Pub Date : 2022-12-27DOI: 10.18223/hiscult.v11i2.3692
K. Silva
Resumo: a moda se manifesta materialmente, expressando elementos que constituem momentos históricos. Ela é repleta de subjetividade, dos desejos e poderes dos sujeitos nela envolvidos. Estes aspectos revelam sua essência paradoxal coexistindo com seu devir transformador. As inquietações que motivam este estudo são a reserva na abordagem da moda pela história e qual a sua relevância para a ciência histórica. Por meio de um balanço historiográfico composto por cinco autores que discutem a moda de diferentes ciências, teorias e métodos, é possível realizar uma reflexão ampla, de modo que haja compreensão não só do significado da moda, mas também da sua contribuição na construção da história, uma vez que o ato de se cobrir e se ornar acompanha o ser humano desde os primórdios. Palavras chave: História; Moda; Teoria. Abstract: fashion manifests itself materially, expressing elements that constitute historical moments. It is full of subjectivity, desires, and powers of the subjects involved in it. These aspects reveal its paradoxical essence coexisting with its transforming becoming. The concerns that motivate this study are the reservation in the approach of fashion through history and its relevance to historical Science. Through a historiographical balance composed of five authors who discuss Fashion from different sciences, theories and methods, it is possible to carry out a broad reflection, so that there is an understanding not only of the meaning of fashion but also of its contribution to the construction of history since the act of covering and adorning oneself accompanies the human being since the beginning. Keywords: History; Fashion; Theory.
{"title":"ALINHAVOS PARA UMA HISTÓRIA DA MODA","authors":"K. Silva","doi":"10.18223/hiscult.v11i2.3692","DOIUrl":"https://doi.org/10.18223/hiscult.v11i2.3692","url":null,"abstract":"Resumo: a moda se manifesta materialmente, expressando elementos que constituem momentos históricos. Ela é repleta de subjetividade, dos desejos e poderes dos sujeitos nela envolvidos. Estes aspectos revelam sua essência paradoxal coexistindo com seu devir transformador. As inquietações que motivam este estudo são a reserva na abordagem da moda pela história e qual a sua relevância para a ciência histórica. Por meio de um balanço historiográfico composto por cinco autores que discutem a moda de diferentes ciências, teorias e métodos, é possível realizar uma reflexão ampla, de modo que haja compreensão não só do significado da moda, mas também da sua contribuição na construção da história, uma vez que o ato de se cobrir e se ornar acompanha o ser humano desde os primórdios.\u0000Palavras chave: História; Moda; Teoria.\u0000 \u0000Abstract: fashion manifests itself materially, expressing elements that constitute historical moments. It is full of subjectivity, desires, and powers of the subjects involved in it. These aspects reveal its paradoxical essence coexisting with its transforming becoming. The concerns that motivate this study are the reservation in the approach of fashion through history and its relevance to historical Science. Through a historiographical balance composed of five authors who discuss Fashion from different sciences, theories and methods, it is possible to carry out a broad reflection, so that there is an understanding not only of the meaning of fashion but also of its contribution to the construction of history since the act of covering and adorning oneself accompanies the human being since the beginning.\u0000Keywords: History; Fashion; Theory.\u0000 ","PeriodicalId":21262,"journal":{"name":"Revista de História da Sociedade e da Cultura","volume":"14 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"84584414","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-11-04DOI: 10.11606/issn.2316-9141.rh.2022.191975
Alexandre C. Varella
Em peculiar filosofia natural e saber médico de expressão e difusão clerical, as pestes e mortandades foram vinculadas ao regime de trabalho forçado de um índio delicado e debilitado. Se essa condição física surgiu pelas circunstâncias da dominação estrangeira, também se pensava numa natureza frágil ancestral. A alegoria de Motolinia das dez pragas da Nova Espanha, um tratado filosófico de Las Casas, e o ambiente acadêmico mexicano constituíram bases literárias e conceituais para os pareceres do terceiro concílio mexicano, do Consejo de Indias e da crônica de Mendieta. Concluo com algumas respostas dos indígenas ao ditame de sua fraqueza fatal. No campo da história das ideias e conhecimentos, reavalio sentidos da queda do índio por autores como Anthony Pagden e Jorge Cañizares Esguerra, bem como reviso a trama do ameríndio indefeso perante a conquista colonial e biológica.
