Pub Date : 2024-06-04DOI: 10.9771/cmbio.v23i1.53092
N. M. P. V. Barreto, Weslei Almeida Costa Araujo, Cíntia de Lima Oliveira, J. N. D. Souza, Márcia Cristina Aquino Teixeira, Neci Matos Soares
Introdução: as parasitoses intestinais e as infecções sexualmente transmissíveis (IST) são problemas de saúde pública no mundo, cuja relação com vulnerabilidade social é evidente. Objetivo: Identificar as enteroparasitoses e IST e relatar a experiência das atividades de campo realizadas por pós-graduandos da Universidade Federal da Bahia (UFBA) na comunidade rural (CR), Camamu, Bahia. Metodologia: estudo descritivo, relato de experiência, sobre o processo de reconhecimento territorial e educação em saúde acerca das enteroparasitoses e IST na CR. Resultados: os moradores se destacaram pela hospitalidade/receptividade para a realização do trabalho. A comunidade é geograficamente coberta por área de vegetação de Mata Atlântica, cortada por um rio e barragem. Todos participantes não dispunham de água tratada e encanada, rede de esgoto e pavimentação e alguns não dispunham de banheiro no domicílio. Os resultados dos exames realizados e a entrega dos medicamentos para aqueles com parasitológico positivo eram entregues na visita seguinte, com auxílio dos profissionais da Estratégia de Saúde da Família (ESF). Quanto às IST, o tratamento eacompanhamento foram efetuados pela ESF. Foram oferecidas a CR orientações sobre a prevenção das infecções parasitárias e das IST, além de informações básicas sobre diagnóstico e tratamentos usuais, por meio de oficinas, panfletos, banners e vídeos lúdicos de educação em saúde, pela equipe multidisciplinar do projeto. Aproximadamente 90% dos moradores aderiram a essas atividades. Conclusão: os moradores da CR vivem em situação de vulnerabilidade social e requerem investimentos em políticas de saúde pública que contemplem melhorias na educação em saúde, diagnóstico, tratamento e acompanhamento dos infectados.
{"title":"Enteroparasitoses e infecções sexualmente transmissíveis em uma comunidade rural do Baixo Sul da Bahia","authors":"N. M. P. V. Barreto, Weslei Almeida Costa Araujo, Cíntia de Lima Oliveira, J. N. D. Souza, Márcia Cristina Aquino Teixeira, Neci Matos Soares","doi":"10.9771/cmbio.v23i1.53092","DOIUrl":"https://doi.org/10.9771/cmbio.v23i1.53092","url":null,"abstract":"Introdução: as parasitoses intestinais e as infecções sexualmente transmissíveis (IST) são problemas de saúde pública no mundo, cuja relação com vulnerabilidade social é evidente. Objetivo: Identificar as enteroparasitoses e IST e relatar a experiência das atividades de campo realizadas por pós-graduandos da Universidade Federal da Bahia (UFBA) na comunidade rural (CR), Camamu, Bahia. Metodologia: estudo descritivo, relato de experiência, sobre o processo de reconhecimento territorial e educação em saúde acerca das enteroparasitoses e IST na CR. Resultados: os moradores se destacaram pela hospitalidade/receptividade para a realização do trabalho. A comunidade é geograficamente coberta por área de vegetação de Mata Atlântica, cortada por um rio e barragem. Todos participantes não dispunham de água tratada e encanada, rede de esgoto e pavimentação e alguns não dispunham de banheiro no domicílio. Os resultados dos exames realizados e a entrega dos medicamentos para aqueles com parasitológico positivo eram entregues na visita seguinte, com auxílio dos profissionais da Estratégia de Saúde da Família (ESF). Quanto às IST, o tratamento eacompanhamento foram efetuados pela ESF. Foram oferecidas a CR orientações sobre a prevenção das infecções parasitárias e das IST, além de informações básicas sobre diagnóstico e tratamentos usuais, por meio de oficinas, panfletos, banners e vídeos lúdicos de educação em saúde, pela equipe multidisciplinar do projeto. Aproximadamente 90% dos moradores aderiram a essas atividades. Conclusão: os moradores da CR vivem em situação de vulnerabilidade social e requerem investimentos em políticas de saúde pública que contemplem melhorias na educação em saúde, diagnóstico, tratamento e acompanhamento dos infectados.","PeriodicalId":21339,"journal":{"name":"Revista de Ciências Médicas e Biológicas","volume":"64 S10","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-06-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141387771","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-06-04DOI: 10.9771/cmbio.v23i1.56435
Areta Muniz de Araújo, Nívia Samara Dantas de Medeiros, Tiago Rocha Pinto, Maura Vanessa Silva Sobreira, Dulcian Medeiros de Azevedo
Objetivo: identificar o perfil de usuários com comportamento suicida admitidos no CAPS III de Caicó/RN. Metodologia: trata-se de um estudo transversal, com abordagem quantitativa, parte de uma pesquisa-ação, realizado em um CAPS III do interior do Nordeste. A coleta de dados se deu entre maio a outubro de 2018, com 1.711 prontuários do CAPS III desde a sua implantação até o mês de março de 2018. Os dados coletados foram organizados em planilhas do Microsoft Office Excel®, onde foi realizada a análise estatística descritiva para verificar frequências relativas e absolutas. Resultados: 35% dos prontuários apresentaram informações sobre comportamento suicida dos usuários, destes, verificou-se predominância de mulheres (58,5%) e solteiros (47,1%), na faixa etária de 13 a 39 anos (52,2%), sem informações para escolaridade (31,4%) e ocupação (29,4%), tendo Caicó como município de origem (67%). Com relação a chegada ao serviço, 50% eram demanda espontânea acompanhados por familiares. Os usuários tinham, em sua maioria (32%), transtornos de humor (F30-F39), 20,13% tinha histórico de uso de álcool e/ou outras drogas. Identificou-se 64% de tentativas de suicídio, onde 22% haviam tentado mais de duas vezes, com relação ao método, 29% foi por autointoxicação. 63,9% dos pacientes não possuía histórico de internação psiquiátrica e 64% estava em atendimento médico ambulatorial. Conclusão: Os dados fortalecem a necessidade de buscar explicações para o alto índice de comportamento suicida na região estudada, apontando para a importância da organização de uma efetiva Rede de Atenção Psicossocial.
