Pub Date : 2020-09-18DOI: 10.33911/singularsh.v1i3.76
Gilvan Charles Cerqueira de Araújo
Resumo: Este artigo possui como objetivo principal apresentar uma reflexão sobre o filme The Sunset Limited, lançado em 2011. A partir da interação entre os personagens Black e White são trabalhadas temáticas como o propósito do existir e das decisões entre o nada e o ser. A partir desse ponto de partida do debate proposto, perpassa-se, também, pela ecceidade e niilidade expostas no longa-metragem, pelas vozes de seus personagens principais e desenvolvimento do roteiro. A análise apresentada também fará uso de um referencial teórico-conceitual de autores como Martin Heidegger, Jean-Paul Sartre e Albert Camus, para que possamos pensar de forma mais profunda os pontos de interação dramática, dialógica e de desenvolvimento da trama do filme. Espera-se, portanto, a partir dessa obra lançarmos mão de temáticas como vida e morte, suicídio e religiosidade, cotidiano e trabalho, questões de sociabilidade ou isolamento e solidão trabalhadas pelo filme e passíveis de serem colocados em uma análise crítica e reflexiva.
{"title":"THE SUNSET LIMITED","authors":"Gilvan Charles Cerqueira de Araújo","doi":"10.33911/singularsh.v1i3.76","DOIUrl":"https://doi.org/10.33911/singularsh.v1i3.76","url":null,"abstract":"Resumo: Este artigo possui como objetivo principal apresentar uma reflexão sobre o filme The Sunset Limited, lançado em 2011. A partir da interação entre os personagens Black e White são trabalhadas temáticas como o propósito do existir e das decisões entre o nada e o ser. A partir desse ponto de partida do debate proposto, perpassa-se, também, pela ecceidade e niilidade expostas no longa-metragem, pelas vozes de seus personagens principais e desenvolvimento do roteiro. A análise apresentada também fará uso de um referencial teórico-conceitual de autores como Martin Heidegger, Jean-Paul Sartre e Albert Camus, para que possamos pensar de forma mais profunda os pontos de interação dramática, dialógica e de desenvolvimento da trama do filme. Espera-se, portanto, a partir dessa obra lançarmos mão de temáticas como vida e morte, suicídio e religiosidade, cotidiano e trabalho, questões de sociabilidade ou isolamento e solidão trabalhadas pelo filme e passíveis de serem colocados em uma análise crítica e reflexiva.","PeriodicalId":197926,"journal":{"name":"Singular Sociais e Humanidades","volume":"29 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-09-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127982327","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-10-30DOI: 10.33911/singularsh.v1i2.58
Soraia da Rosa Mendes
O objetivo deste artigo é o de apontar para a necessidade da construção de referências conceituais e de ferramental metodológico capazes de auxiliar a compreensão dos processos de encarceramento enquanto violências que marcam os corpos e a subjetividade das mulheres negras. Neste sentido, propõe-se aqui, um, a reflexão sobre o que entende-se por vulnerabilidade e vulneração; dois, o lançar luzes sobre o subterrâneo dos processos de execução penal; três, o descortinar do silêncio como tortura; para, por fim, à guisa de considerações finais, sugerir alguns dos possíveis objetivos a serem buscados em pesquisas que pretendam explorar o universo carcerário feminino negro.
