Thays Rodrigues Santana Da Silva, Gerson Zanusso Júnior, Marcia Regina Momesso Neri Ferreira, Hélen Cássia Rosseto
Introdução: A doação de sangue é de interesse mundial, visto que nenhuma substância pode substituir, completamente, o tecido sanguíneo essencial à vida. Todavia, a manutenção regular dos estoques de sangue nos hemocentros enfrenta dificuldades para atender demandas específicas e emergenciais. Dessa forma, faz-se necessário o estudo dos fatores de satisfação com o serviço, os quais contribuem para que os voluntários fidelizem-se ao processo. Objetivos: Analisar a percepção que os doadores possuem em relação ao serviço de atendimento hemoterápico e hematológico. Material e método: Realizou-se um estudo observacional descritivo em um banco de sangue, com participantes selecionados de forma aleatória. A partir da aplicação de um questionário as informações foram coletadas, durante o mês de setembro de 2019. Os voluntários participaram do estudo após concordância com o termo de consentimento livre e esclarecido. Os dados foram analisados pela estatística descritiva. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual de Maringá, com Protocolo n° 17866919.0.0000.0104. A pesquisa foi desenvolvida dentro dos parâmetros contidos na Resolução nº 466/2012. Resultados: A partir de uma amostra de 201 participantes, prevaleceram 80% dos indivíduos que não estavam doando sangue pela primeira vez, 37% afirmaram que a satisfação com o serviço contribui na fidelização do processo e 81% não encontrou dificuldade para estacionar o veículo. Os voluntários atribuíram notas de 1 a 5 para os seguintes setores: recepção (4,75), triagem hematológica (4,73), triagem médica (4,78), coleta (4,73), copa (4,82) e ambiente/estrutura (4,77). Um total de 72% dos doadores avaliou como excelente o serviço prestado pelo Hemocentro Regional de Maringá (HRM). Ainda, 68% dos participantes classificaram como excelente os esclarecimentos frente às dúvidas que surgiram durante a doação de sangue. De forma geral, 99% do público participante da pesquisa declararam-se satisfeitos ou extremamente satisfeitos com o HRM. Ademais, o estudo demonstrou que 99% dos voluntários voltariam a doar. Conclusão: Ressaltou-se a importância da satisfação com o serviço no processo de fidelização dos doadores, bem como a relevância do bom atendimento para que os voluntários sintam-se confortáveis e seguros durante todas as etapas que abrangem a doação de sangue.
{"title":"FIDELIZAÇÃO DE DOADORES DE SANGUE: AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO E PERCEPÇÃO DOS USUÁRIOS COM O SERVIÇO EM UM HEMOCENTRO REGIONAL","authors":"Thays Rodrigues Santana Da Silva, Gerson Zanusso Júnior, Marcia Regina Momesso Neri Ferreira, Hélen Cássia Rosseto","doi":"10.51161/rems/1459","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/1459","url":null,"abstract":"Introdução: A doação de sangue é de interesse mundial, visto que nenhuma substância pode substituir, completamente, o tecido sanguíneo essencial à vida. Todavia, a manutenção regular dos estoques de sangue nos hemocentros enfrenta dificuldades para atender demandas específicas e emergenciais. Dessa forma, faz-se necessário o estudo dos fatores de satisfação com o serviço, os quais contribuem para que os voluntários fidelizem-se ao processo. Objetivos: Analisar a percepção que os doadores possuem em relação ao serviço de atendimento hemoterápico e hematológico. Material e método: Realizou-se um estudo observacional descritivo em um banco de sangue, com participantes selecionados de forma aleatória. A partir da aplicação de um questionário as informações foram coletadas, durante o mês de setembro de 2019. Os voluntários participaram do estudo após concordância com o termo de consentimento livre e esclarecido. Os dados foram analisados pela estatística descritiva. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual de Maringá, com Protocolo n° 17866919.0.0000.0104. A pesquisa foi desenvolvida dentro dos parâmetros contidos na Resolução nº 466/2012. Resultados: A partir de uma amostra de 201 participantes, prevaleceram 80% dos indivíduos que não estavam doando sangue pela primeira vez, 37% afirmaram que a satisfação com o serviço contribui na fidelização do processo e 81% não encontrou dificuldade para estacionar o veículo. Os voluntários atribuíram notas de 1 a 5 para os seguintes setores: recepção (4,75), triagem hematológica (4,73), triagem médica (4,78), coleta (4,73), copa (4,82) e ambiente/estrutura (4,77). Um total de 72% dos doadores avaliou como excelente o serviço prestado pelo Hemocentro Regional de Maringá (HRM). Ainda, 68% dos participantes classificaram como excelente os esclarecimentos frente às dúvidas que surgiram durante a doação de sangue. De forma geral, 99% do público participante da pesquisa declararam-se satisfeitos ou extremamente satisfeitos com o HRM. Ademais, o estudo demonstrou que 99% dos voluntários voltariam a doar. Conclusão: Ressaltou-se a importância da satisfação com o serviço no processo de fidelização dos doadores, bem como a relevância do bom atendimento para que os voluntários sintam-se confortáveis e seguros durante todas as etapas que abrangem a doação de sangue.","PeriodicalId":275879,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Saúde On-line","volume":"100 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131949227","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Roseli de Abreu Arantes de Mello, Aline de Miranda Espinosa, Cláudio José de Souza
Introdução: O desbridamento biológico, também conhecido como terapia larval, Larvaterapia ou terapia de Maggot, consiste na utilização de larvas de moscas esterilizadas sobre lesões complexas, com presença de tecido necrosado na finalidade de otimizar a cicatrização das mesmas. Na terapia são utilizadas moscas do tipo necrobiontófagas ou necrófagas, isto é, alimentam-se de tecidos mortos de um ser vivo. Esta terapia já era utilizada há séculos pelos Aborígines Australianos e pelos Maias. Contudo, somente no século XX, no ano de 1931, que estas larvas foram utilizadas na medicina, por um cirurgião ortopédico do Hospital John Hopkins (EUA), William Baer. Com o advento do antibiótico tornou-se rara até o início dos anos 1980, quando com o uso indiscriminado do mesmo medicamento se deparou com a resistência bacteriana. No Brasil, no ano de 2012, foi feita a primeira aplicação da terapia pelo hospital da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Objetivo: Analisar por meio das produções científicas a eficiência da terapia larval no tratamento das feridas complexas. Métodos: Trata-se de revisão integrativa de literatura, de característica crítica e retrospectiva, com fontes de dados primários completos, publicados entre 2016 a 2021, em português, inglês e espanhol, na Biblioteca Virtual de Saúde nas seguintes bases: MEDLINE, LILACS, BDENF e na SciELO. Utilizou-se os descritores identificados através do DECs, sendo eles: lesão por pressão; desbridamento; ferimentos e lesões; terapêutica e larva pelo operador booleano “and” e “or” e o Google Acadêmico. Resultados: Desconhecimento da técnica dentre a maioria dos profissionais de saúde e da população brasileira. Utilizada nos demais países estrangeiros por sua eficácia e baixo custo. Considerações finais: O uso da terapia larval em feridas complexas ainda é pouco utilizada no Brasil por não ser muito conhecida dentre os profissionais de saúde e de seus pacientes. A técnica é utilizada em outros países por ser eficaz no tratamento dessas lesões, impedindo, por vezes, a amputação do membro lesionado e o baixo custo.
