Wildson Cardoso Assunção, José Lauro Martins, Lidiane Diniz de Andrade, Weverson Cardoso de Jesus
Uma vez que cada tipo de ensino possui suas particularidades, as estratégias que envolvem as chamadas Tecnologias Digitais Contemporâneas – TDC’s, em especial os smartphones, passaram a ser grandes aliados dentro ou fora do âmbito escolar tradicional. Apesar dos desafios, buscou-se discutir sobre quais são as possibilidades de uso de aplicativos de smartphones como estratégias de ensino em ciências. Para isso, utilizou-se uma revisão integrativa da literatura e elencou-se como objetivo geral: verificar quais são as possibilidades de uso de aplicativos de smartphones como estratégias de ensino em ciências. E os objetivos específicos: identificar a finalidade dos aplicativos utilizados no ensino em ciências; listar os aplicativos e sua aplicação descrita na literatura; descrever os desafios de ensino a partir das metodologias levantadas. Existem recursos disponíveis para todos os perfis curriculares, restando aos professores buscarem formações complementares e encontrarem a melhor maneira de engajar os estudantes com o uso de TDC’s que eles já fazem uso no cotidiano.
{"title":"O USO DE APLICATIVOS DE SMARTPHONE COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO EM CIÊNCIAS","authors":"Wildson Cardoso Assunção, José Lauro Martins, Lidiane Diniz de Andrade, Weverson Cardoso de Jesus","doi":"10.29327/268346.7.15-12","DOIUrl":"https://doi.org/10.29327/268346.7.15-12","url":null,"abstract":"Uma vez que cada tipo de ensino possui suas particularidades, as estratégias que envolvem as chamadas Tecnologias Digitais Contemporâneas – TDC’s, em especial os smartphones, passaram a ser grandes aliados dentro ou fora do âmbito escolar tradicional. Apesar dos desafios, buscou-se discutir sobre quais são as possibilidades de uso de aplicativos de smartphones como estratégias de ensino em ciências. Para isso, utilizou-se uma revisão integrativa da literatura e elencou-se como objetivo geral: verificar quais são as possibilidades de uso de aplicativos de smartphones como estratégias de ensino em ciências. E os objetivos específicos: identificar a finalidade dos aplicativos utilizados no ensino em ciências; listar os aplicativos e sua aplicação descrita na literatura; descrever os desafios de ensino a partir das metodologias levantadas. Existem recursos disponíveis para todos os perfis curriculares, restando aos professores buscarem formações complementares e encontrarem a melhor maneira de engajar os estudantes com o uso de TDC’s que eles já fazem uso no cotidiano.","PeriodicalId":223495,"journal":{"name":"Revista Communitas","volume":"9 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135704128","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O presente artigo tem como tema: pedagogia visual: uso de estratégias de ensino de inglês aplicáveis aos alunos surdos. Nesta perspectiva, ao propor a revisão literária acerca da temática em questão, entende-se que seja um artigo que requer pesquisa, dedicação e sensibilidade para o ensino, mas ensinar para alunos surdos torna-se ainda mais desafiador e empolgante, especialmente quando há a necessidade de mudanças nos processos tradicionais de ensino que em nada favorece o aprendizado destes alunos. A utilização da estratégia educacional para os alunos é essencial em qualquer instituição de ensino que trabalhe com este público, isto requer planejamento, pesquisas e atendimento ao aluno nas atividades pedagógicas. O objetivo geral é compreender as propostas de ensino aos alunos surdos por meio de metodologias e didáticas que contemplem o visual nos conteúdos elaborados, dentro de uma perspectiva bilíngue. Assim sendo, buscou-se embasamento teórico para percepção e verificação dos tipos de abordagens, como também, as possíveis propostas de novas formas de ensino. Foi possível constatar também discursos que prescrevem a inclusão como forma de garantia do acesso do aluno surdo à educação em conjunto com ouvintes, no entanto, isso provoca mudanças e adaptações do contexto escolar que na prática não funciona. Verificou-se que o professor muitas das vezes fica sobrecarregado e sem estrutura, por conta de prescrições de outros que quase sempre em nada tem a ver com o processo de ensino/aprendizagem, em outras palavras, o planejado não é o que foi realizado.
