Pub Date : 2022-05-31DOI: 10.4025/actascieduc.v44i1.54325
Bruna Kin Slodkowski, L. Machado, P. A. Behar
O presente artigo objetiva investigar as competências digitais necessárias para a criação de materiais digitais por idosos e suas potencialidades para a melhoria da qualidade de vida. No contexto atual, observa-se, além das mudanças tecnológicas, o interesse de alguns idosos em aprender a construir materiais digitais. A metodologia utilizada nesta pesquisa foi a qualitativa, de campo, com abordagem interpretativa. O público-alvo foram idosos com média de idade de 72,4 anos que participam de um curso de inclusão digital em uma Universidade e especialistas com média de idade de 36,8 anos de idade. No que se refere à coleta de dados, foram aplicados dois tipos de instrumentos: questionários on-line e observação participante. Portanto, foi possível mapear uma competência geral denominada Autoria digital e três específicas: Criação de conteúdo digital; Compartilhamento de conteúdos digitais e, por último, Segurança e privacidade digital. Assim, essa pesquisa identificou como pré-requisito para a construção de conteúdos digitais a necessidade de o idoso ser fluente digitalmente ou, no mínimo, dominar conhecimentos tecnológicos básicos sobre a ferramenta de autoria utilizada.
{"title":"Competências digitais de idosos: um foco na construção de materiais digitais","authors":"Bruna Kin Slodkowski, L. Machado, P. A. Behar","doi":"10.4025/actascieduc.v44i1.54325","DOIUrl":"https://doi.org/10.4025/actascieduc.v44i1.54325","url":null,"abstract":"O presente artigo objetiva investigar as competências digitais necessárias para a criação de materiais digitais por idosos e suas potencialidades para a melhoria da qualidade de vida. No contexto atual, observa-se, além das mudanças tecnológicas, o interesse de alguns idosos em aprender a construir materiais digitais. A metodologia utilizada nesta pesquisa foi a qualitativa, de campo, com abordagem interpretativa. O público-alvo foram idosos com média de idade de 72,4 anos que participam de um curso de inclusão digital em uma Universidade e especialistas com média de idade de 36,8 anos de idade. No que se refere à coleta de dados, foram aplicados dois tipos de instrumentos: questionários on-line e observação participante. Portanto, foi possível mapear uma competência geral denominada Autoria digital e três específicas: Criação de conteúdo digital; Compartilhamento de conteúdos digitais e, por último, Segurança e privacidade digital. Assim, essa pesquisa identificou como pré-requisito para a construção de conteúdos digitais a necessidade de o idoso ser fluente digitalmente ou, no mínimo, dominar conhecimentos tecnológicos básicos sobre a ferramenta de autoria utilizada.","PeriodicalId":30216,"journal":{"name":"Acta Scientiarum Education","volume":"72 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"77589640","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-05-31DOI: 10.4025/actascieduc.v44i1.52736
Rodrigo Otávio dos Santos
Esse artigo pretende discutir questões acerca da Educação permeada pelas novas redes sociais que estão permanentemente em contato com os estudantes. Portanto, nosso objetivo principal é analisar de que forma os algoritmos, o engajamento e as redes sociais afetam os indivíduos e, mais especificamente, os estudantes. Para tanto, primeiro verificamos as características dos algoritmos, discutindo o que são, qual sua influência no cotidiano, o problema do julgamento arbitrário e de seu formato de caixa preta indecifrável. Adiante, analisamos as redes sociais e o processo de engajamento. Discutimos o que são essas redes, sua influência no mundo contemporâneo, a falta de filtro em postagens e a característica de tela opaca. Também analisamos a questão capitalista de que apenas uma rede de cada tipo pode sobreviver no mercado, além das consequências de um engajamento forçado, os efeitos das interações e as relações com notícias falsas ou teorias da conspiração, bem como a hierarquia entre homem e máquina nessa configuração. Por último, refletimos sobre o processo educacional no qual apresentamos questões como a concentração dos discentes, a dificuldade de triagem da informação correta e a função curadora do professor. Nossa base metodológica consiste em pesquisa bibliográfica e exploratória, com a finalidade de ampliar a discussão. Nosso principal resultado é justamente o debate em torno do tema, buscando apresentar elementos para uma melhor compreensão do fenômeno, tentando com isso fomentar novas possibilidades de entendimento desses elementos e uma melhor relação ensino-aprendizagem no mundo conectado por redes sociais e seus algoritmos. A principal conclusão que podemos tirar é que as redes sociais imbricadas na sociedade influenciam por demais a educação e as formas como jovens aprendem, modificando alguns elementos no cerne da educação, e que são muitos os desafios postos e vindouros, e que cabe aos profissionais da educação conhecer a máquina para não ser sobre pujado por ela.