{"title":"DESBRIDAMENTO BIOLÓGICO: O USO DA TERAPIA LARVAL EM FERIDAS COMPLEXAS","authors":"Roseli de Abreu Arantes de Mello, Aline de Miranda Espinosa, Cláudio José de Souza","doi":"10.51161/rems/1458","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/1458","url":null,"abstract":"Introdução: O desbridamento biológico, também conhecido como terapia larval, Larvaterapia ou terapia de Maggot, consiste na utilização de larvas de moscas esterilizadas sobre lesões complexas, com presença de tecido necrosado na finalidade de otimizar a cicatrização das mesmas. Na terapia são utilizadas moscas do tipo necrobiontófagas ou necrófagas, isto é, alimentam-se de tecidos mortos de um ser vivo. Esta terapia já era utilizada há séculos pelos Aborígines Australianos e pelos Maias. Contudo, somente no século XX, no ano de 1931, que estas larvas foram utilizadas na medicina, por um cirurgião ortopédico do Hospital John Hopkins (EUA), William Baer. Com o advento do antibiótico tornou-se rara até o início dos anos 1980, quando com o uso indiscriminado do mesmo medicamento se deparou com a resistência bacteriana. No Brasil, no ano de 2012, foi feita a primeira aplicação da terapia pelo hospital da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Objetivo: Analisar por meio das produções científicas a eficiência da terapia larval no tratamento das feridas complexas. Métodos: Trata-se de revisão integrativa de literatura, de característica crítica e retrospectiva, com fontes de dados primários completos, publicados entre 2016 a 2021, em português, inglês e espanhol, na Biblioteca Virtual de Saúde nas seguintes bases: MEDLINE, LILACS, BDENF e na SciELO. Utilizou-se os descritores identificados através do DECs, sendo eles: lesão por pressão; desbridamento; ferimentos e lesões; terapêutica e larva pelo operador booleano “and” e “or” e o Google Acadêmico. Resultados: Desconhecimento da técnica dentre a maioria dos profissionais de saúde e da população brasileira. Utilizada nos demais países estrangeiros por sua eficácia e baixo custo. Considerações finais: O uso da terapia larval em feridas complexas ainda é pouco utilizada no Brasil por não ser muito conhecida dentre os profissionais de saúde e de seus pacientes. A técnica é utilizada em outros países por ser eficaz no tratamento dessas lesões, impedindo, por vezes, a amputação do membro lesionado e o baixo custo.","PeriodicalId":275879,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Saúde On-line","volume":"30 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133798973","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Heloisa Moreira Pestana de Medeiros, Raquel Maiéli Bagatini, Carolina Padilha Kuhn, Karen Suelen Da Silva De Abreu De Oliveira, D. M. Benvegnú
Introdução: O sistema penitenciário tem sua origem relacionada em corrigir pequenos delitos e castigar pessoas que faltavam com suas obrigações sociais. As prisões brasileiras possuem várias carências, sendo potencializadores de diferentes iniquidades e enfermidades que afetam a saúde dos detentos. Devido às condições das penitenciárias, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu normas em relação aos indivíduos privados de sua liberdade, uma delas é que tais indivíduos não podem sair em situação de saúde pior do que ingressaram na prisão. Objetivos: Caracterizar o perfil da população de indivíduos privados de liberdade de um município do Sul do Brasil e relacionar com a sua autopercepção acerca de seu estado de saúde física, mental e estado nutricional. Material e métodos: Foi realizado um estudo transversal com 134 indivíduos do gênero masculino, privados de liberdade de uma penitenciária do Sudoeste do Paraná. Os indivíduos foram instruídos acerca do projeto, a fim de verificar o interesse quanto à participação na pesquisa. Foram incluídos no estudo os indivíduos que estivessem presos em regime fechado, mediante assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) sob o CAAE Nº 13261419.2.0000.5564. Resultados: A média de idade dos indivíduos foi de 35,93 anos, 29,19% desses indivíduos foram presos por crime contra a dignidade sexual, 24,60% crime contra a vida, 22,22% crime contra a lei de drogas, 3,17% latrocínio e 0,79% por uso indevido de armas de fogo. Relacionado aos sinais e sintomas depressivos 53,07% dos indivíduos manifestavam tais sinais. Em relação à escolaridade, a maioria dos indivíduos possuíam somente o ensino fundamental e também a maioria eram solteiros. A média de horas de sono dormidas por dia foi de 7,82h. O estado nutricional teve a prevalência de indivíduos eutróficos e a média do IMC foi de 27,37kg/m². Conclusão: Diante o exposto, o presente estudo demonstra que a maioria dos indivíduos que apresentam sinais e sintomas depressivos, condição socioeconômica desfavorável e baixa escolaridade estão propensos à criminalidade devido à falta de oportunidades.
