Pub Date : 2019-02-11DOI: 10.31560/2595-3206.2018.4.9209
C. Pereira
Como se posicionaram os candidatos a Presidencia da Republica do Brasil em relacao a tematica da diversidade sexual e de genero nas eleicoes de 2018? O presente trabalho visa apresentar os resultados de uma pesquisa documental realizada sobre os Planos de Governo das 13 candidaturas presidenciais registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Verifiquei que 69,2% das candidaturas abordaram a tematica LGBT nos seus programas partidarios e que, desse montante, 77,7% o fizeram de maneira positiva, apresentando propostas para a superacao dos desafios ao exercicio da cidadania. O trabalho ainda analisa as politicas publicas LGBT indicadas nos Planos de Governo de cada presidenciavel que apresentou propostas para o segmento.
{"title":"A cidadania LGBT nas candidaturas à Presidência da República do Brasil em 2018","authors":"C. Pereira","doi":"10.31560/2595-3206.2018.4.9209","DOIUrl":"https://doi.org/10.31560/2595-3206.2018.4.9209","url":null,"abstract":"Como se posicionaram os candidatos a Presidencia da Republica do Brasil em relacao a tematica da diversidade sexual e de genero nas eleicoes de 2018? O presente trabalho visa apresentar os resultados de uma pesquisa documental realizada sobre os Planos de Governo das 13 candidaturas presidenciais registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Verifiquei que 69,2% das candidaturas abordaram a tematica LGBT nos seus programas partidarios e que, desse montante, 77,7% o fizeram de maneira positiva, apresentando propostas para a superacao dos desafios ao exercicio da cidadania. O trabalho ainda analisa as politicas publicas LGBT indicadas nos Planos de Governo de cada presidenciavel que apresentou propostas para o segmento.","PeriodicalId":231671,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Estudos da Homocultura","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-02-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129838136","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-02-11DOI: 10.31560/2595-3206.2018.4.9210
Márcio Alessandro Neman do Nascimento, Jefferson Adriã Reis, Eloize Marianny Bonfim da Silva
O programa de acoes extensionistas (Trans)acoes entre devires e deveres: atendimento psicossocial ampliado com populacao LGBT em contexto de privacao de liberdade esta alocado no Laboratorio Esquizoanalista de Producao de Subjetividade e(m) Interseccionalidades (LEPSI). Por meio do tripe teoria-pratica-supervisao, este programa oferece atendimento psicossocial ampliado a pessoas LGBT em contexto de privacao de liberdade em uma unidade prisional localizada na regiao sul do estado de Mato Grosso. Tais acoes visam minimizar sofrimentos psicossociais provenientes de homo-lesbo-bi-transfobias, alem de possibilitar, por meio de acoes socioeducativas, a potencializacao da vida, de modo a produzirem transformacoes na vida institucional e egressa dos reeducandos. Apoiamo-nos no posicionamento teorico-metodologico esquizoanalista (metodo cartografico) e desenvolvemos acoes convergentes e complementares, tais como: atendimento individual; construcao de horta comunitaria; projeto clube de leitura e remicao; projeto de autogestao da ala; e oficinas socioeducativas e rodas de conversa sobre vivencia LGBT, Direitos Humanos e Cidadania, empregabilidade, saude, vida institucional e egressa que emergem em problematizacoes relacionadas as vulnerabilidades pessoais, sociais, programaticas e institucionais. Percebemos, com tudo isso, que o programa contribui para o fortalecimento de um espaco pensado para que as pessoas LGBT em situacao de aprisionamento possam vivenciar a vida institucional carceraria e a ressocializacao com os efeitos da homo-lesbo-bi-transfobia reduzidos.
