Herica Felix de Oliveira, A. Oliveira, Suely Lopes de Azevedo, Maria Lucia Costa de Moura, N. Marques
Introdução: As doenças cardiovasculares são as principais causas de óbitos no Brasil. Entende-se por doenças cardiovasculares grupos de afecções que afeta o coração e os respectivos vasos sanguíneos. Os fatores de risco correspondentes são: tabagismo, obesidade, sedentarismo, álcool, hipertensão, diabetes e hiperlipidemias. Principais sintomas: dor torácica, edema, dor no membro, palpitação e síncope. A Sociedade Brasileira de Cardiologia estima que, ao final deste ano, quase 400 mil cidadãos brasileiros morrerão por doenças do coração e da circulação. As patologias mais comuns no Brasil relacionam-se o infarto agudo do miocárdio e a insuficiência cardíaca. Objetivo: Identificar o perfil epidemiológico das doenças cardiovasculares no Brasil. Material e Métodos: Pesquisa quantitativa, transversal, retrospectiva sobre o perfil epidemiológico da população brasileira acometida pelas doenças cardiovasculares. A coleta de informações foi realizada no dia 25 de maio de 2021, a partir de pesquisa eletrônica dos dados obtidos no portal do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. Para classificação da morbidade foi considerado o CID-10, capítulo IX. Resultados: O número de óbitos por doenças cardiovasculares corresponde a 154.638 casos com taxa de mortalidade de 3,00%, sendo 3,12% do sexo masculino e 2,83% do feminino, com predominância superior a 80 anos. Ressalta-se que a região Sudeste tem maior ocorrência de óbitos por doenças cardiovasculares. O estado de São Paulo, registrou, em 2019, 95.805 casos, com taxa de mortalidade de 209,9%, e, em 2020, um total de 97.119 óbitos com taxa de mortalidade 210,8%. Os indivíduos com insuficiência cardíaca, em 2021, totalizaram 663, sendo 327 do sexo masculino e 336 do feminino, em relação ao infarto agudo do miocárdio a mesma região apresenta 448 casos de óbitos, com 233 casos do sexo masculino e 195 do feminino. Conclusão: Evidencia a importância de conhecer o perfil epidemiológico das doenças cardiovasculares no Brasil, uma vez que a maior frequência da incidência de comorbidades cardiovasculares e óbitos relacionam-se a estas patologias, sendo a população idosa a mais acometida. Estudos epidemiológicos são relevantes para que medidas de promoção em saúde e investimentos sejam incrementados para ações de promoção, prevenção, diagnóstico precoce e tratamentos eficazes.
{"title":"PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS DOENÇAS CARDIOVASCULARES NO BRASIL","authors":"Herica Felix de Oliveira, A. Oliveira, Suely Lopes de Azevedo, Maria Lucia Costa de Moura, N. Marques","doi":"10.51161/rems/1457","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/1457","url":null,"abstract":"Introdução: As doenças cardiovasculares são as principais causas de óbitos no Brasil. Entende-se por doenças cardiovasculares grupos de afecções que afeta o coração e os respectivos vasos sanguíneos. Os fatores de risco correspondentes são: tabagismo, obesidade, sedentarismo, álcool, hipertensão, diabetes e hiperlipidemias. Principais sintomas: dor torácica, edema, dor no membro, palpitação e síncope. A Sociedade Brasileira de Cardiologia estima que, ao final deste ano, quase 400 mil cidadãos brasileiros morrerão por doenças do coração e da circulação. As patologias mais comuns no Brasil relacionam-se o infarto agudo do miocárdio e a insuficiência cardíaca. Objetivo: Identificar o perfil epidemiológico das doenças cardiovasculares no Brasil. Material e Métodos: Pesquisa quantitativa, transversal, retrospectiva sobre o perfil epidemiológico da população brasileira acometida pelas doenças cardiovasculares. A coleta de informações foi realizada no dia 25 de maio de 2021, a partir de pesquisa eletrônica dos dados obtidos no portal do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. Para classificação da morbidade foi considerado o CID-10, capítulo IX. Resultados: O número de óbitos por doenças cardiovasculares corresponde a 154.638 casos com taxa de mortalidade de 3,00%, sendo 3,12% do sexo masculino e 2,83% do feminino, com predominância superior a 80 anos. Ressalta-se que a região Sudeste tem maior ocorrência de óbitos por doenças cardiovasculares. O estado de São Paulo, registrou, em 2019, 95.805 casos, com taxa de mortalidade de 209,9%, e, em 2020, um total de 97.119 óbitos com taxa de mortalidade 210,8%. Os indivíduos com insuficiência cardíaca, em 2021, totalizaram 663, sendo 327 do sexo masculino e 336 do feminino, em relação ao infarto agudo do miocárdio a mesma região apresenta 448 casos de óbitos, com 233 casos do sexo masculino e 195 do feminino. Conclusão: Evidencia a importância de conhecer o perfil epidemiológico das doenças cardiovasculares no Brasil, uma vez que a maior frequência da incidência de comorbidades cardiovasculares e óbitos relacionam-se a estas patologias, sendo a população idosa a mais acometida. Estudos epidemiológicos são relevantes para que medidas de promoção em saúde e investimentos sejam incrementados para ações de promoção, prevenção, diagnóstico precoce e tratamentos eficazes.","PeriodicalId":275879,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Saúde On-line","volume":"126 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114511131","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Yasmim Victoria Loureiro Alvares de Oliveira, Kely Côrrea Benedet Baesso, Naimi de Souza França Barroso, Sandra Karina Rodriguez Rios, Juan Eduardo Rios Rodriguez
Introdução: O leiomioma uterino é uma neoplasia benigna das células musculares lisas do miométrio responsiva aos hormônios ovarianos, podendo ser classificada de acordo com a sua posição. Segundo o Ministério da Saúde este tumor acomete 20 a 30% das mulheres em idade fértil, destas, 50% são assintomáticas e, dentre as sintomáticas pode-se ressaltar sangramento genital aumentado, dor pélvica, anemia, infertilidade, aborto de repetição, aumento de volume abdominal. O diagnóstico é clínico complementado por exames de imagem, seguido de estudo anatomopatológico. O tratamento pode ser expectante ou cirúrgico, sendo necessária avaliação individualizada. Relato de Caso: Paciente feminina, 37 anos, G0P0A0, com diagnóstico de leiomioma, medindo 27,66x9,23x24,76 cm em ultrassonografia após 3 anos de evolução. A paciente apresentava pirose, dificuldade em evacuação e distensão abdominal leve. Foi submetida a um procedimento cirúrgico eletivo com incisão inicial em T invertida. Identificado leiomioma de corpo uterino intramural pesando 3712,43 gramas, classificação FIGO 5, aderido ao intestino grosso e ao apêndice, sendo necessária a realização de uma apendicectomia devido à uma apendicite aguda edematosa, e extração em bloco do mioma, útero, ovário direito e trompas congestionadas. A paciente evolui satisfatoriamente no pós-operatório. Discussão: Os leiomiomas ocorrem com maior frequência em mulheres na pré-menopausa, sendo que estas podem ser assintomáticas e diagnosticadas por meio de exames de rotina como a ultrassonografia. Podem gerar sintomas como o aumento do fluxo sanguíneo e duração do período menstrual, bem como metrorragia, dor lombar, dor ou dificuldade miccional ou fecal devido a compressão gerada nos órgãos adjacentes ao útero. Conclusão: Diante do exposto, analisando a origem do leiomioma acerca de sua benignidade e bom prognóstico, torna-se necessária a avaliação e análise entre médico-paciente com o intuito de buscar o melhor tratamento. Podendo este ser através de uma terapêutica cirúrgica, como a histerectomia total, ou através de uma conduta expectante.