{"title":"A peste (da servidão) no índio fraco. O colapso demográfico do México em pareceres médico-filosóficos de facções clericais (século XVI)","authors":"Alexandre C. Varella","doi":"10.11606/issn.2316-9141.rh.2022.191975","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.2022.191975","url":null,"abstract":"Em peculiar filosofia natural e saber médico de expressão e difusão clerical, as pestes e mortandades foram vinculadas ao regime de trabalho forçado de um índio delicado e debilitado. Se essa condição física surgiu pelas circunstâncias da dominação estrangeira, também se pensava numa natureza frágil ancestral. A alegoria de Motolinia das dez pragas da Nova Espanha, um tratado filosófico de Las Casas, e o ambiente acadêmico mexicano constituíram bases literárias e conceituais para os pareceres do terceiro concílio mexicano, do Consejo de Indias e da crônica de Mendieta. Concluo com algumas respostas dos indígenas ao ditame de sua fraqueza fatal. No campo da história das ideias e conhecimentos, reavalio sentidos da queda do índio por autores como Anthony Pagden e Jorge Cañizares Esguerra, bem como reviso a trama do ameríndio indefeso perante a conquista colonial e biológica.","PeriodicalId":21262,"journal":{"name":"Revista de História da Sociedade e da Cultura","volume":"47 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"78378496","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-11-04DOI: 10.11606/issn.2316-9141.rh.2022.191609
Bruno Kawai Souto Maior de Melo
O presente artigo propõe analisar a trajetória do Pe. Bernardo da Silva do Amaral, confessor e diretor espiritual na capitania de Pernambuco, durante a segunda metade do século XVIII. Pe. Bernardo costumava afirmar às suas dirigidas que “dar ósculos abraços, e ter tratos desonestos, não era pecado”, antes “servia para maior união dos espíritos, e serviço de Deus”. Preso pelo vigário geral do Bispado de Pernambuco, teve sua acusação “fundada na mais refinada Jacobeia”. Encaminhado à Inquisição, em Lisboa, foi condenado por cometer crimes de solicitação e molinosismo. Diante disso, examinaremos o motivo da divergência entre a acusação realizada pelo juízo eclesiástico de Pernambuco e a condenação aplicada pelo Tribunal do Santo Ofício de Lisboa; e buscaremos demonstrar que a guerra à Jacobeia, promovida pelo pombalismo, pode ter inspirado o vigário geral de Pernambuco a classificar os desvios do Pe. Bernardo como “jacobices”.