{"title":"(Trans)Ações entre devires e deveres: atendimento psicossocial ampliado com população LGBT em contexto de privação de liberdade","authors":"Márcio Alessandro Neman do Nascimento, Jefferson Adriã Reis, Eloize Marianny Bonfim da Silva","doi":"10.31560/2595-3206.2018.4.9210","DOIUrl":"https://doi.org/10.31560/2595-3206.2018.4.9210","url":null,"abstract":"O programa de acoes extensionistas (Trans)acoes entre devires e deveres: atendimento psicossocial ampliado com populacao LGBT em contexto de privacao de liberdade esta alocado no Laboratorio Esquizoanalista de Producao de Subjetividade e(m) Interseccionalidades (LEPSI). Por meio do tripe teoria-pratica-supervisao, este programa oferece atendimento psicossocial ampliado a pessoas LGBT em contexto de privacao de liberdade em uma unidade prisional localizada na regiao sul do estado de Mato Grosso. Tais acoes visam minimizar sofrimentos psicossociais provenientes de homo-lesbo-bi-transfobias, alem de possibilitar, por meio de acoes socioeducativas, a potencializacao da vida, de modo a produzirem transformacoes na vida institucional e egressa dos reeducandos. Apoiamo-nos no posicionamento teorico-metodologico esquizoanalista (metodo cartografico) e desenvolvemos acoes convergentes e complementares, tais como: atendimento individual; construcao de horta comunitaria; projeto clube de leitura e remicao; projeto de autogestao da ala; e oficinas socioeducativas e rodas de conversa sobre vivencia LGBT, Direitos Humanos e Cidadania, empregabilidade, saude, vida institucional e egressa que emergem em problematizacoes relacionadas as vulnerabilidades pessoais, sociais, programaticas e institucionais. Percebemos, com tudo isso, que o programa contribui para o fortalecimento de um espaco pensado para que as pessoas LGBT em situacao de aprisionamento possam vivenciar a vida institucional carceraria e a ressocializacao com os efeitos da homo-lesbo-bi-transfobia reduzidos.","PeriodicalId":231671,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Estudos da Homocultura","volume":"123 12 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-02-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124571103","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-02-11DOI: 10.31560/2595-3206.2018.4.9206
G. Almeida
{"title":"O João que conheci","authors":"G. Almeida","doi":"10.31560/2595-3206.2018.4.9206","DOIUrl":"https://doi.org/10.31560/2595-3206.2018.4.9206","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":231671,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Estudos da Homocultura","volume":"59 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-02-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122313466","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-02-11DOI: 10.31560/2595-3206.2018.4.9192
M. R. Pinto
O artigo ira tratar da visibilidade publica das torcidas guei s no futebol brasileiro, no final da decada de 1970. Essas torcidas surgem junto a outras manifestacoes culturais e politicas que deram forma ao movimento homossexual brasileiro. Sera apresentada a trajetoria da Coligay, primeira torcida gay a marcar presenca nas arquibancadas de estadios brasileiros, e feita uma analise mais detida da controversia em torno da FlaGay, torcida gay do Flamengo, que anunciou a sua estreia em outubro de 1979, mas teve o seu acesso as arquibancadas impedido. Para entender essa mobilizacao contraria a FlaGay sao analisadas reportagens produzidas pelo Jornal dos Sports, principal periodico esportivo do Rio de Janeiro a epoca, que contribuiu para a construcao de uma visao estereotipada da torcida. Como contraponto, sao analisados artigos publicados pelo Lampiao da Esquina, importante jornal da imprensa alternativa, produzido por intelectuais e ativistas do movimento homossexual brasileiro, que se posicionou contrariamente a homofobia no futebol brasileiro.
