Esta pesquisa tem o objetivo de analisar a estrutura das situações-problema, que dão sentido aos conceitos de proporção simples, que foram elaboradas por professores durante uma formação continuada. Sendo desenvolvida no âmbito do Observatório da Educação 2013/2017, por meio do projeto intitulado “Um estudo sobre o domínio das Estruturas Multiplicativas no Ensino Fundamental”, sob o número 15727, financiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior e desenvolvido em rede, nos estados da Bahia, Ceará e Pernambuco. Nessa pesquisa adotamos como aporte teórico a Teoria dos Campos Conceituais, mais especificamente o Campo Conceitual Multiplicativo, proposta por Gérard Vergnaud. Caracteriza-se em uma abordagem qualitativa, de caráter descritivo. Envolve 11 professores que ensinam Matemática do 1º ao 6º ano do Ensino Fundamental, de duas escolas do sul da Bahia. Coletamos dados em quatro encontros da formação continuada, por meio de dois instrumentos. No primeiro instrumento, aplicado no primeiro e último encontro, propusemos que os professores elaborassem, individualmente e sem material de consulta, oito situações-problema distintas envolvendo multiplicação ou divisão. O segundo instrumento foi um Relatório de Atividade Planejada, no qual os professores, em grupo, elaboravam duas situações-problema, inerentes do Campo Conceitual Multiplicativo, tratado naquele encontro da formação e, descreviam como iriam trabalhar estas situações em sala de aula, destes, utilizaremos os relatórios preenchidos no segundo e terceiro encontros da formação, nos quais foram trabalhados os conceitos de proporção simples, classe um para muitos, objeto matemático dessa pesquisa. Para análise das situações-problema de proporção simples, elaboradas no início, durante e no final do processo formativo utilizamos duas categorias: ausência de informações e informações suficientes. Os resultados obtidos até o momento são iniciais, mas apontam que o percentual de situações de proporção simples, classe um para muitos, que possuíam uma estrutura com ausência de informações diminuiu de forma significativa com o processo formativo, de 49% no início, para 30% no final. Dessa forma, observamos que apesar da análise dos dados ainda ser restrita, esse estudo já trás indicativos de contribuições do processo formativo.
{"title":"A elaboração de situações de proporção simples numa formação continuada.","authors":"Pedro Henrique Milagre","doi":"10.23864/cpp.v3i3.229","DOIUrl":"https://doi.org/10.23864/cpp.v3i3.229","url":null,"abstract":"Esta pesquisa tem o objetivo de analisar a estrutura das situações-problema, que dão sentido aos conceitos de proporção simples, que foram elaboradas por professores durante uma formação continuada. Sendo desenvolvida no âmbito do Observatório da Educação 2013/2017, por meio do projeto intitulado “Um estudo sobre o domínio das Estruturas Multiplicativas no Ensino Fundamental”, sob o número 15727, financiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior e desenvolvido em rede, nos estados da Bahia, Ceará e Pernambuco. Nessa pesquisa adotamos como aporte teórico a Teoria dos Campos Conceituais, mais especificamente o Campo Conceitual Multiplicativo, proposta por Gérard Vergnaud. Caracteriza-se em uma abordagem qualitativa, de caráter descritivo. Envolve 11 professores que ensinam Matemática do 1º ao 6º ano do Ensino Fundamental, de duas escolas do sul da Bahia. Coletamos dados em quatro encontros da formação continuada, por meio de dois instrumentos. No primeiro instrumento, aplicado no primeiro e último encontro, propusemos que os professores elaborassem, individualmente e sem material de consulta, oito situações-problema distintas envolvendo multiplicação ou divisão. O segundo instrumento foi um Relatório de Atividade Planejada, no qual os professores, em grupo, elaboravam duas situações-problema, inerentes do Campo Conceitual Multiplicativo, tratado naquele encontro da formação e, descreviam como iriam trabalhar estas situações em sala de aula, destes, utilizaremos os relatórios preenchidos no segundo e terceiro encontros da formação, nos quais foram trabalhados os conceitos de proporção simples, classe um para muitos, objeto matemático dessa pesquisa. Para análise das situações-problema de proporção simples, elaboradas no