Pub Date : 2018-12-19DOI: 10.14211/REGEPE.V8I1.893
Christiane Bellucci, R. Lavarda, Carla Regina Magagnin Roczanski
O objetivo deste estudo foi compreender como ocorre a integração entre os níveis intra e extraorganizacionais na prática estratégica de pesquisa de mercado no processo de internacionalização, considerando o diagrama de Whittington (2006). Foi adotada a metodologia qualitativa por meio do estudo de caso único. A seleção do caso ocorreu de forma não aleatória, por acessibilidade e intencional pelo fenômeno que se buscou analisar. Foi selecionada uma empresa do ramo cervejeiro localizada em Santa Catarina (SC), sul do Brasil, que contratou um serviço de consultoria para inserir-se no mercado internacional. As técnicas de coleta de dados incluíram entrevista semiestruturada, análise documental e observação direta, assegurando a triangulação para a interpretação dos dados. Os dados foram analisados por meio da análise da narrativa e técnica pattern matching. Os resultados confirmam que a integração entre os níveis intra e extraorganizacionais na prática estratégica ocorre por meio de práxis estratégicas pontuais e situadas, nos contatos frequentes e constante envolvimento entre os praticantes com a promoção de ações (dos consultores) que influenciam positivamente nas estratégias da organização, evidenciando que os praticantes são capazes de sintetizar novas práticas e abrirem novos horizontes, eles podem ainda introduzir mais praticantes e novas práxis, em linha com o que propõe Whittington (2006).
{"title":"A Prática Estratégica de Pesquisa de Mercado no Processo de Internacionalização de uma Pequena Cervejaria do Sul do Brasil","authors":"Christiane Bellucci, R. Lavarda, Carla Regina Magagnin Roczanski","doi":"10.14211/REGEPE.V8I1.893","DOIUrl":"https://doi.org/10.14211/REGEPE.V8I1.893","url":null,"abstract":"O objetivo deste estudo foi compreender como ocorre a integração entre os níveis intra e extraorganizacionais na prática estratégica de pesquisa de mercado no processo de internacionalização, considerando o diagrama de Whittington (2006). Foi adotada a metodologia qualitativa por meio do estudo de caso único. A seleção do caso ocorreu de forma não aleatória, por acessibilidade e intencional pelo fenômeno que se buscou analisar. Foi selecionada uma empresa do ramo cervejeiro localizada em Santa Catarina (SC), sul do Brasil, que contratou um serviço de consultoria para inserir-se no mercado internacional. As técnicas de coleta de dados incluíram entrevista semiestruturada, análise documental e observação direta, assegurando a triangulação para a interpretação dos dados. Os dados foram analisados por meio da análise da narrativa e técnica pattern matching. Os resultados confirmam que a integração entre os níveis intra e extraorganizacionais na prática estratégica ocorre por meio de práxis estratégicas pontuais e situadas, nos contatos frequentes e constante envolvimento entre os praticantes com a promoção de ações (dos consultores) que influenciam positivamente nas estratégias da organização, evidenciando que os praticantes são capazes de sintetizar novas práticas e abrirem novos horizontes, eles podem ainda introduzir mais praticantes e novas práxis, em linha com o que propõe Whittington (2006).","PeriodicalId":240271,"journal":{"name":"REGEPE - Revista de Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas","volume":"21 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-12-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114250360","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-09-06DOI: 10.14211/REGEPE.V7I3.1089
A. Silva, J. Parente
Os polos varejistas de rua sofreram forte interferência com as mudanças de mercado, contribuindo para seu processo de declínio. Projetos de revitalização são formas de reverter esse processo. No entanto, o contexto brasileiro não apresenta um modelo legitimado e institucionalizado que permita o desenvolvimento do processo de revitalização. Percebe-se que movimentos iniciais para o processo de revitalização podem surgir espontaneamente pelos varejistas ou estes são convocados por instituições externas ao polo para atuarem como empreendedores institucionais. Para trilhar na revitalização, o empreendedor institucional varejista (EIV) necessita construir a sua legitimidade entre seus pares e posteriormente com o campo externo ao polo. Nesse sentido, esta pesquisa apresenta como objetivo central descrever e explicar o processo de construção da legitimidade do EIV entre seus pares e posteriormente como estes atuam de forma gradual para construir legitimidade do polo varejista no campo institucional. Para responder o objetivo, este artigo aplicou o estudo de caso múltiplo com oito polos varejistas espalhados pelo Brasil. Os resultados mostraram que mesmo apresentando um projeto estruturado, com benefícios coletivos e com propósito de elevar atratividade local, esses elementos não foram suficientes para garantirem a construção da legitimidade do EIVs.