{"title":"Algoritmos, engajamento, redes sociais e educação","authors":"Rodrigo Otávio dos Santos","doi":"10.4025/actascieduc.v44i1.52736","DOIUrl":"https://doi.org/10.4025/actascieduc.v44i1.52736","url":null,"abstract":"Esse artigo pretende discutir questões acerca da Educação permeada pelas novas redes sociais que estão permanentemente em contato com os estudantes. Portanto, nosso objetivo principal é analisar de que forma os algoritmos, o engajamento e as redes sociais afetam os indivíduos e, mais especificamente, os estudantes. Para tanto, primeiro verificamos as características dos algoritmos, discutindo o que são, qual sua influência no cotidiano, o problema do julgamento arbitrário e de seu formato de caixa preta indecifrável. Adiante, analisamos as redes sociais e o processo de engajamento. Discutimos o que são essas redes, sua influência no mundo contemporâneo, a falta de filtro em postagens e a característica de tela opaca. Também analisamos a questão capitalista de que apenas uma rede de cada tipo pode sobreviver no mercado, além das consequências de um engajamento forçado, os efeitos das interações e as relações com notícias falsas ou teorias da conspiração, bem como a hierarquia entre homem e máquina nessa configuração. Por último, refletimos sobre o processo educacional no qual apresentamos questões como a concentração dos discentes, a dificuldade de triagem da informação correta e a função curadora do professor. Nossa base metodológica consiste em pesquisa bibliográfica e exploratória, com a finalidade de ampliar a discussão. Nosso principal resultado é justamente o debate em torno do tema, buscando apresentar elementos para uma melhor compreensão do fenômeno, tentando com isso fomentar novas possibilidades de entendimento desses elementos e uma melhor relação ensino-aprendizagem no mundo conectado por redes sociais e seus algoritmos. A principal conclusão que podemos tirar é que as redes sociais imbricadas na sociedade influenciam por demais a educação e as formas como jovens aprendem, modificando alguns elementos no cerne da educação, e que são muitos os desafios postos e vindouros, e que cabe aos profissionais da educação conhecer a máquina para não ser sobre pujado por ela.","PeriodicalId":30216,"journal":{"name":"Acta Scientiarum Education","volume":"78 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"83776093","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-05-31DOI: 10.4025/actascieduc.v44i1.53210
Caroline Silverio Mossi, Airton José Vinholi Júnior
A pesquisa foi desenvolvida com base na utilização de Mapas Conceituais, como possível estratégia de aprendizagem significativa, cujo objetivo foi a implementação de uma intervenção didática voltada ao ensino, aprendizagem e avaliação para o conteúdo de pilhas e baterias, estudado em eletroquímica. Esse estudo envolveu 26 estudantes do segundo ano do ensino médio de uma escola pública no município de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Trata-se de uma investigação fundamentada na Teoria da Aprendizagem Significativa de David Ausubel, apresentando cunho qualitativo e do tipo intervenção, ao qual foram aplicadas ferramentas didáticas como as Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDICs), as atividades experimentais e o mapeamento conceitual. Os critérios de análise dos mapas conceituais corresponderam às seguintes categorias: quantidade e qualidade de conceitos básicos, conceitos novos e proposições, sentido lógico das palavras de ligação, exemplos sobre o assunto estudado, clareza do mapa, hierarquização e os princípios de diferenciação progressiva e reconciliação integrativa de Ausubel. Os resultados demonstraram que os estudantes buscaram explicitar nos mapas conceituais os conceitos básicos envolvidos nos processos de oxirredução e na constituição e funcionamento de uma pilha, de tal modo evidenciando uma boa evolução cognitiva desses conceitos. Em contrapartida, os estudantes tiveram dificuldades na hierarquização de alguns mapas conceituais e no princípio da reconciliação integrativa dos conceitos.