início, durante e no final do processo formativo utilizamos duas categorias: ausência de informações e informações suficientes. Os resultados obtidos até o momento são iniciais, mas apontam que o percentual de situações de proporção simples, classe um para muitos, que possuíam uma estrutura com ausência de informações diminuiu de forma significativa com o processo formativo, de 49% no início, para 30% no final. Dessa forma, observamos que apesar da análise dos dados ainda ser restrita, esse estudo já trás indicativos de contribuições do processo formativo.","PeriodicalId":155464,"journal":{"name":"Com a Palavra, o Professor","volume":"33 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-12-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121960104","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Antonio Cesar Teixeira, Deusdete Luiz da Silva Filho, V. Merlini
O objetivo deste artigo é analisar comparativamente o desempenho dos estudantes do 5º e 9º anos do Ensino Fundamental ao resolver três situações de proporção simples, da classe de muitos para muitos. Esse estudo é um recorte de dois projetos interligados: Um estudo sobre o domínio das estruturas multiplicativas no Ensino Fundamental (E-Mult)[1] e As Estruturas Multiplicativas e a formação de professores que ensinam Matemática na Bahia (PEM)[2]. Os dados foram coletados de estudantes de quatro escolas públicas do sul da Bahia parceiras dos projetos, sendo 235 estudantes do 5º ano e 88 do 9º ano, que responderam um teste diagnóstico contendo 14 situações relativas à Estrutura Multiplicativa. A análise dessas três situações foi quantitativa e comparativa, relacionada ao desempenho e contou com testes estatísticos. Os resultados obtidos revelam que os estudantes dos dois anos escolares foram pífios, sendo que 5º ano não atingiu 10%, o que é razoável supor que esses estudantes não tiveram contato com situações desse tipo. Apesar do 9º ano ter alcançado melhor resultado em relação ao 5º ano, esse não passou dos 42% de acerto, apontando fragilidades no domínio do conteúdo de proporcionalidade. Esses resultados revelam um sinal de alerta e apontam que é preciso trabalhar com uma variedade de situações de proporção simples, em especial da classe de muitos para muitos, permitindo que os estudantes possam aprimorar e expandir o Campo Conceitual Multiplicativo. [1] Projeto de número 15.727 do Programa Observatório da Educação (OBEDUC) financiado pela CAPES [2] Projeto de número PES0019/2013 financiado pela FAPESB
本文的目的是比较分析小学五年级和九年级学生在解决三种简单比例情况下的表现,多对多。本研究是两个相互关联的项目的一部分:小学乘法结构域研究(E-Mult)[1]和巴伊亚州数学教师乘法结构与培训研究(PEM)[2]。数据收集自南巴伊亚州四所公立学校的学生,他们是项目的合作伙伴,235名五年级学生和88名九年级学生,他们回答了一项诊断测试,其中包括14种与乘法结构有关的情况。对这三种情况的分析是定量和比较的,与性能有关,并包括统计检验。结果显示,两学年的学生都很害羞,五年级的学生没有达到10%,这是合理的假设,这些学生没有接触过这种情况。虽然第9年的成绩比第5年好,但准确率不超过42%,表明比例内容领域存在弱点。这些结果揭示了一个警告信号,并指出有必要处理各种简单比例的情况,特别是多对多的课堂,让学生可以改进和扩展乘法概念领域。[1] CAPES资助的observatorio da educacao (OBEDUC)项目编号15.727 [2]FAPESB资助的项目编号PES0019/2013
{"title":"O desempenho de estudantes do 5º e 9º anos frente a situações de proporção simples: uma análise comparativa","authors":"Antonio Cesar Teixeira, Deusdete Luiz da Silva Filho, V. Merlini","doi":"10.23864/CPP.V3I3.285","DOIUrl":"https://doi.org/10.23864/CPP.V3I3.285","url":null,"abstract":"O objetivo deste artigo é analisar comparativamente o desempenho dos estudantes do 5º e 9º anos do Ensino Fundamental ao resolver três situações de proporção simples, da classe de muitos para muitos. Esse estudo é um recorte de dois projetos interligados: Um estudo sobre o domínio das estruturas multiplicativas no Ensino Fundamental (E-Mult)[1] e As Estruturas Multiplicativas e a formação de professores que ensinam Matemática na Bahia (PEM)[2]. Os dados foram coletados de estudantes de quatro escolas públicas do sul da Bahia parceiras dos projetos, sendo 235 estudantes do 5º ano e 88 do 9º ano, que responderam um teste diagnóstico contendo 14 situações relativas à Estrutura Multiplicativa. A análise dessas três situações foi quantitativa e comparativa, relacionada ao desempenho e contou com testes estatísticos. Os resultados obtidos revelam que os estudantes dos dois anos escolares foram pífios, sendo que 5º ano não atingiu 10%, o que é razoável supor que esses estudantes não tiveram contato com situações desse tipo. Apesar do 