{"title":"LEIOMIOMA UTERINO GIGANTE E SUAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: RELATO DE CASO","authors":"Yasmim Victoria Loureiro Alvares de Oliveira, Kely Côrrea Benedet Baesso, Naimi de Souza França Barroso, Sandra Karina Rodriguez Rios, Juan Eduardo Rios Rodriguez","doi":"10.51161/rems/1475","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/1475","url":null,"abstract":"Introdução: O leiomioma uterino é uma neoplasia benigna das células musculares lisas do miométrio responsiva aos hormônios ovarianos, podendo ser classificada de acordo com a sua posição. Segundo o Ministério da Saúde este tumor acomete 20 a 30% das mulheres em idade fértil, destas, 50% são assintomáticas e, dentre as sintomáticas pode-se ressaltar sangramento genital aumentado, dor pélvica, anemia, infertilidade, aborto de repetição, aumento de volume abdominal. O diagnóstico é clínico complementado por exames de imagem, seguido de estudo anatomopatológico. O tratamento pode ser expectante ou cirúrgico, sendo necessária avaliação individualizada. Relato de Caso: Paciente feminina, 37 anos, G0P0A0, com diagnóstico de leiomioma, medindo 27,66x9,23x24,76 cm em ultrassonografia após 3 anos de evolução. A paciente apresentava pirose, dificuldade em evacuação e distensão abdominal leve. Foi submetida a um procedimento cirúrgico eletivo com incisão inicial em T invertida. Identificado leiomioma de corpo uterino intramural pesando 3712,43 gramas, classificação FIGO 5, aderido ao intestino grosso e ao apêndice, sendo necessária a realização de uma apendicectomia devido à uma apendicite aguda edematosa, e extração em bloco do mioma, útero, ovário direito e trompas congestionadas. A paciente evolui satisfatoriamente no pós-operatório. Discussão: Os leiomiomas ocorrem com maior frequência em mulheres na pré-menopausa, sendo que estas podem ser assintomáticas e diagnosticadas por meio de exames de rotina como a ultrassonografia. Podem gerar sintomas como o aumento do fluxo sanguíneo e duração do período menstrual, bem como metrorragia, dor lombar, dor ou dificuldade miccional ou fecal devido a compressão gerada nos órgãos adjacentes ao útero. Conclusão: Diante do exposto, analisando a origem do leiomioma acerca de sua benignidade e bom prognóstico, torna-se necessária a avaliação e análise entre médico-paciente com o intuito de buscar o melhor tratamento. Podendo este ser através de uma terapêutica cirúrgica, como a histerectomia total, ou através de uma conduta expectante.","PeriodicalId":275879,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Saúde On-line","volume":"83 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133614521","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Suely Lopes de Azevedo, A. Oliveira, Luciana Carneiro de Brito Ramalho, Simone Pinho Rosendo Leite Silva, Maria Amália de Lima Cury Cunha
Introdução: No Brasil, em 2019, sua prevalência era de 24,5%, acometendo mais de 20% da população adulta e mais de 60% nos idosos. Um dos aspectos de preocupação para o aumento da incidência da HAS está relacionado ao fato do usuário iniciar e não dar prosseguimento ao tratamento. Assim, a adesão é o principal desafio da equipe de saúde junto ao hipertenso, sendo necessário maior investimento na atenção primária para otimizar as estratégias com esse enfoque, uma vez que o controle da HAS está diretamente relacionado aos fatores comportamentais passíveis de prevenção. Objetivo: Identificar as estratégias utilizadas pelo enfermeiro para a adesão ao tratamento medicamentoso e não-medicamentoso de usuários do serviço de atenção primária diagnosticados com hipertensão arterial sistêmica. Metodologia: Estudo de revisão integrativa, descritivo, qualitativo, realizado no Portal BVS e no Campo Virtual de Saúde Pública. O levantamento dos estudos foi realizado durante o mês de abril de 2021, com os descritores: "Consulta de Enfermagem", "Hipertensão arterial sistêmica" e "Atenção Primária em Saúde" e "Adesão à Medicação''. Os critérios de inclusão foram: artigos, manuais e diretrizes de órgãos de saúde, em português; disponíveis na íntegra e indexados nos últimos cinco anos. Foram excluídos: teses, dissertações, editoriais e artigos que não atendiam ao objetivo do estudo. Na amostra foram selecionados 22 estudos. Resultado: As estratégias de promoção à saúde e as ações voltadas para adesão dos usuários ao tratamento, requer do enfermeiro múltiplas habilidades e, por isso ainda são um desafio. Dentre as estratégias utilizadas pelo enfermeiro, destaca-se as medidas educativas e assistenciais que estimulam mudança no estilo de vida do usuário. Por ser uma doença crônica é necessário aderir ao tratamento medicamentoso e não medicamentoso por toda a vida. Conclusão: Identificou-se que durante a consulta de enfermagem deve-se implementar diferentes estratégias para facilitar a adesão do usuário ao tratamento da hipertensão, pois é essencial o entendimento sobre a doença crônica e as medidas necessárias para seu controle. Dessa forma, o enfermeiro é o profissional apto para trabalhar a questão da adesão do usuário ao tratamento anti-hipertensivo promovendo qualidade de vida ao usuário.