{"title":"Perfil de usuários de um CAPS III com comportamento suicida","authors":"Areta Muniz de Araújo, Nívia Samara Dantas de Medeiros, Tiago Rocha Pinto, Maura Vanessa Silva Sobreira, Dulcian Medeiros de Azevedo","doi":"10.9771/cmbio.v23i1.56435","DOIUrl":"https://doi.org/10.9771/cmbio.v23i1.56435","url":null,"abstract":"Objetivo: identificar o perfil de usuários com comportamento suicida admitidos no CAPS III de Caicó/RN. Metodologia: trata-se de um estudo transversal, com abordagem quantitativa, parte de uma pesquisa-ação, realizado em um CAPS III do interior do Nordeste. A coleta de dados se deu entre maio a outubro de 2018, com 1.711 prontuários do CAPS III desde a sua implantação até o mês de março de 2018. Os dados coletados foram organizados em planilhas do Microsoft Office Excel®, onde foi realizada a análise estatística descritiva para verificar frequências relativas e absolutas. Resultados: 35% dos prontuários apresentaram informações sobre comportamento suicida dos usuários, destes, verificou-se predominância de mulheres (58,5%) e solteiros (47,1%), na faixa etária de 13 a 39 anos (52,2%), sem informações para escolaridade (31,4%) e ocupação (29,4%), tendo Caicó como município de origem (67%). Com relação a chegada ao serviço, 50% eram demanda espontânea acompanhados por familiares. Os usuários tinham, em sua maioria (32%), transtornos de humor (F30-F39), 20,13% tinha histórico de uso de álcool e/ou outras drogas. Identificou-se 64% de tentativas de suicídio, onde 22% haviam tentado mais de duas vezes, com relação ao método, 29% foi por autointoxicação. 63,9% dos pacientes não possuía histórico de internação psiquiátrica e 64% estava em atendimento médico ambulatorial. Conclusão: Os dados fortalecem a necessidade de buscar explicações para o alto índice de comportamento suicida na região estudada, apontando para a importância da organização de uma efetiva Rede de Atenção Psicossocial.","PeriodicalId":21339,"journal":{"name":"Revista de Ciências Médicas e Biológicas","volume":"167 3","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-06-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141387057","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-06-04DOI: 10.9771/cmbio.v23i1.53982
Juliana Santos, N. M. P. V. Barreto, Daiana de Jesus da Silva, C. M. S. E. Silva, Luciana Rodrigues Silva
Introdução: a doença hepática pode impactar no crescimento e desenvolvimento infantil, além de alterar a rotina das crianças e dos familiares. Objetivo: descrever as habilidades funcionais de crianças/adolescentes com hepatopatias crônicas. Metodologia: estudo seccional, descritivo e exploratório, realizado entre novembro/2018 a março/2020 no Centro Pediátrico de Hepatologia, referência no estado da Bahia, Brasil. Avaliou-se crianças/adolescentes com hepatopatias de seis meses a dezessete anos com fígados nativos (FN) ou transplantados (TxH) em atendimento ambulatorial, com auxílio de seus responsáveis legais. Aplicou-se um questionário para avaliação do perfil clínico e sociodemográfico. As habilidades funcionais foram avaliadas pelo Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidade Testagem Computadorizada Adaptativa, versão rápida (PEDI-CAT), para os domínios: atividades de vida diária, mobilidade, domínio social e cognitivo, além da responsabilidade para maiores de 6 anos. Resultados: Das 73 crianças e adolescentes avaliadas, 56,2% era do sexo feminino e a maioria 79,5% possuía FN. Cerca de 53,4% e 46,6% tinha mais e menos que 6 anos, respetivamente. Em indivíduos com FN menores de 6 anos, os escores normativos (atividades de vida diária, mobilidade e do social-cognitivo) foram de 60,80±8,49, 58,67±10,63 e 49,13±6,54, respetivamente. Em TxH, foram de 53,00±4,08, 48,00±4,24, e 50,00±2,16, respetivamente. Para as crianças/adolescentes com FN maiores de 6 anos, é acrescido o domínio de responsabilidade, sendo encontrado valores de 51,12±10,71, 37,96±15,75, 39,08±12,69 e 49,84±11,87. Naquelas com TxH, foram encontrados 50,55±8,28, 34,55±22,38, 40,27±11,31, 49,82±8,75. Conclusão: as crianças/adolescentes com hepatopatias crônicas não apresentaram prejuízos em suas habilidades funcionais e se mostraram capazes de aprender e executar suas atividades diárias.
