Pub Date : 2021-11-25DOI: 10.34019/2359-4489.2021.v7.32849
Jorge Cruz
A malha corporativa do Estado Novo português procurou edificar-se de uma forma estratificada. Considerando esta ideia, patente nos estudos de Manuel de Lucena sobre a evolução do sistema corporativo português e em particular dos organismos corporativos ligados à lavoura, este artigo tem por objetivo principal apresentar uma leitura historiográfica sobre o Instituto Nacional do Pão (I.N.P.), um organismo de coordenação económica e fiscalização da indústria da panificação e atividades económicas agregadas, criado nos anos iniciais do Estado Novo. A análise centra-se em questões formais sobre a sua natureza, formação, funcionamento e articulação na esfera corporativa e política.
{"title":"Instituto Nacional do Pão","authors":"Jorge Cruz","doi":"10.34019/2359-4489.2021.v7.32849","DOIUrl":"https://doi.org/10.34019/2359-4489.2021.v7.32849","url":null,"abstract":"A malha corporativa do Estado Novo português procurou edificar-se de uma forma estratificada. Considerando esta ideia, patente nos estudos de Manuel de Lucena sobre a evolução do sistema corporativo português e em particular dos organismos corporativos ligados à lavoura, este artigo tem por objetivo principal apresentar uma leitura historiográfica sobre o Instituto Nacional do Pão (I.N.P.), um organismo de coordenação económica e fiscalização da indústria da panificação e atividades económicas agregadas, criado nos anos iniciais do Estado Novo. A análise centra-se em questões formais sobre a sua natureza, formação, funcionamento e articulação na esfera corporativa e política.","PeriodicalId":148958,"journal":{"name":"Faces de Clio","volume":"52 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115129728","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-11-25DOI: 10.34019/2359-4489.2021.v7.34548
João Victor Polaro Soares
A presente pesquisa possui o objetivo de compreender as exposições culturais no Museu da Universidade Federal do Pará – MUFPA, que foram patrocinadas, realizadas ou tiveram ajuda de instituições ou representações diplomáticas, durante o período de 1987 até o ano de 2015. Desse modo, o foco do trabalho é argumentar a partir dos significados sobre diplomacia cultural e soft power (poder brando), as influências e referências que podem ser extraídas das relações poucos estudadas entre museus e Relações Internacionais. Em suma, o trabalho consegue desenvolver um quadro informativo dessas exposições e acrescentar possíveis interesses dessas instituições em realizar manifestações culturais no determinado espaço museal.
{"title":"Diplomacia para dentro do Museu","authors":"João Victor Polaro Soares","doi":"10.34019/2359-4489.2021.v7.34548","DOIUrl":"https://doi.org/10.34019/2359-4489.2021.v7.34548","url":null,"abstract":"A presente pesquisa possui o objetivo de compreender as exposições culturais no Museu da Universidade Federal do Pará – MUFPA, que foram patrocinadas, realizadas ou tiveram ajuda de instituições ou representações diplomáticas, durante o período de 1987 até o ano de 2015. Desse modo, o foco do trabalho é argumentar a partir dos significados sobre diplomacia cultural e soft power (poder brando), as influências e referências que podem ser extraídas das relações poucos estudadas entre museus e Relações Internacionais. Em suma, o trabalho consegue desenvolver um quadro informativo dessas exposições e acrescentar possíveis interesses dessas instituições em realizar manifestações culturais no determinado espaço museal.","PeriodicalId":148958,"journal":{"name":"Faces de Clio","volume":"20 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131909113","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-11-25DOI: 10.34019/2359-4489.2021.v7.34728
Frederico Antonio Ferreira
O artigo versa sobre a troca de documentos entre o Império do Brasil e o Reino de Portugal entre 1663 e 1867 no contexto das relações entre os dos países e frente ao processo de formação territorial brasileiro. Neste processo procura-se entender a forma como os documentos históricos foram usados no sentido de criar a narrativa de um passado comum entre o Brasil e Portugal e como um diferencial estratégico utilizado pelo país frente aos países limítrofes, examinando como os conceitos de território, nacionalidade e posse se relacionavam aos aspectos históricos, de memória e de patrimônio ligados a estes documentos.