{"title":"CONTRIBUIÇÕES DA ENFERMAGEM NA ADESÃO AO TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL: UMA REVISÃO DA LITERATURA BRASILEIRA","authors":"Suely Lopes de Azevedo, A. Oliveira, Luciana Carneiro de Brito Ramalho, Simone Pinho Rosendo Leite Silva, Maria Amália de Lima Cury Cunha","doi":"10.51161/rems/1481","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/1481","url":null,"abstract":"Introdução: No Brasil, em 2019, sua prevalência era de 24,5%, acometendo mais de 20% da população adulta e mais de 60% nos idosos. Um dos aspectos de preocupação para o aumento da incidência da HAS está relacionado ao fato do usuário iniciar e não dar prosseguimento ao tratamento. Assim, a adesão é o principal desafio da equipe de saúde junto ao hipertenso, sendo necessário maior investimento na atenção primária para otimizar as estratégias com esse enfoque, uma vez que o controle da HAS está diretamente relacionado aos fatores comportamentais passíveis de prevenção. Objetivo: Identificar as estratégias utilizadas pelo enfermeiro para a adesão ao tratamento medicamentoso e não-medicamentoso de usuários do serviço de atenção primária diagnosticados com hipertensão arterial sistêmica. Metodologia: Estudo de revisão integrativa, descritivo, qualitativo, realizado no Portal BVS e no Campo Virtual de Saúde Pública. O levantamento dos estudos foi realizado durante o mês de abril de 2021, com os descritores: \"Consulta de Enfermagem\", \"Hipertensão arterial sistêmica\" e \"Atenção Primária em Saúde\" e \"Adesão à Medicação''. Os critérios de inclusão foram: artigos, manuais e diretrizes de órgãos de saúde, em português; disponíveis na íntegra e indexados nos últimos cinco anos. Foram excluídos: teses, dissertações, editoriais e artigos que não atendiam ao objetivo do estudo. Na amostra foram selecionados 22 estudos. Resultado: As estratégias de promoção à saúde e as ações voltadas para adesão dos usuários ao tratamento, requer do enfermeiro múltiplas habilidades e, por isso ainda são um desafio. Dentre as estratégias utilizadas pelo enfermeiro, destaca-se as medidas educativas e assistenciais que estimulam mudança no estilo de vida do usuário. Por ser uma doença crônica é necessário aderir ao tratamento medicamentoso e não medicamentoso por toda a vida. Conclusão: Identificou-se que durante a consulta de enfermagem deve-se implementar diferentes estratégias para facilitar a adesão do usuário ao tratamento da hipertensão, pois é essencial o entendimento sobre a doença crônica e as medidas necessárias para seu controle. Dessa forma, o enfermeiro é o profissional apto para trabalhar a questão da adesão do usuário ao tratamento anti-hipertensivo promovendo qualidade de vida ao usuário.","PeriodicalId":275879,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Saúde On-line","volume":"27 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125917352","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Fernanda Fônseca Monteiro Freire, Bárbara Monique de Freitas Vasconcelo, Caio Marques da Silva, Juliana Minervina De Souza Freire, Luís Alexandre Lemos Costa
Introdução: A estenose aórtica é uma doença causada pelo defeito da valva semilunar aórtica, que fica localizado no ventrículo esquerdo, e faz ligação com a artéria aorta. Através dessa abertura reduzida da valva, o sangue arterial não consegue manter o fluxo correto, o que causa disfunção na irrigação sanguínea pelo corpo. Portanto, é fundamental compreender as manifestações clínicas da estenose aórtica para um diagnóstico correto fidedigno. Objetivos: Compreender e entender a interpretação dos exames utilizados no diagnóstico da estenose aórtica afim de o diferenciar de outras patologias associadas a lesão valvar. Material e métodos: Foi realizada uma revisão de literatura integrativa usando os bancos de dados Unimep e Manual MSD, aplicando os descritores “Estenose aórtica” “Estreitamento valvar” e “Marcadores bioquímicos em lesões no miocárdio”. Usou-se como critério de inclusão os artigos em inglês e português que estivessem no período entre os anos de 2015 a 2021. Resultados: Para o diagnóstico diferencial da estenose aórtica, é necessária a realização de exames complementares, como, ecocardiografia que irá contabilizar a sobrecarga ventricular esquerda, com relação ao grau de disfunção sistólica, dimensionando possíveis valvopatias coexistentes e suas complicações, analisando a gravidade da patologia associada. O eletrocardiograma demonstra uma sobrecarga do ventrículo esquerdo, podendo apresentar ou não um padrão isquêmico no segmento ST-T. E uma radiografia de tórax a fim de observar a possível calcificação das cúspides aórticas, com possíveis evidências de insuficiência cardíaca. A necessidade da realização do cateterismo cardíaco para determinar a doença coronariana, com a finalidade de distinguir e orientar o médico para qual conduta deverá seguir, sendo esses métodos necessários e adequados para estabelecerem a diferenciação entre a estenose aórtica e a doença coronariana. Conclusão: A estenose aórtica pode ser confundida com diversas patologias pelos seus sinais e sintomas serem similares, como a doença arterial coronariana. Em geral, é bastante evidente mas quando o sopro tem características incomuns a estenose aórtica pode ser confundida com diversas condições. Sendo assim, os exames complementares são fundamentais para o diagnóstico diferencial.