{"title":"Habilidades funcionais de crianças e adolescentes com doenças hepáticas crônicas","authors":"Juliana Santos, N. M. P. V. Barreto, Daiana de Jesus da Silva, C. M. S. E. Silva, Luciana Rodrigues Silva","doi":"10.9771/cmbio.v23i1.53982","DOIUrl":"https://doi.org/10.9771/cmbio.v23i1.53982","url":null,"abstract":"Introdução: a doença hepática pode impactar no crescimento e desenvolvimento infantil, além de alterar a rotina das crianças e dos familiares. Objetivo: descrever as habilidades funcionais de crianças/adolescentes com hepatopatias crônicas. Metodologia: estudo seccional, descritivo e exploratório, realizado entre novembro/2018 a março/2020 no Centro Pediátrico de Hepatologia, referência no estado da Bahia, Brasil. Avaliou-se crianças/adolescentes com hepatopatias de seis meses a dezessete anos com fígados nativos (FN) ou transplantados (TxH) em atendimento ambulatorial, com auxílio de seus responsáveis legais. Aplicou-se um questionário para avaliação do perfil clínico e sociodemográfico. As habilidades funcionais foram avaliadas pelo Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidade Testagem Computadorizada Adaptativa, versão rápida (PEDI-CAT), para os domínios: atividades de vida diária, mobilidade, domínio social e cognitivo, além da responsabilidade para maiores de 6 anos. Resultados: Das 73 crianças e adolescentes avaliadas, 56,2% era do sexo feminino e a maioria 79,5% possuía FN. Cerca de 53,4% e 46,6% tinha mais e menos que 6 anos, respetivamente. Em indivíduos com FN menores de 6 anos, os escores normativos (atividades de vida diária, mobilidade e do social-cognitivo) foram de 60,80±8,49, 58,67±10,63 e 49,13±6,54, respetivamente. Em TxH, foram de 53,00±4,08, 48,00±4,24, e 50,00±2,16, respetivamente. Para as crianças/adolescentes com FN maiores de 6 anos, é acrescido o domínio de responsabilidade, sendo encontrado valores de 51,12±10,71, 37,96±15,75, 39,08±12,69 e 49,84±11,87. Naquelas com TxH, foram encontrados 50,55±8,28, 34,55±22,38, 40,27±11,31, 49,82±8,75. Conclusão: as crianças/adolescentes com hepatopatias crônicas não apresentaram prejuízos em suas habilidades funcionais e se mostraram capazes de aprender e executar suas atividades diárias.","PeriodicalId":21339,"journal":{"name":"Revista de Ciências Médicas e Biológicas","volume":"240 5","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-06-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141386850","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-06-04DOI: 10.9771/cmbio.v23i1.54375
Suelen Caroline dos Santos Da Luz, Eniva Miladi Fernandes Stumm, Christiane de Fátima Colet, J. Fachinetto
Objetivo: o objetivo deste estudo foi analisar o perfil das intoxicações por agrotóxicos de uso agrícola, referente ao período de 2008 a 2016, em dois estados brasileiros. Metodologia: trata-se de uma pesquisa descritiva, quantitativa, documental e retrospectiva, referentes às intoxicações por agrotóxicos nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, Brasil. A coleta de dados foi realizada no Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (SINITOX), organizados em tabelas e calculadas as taxas de prevalência. Para a análise dos dados, utilizou-se teste t Student (5%) e taxa de prevalência. Resultados: foram encontrados registros de 10.316 intoxicações por agrotóxicos de uso agrícola no período delimitado, com maior percentual de homens e a faixa etária de 20 a 59 anos. Quanto às circunstâncias em que ocorreram, maiores percentuais foram por acidente individual, ocupacional e tentativa de suicídio. Conclusões: com o uso elevado de agrotóxicos no Brasil, a incidência de intoxicações e os efeitos crônicos destes compostos sobre a população se tornam fatores preocupantes. Os dados deste estudo mostraram um índice elevado de intoxicações, porém, ainda é possível identificar fragilidade na pesquisa epidemiológica no Brasil. Isto porque o SINITOX mostra lacunas em seus dados, uma vez que nem todas as notificações de intoxicação são repassadas aos Centros de Informação e Assistência Toxicológica pelas unidades básicas de saúde.