{"title":"PERFIL DE INDIVÍDUOS PRIVADOS DE LIBERDADE DE UMA PENITENCIÁRIA NO SUDOESTE DO PARANÁ","authors":"Heloisa Moreira Pestana de Medeiros, Raquel Maiéli Bagatini, Carolina Padilha Kuhn, Karen Suelen Da Silva De Abreu De Oliveira, D. M. Benvegnú","doi":"10.51161/rems/1498","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/1498","url":null,"abstract":"Introdução: O sistema penitenciário tem sua origem relacionada em corrigir pequenos delitos e castigar pessoas que faltavam com suas obrigações sociais. As prisões brasileiras possuem várias carências, sendo potencializadores de diferentes iniquidades e enfermidades que afetam a saúde dos detentos. Devido às condições das penitenciárias, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu normas em relação aos indivíduos privados de sua liberdade, uma delas é que tais indivíduos não podem sair em situação de saúde pior do que ingressaram na prisão. Objetivos: Caracterizar o perfil da população de indivíduos privados de liberdade de um município do Sul do Brasil e relacionar com a sua autopercepção acerca de seu estado de saúde física, mental e estado nutricional. Material e métodos: Foi realizado um estudo transversal com 134 indivíduos do gênero masculino, privados de liberdade de uma penitenciária do Sudoeste do Paraná. Os indivíduos foram instruídos acerca do projeto, a fim de verificar o interesse quanto à participação na pesquisa. Foram incluídos no estudo os indivíduos que estivessem presos em regime fechado, mediante assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) sob o CAAE Nº 13261419.2.0000.5564. Resultados: A média de idade dos indivíduos foi de 35,93 anos, 29,19% desses indivíduos foram presos por crime contra a dignidade sexual, 24,60% crime contra a vida, 22,22% crime contra a lei de drogas, 3,17% latrocínio e 0,79% por uso indevido de armas de fogo. Relacionado aos sinais e sintomas depressivos 53,07% dos indivíduos manifestavam tais sinais. Em relação à escolaridade, a maioria dos indivíduos possuíam somente o ensino fundamental e também a maioria eram solteiros. A média de horas de sono dormidas por dia foi de 7,82h. O estado nutricional teve a prevalência de indivíduos eutróficos e a média do IMC foi de 27,37kg/m². Conclusão: Diante o exposto, o presente estudo demonstra que a maioria dos indivíduos que apresentam sinais e sintomas depressivos, condição socioeconômica desfavorável e baixa escolaridade estão propensos à criminalidade devido à falta de oportunidades.","PeriodicalId":275879,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Saúde On-line","volume":"50 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124585640","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
A. Barbosa, Fátima Helena do EspÃrito Santo, Michelle Freitas de Souza
Introdução: A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é o serviço hospitalar destinado a usuários em situação grave ou de risco que necessitam de cuidados intensivos, assistência ininterrupta e monitorização contínua. É nessa unidade que encaramos com frequência as realidades humanas mais temidas, como dor, sofrimento e morte. Nesse contexto, os cuidados paliativos trazem uma abordagem que visa melhorar a qualidade de vida de pacientes e seus familiares quando enfrentam problemas inerentes a uma doença com risco de vida. Objetivo: analisar a visão dos profissionais de saúde frente ao paciente fora de possibilidade terapêutica na UTI. Material e Métodos: estudo descritivo, de abordagem qualitativa, realizado com 15 profissionais de saúde da UTI de um Hospital Universitário. Foram incluídos profissionais com tempo mínimo de seis meses de experiência no setor, presentes no plantão diurno, no momento da coleta, que ocorreu entre outubro e dezembro de 2018, através de entrevistas semiestruturadas, gravadas em áudio e, posteriormente, transcritas e submetidas à análise temática de conteúdos. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Antônio Pedro da Universidade Federal Fluminense sob o parecer de n°1.693.754. Resultados: os participantes relataram que veem os pacientes em cuidados paliativos como pessoas que necessitam de medidas que tornem o processo de morte menos sofrido e mais digno, também demonstram insatisfação com a realidade do cenário atual dos cuidados paliativos na terapia intensiva e muitas vezes se sentem despreparados para prestar a assistência adequada, sendo a dificuldade de comunicação entre a equipe um problema recorrente nas falas dos entrevistados. Os participantes sugeriram a elaboração de treinamentos para a equipe, implementação de uma comissão multidisciplinar de cuidados paliativos, maior interação entre profissionais e família e necessidade de humanização do cuidado prestado. Conclusão: A implementação dos cuidados paliativos na UTI é um desafio para toda a equipe, visando o equilíbrio entre medidas paliativas e curativas. Muitos avanços precisam acontecer, principalmente em pesquisas na área bem como no campo da legislação. Os resultados obtidos possibilitaram traçar metas para avanços no campo prático em direção a uma assistência mais centrada no indivíduo e na sua autonomia.