{"title":"DIAGNOSTICANDO A ESTENOSE AÓRTICA: EXAMES DIFERENCIAIS","authors":"Fernanda Fônseca Monteiro Freire, Bárbara Monique de Freitas Vasconcelo, Caio Marques da Silva, Juliana Minervina De Souza Freire, Luís Alexandre Lemos Costa","doi":"10.51161/rems/1501","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/1501","url":null,"abstract":"Introdução: A estenose aórtica é uma doença causada pelo defeito da valva semilunar aórtica, que fica localizado no ventrículo esquerdo, e faz ligação com a artéria aorta. Através dessa abertura reduzida da valva, o sangue arterial não consegue manter o fluxo correto, o que causa disfunção na irrigação sanguínea pelo corpo. Portanto, é fundamental compreender as manifestações clínicas da estenose aórtica para um diagnóstico correto fidedigno. Objetivos: Compreender e entender a interpretação dos exames utilizados no diagnóstico da estenose aórtica afim de o diferenciar de outras patologias associadas a lesão valvar. Material e métodos: Foi realizada uma revisão de literatura integrativa usando os bancos de dados Unimep e Manual MSD, aplicando os descritores “Estenose aórtica” “Estreitamento valvar” e “Marcadores bioquímicos em lesões no miocárdio”. Usou-se como critério de inclusão os artigos em inglês e português que estivessem no período entre os anos de 2015 a 2021. Resultados: Para o diagnóstico diferencial da estenose aórtica, é necessária a realização de exames complementares, como, ecocardiografia que irá contabilizar a sobrecarga ventricular esquerda, com relação ao grau de disfunção sistólica, dimensionando possíveis valvopatias coexistentes e suas complicações, analisando a gravidade da patologia associada. O eletrocardiograma demonstra uma sobrecarga do ventrículo esquerdo, podendo apresentar ou não um padrão isquêmico no segmento ST-T. E uma radiografia de tórax a fim de observar a possível calcificação das cúspides aórticas, com possíveis evidências de insuficiência cardíaca. A necessidade da realização do cateterismo cardíaco para determinar a doença coronariana, com a finalidade de distinguir e orientar o médico para qual conduta deverá seguir, sendo esses métodos necessários e adequados para estabelecerem a diferenciação entre a estenose aórtica e a doença coronariana. Conclusão: A estenose aórtica pode ser confundida com diversas patologias pelos seus sinais e sintomas serem similares, como a doença arterial coronariana. Em geral, é bastante evidente mas quando o sopro tem características incomuns a estenose aórtica pode ser confundida com diversas condições. Sendo assim, os exames complementares são fundamentais para o diagnóstico diferencial.","PeriodicalId":275879,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Saúde On-line","volume":"44 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124920231","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Introdução: O Trypanosoma cruzi é um protozoário flagelado, agente da Doença de Chagas. Apesar de ser bastante conhecido, permanece uma deficiência de estudos que colaborem no discernimento dos processos evolutivos e o impacto da modificação da paisagem na dinâmica populacional e risco de transmissão do Trypanosoma cruzi ao homem. Sabe-se que o Trypanosoma cruzi é agente etiológico da doença de Chagas, parasita heteroxênico, um parasito multi-hospedeiro, capaz de infectar centenas de espécies de hospedeiros mamíferos, de oito diferentes ordens, transmitido por várias espécies de triatomíneos hematófagos (família Reduviidae, subfamília Triatominae). Busca-se investigar a constituição biogeográfica preditiva da modelagem de nicho ecológico do Trypanosoma cruzi no Brasil. O mapeamento geográfico é fundamental para a vigilância epidemiológica, pois além de gerar informações sobre a distribuição pontual de doenças, possibilita o acompanhamento da distribuição espaço-temporal dos fatores ambientais que modulam a ocorrência destas. O conhecimento do padrão geográfico de doenças pode fornecer informações sobre a etiologia e a fisiopatologia de determinados eventos mórbidos. A própria virulência de determinados agentes infecciosos pode ser influenciada por fatores físicos e climáticos. Objetivo: Reconhecer a modelagem de nicho ecológico como metodologia para prever e/ou determinar a distribuição de uma espécie, baseando-se em informações sobre a ocorrência do Trypanosoma cruzi. Material e Métodos: Aplica-se análise da constituição biogeográfica do Trypanosoma cruzi, realizada por meio da Modelagem de Nicho Ecológico (MNE), aplicada para analisar a distribuição geográfica do Trypanosoma cruzi, a partir de extrapolações das características ambientais dos locais conhecidos de ocorrência. Resultados: O levantamento de informações auxilia na compreensão da ecologia do Trypanosoma cruzi no Brasil: i) determinação das condições ambientais de áreas com potencial risco de expansão ou retração destas parasitoses; ii) elucidação das variáveis, bióticas e abióticas, reguladoras da dispersão do Trypanosoma cruzi; iii) estabelecimento de zonas quentes de transmissão; iv) identificação da sobreposição de áreas de transmissão; e (v) realização de análise da relação área de habitat e o padrão de diversidade e distribuição do Trypanosoma cruzi. Conclusão: Propõe-se que a dinâmica de distribuição espacial do Trypanosomacruzi está diretamente relacionada com variáveis ambientais e fragmentação da paisagem.
{"title":"INVESTIGAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO BIOGEOGRÁFICA PREDITIVA DA MODELAGEM DE NICHO ECOLÓGICO DO TRYPANOSOMA CRUZI NO BRASIL","authors":"A. D. Santos","doi":"10.51161/rems/1419","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/1419","url":null,"abstract":"Introdução: O Trypanosoma cruzi é um protozoário flagelado, agente da Doença de Chagas. Apesar de ser bastante conhecido, permanece uma deficiência de estudos que colaborem no discernimento dos processos evolutivos e o impacto da modificação da paisagem na dinâmica populacional e risco de transmissão do Trypanosoma cruzi ao homem. Sabe-se que o Trypanosoma cruzi é agente etiológico da doença de Chagas, parasita heteroxênico, um parasito multi-hospedeiro, capaz de infectar centenas de espécies de hospedeiros mamíferos, de oito diferentes ordens, transmitido por várias espécies de triatomíneos hematófagos (família Reduviidae, subfamília Triatominae). Busca-se investigar a constituição biogeográfica preditiva da modelagem de nicho ecológico do Trypanosoma cruzi no Brasil. O mapeamento geográfico é fundamental para a vigilância epidemiológica, pois além de gerar informações sobre a distribuição pontual de doenças, possibilita o acompanhamento da distribuição espaço-temporal dos fatores ambientais que modulam a ocorrência destas. O conhecimento do padrão geográfico de doenças pode fornecer informações sobre a etiologia e a fisiopatologia de determinados eventos mórbidos. A própria virulência de determinados agentes infecciosos pode ser influenciada por fatores físicos e climáticos. Objetivo: Reconhecer a modelagem de nicho ecológico como metodologia para prever e/ou determinar a distribuição de uma espécie, baseando-se em informações sobre a ocorrência do Trypanosoma cruzi. Material e Métodos: Aplica-se análise da constituição biogeográfica do Trypanosoma cruzi, realizada por meio da Modelagem de Nicho Ecológico (MNE), aplicada para analisar a distribuição geográfica do Trypanosoma cruzi, a partir de extrapolações das características ambientais dos locais conhecidos de ocorrência. Resultados: O levantamento de informações auxilia na compreensão da ecologia do Trypanosoma cruzi no Brasil: i) determinação das condições ambientais de áreas com potencial risco de expansão ou retração destas parasitoses; ii) elucidação das variáveis, bióticas e abióticas, reguladoras da dispersão do Trypanosoma cruzi; iii) estabelecimento de zonas quentes de transmissão; iv) identificação da sobreposição de áreas de transmissão; e (v) realização de análise da relação área de habitat e o padrão de diversidade e distribuição do Trypanosoma cruzi. Conclusão: Propõe-se que a dinâmica de distribuição espacial do Trypanosomacruzi está diretamente relacionada com variáveis ambientais e fragmentação da paisagem.","PeriodicalId":275879,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Saúde On-line","volume":"69 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129299772","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Karina Baldo, Larissa Ipuchima da Silva, Calinca Skoniesk, D. M. Benvegnú
