Chrisley Hyasmim Lira Gonçalves, Delano Xaxa Leite Rodrigues, Wandeclebson Ferreira Júnior, Ana Raquel Neves Maia
Introdução: A apendicite é uma condição clínica que ocorre devido à obstrução do lúmen do apêndice. Com isso, o muco produzido por este órgão se acumula, provocando a distensão das paredes e aumento da pressão. A persistência dessa obstrução leva a formação de trombos e, posteriormente, a infecção bacteriana. Os sintomas resultantes mais presentes incluem dor abdominal difusa, vômito e náuseas. Objetivos: Analisar a incidência de casos de apendicite nas diferentes regiões brasileiras, e a prevalência de casos para os fatores de idade e sexo. Material e Métodos: Trata-se de um estudo ecológico misto baseado no DATASUS, com dados do período de 2016 a 2020. Resultados: Os dados coletados do período de 2016 a 2020 mostram no ano de 2019 a maior ocorrência de internações por doenças de apêndice, e a região Sudeste como a região com maior quantidade de internações no mesmo período. E, no ano referido, a região Sudeste apresentou a maior quantidade de internações com 48.803, seguido pelo Nordeste, Sul, Norte e Centro-Oeste com 29.178, 26.040, 13.418 e 12.044, respectivamente. Outro dado analisado foi o sexo dos pacientes internados com apendicite, durante o período analisado, a maior prevalência foi do sexo masculino com 362.122 internações, e o sexo feminino teve um total de 247.322. A maior prevalência para o fator idade está entre 20-29 anos com 138.136 internações, de acordo com o Ministério da Saúde. Conclusão: Diante do estudo, percebe-se que existe uma maior incidência de internações por caso de apendicite na região Sudeste, e no fator sexo, os homens apresentaram a maior quantidade de casos. Foi observado também que para o fator idade, a faixa etária entre 20 e 29 anos de idade foi a mais acometida por casos de doenças de apêndice. Estes dados destacam-se como relevantes, pois a partir deles é possível compreender melhor a relação desses fatores com casos de doenças de apêndice na comunidade, facilitando o planejamento e a efetivação de ações de promoção à saúde e a prevenção da doença.
{"title":"EPIDEMIOLOGIA DA APENDICITE NO BRASIL","authors":"Chrisley Hyasmim Lira Gonçalves, Delano Xaxa Leite Rodrigues, Wandeclebson Ferreira Júnior, Ana Raquel Neves Maia","doi":"10.51161/rems/1443","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/1443","url":null,"abstract":"Introdução: A apendicite é uma condição clínica que ocorre devido à obstrução do lúmen do apêndice. Com isso, o muco produzido por este órgão se acumula, provocando a distensão das paredes e aumento da pressão. A persistência dessa obstrução leva a formação de trombos e, posteriormente, a infecção bacteriana. Os sintomas resultantes mais presentes incluem dor abdominal difusa, vômito e náuseas. Objetivos: Analisar a incidência de casos de apendicite nas diferentes regiões brasileiras, e a prevalência de casos para os fatores de idade e sexo. Material e Métodos: Trata-se de um estudo ecológico misto baseado no DATASUS, com dados do período de 2016 a 2020. Resultados: Os dados coletados do período de 2016 a 2020 mostram no ano de 2019 a maior ocorrência de internações por doenças de apêndice, e a região Sudeste como a região com maior quantidade de internações no mesmo período. E, no ano referido, a região Sudeste apresentou a maior quantidade de internações com 48.803, seguido pelo Nordeste, Sul, Norte e Centro-Oeste com 29.178, 26.040, 13.418 e 12.044, respectivamente. Outro dado analisado foi o sexo dos pacientes internados com apendicite, durante o período analisado, a maior prevalência foi do sexo masculino com 362.122 internações, e o sexo feminino teve um total de 247.322. A maior prevalência para o fator idade está entre 20-29 anos com 138.136 internações, de acordo com o Ministério da Saúde. Conclusão: Diante do estudo, percebe-se que existe uma maior incidência de internações por caso de apendicite na região Sudeste, e no fator sexo, os homens apresentaram a maior quantidade de casos. Foi observado também que para o fator idade, a faixa etária entre 20 e 29 anos de idade foi a mais acometida por casos de doenças de apêndice. Estes dados destacam-se como relevantes, pois a partir deles é possível compreender melhor a relação desses fatores com casos de doenças de apêndice na comunidade, facilitando o planejamento e a efetivação de ações de promoção à saúde e a prevenção da doença.","PeriodicalId":275879,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Saúde On-line","volume":"40 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132026008","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Introdução: Mesoterapia com deoxicolato de sódio (DEOXI) é um procedimento minimamente invasivo utilizado para contorno corporal. No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) proibiu o uso para este fim, mas ainda é utilizado na redução da gordura subcutânea, mesmo sem estudos sobre a segurança. Objetivo: Avaliar o efeito crônico do DEOXI sobre massa corporal e perfil metabólico em camundongos. Material e métodos: CEUA 1011/2017. Camundongos suissos fêmeas (3 meses) receberam água (C) ou frutose 20% (F) ad libitum por 8 semanas, seguido de 8 aplicações subcutâneas (região inguinal direita) de 100µL salina ou DEOXI 50µg 2x/semana (grupos C/Sal n=7; C/Deoxi n=7; F/Sal n=6 e; F/Deoxi n=6). Analisou-se a massa corporal (MC), glicemia, intolerância à glicose (TOTG), resistência à insulina (IPITT), massa adiposa e hepática, colesterol total (CT) e triglicerídeo (TG) sanguíneo. Dados em média±DP, 2-way ANOVA, pós teste de Tukey, p<0,05 (GraphPad Prism 6.0). Resultados: A análise macroscópica mostrou nódulos fibróticos na gordura inguinal (GI) direita, conforme descrito em humanos. Não houve diferença na MC entre os grupos C e F após 8 semanas (antes das aplicações). As aplicações de DEOXI também não alteraram a MC após 4 semanas. Nos depósitos de tecido adiposo, notou-se um maior peso da gordura genital (GG) no grupo F/Deoxi vs. C/Sal (p<0,05), mas sem diferença entre os grupos na GI direita ou na relação GI/GG. Ingestão de frutose por 8 ou 12 semanas não alterou a glicemia, nem provocou intolerância à glicose ou resistência à insulina (RI) no grupo F/Sal. Também não houve alteração nesses parâmetros nos grupos C/Deoxi e F/Deoxi após 8 aplicações, exceto a RI no grupo C/Deoxi vs. C/Sal (p<0,01). O CT e o TG não se alteraram entre os grupos, assim como o peso hepático. Conclusão: Os dados preliminares não mostraram efeito adverso expressivo sobre o metabolismo de nenhum grupo e a dose escolhida não reduziu a gordura subcutânea no local da aplicação como esperado, porém, foram observados nódulos no local, mostrando a necessidade de mais estudos.