{"title":"Análise dos registros de intoxicação por agrotóxicos agrícolas do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (SINITOX) em dois estados brasileiros","authors":"Suelen Caroline dos Santos Da Luz, Eniva Miladi Fernandes Stumm, Christiane de Fátima Colet, J. Fachinetto","doi":"10.9771/cmbio.v23i1.54375","DOIUrl":"https://doi.org/10.9771/cmbio.v23i1.54375","url":null,"abstract":"Objetivo: o objetivo deste estudo foi analisar o perfil das intoxicações por agrotóxicos de uso agrícola, referente ao período de 2008 a 2016, em dois estados brasileiros. Metodologia: trata-se de uma pesquisa descritiva, quantitativa, documental e retrospectiva, referentes às intoxicações por agrotóxicos nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, Brasil. A coleta de dados foi realizada no Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (SINITOX), organizados em tabelas e calculadas as taxas de prevalência. Para a análise dos dados, utilizou-se teste t Student (5%) e taxa de prevalência. Resultados: foram encontrados registros de 10.316 intoxicações por agrotóxicos de uso agrícola no período delimitado, com maior percentual de homens e a faixa etária de 20 a 59 anos. Quanto às circunstâncias em que ocorreram, maiores percentuais foram por acidente individual, ocupacional e tentativa de suicídio. Conclusões: com o uso elevado de agrotóxicos no Brasil, a incidência de intoxicações e os efeitos crônicos destes compostos sobre a população se tornam fatores preocupantes. Os dados deste estudo mostraram um índice elevado de intoxicações, porém, ainda é possível identificar fragilidade na pesquisa epidemiológica no Brasil. Isto porque o SINITOX mostra lacunas em seus dados, uma vez que nem todas as notificações de intoxicação são repassadas aos Centros de Informação e Assistência Toxicológica pelas unidades básicas de saúde.","PeriodicalId":21339,"journal":{"name":"Revista de Ciências Médicas e Biológicas","volume":"93 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-06-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141387283","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-06-04DOI: 10.9771/cmbio.v23i1.56059
Samyra Giarola Cecílio, Leonardo José Teixeira, M. D. Silva, Sumaya Giarola Cecílio, Douglas Roberto Guimarães Silvia, Thainá Richelli Oliveira Resende
Introdução: a população idosa, em sua maioria, faz uso de um grande número de medicamentos, podendo interagir com nutrientes/alimentação de modo a alterar a eficácia e ação de ambos. Objetivo: identificar as classes medicamentosas mais utilizadas e avaliar as possíveis interações entre os medicamentos e nutrientes pelos integrantes do Lar de Idosos Abrigo Tiradentes, Minas Gerais. Assim como, fornecer educação em saúde aos profissionais da instituição. Metodologia: trata-se de uma pesquisa de natureza descritiva exploratória com abordagem quantitativa e retrospectiva, englobando 25 idosos. Os dados sobre as medicações utilizadas foram coletados por meio da análise dos prontuários, nos quais foram verificados os princípios ativos, a via de administração e os respectivos horários de administração. Quanto às informações referentes à alimentação fornecida, foram coletados os dados no cardápio da Instituição, identificando os alimentos que eram comumente ofertados concomitantemente com as medicações. Resultados: foi identificado o uso de 39 medicamentos na instituição de longa permanência avaliada, sendo a maior frequência de neurolépticos, anti-hipertensivos e antilipêmicos. Quanto investigado a interação desse com nutrientes/alimentos a maioria possuíram algum tipo de interação. Conclusão: reconhecendo a relevância da educação em saúde, de modo a evitar que tais interações possam acontecer, a realização de capacitações interdisciplinares aos profissionais da instituição são ações relevantes para a garantia de melhores resultados aos serviços prestados pelo local.
{"title":"Análise das interações fármacos x nutrientes dentre os medicamentos mais prescritos em uma Instituição de Longa Permanência para idosos no interior de Minas Gerais","authors":"Samyra Giarola Cecílio, Leonardo José Teixeira, M. D. Silva, Sumaya Giarola Cecílio, Douglas Roberto Guimarães Silvia, Thainá Richelli Oliveira Resende","doi":"10.9771/cmbio.v23i1.56059","DOIUrl":"https://doi.org/10.9771/cmbio.v23i1.56059","url":null,"abstract":"Introdução: a população idosa, em sua maioria, faz uso de um grande número de medicamentos, podendo interagir com nutrientes/alimentação de modo a alterar a eficácia e ação de ambos. Objetivo: identificar as classes medicamentosas mais utilizadas e avaliar as possíveis interações entre os medicamentos e nutrientes pelos integrantes do Lar de Idosos Abrigo Tiradentes, Minas Gerais. Assim como, fornecer educação em saúde aos profissionais da instituição. Metodologia: trata-se de uma pesquisa de natureza descritiva exploratória com abordagem quantitativa e retrospectiva, englobando 25 idosos. Os dados sobre as medicações utilizadas foram coletados por meio da análise dos prontuários, nos quais foram verificados os princípios ativos, a via de administração e os respectivos horários de administração. Quanto às informações referentes à alimentação fornecida, foram coletados os dados no cardápio da Instituição, identificando os alimentos que eram comumente ofertados concomitantemente com as medicações. Resultados: foi identificado o uso de 39 medicamentos na instituição de longa permanência avaliada, sendo a maior frequência de neurolépticos, anti-hipertensivos e antilipêmicos. Quanto investigado a interação desse com nutrientes/alimentos a maioria possuíram algum tipo de interação. Conclusão: reconhecendo a relevância da educação em saúde, de modo a evitar que tais interações possam acontecer, a realização de capacitações interdisciplinares aos profissionais da instituição são ações relevantes para a garantia de melhores resultados aos serviços prestados pelo local.","PeriodicalId":21339,"journal":{"name":"Revista de Ciências Médicas e Biológicas","volume":"233 6","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-06-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141386770","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-06-04DOI: 10.9771/cmbio.v23i1.48571
Mirna Marques da Fonsêca, Brenda Santana Ribeiro, Helena França Correia, Lacita Menezes Skalinski, Roberta Souza Freitas
Introdução: o traumatismo crânio encefálico (TCE) é considerado umas das causas mais comuns de trauma em crianças e adolescentes, além de se destacar como uma das maiores causas de internação hospitalar no Brasil. O objetivo deste estudo foi analisar a incidênciade hospitalizações por TCE em crianças e adolescentes no Estado da Bahia de 2008 a 2017, de acordo com sexo, raça e faixa etária, comparado com a incidência geral das hospitalizações por TCE em outros estados do Brasil neste mesmo período. Metodologia: trata-se de estudo epidemiológico, que utilizou como unidade de análise o Estado da Bahia, no período de 2008 a 2017. Os dados foram coletados do Sistema de Informação Hospitalar do Sistema Único de Saúde (SIH-SUS), na faixa etária de 0 a 14 anos e analisados por sexo, faixa etária e raça. Resultados: a incidência encontrada foi de 27,3/100.000 casos de hospitalizações por TCE em criançase adolescentes. Verificou-se que nesse período de 10 anos, a maior incidência ocorreu no ano de 2011, na faixa etária de 0 a 4 anos, entre indivíduos do sexo masculino, cor/raça parda, com a Bahia ocupando a 12º posição entre os Estados. Conclusão: os resultadosconfirmam a alta incidência de hospitalizações por TCE em crianças no estado da Bahia, sendo fundamental a consideração desses achados para auxiliar a gestão pública de saúde a traçar metas de prevenção, manejo e disponibilidade de leitos, devido ao alto riscode hospitalização e sequelas funcionais relacionadas ao agravo.