{"title":"CUIDADOS PALIATIVOS EM TERAPIA INTENSIVA: VISÃO DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE","authors":"A. Barbosa, Fátima Helena do EspÃrito Santo, Michelle Freitas de Souza","doi":"10.51161/rems/1436","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/1436","url":null,"abstract":"Introdução: A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é o serviço hospitalar destinado a usuários em situação grave ou de risco que necessitam de cuidados intensivos, assistência ininterrupta e monitorização contínua. É nessa unidade que encaramos com frequência as realidades humanas mais temidas, como dor, sofrimento e morte. Nesse contexto, os cuidados paliativos trazem uma abordagem que visa melhorar a qualidade de vida de pacientes e seus familiares quando enfrentam problemas inerentes a uma doença com risco de vida. Objetivo: analisar a visão dos profissionais de saúde frente ao paciente fora de possibilidade terapêutica na UTI. Material e Métodos: estudo descritivo, de abordagem qualitativa, realizado com 15 profissionais de saúde da UTI de um Hospital Universitário. Foram incluídos profissionais com tempo mínimo de seis meses de experiência no setor, presentes no plantão diurno, no momento da coleta, que ocorreu entre outubro e dezembro de 2018, através de entrevistas semiestruturadas, gravadas em áudio e, posteriormente, transcritas e submetidas à análise temática de conteúdos. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Antônio Pedro da Universidade Federal Fluminense sob o parecer de n°1.693.754. Resultados: os participantes relataram que veem os pacientes em cuidados paliativos como pessoas que necessitam de medidas que tornem o processo de morte menos sofrido e mais digno, também demonstram insatisfação com a realidade do cenário atual dos cuidados paliativos na terapia intensiva e muitas vezes se sentem despreparados para prestar a assistência adequada, sendo a dificuldade de comunicação entre a equipe um problema recorrente nas falas dos entrevistados. Os participantes sugeriram a elaboração de treinamentos para a equipe, implementação de uma comissão multidisciplinar de cuidados paliativos, maior interação entre profissionais e família e necessidade de humanização do cuidado prestado. Conclusão: A implementação dos cuidados paliativos na UTI é um desafio para toda a equipe, visando o equilíbrio entre medidas paliativas e curativas. Muitos avanços precisam acontecer, principalmente em pesquisas na área bem como no campo da legislação. Os resultados obtidos possibilitaram traçar metas para avanços no campo prático em direção a uma assistência mais centrada no indivíduo e na sua autonomia.","PeriodicalId":275879,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Saúde On-line","volume":"57 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124811275","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Introdução: Encefalite é decorrente de uma inflamação do parênquima cerebral, a qual resulta em disfunção neurológica, podendo ser desencadeada por infecção ou autoimunidade. Os vírus são os agentes infecciosos mais comuns associados à doença, sendo o Arbovírus, Enterovírus não pólio, Arenavírus, da Caxumba, do Sarampo, da Rubéola, da Gripe e da Raiva os mais recorrentes. Os sinais e sintomas presentes são febre, alteração no nível de consciência, cefaléia, déficits neurológicos focais e convulsão. A incidência de encefalite em crianças até o segundo ano de vida é de 16/100.000 crianças-ano, permanecendo alta até os 10 anos. Objetivos: Analisar o número de internações por Encefalite Viral no Brasil nos anos de 2010, 2015 e 2020, e explorar a possível causa do aumento. Materiais e métodos: Para a realização deste trabalho, utilizou-se dados disponíveis na Plataforma DataSus, estes encontrados da seguinte maneira: no site do DataSus, selecionamos respectivamente “Tabnet”, “Epidemiológicas e Morbidade”, “Morbidade Hospitalar do SUS (SIH/SUS)” ,“ Geral, por local de internação - a partir de 2008”, em abrangência geográfica seletamos “Brasil por Região e Unidade da Federação”, por fim “Encefalite Viral” e “Menor 1 ano”. Resultados: Em 2010, o Brasil havia registrado 91 internações por Encefalites Virais em crianças menores de 1 ano, em contrapartida, em 2020 houve um aumento de 54,95% deste número, chegando a 141 internações. Já em relação ao ano de 2015, onde haviam sido registradas 118 internações, foram 19,49% de aumento nas baixas hospitalares em razão da patologia, comparado ao ano de 2020. Conclusão: Com base nos resultados expostos acima, é notável o aumento dos casos no decorrer dos anos. Dentre os possíveis motivos que levaram a este acréscimo, destaca-se o grande número de casos de Chikungunya e Zika vírus, os quais são causadores de Encefalites e até mesmo a falta de recursos para diagnósticos precoces em muitos hospitais brasileiros.
{"title":"INTERNAÇÕES DE CRIANÇAS MENORES DE UM ANO POR ENCEFALITES VIRAIS NO BRASIL","authors":"Angelo Gabriel Garbin, Karina Garbin","doi":"10.51161/rems/1432","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/1432","url":null,"abstract":"Introdução: Encefalite é decorrente de uma inflamação do parênquima cerebral, a qual resulta em disfunção neurológica, podendo ser desencadeada por infecção ou autoimunidade. Os vírus são os agentes infecciosos mais comuns associados à doença, sendo o Arbovírus, Enterovírus não pólio, Arenavírus, da Caxumba, do Sarampo, da Rubéola, da Gripe e da Raiva os mais recorrentes. Os sinais e sintomas presentes são febre, alteração no nível de consciência, cefaléia, déficits neurológicos focais e convulsão. A incidência de encefalite em crianças até o segundo ano de vida é de 16/100.000 crianças-ano, permanecendo alta até os 10 anos. Objetivos: Analisar o número de internações por Encefalite Viral no Brasil nos anos de 2010, 2015 e 2020, e explorar a possível causa do aumento. Materiais e métodos: Para a realização deste trabalho, utilizou-se dados disponíveis na Plataforma DataSus, estes encontrados da seguinte maneira: no site do DataSus, selecionamos respectivamente “Tabnet”, “Epidemiológicas e Morbidade”, “Morbidade Hospitalar do SUS (SIH/SUS)” ,“ Geral, por local de internação - a partir de 2008”, em abrangência geográfica seletamos “Brasil por Região e Unidade da Federação”, por fim “Encefalite Viral” e “Menor 1 ano”. Resultados: Em 2010, o Brasil havia registrado 91 internações por Encefalites Virais em crianças menores de 1 ano, em contrapartida, em 2020 houve um aumento de 54,95% deste número, chegando a 141 internações. Já em relação ao ano de 2015, onde haviam sido registradas 118 internações, foram 19,49% de aumento nas baixas hospitalares em razão da patologia, comparado ao ano de 2020. Conclusão: Com base nos resultados expostos acima, é notável o aumento dos casos no decorrer dos anos. Dentre os possíveis motivos que levaram a este acréscimo, destaca-se o grande número de casos de Chikungunya e Zika vírus, os quais são causadores de Encefalites e até mesmo a falta de recursos para diagnósticos precoces em muitos hospitais brasileiros.","PeriodicalId":275879,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Saúde On-line","volume":"36 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130525139","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
João Vítor Estivalete Penno, Felipe Severo Lanzini, Mateus Sebben Pereira, Patrick Bonacina, Pedro Henrique Gomes Bigolin