{"title":"Os Desafios da Construção da Legitimidade do Empreendedor Institucional no Processo de Revitalização de Polos Varejistas de Ruas","authors":"A. Silva, J. Parente","doi":"10.14211/REGEPE.V7I3.1089","DOIUrl":"https://doi.org/10.14211/REGEPE.V7I3.1089","url":null,"abstract":"Os polos varejistas de rua sofreram forte interferência com as mudanças de mercado, contribuindo para seu processo de declínio. Projetos de revitalização são formas de reverter esse processo. No entanto, o contexto brasileiro não apresenta um modelo legitimado e institucionalizado que permita o desenvolvimento do processo de revitalização. Percebe-se que movimentos iniciais para o processo de revitalização podem surgir espontaneamente pelos varejistas ou estes são convocados por instituições externas ao polo para atuarem como empreendedores institucionais. Para trilhar na revitalização, o empreendedor institucional varejista (EIV) necessita construir a sua legitimidade entre seus pares e posteriormente com o campo externo ao polo. Nesse sentido, esta pesquisa apresenta como objetivo central descrever e explicar o processo de construção da legitimidade do EIV entre seus pares e posteriormente como estes atuam de forma gradual para construir legitimidade do polo varejista no campo institucional. Para responder o objetivo, este artigo aplicou o estudo de caso múltiplo com oito polos varejistas espalhados pelo Brasil. Os resultados mostraram que mesmo apresentando um projeto estruturado, com benefícios coletivos e com propósito de elevar atratividade local, esses elementos não foram suficientes para garantirem a construção da legitimidade do EIVs.","PeriodicalId":240271,"journal":{"name":"REGEPE - Revista de Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas","volume":"15 1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-09-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123655807","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-09-06DOI: 10.14211/REGEPE.V7I3.857
João Marcos Silva de Almeida, P. Costa, Sérgio Silva Braga Júnior, G. Porto
A integração das atividades de pesquisa e desenvolvimento (P&D), bem como a multidisciplinaridade dos conhecimentos gerados, contribuem para que as pequenas empresas de base tecnológica (PEBTs) busquem de forma contínua e colaborativa a inovação em seus produtos. Sendo assim, o amadurecimento da capacidade relacional a partir de alianças estratégicas pode ser relevante para a conquista de diferenciais competitivos a partir do desenvolvimento de novos produtos (DNP). Diante deste contexto, buscou-se responder à seguinte questão de pesquisa: como se dá a interação entre capacidade relacional e DNP? Para tal, delineou-se uma pesquisa descritiva de natureza qualitativa realizada a partir de estudo de caso múltiplo com quatro PEBTs do setor de biotecnologia. Dados primários foram coletados a partir de entrevistas estruturadas e dados secundários foram obtidos a partir de documentos organizacionais, incluindo contratos, projetos e relatórios de DNP. Adotou-se a análise de conteúdo para interpretar os dados e foi utilizada uma estratégia analítica baseada em proposições teóricas que conduziram as discussões. Além disso, adotou-se o software Iramuteq para recuperação de corpus textuais e palavras. A partir da discussão dos resultados foi possível analisar como as PEBTs de biotecnologia planejam, estruturam, coordenam e sincronizam as alianças estratégicas contratuais para o DNP. Os resultados agregados também fundamentaram a proposição de um modelo descritivo sobre a capacidade relacional associada ao DNP, identificando suas interações e sinergias processuais, o que contribui para o avanço do conhecimento sobre gestão de alianças estratégicas para DNP em PEBTs.