{"title":"Hospitalizações por traumatismo cranioencéfalico em crianças e adolescentes no estado da Bahia, 2008 a 2017","authors":"Mirna Marques da Fonsêca, Brenda Santana Ribeiro, Helena França Correia, Lacita Menezes Skalinski, Roberta Souza Freitas","doi":"10.9771/cmbio.v23i1.48571","DOIUrl":"https://doi.org/10.9771/cmbio.v23i1.48571","url":null,"abstract":"Introdução: o traumatismo crânio encefálico (TCE) é considerado umas das causas mais comuns de trauma em crianças e adolescentes, além de se destacar como uma das maiores causas de internação hospitalar no Brasil. O objetivo deste estudo foi analisar a incidênciade hospitalizações por TCE em crianças e adolescentes no Estado da Bahia de 2008 a 2017, de acordo com sexo, raça e faixa etária, comparado com a incidência geral das hospitalizações por TCE em outros estados do Brasil neste mesmo período. Metodologia: trata-se de estudo epidemiológico, que utilizou como unidade de análise o Estado da Bahia, no período de 2008 a 2017. Os dados foram coletados do Sistema de Informação Hospitalar do Sistema Único de Saúde (SIH-SUS), na faixa etária de 0 a 14 anos e analisados por sexo, faixa etária e raça. Resultados: a incidência encontrada foi de 27,3/100.000 casos de hospitalizações por TCE em criançase adolescentes. Verificou-se que nesse período de 10 anos, a maior incidência ocorreu no ano de 2011, na faixa etária de 0 a 4 anos, entre indivíduos do sexo masculino, cor/raça parda, com a Bahia ocupando a 12º posição entre os Estados. Conclusão: os resultadosconfirmam a alta incidência de hospitalizações por TCE em crianças no estado da Bahia, sendo fundamental a consideração desses achados para auxiliar a gestão pública de saúde a traçar metas de prevenção, manejo e disponibilidade de leitos, devido ao alto riscode hospitalização e sequelas funcionais relacionadas ao agravo.","PeriodicalId":21339,"journal":{"name":"Revista de Ciências Médicas e Biológicas","volume":"36 5","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-06-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141387772","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-06-04DOI: 10.9771/cmbio.v23i1.60423
Renê Mariano de Almeida, Roberto Paulo Correia de Araújo
Introdução: nos primeiros meses da pandemia de COVID-19, os pacientes com apendicite aguda (AA) encontraram o sistema de saúde sobrecarregado, pressionado por adaptações, que poderiam comprometer os resultados do tratamento cirúrgico. Por exemplo, a admissão hospitalar de pacientes com maior tempo de evolução da doença e maior uso das apendicectomias abertas. Objetivo; comparar a frequência, a gravidade e os resultados das apendicectomias laparoscópica e aberta em hospital público de referência na cidade de Salvador, estado da Bahia, do período transpandemia de COVID-19 com o período de pré-pandemia. Metodologia: estudo retrospectivo com duas séries de pacientes submetidos à apendicectomia no Hospital Municipal de Salvador (HMS), entre 1º de março de 2019 e 28 de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e de 1º de março de 2020 até 28 de feverreiro de 2021 (primeiro ano transpandemia). A análise incluiu o tempo de evolução de sintomas, a classificação da AA por gravidade assim como os tipos de intervenções e os desfechos. Resultados: foram analisados os dados de 882 pacientes de apendicectomias por AA no HMS: 470 casos no ano anterior (pré-pandemia) e 412 na transpandemia. Do total, 490 (55,6%) apendicectomias laparoscópicas e 392 (44,4%) apendicectomias abertas: na pré-pandemia, foram 307 (65,3%) apendicectomias laparoscópicas, outras 20 (6,0%) convertidas, completando 163 (34,7%) apendicectomias abertas. No primeiro ano transpandemia, foram realizadas 185 (44,9%) apendicectomias laparoscópicas, outras 10 (5,1%) convertidas, compreendendo 227 (55,1%) apendicectomias abertas. As taxas de complicações pós-operatórias foram 38,5% com a cirurgia aberta e 15,7% com a cirurgia laparoscópica. As reoperações foram mais frequentes na cirurgia aberta (11,0% contra 5,5%), como também a mortalidade operatória (2,1% contra 0,4%). A permanência hospitalar foi maior nos casos de apendicectomia aberta, especialmente em idosos e crianças. Conclusão: O impacto da pandemia de COVID-19 produziu mudanças significativas no tempo de evolução de sintomas e no tratamento cirúrgico da AA e estiveram relacionadas com maiores gravidade, taxas de reoperações, tempos de permanência hospitalar e complicações pós-operatórias, relacionadas com o aumento do número de apendicectomias abertas.