{"title":"O uso de mapas conceituais como estratégia de aprendizagem significativa no ensino de Química","authors":"Caroline Silverio Mossi, Airton José Vinholi Júnior","doi":"10.4025/actascieduc.v44i1.53210","DOIUrl":"https://doi.org/10.4025/actascieduc.v44i1.53210","url":null,"abstract":"A pesquisa foi desenvolvida com base na utilização de Mapas Conceituais, como possível estratégia de aprendizagem significativa, cujo objetivo foi a implementação de uma intervenção didática voltada ao ensino, aprendizagem e avaliação para o conteúdo de pilhas e baterias, estudado em eletroquímica. Esse estudo envolveu 26 estudantes do segundo ano do ensino médio de uma escola pública no município de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Trata-se de uma investigação fundamentada na Teoria da Aprendizagem Significativa de David Ausubel, apresentando cunho qualitativo e do tipo intervenção, ao qual foram aplicadas ferramentas didáticas como as Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDICs), as atividades experimentais e o mapeamento conceitual. Os critérios de análise dos mapas conceituais corresponderam às seguintes categorias: quantidade e qualidade de conceitos básicos, conceitos novos e proposições, sentido lógico das palavras de ligação, exemplos sobre o assunto estudado, clareza do mapa, hierarquização e os princípios de diferenciação progressiva e reconciliação integrativa de Ausubel. Os resultados demonstraram que os estudantes buscaram explicitar nos mapas conceituais os conceitos básicos envolvidos nos processos de oxirredução e na constituição e funcionamento de uma pilha, de tal modo evidenciando uma boa evolução cognitiva desses conceitos. Em contrapartida, os estudantes tiveram dificuldades na hierarquização de alguns mapas conceituais e no princípio da reconciliação integrativa dos conceitos.","PeriodicalId":30216,"journal":{"name":"Acta Scientiarum Education","volume":"27 3","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"72428291","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-05-31DOI: 10.4025/actascieduc.v44i1.53590
Maria Eunice França Volsi, L. Arrais, J. Moreira
O objetivo do texto é analisar as políticas para a educação infantil no Brasil, com enfoque às categorias universalização, ao direito, à qualidade e à formação de professores. O recorte temporal se assenta a partir de 2006, período em que se encerrou a denominada ‘década de educação’ estabelecida na atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9.494 (1996). A metodologia adotada concerne a uma análise documental crítica e contextualizada, com base nas principais mudanças legislativas e documentos oficiais produzidos para a educação infantil, a fim de cotejar os avanços e retrocessos manifestos nessa etapa educativa. Os resultados evidenciaram que permanece a necessidade de uma educação que priorize o desenvolvimento integral na primeira infância, conforme recomendação da Agenda Educacional E2030 (Unesco, 2016), para que todas as crianças tenham direito à aprendizagem e à formação pautada em um desenvolvimento infantil pleno.
{"title":"Educação infantil no Brasil: a luta pela universalização, direito à educação de qualidade e formação de professores","authors":"Maria Eunice França Volsi, L. Arrais, J. Moreira","doi":"10.4025/actascieduc.v44i1.53590","DOIUrl":"https://doi.org/10.4025/actascieduc.v44i1.53590","url":null,"abstract":"O objetivo do texto é analisar as políticas para a educação infantil no Brasil, com enfoque às categorias universalização, ao direito, à qualidade e à formação de professores. O recorte temporal se assenta a partir de 2006, período em que se encerrou a denominada ‘década de educação’ estabelecida na atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9.494 (1996). A metodologia adotada concerne a uma análise documental crítica e contextualizada, com base nas principais mudanças legislativas e documentos oficiais produzidos para a educação infantil, a fim de cotejar os avanços e retrocessos manifestos nessa etapa educativa. Os resultados evidenciaram que permanece a necessidade de uma educação que priorize o desenvolvimento integral na primeira infância, conforme recomendação da Agenda Educacional E2030 (Unesco, 2016), para que todas as crianças tenham direito à aprendizagem e à formação pautada em um desenvolvimento infantil pleno.","PeriodicalId":30216,"journal":{"name":"Acta Scientiarum Education","volume":"2 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"87334582","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-05-31DOI: 10.4025/actascieduc.v44i1.53444
R. Falabelo
Este artigo tem como objetivo analisar a inter-relação afetividade, conhecimentos escolares e desenvolvimento cognitivo que se evidenciam nas práticas de ensino e aprendizagem de uma classe de educação de jovens e adultos. Para pensar o sujeito em suas condições de vida material, cultural e existencial, bem como em suas relações com as práticas do aprender, tomei como referencial teórico os estudos de Vigotski e colaboradores. Considerando-se que a dimensão da singularidade dos sujeitos é central à compreensão da organização e das transformações da afetividade, privilegiei, na construção dos dados, a descrição e análise da dinâmica interativa, instaurada e mediada pela linguagem e, dentro delas, os indícios da configuração única das experiências vividas pelos indivíduos em sua própria história singular. Para a coleta dos dados empíricos, recorri à abordagem qualitativa-etnográfica. Registrei, em ‘diário de campo’, episódios interativos produzidos na sala de aula, envolvendo os alunos e alunas, a professora e eu mesmo. No registro dos fragmentos, observei as condições sociais de produção das interações, bem como os dizeres, gestos, escritas e posturas assumidas pelos sujeitos nelas envolvidos. Para a construção, organização e interpretação dos dados empíricos, considerei a narrativização como uma técnica adequada para apresentar os sujeitos nas dinâmicas interativas em que estavam inseridos, na riqueza de seus dizeres, gestos, expressões, sem perder de vista igualmente, seus interlocutores. Por meio dessa técnica, eu poderia dar visibilidade às entonações, ao tempo, ao próprio movimento interativo em que os afetamentos recíprocos iam se deixando entrever. As evidências sugerem que é o conhecimento que modula as relações pedagógicas em sala de aula. O aprender e o não aprender os conhecimentos (conteúdos programáticos) suscitam expressões emocionais e afetivas de alegria, tristeza, recusa, indiferença, motivação, prazer, que são indiciadas em gestos corporais, linguagem verbal e não verbal.
{"title":"Narrativa: conhecimento e afetividade em classe de educação de jovens e adultos","authors":"R. Falabelo","doi":"10.4025/actascieduc.v44i1.53444","DOIUrl":"https://doi.org/10.4025/actascieduc.v44i1.53444","url":null,"abstract":"Este artigo tem como objetivo analisar a inter-relação afetividade, conhecimentos escolares e desenvolvimento cognitivo que se evidenciam nas práticas de ensino e aprendizagem de uma classe de educação de jovens e adultos. Para pensar o sujeito em suas condições de vida material, cultural e existencial, bem como em suas relações com as práticas do aprender, tomei como referencial teórico os estudos de Vigotski e colaboradores. Considerando-se que a dimensão da singularidade dos sujeitos é central à compreensão da organização e das transformações da afetividade, privilegiei, na construção dos dados, a descrição e análise da dinâmica interativa, instaurada e mediada pela linguagem e, dentro delas, os indícios da configuração única das experiências vividas pelos indivíduos em sua própria história singular. Para a coleta dos dados empíricos, recorri à abordagem qualitativa-etnográfica. Registrei, em ‘diário de campo’, episódios interativos produzidos na sala de aula, envolvendo os alunos e alunas, a professora e eu mesmo. No registro dos fragmentos, observei as condições sociais de produção das interações, bem como os dizeres, gestos, escritas e posturas assumidas pelos sujeitos nelas envolvidos. Para a construção, organização e interpretação dos dados empíricos, considerei a narrativização como uma técnica adequada para apresentar os sujeitos nas dinâmicas interativas em que estavam inseridos, na riqueza de seus dizeres, gestos, expressões, sem perder de vista igualmente, seus interlocutores. Por meio dessa técnica, eu poderia dar visibilidade às entonações, ao tempo, ao próprio movimento interativo em que os afetamentos recíprocos iam se deixando entrever. As evidências sugerem que é o conhecimento que modula as relações pedagógicas em sala de aula. O aprender e o não aprender os conhecimentos (conteúdos programáticos) suscitam expressões emocionais e afetivas de alegria, tristeza, recusa, indiferença, motivação, prazer, que são indiciadas em gestos corporais, linguagem verbal e não verbal.","PeriodicalId":30216,"journal":{"name":"Acta Scientiarum Education","volume":"23 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"88343021","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-03-08DOI: 10.4025/actascieduc.v44i1.53622
Gustavo Guimarães Machisotti, S. L. B. França, José Rodrigues Farias Filho, S. Pinto
Esse artigo tem como objetivo propor diretrizes para a disseminação da Educação a Distância (EaD) no Brasil, a partir da identificação e análise do preconceito contra esta modalidade de educação. Busca, portanto, responder a seguinte pergunta de pesquisa: Como a EaD pode ser amplamente difundida para atender as diversas classes da sociedade, a partir da análise do preconceito contra a EaD? Trata-se de uma pesquisa qualitativa, exploratória e de campo, realizada por meio da coleta de dados online respondido por 100 respondentes; e tratamento dos dados realizado por meio da análise de conteúdo. Para 78% dos respondentes há preconceito contra a EaD e as principais razões são: percepção de que a qualidade do ensino é baixa, falta de credibilidade sobre o processo de ensino-aprendizagem, falta de conhecimento sobre essa modalidade de ensino e resistência ao novo. Conclui-se que há a necessidade de implementar melhorias por parte das instituições de ensino, para um maior reconhecimento da EaD. Assim, diretrizes para a Educação a Distância são propostas visando ampliar oportunidades para a educação em todos os níveis da sociedade, tais como: a necessidade de customização e aprimoramento constante da qualidade do material e do conteúdo; informações sobre as características, formas de interação e processo de ensino-aprendizagem na EaD; divulgação dos resultados comparativos entre os alunos da EaD e presenciais; evidenciar a inexistência de diferença no nível de dificuldade em relação à modalidade presencial; demonstrar a preocupação com o aprendizado efetivo dos alunos e com a possibilidade de se utilizar a EaD em todas as áreas do conhecimento; e promover programas de capacitação e envolvimento dos professores na EaD, a fim de fazer com que superem paradigmas oriundos do ensino presencial.
