Embora sua etiopatogenia permaneça obscura, são vários os fatores apontados como desencadeantes. Níveis elevados de testosterona, por exemplo, explicam por que adolescentes masculinos são mais acometidos. Tem-se a terapêutica com isotretinoína como condição instigadora, por induzir fragilidade aos folículos pilossebáceos, promovendo quimiotaxia neutrofílica e resposta imunológica acentuada frente à exposição cutânea a antígenos externos.Também, associa-se à manifestação psicossomática de estresse, já que mudanças psiconeuroimunológicas podem ser expressas pela pele, a qual enuncia ou exacerba lesões.Ainda não há padronização do tratamento, sendo realizado, em geral, como neste caso, com prednisona, isotretinoína e antibióticos para possíveis infecções secundárias.Ainda que este paciente tenha recusado, salienta-se a influência do estresse sobre a doença, sendo psicoterapia um bom recurso. E, enfatiza-se a relevância do acompanhamento nutricional, que contribuiu com o bom progresso do caso.Por fim, mesmo com a evolução satisfatória, as lesões deixaram amplas cicatrizes, demonstrando a importância de diagnóstico e tratamento precoces, que podem diminuir substancialmente a morbidadeda acne fulminans.","PeriodicalId":137157,"journal":{"name":"Revista Uningá","volume":"10 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-01-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128386206","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-01-25DOI: 10.46311/2318-0579.57.S1.074-075
Natiele Ilucenski Marques, U. C. U. Ingá, Ana Vitória Pissinati Amancio, Hugo Oikawa, M. P. Leite, Gustavo Bacelar Peraro
A esclerose múltipla (EM) é uma afecção neurológica desmielinizante autoimune crônica que acomete preferencialmente adultos jovens (20-40 anos), provocada por mecanismos inflamatórios e degenerativos, isso compromete a bainha de mielina que reveste os neurônios das substâncias branca e cinzenta do sistema nervoso central, comprometendo a transmissão do impulso nervoso. A evolução clínica desta patologia é subdividida em surto-remissiva, progressiva primária, progressiva secundária e surto-progressiva.Como objetivo do estudo temos a comparação dos três estados da Região Sul (RE) do país, que engloba os estados do Paraná (PR), Santa Catarina (SC) e Rio Grande do Sul (RS), nos índices de internações pela EM na faixa temporal de 2014-2019, com comparação das faixas etárias(FE)de 20-29 anos, 30-39 anos e 40-49 anos.A metodologia de desenvolvimento do Resumo foi baseada na coleta e análise de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), recorrendo ao espaço temporal de 2014-2019. Os critérios de inclusão foram os conteúdos de internações por EM, nos três estados da RE sendo elesPR, SC e RS, nas faixas etárias de 20-29 anos, 30-39 anos e 40-49 anos.Dessa forma, observa-se que aFE entre 20 a 29 anos, apresentou os menores valores percentuais (VP) em SC, os maiores no RS nos anos de 2014 e 2015, os maiores no PR em 2017, 2018 e 2019. Em 2016 apresentou valores iguais no PR e RS. A FE entre 30 a 39 anos, apresentou uma variedade maior que a FE anterior, e o RS possuiu o maior valor, exceto em 2018.A FE entre 40 a 49 anos, apresentou VP variáveis, tendo o RS maiores percentuais totais.Percentualmente os pacientes com EM dentre os atendimentos por Doenças do Sistema Nervoso (DN) representam de 2,26 a 3% na Região Sul, de 1,7 a 2,82% no PR, de 1,78 a 3,56% em SC, de 2,95 a 3,31 no RS, no período estudado.E entre os pacientes com EM do sexo masculino o percentual para a RE variou de 27 a 32% e do sexo feminino de 68 a 73% no período determinado.Dado o exposto, percebe-se que o sexo feminino é o mais acometido na região Sul, sendo que a maioria se encontra em SC. Além disso, nota-se que a FE mais acometida no PR foi entre 40-49 anos, no entanto, a menos ocorrente nesse estado foi entre 30-39 anos, ao contrário de SC e RS, em que essa FE foi a que mais apresentou casos da doença. Porém, em todas as FE estudadas, o ano com maior prevalência de EM no PR foi 2018, sendo esse o ano com menos no RS. Já em SC, o predomínio de EM foi em 2014, mesmo ano com menos no PR. Ademais, entre os pacientes que foram internados por doenças do sistema nervoso, a maioria encontra-se no estado do RS, já a menor parte é do PR. Portanto, com base no valor total entre todas as idades das regiões estudadas, pode-se concluir que o estado com maior prevalência de EM é RS, seguido do PR, e, por fim, SC.