9º ano ter alcançado melhor resultado em relação ao 5º ano, esse não passou dos 42% de acerto, apontando fragilidades no domínio do conteúdo de proporcionalidade. Esses resultados revelam um sinal de alerta e apontam que é preciso trabalhar com uma variedade de situações de proporção simples, em especial da classe de muitos para muitos, permitindo que os estudantes possam aprimorar e expandir o Campo Conceitual Multiplicativo. \u0000 \u0000[1] Projeto de número 15.727 do Programa Observatório da Educação (OBEDUC) financiado pela CAPES \u0000[2] Projeto de número PES0019/2013 financiado pela FAPESB","PeriodicalId":155464,"journal":{"name":"Com a Palavra, o Professor","volume":"66 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-12-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127270986","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Tamiles da silva Oliveira, E. Santana, Adriana dos Santos Silva
O objetivo deste é artigo analisar o desempenho e os esquemas de resolução apresentados por estudantes do 3º e 5º anos do Ensino Fundamental ao resolverem situações de proporção de simples. O estudo está fundamentado na Teoria dos Campos Conceituais, em específico a Estrutura Multiplicativa. A pesquisa se trata de um recorte dos resultados de um projeto maior, a saber: “Um estudo sobre o domínio das estruturas multiplicativas no Ensino Fundamental” (E-Mult), caracteriza-se por uma pesquisa descritiva e interpretativa, na qual analisamos as resoluções dos estudantes em três situações de proporção simples, que foram resolvidas por 195 estudantes do 3º ano e 235 estudantes do 5º ano, de três escolas públicas localizadas no Sul da Bahia. Os resultados apontam que os estudantes de ambos anos escolares apresentam um melhor desempenho na situação a qual se espera o uso da multiplicação, e o desempenho decai quando lidam com as situações nas quais se espera o uso da divisão. Não existem diferenças significativas quando os estudantes lidam com as situações de divisão, os desempenhos de ambos escolares são bem próximo. Os esquemas de resolução que mais levam os estudantes os no 3º e no 5º ao acerto das situações é a representação numérica.
{"title":"As resoluções de estudantes em situações de proporção simples","authors":"Tamiles da silva Oliveira, E. Santana, Adriana dos Santos Silva","doi":"10.23864/CPP.V3I3.283","DOIUrl":"https://doi.org/10.23864/CPP.V3I3.283","url":null,"abstract":"O objetivo deste é artigo analisar o desempenho e os esquemas de resolução apresentados por estudantes do 3º e 5º anos do Ensino Fundamental ao resolverem situações de proporção de simples. O estudo está fundamentado na Teoria dos Campos Conceituais, em específico a Estrutura Multiplicativa. A pesquisa se trata de um recorte dos resultados de um projeto maior, a saber: “Um estudo sobre o domínio das estruturas multiplicativas no Ensino Fundamental” (E-Mult), caracteriza-se por uma pesquisa descritiva e interpretativa, na qual analisamos as resoluções dos estudantes em três situações de proporção simples, que foram resolvidas por 195 estudantes do 3º ano e 235 estudantes do 5º ano, de três escolas públicas localizadas no Sul da Bahia. Os resultados apontam que os estudantes de ambos anos escolares apresentam um melhor desempenho na situação a qual se espera o uso da multiplicação, e o desempenho decai quando lidam com as situações nas quais se espera o uso da divisão. Não existem diferenças significativas quando os estudantes lidam com as situações de divisão, os desempenhos de ambos escolares são bem próximo. Os esquemas de resolução que mais levam os estudantes os no 3º e no 5º ao acerto das situações é a representação numérica.","PeriodicalId":155464,"journal":{"name":"Com a Palavra, o Professor","volume":"83 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-12-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115758956","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