这篇文章将讨论20世纪70年代末巴西足球中同性恋支持者的公众知名度。这些扭曲与塑造巴西同性恋运动的其他文化和政治表现一起出现。Coligay,第一个出现在巴西体育场看台上的同性恋球迷的轨迹将被展示,并对围绕弗拉格ay的争议进行了更详细的分析,弗拉格ay是弗拉门戈的同性恋球迷,他在1979年10月宣布了他的首次亮相,但被阻止进入看台。为了理解这种反鞭打的动员,我们分析了当时里约热内卢主要体育报纸《体育日报》的报道,这些报道有助于构建对球迷的刻板印象。作为对比,我们分析了由巴西同性恋运动的知识分子和积极分子撰写的重要另类媒体《Lampiao da Esquina》发表的文章,这些文章与巴西足球中的同性恋恐惧症背道而驰。
{"title":"A “praga” da FlaGay e o “desbunde” guei no futebol brasileiro","authors":"M. R. Pinto","doi":"10.31560/2595-3206.2018.4.9192","DOIUrl":"https://doi.org/10.31560/2595-3206.2018.4.9192","url":null,"abstract":"O artigo ira tratar da visibilidade publica das torcidas guei s no futebol brasileiro, no final da decada de 1970. Essas torcidas surgem junto a outras manifestacoes culturais e politicas que deram forma ao movimento homossexual brasileiro. Sera apresentada a trajetoria da Coligay, primeira torcida gay a marcar presenca nas arquibancadas de estadios brasileiros, e feita uma analise mais detida da controversia em torno da FlaGay, torcida gay do Flamengo, que anunciou a sua estreia em outubro de 1979, mas teve o seu acesso as arquibancadas impedido. Para entender essa mobilizacao contraria a FlaGay sao analisadas reportagens produzidas pelo Jornal dos Sports, principal periodico esportivo do Rio de Janeiro a epoca, que contribuiu para a construcao de uma visao estereotipada da torcida. Como contraponto, sao analisados artigos publicados pelo Lampiao da Esquina, importante jornal da imprensa alternativa, produzido por intelectuais e ativistas do movimento homossexual brasileiro, que se posicionou contrariamente a homofobia no futebol brasileiro.","PeriodicalId":231671,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Estudos da Homocultura","volume":"44 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-02-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130331375","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-02-11DOI: 10.31560/2595-3206.2018.4.9202
Alexandre Nabor Mathias França, S. Silva
Este trabalho tem por objetivo tracar o periodo historico de luta pela emancipacao da homossexualidade no Brasil pela mudanca do status de “sujeito da sexualidade” para “sujeito de direitos”. Isto sera alcancado a partir da ressignificacao da estruturacao medico-cientifica da homossexualidade ate inicio de algumas conquistas no plano dos direitos e do reconhecimento da cidadania de sujeito homossexual, passando pela inquisicao moral crista, criminalizacao, interdicao militar ate a constituicao dos movimentos sociais LGBT.
{"title":"A trajetória política do sujeito homossexual na luta por direitos","authors":"Alexandre Nabor Mathias França, S. Silva","doi":"10.31560/2595-3206.2018.4.9202","DOIUrl":"https://doi.org/10.31560/2595-3206.2018.4.9202","url":null,"abstract":"Este trabalho tem por objetivo tracar o periodo historico de luta pela emancipacao da homossexualidade no Brasil pela mudanca do status de “sujeito da sexualidade” para “sujeito de direitos”. Isto sera alcancado a partir da ressignificacao da estruturacao medico-cientifica da homossexualidade ate inicio de algumas conquistas no plano dos direitos e do reconhecimento da cidadania de sujeito homossexual, passando pela inquisicao moral crista, criminalizacao, interdicao militar ate a constituicao dos movimentos sociais LGBT.","PeriodicalId":231671,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Estudos da Homocultura","volume":"17 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-02-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125107434","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-02-11DOI: 10.31560/2595-3206.2018.4.9211
Cristina Vianna Moreira dos Santos
“O papel de parede amarelo”, conto de Charlotte Perkins Gilman, tem um valor estimado para alem do campo literario. Originalmente publicado em 1892, sua versao em portugues, da Editora Jose Olympio, e de 2018. Redescoberta pelo feminismo norte-americano na decada de 1970, a obra foi considerada um classico da literatura feminista, e e um livro raro de uma escritora do seculo XIX sobre politica sexual. A historia gira em torno do adoecimento, um tipo de fadiga mental, vivido pela protagonista, mulher branca, de classe media, letrada, tratada pelo marido que e medico renomado. Estes marcadores localizados nas experiencias de genero, raca e classe social, produzem uma protagonista adequada ao perfil da mulher como sujeito politico do feminismo branco. Nesta obra, o carater autobiografico se faz presente, e o principal marcador que pode aproximar as experiencias de mulheres das vivencias da personagem deste conto, e sua condicao emocional. A narradora relata seu sofrimento psiquico e o tratamento imposto pelo marido, vividos nas experiencias de conjugalidade e de maternidade, e intensamente, ressignificados a partir de sua relacao com o papel de parede do quarto de crianca da casa provisoria. A historia permite refletir sobre o lugar da mulher como sujeito politico e a experiencia subjetiva engendrada nos processos de genero.