{"title":"Influência da pandemia de COVID-19 na apresentação da apendicite aguda e nos resultados cirúrgicos em hospital público de Salvador, Bahia","authors":"Renê Mariano de Almeida, Roberto Paulo Correia de Araújo","doi":"10.9771/cmbio.v23i1.60423","DOIUrl":"https://doi.org/10.9771/cmbio.v23i1.60423","url":null,"abstract":"Introdução: nos primeiros meses da pandemia de COVID-19, os pacientes com apendicite aguda (AA) encontraram o sistema de saúde sobrecarregado, pressionado por adaptações, que poderiam comprometer os resultados do tratamento cirúrgico. Por exemplo, a admissão hospitalar de pacientes com maior tempo de evolução da doença e maior uso das apendicectomias abertas. Objetivo; comparar a frequência, a gravidade e os resultados das apendicectomias laparoscópica e aberta em hospital público de referência na cidade de Salvador, estado da Bahia, do período transpandemia de COVID-19 com o período de pré-pandemia. Metodologia: estudo retrospectivo com duas séries de pacientes submetidos à apendicectomia no Hospital Municipal de Salvador (HMS), entre 1º de março de 2019 e 28 de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e de 1º de março de 2020 até 28 de feverreiro de 2021 (primeiro ano transpandemia). A análise incluiu o tempo de evolução de sintomas, a classificação da AA por gravidade assim como os tipos de intervenções e os desfechos. Resultados: foram analisados os dados de 882 pacientes de apendicectomias por AA no HMS: 470 casos no ano anterior (pré-pandemia) e 412 na transpandemia. Do total, 490 (55,6%) apendicectomias laparoscópicas e 392 (44,4%) apendicectomias abertas: na pré-pandemia, foram 307 (65,3%) apendicectomias laparoscópicas, outras 20 (6,0%) convertidas, completando 163 (34,7%) apendicectomias abertas. No primeiro ano transpandemia, foram realizadas 185 (44,9%) apendicectomias laparoscópicas, outras 10 (5,1%) convertidas, compreendendo 227 (55,1%) apendicectomias abertas. As taxas de complicações pós-operatórias foram 38,5% com a cirurgia aberta e 15,7% com a cirurgia laparoscópica. As reoperações foram mais frequentes na cirurgia aberta (11,0% contra 5,5%), como também a mortalidade operatória (2,1% contra 0,4%). A permanência hospitalar foi maior nos casos de apendicectomia aberta, especialmente em idosos e crianças. Conclusão: O impacto da pandemia de COVID-19 produziu mudanças significativas no tempo de evolução de sintomas e no tratamento cirúrgico da AA e estiveram relacionadas com maiores gravidade, taxas de reoperações, tempos de permanência hospitalar e complicações pós-operatórias, relacionadas com o aumento do número de apendicectomias abertas.\u0000 ","PeriodicalId":21339,"journal":{"name":"Revista de Ciências Médicas e Biológicas","volume":"11 2","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-06-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141388144","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-06-04DOI: 10.9771/cmbio.v23i1.57587
Francisco Naldo Gomes Filho, Rênnis Oliveira da Silva, E. H. G. Lucena, Yuri Wanderley Cavalcanti, Leopoldina Almeida
Objetivo: comparar o custo-efetividade de dispositivos empregados na terapia endodôntica, por meio de microcusteio. Metodologia: foi realizada a comparação entre a técnica convencional, caracterizada pela instrumentação manual e odontometria convencional (Mn+OC), e as técnicas que incorporam: instrumentação mecanizada (Mc+OC), odontometria eletrônica (Mn+OE), e ambas (Mc+OE). Um painel de especialistas (n=5) delineou protocolos para cada técnica, sendo estabelecidos tempo clínico, materiais, equipamentos e recursos humanos. Os custos foram extraídos do Painel de Preços do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos do Brasil. O valor de cada item foi diluído segundo frequência e tempo de utilização. A hora clínica dos recursos humanos foi definida a partir da média salarial nacional para Endodontista e Auxiliar em Saúde Bucal. O somatório dos gastos com materiais, equipamentose recursos humanos foi obtido para cada técnica. Realizou-se uma análise econômica a partir de árvore de decisão para determinar o custo-efetividade. Resultados: Mc+OE apresentou o menor tempo clínico (1,12h), já Mn+OC o maior (2,47h). Em relação aos custos, Mn+OC apresentou o maior custo total (R$ 451,59) e maior gasto com recursos humanos (R$ 402,81), Mc+OC resultou no menor custo total (R$330,93) e a técnica Mc+OE o menor gasto com recursos humanos (R$ 182,38). Quanto à razão de custo-efetividade incremental, foi menor para Mc+OE (custo de R$ 66,53 por hora clínica adicional), já Mn+OC foi a maior (R$ 182,66/h). Conclusão: a incorporação de tecnologias à terapia endodôntica é recomendada diante do melhor custo-efetividade, quando comparadas àtécnica convencional.