As atividades desenvolvidas na tapeçaria em Lagoa do Carro, em Pernambuco, envolvem a confecção de peças a partir do preenchimento de telas quadriculadas, em um trabalho de bordado, utilizando o ponto jasmim ou, como também é conhecido, ponto casa caiada. Em sua grande maioria, as formas produzidas apresentam padrões de repetição que resultam nos chamados estilo floral, colonial ou geométrico. Buscou-se vivenciar um pouco das atividades desenvolvidas pelas artesãs da cidade em questão, com o objetivo analisar os conhecimentos matemáticos envolvidos no processo de produção de bordados geométricos, feitos pelas artesãs na perspectiva da Etnomatemática. O delineamento metodológico baseou-se na pesquisa de cunho etnográfico, numa perspectiva antropológica. As análises das atividades revelam a presença de elementos matemáticos comuns à matemática formal, do contexto escolar, assim como também saberes desenvolvidos de maneira particular, presentes em diversas etapas da confecção como na medição da tela e na escolha dos materiais. Estes saberes reafirmam os conhecimentos matemáticos como sendo um produto cultural, desenvolvido de diferentes formas, de acordo com a necessidade de quem os utiliza.
在伯南布哥的Lagoa do Carro的挂毯上开展的活动包括在刺绣作品中填充格子织物,使用茉莉花点或也被称为casa caiada点。在大多数情况下,产生的形状呈现重复的图案,导致所谓的花卉,殖民或几何风格。我们试图体验这个城市的工匠所开展的一些活动,目的是从民族数学的角度分析工匠在几何刺绣生产过程中所涉及的数学知识。方法论设计以人类学视角的民族志研究为基础。对活动的分析揭示了形式数学、学校背景以及以特殊方式发展的知识的共同数学元素的存在,这些元素存在于制作的各个阶段,如屏幕测量和材料的选择。这些知识重申数学知识是一种文化产品,根据使用者的需要以不同的方式发展。
{"title":"Um estudo acerca da cultura do Bordado Geométrico produzido por artesãs de Lagoa do Carro","authors":"E. Santos, Giselli Cristine Nunes de Santana","doi":"10.23864/CPP.V3I2.264","DOIUrl":"https://doi.org/10.23864/CPP.V3I2.264","url":null,"abstract":"As atividades desenvolvidas na tapeçaria em Lagoa do Carro, em Pernambuco, envolvem a confecção de peças a partir do preenchimento de telas quadriculadas, em um trabalho de bordado, utilizando o ponto jasmim ou, como também é conhecido, ponto casa caiada. Em sua grande maioria, as formas produzidas apresentam padrões de repetição que resultam nos chamados estilo floral, colonial ou geométrico. Buscou-se vivenciar um pouco das atividades desenvolvidas pelas artesãs da cidade em questão, com o objetivo analisar os conhecimentos matemáticos envolvidos no processo de produção de bordados geométricos, feitos pelas artesãs na perspectiva da Etnomatemática. O delineamento metodológico baseou-se na pesquisa de cunho etnográfico, numa perspectiva antropológica. As análises das atividades revelam a presença de elementos matemáticos comuns à matemática formal, do contexto escolar, assim como também saberes desenvolvidos de maneira particular, presentes em diversas etapas da confecção como na medição da tela e na escolha dos materiais. Estes saberes reafirmam os conhecimentos matemáticos como sendo um produto cultural, desenvolvido de diferentes formas, de acordo com a necessidade de quem os utiliza.","PeriodicalId":155464,"journal":{"name":"Com a Palavra, o Professor","volume":"103 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-12-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121375023","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O presente artigo é um recorte de uma pesquisa de mestrado em Educação Matemática e Tecnológica, desenvolvida na Universidade Federal de Pernambuco. O objetivo mais amplo foi identificar diferentes tipos de conhecimentos mobilizados por professores ao lidarem com o Jogo da Velha com Figuras Geométricas como recurso didático, sob a ótica dos estudos de Ball, Thames e Phelps (2008). Neste artigo buscamos identificar o conhecimento do conteúdo e do ensino mobilizados pelas professoras na vivência de atividades envolvendo esse jogo em suas turmas. Para isso, investigamos as práticas de duas professoras dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental ao utilizarem um recurso didático, o Jogo da Velha com Figuras Geométricas, em uma aula de Matemática, especificamente de Geometria. A pesquisa foi realizada em uma escola da Rede Municipal do Recife, no Estado de Pernambuco. Durante as práticas pedagógicas das professoras, identificamos indícios do conhecimento do conteúdo e do ensino, tais como: o levantamento dos conhecimentos geométricos prévios dos estudantes sobre as figuras geométricas presentes no jogo; apresentação do jogo, explorando alguns conceitos matemáticos; distribuição das peças do jogo (quadrado, círculo, triângulo e hexágono) e solicitação da classificação das mesmas pelos alunos. Os dados apontam que esse jogo é um recurso didático interessante para desenvolver o trabalho com Geometria nas aulas de Matemática.