Introdução: A obesidade é um dos maiores problemas de saúde pública no mundo. A prática de atividade física e a mudança de hábitos são recomendadas no manejo dessa condição. A yoga popularizou-se como um exercício alternativo e a perda de peso e melhora do perfil lipídico são apontados em estudos como benefícios dessa prática. Objetivos: O objetivo desta revisão sistemática, foi avaliar se a prática de yoga gera benefícios para indivíduos portadores de sobrepeso e obesidade. Materiais e Métodos: Foram utilizados estudos publicados entre os anos de 2012 a 2018. Os termos de busca foram “Yoga” e “Obesity”, nas bases de dados Scopus, Medline, ScienceDirect e Pubmed, seguindo as diretrizes PRISMA. Foram selecionados estudos randomizados controlados ou antes-depois que aplicaram uma intervenção com prática de yoga em indivíduos com sobrepeso e/ou obesidade. Resultados: Dos 38 estudos selecionados, apenas 9 foram inclusos nesta revisão, sendo que 15 foram excluídos por serem duplicados, 04 por incluirem individuos eutróficos, 3 por se tratar de revisão de literatura e 01 abordava apenas sobrepeso. A amostra variou entre 16 a 279 participantes e a idade média de 36 a 55 anos com uma população homogênea. A intervenção foi heterogênea, em relação à duração do estudo, frequência e duração das aulas. Todos os estudos evidenciaram efeito positivo da prática de yoga na perda de peso e no índice de massa corporal, em ambas situações, independentemente do protocolo aplicado. Entre os 9 estudos, 7 deles avaliaram desfechos secundários, sendo que em 3 estudos houve redução significativa nos parâmetros de glicemia e 4 estudos mostraram significativa diminuição no colesterol total. Conclusão: A revisão sistemática mostrou que a yoga é uma prática de atividade física promissora para portadores de sobrepeso e obesidade, pois além de contribuir para a perda de peso, favoreceu a diminuição nos parâmetros clínicos, como perfil glicídico e lipídico.
{"title":"INFLUÊNCIA DA PRÁTICA DE YOGA EM INDIVÍDUOS COM SOBREPESO E OBESIDADE: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA","authors":"Karina Baldo, Larissa Ipuchima da Silva, Calinca Skoniesk, D. M. Benvegnú","doi":"10.51161/rems/1496","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/1496","url":null,"abstract":"Introdução: A obesidade é um dos maiores problemas de saúde pública no mundo. A prática de atividade física e a mudança de hábitos são recomendadas no manejo dessa condição. A yoga popularizou-se como um exercício alternativo e a perda de peso e melhora do perfil lipídico são apontados em estudos como benefícios dessa prática. Objetivos: O objetivo desta revisão sistemática, foi avaliar se a prática de yoga gera benefícios para indivíduos portadores de sobrepeso e obesidade. Materiais e Métodos: Foram utilizados estudos publicados entre os anos de 2012 a 2018. Os termos de busca foram “Yoga” e “Obesity”, nas bases de dados Scopus, Medline, ScienceDirect e Pubmed, seguindo as diretrizes PRISMA. Foram selecionados estudos randomizados controlados ou antes-depois que aplicaram uma intervenção com prática de yoga em indivíduos com sobrepeso e/ou obesidade. Resultados: Dos 38 estudos selecionados, apenas 9 foram inclusos nesta revisão, sendo que 15 foram excluídos por serem duplicados, 04 por incluirem individuos eutróficos, 3 por se tratar de revisão de literatura e 01 abordava apenas sobrepeso. A amostra variou entre 16 a 279 participantes e a idade média de 36 a 55 anos com uma população homogênea. A intervenção foi heterogênea, em relação à duração do estudo, frequência e duração das aulas. Todos os estudos evidenciaram efeito positivo da prática de yoga na perda de peso e no índice de massa corporal, em ambas situações, independentemente do protocolo aplicado. Entre os 9 estudos, 7 deles avaliaram desfechos secundários, sendo que em 3 estudos houve redução significativa nos parâmetros de glicemia e 4 estudos mostraram significativa diminuição no colesterol total. Conclusão: A revisão sistemática mostrou que a yoga é uma prática de atividade física promissora para portadores de sobrepeso e obesidade, pois além de contribuir para a perda de peso, favoreceu a diminuição nos parâmetros clínicos, como perfil glicídico e lipídico.","PeriodicalId":275879,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Saúde On-line","volume":"26 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"120889292","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Introdução: A parasitologia humana é o estudo dos parasitas ou das doenças parasitárias humanas. Nos últimos anos, a investigação e o tratamento dessas doenças receberam interesse renovado, pois, acomete grande parte da população, em sua maioria por razões como ausência de saneamento, dentre outros fatores. Objetivo: O presente trabalho objetivou realizar um levantamento dos tipos de parasitas humanos mais frequentes na cidade de São Paulo de Olivença, Amazonas. Material e métodos: Realizou-se uma pesquisa de caráter quantitativo, além da coleta de informações via aplicativo celular. O levantamento dos dados coletados foi obtido no segundo semestre de 2020, no laboratório de análises clínicas do hospital Santa Izabel no município mencionado. O procedimento utilizado para identificação de helmintos e protozoários foi o método direto, que consiste em visualizar a motilidade de trofozoítos dos protozoários em fezes recém emitidas, posteriormente analisadas em microscópio. Resultados: As espécies parasitárias encontradas nas amostras de exame parasitológico de fezes (EPF), realizadas no laboratório da cidade, com maior ocorrência, foram: ascaridíase (A. lumbricoides), 66 casos; ameba (E. histolytica), 104 casos; bactéria bacilar (E. coli), 14 casos; verme do chicote (T. trichiura), 63 casos; amarelão (Ancilostomídeo), 3 casos; ameba não patogênica, amebíase (I. Butschlii), 12 casos; lambliose (G. lamblia), 5 casos; e ameba (E. nana), 1 caso; está por sua vez é a menor das vermes intestinais que infetam os humanos. Conclusão: Com 268 casos de ocorrência, uma das grandes razões que levam a esse número de doenças, está relacionada diretamente com a questão social. Os pacientes que possuem mais casos de verminose, encontram-se nos bairros ou comunidades ribeirinhas onde o saneamento básico é precário.