{"title":"Análise de microcusteio e custo-efetividade para diferentes dispositivos utilizados na terapia endodôntica","authors":"Francisco Naldo Gomes Filho, Rênnis Oliveira da Silva, E. H. G. Lucena, Yuri Wanderley Cavalcanti, Leopoldina Almeida","doi":"10.9771/cmbio.v23i1.57587","DOIUrl":"https://doi.org/10.9771/cmbio.v23i1.57587","url":null,"abstract":"Objetivo: comparar o custo-efetividade de dispositivos empregados na terapia endodôntica, por meio de microcusteio. Metodologia: foi realizada a comparação entre a técnica convencional, caracterizada pela instrumentação manual e odontometria convencional (Mn+OC), e as técnicas que incorporam: instrumentação mecanizada (Mc+OC), odontometria eletrônica (Mn+OE), e ambas (Mc+OE). Um painel de especialistas (n=5) delineou protocolos para cada técnica, sendo estabelecidos tempo clínico, materiais, equipamentos e recursos humanos. Os custos foram extraídos do Painel de Preços do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos do Brasil. O valor de cada item foi diluído segundo frequência e tempo de utilização. A hora clínica dos recursos humanos foi definida a partir da média salarial nacional para Endodontista e Auxiliar em Saúde Bucal. O somatório dos gastos com materiais, equipamentose recursos humanos foi obtido para cada técnica. Realizou-se uma análise econômica a partir de árvore de decisão para determinar o custo-efetividade. Resultados: Mc+OE apresentou o menor tempo clínico (1,12h), já Mn+OC o maior (2,47h). Em relação aos custos, Mn+OC apresentou o maior custo total (R$ 451,59) e maior gasto com recursos humanos (R$ 402,81), Mc+OC resultou no menor custo total (R$330,93) e a técnica Mc+OE o menor gasto com recursos humanos (R$ 182,38). Quanto à razão de custo-efetividade incremental, foi menor para Mc+OE (custo de R$ 66,53 por hora clínica adicional), já Mn+OC foi a maior (R$ 182,66/h). Conclusão: a incorporação de tecnologias à terapia endodôntica é recomendada diante do melhor custo-efetividade, quando comparadas àtécnica convencional.","PeriodicalId":21339,"journal":{"name":"Revista de Ciências Médicas e Biológicas","volume":"78 3","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-06-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141387167","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-06-04DOI: 10.9771/cmbio.v23i1.55883
Luis Jesuino de Oliveira Andrade, Luisa Correia Matos de Oliveira, G. Oliveira, A. Bittencourt, G. Baptista
Introduction: Studies have shown that elevations of the triglyceride/glucose index (TyG) as well as the glycation of hemoglobin index (HGI) are associated with several complications related to insulin resistance (IR). Objective: To evaluate the association between HGI and TyG index in a sample of non-diabetic individuals and it’s relation with IR. Method: A cross-sectional study was conducted with 32 non-diabetic individuals. The variables analyzed included age, gender, body mass index, and laboratory data (triglycerides, glucose, HbA1c, and insulin). We calculated the TyG index, HOMA-IR, and HGI. Simple and multivariate linear regression analyses were also performed, in addition to ANOVA and Pearson's correlation between variables. Results: The multivariate linear regression analysis of the analyzed sample revealed a significant correlation between the TyG index and HGI, which was confirmed by the T-test. The results indicated a strong positive correlation between the TyG index and HGI, with a Pearson correlation coefficient of 0.98. Conclusion: The HGI, TyG index and IR showed a significant association in the analyzed sample. This suggests that both indices are highly reliable in measuring IR and glucose metabolism and may be markers of risk independent of fasting plasma glucose, and the other variables evaluated in this study.
导言:研究表明,甘油三酯/葡萄糖指数(TyG)和血红蛋白糖化指数(HGI)的升高与胰岛素抵抗(IR)相关的多种并发症有关。目的评估非糖尿病样本中 HGI 和 TyG 指数之间的关联及其与 IR 的关系。方法: 对非糖尿病患者样本进行横断面研究:对 32 名非糖尿病患者进行横断面研究。分析的变量包括年龄、性别、体重指数和实验室数据(甘油三酯、葡萄糖、HbA1c 和胰岛素)。我们计算了 TyG 指数、HOMA-IR 和 HGI。除了变量间的方差分析和皮尔逊相关性分析外,我们还进行了简单和多变量线性回归分析。结果对分析样本进行的多变量线性回归分析表明,TyG 指数与 HGI 之间存在显著相关性,T 检验证实了这一点。结果表明,TyG 指数与 HGI 之间存在很强的正相关性,皮尔逊相关系数为 0.98。结论在分析的样本中,HGI、TyG 指数和 IR 显示出显著的相关性。这表明,这两个指数在测量 IR 和葡萄糖代谢方面非常可靠,可作为独立于空腹血浆葡萄糖和本研究评估的其他变量的风险标志物。
{"title":"Association between glycated hemoglobin index and triglycerides-glucose index in a sample of non-diabetic individuals and its relation with insulin resistance","authors":"Luis Jesuino de Oliveira Andrade, Luisa Correia Matos de Oliveira, G. Oliveira, A. Bittencourt, G. Baptista","doi":"10.9771/cmbio.v23i1.55883","DOIUrl":"https://doi.org/10.9771/cmbio.v23i1.55883","url":null,"abstract":"Introduction: Studies have shown that elevations of the triglyceride/glucose index (TyG) as well as the glycation of hemoglobin index (HGI) are associated with several complications related to insulin resistance (IR). Objective: To evaluate the association between HGI and TyG index in a sample of non-diabetic individuals and it’s relation with IR. Method: A cross-sectional study was conducted with 32 non-diabetic individuals. The variables analyzed included age, gender, body mass index, and laboratory data (triglycerides, glucose, HbA1c, and insulin). We calculated the TyG index, HOMA-IR, and HGI. Simple and multivariate linear regression analyses were