{"title":"O papel de parede amarelo: um conto sobre saúde mental de mulheres","authors":"Cristina Vianna Moreira dos Santos","doi":"10.31560/2595-3206.2018.4.9211","DOIUrl":"https://doi.org/10.31560/2595-3206.2018.4.9211","url":null,"abstract":"“O papel de parede amarelo”, conto de Charlotte Perkins Gilman, tem um valor estimado para alem do campo literario. Originalmente publicado em 1892, sua versao em portugues, da Editora Jose Olympio, e de 2018. Redescoberta pelo feminismo norte-americano na decada de 1970, a obra foi considerada um classico da literatura feminista, e e um livro raro de uma escritora do seculo XIX sobre politica sexual. A historia gira em torno do adoecimento, um tipo de fadiga mental, vivido pela protagonista, mulher branca, de classe media, letrada, tratada pelo marido que e medico renomado. Estes marcadores localizados nas experiencias de genero, raca e classe social, produzem uma protagonista adequada ao perfil da mulher como sujeito politico do feminismo branco. Nesta obra, o carater autobiografico se faz presente, e o principal marcador que pode aproximar as experiencias de mulheres das vivencias da personagem deste conto, e sua condicao emocional. A narradora relata seu sofrimento psiquico e o tratamento imposto pelo marido, vividos nas experiencias de conjugalidade e de maternidade, e intensamente, ressignificados a partir de sua relacao com o papel de parede do quarto de crianca da casa provisoria. A historia permite refletir sobre o lugar da mulher como sujeito politico e a experiencia subjetiva engendrada nos processos de genero.","PeriodicalId":231671,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Estudos da Homocultura","volume":"17 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-02-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133508991","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-08-29DOI: 10.31560/2595-3206.2018.3.9177
Ana Carolina Castello Branco Spada, Daniella Soares Barsoumian
RESUMO “Sapatao cola velcro!” – uma classica pejorativa que nos atiram – para matar – entre tantas outras marcantes das historias de mulheres que se relacionam afetivamente e sexualmente com outras mulheres. “Sapatao!” – gritam com odio da nossa existencia. Pois bem, nos apropriaremos do que e nosso e faremos armas potentes para os combates diarios, historicos e sociais que enfrentamos: “COLA SAPATAO” – revidaremos! E num grude indissoluvel, seremos cada vez mais gigantes em nossa forca. Criado por um casal sapatao que anseia juntar e conectar mulheres lesbicas para fortalecimento individual e coletivo, a partir de desejos, trocas e acoes artisticas, “COLA SAPATAO” teve sua primeira edicao[1] em Palmas/TO, em marco de 2018. Com visibilidade, encontros e fortalecimento junto a mulheres lesbicas e Bi da capital do Tocantins, o resultado foi um super “arraso-sapatao!”. [1] A primeira edicao do projeto foi a convite do Festival ESCALA 1:1 – Acoes humanas para espacos monumentais - Pagina do Festival: https://www.facebook.com/escala1para1/ (acessado em 30/07/2018)