{"title":"Entre a territorialidade e o Patrimônio Comum","authors":"Frederico Antonio Ferreira","doi":"10.34019/2359-4489.2021.v7.34728","DOIUrl":"https://doi.org/10.34019/2359-4489.2021.v7.34728","url":null,"abstract":"O artigo versa sobre a troca de documentos entre o Império do Brasil e o Reino de Portugal entre 1663 e 1867 no contexto das relações entre os dos países e frente ao processo de formação territorial brasileiro. Neste processo procura-se entender a forma como os documentos históricos foram usados no sentido de criar a narrativa de um passado comum entre o Brasil e Portugal e como um diferencial estratégico utilizado pelo país frente aos países limítrofes, examinando como os conceitos de território, nacionalidade e posse se relacionavam aos aspectos históricos, de memória e de patrimônio ligados a estes documentos.","PeriodicalId":148958,"journal":{"name":"Faces de Clio","volume":"87 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123783846","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-11-25DOI: 10.34019/2359-4489.2021.v7.34110
Lara Elissa Andrade Cardoso
O legado patrimonial de uma nação nem sempre é visto de modo positivo pelos líderes políticos e, a partir disso, quando não há investimento nessa área, ela acaba ficando alheia. A comunidade que luta para preservar sua memória e/ou tradição, se vê desamparada em muitas das vezes, tais como nas incidências de tráfico ilícito de bens culturais, na falta de posicionamento do governo e órgãos especializados a sustentar o tombamento e a necessidade de preservação do patrimônio cultural. Diante disso, o presente artigo parte de uma premissa atemporal e visa reforçar a relevância do patrimônio histórico cultural enquanto soft power, em nível global, no intuito de elencar os temas identidade, coleção, cultura, memória, tradição, movimento, natureza e simbolismo, de modo a estabelecer pertinentes conexões frente à percepção de que está tudo interligado como uma grande malha constituindo um emaranhado de forças vitais.
{"title":"A memória além de sua materialização","authors":"Lara Elissa Andrade Cardoso","doi":"10.34019/2359-4489.2021.v7.34110","DOIUrl":"https://doi.org/10.34019/2359-4489.2021.v7.34110","url":null,"abstract":"O legado patrimonial de uma nação nem sempre é visto de modo positivo pelos líderes políticos e, a partir disso, quando não há investimento nessa área, ela acaba ficando alheia. A comunidade que luta para preservar sua memória e/ou tradição, se vê desamparada em muitas das vezes, tais como nas incidências de tráfico ilícito de bens culturais, na falta de posicionamento do governo e órgãos especializados a sustentar o tombamento e a necessidade de preservação do patrimônio cultural. Diante disso, o presente artigo parte de uma premissa atemporal e visa reforçar a relevância do patrimônio histórico cultural enquanto soft power, em nível global, no intuito de elencar os temas identidade, coleção, cultura, memória, tradição, movimento, natureza e simbolismo, de modo a estabelecer pertinentes conexões frente à percepção de que está tudo interligado como uma grande malha constituindo um emaranhado de forças vitais.","PeriodicalId":148958,"journal":{"name":"Faces de Clio","volume":"17 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122364655","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-11-25DOI: 10.34019/2359-4489.2021.v7.34405
Sergio Willian de Castro Oliveira Filho
Durante a Guerra da Tríplice Aliança contra o Governo do Paraguai milhares de homens tomaram parte das batalhas e campanhas deste sangrento e longo conflito. Porém, além dos combatentes, uma série de outros sujeitos exerceram funções no teatro de operações, como: médicos, enfermeiros, comerciantes, esposas, mães e companheiras dos beligerantes, prostitutas, práticos, etc. Além destes, um grupo de homens contratados pela Marinha Imperial Brasileira como capelães desempenhou funções eclesiásticas a bordo dos navios e estabelecimentos de terra. O objetivo desse artigo é discorrer a respeito da atuação desse pequeno grupo de capelães a serviço da Marinha Imperial na Guerra da Tríplice Aliança, discutindo de que modo tal serviço religioso era percebido pelas autoridades navais brasileiras. Tal trabalho busca não perder de vista o contexto cultural onde a religião era de fundamental relevância na percepção dos acontecimentos fazendo parte da visão de mundo e construção de realidades, ou seja, a presença de padres no campo de batalha poderia garantir ao mesmo tempo a salvação dos corpos e das almas, a vitória e a graça divina.