{"title":"PREVALÊNCIA DA ESCLEROSE MÚLTIPLA NA REGIÃO SUL: UM ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO","authors":"Natiele Ilucenski Marques, U. C. U. Ingá, Ana Vitória Pissinati Amancio, Hugo Oikawa, M. P. Leite, Gustavo Bacelar Peraro","doi":"10.46311/2318-0579.57.S1.074-075","DOIUrl":"https://doi.org/10.46311/2318-0579.57.S1.074-075","url":null,"abstract":"A esclerose múltipla (EM) é uma afecção neurológica desmielinizante autoimune crônica que acomete preferencialmente adultos jovens (20-40 anos), provocada por mecanismos inflamatórios e degenerativos, isso compromete a bainha de mielina que reveste os neurônios das substâncias branca e cinzenta do sistema nervoso central, comprometendo a transmissão do impulso nervoso. A evolução clínica desta patologia é subdividida em surto-remissiva, progressiva primária, progressiva secundária e surto-progressiva.Como objetivo do estudo temos a comparação dos três estados da Região Sul (RE) do país, que engloba os estados do Paraná (PR), Santa Catarina (SC) e Rio Grande do Sul (RS), nos índices de internações pela EM na faixa temporal de 2014-2019, com comparação das faixas etárias(FE)de 20-29 anos, 30-39 anos e 40-49 anos.A metodologia de desenvolvimento do Resumo foi baseada na coleta e análise de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), recorrendo ao espaço temporal de 2014-2019. Os critérios de inclusão foram os conteúdos de internações por EM, nos três estados da RE sendo elesPR, SC e RS, nas faixas etárias de 20-29 anos, 30-39 anos e 40-49 anos.Dessa forma, observa-se que aFE entre 20 a 29 anos, apresentou os menores valores percentuais (VP) em SC, os maiores no RS nos anos de 2014 e 2015, os maiores no PR em 2017, 2018 e 2019. Em 2016 apresentou valores iguais no PR e RS. A FE entre 30 a 39 anos, apresentou uma variedade maior que a FE anterior, e o RS possuiu o maior valor, exceto em 2018.A FE entre 40 a 49 anos, apresentou VP variáveis, tendo o RS maiores percentuais totais.Percentualmente os pacientes com EM dentre os atendimentos por Doenças do Sistema Nervoso (DN) representam de 2,26 a 3% na Região Sul, de 1,7 a 2,82% no PR, de 1,78 a 3,56% em SC, de 2,95 a 3,31 no RS, no período estudado.E entre os pacientes com EM do sexo masculino o percentual para a RE variou de 27 a 32% e do sexo feminino de 68 a 73% no período determinado.Dado o exposto, percebe-se que o sexo feminino é o mais acometido na região Sul, sendo que a maioria se encontra em SC. Além disso, nota-se que a FE mais acometida no PR foi entre 40-49 anos, no entanto, a menos ocorrente nesse estado foi entre 30-39 anos, ao contrário de SC e RS, em que essa FE foi a que mais apresentou casos da doença. Porém, em todas as FE estudadas, o ano com maior prevalência de EM no PR foi 2018, sendo esse o ano com menos no RS. Já em SC, o predomínio de EM foi em 2014, mesmo ano com menos no PR. Ademais, entre os pacientes que foram internados por doenças do sistema nervoso, a maioria encontra-se no estado do RS, já a menor parte é do PR. Portanto, com base no valor total entre todas as idades das regiões estudadas, pode-se concluir que o estado com maior prevalência de EM é RS, seguido do PR, e, por fim, SC.","PeriodicalId":137157,"journal":{"name":"Revista Uningá","volume":"2 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-01-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123993893","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}