简介:人类寄生虫学是研究人类寄生虫或寄生虫病的学科。近年来,这些疾病的研究和治疗重新引起了人们的兴趣,因为它们影响到大部分人口,主要是由于缺乏卫生设施等原因。摘要目的:本研究旨在调查亚马逊州sao Paulo de olivenca市最常见的人类寄生虫类型。材料和方法:除了通过手机应用收集信息外,还进行了定量研究。收集的数据收集于2020年下半年在上述城市圣伊泽贝尔医院临床分析实验室获得。用于鉴定蠕虫和原生动物的程序是直接的方法,包括在新排出的粪便中观察原生动物滋养体的运动,然后在显微镜下分析。结果:在城市实验室进行的粪便寄生虫学检查(EPF)样本中发现的寄生虫种类最多的是蛔虫病(A. lumbricoides), 66例;阿米巴变形虫(溶组织大肠杆菌)104例;杆菌(大肠杆菌),14例;鞭虫(毛鞭虫),63例;黄色(钩虫),3例;非致病性阿米巴病(I. Butschlii), 12例;蓝病(G.蓝病),5例;变形虫(e . nana), 1例;它是感染人类的肠道蠕虫中最小的。结论:268例疾病的发生,是导致这些疾病数量的主要原因之一,与社会问题直接相关。感染虫病病例较多的患者居住在卫生条件差的社区或河边社区。
{"title":"ESTUDO SOBRE A OCORRÊNCIA DE PARASITAS EM UMA CIDADE DO ALTO SOLIMÕES","authors":"R. Lopes, T. V. M. D. Araújo","doi":"10.51161/rems/1493","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/1493","url":null,"abstract":"Introdução: A parasitologia humana é o estudo dos parasitas ou das doenças parasitárias humanas. Nos últimos anos, a investigação e o tratamento dessas doenças receberam interesse renovado, pois, acomete grande parte da população, em sua maioria por razões como ausência de saneamento, dentre outros fatores. Objetivo: O presente trabalho objetivou realizar um levantamento dos tipos de parasitas humanos mais frequentes na cidade de São Paulo de Olivença, Amazonas. Material e métodos: Realizou-se uma pesquisa de caráter quantitativo, além da coleta de informações via aplicativo celular. O levantamento dos dados coletados foi obtido no segundo semestre de 2020, no laboratório de análises clínicas do hospital Santa Izabel no município mencionado. O procedimento utilizado para identificação de helmintos e protozoários foi o método direto, que consiste em visualizar a motilidade de trofozoítos dos protozoários em fezes recém emitidas, posteriormente analisadas em microscópio. Resultados: As espécies parasitárias encontradas nas amostras de exame parasitológico de fezes (EPF), realizadas no laboratório da cidade, com maior ocorrência, foram: ascaridíase (A. lumbricoides), 66 casos; ameba (E. histolytica), 104 casos; bactéria bacilar (E. coli), 14 casos; verme do chicote (T. trichiura), 63 casos; amarelão (Ancilostomídeo), 3 casos; ameba não patogênica, amebíase (I. Butschlii), 12 casos; lambliose (G. lamblia), 5 casos; e ameba (E. nana), 1 caso; está por sua vez é a menor das vermes intestinais que infetam os humanos. Conclusão: Com 268 casos de ocorrência, uma das grandes razões que levam a esse número de doenças, está relacionada diretamente com a questão social. Os pacientes que possuem mais casos de verminose, encontram-se nos bairros ou comunidades ribeirinhas onde o saneamento básico é precário.","PeriodicalId":275879,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Saúde On-line","volume":"29 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115767402","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Francisco Paulo Pinheiro Junior, Lara Victória Pinheiro, N. Pinheiro, Wandeclebson Ferreira Júnior, Francisco das Chagas de Araújo Costa Júnior
Introdução: A Hanseníase é uma patologia infecciosa crônica e não fatal, causada pela bactéria álcool-ácido resistente Mycobacterium Leprae, causa mais comum da neuropatia periférica. As manifestações clínicas mais recorrentes dessa enfermidade restringem-se, basicamente, à pele, ao Sistema Nervoso Periférico e ao trato respiratório superior. Em decorrência do seu impacto inflamatório no nervo periférico (neurite), há uma importante contribuição na disfunção sensorial e motora. Objetivos: Investigar, mediante uma revisão bibliográfica, o surgimento de manifestações clínicas neurológicas em pacientes afetados pela Hanseníase, por lesão no tronco dos nervos periféricos. Material e Métodos: Por intervenção de pesquisas bibliográficas disponíveis na literatura, selecionou-se artigos publicados entre fevereiro de 2011 e maio de 2016, manipulando as bases de dados WEB OF SCIENCE, PUBMED e SCIELO, manuseando os descritores “Hanseníase”, “Neuropatia”, “Complicações neurológicas” e “Doença de Hansen”, em português e inglês, empregando critérios de exclusão, como período de publicação e incompatibilidade de conteúdo, além de parâmetros de inclusão, previamente definidos; selecionando os artigos a serem utilizados. Resultados: A doença de Hansen se desenvolve a partir da infecção pela bactéria M. Leprae, que tem como principal porta de entrada as Vias Aéreas Superiores (VAS), causando manifestações clínicas inflamatórias nos nervos periféricos (ocasionadas pela forma tuberculóide da Hanseníase). A neurite, processo inflamatório do nervo, pode ser crônica ou aguda (hipersensibilidade) e é desencadeada pela bactéria já mencionada. Essa inflamação é decorrente da invasão bacilar, formando edemas importantes, bem como abscesso neural, resultando em uma degeneração e morte nervosa. Ocorre, inicialmente, uma constrição neural, categorizada como intrínseca ou extrínseca, desenvolvendo três estágios, a saber: I (irritativo), com manifestações clínicas de dor, hiperestesia e parestesia; II (compressivo), apresentando, principalmente, parestesia e hipoestesia; e o III (deficitário), caracterizado por anestesia, atrofia e paralisia. Conclusão: As complicações neurológicas decorrentes da Hanseníase são resultantes do comprometimento dos nervos periféricos, que causam manifestações sensitivas e motoras. À luz dessas considerações, o histórico e estigma social podem ser combatidos por meio de diagnóstico precoce e tratamento adequado, podendo ser facilitados, dentre outras coisas, pela Educação Popular em Saúde.