{"title":"Entre a cruz e a esquadra","authors":"Sergio Willian de Castro Oliveira Filho","doi":"10.34019/2359-4489.2021.v7.34405","DOIUrl":"https://doi.org/10.34019/2359-4489.2021.v7.34405","url":null,"abstract":"Durante a Guerra da Tríplice Aliança contra o Governo do Paraguai milhares de homens tomaram parte das batalhas e campanhas deste sangrento e longo conflito. Porém, além dos combatentes, uma série de outros sujeitos exerceram funções no teatro de operações, como: médicos, enfermeiros, comerciantes, esposas, mães e companheiras dos beligerantes, prostitutas, práticos, etc. Além destes, um grupo de homens contratados pela Marinha Imperial Brasileira como capelães desempenhou funções eclesiásticas a bordo dos navios e estabelecimentos de terra. O objetivo desse artigo é discorrer a respeito da atuação desse pequeno grupo de capelães a serviço da Marinha Imperial na Guerra da Tríplice Aliança, discutindo de que modo tal serviço religioso era percebido pelas autoridades navais brasileiras. Tal trabalho busca não perder de vista o contexto cultural onde a religião era de fundamental relevância na percepção dos acontecimentos fazendo parte da visão de mundo e construção de realidades, ou seja, a presença de padres no campo de batalha poderia garantir ao mesmo tempo a salvação dos corpos e das almas, a vitória e a graça divina.","PeriodicalId":148958,"journal":{"name":"Faces de Clio","volume":"33 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134091800","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-11-25DOI: 10.34019/2359-4489.2021.v7.36359
Dalila Varela Singulane, Carolina Saporetti
Pensar a dinâmica entre a História e as Relações Internacionais ainda é algo recente dentro da historiografia brasileira e, se hoje vemos um maior aprofundamento das pesquisas, podemos atribuir ao trabalho do Prof. Dr. Rodrigo Christofoletti. Pesquisando o tema há mais de uma década, suas publicações constituem o principal referencial teórico do campo no Brasil ao abordar como o patrimônio cultural se comporta dentro da interface das Relações Internacionais, sendo um pioneiro na reflexão sobre o conceito de soft power. Em sua longa trajetória de atuação, destacam-se as publicações “Bens Culturais e Relações Internacionais: o patrimônio como espelho do soft power”, “Patrimônio como esteio das relações internacionais: Em questão o Soft Power” e a organização do I Congresso Internacional Gestão dos Patrimônios da Humanidade Urbanos, do qual se originou a obra “World Heritage Patinas: action, alerts and risks”, que reúne pesquisas que tangem toda uma gama de problemáticas e dinâmicas dos patrimônios da humanidade. Atualmente, o pesquisador coordena o Grupo de Pesquisa CNPq “Patrimônio e Relações Internacionais” e orienta diversas pesquisas que abordam o patrimônio cultural enquanto soft power brasileiro, tráfico ilícito de bens culturais e colecionáveis criminogênicos, e os patrimônios da humanidade. Nesta entrevista, Christofoletti falou sobre o desenvolvimento da temática no Brasil, o panorama atual da atuação da UNESCO e como ele vê a dinâmica entre o Patrimônio Cultural e as Relações Internacionais em meio as mudanças políticas mundiais e a pandemia que atualmente ainda estamos tentando conter.
{"title":"História e Relações Internacionais","authors":"Dalila Varela Singulane, Carolina Saporetti","doi":"10.34019/2359-4489.2021.v7.36359","DOIUrl":"https://doi.org/10.34019/2359-4489.2021.v7.36359","url":null,"abstract":"Pensar a dinâmica entre a História e as Relações Internacionais ainda é algo recente dentro da historiografia brasileira e, se hoje vemos um maior aprofundamento das pesquisas, podemos atribuir ao trabalho do Prof. Dr. Rodrigo Christofoletti. Pesquisando o tema há mais de uma década, suas publicações constituem o principal referencial teórico do campo no Brasil ao abordar como o patrimônio cultural se comporta dentro da interface das Relações Internacionais, sendo um pioneiro na reflexão sobre o conceito de soft power. Em sua longa trajetória de atuação, destacam-se as publicações “Bens Culturais e Relações Internacionais: o patrimônio como espelho do soft power”, “Patrimônio como esteio das relações internacionais: Em questão o Soft Power” e a organização do I Congresso Internacional Gestão dos Patrimônios da Humanidade Urbanos, do qual se originou a obra “World Heritage Patinas: action, alerts and risks”, que reúne pesquisas que tangem toda uma gama de problemáticas e dinâmicas dos patrimônios da humanidade. Atualmente, o pesquisador coordena o Grupo de Pesquisa CNPq “Patrimônio e Relações Internacionais” e orienta diversas pesquisas que abordam o patrimônio cultural enquanto soft power brasileiro, tráfico ilícito de bens culturais e colecionáveis criminogênicos, e os patrimônios da humanidade. \u0000Nesta entrevista, Christofoletti falou sobre o desenvolvimento da temática no Brasil, o panorama atual da atuação da UNESCO e como ele vê a dinâmica entre o Patrimônio Cultural e as Relações Internacionais em meio as mudanças políticas mundiais e a pandemia que atualmente ainda estamos tentando conter.","PeriodicalId":148958,"journal":{"name":"Faces de Clio","volume":"127 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132348378","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-11-25DOI: 10.34019/2359-4489.2021.v7.33201
Y. Carvalho
O presente artigo busca desdobrar análises sobre o movimento municipalista brasileiro, um empreendimento teórico-prático que congregou influentes sujeitos pertencentes às classes dominantes nacionais, os quais articularam-se em variadas campanhas político-ideológicas em meados do século XX – com especial destaque para os arquitetados esforços conspiratórios de desestabilização política que culminaram com o golpe civil-militar de 1964.