{"title":"PEDAGOGIA VISUAL: uso de estratégias de ensino de inglês aplicáveis aos alunos surdos","authors":"Ana Regina e Souza Campello","doi":"10.29327/268346.7.15-11","DOIUrl":"https://doi.org/10.29327/268346.7.15-11","url":null,"abstract":"O presente artigo tem como tema: pedagogia visual: uso de estratégias de ensino de inglês aplicáveis aos alunos surdos. Nesta perspectiva, ao propor a revisão literária acerca da temática em questão, entende-se que seja um artigo que requer pesquisa, dedicação e sensibilidade para o ensino, mas ensinar para alunos surdos torna-se ainda mais desafiador e empolgante, especialmente quando há a necessidade de mudanças nos processos tradicionais de ensino que em nada favorece o aprendizado destes alunos. A utilização da estratégia educacional para os alunos é essencial em qualquer instituição de ensino que trabalhe com este público, isto requer planejamento, pesquisas e atendimento ao aluno nas atividades pedagógicas. O objetivo geral é compreender as propostas de ensino aos alunos surdos por meio de metodologias e didáticas que contemplem o visual nos conteúdos elaborados, dentro de uma perspectiva bilíngue. Assim sendo, buscou-se embasamento teórico para percepção e verificação dos tipos de abordagens, como também, as possíveis propostas de novas formas de ensino. Foi possível constatar também discursos que prescrevem a inclusão como forma de garantia do acesso do aluno surdo à educação em conjunto com ouvintes, no entanto, isso provoca mudanças e adaptações do contexto escolar que na prática não funciona. Verificou-se que o professor muitas das vezes fica sobrecarregado e sem estrutura, por conta de prescrições de outros que quase sempre em nada tem a ver com o processo de ensino/aprendizagem, em outras palavras, o planejado não é o que foi realizado.","PeriodicalId":223495,"journal":{"name":"Revista Communitas","volume":"14 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135703856","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Rogerio Andrade Maciel, Rosa Fátima de Souza Chaloba, Miguel Pereira de Sousa
O contexto pandêmico trouxe várias representações nas formas de ensinar e aprender pelo uso das materialidades, desde as práticas permanentes, aquelas que estavam sendo apropriadas/inovadoras pelo uso de linguagens e saberes específicos com o uso das tecnologias educacionais. Assim, o objetivo deste artigo foi o de analisar as representações e as implicações do Ensino Remoto Emergencial (ERE) na cultura material escolar durante a pandemia COVID-19. Os procedimentos metodológicos, com o uso da reportagem do gênero notícia publicada pelo jornal digital G1 – Santarém e Região, posteriormente divulgada pelo Fantástico e o uso da fotografia para desvelar os discursos presentes e ausente sobre uma sala de aula adaptada nas mangueiras, foram base de análise do texto. Desse modo, foi constatado diversos sentidos sobre as materialidades durante o ERE: a força de vontade do aluno trouxe a esperança da persistência dos seus sonhos, mesmo em dias cinzentos no contexto pandêmico. O apoio da família foi fundamental para a continuação dos estudos no Brasil; além do que, as lutas de representações entre o que estava prescrito nas resoluções e na realidade, demonstraram a carência de políticas públicas com o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC’S) nos territórios da Amazônia Paraense, Brasil.