{"title":"Capacidade Relacional e Desenvolvimento de Novos Produtos em Pequenas Empresas de Base Tecnológica","authors":"João Marcos Silva de Almeida, P. Costa, Sérgio Silva Braga Júnior, G. Porto","doi":"10.14211/REGEPE.V7I3.857","DOIUrl":"https://doi.org/10.14211/REGEPE.V7I3.857","url":null,"abstract":"A integração das atividades de pesquisa e desenvolvimento (P&D), bem como a multidisciplinaridade dos conhecimentos gerados, contribuem para que as pequenas empresas de base tecnológica (PEBTs) busquem de forma contínua e colaborativa a inovação em seus produtos. Sendo assim, o amadurecimento da capacidade relacional a partir de alianças estratégicas pode ser relevante para a conquista de diferenciais competitivos a partir do desenvolvimento de novos produtos (DNP). Diante deste contexto, buscou-se responder à seguinte questão de pesquisa: como se dá a interação entre capacidade relacional e DNP? Para tal, delineou-se uma pesquisa descritiva de natureza qualitativa realizada a partir de estudo de caso múltiplo com quatro PEBTs do setor de biotecnologia. Dados primários foram coletados a partir de entrevistas estruturadas e dados secundários foram obtidos a partir de documentos organizacionais, incluindo contratos, projetos e relatórios de DNP. Adotou-se a análise de conteúdo para interpretar os dados e foi utilizada uma estratégia analítica baseada em proposições teóricas que conduziram as discussões. Além disso, adotou-se o software Iramuteq para recuperação de corpus textuais e palavras. A partir da discussão dos resultados foi possível analisar como as PEBTs de biotecnologia planejam, estruturam, coordenam e sincronizam as alianças estratégicas contratuais para o DNP. Os resultados agregados também fundamentaram a proposição de um modelo descritivo sobre a capacidade relacional associada ao DNP, identificando suas interações e sinergias processuais, o que contribui para o avanço do conhecimento sobre gestão de alianças estratégicas para DNP em PEBTs.","PeriodicalId":240271,"journal":{"name":"REGEPE - Revista de Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas","volume":"44 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-09-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114392938","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-09-06DOI: 10.14211/REGEPE.V7I3.843
Fernanda Paula Arantes, D. Pagotto, Maria Salete Batista Freitag
Fundador de um clube de empreendedorismo universitário, inspirado por modelos estrangeiros, Guilherme superou diversos desafios em prol de fortalecer um empreendimento e sua marca. Juntamente com seus sócios, o jovem, que possui experiência em startup, priorizou a diversidade no momento de recrutar os primeiros membros do clube. Contudo, esse elemento revelou-se complexo em termos de gestão e trouxe algumas surpresas desagradáveis, ocasionando a dissolução da primeira equipe. Resiliente e com experiência no assunto, ainda que jovem, o empreendedor conseguiu formar uma nova equipe e encontra-se com novos projetos em vista para o clube de empreendedorismo. Amparado pelos aprendizados decorrentes dos erros do passado, os quais Guilherme deseja evitar que ocorram novamente e movido por novos planos, o jovem encontra-se diante daquele que talvez seja o seu maior desafio até o momento: conduzir o processo de sucessão sem que o clube se desfaça. Os dados para a elaboração do caso foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas, observação direta e documentos do clube.
{"title":"E se a Vida te Desse Limões, o que Você Faria?","authors":"Fernanda Paula Arantes, D. Pagotto, Maria Salete Batista Freitag","doi":"10.14211/REGEPE.V7I3.843","DOIUrl":"https://doi.org/10.14211/REGEPE.V7I3.843","url":null,"abstract":"Fundador de um clube de empreendedorismo universitário, inspirado por modelos estrangeiros, Guilherme superou diversos desafios em prol de fortalecer um empreendimento e sua marca. Juntamente com seus sócios, o jovem, que possui experiência em startup, priorizou a diversidade no momento de recrutar os primeiros membros do clube. Contudo, esse elemento revelou-se complexo em termos de gestão e trouxe algumas surpresas desagradáveis, ocasionando a dissolução da primeira equipe. Resiliente e com experiência no assunto, ainda que jovem, o empreendedor conseguiu formar uma nova equipe e encontra-se com novos projetos em vista para o clube de empreendedorismo. Amparado pelos aprendizados decorrentes dos erros do passado, os quais Guilherme deseja evitar que ocorram novamente e movido por novos planos, o jovem encontra-se diante daquele que talvez seja o seu maior desafio até o momento: conduzir o processo de sucessão sem que o clube se desfaça. Os dados para a elaboração do caso foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas, observação direta e documentos do clube. ","PeriodicalId":240271,"journal":{"name":"REGEPE - Revista de Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-09-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130456437","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-09-06DOI: 10.14211/REGEPE.V7I3.1243
Sabrina Ibarra García, J. Federico, Mariana Florencia Ortiz, Hugo Kantis
El concepto de Ecosistema Emprendedor (en adelante EE) ha ganado importancia en los ultimos anos como referencia para describir las condiciones y el marco institucional que promueven la creacion de empresas dinamicas en un territorio especifico (Brown y Mason, 2017; Isenberg, 2011; Kantis, 2017; Stam y Spigel, 2016). Recientes analisis bibliometricos dan cuenta de que el numero de referencias al concepto de EE ha venido creciendo de manera significativa a partir de 2013 (Cavallo, Ghezzi y Balocco, 2018; Borissenko y Boschma, 2017).