Introdução: A doença de Crohn (DC) e a retocolite ulcerativa idiopática (RCUI) são as formas mais comuns de doenças inflamatórias intestinais (DII) e resultam da resposta imune inadequada em indivíduos suscetíveis, aliada a interações com fatores ambientais, microbianos e do sistema imune entérico. Caracterizam-se por inflamação crônica do intestino de etiologia não completamente esclarecida. As opções terapêuticas promovem remissão, mas não curam a doença. Objetivo: Apresentar as principais terapêuticas utilizadas no manejo das DII. Materiais e Métodos: Realizou-se revisão sistemática de literatura sobre as alternativas terapêuticas no manejo das DII. Pesquisou-se no SCIELO e PUBMED o descritor “Doença inflamatória intestinal". Além dos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas sobre DII fornecidos pelo Ministério da Saúde. Resultados: O manejo das DII é feito combinando medidas comportamentais e farmacológicas e depende da etiologia, local acometido, gravidade e extensão da doença. As DII leves a moderadas têm tratamento baseado nos derivados do ácido 5-aminossalicílico (5-ASA). Na DC não colônica, os derivados 5-ASA ligados aos radicais sulfa são ineficazes. Quando não responsivas ao tratamento inicial, a escolha são os glicocorticoides. Na RCUI, caso a terapia dupla não seja eficaz ou seja impossível fazer o desmame do glicocorticoide, opta-se por imunomoduladores. Na DC moderada a grave, faz-se manejo com glicocorticoides, imunomoduladores e terapia biológica, inexistindo consenso quanto ao mais eficaz. Em casos de DII grave a fulminante, as medidas englobam reposição hidroeletrolítica, jejum e tratamento cirúrgico. Na DC fistulosa e no pós operatório de colectomia em RCUI, o tratamento inclui antibioticoterapia, acompanhada ou não de terapia biológica e/ou imunomoduladores. Caso ineficiente (na DC fistulosa) prossegue-se para correção cirúrgica. Em ambas patologias se administra glicocorticoide endovenoso. Caso haja refratariedade ao glicocorticoide, na RCUI, opta-se por imunobiológicos, ciclosporinas ou tratamento cirúrgico. A manutenção é feita com imunomoduladores ou terapia biológica. Na RCUI podem ser utilizados, também, análogos 5-ASA. Conclusão: Embora as DII não possuam etiologia completamente esclarecida, é imprescindível uma abordagem ampla e individualizada de cada paciente. Ademais, é necessário caracterizar o acometimento para que seja realizada a conduta correta, pois mesmo sem possibilidade de cura, a remissão das crises melhora a qualidade de vida dos pacientes.
{"title":"DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTESTINAIS: PRINCIPAIS ALTERNATIVAS TERAPÊUTICAS","authors":"João Vítor Estivalete Penno, Felipe Severo Lanzini, Mateus Sebben Pereira, Patrick Bonacina, Pedro Henrique Gomes Bigolin","doi":"10.51161/REMS/1522","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/REMS/1522","url":null,"abstract":"Introdução: A doença de Crohn (DC) e a retocolite ulcerativa idiopática (RCUI) são as formas mais comuns de doenças inflamatórias intestinais (DII) e resultam da resposta imune inadequada em indivíduos suscetíveis, aliada a interações com fatores ambientais, microbianos e do sistema imune entérico. Caracterizam-se por inflamação crônica do intestino de etiologia não completamente esclarecida. As opções terapêuticas promovem remissão, mas não curam a doença. Objetivo: Apresentar as principais terapêuticas utilizadas no manejo das DII. Materiais e Métodos: Realizou-se revisão sistemática de literatura sobre as alternativas terapêuticas no manejo das DII. Pesquisou-se no SCIELO e PUBMED o descritor “Doença inflamatória intestinal\". Além dos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas sobre DII fornecidos pelo Ministério da Saúde. Resultados: O manejo das DII é feito combinando medidas comportamentais e farmacológicas e depende da etiologia, local acometido, gravidade e extensão da doença. As DII leves a moderadas têm tratamento baseado nos derivados do ácido 5-aminossalicílico (5-ASA). Na DC não colônica, os derivados 5-ASA ligados aos radicais sulfa são ineficazes. Quando não responsivas ao tratamento inicial, a escolha são os glicocorticoides. Na RCUI, caso a terapia dupla não seja eficaz ou seja impossível fazer o desmame do glicocorticoide, opta-se por imunomoduladores. Na DC moderada a grave, faz-se manejo com glicocorticoides, imunomoduladores e terapia biológica, inexistindo consenso quanto ao mais eficaz. Em casos de DII grave a fulminante, as medidas englobam reposição hidroeletrolítica, jejum e tratamento cirúrgico. Na DC fistulosa e no pós operatório de colectomia em RCUI, o tratamento inclui antibioticoterapia, acompanhada ou não de terapia biológica e/ou imunomoduladores. Caso ineficiente (na DC fistulosa) prossegue-se para correção cirúrgica. Em ambas patologias se administra glicocorticoide endovenoso. Caso haja refratariedade ao glicocorticoide, na RCUI, opta-se por imunobiológicos, ciclosporinas ou tratamento cirúrgico. A manutenção é feita com imunomoduladores ou terapia biológica. Na RCUI podem ser utilizados, também, análogos 5-ASA. Conclusão: Embora as DII não possuam etiologia completamente esclarecida, é imprescindível uma abordagem ampla e individualizada de cada paciente. Ademais, é necessário caracterizar o acometimento para que seja realizada a conduta correta, pois mesmo sem possibilidade de cura, a remissão das crises melhora a qualidade de vida dos pacientes.","PeriodicalId":275879,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Saúde On-line","volume":"17 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129595401","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Gabriele Batista Ferreira Pacheco, Daniel Dias Bezerra, Izabel Maria de Oliveira
Introdução: A Síndrome de Burnout (SB) em estudantes é considerada uma doença e está relacionada com três aspectos: exaustão emocional, descrença e redução da eficácia acadêmica. O cansaço incessante que o estudante universitário vivencia pode reduzir a capacidade de concentração, acarretar a redução no rendimento dos estudos e interferir na aprendizagem; isso torna o estudante esgotado, sentindo-se pouco eficaz, podendo prolongar esses sentimentos e comprometer ainda mais o seu rendimento e eficiência acadêmica. Objetivo: Frente ao exposto, o presente estudo tem por objetivo verificar a presença da Síndrome de Burnout em estudantes de graduação de Enfermagem de uma instituição privada de ensino superior de Taguatinga, Distrito Federal. Metodologia: Portanto, o presente estudo trata-se de uma pesquisa quantitativa por meio de um estudo observacional transversal descritivo com o objetivo de determinar a prevalência da Síndrome de Burnout em 208 estudantes de graduação de Enfermagem de uma instituição privada de ensino superior localizada em Taguatinga, Distrito Federal. Resultados: Os resultados obtidos não revelaram indícios da Síndrome de Burnout entre os estudantes, porém demonstrou um número elevado ao domínio descrença. . Além disso, a pesquisa apontou que os estudantes do terceiro ano do curso estavam mais suscetíveis à Síndrome de Burnout em comparação com os alunos de outros anos do curso. Conclusão: Diante dos resultados obtidos se faz necessário à equipe de coordenadores e professores adotarem novas estratégias de ensino-aprendizagem, como forma de estimularem os alunos para as aulas, projetos extracurriculares, a fim de minimizar os possíveis desconfortos apresentado em todo o desenvolvimento do curso, além de buscar uma melhor qualidade de vida entre os estudantes de Enfermagem. Essa pesquisa trouxe uma reflexão importante para que outros cursos superiores também verifiquem a suscetibilidade da Síndrome de Burnout entre estudantes que se encontram na metade do curso ou no momento de transição entre as disciplinas básicas e específicas.