{"title":"VULNERAÇÃO E VIOLÊNCIA:","authors":"Soraia da Rosa Mendes","doi":"10.33911/singularsh.v1i2.58","DOIUrl":"https://doi.org/10.33911/singularsh.v1i2.58","url":null,"abstract":"O objetivo deste artigo é o de apontar para a necessidade da construção de referências conceituais e de ferramental metodológico capazes de auxiliar a compreensão dos processos de encarceramento enquanto violências que marcam os corpos e a subjetividade das mulheres negras. Neste sentido, propõe-se aqui, um, a reflexão sobre o que entende-se por vulnerabilidade e vulneração; dois, o lançar luzes sobre o subterrâneo dos processos de execução penal; três, o descortinar do silêncio como tortura; para, por fim, à guisa de considerações finais, sugerir alguns dos possíveis objetivos a serem buscados em pesquisas que pretendam explorar o universo carcerário feminino negro.","PeriodicalId":197926,"journal":{"name":"Singular Sociais e Humanidades","volume":"67 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-10-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124553011","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-10-30DOI: 10.33911/singularsh.v1i2.37
V. Renk, Paula Manfredini
Neste artigo aborda-se as mudanças no discurso médico na Revista Médica do Paraná, desde 1948 até 2005. Este periódico circula desde a década de 1930 e é porta voz da Associação Médica do Paraná, nas questões da prática e da ética médica. Objetiva discutir como os debates sobre os direitos humanos e a bioética foram veiculados neste periódico através do discurso médico e analisados sob um contexto histórico que traz visões de mundo determinadas. A metodologia é de pesquisa documental, tendo como fontes os exemplares da Revista Médica do Paraná, resgatando as falas do órgão representativo da classe médica. Buscou-se nestes periódicos a inserção das discussões envolvendo a prática médica, os Direitos Humanos e a Bioética na comunidade médica e na sociedade paranaense. O periódico iniciou publicando artigos sobre o sanitarismo e eugenia e, após 1950, passou a inserir a ética profissional e de forma tênue o respeito e a dignidade humana. Mais tardiamente, insere a discussão de temas sociais emergentes como a velhice, a infância e também a Bioética. Esta Revista registra a memória e a história do discurso médico no Paraná. É um instrumento educativo do grupo à qual se destina ao produzir conhecimentos e mudar comportamentos. A análise dos resultados é realizada na perspectiva interdisciplinar entre Direitos Humanos, Bioética e História.
{"title":"Direitos Humanos e Bioética na Revista Médica do Paraná (1948 – 2005)","authors":"V. Renk, Paula Manfredini","doi":"10.33911/singularsh.v1i2.37","DOIUrl":"https://doi.org/10.33911/singularsh.v1i2.37","url":null,"abstract":"Neste artigo aborda-se as mudanças no discurso médico na Revista Médica do Paraná, desde 1948 até 2005. Este periódico circula desde a década de 1930 e é porta voz da Associação Médica do Paraná, nas questões da prática e da ética médica. Objetiva discutir como os debates sobre os direitos humanos e a bioética foram veiculados neste periódico através do discurso médico e analisados sob um contexto histórico que traz visões de mundo determinadas. A metodologia é de pesquisa documental, tendo como fontes os exemplares da Revista Médica do Paraná, resgatando as falas do órgão representativo da classe médica. Buscou-se nestes periódicos a inserção das discussões envolvendo a prática médica, os Direitos Humanos e a Bioética na comunidade médica e na sociedade paranaense. O periódico iniciou publicando artigos sobre o sanitarismo e eugenia e, após 1950, passou a inserir a ética profissional e de forma tênue o respeito e a dignidade humana. Mais tardiamente, insere a discussão de temas sociais emergentes como a velhice, a infância e também a Bioética. Esta Revista registra a memória e a história do discurso médico no Paraná. É um instrumento educativo do grupo à qual se destina ao produzir conhecimentos e mudar comportamentos. A análise dos resultados é realizada na perspectiva interdisciplinar entre Direitos Humanos, Bioética e História.","PeriodicalId":197926,"journal":{"name":"Singular Sociais e Humanidades","volume":"5 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-10-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126969045","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Esta pesquisa apresentará um estudo sobre a efetivação da Lei de Execução Penal (LEP) na ressocialização da reeducanda do regime semi-aberto no Município de Palmas –TO. Através da abordagem quanti-qualitativa, foram utilizados os seguintes instrumentos de pesquisa: entrevista semiestruturada com duas reeducandas e duas funcionárias da Unidade de Regime Semiaberto Feminino de Palmas (URSA); revisão da literatura específica, através dos autores Adeildo Nunes e Renato Marcão e da legislação.