{"title":"“LÁ EM CIMA [DA MANGUEIRA] O SINAL É MELHOR” representações das materialidades escolares em tempos de pandemia da COVID-2019 na Amazônia Paraense","authors":"Rogerio Andrade Maciel, Rosa Fátima de Souza Chaloba, Miguel Pereira de Sousa","doi":"10.29327/268346.7.15-1","DOIUrl":"https://doi.org/10.29327/268346.7.15-1","url":null,"abstract":"O contexto pandêmico trouxe várias representações nas formas de ensinar e aprender pelo uso das materialidades, desde as práticas permanentes, aquelas que estavam sendo apropriadas/inovadoras pelo uso de linguagens e saberes específicos com o uso das tecnologias educacionais. Assim, o objetivo deste artigo foi o de analisar as representações e as implicações do Ensino Remoto Emergencial (ERE) na cultura material escolar durante a pandemia COVID-19. Os procedimentos metodológicos, com o uso da reportagem do gênero notícia publicada pelo jornal digital G1 – Santarém e Região, posteriormente divulgada pelo Fantástico e o uso da fotografia para desvelar os discursos presentes e ausente sobre uma sala de aula adaptada nas mangueiras, foram base de análise do texto. Desse modo, foi constatado diversos sentidos sobre as materialidades durante o ERE: a força de vontade do aluno trouxe a esperança da persistência dos seus sonhos, mesmo em dias cinzentos no contexto pandêmico. O apoio da família foi fundamental para a continuação dos estudos no Brasil; além do que, as lutas de representações entre o que estava prescrito nas resoluções e na realidade, demonstraram a carência de políticas públicas com o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC’S) nos territórios da Amazônia Paraense, Brasil.","PeriodicalId":223495,"journal":{"name":"Revista Communitas","volume":"158 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135704099","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O presente artigo visa discutir o que são os projetos temáticos que se refratam em um dos Centro de Crianças e Adolescentes, doravante (CCA), na cidade de São Paulo, destinados para crianças e adolescentes em situação de carência e vulnerabilidade social na área da assistência social. Temos como propósito principal compreender e analisar os projetos na socioeducação, compreendidos como práticas de letramento (STREET, 2014), pôr em ação o diálogo entre duas epistemologias, os Estudos dos Letramentos em uma vertente sócio-história e cultural e o dialogismo do Círculo de Bakhtin, que tomam a linguagem sob uma perspectiva social. Para a composição do corpus de análise, recolhemos as fontes documentais da instituição, observamos os eventos de letramento, realizamos entrevistas semiestruturadas com a gerente, Mel, e a orientadora socioeducativa, Natasha, além da roda de conversa com quatro crianças e adolescentes, Beatriz, Anne, Levi e Alfonso. Os resultados mostraram que a linguagem escrita e os gêneros discursivos mobilizados cumprem um papel de dar apoio complementar às atividades na socioeducação, com a intenção de promover mudanças de comportamento, pensamento e ações nos beneficiários que experienciam esses projetos. 
{"title":"O QUE SÃO OS PROJETOS TEMÁTICOS NA SOCIOEDUCAÇÃO ?","authors":"Fernando da Silva Queiroz de Oliveira","doi":"10.29327/268346.7.15-20","DOIUrl":"https://doi.org/10.29327/268346.7.15-20","url":null,"abstract":"O presente artigo visa discutir o que são os projetos temáticos que se refratam em um dos Centro de Crianças e Adolescentes, doravante (CCA), na cidade de São Paulo, destinados para crianças e adolescentes em situação de carência e vulnerabilidade social na área da assistência social. Temos como propósito principal compreender e analisar os projetos na socioeducação, compreendidos como práticas de letramento (STREET, 2014), pôr em ação o diálogo entre duas epistemologias, os Estudos dos Letramentos em uma vertente sócio-história e cultural e o dialogismo do Círculo de Bakhtin, que tomam a linguagem sob uma perspectiva social. Para a composição do corpus de análise, recolhemos as fontes documentais da instituição, observamos os eventos de letramento, realizamos entrevistas semiestruturadas com a gerente, Mel, e a orientadora socioeducativa, Natasha, além da roda de conversa com quatro crianças e adolescentes, Beatriz, Anne, Levi e Alfonso. Os resultados mostraram que a linguagem escrita e os gêneros discursivos mobilizados cumprem um papel de dar apoio complementar às atividades na socioeducação, com a intenção de promover mudanças de comportamento, pensamento e ações nos beneficiários que experienciam esses projetos. ","PeriodicalId":223495,"journal":{"name":"Revista Communitas","volume":"9 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135704139","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O prestigiado filósofo americano Andrew Feenberg é professor do departamento de Filosofia da Tecnologia da Universidade Simon Fraser em Vancouver (Canadá), e dedica seus estudos em áreas como a Filosofia da Tecnologia e a crítica da tecnologia. Suas produções científicas nos convidam ao desenvolvimento da autorreflexão, de um olhar crítico, para superar ideias conformistas de que as tecnologias são neutras, sendo necessário historicizá-las. Não há neutralidade nas tecnologias, e sim todo um discurso excludente que corrobora com princípios antidemocráticos, de poder e controle social. O presente artigo estabelece uma relação com as características da Teoria Crítica da Tecnologia de Feenberg com o ensino de história, mapeando contribuições à área.