{"title":"A SÍNDROME DE BURNOUT EM ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DE DISTRITO FEDERAL/DF","authors":"Gabriele Batista Ferreira Pacheco, Daniel Dias Bezerra, Izabel Maria de Oliveira","doi":"10.51161/rems/1478","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/1478","url":null,"abstract":"Introdução: A Síndrome de Burnout (SB) em estudantes é considerada uma doença e está relacionada com três aspectos: exaustão emocional, descrença e redução da eficácia acadêmica. O cansaço incessante que o estudante universitário vivencia pode reduzir a capacidade de concentração, acarretar a redução no rendimento dos estudos e interferir na aprendizagem; isso torna o estudante esgotado, sentindo-se pouco eficaz, podendo prolongar esses sentimentos e comprometer ainda mais o seu rendimento e eficiência acadêmica. Objetivo: Frente ao exposto, o presente estudo tem por objetivo verificar a presença da Síndrome de Burnout em estudantes de graduação de Enfermagem de uma instituição privada de ensino superior de Taguatinga, Distrito Federal. Metodologia: Portanto, o presente estudo trata-se de uma pesquisa quantitativa por meio de um estudo observacional transversal descritivo com o objetivo de determinar a prevalência da Síndrome de Burnout em 208 estudantes de graduação de Enfermagem de uma instituição privada de ensino superior localizada em Taguatinga, Distrito Federal. Resultados: Os resultados obtidos não revelaram indícios da Síndrome de Burnout entre os estudantes, porém demonstrou um número elevado ao domínio descrença. . Além disso, a pesquisa apontou que os estudantes do terceiro ano do curso estavam mais suscetíveis à Síndrome de Burnout em comparação com os alunos de outros anos do curso. Conclusão: Diante dos resultados obtidos se faz necessário à equipe de coordenadores e professores adotarem novas estratégias de ensino-aprendizagem, como forma de estimularem os alunos para as aulas, projetos extracurriculares, a fim de minimizar os possíveis desconfortos apresentado em todo o desenvolvimento do curso, além de buscar uma melhor qualidade de vida entre os estudantes de Enfermagem. Essa pesquisa trouxe uma reflexão importante para que outros cursos superiores também verifiquem a suscetibilidade da Síndrome de Burnout entre estudantes que se encontram na metade do curso ou no momento de transição entre as disciplinas básicas e específicas.","PeriodicalId":275879,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Saúde On-line","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133921133","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Graciete Soares Libório Veríssimo, Ivanize Barbosa De Souza, P. Ristow
Introdução: Biofilmes são comunidades microbianas complexas associada à superfícies bióticas ou abióticas, circundada por uma matriz extracelular polimérica autoproduzida pelos microrganismos ali presente. A formação de biofilme protege os microrganismos de condições ambientais desafiadoras, tornando a antibioticoterapia e mecanismos de defesa imunológica do hospedeiro ineficazes contra bactérias associadas ao biofilme. Objetivo: Este estudo buscou analisar o papel do biofilme como mecanismo que contribui para virulência bacteriana. Material e métodos: Consistiu-se em uma revisão de literatura, a partir de uma abordagem qualitativa, na base de dados Pubmed, utilizando como termo de busca booleano ((biofilm[Title/Abstract]) AND (virulence mechanism[Title/Abstract])) AND (bacteria*[Title/Abstract]). Foram encontrados 19 artigos, compreendendo o período de 2003 a 2021. Resultados: Por muito tempo acreditava-se que as bactérias viviam isoladas no ambiente, hoje é notório que o fenótipo de biofilme ocorre de forma ubíqua e é a principal forma de vida bacteriana. A formação de biofilme por patógenos oportunistas em implantes biomédicos, é considerado sério problema de saúde pública. Implantes biomédicos colonizados por essas bactérias, são mais resistentes a antibioticoterapia, tempo de internação e gerar maior custo ao sistema. A formação de biofilmes em hospedeiros pode ocorrer também com microrganismos aderindo diretamente a órgãos. Pacientes com fibrose cística, infectados de forma crônica por Pseudomonas aeruginosa com capacidade de formação de biofilme nos pulmões do hospedeiro, são a principal causa de mortalidade em pacientes com esta doença. O desenvolvimento de biofilmes também é um fator relacionado à infecções alimentares. Listeria monocytogenes pode causar gastroenterite, listeriose, septicemia, encefalite, endocardite, meningite e abortos, principalmente quando associado a formação de biofilme. A formação de biofilmes também pode contribuir para a transmissão de genes de resistência a antibióticos em sistemas de distribuição de água potável. Estudos detectaram um aumento da presença de bactérias resistentes à antibióticos em tubulações industriais com presença de biofilmes. Conclusão: Biofilmes compreendem o principal estilo de vida bacteriano. A melhor compreensão do estabelecimento desse fenótipo como um mecanismo de virulência e a sua relevância biológica são essenciais para criar soluções para problemas causados por biofilmes, bem como para aplicar a biossíntese de biofilmes sem situações benéficas.