{"title":"A EFETIVAÇÃO DA LEP NA RESSOCIALIZAÇÃO DA REEDUCANDA DO REGIME SEMI-ABERTO NO MUNICÍPIO DE PALMAS-TO.","authors":"Fábio Chaves Barbosa, Yohana Isabela Da Silva Bolfe, Osnilson Rodrigues Silva","doi":"10.33911/singularsh.v1i2.52","DOIUrl":"https://doi.org/10.33911/singularsh.v1i2.52","url":null,"abstract":"Esta pesquisa apresentará um estudo sobre a efetivação da Lei de Execução Penal (LEP) na ressocialização da reeducanda do regime semi-aberto no Município de Palmas –TO. Através da abordagem quanti-qualitativa, foram utilizados os seguintes instrumentos de pesquisa: entrevista semiestruturada com duas reeducandas e duas funcionárias da Unidade de Regime Semiaberto Feminino de Palmas (URSA); revisão da literatura específica, através dos autores Adeildo Nunes e Renato Marcão e da legislação.","PeriodicalId":197926,"journal":{"name":"Singular Sociais e Humanidades","volume":"10 3","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-10-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132286300","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-10-30DOI: 10.33911/singularsh.v1i2.57
Bruno Valverde Chahaira
A partir da década de 90 do século XX mais se ampliou o espaço da sociedade civil, crescendo o número de entidades associações que passaram a ser conhecidas sob o nome de Organizações Não Governamentais (ONGs) ou sob a denominação de Terceiro Setor. Em virtude do florescimento em alto grau e das atuações dessas entidades, o Estado pluralista, Estado de associações, Estado de organizações, com reflexos do convívio entre o Estado e as entidades do terceiro setor incidindo sobre a tradicional dicotomia público e privado, para se cogitar não mais uma separação rígida, mas a busca de critérios de coexistência. Destacando-se da mesma forma, os vínculos com o Estado as entidades do terceiro setor atuam de formas diversas, por exemplo: exercem pressões na busca de realização dos interesses que defendem, têm assento em órgãos públicos deliberativos ou consultivos, participam de audiências e consultas públicas, organizam manifestações públicas, bem como o destaque da atuação das empresas além da atividade das indústrias e do comércio de produtos e serviços, vem crescendo e chamando a atenção de todos. Sob o nome de responsabilidade social empresas patrocinam, por exemplo, atividades culturais, esportivas, sociais, educacionais, muitas vezes em colaboração com o poder público. Eis mais um aspecto da aproximação entre público e privado.
{"title":"O TERCEIRO SETOR: SISTEMATIZAÇÃO NORMATIVA A PARTIR DA SOCIEDADE CIVIL","authors":"Bruno Valverde Chahaira","doi":"10.33911/singularsh.v1i2.57","DOIUrl":"https://doi.org/10.33911/singularsh.v1i2.57","url":null,"abstract":"A partir da década de 90 do século XX mais se ampliou o espaço da sociedade civil, crescendo o número de entidades associações que passaram a ser conhecidas sob o nome de Organizações Não Governamentais (ONGs) ou sob a denominação de Terceiro Setor. Em virtude do florescimento em alto grau e das atuações dessas entidades, o Estado pluralista, Estado de associações, Estado de organizações, com reflexos do convívio entre o Estado e as entidades do terceiro setor incidindo sobre a tradicional dicotomia público e privado, para se cogitar não mais uma separação rígida, mas a busca de critérios de coexistência. Destacando-se da mesma forma, os vínculos com o Estado as entidades do terceiro setor atuam de formas diversas, por exemplo: exercem pressões na busca de realização dos interesses que defendem, têm assento em órgãos públicos deliberativos ou consultivos, participam de audiências e consultas públicas, organizam manifestações públicas, bem como o destaque da atuação das empresas além da atividade das indústrias e do comércio de produtos e serviços, vem crescendo e chamando a atenção de todos. Sob o nome de responsabilidade social empresas patrocinam, por exemplo, atividades culturais, esportivas, sociais, educacionais, muitas vezes em colaboração com o poder público. Eis mais um aspecto da aproximação entre público e privado.","PeriodicalId":197926,"journal":{"name":"Singular Sociais e Humanidades","volume":"5 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-10-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130484206","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-10-30DOI: 10.33911/singularsh.v1i2.32
Graziele Cristina Lopes Ribeiro, F. Coimbra, R. Castilho
O presente estudo desdobra-se nas discussões ocorridas em terras espanholas no século XV/XVI, quando uma junta de estudiosos foi convocada pelo Imperador Carlos V para discutir a legitimidade das conquistas do Novo Mundo. A análise bibliográfica e documental tem como objetivo examinar os diferentes pontos de vista discutidos nesse embate que ficou conhecido como a “Controvérsia de Valladolid”, em especial as teses desenvolvidas pelos dois principais atores do processo: Bartolomé de Las Casas e Juan Ginés de Sepúlveda. Embora ambos os intelectuais tenham baseado suas defesas na doutrina aristotélica descrita em “A Política”, Las Casas defendeu duramente o direito dos indígenas como povo manso, organizado e evoluído, enquanto Sepúlveda acastelou a posição de inumanos dos índios sul-americanos e que por isso deviam submissão aos europeus como escravos naturais, com uso da força, se necessário, numa guerra legítima. Nesse contexto, analisa-se a violência suportada pela população indígena desde a chegada dos europeus e a ideologia que tentou-se construir para que as ações desenvolvidas na conquista de territórios fossem consideradas justas e legítimas a despeito das atrocidades cometidas. Embora a contenda tenha-se desenvolvido por volta dos anos 1550 o estudo mostra-se contemporâneo na perspectiva de que apesar dos séculos da evolução, a sociedade atual ainda reconhece o índio como inumano e por isso passível de exploração e exposição à violência, o que se contrapõe com a teoria do desenvolvimento humano de Amartya Sen.