{"title":"Conhecimentos e práticas de professores utilizando o Jogo da Velha com figuras geométricas","authors":"R. D. L. Silva, R. Teles","doi":"10.23864/CPP.V3I2.253","DOIUrl":"https://doi.org/10.23864/CPP.V3I2.253","url":null,"abstract":"O presente artigo é um recorte de uma pesquisa de mestrado em Educação Matemática e Tecnológica, desenvolvida na Universidade Federal de Pernambuco. O objetivo mais amplo foi identificar diferentes tipos de conhecimentos mobilizados por professores ao lidarem com o Jogo da Velha com Figuras Geométricas como recurso didático, sob a ótica dos estudos de Ball, Thames e Phelps (2008). Neste artigo buscamos identificar o conhecimento do conteúdo e do ensino mobilizados pelas professoras na vivência de atividades envolvendo esse jogo em suas turmas. Para isso, investigamos as práticas de duas professoras dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental ao utilizarem um recurso didático, o Jogo da Velha com Figuras Geométricas, em uma aula de Matemática, especificamente de Geometria. A pesquisa foi realizada em uma escola da Rede Municipal do Recife, no Estado de Pernambuco. Durante as práticas pedagógicas das professoras, identificamos indícios do conhecimento do conteúdo e do ensino, tais como: o levantamento dos conhecimentos geométricos prévios dos estudantes sobre as figuras geométricas presentes no jogo; apresentação do jogo, explorando alguns conceitos matemáticos; distribuição das peças do jogo (quadrado, círculo, triângulo e hexágono) e solicitação da classificação das mesmas pelos alunos. Os dados apontam que esse jogo é um recurso didático interessante para desenvolver o trabalho com Geometria nas aulas de Matemática.","PeriodicalId":155464,"journal":{"name":"Com a Palavra, o Professor","volume":"30 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-12-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131493712","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Este artigo tem como objetivo compreender os movimentos de colaboração em uma proposta de formação continuada desenvolvida com a metodologia da pesquisa colaborativa. Os dados foram coletados durante o projeto em rede “Trabalho colaborativo com professores que ensinam Matemática na Educação Básica em escolas públicas das regiões Nordeste e Centro-Oeste”, vinculado ao Programa Observatório da Educação (OBEDUC), realizado no Núcleo da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Esta investigação está fundamentada na Teoria HistóricoCultural, pautada em estudos de Vygotsky e utilizou, como metodologia, a pesquisa colaborativa, segundo Ibiapina. O trabalho envolveu pesquisadores em Educação Matemática e professores e futuros professores de Matemática da Educação Básica. Dentre os resultados, destacamos que a proposta de formação continuada realizada na perspectiva da colaboração, utilizando a metodologia da pesquisa colaborativa e os seus procedimentos, mostrou-se como opção de pesquisa e formação, a qual propiciou coprodução de saberes e colaboração entre os participantes.