{"title":"Cola Sapatão: Estratégias lésbicas de combate e resistência através da arte","authors":"Ana Carolina Castello Branco Spada, Daniella Soares Barsoumian","doi":"10.31560/2595-3206.2018.3.9177","DOIUrl":"https://doi.org/10.31560/2595-3206.2018.3.9177","url":null,"abstract":"RESUMO \u0000“Sapatao cola velcro!” – uma classica pejorativa que nos atiram – para matar – entre tantas outras marcantes das historias de mulheres que se relacionam afetivamente e sexualmente com outras mulheres. “Sapatao!” – gritam com odio da nossa existencia. Pois bem, nos apropriaremos do que e nosso e faremos armas potentes para os combates diarios, historicos e sociais que enfrentamos: “COLA SAPATAO” – revidaremos! E num grude indissoluvel, seremos cada vez mais gigantes em nossa forca. \u0000Criado por um casal sapatao que anseia juntar e conectar mulheres lesbicas para fortalecimento individual e coletivo, a partir de desejos, trocas e acoes artisticas, “COLA SAPATAO” teve sua primeira edicao[1] em Palmas/TO, em marco de 2018. Com visibilidade, encontros e fortalecimento junto a mulheres lesbicas e Bi da capital do Tocantins, o resultado foi um super “arraso-sapatao!”. \u0000 \u0000[1] A primeira edicao do projeto foi a convite do Festival ESCALA 1:1 – Acoes humanas para espacos monumentais - Pagina do Festival: https://www.facebook.com/escala1para1/ (acessado em 30/07/2018)","PeriodicalId":231671,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Estudos da Homocultura","volume":"82 3","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-08-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132418691","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-08-29DOI: 10.31560/2595-3206.2018.3.9178
R. Costa
{"title":"Gênero, Patriarcado e Violência","authors":"R. Costa","doi":"10.31560/2595-3206.2018.3.9178","DOIUrl":"https://doi.org/10.31560/2595-3206.2018.3.9178","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":231671,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Estudos da Homocultura","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-08-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133729369","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-08-29DOI: 10.31560/2595-3206.2018.3.9171
Ineildes Calheiro, E. Oliveira
Esse estudo tem como objetivo refletir sobre a divisao racial e sexual no esporte, e o corpo-experiencia-interseccional como metodo, tendo como recorte a esfera futebolistica, a partir dos resultados da pesquisa concluida, intitulada “As mulheres arbitras de futebol: um estudo sobre tecnologias de genero e perspectivas da divisao sexual do trabalho”[1]. Trata-se de abordar os resultados enfatizados no contexto da interseccionalidade, refletindo sob um olhar para alem, visando pensar os tensionamentos nos marcadores da diferenca no campo esportivo de forma mais abrangente, bem como debater sobre possiveis acoes politicas. Na pesquisa analisada foi investigada a divisao sexual no trabalho de arbitragem, considerando a racializacao, sendo utilizada a perspectiva interseccional impulsionada pelo corpo-experiencia, com a pesquisadora desde dentro: implicada-participante, partindo dos marcadores em seu proprio corpo, como raca, sexualidade, classe, territorio e suas experiencias como arbitra. O material empirico constituiu-se de analise documental e narrativas das arbitras. Teoricamente fundamentada em estudos raciais, de genero, inclinando-se no ponto de vista e nos feminismos, e tendo como resultados principais: a divisao sexual no futebol; submissao de genero; dupla opressao das mulheres negras e exclusao. As desigualdades sao apontadas a partir de um numero infimo de mulheres no quadro, bem como menor participacao do trabalho de arbitragem em comparacao com os homens. A saber, o campo futebolistico e androcentrico, organizado em forma de politica de genero, lugar de macho e branco. Palavras-chave: Interseccionalidade; arbitras/futebol; corpo-experiencia; divisao sexual [1] A pesquisa encontra-se publicada em livro, em 2017, fora do Brasil em editora internacional. Novas Edicoes Academicas.