这项研究是在15 / 16世纪发生在西班牙土地上的讨论中展开的,当时皇帝查理五世召集了一个学者会议,讨论征服新世界的合法性。文献和文献分析的目的是检查在这场被称为“巴利亚多利德争议”的冲突中讨论的不同观点,特别是由这一过程的两个主要参与者提出的论文:bartolome de Las Casas和Juan gines de sepulveda。虽然两个知识分子wagons基于亚里士多德的学说中描述“政治”,拉为严苛的土著人民权利因为组织进化,而赛南美印第安人acastelou异人的位置,所以应该提交给欧洲奴隶自然和在必要时使用武力,战争是合法的。在此背景下,本文分析了自欧洲人到来以来土著居民所遭受的暴力,以及试图建立的意识形态,以便在征服领土的过程中采取的行动被认为是公平和合法的,尽管犯下了暴行。虽然众多,由1550年代的研究显示,尽管当代的视角的世纪进化,在当今社会还认识那个印第安人辩论,所以有探索和暴露于暴力和人类发展的理论,而阿马蒂亚·森。
{"title":"A CONTROVERSIA DE VALLADOLID E A QUESTAO INDIGENA","authors":"Graziele Cristina Lopes Ribeiro, F. Coimbra, R. Castilho","doi":"10.33911/singularsh.v1i2.32","DOIUrl":"https://doi.org/10.33911/singularsh.v1i2.32","url":null,"abstract":"O presente estudo desdobra-se nas discussões ocorridas em terras espanholas no século XV/XVI, quando uma junta de estudiosos foi convocada pelo Imperador Carlos V para discutir a legitimidade das conquistas do Novo Mundo. A análise bibliográfica e documental tem como objetivo examinar os diferentes pontos de vista discutidos nesse embate que ficou conhecido como a “Controvérsia de Valladolid”, em especial as teses desenvolvidas pelos dois principais atores do processo: Bartolomé de Las Casas e Juan Ginés de Sepúlveda. Embora ambos os intelectuais tenham baseado suas defesas na doutrina aristotélica descrita em “A Política”, Las Casas defendeu duramente o direito dos indígenas como povo manso, organizado e evoluído, enquanto Sepúlveda acastelou a posição de inumanos dos índios sul-americanos e que por isso deviam submissão aos europeus como escravos naturais, com uso da força, se necessário, numa guerra legítima. Nesse contexto, analisa-se a violência suportada pela população indígena desde a chegada dos europeus e a ideologia que tentou-se construir para que as ações desenvolvidas na conquista de territórios fossem consideradas justas e legítimas a despeito das atrocidades cometidas. Embora a contenda tenha-se desenvolvido por volta dos anos 1550 o estudo mostra-se contemporâneo na perspectiva de que apesar dos séculos da evolução, a sociedade atual ainda reconhece o índio como inumano e por isso passível de exploração e exposição à violência, o que se contrapõe com a teoria do desenvolvimento humano de Amartya Sen.","PeriodicalId":197926,"journal":{"name":"Singular Sociais e Humanidades","volume":"43 6","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-10-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133818681","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-10-30DOI: 10.33911/singularsh.v1i2.43
Ihandara Proença Lima, M. C. Guebert
O presente trabalho aborda a temática relacionada ao sujeito de direitos humanos, concernente à crianças e adolescentes. O texto tem como problemática a compreensão sobre crianças e adolescentes sob o aspecto de sujeito de direitos, que conquistado recentemente na história brasileira, bem como as consequências para a elaboração de políticas públicas para preservação de seus interesses. Nesse contexto, busca-se apresentar uma construção histórica e legislativa sobre a proteção desse grupo populacional; a concepção de cidadania e a importância da educação como direito humano. Ainda que se vislumbre avanços sociais e políticos, imprescindível que se dê permanência a construção e efetivação dos direitos relativos às crianças e adolescentes.
