Pub Date : 2022-06-30DOI: 10.15366/antitesis2022.1.002
Nina Auras
O presente artigo pretende introduzir um problema de cunho biográfico e questionar a possibilidade de se traçar uma correspondência entre a interpretação hegeliana da peça Antígona e sua relação com a irmã Christiane, conforme foi frisado por uma série de comentadores. Destacada pelo lugar elevado que Hegel lega ao feminino na figura da irmã, a história trágica de Christiane Hegel foi elemento importante de análise filosófica para pesquisadores como Hoffmeister, Lucas e Derrida. Recentemente, no entanto, autores como Birkert têm buscado recuperar a história dessa irmã e estabelecer limites às interpretações biográficas do feminino em Hegel.
{"title":"O feminino na figura da irmã: Christiane Hegel e Antígona","authors":"Nina Auras","doi":"10.15366/antitesis2022.1.002","DOIUrl":"https://doi.org/10.15366/antitesis2022.1.002","url":null,"abstract":"O presente artigo pretende introduzir um problema de cunho biográfico e questionar a possibilidade de se traçar uma correspondência entre a interpretação hegeliana da peça Antígona e sua relação com a irmã Christiane, conforme foi frisado por uma série de comentadores. Destacada pelo lugar elevado que Hegel lega ao feminino na figura da irmã, a história trágica de Christiane Hegel foi elemento importante de análise filosófica para pesquisadores como Hoffmeister, Lucas e Derrida. Recentemente, no entanto, autores como Birkert têm buscado recuperar a história dessa irmã e estabelecer limites às interpretações biográficas do feminino em Hegel.","PeriodicalId":159760,"journal":{"name":"Antítesis - Revista iberoamericana de estudios hegelianos","volume":"22 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131877204","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-29DOI: 10.15366/antitesis2021.2.003
Pedro Mauad
O presente artigo é uma interpretação da Introdução da Fenomenologia do Espírito à luz dos conceitos de bestimmte Negation (negação determinada), Umkehrung des Bewußtseins (reversão da consciência) e Aufhebung (conservação e superação). Busca-se, com isso, demonstrar como estes são os conceitos motrizes da experiência da consciência (Erfahrung des Bewußtseins) tal como Hegel a formula e expõe na Introdução. Assim, o objetivo é demonstrar como essa experiência nos indica uma nova maneira de pensar a temporalidade própria à consciência, isto é, ao contrário do que nos sugerem as imagens lineares do caminho a ser percorrido pela consciência, a experiência que a consciência realiza sobre seu objeto é um olhar para trás que cria seus pressupostos e os transformam em seu verdadeiro fim. Trata-se, portanto, de compreendermos como o caminho para a ciência é ele mesmo ciência e que a Introdução da Fenomenologia já é seu verdadeiro começo. Ou seja, não há uma introdução à ciência porque não existe uma ciência a ser introduzida a menos que já se esteja nela, e estar nela significa experienciá-la.
本文根据bestimmte否定(确定否定)、Umkehrung des Bewußtseins(意识的逆转)和Aufhebung(保存和克服)的概念,对精神现象学的介绍进行了解释。因此,我们试图证明这些是意识经验的驱动概念(Erfahrung des Bewußtseins),正如黑格尔在导言中解释的公式e。目标是展示这样的经历告诉我们一种新的方式思考自己的意识,这是暂时性的,不像在显示图像的线性方法和美国的意识,意识和经验的对象是一个回顾建立的预期与转变的真正目的。因此,我们必须理解通往科学的道路本身就是科学,而现象学的引入已经是科学的真正开始。也就是说,没有对科学的介绍,因为没有一门科学要被介绍,除非你已经在其中,而在其中意味着体验它。
{"title":"A Experiência da Consciência","authors":"Pedro Mauad","doi":"10.15366/antitesis2021.2.003","DOIUrl":"https://doi.org/10.15366/antitesis2021.2.003","url":null,"abstract":"O presente artigo é uma interpretação da Introdução da Fenomenologia do Espírito à luz dos conceitos de bestimmte Negation (negação determinada), Umkehrung des Bewußtseins (reversão da consciência) e Aufhebung (conservação e superação). Busca-se, com isso, demonstrar como estes são os conceitos motrizes da experiência da consciência (Erfahrung des Bewußtseins) tal como Hegel a formula e expõe na Introdução. Assim, o objetivo é demonstrar como essa experiência nos indica uma nova maneira de pensar a temporalidade própria à consciência, isto é, ao contrário do que nos sugerem as imagens lineares do caminho a ser percorrido pela consciência, a experiência que a consciência realiza sobre seu objeto é um olhar para trás que cria seus pressupostos e os transformam em seu verdadeiro fim. Trata-se, portanto, de compreendermos como o caminho para a ciência é ele mesmo ciência e que a Introdução da Fenomenologia já é seu verdadeiro começo. Ou seja, não há uma introdução à ciência porque não existe uma ciência a ser introduzida a menos que já se esteja nela, e estar nela significa experienciá-la.","PeriodicalId":159760,"journal":{"name":"Antítesis - Revista iberoamericana de estudios hegelianos","volume":"352 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134462592","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-29DOI: 10.15366/antitesis2021.2.004