{"title":"¿El ecosistema o los ecosistemas? Primeras evidencias de un ejercicio de tipologías sobre ciudades de la Provincia de Santa Fe (Argentina)","authors":"Sabrina Ibarra García, J. Federico, Mariana Florencia Ortiz, Hugo Kantis","doi":"10.14211/REGEPE.V7I3.1243","DOIUrl":"https://doi.org/10.14211/REGEPE.V7I3.1243","url":null,"abstract":"El concepto de Ecosistema Emprendedor (en adelante EE) ha ganado importancia en los ultimos anos como referencia para describir las condiciones y el marco institucional que promueven la creacion de empresas dinamicas en un territorio especifico (Brown y Mason, 2017; Isenberg, 2011; Kantis, 2017; Stam y Spigel, 2016). Recientes analisis bibliometricos dan cuenta de que el numero de referencias al concepto de EE ha venido creciendo de manera significativa a partir de 2013 (Cavallo, Ghezzi y Balocco, 2018; Borissenko y Boschma, 2017).","PeriodicalId":240271,"journal":{"name":"REGEPE - Revista de Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas","volume":"28 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-09-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129203848","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-09-06DOI: 10.14211/REGEPE.V7I3.737
Ivonez Xavier de Almeida, Rodney Wernke
O presente estudo objetivou identificar os estilos gerenciais dos dirigentes de pequenas empresas conforme o ciclo de vida dessas organizações. A pesquisa é considerada de natureza aplicada, descritiva, quantitativa e utilizou o procedimento de survey. A amostra abrangeu 45 pequenas empresas (15,35% das 232 firmas que integravam a associação empresarial regional visada), que empregam até 50 funcionários. Em relação ao ciclo de vida, 10 empresas foram classificadas no estágio 1 (Estabelecimento), 16 no estágio 2 (Direção) e 19 no estágio 3 (Consolidação). Quanto às atividades, distribuídas em funções e papéis, as mais valorizadas em relação à abordagem de processos foram as de “planejador” e “controlador” nos três estágios citados. Para os papéis, as atividades mais valorizadas foram as de “alocador de recursos”, “monitor” e “empreendedor” (no estágio 1) e para os estágios 2 e 3 foram as de “líder”, “contato” e “monitor”. A análise fatorial indicou quatro grupos de estilos (orientação, direção, relações públicas e solucionador de distúrbios). A principal contribuição do estudo residiu na geração de subsídios para que as instituições de ensino superior e entidades empresariais da região foco da pesquisa elaborem políticas de formação de dirigentes de forma mais customizada, contemplando gestores com formações em áreas distintas da administrativa. Quanto às limitações associáveis ao estudo, estão relacionadas à diversidade de empresas e o tamanho da amostra utilizada.