{"title":"Diretrizes para a disseminação da educação a distância, a partir da análise do preconceito contra esta modalidade de educação","authors":"Gustavo Guimarães Machisotti, S. L. B. França, José Rodrigues Farias Filho, S. Pinto","doi":"10.4025/actascieduc.v44i1.53622","DOIUrl":"https://doi.org/10.4025/actascieduc.v44i1.53622","url":null,"abstract":"Esse artigo tem como objetivo propor diretrizes para a disseminação da Educação a Distância (EaD) no Brasil, a partir da identificação e análise do preconceito contra esta modalidade de educação. Busca, portanto, responder a seguinte pergunta de pesquisa: Como a EaD pode ser amplamente difundida para atender as diversas classes da sociedade, a partir da análise do preconceito contra a EaD? Trata-se de uma pesquisa qualitativa, exploratória e de campo, realizada por meio da coleta de dados online respondido por 100 respondentes; e tratamento dos dados realizado por meio da análise de conteúdo. Para 78% dos respondentes há preconceito contra a EaD e as principais razões são: percepção de que a qualidade do ensino é baixa, falta de credibilidade sobre o processo de ensino-aprendizagem, falta de conhecimento sobre essa modalidade de ensino e resistência ao novo. Conclui-se que há a necessidade de implementar melhorias por parte das instituições de ensino, para um maior reconhecimento da EaD. Assim, diretrizes para a Educação a Distância são propostas visando ampliar oportunidades para a educação em todos os níveis da sociedade, tais como: a necessidade de customização e aprimoramento constante da qualidade do material e do conteúdo; informações sobre as características, formas de interação e processo de ensino-aprendizagem na EaD; divulgação dos resultados comparativos entre os alunos da EaD e presenciais; evidenciar a inexistência de diferença no nível de dificuldade em relação à modalidade presencial; demonstrar a preocupação com o aprendizado efetivo dos alunos e com a possibilidade de se utilizar a EaD em todas as áreas do conhecimento; e promover programas de capacitação e envolvimento dos professores na EaD, a fim de fazer com que superem paradigmas oriundos do ensino presencial.","PeriodicalId":30216,"journal":{"name":"Acta Scientiarum Education","volume":"24 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"74887306","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-03-03DOI: 10.4025/actascieduc.v44i1.53761
Antonio Macêdo dos Santos, Lenilda Rêgo Albuquerque de Faria
O artigo apresenta uma pesquisa com professores de filosofia de Rio Branco, AC, realizada no âmbito do PPGE da Universidade Federal do Acre. A temática dela são os conhecimentos didático-pedagógicos dos professores e o objeto é o livro didático de filosofia. A esse objeto foi posto o seguinte problema: ‘Quais conhecimentos didático-pedagógicos o professor de filosofia pode mobilizar para organizar seu trabalho com o livro didático de filosofia?’. O objetivo geral consistiu em analisar o lugar que o livro didático assume no trabalho do professor de filosofia do Ensino Médio. Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, que priorizou, como fonte de informações para análise do objeto, entrevistas com docentes de filosofia. Como um todo, o método da pesquisa está inserido no contexto do materialismo histórico-dialético. Isso justifica o referencial teórico pautado nas pedagogias críticas. Assim, no que se refere à concepção de educação, o estudo apoia-se em Saviani (2005) e Viera Pinto (2010). Quanto aos conhecimentos didático-pedagógico, as referências são Pimenta (2015), Libâneo (2015) e Rodrigo (2009). Os resultados apontam que os conhecimentos didático-pedagógicos dos professores, além de estarem ligados a avaliações deles sobre a linguagem do livro didático e à qualidade de suas atividades, levam os docentes a considerar o livro como sendo o material teoricamente mais indicado para organizar uma aula, mas não o material suficiente. De forma que ele exerce uma função coadjuvante. Não obstante, conclui-se que, para o professor ou professora escolher um livro didático, é ideal que se considerem, ainda, outros fatores, sejam eles comunitários ou escolares.