{"title":"Movimentos de Colaboração Metodologia da Pesquisa Colaborativa","authors":"Adriana Miola, Patrícia Sândalo Pereira","doi":"10.23864/CPP.V3I2.267","DOIUrl":"https://doi.org/10.23864/CPP.V3I2.267","url":null,"abstract":"Este artigo tem como objetivo compreender os movimentos de colaboração em uma proposta de formação continuada desenvolvida com a metodologia da pesquisa colaborativa. Os dados foram coletados durante o projeto em rede “Trabalho colaborativo com professores que ensinam Matemática na Educação Básica em escolas públicas das regiões Nordeste e Centro-Oeste”, vinculado ao Programa Observatório da Educação (OBEDUC), realizado no Núcleo da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Esta investigação está fundamentada na Teoria HistóricoCultural, pautada em estudos de Vygotsky e utilizou, como metodologia, a pesquisa colaborativa, segundo Ibiapina. O trabalho envolveu pesquisadores em Educação Matemática e professores e futuros professores de Matemática da Educação Básica. Dentre os resultados, destacamos que a proposta de formação continuada realizada na perspectiva da colaboração, utilizando a metodologia da pesquisa colaborativa e os seus procedimentos, mostrou-se como opção de pesquisa e formação, a qual propiciou coprodução de saberes e colaboração entre os participantes.","PeriodicalId":155464,"journal":{"name":"Com a Palavra, o Professor","volume":"4 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-12-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127709680","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O relato de prática, trata de uma experiência da inclusão da música para ensinar adição e subtração de arcos, como alunos da 2º Série do Ensino Médio da Escola Estadual Maurílio Albanese Novais de Ipatinga, Minas Gerais em 2015. Através da prática, os alunos conseguiram assimilar o conteúdo de forma dinâmica e criativa, contribuindo positivamente para aprendizagem do mesmo.
{"title":"O Ensino da Adição e Subtração de Arcos Trigonométricos, através da Música: Um Relato de Prática.","authors":"Renata Aparecida Pereira Teodoro","doi":"10.23864/cpp.v3i2.92","DOIUrl":"https://doi.org/10.23864/cpp.v3i2.92","url":null,"abstract":"O relato de prática, trata de uma experiência da inclusão da música para ensinar adição e subtração de arcos, como alunos da 2º Série do Ensino Médio da Escola Estadual Maurílio Albanese Novais de Ipatinga, Minas Gerais em 2015. \u0000Através da prática, os alunos conseguiram assimilar o conteúdo de forma dinâmica e criativa, contribuindo positivamente para aprendizagem do mesmo.","PeriodicalId":155464,"journal":{"name":"Com a Palavra, o Professor","volume":"76 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-12-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130389659","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
A pesquisa teve por objetivo analisar as possibilidades e limitações encontradas por professores de Matemática em um curso de formação continuada online na criação de materiais digitais autorais, usando os softwares GeoGebra, HagáQuê e Kino. Os professores participaram do curso de extensão universitária “Formação de Professores de Matemática na Produção de Recursos Didáticos Digitais”, no formato a distância online, promovido pelo Grupo de Estudo em Educação Matemática (GEEM), por meio do projeto Atividades Colaborativas e Cooperativas da Educação (ACCE). O curso contou com participantes de seis estados do país: Bahia (28), São Paulo (1), Rio Grande do Sul (3), Pará (2), Sergipe (1), Minas Gerais (1). A análise dos dados fundamentou-se na abordagem qualitativa e no constructo teórico seres-humanos-com-mídias, buscando responder ao questionamento: Quais as contribuições do curso online “Formação de Professores de Matemática na Produção de Recursos Didáticos Digitais” na formação continuada de professores de Matemática da educação básica? Os dados analisados foram produzidos no Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle UESB, com as contribuições, intervenções nos fóruns de discussão, diários de bordo e chats, além de questionários aplicados fora do ambiente. Os resultados indicam que os professores perceberam a formação continuada a distância, em particular a Educação online, como possibilidade de aperfeiçoamento profissional; que o diálogo com as tecnologias digitais condicionou tanto a formação do professor quanto a prática de sala de aula, quando, interagindo com os softwares e as ferramentas disponíveis, puderam criar seus próprios recursos didáticos digitais. Nas produções, conseguiram relacionar os conteúdos matemáticos a linguagens, como animações, quadrinhos e vídeos, estabelecendo um princípio de formação que atende às demandas atuais da sociedade, visando ao ensino e à aprendizagem de forma coletiva ou colaborativa em sala de aula.