{"title":"DESENVOLVIMENTO DE COMPLICAÇÕES NEUROLÓGICAS DECORRENTES DE HANSENÍASE","authors":"Francisco Paulo Pinheiro Junior, Lara Victória Pinheiro, N. Pinheiro, Wandeclebson Ferreira Júnior, Francisco das Chagas de Araújo Costa Júnior","doi":"10.51161/rems/1461","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/1461","url":null,"abstract":"Introdução: A Hanseníase é uma patologia infecciosa crônica e não fatal, causada pela bactéria álcool-ácido resistente Mycobacterium Leprae, causa mais comum da neuropatia periférica. As manifestações clínicas mais recorrentes dessa enfermidade restringem-se, basicamente, à pele, ao Sistema Nervoso Periférico e ao trato respiratório superior. Em decorrência do seu impacto inflamatório no nervo periférico (neurite), há uma importante contribuição na disfunção sensorial e motora. Objetivos: Investigar, mediante uma revisão bibliográfica, o surgimento de manifestações clínicas neurológicas em pacientes afetados pela Hanseníase, por lesão no tronco dos nervos periféricos. Material e Métodos: Por intervenção de pesquisas bibliográficas disponíveis na literatura, selecionou-se artigos publicados entre fevereiro de 2011 e maio de 2016, manipulando as bases de dados WEB OF SCIENCE, PUBMED e SCIELO, manuseando os descritores “Hanseníase”, “Neuropatia”, “Complicações neurológicas” e “Doença de Hansen”, em português e inglês, empregando critérios de exclusão, como período de publicação e incompatibilidade de conteúdo, além de parâmetros de inclusão, previamente definidos; selecionando os artigos a serem utilizados. Resultados: A doença de Hansen se desenvolve a partir da infecção pela bactéria M. Leprae, que tem como principal porta de entrada as Vias Aéreas Superiores (VAS), causando manifestações clínicas inflamatórias nos nervos periféricos (ocasionadas pela forma tuberculóide da Hanseníase). A neurite, processo inflamatório do nervo, pode ser crônica ou aguda (hipersensibilidade) e é desencadeada pela bactéria já mencionada. Essa inflamação é decorrente da invasão bacilar, formando edemas importantes, bem como abscesso neural, resultando em uma degeneração e morte nervosa. Ocorre, inicialmente, uma constrição neural, categorizada como intrínseca ou extrínseca, desenvolvendo três estágios, a saber: I (irritativo), com manifestações clínicas de dor, hiperestesia e parestesia; II (compressivo), apresentando, principalmente, parestesia e hipoestesia; e o III (deficitário), caracterizado por anestesia, atrofia e paralisia. Conclusão: As complicações neurológicas decorrentes da Hanseníase são resultantes do comprometimento dos nervos periféricos, que causam manifestações sensitivas e motoras. À luz dessas considerações, o histórico e estigma social podem ser combatidos por meio de diagnóstico precoce e tratamento adequado, podendo ser facilitados, dentre outras coisas, pela Educação Popular em Saúde.","PeriodicalId":275879,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Saúde On-line","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122949625","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Introdução: Devido a variados fatores globais, há a possibilidade de escassez de alimentos e desnutrição humana em poucos anos. Para tanto, surgem alimentos alternativos nutritivos, de fáceis cultivo e criação, além de serem facilmente encontrados na natureza: algas, larvas e insetos, que já são consumidos em vários países. Objetivo: Verificar a viabilidade de consumo de alimentos alternativos no futuro, na falta dos atuais alimentos convencionais. Material e métodos: A pesquisa trata-se de uma revisão integrativa da literatura, onde foram contemplados artigos científicos, disponíveis nas bases de dados virtuais em saúde: PubMed, MEDLIN e Google acadêmico, publicados entre os anos 2014 a 2021. A seleção dos artigos se deu por meio da utilização dos DeCS: “algas comestíveis”, “dieta de larvas de farinha”, “consumo de larvas e insetos”, “espirulina”, “insetos comestíveis” “alimentos do futuro” e “alimentos alternativos”, os mesmos termos em inglês e foram excluídos artigos que não consideravam o enfoque temático. Resultados: Diversas pesquisas indicam que o consumo dos alimentos tais como algas, larvas e insetos são consideravelmente aceitos, além de serem fontes de alto teor proteico, quantidade significativa de lipídios, vitaminas, minerais e fibras, necessários para a manutenção da vida humana e prevenção da desnutrição populacional. Nos testes realizados, demonstraram rápido crescimento no cultivo, podendo ser produzidos em larga escala (na aquicultura e em laboratórios próprios) ou facilmente encontrados na natureza. Conclusão: Os denominados alimentos do futuro ainda possuem resistência ao consumo por pequena parte da população mundial, mas já são amplamente consumidos em diversos países. Terão maior aceitabilidade futuramente, devido à provável carência de alimentos.