also performed, in addition to ANOVA and Pearson's correlation between variables. Results: The multivariate linear regression analysis of the analyzed sample revealed a significant correlation between the TyG index and HGI, which was confirmed by the T-test. The results indicated a strong positive correlation between the TyG index and HGI, with a Pearson correlation coefficient of 0.98. Conclusion: The HGI, TyG index and IR showed a significant association in the analyzed sample. This suggests that both indices are highly reliable in measuring IR and glucose metabolism and may be markers of risk independent of fasting plasma glucose, and the other variables evaluated in this study.","PeriodicalId":21339,"journal":{"name":"Revista de Ciências Médicas e Biológicas","volume":"1 3","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-06-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141388197","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-06-04DOI: 10.9771/cmbio.v23i1.60798
M. Soares, Isla Camila C Laureano, Gabrielli Bezerra Sales, S. Cavalcanti, Alessandro Leite Cavalcanti, Alidianne Fábia Cabral Cavalcanti
Objetivo: Esta pesquisa avaliou os posts relacionados ao medo odontológico. Metodologia: Realizou-se um estudo infodemiológico, por meio da coleta de informações no banco de dados do X® (anteriormente conhecido como Twitter). Na função “Pesquisa Avançada”, no ano de 2021, utilizando-se o termo “medo dentista”, foram identificados 16.925 posts, publicados em português brasileiro. Após aplicar os critérios de elegibilidade, foram selecionados 3.828 posts, os quais foram agrupados em 8 categorias distintas (Consulta, Profissional, Paciente, Dor, Enfrentamento/Superação, Necessidade de Intervenção, Procedimento e Término do Tratamento). A menção à ansiedade e/ou fobia também foi registrada. Os dados foram analisados pela estatística descritiva e inferencial (Teste Qui-Quadrado de Pearson). Resultados: Usuários do sexo feminino foram responsáveis pela publicação de grande parte dos posts (81,3%) e o bloco Sudeste-Sul reuniu aproximadamente 70% das postagens. Verificou-se que 74,3% das contas apresentavam um número de seguidores igual ou inferior a 1.000. A realização de procedimentos odontológicos da área cirúrgica foi mencionada como o principal motivo desencadeador de medo e os termos “dentista”, “medo”, “tirar”,“dente” e “siso” foram frequentementeempregados. Na análise bivariada, a categoria “Enfrentamento/Superação” apresentou associação com o sexo (p=0,019), enquanto as categorias “Consulta” e “Paciente” foram associadas aos semestres de 2021 (p<0,001). Em um reduzido número de posts (2,5%), os sentimentos de ansiedade odontológica e/ou de odontofobia foram mencionados. Conclusão: O medo foi desencadeado por distintas situações vivenciadas no contexto odontológico, principalmente por aquelas decorrentes da realização de procedimentos cirúrgicos.
{"title":"medo odontológico sob a perspectiva dos usuários do X® (antigo twitter)","authors":"M. Soares, Isla Camila C Laureano, Gabrielli Bezerra Sales, S. Cavalcanti, Alessandro Leite Cavalcanti, Alidianne Fábia Cabral Cavalcanti","doi":"10.9771/cmbio.v23i1.60798","DOIUrl":"https://doi.org/10.9771/cmbio.v23i1.60798","url":null,"abstract":"Objetivo: Esta pesquisa avaliou os posts relacionados ao medo odontológico. Metodologia: Realizou-se um estudo infodemiológico, por meio da coleta de informações no banco de dados do X® (anteriormente conhecido como Twitter). Na função “Pesquisa Avançada”, no ano de 2021, utilizando-se o termo “medo dentista”, foram identificados 16.925 posts, publicados em português brasileiro. Após aplicar os critérios de elegibilidade, foram selecionados 3.828 posts, os quais foram agrupados em 8 categorias distintas (Consulta, Profissional, Paciente, Dor, Enfrentamento/Superação, Necessidade de Intervenção, Procedimento e Término do Tratamento). A menção à ansiedade e/ou fobia também foi registrada. Os dados foram analisados pela estatística descritiva e inferencial (Teste Qui-Quadrado de Pearson). Resultados: Usuários do sexo feminino foram responsáveis pela publicação de grande parte dos posts (81,3%) e o bloco Sudeste-Sul reuniu aproximadamente 70% das postagens. Verificou-se que 74,3% das contas apresentavam um número de seguidores igual ou inferior a 1.000. A realização de procedimentos odontológicos da área cirúrgica foi mencionada como o principal motivo desencadeador de medo e os termos “dentista”, “medo”, “tirar”,“dente” e “siso” foram frequentementeempregados. Na análise bivariada, a categoria “Enfrentamento/Superação” apresentou associação com o sexo (p=0,019), enquanto as categorias “Consulta” e “Paciente” foram associadas aos semestres de 2021 (p<0,001). Em um reduzido número de posts (2,5%), os sentimentos de ansiedade odontológica e/ou de odontofobia foram mencionados. Conclusão: O medo foi desencadeado por distintas situações vivenciadas no contexto odontológico, principalmente por aquelas decorrentes da realização de procedimentos cirúrgicos.","PeriodicalId":21339,"journal":{"name":"Revista de Ciências Médicas e Biológicas","volume":"273 21‐24","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-06-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141387016","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}