{"title":"Professores de matemática e recursos didáticos digitais: contribuições de uma formação continuada online","authors":"A. Sousa","doi":"10.23864/cpp.v3i2.109","DOIUrl":"https://doi.org/10.23864/cpp.v3i2.109","url":null,"abstract":"A pesquisa teve por objetivo analisar as possibilidades e limitações encontradas por professores de Matemática em um curso de formação continuada online na criação de materiais digitais autorais, usando os softwares GeoGebra, HagáQuê e Kino. Os professores participaram do curso de extensão universitária “Formação de Professores de Matemática na Produção de Recursos Didáticos Digitais”, no formato a distância online, promovido pelo Grupo de Estudo em Educação Matemática (GEEM), por meio do projeto Atividades Colaborativas e Cooperativas da Educação (ACCE). O curso contou com participantes de seis estados do país: Bahia (28), São Paulo (1), Rio Grande do Sul (3), Pará (2), Sergipe (1), Minas Gerais (1). A análise dos dados fundamentou-se na abordagem qualitativa e no constructo teórico seres-humanos-com-mídias, buscando responder ao questionamento: Quais as contribuições do curso online “Formação de Professores de Matemática na Produção de Recursos Didáticos Digitais” na formação continuada de professores de Matemática da educação básica? Os dados analisados foram produzidos no Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle UESB, com as contribuições, intervenções nos fóruns de discussão, diários de bordo e chats, além de questionários aplicados fora do ambiente. Os resultados indicam que os professores perceberam a formação continuada a distância, em particular a Educação online, como possibilidade de aperfeiçoamento profissional; que o diálogo com as tecnologias digitais condicionou tanto a formação do professor quanto a prática de sala de aula, quando, interagindo com os softwares e as ferramentas disponíveis, puderam criar seus próprios recursos didáticos digitais. Nas produções, conseguiram relacionar os conteúdos matemáticos a linguagens, como animações, quadrinhos e vídeos, estabelecendo um princípio de formação que atende às demandas atuais da sociedade, visando ao ensino e à aprendizagem de forma coletiva ou colaborativa em sala de aula.","PeriodicalId":155464,"journal":{"name":"Com a Palavra, o Professor","volume":"352 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-12-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115888698","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
José Santos Souza Santana, Salvador Cardoso Silva Muniz, J. Peixoto
O presente artigo apresenta uma pesquisa cujo objetivo foi identificar elementos da Pedagogia Surda que podem contribuir para uma educação matemática mais acessível para estudantes surdos na escola inclusiva. Assim, realizamos uma revisão bibliográfica usando os descritores “Pedagogia Surda”, “surdez e educação”, “surdez e Educação Matemática” para buscar trabalhos (livros, artigos científicos, teses e dissertações) no banco de dados da Coordenação de Aperfeiçoamento Pessoal de Nível Superior, no Google Acadêmico e no portal da Scielo, no período de 2004 a 2018. Nesse sentido, os trabalhos foram lidos, analisados e catalogados em um quadro. O conceito da Pedagogia Surda destacou a identidade e a cultura surda produzida através da Língua de Sinais Brasileira e da concepção da surdez como uma experiência visual. Alguns dos trabalhos relativos ao ensino de matemática, apesar de não citarem explicitamente o termo “Pedagogia Surda”, apresentavam aspectos relevantes para promover uma Educação Matemática mais acessível, principalmente, porque expressavam as reivindicações dos próprios sujeitos. Os principais elementos identificados para o ensino foram: a exploração da modalidade visual-espacial do sujeito surdo, a contextualização a partir de sua experiência sociocultural, a comunicação através da língua de sinais, subsídios que devem ser considerados na formação de professores e no planejamento de uma aula de matemática para estudantes surdos.