Gonzalo Gallardo Blanco
En el presente trabajo se pretende llevar a cabo una aproximación a la filosofía política hegeliana centrada en la sociedad civil y el estado, como dos de los momentos más importantes de este estadio de su filosofía, estudiando su relación con la posterior crítica marxista de la sociedad burguesa. El trabajo se presenta, por tanto, como un análisis crítico de sus Principios de Filosofía del Derecho, obra fundamental en el pensamiento de Hegel para el tema que nos ocupa, el cual nos permitirá acceder a esta parte de su filosofía y ponerla en relación con ciertos desarrollos posteriores del pensamiento de Marx.
{"title":"Sociedad civil y estado en Hegel: prolegómeno indispensable para la crítica marxista de la sociedad burguesa","authors":"Gonzalo Gallardo Blanco","doi":"10.15366/antitesis2021.2.004","DOIUrl":"https://doi.org/10.15366/antitesis2021.2.004","url":null,"abstract":"En el presente trabajo se pretende llevar a cabo una aproximación a la filosofía política hegeliana centrada en la sociedad civil y el estado, como dos de los momentos más importantes de este estadio de su filosofía, estudiando su relación con la posterior crítica marxista de la sociedad burguesa. El trabajo se presenta, por tanto, como un análisis crítico de sus Principios de Filosofía del Derecho, obra fundamental en el pensamiento de Hegel para el tema que nos ocupa, el cual nos permitirá acceder a esta parte de su filosofía y ponerla en relación con ciertos desarrollos posteriores del pensamiento de Marx.","PeriodicalId":159760,"journal":{"name":"Antítesis - Revista iberoamericana de estudios hegelianos","volume":"32 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132673666","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-29DOI: 10.15366/antitesis2021.2.005
Xabier Najarro Echaniz
El presente artículo tiene como propósito ahondar los conceptos de pobreza, plebe y caridad en la Filosofía del Derecho hegeliana. Para ello, primero son tratados el problema de la pobreza y el surgimiento de la plebe, así como sus posibles conexiones y diferencias. Tras esto, se presentan las diferentes vías que contempla Hegel para hacer frente a la pobreza, atendiendo después, en un apartado diferente, a una de ellas: la caridad. Por último, la conclusión recoge algunas consideraciones sobre lo expuesto en el texto.
{"title":"Pobreza, plebe y caridad en la Filosofía del Derecho de Hegel","authors":"Xabier Najarro Echaniz","doi":"10.15366/antitesis2021.2.005","DOIUrl":"https://doi.org/10.15366/antitesis2021.2.005","url":null,"abstract":"El presente artículo tiene como propósito ahondar los conceptos de pobreza, plebe y caridad en la Filosofía del Derecho hegeliana. Para ello, primero son tratados el problema de la pobreza y el surgimiento de la plebe, así como sus posibles conexiones y diferencias. Tras esto, se presentan las diferentes vías que contempla Hegel para hacer frente a la pobreza, atendiendo después, en un apartado diferente, a una de ellas: la caridad. Por último, la conclusión recoge algunas consideraciones sobre lo expuesto en el texto.","PeriodicalId":159760,"journal":{"name":"Antítesis - Revista iberoamericana de estudios hegelianos","volume":"33 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129657119","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-29DOI: 10.15366/antitesis2021.2.002
Cristina García González
A pesar de la limitada extensión que Hegel dedica a la filosofía de la Edad Media y a las disputas teológicas de la primera Modernidad en sus Lecciones sobre historia de la filosofía y Lecciones sobre la filosofía de la historia universal, estos períodos históricos resultan de gran valor para la transmisión y la transformación histórica del pensamiento de Aristóteles, este sí, fundamental y atentamente tratado por parte del pensador alemán. Por ello, volver la vista atrás implicará integrar a Hegel en la tradición occidental, aunque, dada la magnitud de tal elaboración, el presente artículo constituirá tan solo una primera aproximación a la cuestión.