{"title":"TEORIA CRÍTICA DA TECNOLOGIA EM ANDREW FEENBERG contribuições ao ensino de história em tempos de pós-pandemia","authors":"Francisco Amarildo Freires dos Santos","doi":"10.29327/268346.7.15-15","DOIUrl":"https://doi.org/10.29327/268346.7.15-15","url":null,"abstract":"O prestigiado filósofo americano Andrew Feenberg é professor do departamento de Filosofia da Tecnologia da Universidade Simon Fraser em Vancouver (Canadá), e dedica seus estudos em áreas como a Filosofia da Tecnologia e a crítica da tecnologia. Suas produções científicas nos convidam ao desenvolvimento da autorreflexão, de um olhar crítico, para superar ideias conformistas de que as tecnologias são neutras, sendo necessário historicizá-las. Não há neutralidade nas tecnologias, e sim todo um discurso excludente que corrobora com princípios antidemocráticos, de poder e controle social. O presente artigo estabelece uma relação com as características da Teoria Crítica da Tecnologia de Feenberg com o ensino de história, mapeando contribuições à área.","PeriodicalId":223495,"journal":{"name":"Revista Communitas","volume":"50 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135704131","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O artigo remete-se ao debate historiográfico acerca da cultura material como objeto histórico para apresentar e discorrer sobre a materialidade produzida e acumulada pela prática do ensino da datilografia operado em Itaporã (MT), pela Escola Ideal de Datilografia, a partir da primeira metade da década de 1960. A materialidade colocada em análise é de natureza fotográfica e documental, manuscrita e impressa. Seu exame, cotejado entre si e em paralelo com relatos de protagonistas históricos sobre as práticas vivenciadas no interior da instituição, em especial do proprietário do estabelecimento, apontou um fluxo de procura pela capacitação em um ofício técnico administrativo, como a arte datilográfica, a despeito do perfil econômico agrário e rural da localidade, aparentemente pouco vocacionada a este métier. Dinâmicas de relações sociais emergiram das entrelinhas do Livro de Matrículas, que oportunizaram achados acerca do perfil dos estudantes e das suas respectivas famílias. Ademais, o exercício evidenciou, no contexto da educação não formal, a permeabilidade de aspectos da cultura escolar oriunda dos espaços e práticas de educação formal.
{"title":"O ENSINO DE DATILOGRAFIA EM ITAPORÃ (MT) NA DÉCADA DE 1960","authors":"Maria Eduarda Ferro, Diana Gonçalves Vidal","doi":"10.29327/268346.7.15-4","DOIUrl":"https://doi.org/10.29327/268346.7.15-4","url":null,"abstract":"O artigo remete-se ao debate historiográfico acerca da cultura material como objeto histórico para apresentar e discorrer sobre a materialidade produzida e acumulada pela prática do ensino da datilografia operado em Itaporã (MT), pela Escola Ideal de Datilografia, a partir da primeira metade da década de 1960. A materialidade colocada em análise é de natureza fotográfica e documental, manuscrita e impressa. Seu exame, cotejado entre si e em paralelo com relatos de protagonistas históricos sobre as práticas vivenciadas no interior da instituição, em especial do proprietário do estabelecimento, apontou um fluxo de procura pela capacitação em um ofício técnico administrativo, como a arte datilográfica, a despeito do perfil econômico agrário e rural da localidade, aparentemente pouco vocacionada a este métier. Dinâmicas de relações sociais emergiram das entrelinhas do Livro de Matrículas, que oportunizaram achados acerca do perfil dos estudantes e das suas respectivas famílias. Ademais, o exercício evidenciou, no contexto da educação não formal, a permeabilidade de aspectos da cultura escolar oriunda dos espaços e práticas de educação formal.","PeriodicalId":223495,"journal":{"name":"Revista Communitas","volume":"13 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135704135","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O presente artigo tem o objetivo de discutir sobre Cultura, refletindo sua relação com a Educação nas Amazônias. Estudo fundamentado por teóricos estudados na disciplina do Mestrado em Educação denominada Educação, Culturas e Sociodiversidade do Programa de Pós-Graduação em Educação – PPGED, da Universidade do Estado do Amazonas – UEA. Metodologicamente, tem natureza qualitativa, caráter bibliográfico, baseado em autores da área da Antropologia e Educação como Laraia (2001); Silva e Brandim (2008); Geertz (2008); Candau (2012); Cuche (2012) e; Loureiro (2015). Discutimos: Cultura num diálogo com a Antropologia, Cultura Amazônica forjada pela relação homem-natureza e, a formação de professores como conhecimento e reconhecimento das Culturas para a Educação nas Amazônias, pois precisamos de práticas que articulem os saberes científicos e os tradicionais, fortalecendo o respeito entre os sujeitos de culturais e na compreensão das Culturas nos espaços de cultura formais e não-formais. Ressaltando a importância de programas de formação de professores que em seus currículos protagonizam as Culturas Amazônicas numa perspectiva teórica, reflexiva e prática.