{"title":"Diálogos entre uma Pedagogia Surda e o Ensino de Matemática","authors":"José Santos Souza Santana, Salvador Cardoso Silva Muniz, J. Peixoto","doi":"10.23864/cpp.v3i2.252","DOIUrl":"https://doi.org/10.23864/cpp.v3i2.252","url":null,"abstract":"O presente artigo apresenta uma pesquisa cujo objetivo foi identificar elementos da Pedagogia Surda que podem contribuir para uma educação matemática mais acessível para estudantes surdos na escola inclusiva. Assim, realizamos uma revisão bibliográfica usando os descritores “Pedagogia Surda”, “surdez e educação”, “surdez e Educação Matemática” para buscar trabalhos (livros, artigos científicos, teses e dissertações) no banco de dados da Coordenação de Aperfeiçoamento Pessoal de Nível Superior, no Google Acadêmico e no portal da Scielo, no período de 2004 a 2018. Nesse sentido, os trabalhos foram lidos, analisados e catalogados em um quadro. O conceito da Pedagogia Surda destacou a identidade e a cultura surda produzida através da Língua de Sinais Brasileira e da concepção da surdez como uma experiência visual. Alguns dos trabalhos relativos ao ensino de matemática, apesar de não citarem explicitamente o termo “Pedagogia Surda”, apresentavam aspectos relevantes para promover uma Educação Matemática mais acessível, principalmente, porque expressavam as reivindicações dos próprios sujeitos. Os principais elementos identificados para o ensino foram: a exploração da modalidade visual-espacial do sujeito surdo, a contextualização a partir de sua experiência sociocultural, a comunicação através da língua de sinais, subsídios que devem ser considerados na formação de professores e no planejamento de uma aula de matemática para estudantes surdos.","PeriodicalId":155464,"journal":{"name":"Com a Palavra, o Professor","volume":"190 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-12-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114852723","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Os conteúdos de Estatística na Educação Básica possibilitam um trabalho com a expectativa de desenvolvimento de competências e habilidades, por parte dos alunos, adequadas para a interpretação de dados estatísticos que ocorrem em seu cotidiano. Práticas que utilizem metodologias ativas no ensino desse conteúdo se fazem necessárias. O presente artigo tem o objetivo de analisar práticas pedagógicas em Estatística com metodologias ativas, baseadas no Arco de Maguerez. Abordaremos algumas das sequências didáticas que foram aplicadas no primeiro semestre de 2018 nas turmas do Núcleo de Aprofundamento de Estudos (NAE), de uma escola particular de Natal/RN, nas quais utilizamos as metodologias ativas, possibilitando que o aluno seja protagonista de sua aprendizagem. Participaram desta pesquisa cerca de mil alunos dos anos finais do Ensino Fundamental. Entre os resultados, observamos o engajamento dos estudantes na realização das atividades de Rotação em Estações de Aprendizagem e na proposta de elaboração de questionários colaborativos para coleta de dados com suporte de Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação, propostas das metodologias ativas. Atividades como essa contribuem para potencializar a aprendizagem estatística dos estudantes, colocando-os como agentes ativos de sua aprendizagem.
{"title":"Metodologias Ativas em Estatística: relato de experiência em práticas com tratamento da informação","authors":"Elvis Melo, D. Maia","doi":"10.23864/CPP.V3I2.251","DOIUrl":"https://doi.org/10.23864/CPP.V3I2.251","url":null,"abstract":"Os conteúdos de Estatística na Educação Básica possibilitam um trabalho com a expectativa de desenvolvimento de competências e habilidades, por parte dos alunos, adequadas para a interpretação de dados estatísticos que ocorrem em seu cotidiano. Práticas que utilizem metodologias ativas no ensino desse conteúdo se fazem necessárias. O presente artigo tem o objetivo de analisar práticas pedagógicas em Estatística com metodologias ativas, baseadas no Arco de Maguerez. Abordaremos algumas das sequências didáticas que foram aplicadas no primeiro semestre de 2018 nas turmas do Núcleo de Aprofundamento de Estudos (NAE), de uma escola particular de Natal/RN, nas quais utilizamos as metodologias ativas, possibilitando que o aluno seja protagonista de sua aprendizagem. Participaram desta pesquisa cerca de mil alunos dos anos finais do Ensino Fundamental. Entre os resultados, observamos o engajamento dos estudantes na realização das atividades de Rotação em Estações de Aprendizagem e na proposta de elaboração de questionários colaborativos para coleta de dados com suporte de Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação, propostas das metodologias ativas. Atividades como essa contribuem para potencializar a aprendizagem estatística dos estudantes, colocando-os como agentes ativos de sua aprendizagem.","PeriodicalId":155464,"journal":{"name":"Com a Palavra, o Professor","volume":"48 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-12-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116870093","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}