{"title":"Conhecimentos didático-pedagógicos e o livro didático de filosofía","authors":"Antonio Macêdo dos Santos, Lenilda Rêgo Albuquerque de Faria","doi":"10.4025/actascieduc.v44i1.53761","DOIUrl":"https://doi.org/10.4025/actascieduc.v44i1.53761","url":null,"abstract":"O artigo apresenta uma pesquisa com professores de filosofia de Rio Branco, AC, realizada no âmbito do PPGE da Universidade Federal do Acre. A temática dela são os conhecimentos didático-pedagógicos dos professores e o objeto é o livro didático de filosofia. A esse objeto foi posto o seguinte problema: ‘Quais conhecimentos didático-pedagógicos o professor de filosofia pode mobilizar para organizar seu trabalho com o livro didático de filosofia?’. O objetivo geral consistiu em analisar o lugar que o livro didático assume no trabalho do professor de filosofia do Ensino Médio. Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, que priorizou, como fonte de informações para análise do objeto, entrevistas com docentes de filosofia. Como um todo, o método da pesquisa está inserido no contexto do materialismo histórico-dialético. Isso justifica o referencial teórico pautado nas pedagogias críticas. Assim, no que se refere à concepção de educação, o estudo apoia-se em Saviani (2005) e Viera Pinto (2010). Quanto aos conhecimentos didático-pedagógico, as referências são Pimenta (2015), Libâneo (2015) e Rodrigo (2009). Os resultados apontam que os conhecimentos didático-pedagógicos dos professores, além de estarem ligados a avaliações deles sobre a linguagem do livro didático e à qualidade de suas atividades, levam os docentes a considerar o livro como sendo o material teoricamente mais indicado para organizar uma aula, mas não o material suficiente. De forma que ele exerce uma função coadjuvante. Não obstante, conclui-se que, para o professor ou professora escolher um livro didático, é ideal que se considerem, ainda, outros fatores, sejam eles comunitários ou escolares.","PeriodicalId":30216,"journal":{"name":"Acta Scientiarum Education","volume":"143 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"79673920","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-03-03DOI: 10.4025/actascieduc.v44i1.54680
S. S. D. Fonte, Viviane Vaz Gave
Tem-se como objetivo avaliar a contribuição de algumas categorias conceituais desenvolvidas pela filósofa política Hannah Arendt para compreender a situação contemporânea da disciplina de filosofia no ensino médio brasileiro. À luz dos conceitos de política, crise da educação, autoridade e espaço público e da análise histórica que relaciona o surgimento da Filosofia com o nascimento da política na polis grega, sugere-se que a disciplina de Filosofia se caracteriza como uma das mediações na escola do mundo pré-político para o mundo político. Parte-se da análise histórica da presença da disciplina no currículo escolar brasileiro até chegar à crítica à Lei nº 13.415/2017 relativa à contrarreforma do ensino médio. Na redação dessa lei, materializa-se a sobreposição de interesses particulares à esfera pública, o que representa a aniquilação do próprio espaço público. Além disso, essa lei torna facultativa a presença Filosofia no currículo escolar. Essa desobrigação reforça a instabilidade histórica de legitimidade da Filosofia na educação básica brasileira, assim como contribui para fragilizar o próprio papel da escola de mediar a passagem do mundo pré-político para o político. Defende-se que, para garantir tanto um espaço no qual os seres humanos possam agir e discursar (lugar próprio para a realização política), quanto um processo adequado de transposição para o mundo político, o ensino de filosofia não deve ser extinguido da educação formal dos indivíduos.