{"title":"EFEITO CRÔNICO DO DEOXICOLATO DE SÓDIO SOBRE O PERFIL METABÓLICO E ADIPOSIDADE CORPORAL EM CAMUNDONGOS SUISSOS FÊMEAS SAUDÁVEIS OU SUBMETIDOS À UMA DIETA COM FRUTOSE","authors":"V. Torres, Leidyanne Ferreira Gonçalves, Sindel Lorenconis Barrozo, Raissa Moreira Barreira, Caroline Fernandes-Santos","doi":"10.51161/rems/1508","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/1508","url":null,"abstract":"Introdução: Mesoterapia com deoxicolato de sódio (DEOXI) é um procedimento minimamente invasivo utilizado para contorno corporal. No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) proibiu o uso para este fim, mas ainda é utilizado na redução da gordura subcutânea, mesmo sem estudos sobre a segurança. Objetivo: Avaliar o efeito crônico do DEOXI sobre massa corporal e perfil metabólico em camundongos. Material e métodos: CEUA 1011/2017. Camundongos suissos fêmeas (3 meses) receberam água (C) ou frutose 20% (F) ad libitum por 8 semanas, seguido de 8 aplicações subcutâneas (região inguinal direita) de 100µL salina ou DEOXI 50µg 2x/semana (grupos C/Sal n=7; C/Deoxi n=7; F/Sal n=6 e; F/Deoxi n=6). Analisou-se a massa corporal (MC), glicemia, intolerância à glicose (TOTG), resistência à insulina (IPITT), massa adiposa e hepática, colesterol total (CT) e triglicerídeo (TG) sanguíneo. Dados em média±DP, 2-way ANOVA, pós teste de Tukey, p<0,05 (GraphPad Prism 6.0). Resultados: A análise macroscópica mostrou nódulos fibróticos na gordura inguinal (GI) direita, conforme descrito em humanos. Não houve diferença na MC entre os grupos C e F após 8 semanas (antes das aplicações). As aplicações de DEOXI também não alteraram a MC após 4 semanas. Nos depósitos de tecido adiposo, notou-se um maior peso da gordura genital (GG) no grupo F/Deoxi vs. C/Sal (p<0,05), mas sem diferença entre os grupos na GI direita ou na relação GI/GG. Ingestão de frutose por 8 ou 12 semanas não alterou a glicemia, nem provocou intolerância à glicose ou resistência à insulina (RI) no grupo F/Sal. Também não houve alteração nesses parâmetros nos grupos C/Deoxi e F/Deoxi após 8 aplicações, exceto a RI no grupo C/Deoxi vs. C/Sal (p<0,01). O CT e o TG não se alteraram entre os grupos, assim como o peso hepático. Conclusão: Os dados preliminares não mostraram efeito adverso expressivo sobre o metabolismo de nenhum grupo e a dose escolhida não reduziu a gordura subcutânea no local da aplicação como esperado, porém, foram observados nódulos no local, mostrando a necessidade de mais estudos.","PeriodicalId":275879,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Saúde On-line","volume":"4 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125271640","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Introdução: A China registrou, em dezembro de 2019, uma nova doença, denominada de Covid-19, cujo vírus causador recebeu o nome de SARS-CoV-2. Esse vírus é altamente transmissível e espalhou-se rapidamente pelo mundo, levando a Organização Mundial da Saúde a declarar estado de pandemia, em março de 2020. Esta pandemia tem afetado negativamente a Saúde Mental de profissionais da saúde, especialmente os que trabalham na linha de frente assistencial. Objetivo: Descrever como o estresse age no organismo e suas alterações no sistema imune de profissionais da saúde. Material e método: Este estudo tratou-se de uma revisão bibliográfica e as bases de dados utilizadas foram Scielo e Google Acadêmico. Resultados: Profissionais da saúde vivenciam, cotidianamente, o desgaste emocional por terem de lidar com fatores estressores no ambiente de trabalho que se exacerbam em momentos de pandemias. Esses profissionais apresentam maior risco de infecção pelo novo vírus e além disso, há incertezas em relação à falta de equipamentos de proteção individual, ventiladores mecânicos e insumos hospitalares. Sofrem ainda por terem que decidir quais pacientes terão direito a determinadas tecnologias assistivas. Na luta contra a COVID-19, os profissionais de saúde vêm enfrentando várias situações geradoras de estresse. Uma das respostas do organismo ao estresse está relacionada com o eixo hipotálamo-pituitária-adrenal (HPA). A exposição do organismo ao estresse induz o hipotálamo a secretar hormônio liberador de corticotrofina e vasopressina que ativam a pituitária a secretar o hormônio adrenocorticotrófico. Este por sua vez estimula a secreção de glicocorticoides pelo córtex adrenal principalmente o cortisol que em altas concentrações causam imunossupressão. Esse déficit imunológico aumenta o risco de desenvolver a doença, uma vez que ao entrar em contato com o vírus SARS-CoV-2, não terá células imunes em quantidades suficientes para combatê-lo. Isso pode explicar o fato do Brasil responder por um terço do total de mortes pela covid-19 entre os profissionais da saúde. Conclusão: Torna-se essencial fortalecer e investir em ações de saúde mental para esses profissionais, para continuarem exercendo sua profissão de gestão do cuidado e da equipe assistencial. Porém, há necessidade de mais estudos e produções científicas para esclarecer sobre o tema.