{"title":"Interseccionalidade no esporte: reflexões sobre o estudo com as árbitras de futebol e o método corpo-experiência","authors":"Ineildes Calheiro, E. Oliveira","doi":"10.31560/2595-3206.2018.3.9171","DOIUrl":"https://doi.org/10.31560/2595-3206.2018.3.9171","url":null,"abstract":"Esse estudo tem como objetivo refletir sobre a divisao racial e sexual no esporte, e o corpo-experiencia-interseccional como metodo, tendo como recorte a esfera futebolistica, a partir dos resultados da pesquisa concluida, intitulada “As mulheres arbitras de futebol: um estudo sobre tecnologias de genero e perspectivas da divisao sexual do trabalho”[1]. Trata-se de abordar os resultados enfatizados no contexto da interseccionalidade, refletindo sob um olhar para alem, visando pensar os tensionamentos nos marcadores da diferenca no campo esportivo de forma mais abrangente, bem como debater sobre possiveis acoes politicas. Na pesquisa analisada foi investigada a divisao sexual no trabalho de arbitragem, considerando a racializacao, sendo utilizada a perspectiva interseccional impulsionada pelo corpo-experiencia, com a pesquisadora desde dentro: implicada-participante, partindo dos marcadores em seu proprio corpo, como raca, sexualidade, classe, territorio e suas experiencias como arbitra. O material empirico constituiu-se de analise documental e narrativas das arbitras. Teoricamente fundamentada em estudos raciais, de genero, inclinando-se no ponto de vista e nos feminismos, e tendo como resultados principais: a divisao sexual no futebol; submissao de genero; dupla opressao das mulheres negras e exclusao. As desigualdades sao apontadas a partir de um numero infimo de mulheres no quadro, bem como menor participacao do trabalho de arbitragem em comparacao com os homens. A saber, o campo futebolistico e androcentrico, organizado em forma de politica de genero, lugar de macho e branco. \u0000 Palavras-chave: Interseccionalidade; arbitras/futebol; corpo-experiencia; divisao sexual \u0000 \u0000[1] A pesquisa encontra-se publicada em livro, em 2017, fora do Brasil em editora internacional. Novas Edicoes Academicas.","PeriodicalId":231671,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Estudos da Homocultura","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-08-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131184055","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-08-29DOI: 10.31560/2595-3206.2018.3.9170
Karoline Soares Chaves
O objetivo deste artigo e estabelecer uma relacao entre o conceito de genero enquanto categoria de analise com o corpus teorico do que delimitamos como feminismo negro. Para tal e necessario expor os limites e possibilidades do genero como categoria segundo Joan Scott, assim como apresentar autoras que observaram as necessidades do feminismo interseccionar-se com o debate sobre as questoes da raca. E no bojo deste debate que verificamos as acoes de enfrentamento a violencia promovidas pelos movimentos sociais organizados, a saber e em especial a Marcha das Mulheres Negras. O fluxo de nossa analise se guia em tres momentos distintos: compreender de modo genealogico o genero como categoria de analise; os debates sobre identidade e negritude a partir de leituras feministas e o relato critico do movimento de formacao da Marcha de Mulheres Negras.
{"title":"Gênero e Raça: intersecções, movimentos sociais e o enfrentamento à violência","authors":"Karoline Soares Chaves","doi":"10.31560/2595-3206.2018.3.9170","DOIUrl":"https://doi.org/10.31560/2595-3206.2018.3.9170","url":null,"abstract":"O objetivo deste artigo e estabelecer uma relacao entre o conceito de genero enquanto categoria de analise com o corpus teorico do que delimitamos como feminismo negro. Para tal e necessario expor os limites e possibilidades do genero como categoria segundo Joan Scott, assim como apresentar autoras que observaram as necessidades do feminismo interseccionar-se com o debate sobre as questoes da raca. E no bojo deste debate que verificamos as acoes de enfrentamento a violencia promovidas pelos movimentos sociais organizados, a saber e em especial a Marcha das Mulheres Negras. O fluxo de nossa analise se guia em tres momentos distintos: compreender de modo genealogico o genero como categoria de analise; os debates sobre identidade e negritude a partir de leituras feministas e o relato critico do movimento de formacao da Marcha de Mulheres Negras.","PeriodicalId":231671,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Estudos da Homocultura","volume":"42 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-08-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115878891","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}