{"title":"Hegel en la tradición cristiana","authors":"Cristina García González","doi":"10.15366/antitesis2021.2.002","DOIUrl":"https://doi.org/10.15366/antitesis2021.2.002","url":null,"abstract":"A pesar de la limitada extensión que Hegel dedica a la filosofía de la Edad Media y a las disputas teológicas de la primera Modernidad en sus Lecciones sobre historia de la filosofía y Lecciones sobre la filosofía de la historia universal, estos períodos históricos resultan de gran valor para la transmisión y la transformación histórica del pensamiento de Aristóteles, este sí, fundamental y atentamente tratado por parte del pensador alemán. Por ello, volver la vista atrás implicará integrar a Hegel en la tradición occidental, aunque, dada la magnitud de tal elaboración, el presente artículo constituirá tan solo una primera aproximación a la cuestión. ","PeriodicalId":159760,"journal":{"name":"Antítesis - Revista iberoamericana de estudios hegelianos","volume":"36 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115882256","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-29DOI: 10.15366/antitesis2021.2.001
Miguel Ángel Morenas Rodríguez
Resumen A pesar de la importancia ampliamente conocida que Hegel siempre dio a pensadores como Aristóteles o Heráclito, otras filosofías clásicas, como la de Platón, han tenido un papel esencial a la hora de inspirar y fundamentar las bases de la filosofía hegeliana. Por ello, en este artículo, a partir de la interpretación que hizo Hegel de la filosofía platónica en los periodos que van desde su estancia en el Tübinger Stift a la etapa de elaboración de la Fenomenología del Espíritu -1788-1806-, estudiaremos las muy importantes contribuciones de la dialéctica platónica a la génesis de la dialéctica hegeliana, además de los paralelismos y distancias entre ambos modelos de dialéctica, intentando destacar su influencia en los desarrollos filosóficos posteriores. Y es que, si como bien dice Hegel en la Fenomenología, la tarea de la Modernidad no «trata tanto de purificar al individuo de lo sensible inmediato y de convertirlo en sustancia pensada y pensante, sino más bien de lo contrario, es decir, de realizar y animar espiritualmente lo universal», hoy, en el momento de la postmodernidad en el que los universales se derrumban, es más importante que nunca volver a hacer patentes las raíces que, llegado un momento, comenzaron a hacerlos temblar.
{"title":"Las Raíces de un estruendo: el legado de Platón en la génesis del pensamiento dialéctico hegeliano","authors":"Miguel Ángel Morenas Rodríguez","doi":"10.15366/antitesis2021.2.001","DOIUrl":"https://doi.org/10.15366/antitesis2021.2.001","url":null,"abstract":"Resumen \u0000A pesar de la importancia ampliamente conocida que Hegel siempre dio a pensadores como Aristóteles o Heráclito, otras filosofías clásicas, como la de Platón, han tenido un papel esencial a la hora de inspirar y fundamentar las bases de la filosofía hegeliana. Por ello, en este artículo, a partir de la interpretación que hizo Hegel de la filosofía platónica en los periodos que van desde su estancia en el Tübinger Stift a la etapa de elaboración de la Fenomenología del Espíritu -1788-1806-, estudiaremos las muy importantes contribuciones de la dialéctica platónica a la génesis de la dialéctica hegeliana, además de los paralelismos y distancias entre ambos modelos de dialéctica, intentando destacar su influencia en los desarrollos filosóficos posteriores. Y es que, si como bien dice Hegel en la Fenomenología, la tarea de la Modernidad no «trata tanto de purificar al individuo de lo sensible inmediato y de convertirlo en sustancia pensada y pensante, sino más bien de lo contrario, es decir, de realizar y animar espiritualmente lo universal», hoy, en el momento de la postmodernidad en el que los universales se derrumban, es más importante que nunca volver a hacer patentes las raíces que, llegado un momento, comenzaron a hacerlos temblar.","PeriodicalId":159760,"journal":{"name":"Antítesis - Revista iberoamericana de estudios hegelianos","volume":"26 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130925352","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-07-26DOI: 10.15366/ANTITESIS2021.1.001