{"title":"“Graças a Deus somos reacionários”: o movimento municipalista brasileiro e as conspirações golpistas pré-1964","authors":"Y. Carvalho","doi":"10.34019/2359-4489.2021.v7.33201","DOIUrl":"https://doi.org/10.34019/2359-4489.2021.v7.33201","url":null,"abstract":"O presente artigo busca desdobrar análises sobre o movimento municipalista brasileiro, um empreendimento teórico-prático que congregou influentes sujeitos pertencentes às classes dominantes nacionais, os quais articularam-se em variadas campanhas político-ideológicas em meados do século XX – com especial destaque para os arquitetados esforços conspiratórios de desestabilização política que culminaram com o golpe civil-militar de 1964.","PeriodicalId":148958,"journal":{"name":"Faces de Clio","volume":"41 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129380009","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-11-25DOI: 10.34019/2359-4489.2021.v7.34485
Lidiana Emidio Justo da Costa
A insurreição Praieira, ocorrida em 1848, foi a última dos ciclos das revoltas liberais que ocorreram no Império brasileiro. Neste artigo faremos uma reflexão sobre a participação e apoio aos rebelados vindos de Pernambuco, por parte de integrantes da elite local da cidade de Areia, na província da Paraíba, especialmente os oficiais/comandantes da Guarda Nacional. Muitos desses personagens eram adeptos do Partido Liberal. O que se pode perceber é que, as querelas que dividiam Liberais e Conservadores em Pernambuco, foram sentidas na província paraibana, cabendo ao então presidente bacharel João Antonio de Vasconcellos a tarefa de reprimir os revoltosos. Coincidentemente, dois anos após a insurreição, a Guarda foi reformulada pela Lei n. 609 de 19 de setembro de 1850 que intuiu exercer um maior controle sobre os postos na instituição.
1848年的praeira起义是巴西帝国自由主义起义周期的最后一次。在这篇文章中,我们将反思paraiba省Areia市的当地精英成员,特别是国民警卫队的军官/指挥官对来自伯南布哥的叛乱分子的参与和支持。这些人物中有许多是自由党的支持者。我们可以看到,伯南布哥的自由派和保守派之间的争吵,在paraiba省也能感受到,当时的总统joao Antonio de Vasconcellos负责镇压叛乱。巧合的是,在起义两年后,1850年9月19日第609号法律重新制定了卫队,目的是对该机构的职位施加更大的控制。
{"title":"Insurreição praieira na cidade de Areia-PB","authors":"Lidiana Emidio Justo da Costa","doi":"10.34019/2359-4489.2021.v7.34485","DOIUrl":"https://doi.org/10.34019/2359-4489.2021.v7.34485","url":null,"abstract":"A insurreição Praieira, ocorrida em 1848, foi a última dos ciclos das revoltas liberais que ocorreram no Império brasileiro. Neste artigo faremos uma reflexão sobre a participação e apoio aos rebelados vindos de Pernambuco, por parte de integrantes da elite local da cidade de Areia, na província da Paraíba, especialmente os oficiais/comandantes da Guarda Nacional. Muitos desses personagens eram adeptos do Partido Liberal. O que se pode perceber é que, as querelas que dividiam Liberais e Conservadores em Pernambuco, foram sentidas na província paraibana, cabendo ao então presidente bacharel João Antonio de Vasconcellos a tarefa de reprimir os revoltosos. Coincidentemente, dois anos após a insurreição, a Guarda foi reformulada pela Lei n. 609 de 19 de setembro de 1850 que intuiu exercer um maior controle sobre os postos na instituição.","PeriodicalId":148958,"journal":{"name":"Faces de Clio","volume":"26 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133339951","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-11-25DOI: 10.34019/2359-4489.2021.v7.34534
Cândida Zigoni, Geison Siqueira Tavares da Cruz
O presente artigo tem como objetivo apresentar os desdobramentos sobre a relação entre patrimônio cultural, diplomacia e cidade. Utiliza-se como recorte investigativo a região do Cais do Valongo no Rio de Janeiro/RJ. Através de uma revisão historiográfica o trabalho pretende demonstrar a importância que a escravidão sempre possuiu nas relações diplomáticas brasileiras, bem como na construção identitária nacional. Apresenta também como uma visão apaziguadora da violência do período escravista influenciou na percepção de uma democracia racial no país, tanto interna como externamente. Por fim, aponta como membros da sociedade civil e científica, muitas vezes fora da esfera pública, lutam pelo não apagamento da memória e resistência dos negros no Brasil.