{"title":"Ensino de filosofia e política: uma abordagem a partir de Hannah Arendt","authors":"S. S. D. Fonte, Viviane Vaz Gave","doi":"10.4025/actascieduc.v44i1.54680","DOIUrl":"https://doi.org/10.4025/actascieduc.v44i1.54680","url":null,"abstract":"Tem-se como objetivo avaliar a contribuição de algumas categorias conceituais desenvolvidas pela filósofa política Hannah Arendt para compreender a situação contemporânea da disciplina de filosofia no ensino médio brasileiro. À luz dos conceitos de política, crise da educação, autoridade e espaço público e da análise histórica que relaciona o surgimento da Filosofia com o nascimento da política na polis grega, sugere-se que a disciplina de Filosofia se caracteriza como uma das mediações na escola do mundo pré-político para o mundo político. Parte-se da análise histórica da presença da disciplina no currículo escolar brasileiro até chegar à crítica à Lei nº 13.415/2017 relativa à contrarreforma do ensino médio. Na redação dessa lei, materializa-se a sobreposição de interesses particulares à esfera pública, o que representa a aniquilação do próprio espaço público. Além disso, essa lei torna facultativa a presença Filosofia no currículo escolar. Essa desobrigação reforça a instabilidade histórica de legitimidade da Filosofia na educação básica brasileira, assim como contribui para fragilizar o próprio papel da escola de mediar a passagem do mundo pré-político para o político. Defende-se que, para garantir tanto um espaço no qual os seres humanos possam agir e discursar (lugar próprio para a realização política), quanto um processo adequado de transposição para o mundo político, o ensino de filosofia não deve ser extinguido da educação formal dos indivíduos.","PeriodicalId":30216,"journal":{"name":"Acta Scientiarum Education","volume":"47 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"79961144","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-03-03DOI: 10.4025/actascieduc.v44i1.54713
C. Sousa
O principal objetivo desse artigo consiste em promover uma reflexão acerca da relevância da oficialização da língua portuguesa na documentação régia da administração de D. Dinis, como uma das principais estratégias de fortalecimento do poder da coroa lusitana nesse período. Visto que Frei Francisco Brandão em Monarquia Lusitana, emite destaque à ação do rei de ordenar a tradução de diversas obras em outras línguas ao português e ao interesse dionisino de enriquecer a língua vulgar e seu uso em Portugal. Esse monarca assumiu o reino num período conturbado para a coroa portuguesa, visto que seu genitor havia descumprido alguns acordos com o poder eclesiástico em benefício da coroa e territorialidade lusitana. Deste modo lhe restara reestabelecer a paz e animosidade com o poder espiritual e tirar o reino do interdito papal, bem como inspirar confiabilidade e segurança à sociedade de seu tempo. O modo administrativo e diplomático dionisino o conduziu à criação de uma identidade que possibilitasse a unicidade entre os portugueses. Destarte, os fios das relações que se amarram e dão forma as ações governamentais de D. Dinis, abrem caminhos para evidenciarmos a existência de um processo de identificação nacional, constituído por meio da instituição do português como língua oficial dos registros da documentação régia, delimitação das fronteiras e busca efetiva da autonomia régia, nos âmbitos político e econômico.
{"title":"A relevância da escrita e a oficialização do uso da língua portuguesa na documentação régia de Portugal no tempo de D. Dinis (1279-1325)","authors":"C. Sousa","doi":"10.4025/actascieduc.v44i1.54713","DOIUrl":"https://doi.org/10.4025/actascieduc.v44i1.54713","url":null,"abstract":"O principal objetivo desse artigo consiste em promover uma reflexão acerca da relevância da oficialização da língua portuguesa na documentação régia da administração de D. Dinis, como uma das principais estratégias de fortalecimento do poder da coroa lusitana nesse período. Visto que Frei Francisco Brandão em Monarquia Lusitana, emite destaque à ação do rei de ordenar a tradução de diversas obras em outras línguas ao português e ao interesse dionisino de enriquecer a língua vulgar e seu uso em Portugal. Esse monarca assumiu o reino num período conturbado para a coroa portuguesa, visto que seu genitor havia descumprido alguns acordos com o poder eclesiástico em benefício da coroa e territorialidade lusitana. Deste modo lhe restara reestabelecer a paz e animosidade com o poder espiritual e tirar o reino do interdito papal, bem como inspirar confiabilidade e segurança à sociedade de seu tempo. O modo administrativo e diplomático dionisino o conduziu à criação de uma identidade que possibilitasse a unicidade entre os portugueses. Destarte, os fios das relações que se amarram e dão forma as ações governamentais de D. Dinis, abrem caminhos para evidenciarmos a existência de um processo de identificação nacional, constituído por meio da instituição do português como língua oficial dos registros da documentação régia, delimitação das fronteiras e busca efetiva da autonomia régia, nos âmbitos político e econômico.","PeriodicalId":30216,"journal":{"name":"Acta Scientiarum Education","volume":"12 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"85559977","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-03-03DOI: 10.4025/actascieduc.v44i1.54464