{"title":"CULTURA E A RELAÇÃO COM A EDUCAÇÃO NAS AMAXÔNIAS uma discussão teórica-reflexiva na formação stricto sensu","authors":"Aline Rodrigues, Lucinete Gadelha","doi":"10.29327/268346.7.15-10","DOIUrl":"https://doi.org/10.29327/268346.7.15-10","url":null,"abstract":"O presente artigo tem o objetivo de discutir sobre Cultura, refletindo sua relação com a Educação nas Amazônias. Estudo fundamentado por teóricos estudados na disciplina do Mestrado em Educação denominada Educação, Culturas e Sociodiversidade do Programa de Pós-Graduação em Educação – PPGED, da Universidade do Estado do Amazonas – UEA. Metodologicamente, tem natureza qualitativa, caráter bibliográfico, baseado em autores da área da Antropologia e Educação como Laraia (2001); Silva e Brandim (2008); Geertz (2008); Candau (2012); Cuche (2012) e; Loureiro (2015). Discutimos: Cultura num diálogo com a Antropologia, Cultura Amazônica forjada pela relação homem-natureza e, a formação de professores como conhecimento e reconhecimento das Culturas para a Educação nas Amazônias, pois precisamos de práticas que articulem os saberes científicos e os tradicionais, fortalecendo o respeito entre os sujeitos de culturais e na compreensão das Culturas nos espaços de cultura formais e não-formais. Ressaltando a importância de programas de formação de professores que em seus currículos protagonizam as Culturas Amazônicas numa perspectiva teórica, reflexiva e prática.","PeriodicalId":223495,"journal":{"name":"Revista Communitas","volume":"158 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135705532","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O referido artigo tem por finalidade analisar, criticamente, a trajetória histórica dos colonizadores da Vila de Rondônia, atual município de Ji-Paraná, a partir dos fatores característicos e formativos das memórias de infância de crianças nipônicas nessa área de colonização. Neste trabalho são apresentados relatos orais coletados e fundamentados nas memórias de brincadeiras, trabalho agrícola, vida escolar e outros itens apresentados pelos participantes. Para tanto, foi realizada uma análise qualitativa em documentos e fotografias apresentadas pelos irmãos entrevistados, entrelaçando as declarações às contribuições de Becker (1990), Borba (2006) Burke (2016), Friedmann (2012), Garrido (2002) e Ianni (1979) para, finalmente, compreender de que forma as vivências e as memórias delas podem se constituir como fontes para a Historiografia da Educação.
{"title":"NIPÔNICOS RUMO AO OESTE migração e memórias de infância na Vila de Rondônia na década de 1970 Autores","authors":"Joelton Rezende Gomes, Jussara Santos Pimenta","doi":"10.29327/268346.7.15-21","DOIUrl":"https://doi.org/10.29327/268346.7.15-21","url":null,"abstract":"O referido artigo tem por finalidade analisar, criticamente, a trajetória histórica dos colonizadores da Vila de Rondônia, atual município de Ji-Paraná, a partir dos fatores característicos e formativos das memórias de infância de crianças nipônicas nessa área de colonização. Neste trabalho são apresentados relatos orais coletados e fundamentados nas memórias de brincadeiras, trabalho agrícola, vida escolar e outros itens apresentados pelos participantes. Para tanto, foi realizada uma análise qualitativa em documentos e fotografias apresentadas pelos irmãos entrevistados, entrelaçando as declarações às contribuições de Becker (1990), Borba (2006) Burke (2016), Friedmann (2012), Garrido (2002) e Ianni (1979) para, finalmente, compreender de que forma as vivências e as memórias delas podem se constituir como fontes para a Historiografia da Educação.","PeriodicalId":223495,"journal":{"name":"Revista Communitas","volume":"44 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135703870","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Rodrigo Pinto de Andrade, Rogerio de Almeida de Souza
Este artigo analisa a relação entre educação e reprodução, com uma particular ênfase sobre concepção de escola como aparelho ideológico do Estado apresentada na obra de Louis Althusser. O referido autor relaciona as ações da escola às estruturas sociais nas quais está inserida e apresenta uma perspectiva crítica sobre o papel da escola na sociedade capitalista. Na esteira da tradição marxistas, a obra de Althusser propõe a congruência entre a Sociedade Civil e o Estado. Nesta perspectiva, o aparelho do Estado serve aos interesses da classe hegemônica. Entretanto, o autor não decreta a falência da escola. A partir do referencial teórico do materialismo histórico, Althusser apresenta uma leitura crítica acerca da escola, como instituição socioeducativa. Trata-se de uma pesquisa de caráter bibliográfico, que privilegia a análise dos textos de Althusser, bem como, as contribuições de autores que discutem a temática proposta. 