{"title":"Estilos Gerenciais dos Dirigentes de Pequenas Empresas: Estudo Baseado no Ciclo de Vida Organizacional","authors":"Ivonez Xavier de Almeida, Rodney Wernke","doi":"10.14211/REGEPE.V7I3.737","DOIUrl":"https://doi.org/10.14211/REGEPE.V7I3.737","url":null,"abstract":"O presente estudo objetivou identificar os estilos gerenciais dos dirigentes de pequenas empresas conforme o ciclo de vida dessas organizações. A pesquisa é considerada de natureza aplicada, descritiva, quantitativa e utilizou o procedimento de survey. A amostra abrangeu 45 pequenas empresas (15,35% das 232 firmas que integravam a associação empresarial regional visada), que empregam até 50 funcionários. Em relação ao ciclo de vida, 10 empresas foram classificadas no estágio 1 (Estabelecimento), 16 no estágio 2 (Direção) e 19 no estágio 3 (Consolidação). Quanto às atividades, distribuídas em funções e papéis, as mais valorizadas em relação à abordagem de processos foram as de “planejador” e “controlador” nos três estágios citados. Para os papéis, as atividades mais valorizadas foram as de “alocador de recursos”, “monitor” e “empreendedor” (no estágio 1) e para os estágios 2 e 3 foram as de “líder”, “contato” e “monitor”. A análise fatorial indicou quatro grupos de estilos (orientação, direção, relações públicas e solucionador de distúrbios). A principal contribuição do estudo residiu na geração de subsídios para que as instituições de ensino superior e entidades empresariais da região foco da pesquisa elaborem políticas de formação de dirigentes de forma mais customizada, contemplando gestores com formações em áreas distintas da administrativa. Quanto às limitações associáveis ao estudo, estão relacionadas à diversidade de empresas e o tamanho da amostra utilizada.","PeriodicalId":240271,"journal":{"name":"REGEPE - Revista de Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas","volume":"8 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-09-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116591421","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-09-06DOI: 10.14211/REGEPE.V7I3.1205
M. Rossi, Reynaldo Cavalheiro Marcondes
O presente relato trata do desenvolvimento de um modelo de negócio de incorporação imobiliário para a empresa Rossiplan, ao longo da implantação de uma iniciativa empreendedora de oferta de apartamentos do tipo studio no bairro da Lapa na cidade de São Paulo. Para isso, foi empregada uma metodologia científica aplicada, com as etapas claramente definidas, para garantir a sua consistência e validade. Não obstante o empreendimento estar em andamento, a experiência de utilizar uma situação concreta foi fundamental para o desenvolvimento do modelo do negócio, ajudando a se pensar estrategicamente e a longo prazo o desenvolvimento da empresa. A inovação do trabalho está na maneira diferenciada como a incorporação imobiliária pode ser realizada, com a participação dos proprietários do imóvel, dos parceiros, da empresa, com foco no atendimento de necessidade dos clientes, gerando sinergia e produtividade. Tratando os proprietários do terreno como participantes do desenvolvimento do empreendimento, permitiu a eles receberem informações técnicas e de viabilidade do negócio, tornando-os confiantes quanto aos resultados a serem obtidos e encorajados participar de novos empreendimentos, bem como motivar outros proprietários de terrenos a também empreenderem. A complexidade do trabalho está concentrada nos elevados riscos e dificuldades para ajustar os interesses dos diferentes stakeholders, tendo em vista a criação de valor para cada um deles. Diante disso, o tempo se constitui em um elemento crucial, pois adiamentos de prazos acarretam custos e despesas desnecessários. Finalizando, a recomendação mais importante é não perder o foco no que o cliente efetivamente deseja.
{"title":"DESENVOLVIMENTO DE UM MODELO DE NEGÓCIO IMOBILIÁRIO COM A OFERTA DE APARTAMENTOS DO TIPO STUDIOS","authors":"M. Rossi, Reynaldo Cavalheiro Marcondes","doi":"10.14211/REGEPE.V7I3.1205","DOIUrl":"https://doi.org/10.14211/REGEPE.V7I3.1205","url":null,"abstract":"O presente relato trata do desenvolvimento de um modelo de negócio de incorporação imobiliário para a empresa Rossiplan, ao longo da implantação de uma iniciativa empreendedora de oferta de apartamentos do tipo studio no bairro da Lapa na cidade de São Paulo. Para isso, foi empregada uma metodologia científica aplicada, com as etapas claramente definidas, para garantir a sua consistência e validade. Não obstante o empreendimento estar em andamento, a experiência de utilizar uma situação concreta foi fundamental para o desenvolvimento do modelo do negócio, ajudando a se pensar estrategicamente e a longo prazo o desenvolvimento da empresa. A inovação do trabalho está na maneira diferenciada como a incorporação imobiliária pode ser realizada, com a participação dos proprietários do imóvel, dos parceiros, da empresa, com foco no atendimento de necessidade dos clientes, gerando sinergia e produtividade. Tratando os proprietários do terreno como participantes do