{"title":"BIOFILME: MECANISMO DE VIRULÊNCIA BACTERIANA","authors":"Graciete Soares Libório Veríssimo, Ivanize Barbosa De Souza, P. Ristow","doi":"10.51161/rems/1503","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/1503","url":null,"abstract":"Introdução: Biofilmes são comunidades microbianas complexas associada à superfícies bióticas ou abióticas, circundada por uma matriz extracelular polimérica autoproduzida pelos microrganismos ali presente. A formação de biofilme protege os microrganismos de condições ambientais desafiadoras, tornando a antibioticoterapia e mecanismos de defesa imunológica do hospedeiro ineficazes contra bactérias associadas ao biofilme. Objetivo: Este estudo buscou analisar o papel do biofilme como mecanismo que contribui para virulência bacteriana. Material e métodos: Consistiu-se em uma revisão de literatura, a partir de uma abordagem qualitativa, na base de dados Pubmed, utilizando como termo de busca booleano ((biofilm[Title/Abstract]) AND (virulence mechanism[Title/Abstract])) AND (bacteria*[Title/Abstract]). Foram encontrados 19 artigos, compreendendo o período de 2003 a 2021. Resultados: Por muito tempo acreditava-se que as bactérias viviam isoladas no ambiente, hoje é notório que o fenótipo de biofilme ocorre de forma ubíqua e é a principal forma de vida bacteriana. A formação de biofilme por patógenos oportunistas em implantes biomédicos, é considerado sério problema de saúde pública. Implantes biomédicos colonizados por essas bactérias, são mais resistentes a antibioticoterapia, tempo de internação e gerar maior custo ao sistema. A formação de biofilmes em hospedeiros pode ocorrer também com microrganismos aderindo diretamente a órgãos. Pacientes com fibrose cística, infectados de forma crônica por Pseudomonas aeruginosa com capacidade de formação de biofilme nos pulmões do hospedeiro, são a principal causa de mortalidade em pacientes com esta doença. O desenvolvimento de biofilmes também é um fator relacionado à infecções alimentares. Listeria monocytogenes pode causar gastroenterite, listeriose, septicemia, encefalite, endocardite, meningite e abortos, principalmente quando associado a formação de biofilme. A formação de biofilmes também pode contribuir para a transmissão de genes de resistência a antibióticos em sistemas de distribuição de água potável. Estudos detectaram um aumento da presença de bactérias resistentes à antibióticos em tubulações industriais com presença de biofilmes. Conclusão: Biofilmes compreendem o principal estilo de vida bacteriano. A melhor compreensão do estabelecimento desse fenótipo como um mecanismo de virulência e a sua relevância biológica são essenciais para criar soluções para problemas causados por biofilmes, bem como para aplicar a biossíntese de biofilmes sem situações benéficas.","PeriodicalId":275879,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Saúde On-line","volume":"111 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133208863","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Thalisson Serrath de Carvalho, Cláudio José de Souza
Introdução: A gerência do cuidado pode ser caracterizada como a articulação da assistência ao paciente e a parte gerencial do trabalho do enfermeiro. Essas duas esferas ainda são vistas com uma dicotomia entre muitos graduandos de enfermagem e até mesmo por enfermeiros. Esses profissionais enxergam o trabalho do enfermeiro somente com o papel de cuidar, que no caso são as ações de cuidado direto, esquecendo-se que o seu processo de trabalho também envolve administrar, que são as ações de cuidado indireto. O gerenciamento do cuidado nos serviços de emergência em especial o acolhimento com a classificação de risco intra-hospitalar não deixa de ser uma tarefa complexa, visto que o mesmo precisa estar integrado em suas duas dimensões assistencial e gerencial. A gerência do cuidado pode se tornar uma ferramenta potencializadora das atribuições do enfermeiro no acolhimento com classificação de risco em um serviço de emergência. Objetivo: Discutir com base nas produções científicas como a gerência do cuidado pode se tornar uma ferramenta potencializadora das atribuições do enfermeiro no acolhimento com classificação de risco em um serviço de emergência. Método: Trata-se de uma Revisão Integrativa da Literatura. Foram utilizadas as bases de dados MEDLINE, LILACS, BDENF, SciELO e Google Scholar através dos descritores em saúde: Acolhimento, Triagem, Serviços Médicos de Emergência, Enfermagem, Organização e Administração, Administração dos Cuidados ao Paciente conectados pelos operadores booleanos “and” ou “or”, com o recorte temporal de 2016-2021. Resultados: Incluíram 07 artigos nacionais com diversas abordagens metodológicas e contextos investigativos, publicados entre os anos de 2017 e 2020, culminando em duas categorias: Principais desafios do enfermeiro na classificação de risco e A relação da gerência do cuidado e o atendimento do enfermeiro na classificação de risco. Conclusão: Desse modo, ao discutir que o gerenciamento do cuidado seja transversal a todas as atividades do enfermeiro, estas quando bem direcionadas proporcionará um atendimento pautado nos mais altos padrões de qualidade, alicerçado no conhecimento e nos princípios técnico-científicos.