{"title":"ESTRESSE E SUAS ALTERAÇÕES NO SISTEMA IMUNOLÓGICO DE PROFISSIONAIS DA SAÚDE NA COVID-19","authors":"L. S. Oliveira, Adriana Piccinin","doi":"10.51161/rems/1523","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/1523","url":null,"abstract":"Introdução: A China registrou, em dezembro de 2019, uma nova doença, denominada de Covid-19, cujo vírus causador recebeu o nome de SARS-CoV-2. Esse vírus é altamente transmissível e espalhou-se rapidamente pelo mundo, levando a Organização Mundial da Saúde a declarar estado de pandemia, em março de 2020. Esta pandemia tem afetado negativamente a Saúde Mental de profissionais da saúde, especialmente os que trabalham na linha de frente assistencial. Objetivo: Descrever como o estresse age no organismo e suas alterações no sistema imune de profissionais da saúde. Material e método: Este estudo tratou-se de uma revisão bibliográfica e as bases de dados utilizadas foram Scielo e Google Acadêmico. Resultados: Profissionais da saúde vivenciam, cotidianamente, o desgaste emocional por terem de lidar com fatores estressores no ambiente de trabalho que se exacerbam em momentos de pandemias. Esses profissionais apresentam maior risco de infecção pelo novo vírus e além disso, há incertezas em relação à falta de equipamentos de proteção individual, ventiladores mecânicos e insumos hospitalares. Sofrem ainda por terem que decidir quais pacientes terão direito a determinadas tecnologias assistivas. Na luta contra a COVID-19, os profissionais de saúde vêm enfrentando várias situações geradoras de estresse. Uma das respostas do organismo ao estresse está relacionada com o eixo hipotálamo-pituitária-adrenal (HPA). A exposição do organismo ao estresse induz o hipotálamo a secretar hormônio liberador de corticotrofina e vasopressina que ativam a pituitária a secretar o hormônio adrenocorticotrófico. Este por sua vez estimula a secreção de glicocorticoides pelo córtex adrenal principalmente o cortisol que em altas concentrações causam imunossupressão. Esse déficit imunológico aumenta o risco de desenvolver a doença, uma vez que ao entrar em contato com o vírus SARS-CoV-2, não terá células imunes em quantidades suficientes para combatê-lo. Isso pode explicar o fato do Brasil responder por um terço do total de mortes pela covid-19 entre os profissionais da saúde. Conclusão: Torna-se essencial fortalecer e investir em ações de saúde mental para esses profissionais, para continuarem exercendo sua profissão de gestão do cuidado e da equipe assistencial. Porém, há necessidade de mais estudos e produções científicas para esclarecer sobre o tema.","PeriodicalId":275879,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Saúde On-line","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125782662","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Fernanda Bruna de Medeiros Freire, F. Oliveira, Johanna Gabrielle Alves Câmara, Ana Beatriz Silva Barbosa, Wandeclebson Ferreira Júnior
Introdução: Lúpus Eritematoso (LE) é uma condição crônica, multissistêmica e autoimune, caracterizada pela produção de autoanticorpos pelo sistema imunológico do paciente enfermo. O tecido cutâneo é um dos principais alvos do LE, sendo as lesões cutâneas as manifestações clínicas de maior incidência na doença, categorizando o Lúpus Eritematoso Cutâneo (LEC). A referida patologia é classificada, de acordo com a morfologia das lesões e o padrão histológico observado, em: LEC subagudo, agudo e crônico, apresentando padrões para cada uma dessas classificações. Objetivos: Caracterizar a gênese de lesões cutâneas em pacientes diagnosticados com a condição autoimune LEC, investigando fatores determinantes da enfermidade. Métodos: Realizou-se uma revisão bibliográfica, selecionando artigos publicados entre junho de 2013 e setembro de 2020 nas bases de dados SCIELO e PUBMED. Os descritores utilizados, em português e inglês, foram: “Lúpus Eritematoso Cutâneo”; “Lesões Cutâneas” e "Lúpus Eritematoso”, empregando critérios de exclusão, como a compatibilidade de conteúdo e de datas de publicação, para a triagem. Resultados: O LEC é uma enfermidade de pele, consequência de uma resposta imune alterada, em que há a formação de anticorpos reagentes com os próprios constituintes celulares. Em relação à recorrência das lesões no tecido cutâneo, aos aspectos histológicos e à possibilidade de tais danos causarem a formação de cicatrizes, bem como aos aspectos histológicos dessas, a referida doença possui três classificações. O LEC subagudo é a forma mais grave da patologia, com tendência à formação de cicatrizes, sendo as lesões classificadas, histologicamente, como papuloescamosas e anulares. O LEC agudo tem como principal característica a formação de eritemas malares na face, bem como, eritemas maculopapulares, acometendo couro cabeludo, tórax, ombros, pescoço, faces extensoras dos braços e dorsos das mãos. A forma crônica tem maior incidência em mulheres e principais manifestações clínicas lesões discóides, eritematosas, escamosas, papulosas ou maculares bem definidas e, histologicamente, específicas. Conclusão: O acometimento do tecido cutâneo pelo Lúpus Eritematoso, caracterizando a condição clínica denominada de LEC, resultará em lesões cutâneas, que podem se apresentar de maneira específica dentro de três classificações ou de maneira inespecífica para essas, sendo necessário avaliar os aspectos histológicos e morfológicos para definição de cada uma dessas.