Marilene Santana dos Santos Garcia, Gláucia da Silva Brito, Fellipie Anthonio Fediuk de Morais
Este artigo destaca parte da pesquisa realizada no Mestrado Profissional em Educação e Novas Tecnologias, em uma instituição de ensino privada e pelo grupo de pesquisas de uma Universidade pública federal, que investigam questões relacionadas ao design de inclusão e outros aspectos associados a ações criativas e coletivas para a concretização de projetos de design de aulas, interface de aplicativos e de podcasts. A partir de uma demanda de geração de novas ideias, foram aplicados procedimentos para tal finalidade, para suprir diferentes contextos educacionais. A metodologia baseia-se na pesquisa-aplicação (Plomp, Nieveen, Nonato & Matta, 2018), por meio da qual os pesquisadores adotam práticas coletivas para desenvolver e aplicar a propostas mais criativas de design ou resolução de problemas. Após a referida experiência, foram estudados e aplicados três procedimentos ou técnicas para geração de ideias criativas e de forma coletiva: Brainstorming; Design Thinking e Sprint. Dessa maneira, busca-se discutir neste artigo como procedimentos de estímulo à criatividade podem servir para engajar aprendizes à concretização de projetos colaborativos em sala de aula ou mesmo para diferentes necessidades educativas que busquem relacionamentos e interações intersubjetivas. São destacados no suporte teórico os seguintes autores: Bender (2015); Behrens (2014); Feith (2001; 2006), Valente e Almeida (2014), Garcia e Czeszak (2019), entre outros. Os resultados, ainda preliminares, orientam a possibilidades de um framework de boas práticas que alinhem procedimentos que gerem ideias criativas, a partir do suporte das metodologias ativas, para o desenvolvimento de projetos educacionais, desde que se considere positiva e consistente a participação dos sujeitos da aprendizagem.
{"title":"Sprint Sprint, Brainstorming e Design Thinking revisitados como estratégias metodológicas para desencadear projetos criativos e colaborativos em sala de aula","authors":"Marilene Santana dos Santos Garcia, Gláucia da Silva Brito, Fellipie Anthonio Fediuk de Morais","doi":"10.4025/actascieduc.v44i1.54464","DOIUrl":"https://doi.org/10.4025/actascieduc.v44i1.54464","url":null,"abstract":"Este artigo destaca parte da pesquisa realizada no Mestrado Profissional em Educação e Novas Tecnologias, em uma instituição de ensino privada e pelo grupo de pesquisas de uma Universidade pública federal, que investigam questões relacionadas ao design de inclusão e outros aspectos associados a ações criativas e coletivas para a concretização de projetos de design de aulas, interface de aplicativos e de podcasts. A partir de uma demanda de geração de novas ideias, foram aplicados procedimentos para tal finalidade, para suprir diferentes contextos educacionais. A metodologia baseia-se na pesquisa-aplicação (Plomp, Nieveen, Nonato & Matta, 2018), por meio da qual os pesquisadores adotam práticas coletivas para desenvolver e aplicar a propostas mais criativas de design ou resolução de problemas. Após a referida experiência, foram estudados e aplicados três procedimentos ou técnicas para geração de ideias criativas e de forma coletiva: Brainstorming; Design Thinking e Sprint. Dessa maneira, busca-se discutir neste artigo como procedimentos de estímulo à criatividade podem servir para engajar aprendizes à concretização de projetos colaborativos em sala de aula ou mesmo para diferentes necessidades educativas que busquem relacionamentos e interações intersubjetivas. São destacados no suporte teórico os seguintes autores: Bender (2015); Behrens (2014); Feith (2001; 2006), Valente e Almeida (2014), Garcia e Czeszak (2019), entre outros. Os resultados, ainda preliminares, orientam a possibilidades de um framework de boas práticas que alinhem procedimentos que gerem ideias criativas, a partir do suporte das metodologias ativas, para o desenvolvimento de projetos educacionais, desde que se considere positiva e consistente a participação dos sujeitos da aprendizagem.","PeriodicalId":30216,"journal":{"name":"Acta Scientiarum Education","volume":"50 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"80742959","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}