{"title":"ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO REALIZADO PELO ENFERMEIRO EM UM SERVIÇO DE EMERGÊNCIA NA PERSPECTIVA DA GERÊNCIA DO CUIDADO","authors":"Thalisson Serrath de Carvalho, Cláudio José de Souza","doi":"10.51161/rems/1487","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/1487","url":null,"abstract":"Introdução: A gerência do cuidado pode ser caracterizada como a articulação da assistência ao paciente e a parte gerencial do trabalho do enfermeiro. Essas duas esferas ainda são vistas com uma dicotomia entre muitos graduandos de enfermagem e até mesmo por enfermeiros. Esses profissionais enxergam o trabalho do enfermeiro somente com o papel de cuidar, que no caso são as ações de cuidado direto, esquecendo-se que o seu processo de trabalho também envolve administrar, que são as ações de cuidado indireto. O gerenciamento do cuidado nos serviços de emergência em especial o acolhimento com a classificação de risco intra-hospitalar não deixa de ser uma tarefa complexa, visto que o mesmo precisa estar integrado em suas duas dimensões assistencial e gerencial. A gerência do cuidado pode se tornar uma ferramenta potencializadora das atribuições do enfermeiro no acolhimento com classificação de risco em um serviço de emergência. Objetivo: Discutir com base nas produções científicas como a gerência do cuidado pode se tornar uma ferramenta potencializadora das atribuições do enfermeiro no acolhimento com classificação de risco em um serviço de emergência. Método: Trata-se de uma Revisão Integrativa da Literatura. Foram utilizadas as bases de dados MEDLINE, LILACS, BDENF, SciELO e Google Scholar através dos descritores em saúde: Acolhimento, Triagem, Serviços Médicos de Emergência, Enfermagem, Organização e Administração, Administração dos Cuidados ao Paciente conectados pelos operadores booleanos “and” ou “or”, com o recorte temporal de 2016-2021. Resultados: Incluíram 07 artigos nacionais com diversas abordagens metodológicas e contextos investigativos, publicados entre os anos de 2017 e 2020, culminando em duas categorias: Principais desafios do enfermeiro na classificação de risco e A relação da gerência do cuidado e o atendimento do enfermeiro na classificação de risco. Conclusão: Desse modo, ao discutir que o gerenciamento do cuidado seja transversal a todas as atividades do enfermeiro, estas quando bem direcionadas proporcionará um atendimento pautado nos mais altos padrões de qualidade, alicerçado no conhecimento e nos princípios técnico-científicos.","PeriodicalId":275879,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Saúde On-line","volume":"11 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132405351","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Introdução: A diabetes mellitus (DM) é uma doença crônica no qual o corpo não produz insulina ou não consegue empregar de forma adequada a insulina que produz. É uma das enfermidades mais diagnosticadas nos últimos anos no mundo todo e afeta uma grande quantidade de indivíduos. a Polineuropatia diabética é uma das complicações mais comuns ocasionadas pela DM gerando diversos sintomas como o déficit de sensibilidade periférica dos MMII, que consequentemente aumenta o risco de quedas entre os portadores da doença. Objetivo: Analisar tratamentos de cinesioterapia e propriocepção, e sua eficácia com déficit sensórios motores causados pela polineuropatia diabética. Materiais e Métodos: Por meio de uma revisão sistemática, através de buscas em bases de dados, foram admitidos apenas ensaios clínicos publicados entre os anos de 2010 e 2020. A busca envolveu as bases de dados SciELO, BVS, PubMed, PEDro e Google acadêmico, utilizando os descritores “Physical Therapy Specialty”; “Diabetic Neuropathies”; “Exercise Therapy”; “Proprioception”; “Adult”; “Aged”. A triagem dos artigos, foi realizada por dois pesquisadores, e foram incluídos ensaios clínicos, teses e doutorados que abordassem trabalho proprioceptivo e de equilíbrio em pacientes neuropatas diabéticos. Resultados: Na análise inicial, a busca resultou em 69 registros potencialmente relevantes, porém 57 foram excluídos e apenas 12 contemplaram os critérios de seleção e destes todos atingiram a pontuação estabelecida na escala PEDro. Conclusão: Por meio desta análise metodológica, foi possível concluir que um trabalho postural, de equilíbrio estático e dinâmico com propriocepção é de fato efetivo, trazendo melhora das disfunções dos portadores de Polineuropatia diabética. Porém, alguns protocolos ainda necessitam de estudos e maior tempo de aplicação para concluir sua eficácia.
{"title":"A EFICACIA DA CINESIOTERAPIA E PROPRIOCEPÇÃO EM PACIENTES COM POLINEUROPATIA DIABÉTICA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA","authors":"Ana Laura Pereira Losada, Guilherme Dalpiva","doi":"10.51161/rems/1525","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/1525","url":null,"abstract":"Introdução: A diabetes mellitus (DM) é uma doença crônica no qual o corpo não produz insulina ou não consegue empregar de forma adequada a insulina que produz. É uma das enfermidades mais diagnosticadas nos últimos anos no mundo todo e afeta uma grande quantidade de indivíduos. a Polineuropatia diabética é uma das complicações mais comuns ocasionadas pela DM gerando diversos sintomas como o déficit de sensibilidade periférica dos MMII, que consequentemente aumenta o risco de quedas entre os portadores da doença. Objetivo: Analisar tratamentos de cinesioterapia e propriocepção, e sua eficácia com déficit sensórios motores causados pela polineuropatia diabética. Materiais e Métodos: Por meio de uma revisão sistemática, através de buscas em bases de dados, foram admitidos apenas ensaios clínicos publicados entre os anos de 2010 e 2020. A busca envolveu as bases de dados SciELO, BVS, PubMed, PEDro e Google acadêmico, utilizando os descritores “Physical Therapy Specialty”; “Diabetic Neuropathies”; “Exercise Therapy”; “Proprioception”; “Adult”; “Aged”. A triagem dos artigos, foi realizada por dois pesquisadores, e foram incluídos ensaios clínicos, teses e doutorados que abordassem trabalho proprioceptivo e de equilíbrio em pacientes neuropatas diabéticos. Resultados: Na análise inicial, a busca resultou em 69 registros potencialmente relevantes, porém 57 foram excluídos e apenas 12 contemplaram os critérios de seleção e destes todos atingiram a pontuação estabelecida na escala PEDro. Conclusão: Por meio desta análise metodológica, foi possível concluir que um trabalho postural, de equilíbrio estático e dinâmico com propriocepção é de fato efetivo, trazendo melhora das disfunções dos portadores de Polineuropatia diabética. Porém, alguns protocolos ainda necessitam de estudos e maior tempo de aplicação para concluir sua eficácia.","PeriodicalId":275879,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Saúde On-line","volume":"22 3","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114037503","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}