{"title":"CARACTERIZAÇÃO DAS LESÕES CUTÂNEAS EM PACIENTES DIAGNOSTICADOS COM LÚPUS ERITEMATOSO CUTÂNEO","authors":"Fernanda Bruna de Medeiros Freire, F. Oliveira, Johanna Gabrielle Alves Câmara, Ana Beatriz Silva Barbosa, Wandeclebson Ferreira Júnior","doi":"10.51161/rems/1462","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/1462","url":null,"abstract":"Introdução: Lúpus Eritematoso (LE) é uma condição crônica, multissistêmica e autoimune, caracterizada pela produção de autoanticorpos pelo sistema imunológico do paciente enfermo. O tecido cutâneo é um dos principais alvos do LE, sendo as lesões cutâneas as manifestações clínicas de maior incidência na doença, categorizando o Lúpus Eritematoso Cutâneo (LEC). A referida patologia é classificada, de acordo com a morfologia das lesões e o padrão histológico observado, em: LEC subagudo, agudo e crônico, apresentando padrões para cada uma dessas classificações. Objetivos: Caracterizar a gênese de lesões cutâneas em pacientes diagnosticados com a condição autoimune LEC, investigando fatores determinantes da enfermidade. Métodos: Realizou-se uma revisão bibliográfica, selecionando artigos publicados entre junho de 2013 e setembro de 2020 nas bases de dados SCIELO e PUBMED. Os descritores utilizados, em português e inglês, foram: “Lúpus Eritematoso Cutâneo”; “Lesões Cutâneas” e \"Lúpus Eritematoso”, empregando critérios de exclusão, como a compatibilidade de conteúdo e de datas de publicação, para a triagem. Resultados: O LEC é uma enfermidade de pele, consequência de uma resposta imune alterada, em que há a formação de anticorpos reagentes com os próprios constituintes celulares. Em relação à recorrência das lesões no tecido cutâneo, aos aspectos histológicos e à possibilidade de tais danos causarem a formação de cicatrizes, bem como aos aspectos histológicos dessas, a referida doença possui três classificações. O LEC subagudo é a forma mais grave da patologia, com tendência à formação de cicatrizes, sendo as lesões classificadas, histologicamente, como papuloescamosas e anulares. O LEC agudo tem como principal característica a formação de eritemas malares na face, bem como, eritemas maculopapulares, acometendo couro cabeludo, tórax, ombros, pescoço, faces extensoras dos braços e dorsos das mãos. A forma crônica tem maior incidência em mulheres e principais manifestações clínicas lesões discóides, eritematosas, escamosas, papulosas ou maculares bem definidas e, histologicamente, específicas. Conclusão: O acometimento do tecido cutâneo pelo Lúpus Eritematoso, caracterizando a condição clínica denominada de LEC, resultará em lesões cutâneas, que podem se apresentar de maneira específica dentro de três classificações ou de maneira inespecífica para essas, sendo necessário avaliar os aspectos histológicos e morfológicos para definição de cada uma dessas.","PeriodicalId":275879,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Saúde On-line","volume":"25 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128197965","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Introdução: A epigalocatequina-3-galato (EGCG) é um flavonóide antioxidante natural, abundante no chá verde, variando de 50% até 80% de suas catequinas. A Camélia sinensis, popularmente conhecido como chá-da-índia, chá-verde ou chá-preto, apresenta biocompostos ativos e importantes: polifenóis, metilxantinas e óleos essenciais, reduzindo lipídios plasmáticos, agindo como antiinflamatório, antimicrobiano e antioxidante. Estudos evidenciam a interferência da EGCG na neuroproteção das células ganglionares, como o glaucoma, uma retinopatia degenerativa progressiva destas células na retina causando cegueira. Objetivos: Verificar a influência do uso preventivo da EGCG no tratamento do glaucoma, resgatando conhecimentos existentes. Material e métodos: Revisão sistemática, buscando verificar se em pacientes com preditos de acometimento de glaucoma, a EGCG tem potencial preventivo. Resultados foram encontrados na busca, isolada ou conjunta, dos termos: epigalocatequina-3-galato, catequina, EGCG, retinopatia e glaucoma nas bases de dados da BVS e Scielo. Resultados: O glaucoma é uma patologia que atinge a enervação ótica, aumentando a pressão intraocular (PIO) e causando perda progressiva do campo visual. O diagnóstico precoce permite estabilização e retardo da doença ou até minimização de alterações glaucomatosas, controlando adequadamente a PIO, associando dois ou mais fármacos, que exijam que o paciente não associe drogas do mesmo grupo farmacológico, por diferentes vias de administração (tópica e sistêmica); considerando o número de instilações exigido para associação prescrita. A diversidade de drogas disponíveis para auxiliar no tratamento do glaucoma são: Simpaticomiméticos - Alfa-agonistas, inibidores de anidrase carbônica e parassimpaticomiméticos. Estudos avaliam que cerca de 75% dos pacientes conseguem controle da PIO usando até dois colírios associados e que poucos casos evoluem até a cegueira, possivelmente decorrente da complexidade ou má aderência ao tratamento. Estes resultados demonstram que o controle no uso de drogas exige medidas sistemáticas das equipes multiprofissionais. Por outro lado, o acompanhamento de pacientes, com potencial evolutivo de retinopatias, recomendando uso de EGCG pode diminuir os revezes da PIO. Pesquisas verificaram eficácia na prevenção de uma diversidade de doenças, e estudos clínicos apontaram para benefícios à saúde atribuídos a EGCG. Conclusão: A epigalocatequina-3-galato é um antioxidante natural atuante na neuroproteção terapêutica das células da retina combatendo o glaucoma, tendo no chá verde um consumo facilitado.