C. Montero
En el presente artículo nos concentramos en desarrollar lo que nos figuramos como los pasajes esenciales de la filosofía política de Hegel en la Filosofía del Derecho. En primer lugar, como nota introductoria al contenido analizamos brevemente los fines que persigue su proyecto, tanto contextualmente como en sí mismo. Esto nos obliga a distinguir entre lo existente y lo real. En segundo lugar, procedemos a exponer el concepto de voluntad, que transita desde un momento abstracto (la voluntad subjetiva) hacia el momento concreto (la voluntad en sí y para sí, que es idéntica a la Idea). En tercer lugar, proseguimos estudiando la moralidad enfocándonos en la crítica inmanente que Hegel realiza a Kant fundamentando la idea de autonomía del ser moral en la Sittlichkeit. En cuarto lugar, la Idea ética continúa dándose contenido en la familia, la sociedad civil y el Estado. Nuestro interés se centró en los dos últimos, aunque la familia tiene su exiguo lugar en el artículo. El énfasis en la sociedad civil y el Estado reside en los momentos en que la individualidad experimenta sus fines egoístas y, posteriormente universales. Por último, reflexionamos acerca de nuestra contemporaneidad y de las exigencias que supone el concepto de eticidad en un contexto nuevo, a saber, la diferenciación de la mercancía que deviene en la diferenciación del capital. Esta tarea, lejos de distanciarnos del concepto de Hegel nos invita a retomarlo para distinguir sus límites como su potencialidad.
{"title":"Desarrollo del concepto de libertad en la Filosofía del derecho: exégesis y eiségesis en el contexto de la diferenciación del capital","authors":"C. Montero","doi":"10.15366/ANTITESIS2021.1.001","DOIUrl":"https://doi.org/10.15366/ANTITESIS2021.1.001","url":null,"abstract":"En el presente artículo nos concentramos en desarrollar lo que nos figuramos como los pasajes esenciales de la filosofía política de Hegel en la Filosofía del Derecho. En primer lugar, como nota introductoria al contenido analizamos brevemente los fines que persigue su proyecto, tanto contextualmente como en sí mismo. Esto nos obliga a distinguir entre lo existente y lo real. En segundo lugar, procedemos a exponer el concepto de voluntad, que transita desde un momento abstracto (la voluntad subjetiva) hacia el momento concreto (la voluntad en sí y para sí, que es idéntica a la Idea). En tercer lugar, proseguimos estudiando la moralidad enfocándonos en la crítica inmanente que Hegel realiza a Kant fundamentando la idea de autonomía del ser moral en la Sittlichkeit. En cuarto lugar, la Idea ética continúa dándose contenido en la familia, la sociedad civil y el Estado. Nuestro interés se centró en los dos últimos, aunque la familia tiene su exiguo lugar en el artículo. El énfasis en la sociedad civil y el Estado reside en los momentos en que la individualidad experimenta sus fines egoístas y, posteriormente universales. Por último, reflexionamos acerca de nuestra contemporaneidad y de las exigencias que supone el concepto de eticidad en un contexto nuevo, a saber, la diferenciación de la mercancía que deviene en la diferenciación del capital. Esta tarea, lejos de distanciarnos del concepto de Hegel nos invita a retomarlo para distinguir sus límites como su potencialidad.","PeriodicalId":159760,"journal":{"name":"Antítesis - Revista iberoamericana de estudios hegelianos","volume":"3 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130831853","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-07-26DOI: 10.15366/ANTITESIS2021.1.005
H. Hernandez
O presente texto busca reconstruir as interpretações de Frank Ruda e Tomas Kristofory a respeito do conceito de plebe delineado na Filosofia do Direito de Hegel. Ambos os autores propõem interpretações fundamentalmente antípodas cujo contraste contribui decisivamente no esclarecimento do papel da plebe na tessitura do pensamento de Hegel. Após a reconstrução apresenta-se a crítica a ambas e, por fim, esboça-se uma resposta ao mesmo problema.