{"title":"A CRIANÇA E O ADOLESCENTE COMO SUJEITOS DE DIREITOS HUMANOS","authors":"Ihandara Proença Lima, M. C. Guebert","doi":"10.33911/singularsh.v1i2.43","DOIUrl":"https://doi.org/10.33911/singularsh.v1i2.43","url":null,"abstract":"O presente trabalho aborda a temática relacionada ao sujeito de direitos humanos, concernente à crianças e adolescentes. O texto tem como problemática a compreensão sobre crianças e adolescentes sob o aspecto de sujeito de direitos, que conquistado recentemente na história brasileira, bem como as consequências para a elaboração de políticas públicas para preservação de seus interesses. Nesse contexto, busca-se apresentar uma construção histórica e legislativa sobre a proteção desse grupo populacional; a concepção de cidadania e a importância da educação como direito humano. Ainda que se vislumbre avanços sociais e políticos, imprescindível que se dê permanência a construção e efetivação dos direitos relativos às crianças e adolescentes.","PeriodicalId":197926,"journal":{"name":"Singular Sociais e Humanidades","volume":"35 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-10-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115455551","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-10-30DOI: 10.33911/singularsh.v1i2.56
Suyene Monteiro da Rocha, M. R. Chaves
A Lei de Inovação (nº. 10.973/2004) considera a ação inovativa a associação de características específicas de cada região ao processo de articulação entre governo, empresas, universidades e organizações não governamentais. Este trabalho apresenta algumas reflexões acerca do cenário construído com a edição da Política de Inovação no Brasil, com foco de desenvolvimento de produtos e processos inovativos, buscando evidenciar questões controversas existentes no texto normativo e traçando alguns dos obstáculos a serem superados para a efetividade da política de inovação seja no âmbito acadêmico, seja no setor produtivo. Apresentando, ainda, os desafios na relação Instituição de Científica e Tecnologia e setor produtivo na Amazônia, pois para efetividade de uma política inovativa faz-se necessário o desenvolvimento de ações que considere a realidade em seus contextos e formações regionais/locais, alicerçada em uma exploração sustentável do potencial existente e, acompanhadas pela criação de estruturas adequadas a supressão das carências socioambientais e logísticas.
{"title":"A INOVAÇÃO E OS DESAFIOS VIGENTES NA RELAÇÃO ACADEMIA E SETOR PRODUTIVO:","authors":"Suyene Monteiro da Rocha, M. R. Chaves","doi":"10.33911/singularsh.v1i2.56","DOIUrl":"https://doi.org/10.33911/singularsh.v1i2.56","url":null,"abstract":"A Lei de Inovação (nº. 10.973/2004) considera a ação inovativa a associação de características específicas de cada região ao processo de articulação entre governo, empresas, universidades e organizações não governamentais. Este trabalho apresenta algumas reflexões acerca do cenário construído com a edição da Política de Inovação no Brasil, com foco de desenvolvimento de produtos e processos inovativos, buscando evidenciar questões controversas existentes no texto normativo e traçando alguns dos obstáculos a serem superados para a efetividade da política de inovação seja no âmbito acadêmico, seja no setor produtivo. Apresentando, ainda, os desafios na relação Instituição de Científica e Tecnologia e setor produtivo na Amazônia, pois para efetividade de uma política inovativa faz-se necessário o desenvolvimento de ações que considere a realidade em seus contextos e formações regionais/locais, alicerçada em uma exploração sustentável do potencial existente e, acompanhadas pela criação de estruturas adequadas a supressão das carências socioambientais e logísticas. ","PeriodicalId":197926,"journal":{"name":"Singular Sociais e Humanidades","volume":"28 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-10-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128258686","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-04-04DOI: 10.33911/SINGULARSH.V1I1.29
Carlos Henrique Bohm, Niva Maria Vasques Campos, Luiza Barros Santoucy, André de Paula Peixoto, Maíra Cristina Coelho de Lima, P. V. D. Rocha, Karina Machado Rocha Gurgel
A adoção de crianças e adolescentes tem grande relevância na legislação brasileira e na literatura científica. Este artigo apresenta os pressupostos legais do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para os programas de preparação psicossocial e jurídica para a adoção, o histórico da preparação no Distrito Federal (DF) e os fundamentos psicossociais que norteiam o programa atualmente executado pela Vara da Infância e da Juventude do Distrito Federal (VIJ-DF). O modelo atual da preparação na VIJ-DF consiste em uma palestra, três encontros em grupo e um estudo psicossocial, o qual fornece elementos para elaboração de um relatório conclusivo com recomendações ao magistrado a respeito da aptidão dos requerentes para adotar e, quando necessário, também sugere possíveis encaminhamentos.