{"title":"Escravidão e Diplomacia","authors":"Cândida Zigoni, Geison Siqueira Tavares da Cruz","doi":"10.34019/2359-4489.2021.v7.34534","DOIUrl":"https://doi.org/10.34019/2359-4489.2021.v7.34534","url":null,"abstract":"O presente artigo tem como objetivo apresentar os desdobramentos sobre a relação entre patrimônio cultural, diplomacia e cidade. Utiliza-se como recorte investigativo a região do Cais do Valongo no Rio de Janeiro/RJ. Através de uma revisão historiográfica o trabalho pretende demonstrar a importância que a escravidão sempre possuiu nas relações diplomáticas brasileiras, bem como na construção identitária nacional. Apresenta também como uma visão apaziguadora da violência do período escravista influenciou na percepção de uma democracia racial no país, tanto interna como externamente. Por fim, aponta como membros da sociedade civil e científica, muitas vezes fora da esfera pública, lutam pelo não apagamento da memória e resistência dos negros no Brasil.","PeriodicalId":148958,"journal":{"name":"Faces de Clio","volume":"13 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125570812","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-15DOI: 10.34019/2359-4489.2020.v6.31749
Wagner Pires da Silva
Após vencerem a Guerra Civil, os bolcheviques deram início à construção de uma sociedade completamente nova. Desafios imensos diante de uma sociedade que era das mais atrasada da Europa, com a infraestrutura de ferrovias, estradas e fábricas destruídas pelos anos de conflito. A Rússia comunista isolada só podia contar com seus próprias recursos para esta tarefa. Este artigo apresenta, por meio do diálogo com a literatura, alguns aspectos dessa construção, buscando apreender, por meio da análise de obras da primeira década após a Revolução, as transformações operadas pela revolução. Assim aborda como fontes os romances, Viagem Sentimental de Chklóvski, Inveja de Oliécha, O Ano Nu de Pilniak e Diário de Kóstia Riábtsev, escrito por Ognióv.
{"title":"A Rússia Soviética sob o olhar da literatura","authors":"Wagner Pires da Silva","doi":"10.34019/2359-4489.2020.v6.31749","DOIUrl":"https://doi.org/10.34019/2359-4489.2020.v6.31749","url":null,"abstract":"Após vencerem a Guerra Civil, os bolcheviques deram início à construção de uma sociedade completamente nova. Desafios imensos diante de uma sociedade que era das mais atrasada da Europa, com a infraestrutura de ferrovias, estradas e fábricas destruídas pelos anos de conflito. A Rússia comunista isolada só podia contar com seus próprias recursos para esta tarefa. Este artigo apresenta, por meio do diálogo com a literatura, alguns aspectos dessa construção, buscando apreender, por meio da análise de obras da primeira década após a Revolução, as transformações operadas pela revolução. Assim aborda como fontes os romances, Viagem Sentimental de Chklóvski, Inveja de Oliécha, O Ano Nu de Pilniak e Diário de Kóstia Riábtsev, escrito por Ognióv.","PeriodicalId":148958,"journal":{"name":"Faces de Clio","volume":"4 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127409513","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}