desenvolvimento do empreendimento, permitiu a eles receberem informações técnicas e de viabilidade do negócio, tornando-os confiantes quanto aos resultados a serem obtidos e encorajados participar de novos empreendimentos, bem como motivar outros proprietários de terrenos a também empreenderem. A complexidade do trabalho está concentrada nos elevados riscos e dificuldades para ajustar os interesses dos diferentes stakeholders, tendo em vista a criação de valor para cada um deles. Diante disso, o tempo se constitui em um elemento crucial, pois adiamentos de prazos acarretam custos e despesas desnecessários. Finalizando, a recomendação mais importante é não perder o foco no que o cliente efetivamente deseja.","PeriodicalId":240271,"journal":{"name":"REGEPE - Revista de Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas","volume":"32 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-09-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127707748","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-06-13DOI: 10.14211/REGEPE.V7I2.887
Yuri Nascimento Costa
Steve Blank, nascido em 1953, na cidade de Nova York, possui uma vasta experiência nos modelos de negócios inovadores. O conhecimento prático obtido durante sua experiência vivida nas oito startups das quais fez parte foi sistematizado e transferido para sua obra.O conteúdo do livro versa sobre os modelos e etapas de desenvolvimento das empresas com caráter inovador, enfatizando as startups. A obra está dividida em seis capítulos e é finalizada com sugestões de referências bibliográficas para aprofundamento do tema. Além disso, o autor elaborou um apêndice com a presença de um checklist que aborda todas as etapas dissertadas no texto e podem ser utilizadas na prática empreendedora.A obra é iniciada com a citação de relevantes cases de empresas as quais fracassaram ao tentar inovar. Neste sentido, Blank demonstra um caminho sistematizado com etapas pré-determinadas as quais, geralmente, tornam o processo de criação de uma startup/empresa mais eficiente e com maior chances de alcançar o sucesso.Embora seu livro tenha como público-alvo os empreendedores ligados às startups, suas lições servem para todas os negócios que desejam lançar-se no mercado com algum tipo de inovação.
{"title":"Do Sonho à Realização em 4 Passos: Estratégias para a Criação de Startups de Sucesso","authors":"Yuri Nascimento Costa","doi":"10.14211/REGEPE.V7I2.887","DOIUrl":"https://doi.org/10.14211/REGEPE.V7I2.887","url":null,"abstract":"Steve Blank, nascido em 1953, na cidade de Nova York, possui uma vasta experiência nos modelos de negócios inovadores. O conhecimento prático obtido durante sua experiência vivida nas oito startups das quais fez parte foi sistematizado e transferido para sua obra.O conteúdo do livro versa sobre os modelos e etapas de desenvolvimento das empresas com caráter inovador, enfatizando as startups. A obra está dividida em seis capítulos e é finalizada com sugestões de referências bibliográficas para aprofundamento do tema. Além disso, o autor elaborou um apêndice com a presença de um checklist que aborda todas as etapas dissertadas no texto e podem ser utilizadas na prática empreendedora.A obra é iniciada com a citação de relevantes cases de empresas as quais fracassaram ao tentar inovar. Neste sentido, Blank demonstra um caminho sistematizado com etapas pré-determinadas as quais, geralmente, tornam o processo de criação de uma startup/empresa mais eficiente e com maior chances de alcançar o sucesso.Embora seu livro tenha como público-alvo os empreendedores ligados às startups, suas lições servem para todas os negócios que desejam lançar-se no mercado com algum tipo de inovação.","PeriodicalId":240271,"journal":{"name":"REGEPE - Revista de Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas","volume":"61 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-06-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116341684","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-06-13DOI: 10.14211/REGEPE.V7I2.672
Germano Glufke Reis, B. H. Fernandes, L. Nakata
A gestão de pessoas em pequenas e médias empresas (PMEs) tem sido pouco abordada pela literatura que, em geral, foca as grandes empresas. Esta pesquisa busca preencher essa lacuna, investigando a relação entre o estilo do empreendedor e as abordagens de atração de pessoas em PMEs. Para tanto, foi realizado um survey com 146 PMEs, testando um conjunto de hipóteses por meio de modelagem de equações estruturais. Os resultados indicam haver uma relação entre o estilo do empreendedor (transformacional versus transacional) e os tipos de atributos (simbólicos ou instrumentais) enfatizados na atração de pessoas. Também foi observado que quanto maior a empresa, menor ênfase é dada a fatores simbólicos. Já PMEs comerciais/varejo enfatizam mais fatores simbólicos de atração do que outros segmentos. Por outro lado, os resultados indicam que as abordagens de atração são mais impactadas pelo estilo do empreendedor em si, do que por características da empresa/negócio (idade, tamanho, segmento).