{"title":"Um Jacobeu em Pernambuco? O caso do Pe. Bernardo da Silva do Amaral (c.1772- c. 1776)","authors":"Bruno Kawai Souto Maior de Melo","doi":"10.11606/issn.2316-9141.rh.2022.191609","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.2022.191609","url":null,"abstract":"O presente artigo propõe analisar a trajetória do Pe. Bernardo da Silva do Amaral, confessor e diretor espiritual na capitania de Pernambuco, durante a segunda metade do século XVIII. Pe. Bernardo costumava afirmar às suas dirigidas que “dar ósculos abraços, e ter tratos desonestos, não era pecado”, antes “servia para maior união dos espíritos, e serviço de Deus”. Preso pelo vigário geral do Bispado de Pernambuco, teve sua acusação “fundada na mais refinada Jacobeia”. Encaminhado à Inquisição, em Lisboa, foi condenado por cometer crimes de solicitação e molinosismo. Diante disso, examinaremos o motivo da divergência entre a acusação realizada pelo juízo eclesiástico de Pernambuco e a condenação aplicada pelo Tribunal do Santo Ofício de Lisboa; e buscaremos demonstrar que a guerra à Jacobeia, promovida pelo pombalismo, pode ter inspirado o vigário geral de Pernambuco a classificar os desvios do Pe. Bernardo como “jacobices”.","PeriodicalId":21262,"journal":{"name":"Revista de História da Sociedade e da Cultura","volume":"19 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"77332389","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-11-04DOI: 10.11606/issn.2316-9141.rh.2022.190561
Danielle Crepaldi Carvalho
Este artigo procura analisar tanto a produção artística efetivada ao longo da “Exposição Internacional do Centenário da Independência” (Rio de Janeiro, 1922-1923) quanto a realizada anteriormente e veiculada no evento e, enfim, a produção apresentada fora dos seus portões, mas que estabeleceu uma relação indelével com a Exposição. Para tanto, debruçamo-nos sobre vasta gama de obras pertencentes aos campos da literatura, do teatro, da fotografia, do cinema, da música e da pintura, produzidas pelos mais variados agentes, considerando igualmente as contribuições arquitetônicas responsáveis por empiricamente erigir os edifícios que abrigaram a Exposição. Buscamos compreender de que forma essas obras dialogam com os esforços da organização do evento no sentido de impor, por meio dele, signos da nacionalidade e um teatro da modernidade.
本文试图分析在“独立百年国际展览”(里约热内卢de Janeiro, 1922-1923)期间进行的艺术生产,以及之前在该活动中进行和传播的艺术生产,最后,在其大门外展示的生产,但这与展览建立了不可磨灭的关系。为此,我们研究了文学、戏剧、摄影、电影、音乐和绘画等领域的广泛作品,这些作品都是由不同的代理人创作的,同时也考虑了对举办展览的建筑的经验建设的建筑贡献。我们试图理解这些作品是如何与活动组织的努力进行对话的,以便通过它强加民族的标志和现代性的剧场。
{"title":"Encenando a história: as artes na “Exposição Internacional do Centenário da Independência” (Rio de Janeiro, 1922-1923)","authors":"Danielle Crepaldi Carvalho","doi":"10.11606/issn.2316-9141.rh.2022.190561","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.2022.190561","url":null,"abstract":" \u0000Este artigo procura analisar tanto a produção artística efetivada ao longo da “Exposição Internacional do Centenário da Independência” (Rio de Janeiro, 1922-1923) quanto a realizada anteriormente e veiculada no evento e, enfim, a produção apresentada fora dos seus portões, mas que estabeleceu uma relação indelével com a Exposição. Para tanto, debruçamo-nos sobre vasta gama de obras pertencentes aos campos da literatura, do teatro, da fotografia, do cinema, da música e da pintura, produzidas pelos mais variados agentes, considerando igualmente as contribuições arquitetônicas responsáveis por empiricamente erigir os edifícios que abrigaram a Exposição. Buscamos compreender de que forma essas obras dialogam com os esforços da organização do evento no sentido de impor, por meio dele, signos da nacionalidade e um teatro da modernidade.","PeriodicalId":21262,"journal":{"name":"Revista de História da Sociedade e da Cultura","volume":"48 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"87865941","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-11-04DOI: 10.11606/issn.2316-9141.rh.2022.196154
A. M. Figueiredo
Este artigo analisa a importância e a divulgação do manifesto literário Flami-n’- assú, de Abguar Bastos (1902-1995), como parte da construção intelectual de um perspectivismo amazônico no modernismo brasileiro na década de 1920. Para isso, buscamos analisar a formação dos grupos literários no Pará nas primeiras décadas do século XX, seu viso filosófico e suas conexões e distinções com outros projetos artísticos nacionais. Ideias de modernidade, mediadas por noções de identidade nacional, sob o ponto de vista regional, estão na base da formulação desse ideário, levando em consideração o lugar do discursivo, a ancestralidade indígena e posicionamento da Amazônia no debate a partir de uma farta experiência literária. Não se tratava de pensar a região um reduto de tradições, perdido no passado, à margem da história. Ideias de futuro, juventude, vanguarda, saber e arte indígenas fizeram parte do repertório cognitivo de sustentação “mental” e “espiritual” desse manifesto, nas contendas com o passado e da construção do presente.