{"title":"INFLUÊNCIA DA EPIGALOCATEQUINA-3-GALATO NA EVOLUÇÃO DE NEUROPATOLOGIAS OCULARES EM RESUMO","authors":"A. D. Santos","doi":"10.51161/rems/1438","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/1438","url":null,"abstract":"Introdução: A epigalocatequina-3-galato (EGCG) é um flavonóide antioxidante natural, abundante no chá verde, variando de 50% até 80% de suas catequinas. A Camélia sinensis, popularmente conhecido como chá-da-índia, chá-verde ou chá-preto, apresenta biocompostos ativos e importantes: polifenóis, metilxantinas e óleos essenciais, reduzindo lipídios plasmáticos, agindo como antiinflamatório, antimicrobiano e antioxidante. Estudos evidenciam a interferência da EGCG na neuroproteção das células ganglionares, como o glaucoma, uma retinopatia degenerativa progressiva destas células na retina causando cegueira. Objetivos: Verificar a influência do uso preventivo da EGCG no tratamento do glaucoma, resgatando conhecimentos existentes. Material e métodos: Revisão sistemática, buscando verificar se em pacientes com preditos de acometimento de glaucoma, a EGCG tem potencial preventivo. Resultados foram encontrados na busca, isolada ou conjunta, dos termos: epigalocatequina-3-galato, catequina, EGCG, retinopatia e glaucoma nas bases de dados da BVS e Scielo. Resultados: O glaucoma é uma patologia que atinge a enervação ótica, aumentando a pressão intraocular (PIO) e causando perda progressiva do campo visual. O diagnóstico precoce permite estabilização e retardo da doença ou até minimização de alterações glaucomatosas, controlando adequadamente a PIO, associando dois ou mais fármacos, que exijam que o paciente não associe drogas do mesmo grupo farmacológico, por diferentes vias de administração (tópica e sistêmica); considerando o número de instilações exigido para associação prescrita. A diversidade de drogas disponíveis para auxiliar no tratamento do glaucoma são: Simpaticomiméticos - Alfa-agonistas, inibidores de anidrase carbônica e parassimpaticomiméticos. Estudos avaliam que cerca de 75% dos pacientes conseguem controle da PIO usando até dois colírios associados e que poucos casos evoluem até a cegueira, possivelmente decorrente da complexidade ou má aderência ao tratamento. Estes resultados demonstram que o controle no uso de drogas exige medidas sistemáticas das equipes multiprofissionais. Por outro lado, o acompanhamento de pacientes, com potencial evolutivo de retinopatias, recomendando uso de EGCG pode diminuir os revezes da PIO. Pesquisas verificaram eficácia na prevenção de uma diversidade de doenças, e estudos clínicos apontaram para benefícios à saúde atribuídos a EGCG. Conclusão: A epigalocatequina-3-galato é um antioxidante natural atuante na neuroproteção terapêutica das células da retina combatendo o glaucoma, tendo no chá verde um consumo facilitado.","PeriodicalId":275879,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Saúde On-line","volume":"23 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126944871","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Marizângela Lissandra de Oliveira Santiago, Renata Adele de Lima Nunes, Raimunda Hermelinda Maia Macena
Introdução: Os homicídios por arma de fogo são bastante prevalentes no Brasil, apesar da existência de uma política nacional de controle de armas de fogo e munição no país desde 2003. Conhecer o perfil das vítimas é de suma importância para orientar a adoção de estratégias mais efetivas voltadas para a redução e controle desse tipo de violência. Objetivo: Traçar o perfil das vítimas de homicídio por arma de fogo no Brasil, no período de 2015 a 2019. Material e métodos: Consiste em estudo ecológico, do tipo exploratório-descritivo, de todos os casos de mortalidade decorrente de agressão por disparo de arma de fogo no Brasil (CID X93-X95), obtido por meio de dados secundários constantes no Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde – DATASUS/TABNET, notificados no período de 1º de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 e coletados por local de residência. Resultados: Foram registrados 205.806 óbitos por disparo de arma de fogo, correspondendo a 72,5% de todos os óbitos por agressão do período. Dentre as vítimas, prenominou o sexo masculino (94,4%), faixa etária de 20 a 29 anos (40,4%) e solteiros (74,8%). Houve maior prevalência de pessoas pardas e pretas (75,5%) e de baixa escolaridade, visto que 56,4% possuíam de nenhum a sete anos de estudo. Conclusão: A população mais vulnerável aos óbitos decorrentes de agressão por disparo de arma de fogo são homens adultos jovens, solteiros, de pele morena a negra e de baixa escolaridade, sendo salutar a adoção de estratégias voltadas para controle dos homicídios nessa população. O tráfico de drogas e de armas de fogo, viabilizando a posse ilegal destas, pode estar relacionado à obtenção desse perfil de vítima. No entanto, são necessários mais estudos a respeito do tema no sentido de clarificar essa questão e identificar outros fatores relacionados a esse fenômeno.
{"title":"PERFIL DAS VÍTIMAS DE HOMICÍDIO POR ARMA DE FOGO NO BRASIL DE 2015 A 2019","authors":"Marizângela Lissandra de Oliveira Santiago, Renata Adele de Lima Nunes, Raimunda Hermelinda Maia Macena","doi":"10.51161/rems/1417","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/1417","url":null,"abstract":"Introdução: Os homicídios por arma de fogo são bastante prevalentes no Brasil, apesar da existência de uma política nacional de controle de armas de fogo e munição no país desde 2003. Conhecer o perfil das vítimas é de suma importância para orientar a adoção de estratégias mais efetivas voltadas para a redução e controle desse tipo de violência. Objetivo: Traçar o perfil das vítimas de homicídio por arma de fogo no Brasil, no período de 2015 a 2019. Material e métodos: Consiste em estudo ecológico, do tipo exploratório-descritivo, de todos os casos de mortalidade decorrente de agressão por disparo de arma de fogo no Brasil (CID X93-X95), obtido por meio de dados secundários constantes no Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde – DATASUS/TABNET, notificados no período de 1º de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 e coletados por local de residência. Resultados: Foram registrados 205.806 óbitos por disparo de arma de fogo, correspondendo a 72,5% de todos os óbitos por agressão do período. Dentre as vítimas, prenominou o sexo masculino (94,4%), faixa etária de 20 a 29 anos (40,4%) e solteiros (74,8%). Houve maior prevalência de pessoas pardas e pretas (75,5%) e de baixa escolaridade, visto que 56,4% possuíam de nenhum a sete anos de estudo. Conclusão: A população mais vulnerável aos óbitos decorrentes de agressão por disparo de arma de fogo são homens adultos jovens, solteiros, de pele morena a negra e de baixa escolaridade, sendo salutar a adoção de estratégias voltadas para controle dos homicídios nessa população. O tráfico de drogas e de armas de fogo, viabilizando a posse ilegal destas, pode estar relacionado à obtenção desse perfil de vítima. No entanto, são necessários mais estudos a respeito do tema no sentido de clarificar essa questão e identificar outros fatores relacionados a esse fenômeno.","PeriodicalId":275879,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Saúde On-line","volume":"47 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126993181","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Ingrid Lima da Silva, Gabriele Batista Ferreira Pacheco, Daniel Dias Bezerra, Izabel Maria de Oliveira
Introdução: Um dos eixos da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança é o aleitamento materno e a alimentação complementar saudável. Para tanto, cabe salientar que, para que essas práticas sejam implementadas as políticas públicas foram de fundamental importância. Segundo Espírito Santo, Monteiro e Almeida (2017) o trabalho realizado nessa temática no Brasil, devem iniciar no Pré-Natal (PN), promovendo as ações referentes ao aleitamento materno (AM) e de apoio a mulher, levando em consideração os benefícios para a criança, a mãe, a família e a sociedade. Dentre as dificuldades enfrentadas pelas mães durante a amamentação, a dor e o desconforto são fatores que influenciam de forma direta no desmame precoce. Objetivo: Este estudo teve como objetivo identificar quais estratégias que o enfermeiro poderá utilizar para prevenção da dor e do desconforto causados pela amamentação, na perspectiva de prolongar por maior tempo possível a prática do aleitamento materno, orientando-a do pré-natal, ao puerpério. Metodologia: Foi realizada uma revisão da literatura exploratória por meio de busca online disponíveis na Biblioteca Virtual em Saúde, no período de 2010 a 2020. Resultado: O estudo mostrou que a participação do enfermeiro no período gravídico-puerperal é de fundamental importância, visto que, são essenciais para estimular a amamentação e prestar o cuidado, além de, realizar as correções dos possíveis erros, elevando assim, o índice de adesão ao aleitamento materno, trazendo inúmeros benefícios para ambos. E também, colaborando diretamente para diminuição dos índices de mortalidade infantil. Conclusão: As atividades de educação em saúde e promoção do aleitamento materno ofertadas pelo enfermeiro às mulheres durante o período gravídico-puerperal despontam-se como estratégias de prevenção de intercorrências e proteção desta prática. Sabendo-se que a dor é um dos principais fatores que contribuem com o tempo de oferta do AME, as informações ofertadas durante o pré-natal e, a percepção do apoio demandado pela gestante através do acolhimento feito pelo enfermeiro, podem contribuir de maneira significativa para a redução do risco de intercorrências mamárias dolorosas que inviabilizem a amamentação de maneira adequada, prazerosa e duradoura.