{"title":"A plebe à luz de intérpretes contemporâneos Ruda e Kristofory","authors":"H. Hernandez","doi":"10.15366/ANTITESIS2021.1.005","DOIUrl":"https://doi.org/10.15366/ANTITESIS2021.1.005","url":null,"abstract":"O presente texto busca reconstruir as interpretações de Frank Ruda e Tomas Kristofory a respeito do conceito de plebe delineado na Filosofia do Direito de Hegel. Ambos os autores propõem interpretações fundamentalmente antípodas cujo contraste contribui decisivamente no esclarecimento do papel da plebe na tessitura do pensamento de Hegel. Após a reconstrução apresenta-se a crítica a ambas e, por fim, esboça-se uma resposta ao mesmo problema.","PeriodicalId":159760,"journal":{"name":"Antítesis - Revista iberoamericana de estudios hegelianos","volume":"301 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123056851","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-07-26DOI: 10.15366/ANTITESIS2021.1.006
G. Torrecilha
A bicentenária filosofia do direito de Hegel ainda contém importantes contribuições para o debate jusfilosófico contemporâneo. Essas contribuições surgem, por exemplo, ao se traçar contraposições ao juspositivismo, uma das principais correntes contemporâneas da filosofia do direito, especialmente no que diz respeito à figura de Kelsen. Enquanto o juspositivismo advoga por uma visão objetiva sobre o direito, o mais próximo possível de uma ciência, elegendo a norma como seu objeto e afastando o direito de demais esferas da vida social, especialmente a moral e a política, Hegel propõe uma visão sistemática, onde o direito é, ao lado da moralidade e da eticidade, parte do espírito objetivo, de todo o universo prático racional. A partir dessa compreensão, Hegel é capaz de explicar o direito positivo como resultado de uma evolução conceitual que pretende a universalização do direito abstrato, o qual, por sua vez, tem início na personalidade enquanto expressão mais básica da liberdade, sendo sua efetivação a categoria da propriedade. Essa universalização apenas pode ser atingida na esfera das relações éticas, quando o direito se torna positivo. Mesmo assim, Hegel ressalta que o direito positivo nem sempre é condizente com o direito racional, pois o direito positivo em determinado contexto não necessariamente corresponde à evolução da autoconsciência da liberdade. Tendo em vista a sistemática conceitual por detrás do direito, Hegel consegue superar algumas das dificuldades que o juspositivismo possui no que diz respeito à crítica de normas que claramente ferem a liberdade humana.
{"title":"Hegel e o pensamento jurídico contemporâneo","authors":"G. Torrecilha","doi":"10.15366/ANTITESIS2021.1.006","DOIUrl":"https://doi.org/10.15366/ANTITESIS2021.1.006","url":null,"abstract":"A bicentenária filosofia do direito de Hegel ainda contém importantes contribuições para o debate jusfilosófico contemporâneo. Essas contribuições surgem, por exemplo, ao se traçar contraposições ao juspositivismo, uma das principais correntes contemporâneas da filosofia do direito, especialmente no que diz respeito à figura de Kelsen. Enquanto o juspositivismo advoga por uma visão objetiva sobre o direito, o mais próximo possível de uma ciência, elegendo a norma como seu objeto e afastando o direito de demais esferas da vida social, especialmente a moral e a política, Hegel propõe uma visão sistemática, onde o direito é, ao lado da moralidade e da eticidade, parte do espírito objetivo, de todo o universo prático racional. A partir dessa compreensão, Hegel é capaz de explicar o direito positivo como resultado de uma evolução conceitual que pretende a universalização do direito abstrato, o qual, por sua vez, tem início na personalidade enquanto expressão mais básica da liberdade, sendo sua efetivação a categoria da propriedade. Essa universalização apenas pode ser atingida na esfera das relações éticas, quando o direito se torna positivo. Mesmo assim, Hegel ressalta que o direito positivo nem sempre é condizente com o direito racional, pois o direito positivo em determinado contexto não necessariamente corresponde à evolução da autoconsciência da liberdade. Tendo em vista a sistemática conceitual por detrás do direito, Hegel consegue superar algumas das dificuldades que o juspositivismo possui no que diz respeito à crítica de normas que claramente ferem a liberdade humana.","PeriodicalId":159760,"journal":{"name":"Antítesis - Revista iberoamericana de estudios hegelianos","volume":"36 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125073404","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}