{"title":"Flami-n'-assú: manifesto e perspectivismo amazônico no Modernismo brasileiro na década de 1920","authors":"A. M. Figueiredo","doi":"10.11606/issn.2316-9141.rh.2022.196154","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.2022.196154","url":null,"abstract":"Este artigo analisa a importância e a divulgação do manifesto literário Flami-n’- assú, de Abguar Bastos (1902-1995), como parte da construção intelectual de um perspectivismo amazônico no modernismo brasileiro na década de 1920. Para isso, buscamos analisar a formação dos grupos literários no Pará nas primeiras décadas do século XX, seu viso filosófico e suas conexões e distinções com outros projetos artísticos nacionais. Ideias de modernidade, mediadas por noções de identidade nacional, sob o ponto de vista regional, estão na base da formulação desse ideário, levando em consideração o lugar do discursivo, a ancestralidade indígena e posicionamento da Amazônia no debate a partir de uma farta experiência literária. Não se tratava de pensar a região um reduto de tradições, perdido no passado, à margem da história. Ideias de futuro, juventude, vanguarda, saber e arte indígenas fizeram parte do repertório cognitivo de sustentação “mental” e “espiritual” desse manifesto, nas contendas com o passado e da construção do presente.","PeriodicalId":21262,"journal":{"name":"Revista de História da Sociedade e da Cultura","volume":"18 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"82087421","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-11-04DOI: 10.11606/issn.2316-9141.rh.2022.194987
G. Oliveira, Marinalva Vilar de Lima
A troca de missivas entre os intelectuais, no decorrer do século XX, se tornou um meio eficaz para a circulação de textos inéditos entre intelectuais modernistas. É importante destacar que, se este não foi um hábito restrito a esse momento histórico, desenvolveu-se de forma considerável nele. As correspondências trocadas entre os integrantes do Modernismo brasileiro e da vanguarda argentina revelam que a partilha do texto inédito se estabeleceu entre eles como uma prática constante. Luís da Câmara Cascudo, Monteiro Lobato, Mário de Andrade, Joaquim Inojosa, Braulio Sanchéz-Saes e Luís E. Sotto, foram, sem dúvida, alguns desses intelectuais. O artigo tem por objetivo estudar a ação de Luís da Câmara Cascudo na divulgação do modernismo brasileiro na Argentina Intelectual durante os anos de 1922 a 1925.