{"title":"DESMAME PRECOCE: O ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DA DOR NA AMAMENTAÇÃO","authors":"Ingrid Lima da Silva, Gabriele Batista Ferreira Pacheco, Daniel Dias Bezerra, Izabel Maria de Oliveira","doi":"10.51161/rems/1467","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/1467","url":null,"abstract":"Introdução: Um dos eixos da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança é o aleitamento materno e a alimentação complementar saudável. Para tanto, cabe salientar que, para que essas práticas sejam implementadas as políticas públicas foram de fundamental importância. Segundo Espírito Santo, Monteiro e Almeida (2017) o trabalho realizado nessa temática no Brasil, devem iniciar no Pré-Natal (PN), promovendo as ações referentes ao aleitamento materno (AM) e de apoio a mulher, levando em consideração os benefícios para a criança, a mãe, a família e a sociedade. Dentre as dificuldades enfrentadas pelas mães durante a amamentação, a dor e o desconforto são fatores que influenciam de forma direta no desmame precoce. Objetivo: Este estudo teve como objetivo identificar quais estratégias que o enfermeiro poderá utilizar para prevenção da dor e do desconforto causados pela amamentação, na perspectiva de prolongar por maior tempo possível a prática do aleitamento materno, orientando-a do pré-natal, ao puerpério. Metodologia: Foi realizada uma revisão da literatura exploratória por meio de busca online disponíveis na Biblioteca Virtual em Saúde, no período de 2010 a 2020. Resultado: O estudo mostrou que a participação do enfermeiro no período gravídico-puerperal é de fundamental importância, visto que, são essenciais para estimular a amamentação e prestar o cuidado, além de, realizar as correções dos possíveis erros, elevando assim, o índice de adesão ao aleitamento materno, trazendo inúmeros benefícios para ambos. E também, colaborando diretamente para diminuição dos índices de mortalidade infantil. Conclusão: As atividades de educação em saúde e promoção do aleitamento materno ofertadas pelo enfermeiro às mulheres durante o período gravídico-puerperal despontam-se como estratégias de prevenção de intercorrências e proteção desta prática. Sabendo-se que a dor é um dos principais fatores que contribuem com o tempo de oferta do AME, as informações ofertadas durante o pré-natal e, a percepção do apoio demandado pela gestante através do acolhimento feito pelo enfermeiro, podem contribuir de maneira significativa para a redução do risco de intercorrências mamárias dolorosas que inviabilizem a amamentação de maneira adequada, prazerosa e duradoura.","PeriodicalId":275879,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Saúde On-line","volume":"25 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126135401","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Introdução: O COVID-19, relatado inicialmente em Wuhan no final de 2019, é causado pelo vírus Sars-CoV-2. Inicialmente acreditava-se que o vírus causava uma infecção respiratória aguda grave, mas ao decorrer da avaliação dos casos clínicos foi evidenciado que é responsável também por outros sintomas e patologias, sendo classificado como uma infecção multissistêmica. O rim é um dos órgãos acometidos e pode evoluir para uma Lesão Renal Aguda (LRA), nestes casos, o prognóstico é definido pelo resultado laboratorial no qual um dos exames solicitados é o Exame Qualitativo de Urina (EQU) ou também conhecido como Elementos Anormais do Sedimento (EAS). Objetivos: Relatar os achados laboratoriais observados em urinas de pacientes com diagnóstico de COVID-19 e associar prognósticos. Material e Métodos: Trata-se de um resumo de revisão de literatura. Como fonte de pesquisa foram utilizadas Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), PubMed e Scielo, e utilizado os descritores ‘’sediment’’, ‘’urinary’’ e ‘’COVID-19’’, de 2020 a 2021. Foram encontrados 12 artigos, destes, 7 foram excluídos por não atenderem ao objetivo do resumo ou encontrados em duplicidade. Dos 5 artigos revisados, 2 se referem a revisão de literatura no Reino Unido e 3 se referem a artigos originais na Suécia, França e Itália. Resultados: Em todos os artigos foram mencionados presença de hematúria e proteinúria. Na maioria dos casos a proteinúria foi leve (1+), já em pacientes com prognóstico mais severo ou que foram a óbito a proteinúria foi intensa (3+++ ou 4++++). Na sedimentoscopia foram encontrados cilindros hialinos, hemácias e leucócitos. Células tubulares e cilindros granulares foram encontrados em urinas de pacientes que foram a óbito. Conclusão: Houve uma similaridade de achados laboratoriais entre os pacientes de distintos países. O nível de alteração urinária está intimamente correlacionado ao prognóstico. Apesar de ser um exame importante para avaliar a função renal de pacientes acometidos pela COVID-19, há poucos estudos relacionados a análise urinária quando comparado com outras amostras biológicas.