{"title":"A PREPARAÇÃO PSICOSSOCIAL E JURÍDICA PARA A ADOÇÃO NO DISTRITO FEDERAL","authors":"Carlos Henrique Bohm, Niva Maria Vasques Campos, Luiza Barros Santoucy, André de Paula Peixoto, Maíra Cristina Coelho de Lima, P. V. D. Rocha, Karina Machado Rocha Gurgel","doi":"10.33911/SINGULARSH.V1I1.29","DOIUrl":"https://doi.org/10.33911/SINGULARSH.V1I1.29","url":null,"abstract":"A adoção de crianças e adolescentes tem grande relevância na legislação brasileira e na literatura científica. Este artigo apresenta os pressupostos legais do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para os programas de preparação psicossocial e jurídica para a adoção, o histórico da preparação no Distrito Federal (DF) e os fundamentos psicossociais que norteiam o programa atualmente executado pela Vara da Infância e da Juventude do Distrito Federal (VIJ-DF). O modelo atual da preparação na VIJ-DF consiste em uma palestra, três encontros em grupo e um estudo psicossocial, o qual fornece elementos para elaboração de um relatório conclusivo com recomendações ao magistrado a respeito da aptidão dos requerentes para adotar e, quando necessário, também sugere possíveis encaminhamentos.","PeriodicalId":197926,"journal":{"name":"Singular Sociais e Humanidades","volume":"26 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-04-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115524960","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-04-04DOI: 10.33911/SINGULARSH.V1I1.27
R. D. Almeida
A ciência moderna, na sua busca por um método que fosse capaz de conhecer o objeto sem as influências subjetivas do pesquisador, elide o sujeito. A psicanálise surge, então, para cuidar do sujeito, do componente trágico que lhe concerne e que a ciência rejeitou. Em lugar do “penso logo sou” cartesiano, que supõe uma unidade do ser, Freud propõe o “eu não é senhor da sua casa”, para dizer de um eu que não é todo explicado pela razão. Nessa perspectiva, o desejo não pode ser confundido com uma vontade racional e consciente, da qual o eu teria total controle. A ética da psicanálise é aquela que convoca o sujeito a prestar contas frente ao próprio desejo, que ele não comanda, mas do qual é sempre responsável. A psicanálise está disposta a não recuar do componente trágico que nos constitui, pois entende que recuar dessa dimensão trágica é produzir seres repetidos, como os objetos em série produzidos pela ciência. Por outro lado, a ciência, na tentativa de buscar um saber universal que silencie o mal-estar, escolhe recalcar o desejo.
{"title":"O SUJEITO DA PSICANÁLISE E SUA FACE TRÁGICA","authors":"R. D. Almeida","doi":"10.33911/SINGULARSH.V1I1.27","DOIUrl":"https://doi.org/10.33911/SINGULARSH.V1I1.27","url":null,"abstract":"A ciência moderna, na sua busca por um método que fosse capaz de conhecer o objeto sem as influências subjetivas do pesquisador, elide o sujeito. A psicanálise surge, então, para cuidar do sujeito, do componente trágico que lhe concerne e que a ciência rejeitou. Em lugar do “penso logo sou” cartesiano, que supõe uma unidade do ser, Freud propõe o “eu não é senhor da sua casa”, para dizer de um eu que não é todo explicado pela razão. Nessa perspectiva, o desejo não pode ser confundido com uma vontade racional e consciente, da qual o eu teria total controle. A ética da psicanálise é aquela que convoca o sujeito a prestar contas frente ao próprio desejo, que ele não comanda, mas do qual é sempre responsável. A psicanálise está disposta a não recuar do componente trágico que nos constitui, pois entende que recuar dessa dimensão trágica é produzir seres repetidos, como os objetos em série produzidos pela ciência. Por outro lado, a ciência, na tentativa de buscar um saber universal que silencie o mal-estar, escolhe recalcar o desejo.","PeriodicalId":197926,"journal":{"name":"Singular Sociais e Humanidades","volume":"44 3","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-04-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"120903239","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}