在二十世纪,知识分子之间的信件交换成为现代主义知识分子传播未出版文本的有效手段。值得注意的是,如果这不是一种局限于那个历史时刻的习惯,那么它已经相当发展了。巴西现代主义和阿根廷先锋派成员之间的通信表明,分享未出版的文本已经在他们之间建立了一种持续的实践。luis da camara Cascudo, Monteiro Lobato, mario de Andrade, Joaquim Inojosa, Braulio sanchez -Saes和luis e . Sotto无疑是这些知识分子中的一些。本文旨在研究luis da camara Cascudo在1922年至1925年期间在知识分子阿根廷传播巴西现代主义的行动。
{"title":"Câmara Cascudo e a divulgação do Modernismo brasileiro na Argentina (1922-1925)","authors":"G. Oliveira, Marinalva Vilar de Lima","doi":"10.11606/issn.2316-9141.rh.2022.194987","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.2022.194987","url":null,"abstract":"A troca de missivas entre os intelectuais, no decorrer do século XX, se tornou um meio eficaz para a circulação de textos inéditos entre intelectuais modernistas. É importante destacar que, se este não foi um hábito restrito a esse momento histórico, desenvolveu-se de forma considerável nele. As correspondências trocadas entre os integrantes do Modernismo brasileiro e da vanguarda argentina revelam que a partilha do texto inédito se estabeleceu entre eles como uma prática constante. Luís da Câmara Cascudo, Monteiro Lobato, Mário de Andrade, Joaquim Inojosa, Braulio Sanchéz-Saes e Luís E. Sotto, foram, sem dúvida, alguns desses intelectuais. O artigo tem por objetivo estudar a ação de Luís da Câmara Cascudo na divulgação do modernismo brasileiro na Argentina Intelectual durante os anos de 1922 a 1925.","PeriodicalId":21262,"journal":{"name":"Revista de História da Sociedade e da Cultura","volume":"159 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"76862371","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-11-04DOI: 10.11606/issn.2316-9141.rh.2022.196183
Heraldo Márcio Galvão Júnior
Com este artigo procurou-se compreender o movimento antropofágico brasileiro e sua relação com a Revolução de 1930 por meio da análise da Revista de Antropofagia, especialmente sua segunda dentição, que estava sob a liderança do paulista Oswald de Andrade e do paraense Oswaldo Costa. A partir do estudo de suas páginas, percebeu-se o aprofundamento das características políticas do movimento, adentrando a década de 1930 como ponto de apoio ideológico para tomada de posições – aproximações com o Partido Comunista e com Luis Carlos Prestes, por exemplo – e publicações de jornais, como O Homem do Povo, de Oswald de Andrade, e o Jornal do Povo, de Oswaldo Costa.
本文试图通过对《Antropofagia》杂志的分析,特别是由sao paulo的Oswald de Andrade和para的Oswaldo Costa领导的《sua segunda dentiao》杂志,来了解巴西的食人运动及其与1930年革命的关系。从网页的研究,实现了运动的深化的政治特征,部分在1930年代作为意识形态支持决策点的位置—近似达科斯塔也要和共产党,比如—出版的报纸,人民的人,奥斯瓦尔德安德拉德,和人民的报纸的海岸。
{"title":"A falha dos dentes: a Antropofagia e a Revolução de 1930","authors":"Heraldo Márcio Galvão Júnior","doi":"10.11606/issn.2316-9141.rh.2022.196183","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.2022.196183","url":null,"abstract":"Com este artigo procurou-se compreender o movimento antropofágico brasileiro e sua relação com a Revolução de 1930 por meio da análise da Revista de Antropofagia, especialmente sua segunda dentição, que estava sob a liderança do paulista Oswald de Andrade e do paraense Oswaldo Costa. A partir do estudo de suas páginas, percebeu-se o aprofundamento das características políticas do movimento, adentrando a década de 1930 como ponto de apoio ideológico para tomada de posições – aproximações com o Partido Comunista e com Luis Carlos Prestes, por exemplo – e publicações de jornais, como O Homem do Povo, de Oswald de Andrade, e o Jornal do Povo, de Oswaldo Costa.","PeriodicalId":21262,"journal":{"name":"Revista de História da Sociedade e da Cultura","volume":"13 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"87717696","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-11-04DOI: 10.11606/issn.2316-9141.rh.2022.203539
Nelson Tomelin Junior, Francisco Alambert, M. Silva
A Semana de Arte Moderna, no Brasil de 1922, foi uma atividade patrocinada por homens endinheirados, realizada num ambiente de pessoas endinheiradas e assistida por um público de homens e mulheres endinheirados. Seu alcance, todavia, ultrapassou esse universo social, astúcia das Artes, fez-se História também criticamente, às vezes sem o querer, e dialogou com outras modernidades sociais ao indagar o que era aquele Brasil.