{"title":"ACHADOS LABORATORIAIS OBSERVADOS EM URINAS DE PACIENTES COM DIAGNÓSTICO DE COVID-19: UMA REVISÃO DE LITERATURA","authors":"Bruna Ferreira Pfeiffer","doi":"10.51161/rems/1474","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/1474","url":null,"abstract":"Introdução: O COVID-19, relatado inicialmente em Wuhan no final de 2019, é causado pelo vírus Sars-CoV-2. Inicialmente acreditava-se que o vírus causava uma infecção respiratória aguda grave, mas ao decorrer da avaliação dos casos clínicos foi evidenciado que é responsável também por outros sintomas e patologias, sendo classificado como uma infecção multissistêmica. O rim é um dos órgãos acometidos e pode evoluir para uma Lesão Renal Aguda (LRA), nestes casos, o prognóstico é definido pelo resultado laboratorial no qual um dos exames solicitados é o Exame Qualitativo de Urina (EQU) ou também conhecido como Elementos Anormais do Sedimento (EAS). Objetivos: Relatar os achados laboratoriais observados em urinas de pacientes com diagnóstico de COVID-19 e associar prognósticos. Material e Métodos: Trata-se de um resumo de revisão de literatura. Como fonte de pesquisa foram utilizadas Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), PubMed e Scielo, e utilizado os descritores ‘’sediment’’, ‘’urinary’’ e ‘’COVID-19’’, de 2020 a 2021. Foram encontrados 12 artigos, destes, 7 foram excluídos por não atenderem ao objetivo do resumo ou encontrados em duplicidade. Dos 5 artigos revisados, 2 se referem a revisão de literatura no Reino Unido e 3 se referem a artigos originais na Suécia, França e Itália. Resultados: Em todos os artigos foram mencionados presença de hematúria e proteinúria. Na maioria dos casos a proteinúria foi leve (1+), já em pacientes com prognóstico mais severo ou que foram a óbito a proteinúria foi intensa (3+++ ou 4++++). Na sedimentoscopia foram encontrados cilindros hialinos, hemácias e leucócitos. Células tubulares e cilindros granulares foram encontrados em urinas de pacientes que foram a óbito. Conclusão: Houve uma similaridade de achados laboratoriais entre os pacientes de distintos países. O nível de alteração urinária está intimamente correlacionado ao prognóstico. Apesar de ser um exame importante para avaliar a função renal de pacientes acometidos pela COVID-19, há poucos estudos relacionados a análise urinária quando comparado com outras amostras biológicas.","PeriodicalId":275879,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Saúde On-line","volume":"78 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125830692","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
M. Silva, Willian Lorenson Pacheco, Günter Sauerbier
Introdução: A leishmaniose é, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), uma zoonose negligenciada e está relacionada com condições sociais e ambientais. Objetivo: Este estudo tem como objetivo discorrer sobre a relação entre leishmaniose e o contexto socioambiental. Métodos: Realizou-se uma revisão bibliográfica de sete artigos e conteúdos de divulgação científica em língua portuguesa, publicados no portal Scielo, nos sites da FioCruz e do IPEA entre os anos de 2011 a 2020. As pesquisas tiveram como descritores os termos ‘’Agentes Etiológicos Causadores da Leishmaniose’’; ‘’Impacto Ambiental do Parasita Leishmania’’ e "Leishmaniose". Resultados: A leishmaniose, mesmo sendo a segunda enfermidade infectoparasitária que mais mata no mundo, é negligenciada, pois carece de investimento em pesquisas, na produção de fármacos e no controle de propagação. É causada pelo protozoário do gênero Leishmania e transmitida pelas fêmeas dos mosquitos flebotomíneos, popularmente conhecidos como “mosquito–palha”. Sua ocorrência é maior em regiões com baixo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) e com alto índice pluviométrico, tanto que os casos da doença aumentam no período chuvoso e/ou de enchentes no Amazonas, como comprovado em pesquisas da FioCruz. Fatores ambientais também influenciam, pois o desmatamento é um dos fatores responsáveis para que vetores percam suas fontes alimentares habituais e migrem para a zona urbana. Estudos indicam também que a leishmaniose visceral se espalhou para regiões do Brasil onde não havia incidência como Centro-Oeste, Sul e Sudeste. Outro fator importante é o povoamento de áreas florestais, que propicia a aproximação entre o homem e os transmissores. A mitigação dessa doença é possível por meio do uso de repelentes, roupas compridas, telas, mosquiteiros em portas e janelas e a aplicação de inseticidas, além de evitar o acúmulo de lixo orgânico, que atrairia animais silvestres portadores da Leishmania. Além disso, é de suma importância o monitoramento do povoamento e desmatamento nos espaços em que o parasita circula. Conclusão: Diante disso, infere-se que a leishmaniose merece a atenção dos órgãos públicos, e sua contenção depende de assegurar melhores condições de vida à população, tratamento adequado dos doentes e gerenciamento ambiental, em especial do desmatamento.