{"title":"ALIMENTOS DO FUTURO: ALTERAÇÕES NA DIETA ESSENCIAL","authors":"Lilian Eckstein Teixeira, Bruna Khun De Freitas","doi":"10.51161/rems/1427","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/1427","url":null,"abstract":"Introdução: Devido a variados fatores globais, há a possibilidade de escassez de alimentos e desnutrição humana em poucos anos. Para tanto, surgem alimentos alternativos nutritivos, de fáceis cultivo e criação, além de serem facilmente encontrados na natureza: algas, larvas e insetos, que já são consumidos em vários países. Objetivo: Verificar a viabilidade de consumo de alimentos alternativos no futuro, na falta dos atuais alimentos convencionais. Material e métodos: A pesquisa trata-se de uma revisão integrativa da literatura, onde foram contemplados artigos científicos, disponíveis nas bases de dados virtuais em saúde: PubMed, MEDLIN e Google acadêmico, publicados entre os anos 2014 a 2021. A seleção dos artigos se deu por meio da utilização dos DeCS: “algas comestíveis”, “dieta de larvas de farinha”, “consumo de larvas e insetos”, “espirulina”, “insetos comestíveis” “alimentos do futuro” e “alimentos alternativos”, os mesmos termos em inglês e foram excluídos artigos que não consideravam o enfoque temático. Resultados: Diversas pesquisas indicam que o consumo dos alimentos tais como algas, larvas e insetos são consideravelmente aceitos, além de serem fontes de alto teor proteico, quantidade significativa de lipídios, vitaminas, minerais e fibras, necessários para a manutenção da vida humana e prevenção da desnutrição populacional. Nos testes realizados, demonstraram rápido crescimento no cultivo, podendo ser produzidos em larga escala (na aquicultura e em laboratórios próprios) ou facilmente encontrados na natureza. Conclusão: Os denominados alimentos do futuro ainda possuem resistência ao consumo por pequena parte da população mundial, mas já são amplamente consumidos em diversos países. Terão maior aceitabilidade futuramente, devido à provável carência de alimentos.","PeriodicalId":275879,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Saúde On-line","volume":"20 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124811587","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Jéssica Betânia Nascimento Daré, Lindauva Bernardes De Freitas, Lucas De Souza Fideli, Thaiza Fernanda De Oliveira Araújo, Walisson Fernando Dutra
Introdução: Os dois primeiros anos de vida é caracterizado pela fase de crescimento e desenvolvimento. Por ser um período crítico, faz-se necessário a introdução alimentar adequada para deficiências nutricionais não atrapalharem o crescimento e desenvolvimento da criança. A OMS preconiza o leite materno de forma exclusiva até os seis meses de idade, com início da introdução alimentar complementar a partir do sexto mês de vida. Objetivo: Analisar a importância do aleitamento materno e a introdução alimentar nos dois primeiros anos de vida. Material e métodos: Foi realizada uma revisão bibliográfica, por meio de busca de artigos científicos no google acadêmico. Resultados e discussão: O leite materno é o alimento mais completo para o bebê, pois possui todos os nutrientes capazes de suprir as necessidades nutricionais. O leite materno é dividido nas fases do colostro, leite de transição e leite maduro, sendo a primeira fase considerada imunológica, agindo contra a invasão bacteriana da mucosa gastrointestinal, impedindo a penetração de microorganismos, reduzindo diarreias, alergias e infecções. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria as vitaminas A, D e K, como também os minerais ferro e zinco são os principais micronutrientes para o crescimento saudável e adequado da criança. A partir do sexto mês de idade, com o aumento da necessidade energética e maturidade gastrointestinal, deve ser ofertados alimentos de forma lenta e gradual como frutas, cereais, tubérculos ou leguminosas amassadas com garfo, sem adição de sal ou açúcar. O BLW, método de introdução alimentar, vem ganhando notoriedade no mundo por conduzir a oferta de alimentos de forma natural e gradativa para o bebê. O método consiste em ofertar comida em pedaços, formas e tamanhos diferentes, permitindo que a criança se sirva sozinha, visando estimular a autonomia, confiança e o processo de mastigação. Após o primeiro ano, para estimular o vínculo familiar, é recomendado inclui-la na rotina alimentar da família. Considerações finais: Diante do apresentado, fica evidente que os hábitos de uma alimentação saudável devem ser construídos desde o aleitamento materno, sendo imprescindível a preferência aos alimentos naturais por possuírem componentes necessários para qualidade de vida e desenvolvimento da criança.
{"title":"IMPORTÂNCIA DA ALIMENTAÇAO PARA CRIANÇAS NOS PRIMEIROS DOIS ANOS DE VIDA","authors":"Jéssica Betânia Nascimento Daré, Lindauva Bernardes De Freitas, Lucas De Souza Fideli, Thaiza Fernanda De Oliveira Araújo, Walisson Fernando Dutra","doi":"10.51161/rems/1510","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/1510","url":null,"abstract":"Introdução: Os dois primeiros anos de vida é caracterizado pela fase de crescimento e desenvolvimento. Por ser um período crítico, faz-se necessário a introdução alimentar adequada para deficiências nutricionais não atrapalharem o crescimento e desenvolvimento da criança. A OMS preconiza o leite materno de forma exclusiva até os seis meses de idade, com início da introdução alimentar complementar a partir do sexto mês de vida. Objetivo: Analisar a importância do aleitamento materno e a introdução alimentar nos dois primeiros anos de vida. Material e métodos: Foi realizada uma revisão bibliográfica, por meio de busca de artigos científicos no google acadêmico. Resultados e discussão: O leite materno é o alimento mais completo para o bebê, pois possui todos os nutrientes capazes de suprir as necessidades nutricionais. O leite materno é dividido nas fases do colostro, leite de transição e leite maduro, sendo a primeira fase considerada imunológica, agindo contra a invasão bacteriana da mucosa gastrointestinal, impedindo a penetração de microorganismos, reduzindo diarreias, alergias e infecções. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria as vitaminas A, D e K, como também os minerais ferro e zinco são os principais micronutrientes para o crescimento saudável e adequado da criança. A partir do sexto mês de idade, com o aumento da necessidade energética e maturidade gastrointestinal, deve ser ofertados alimentos de forma lenta e gradual como frutas, cereais, tubérculos ou leguminosas amassadas com garfo, sem adição de sal ou açúcar. O BLW, método de introdução alimentar, vem ganhando notoriedade no mundo por conduzir a oferta de alimentos de forma natural e gradativa para o bebê. O método consiste em ofertar comida em pedaços, formas e tamanhos diferentes, permitindo que a criança se sirva sozinha, visando estimular a autonomia, confiança e o processo de mastigação. Após o primeiro ano, para estimular o vínculo familiar, é recomendado inclui-la na rotina alimentar da família. Considerações finais: Diante do apresentado, fica evidente que os hábitos de uma alimentação saudável devem ser construídos desde o aleitamento materno, sendo imprescindível a preferência aos alimentos naturais por possuírem componentes necessários para qualidade de vida e desenvolvimento da criança.","PeriodicalId":275879,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Saúde On-line","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129967889","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}