{"title":"EDUCAÇÃO E REPRODUÇÃO a escola com aparelho ideológico do estado na obra de Louis Althusser (1918-1990)","authors":"Rodrigo Pinto de Andrade, Rogerio de Almeida de Souza","doi":"10.29327/268346.7.15-9","DOIUrl":"https://doi.org/10.29327/268346.7.15-9","url":null,"abstract":"Este artigo analisa a relação entre educação e reprodução, com uma particular ênfase sobre concepção de escola como aparelho ideológico do Estado apresentada na obra de Louis Althusser. O referido autor relaciona as ações da escola às estruturas sociais nas quais está inserida e apresenta uma perspectiva crítica sobre o papel da escola na sociedade capitalista. Na esteira da tradição marxistas, a obra de Althusser propõe a congruência entre a Sociedade Civil e o Estado. Nesta perspectiva, o aparelho do Estado serve aos interesses da classe hegemônica. Entretanto, o autor não decreta a falência da escola. A partir do referencial teórico do materialismo histórico, Althusser apresenta uma leitura crítica acerca da escola, como instituição socioeducativa. Trata-se de uma pesquisa de caráter bibliográfico, que privilegia a análise dos textos de Althusser, bem como, as contribuições de autores que discutem a temática proposta. ","PeriodicalId":223495,"journal":{"name":"Revista Communitas","volume":"70 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135704102","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O objetivo deste artigo é apresentar uma genealogia do Restaurante Central dos Estudantes, o Calabouço, tendo como foco o período que antecede o golpe de 1964. Destaca-se que foi nesse restaurante que houve o assassinato do estudante Edson Luís, em 1968, durante, pois, o período da ditadura (1964-1985). Tal fato desencadeou uma série de protestos contra o regime, incluindo a conhecida Marcha dos 100 Mil. Portanto, a proposta deste texto é apresentar tal restaurante como um lugar de memória da efetiva participação dos estudantes na vida política brasileira a partir da II Guerra Mundial. O texto foi escrito a partir de fontes primárias, tendo como metodologia a reconstrução histórica do período, com análise documental. Concluiu-se que os estudantes brasileiros foram centrais na construção de uma política pública de segurança alimentar.
{"title":"PROCESSO HISTÓRICO DE FORMAÇÃO, ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURAÇÃO DO RESTAURANTE CENTRAL DOS ESTUDANTES (CALABOUÇO)","authors":"José Antonio Sepulveda, Gleice Abboud","doi":"10.29327/268346.7.15-7","DOIUrl":"https://doi.org/10.29327/268346.7.15-7","url":null,"abstract":"O objetivo deste artigo é apresentar uma genealogia do Restaurante Central dos Estudantes, o Calabouço, tendo como foco o período que antecede o golpe de 1964. Destaca-se que foi nesse restaurante que houve o assassinato do estudante Edson Luís, em 1968, durante, pois, o período da ditadura (1964-1985). Tal fato desencadeou uma série de protestos contra o regime, incluindo a conhecida Marcha dos 100 Mil. Portanto, a proposta deste texto é apresentar tal restaurante como um lugar de memória da efetiva participação dos estudantes na vida política brasileira a partir da II Guerra Mundial. O texto foi escrito a partir de fontes primárias, tendo como metodologia a reconstrução histórica do período, com análise documental. Concluiu-se que os estudantes brasileiros foram centrais na construção de uma política pública de segurança alimentar.","PeriodicalId":223495,"journal":{"name":"Revista Communitas","volume":"9 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135703849","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}