{"title":"O GERENCIAMENTO AMBIENTAL E SEU IMPACTO NA LEISHMANIOSE","authors":"M. Silva, Willian Lorenson Pacheco, Günter Sauerbier","doi":"10.51161/rems/1466","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/1466","url":null,"abstract":"Introdução: A leishmaniose é, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), uma zoonose negligenciada e está relacionada com condições sociais e ambientais. Objetivo: Este estudo tem como objetivo discorrer sobre a relação entre leishmaniose e o contexto socioambiental. Métodos: Realizou-se uma revisão bibliográfica de sete artigos e conteúdos de divulgação científica em língua portuguesa, publicados no portal Scielo, nos sites da FioCruz e do IPEA entre os anos de 2011 a 2020. As pesquisas tiveram como descritores os termos ‘’Agentes Etiológicos Causadores da Leishmaniose’’; ‘’Impacto Ambiental do Parasita Leishmania’’ e \"Leishmaniose\". Resultados: A leishmaniose, mesmo sendo a segunda enfermidade infectoparasitária que mais mata no mundo, é negligenciada, pois carece de investimento em pesquisas, na produção de fármacos e no controle de propagação. É causada pelo protozoário do gênero Leishmania e transmitida pelas fêmeas dos mosquitos flebotomíneos, popularmente conhecidos como “mosquito–palha”. Sua ocorrência é maior em regiões com baixo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) e com alto índice pluviométrico, tanto que os casos da doença aumentam no período chuvoso e/ou de enchentes no Amazonas, como comprovado em pesquisas da FioCruz. Fatores ambientais também influenciam, pois o desmatamento é um dos fatores responsáveis para que vetores percam suas fontes alimentares habituais e migrem para a zona urbana. Estudos indicam também que a leishmaniose visceral se espalhou para regiões do Brasil onde não havia incidência como Centro-Oeste, Sul e Sudeste. Outro fator importante é o povoamento de áreas florestais, que propicia a aproximação entre o homem e os transmissores. A mitigação dessa doença é possível por meio do uso de repelentes, roupas compridas, telas, mosquiteiros em portas e janelas e a aplicação de inseticidas, além de evitar o acúmulo de lixo orgânico, que atrairia animais silvestres portadores da Leishmania. Além disso, é de suma importância o monitoramento do povoamento e desmatamento nos espaços em que o parasita circula. Conclusão: Diante disso, infere-se que a leishmaniose merece a atenção dos órgãos públicos, e sua contenção depende de assegurar melhores condições de vida à população, tratamento adequado dos doentes e gerenciamento ambiental, em especial do desmatamento.","PeriodicalId":275879,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Saúde On-line","volume":"26 5 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115044704","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Introdução: a população de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, Queer, Interssexuais e Assexuados (LGBTQIA+) historicamente é alvo de preconceitos. Dessa forma, a pandemia da Covid-19 “descortinou” as vulnerabilidades sofridas por esta população, tais como trabalho e renda, saúde mental, direito à vida e falta de apoio social. Objetivo: averiguar vulnerabilidades comuns à população LGBTQIA+ diante da pandemia da Covid-19 no Brasil. Metodologia: trata-se de uma pesquisa de revisão de literatura de cunho narrativo, através de um recorte de uma pesquisa realizada, em 2020, pelo coletivo #VoteLGBT. Cerca de 9.521 pessoas LGBT's, das 5 regiões brasileiras, participaram da pesquisa, que foi conduzida de maneira virtual, em função do isolamento social imposto pela pandemia. Resultados: o coletivo #VoteLGBT busca aumentar a representatividade de LGBT's em todos os espaços, principalmente na política. E suas pesquisas visam expor um conjunto de dados provenientes dos impactos da pandemia da Covid-19, bem como as dificuldades da comunidade LGBTQIA+. Os 3 principais impactos foram: piora na saúde mental, afastamento da rede de apoio, e falta de fonte de renda. Nesta pesquisa, 42,72% dos entrevistados relataram problemas com a saúde mental, aliado a isto, 54% das pessoas LGBTQIA+ afirmaram precisar de apoio psicológico; 16% é sobre o impedimento ao acesso da população LGBTQIA+ às redes de apoio e deixaram a comunidade exposta a cenários de vulnerabilidade; 44,3% das pessoas LGBTQIA+ tiveram suas atividades totalmente suspensas neste período de pandemia. Neste sentido, 10,6% dos entrevistados disseram que a falta de dinheiro é o maior impacto da pandemia, e 7% afirmaram estar desempregados. Conclusão: A pandemia age descortinando opressões que já estavam historicamente presentes: a ampliação do estigma destinado a população LGBTQIA+, as opressões cisheteronormativas e diferentes formas de preconceito e discriminação. Essas são as condutas que levam os impactos sociais e estruturais na vida e nos corpos destes sujeitos. Perceber os impactos da pandemia para a saúde mental da população LGBTQIA+ e entender as origens e mecanismos de perpetuação da LGBTfobia é o primeiro passo para combatê-las, fazendo uma reflexão crucial, viabilizando reconhecer que vivemos em um mundo de opressões, que nega direitos e extermina pessoas.
{"title":"LGBTQIA+ EM TEMPOS DE PANDEMIA DE COVID-19: VULNERABILIDADES SOCIAIS E LGBTFÓBICAS","authors":"Wanderley Gomes de Oliveira","doi":"10.51161/REMS/1401","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/REMS/1401","url":null,"abstract":"Introdução: a população de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, Queer, Interssexuais e Assexuados (LGBTQIA+) historicamente é alvo de preconceitos. Dessa forma, a pandemia da Covid-19 “descortinou” as vulnerabilidades sofridas por esta população, tais como trabalho e renda, saúde mental, direito à vida e falta de apoio social. Objetivo: averiguar vulnerabilidades comuns à população LGBTQIA+ diante da pandemia da Covid-19 no Brasil. Metodologia: trata-se de uma pesquisa de revisão de literatura de cunho narrativo, através de um recorte de uma pesquisa realizada, em 2020, pelo coletivo #VoteLGBT. Cerca de 9.521 pessoas LGBT's, das 5 regiões brasileiras, participaram da pesquisa, que foi conduzida de maneira virtual, em função do isolamento social imposto pela pandemia. Resultados: o coletivo #VoteLGBT busca aumentar a representatividade de LGBT's em todos os espaços, principalmente na política. E suas pesquisas visam expor um conjunto de dados provenientes dos impactos da pandemia da Covid-19, bem como as dificuldades da comunidade LGBTQIA+. Os 3 principais impactos foram: piora na saúde mental, afastamento da rede de apoio, e falta de fonte de renda. Nesta pesquisa, 42,72% dos entrevistados relataram problemas com a saúde mental, aliado a isto, 54% das pessoas LGBTQIA+ afirmaram precisar de apoio psicológico; 16% é sobre o impedimento ao acesso da população LGBTQIA+ às redes de apoio e deixaram a comunidade exposta a cenários de vulnerabilidade; 44,3% das pessoas LGBTQIA+ tiveram suas atividades totalmente suspensas neste período de pandemia. Neste sentido, 10,6% dos entrevistados disseram que a falta de dinheiro é o maior impacto da pandemia, e 7% afirmaram estar desempregados. Conclusão: A pandemia age descortinando opressões que já estavam historicamente presentes: a ampliação do estigma destinado a população LGBTQIA+, as opressões cisheteronormativas e diferentes formas de preconceito e discriminação. Essas são as condutas que levam os impactos sociais e estruturais na vida e nos corpos destes sujeitos. Perceber os impactos da pandemia para a saúde mental da população LGBTQIA+ e entender as origens e mecanismos de perpetuação da LGBTfobia é o primeiro passo para combatê-las, fazendo uma reflexão crucial, viabilizando reconhecer que vivemos em um mundo de opressões, que nega direitos e extermina pessoas.","PeriodicalId":275879,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Saúde On-line","volume":"40 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114529048","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}