{"title":"Modernismos e Modernidades: Brasil, 1922 (O outro era aqui)","authors":"Nelson Tomelin Junior, Francisco Alambert, M. Silva","doi":"10.11606/issn.2316-9141.rh.2022.203539","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.2022.203539","url":null,"abstract":" \u0000A Semana de Arte Moderna, no Brasil de 1922, foi uma atividade patrocinada por homens endinheirados, realizada num ambiente de pessoas endinheiradas e assistida por um público de homens e mulheres endinheirados. Seu alcance, todavia, ultrapassou esse universo social, astúcia das Artes, fez-se História também criticamente, às vezes sem o querer, e dialogou com outras modernidades sociais ao indagar o que era aquele Brasil.","PeriodicalId":21262,"journal":{"name":"Revista de História da Sociedade e da Cultura","volume":"22 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"74612528","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-11-04DOI: 10.11606/issn.2316-9141.rh.2022.196181
Mauro Franco Neto
Na tradição intelectual brasileira, vários autores se questionaram sobre certa dificuldade perene no país em relação ao enfrentamento da sua própria história. Buscando, por vezes, evadir-se dela ou superar essa história a partir da ficção de um outro a ser alcançado, esse tema ganhou particular atenção quando, no modernismo, Oswald de Andrade abordou essa dificuldade e viu no gesto antropofágico uma potente imagem para reinventar nossa relação com a história e com o que nos seria próprio e outro. No artigo, propomos revisitar o gesto antropofágico em sua relação com a história e desdobrá-lo juntamente a uma perspectiva mais recente, aquela de Ailton Krenak, quando este propõe, por intermédio de um entendimento da história enquanto força existencial, refazer o encontro entre a sociedade moderna brasileira e a experiência de comunidades tradicionais.
{"title":"Seguir contando histórias: o gesto antropofágico e o significado existencial da história na obra de Ailton Krenak","authors":"Mauro Franco Neto","doi":"10.11606/issn.2316-9141.rh.2022.196181","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.2022.196181","url":null,"abstract":"Na tradição intelectual brasileira, vários autores se questionaram sobre certa dificuldade perene no país em relação ao enfrentamento da sua própria história. Buscando, por vezes, evadir-se dela ou superar essa história a partir da ficção de um outro a ser alcançado, esse tema ganhou particular atenção quando, no modernismo, Oswald de Andrade abordou essa dificuldade e viu no gesto antropofágico uma potente imagem para reinventar nossa relação com a história e com o que nos seria próprio e outro. No artigo, propomos revisitar o gesto antropofágico em sua relação com a história e desdobrá-lo juntamente a uma perspectiva mais recente, aquela de Ailton Krenak, quando este propõe, por intermédio de um entendimento da história enquanto força existencial, refazer o encontro entre a sociedade moderna brasileira e a experiência de comunidades tradicionais.","PeriodicalId":21262,"journal":{"name":"Revista de História da Sociedade e da Cultura","volume":"7 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"81472135","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-11-04DOI: 10.11606/issn.2316-9141.rh.2022.196180
Flavio Mota de Lacerda Pessoa
Ao passar por amplo processo de modernização, a produção caricatural brasileira vivencia, no início do século XX, um período de profundas transformações técnicas, estéticas e estruturais, quando deixa de ser artesanal e passa a ser empresarial. Nos últimos trinta anos, a historiografia que trata da caricatura reformulou o conceito de modernismo, ao jogar luz sobre expressões artísticas que forjam uma cultura popular modernista e urbana. O objetivo é discutir a diversidade de expressões modernistas da ilustração satírica brasileira, a partir da análise de uma seleção de desenhos de humor, publicados em revistas populares como Para Todos (1918-1958), Fon-Fon3 (1907-1958), O Malho (1902-1952) e Careta (1908-1960). Procura-se aqui analisar o material selecionado, observando aspectos temáticos e estéticos, buscando compreender de que modo anteciparam alguns dos valores que iriam vigorar a partir do movimento que surgia na Semana de Arte Moderna de 1922.
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