{"title":"Fatores Simbólicos e Instrumentais de Atração de Pessoas em PMES Relações com o Estilo de Liderança do Empreendedor","authors":"Germano Glufke Reis, B. H. Fernandes, L. Nakata","doi":"10.14211/REGEPE.V7I2.672","DOIUrl":"https://doi.org/10.14211/REGEPE.V7I2.672","url":null,"abstract":"A gestão de pessoas em pequenas e médias empresas (PMEs) tem sido pouco abordada pela literatura que, em geral, foca as grandes empresas. Esta pesquisa busca preencher essa lacuna, investigando a relação entre o estilo do empreendedor e as abordagens de atração de pessoas em PMEs. Para tanto, foi realizado um survey com 146 PMEs, testando um conjunto de hipóteses por meio de modelagem de equações estruturais. Os resultados indicam haver uma relação entre o estilo do empreendedor (transformacional versus transacional) e os tipos de atributos (simbólicos ou instrumentais) enfatizados na atração de pessoas. Também foi observado que quanto maior a empresa, menor ênfase é dada a fatores simbólicos. Já PMEs comerciais/varejo enfatizam mais fatores simbólicos de atração do que outros segmentos. Por outro lado, os resultados indicam que as abordagens de atração são mais impactadas pelo estilo do empreendedor em si, do que por características da empresa/negócio (idade, tamanho, segmento).","PeriodicalId":240271,"journal":{"name":"REGEPE - Revista de Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas","volume":"40 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-06-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114557526","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-06-13DOI: 10.14211/REGEPE.V7I2.707
L. Andrade, Mônica Carvalho Alves Cappelle, R. Campos, Mozar José de Brito
Este estudo tem como objetivo compreender os sentidos subjetivos relacionados ao trabalho na perspectiva dos trabalhadores de uma empresa familiar. Para tanto, utilizou-se a epistemologia qualitativa de Fernando Luis González Rey como abordagem teórico-epistemológica. Quatro entrevistas foram realizadas com os trabalhadores dessa empresa. Os resultados confirmaram a existência de: i) sentidos subjetivos influenciados pela história de vida do fundador da empresa; ii) sentido subjetivo de trabalho como extensão da vida do fundador; iii) sentimento de pertencimento à organização; e iv) ligação estabelecida entre os próprios trabalhadores da empresa. A pesquisa realizada contribui para o entendimento dos pressupostos teóricos dos sentidos subjetivos no trabalho e ajuda na compreensão da lógica de gestão em empresas familiares. O caso evidencia que a subjetividade desenvolve-se em meio a práticas sociais. Dessa maneira, os sentidos subjetivos no trabalho recebem influências de um contexto sócio-histórico e de questões conscientes e inconscientes.
{"title":"“Meu Pai Ainda Está Aqui, nas Pessoas”: Sentidos Subjetivos Nas Relações de Trabalho em uma Empresa Familiar","authors":"L. Andrade, Mônica Carvalho Alves Cappelle, R. Campos, Mozar José de Brito","doi":"10.14211/REGEPE.V7I2.707","DOIUrl":"https://doi.org/10.14211/REGEPE.V7I2.707","url":null,"abstract":"Este estudo tem como objetivo compreender os sentidos subjetivos relacionados ao trabalho na perspectiva dos trabalhadores de uma empresa familiar. Para tanto, utilizou-se a epistemologia qualitativa de Fernando Luis González Rey como abordagem teórico-epistemológica. Quatro entrevistas foram realizadas com os trabalhadores dessa empresa. Os resultados confirmaram a existência de: i) sentidos subjetivos influenciados pela história de vida do fundador da empresa; ii) sentido subjetivo de trabalho como extensão da vida do fundador; iii) sentimento de pertencimento à organização; e iv) ligação estabelecida entre os próprios trabalhadores da empresa. A pesquisa realizada contribui para o entendimento dos pressupostos teóricos dos sentidos subjetivos no trabalho e ajuda na compreensão da lógica de gestão em empresas familiares. O caso evidencia que a subjetividade desenvolve-se em meio a práticas sociais. Dessa maneira, os sentidos subjetivos no trabalho recebem influências de um contexto sócio-histórico e de questões conscientes e inconscientes.","PeriodicalId":240271,"journal":{"name":"REGEPE - Revista de Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas","volume":"61 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-06-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123438616","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}