Pub Date : 2013-01-31DOI: 10.24278/2178-5031.2013251419
J. Bussolotti, Solange Teresinha de Lima-Guimarães, Maria de Jesus Robim
O Parque Estadual da Serra do Mar ‒ PESM, Núcleo Santa Virgínia ‒ NSV, abrange a porção norte da Floresta Atlântica do Estado de São Paulo, Brasil, considerado detentor de uma valiosa riqueza biológica e cultural, vem sofrendo ameaças e pressões antrópicas, causadoras de degradação e perda, quer da biodiversidade quer das tradições e identidades culturais. Sob a perspectiva da gestão participativa, instituiu-se, como espaço de diálogo entre Comunidade-Parque, o Conselho Consultivo. O presente trabalho teve por objetivo analisar o desenvolvimento do conselho consultivo no Parque Estadual da Serra do Mar ‒ PESM, no Núcleo Santa Virgínia. A investigação utilizou-se de metodologias da pesquisa experimental, dos dados obtidos nas fontes bibliográficas e documentais, e entrevistas aos conselheiros. Levantou o histórico dos conselhos nessa Unidade de Conservação, analisou a dinâmica da participação dos conselheiros no Conselho Consultivo do Núcleo Santa Virgínia, PESM, entre 2007 e 2012 e de sua interpretação em relação ao seu desenvolvimento.
{"title":"AVALIANDO A CONSOLIDAÇÃO DO CONSELHO CONSULTIVO DO PARQUE ESTADUAL DA SERRA DO MAR - NÚCLEO SANTA VIRGÍNIA","authors":"J. Bussolotti, Solange Teresinha de Lima-Guimarães, Maria de Jesus Robim","doi":"10.24278/2178-5031.2013251419","DOIUrl":"https://doi.org/10.24278/2178-5031.2013251419","url":null,"abstract":"O Parque Estadual da Serra do Mar ‒ PESM, Núcleo Santa Virgínia ‒ NSV, abrange a porção norte da Floresta Atlântica do Estado de São Paulo, Brasil, considerado detentor de uma valiosa riqueza biológica e cultural, vem sofrendo ameaças e pressões antrópicas, causadoras de degradação e perda, quer da biodiversidade quer das tradições e identidades culturais. Sob a perspectiva da gestão participativa, instituiu-se, como espaço de diálogo entre Comunidade-Parque, o Conselho Consultivo. O presente trabalho teve por objetivo analisar o desenvolvimento do conselho consultivo no Parque Estadual da Serra do Mar ‒ PESM, no Núcleo Santa Virgínia. A investigação utilizou-se de metodologias da pesquisa experimental, dos dados obtidos nas fontes bibliográficas e documentais, e entrevistas aos conselheiros. Levantou o histórico dos conselhos nessa Unidade de Conservação, analisou a dinâmica da participação dos conselheiros no Conselho Consultivo do Núcleo Santa Virgínia, PESM, entre 2007 e 2012 e de sua interpretação em relação ao seu desenvolvimento.","PeriodicalId":30226,"journal":{"name":"Revista do Instituto Florestal","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2013-01-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"68901807","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2013-01-31DOI: 10.24278/2178-5031.2013251424
Raissa Rachel Salustriano da Silva-Matos, F. G. Albano, J. Machado, Aprigio Pereira dos Santos Filho, Firmino Nunes de Lima, Robson José de Oliveira
A quebra da dormência de sementes de Delonix regia com ácido sulfúrico é insalubre e de difícil aquisição para pequenos viveiristas e agricultores, enquanto a escarificação mecânica é uma prática segura, porém inviável quando há alta demanda. Assim, a utilização de soda cáustica pode representar uma opção segura e de baixo custo. O trabalho objetivou avaliar características biométricas de mudas de flamboyant produzidas a partir de diferentes métodos de quebra de dormência das sementes. O experimento foi desenvolvido no Campus Professora Cinobelina Elvas, da Universidade Federal do Piauí, em Bom Jesus–PI. Os tratamentos utilizados foram: T1-testemunha, T2-soda cáustica (50 g.L-1) por 30 minutos, T3-ácido sulfúrico (50 mL.L-1) por 30 minutos, T4-ácido clorídrico (50 mL.L-1) por 30 minutos e T5-escarificação mecânica, distribuídos em delineamento em blocos casualizados com cinco tratamentos e quatro repetições, com cinco plantas por parcela. Foram avaliados: percentual de germinação, índice de velocidade de emergência, altura da parte aérea, diâmetro do caule, comprimento e volume radicular e submetidas ao teste de média de Tukey a 5% de probabilidade. Com base na altura de planta, comprimento e volume radicular concluiu-se que a soda cáustica, a escarificação mecânica e o ácido sulfúrico podem ser empregados para quebra de dormência de sementes de flamboyant. Para o diâmetro do caule pode ser utilizado qualquer tratamento pré-germinativo.
{"title":"MÉTODOS DE QUEBRA DE DORMÊNCIA E CARACTERÍSTICAS BIOMÉTRICAS DE MUDAS DE FLAMBOYANT VERMELHO (Delonix regia GUL MOHR)","authors":"Raissa Rachel Salustriano da Silva-Matos, F. G. Albano, J. Machado, Aprigio Pereira dos Santos Filho, Firmino Nunes de Lima, Robson José de Oliveira","doi":"10.24278/2178-5031.2013251424","DOIUrl":"https://doi.org/10.24278/2178-5031.2013251424","url":null,"abstract":"A quebra da dormência de sementes de Delonix regia com ácido sulfúrico é insalubre e de difícil aquisição para pequenos viveiristas e agricultores, enquanto a escarificação mecânica é uma prática segura, porém inviável quando há alta demanda. Assim, a utilização de soda cáustica pode representar uma opção segura e de baixo custo. O trabalho objetivou avaliar características biométricas de mudas de flamboyant produzidas a partir de diferentes métodos de quebra de dormência das sementes. O experimento foi desenvolvido no Campus Professora Cinobelina Elvas, da Universidade Federal do Piauí, em Bom Jesus–PI. Os tratamentos utilizados foram: T1-testemunha, T2-soda cáustica (50 g.L-1) por 30 minutos, T3-ácido sulfúrico (50 mL.L-1) por 30 minutos, T4-ácido clorídrico (50 mL.L-1) por 30 minutos e T5-escarificação mecânica, distribuídos em delineamento em blocos casualizados com cinco tratamentos e quatro repetições, com cinco plantas por parcela. Foram avaliados: percentual de germinação, índice de velocidade de emergência, altura da parte aérea, diâmetro do caule, comprimento e volume radicular e submetidas ao teste de média de Tukey a 5% de probabilidade. Com base na altura de planta, comprimento e volume radicular concluiu-se que a soda cáustica, a escarificação mecânica e o ácido sulfúrico podem ser empregados para quebra de dormência de sementes de flamboyant. Para o diâmetro do caule pode ser utilizado qualquer tratamento pré-germinativo.","PeriodicalId":30226,"journal":{"name":"Revista do Instituto Florestal","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2013-01-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"68901885","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2013-01-31DOI: 10.24278/2178-5031.2013251420
R. T. Cury, Cândida Lahís Mews, Gracildo Cordeiro Cunha, Oswaldo de Carvalho Jr.
A utilização da diversidade de plântulas de espécies arbóreas, oriundas de áreas cuja vegetação teve a supressão autorizada, no enriquecimento de viveiros, tem sido recomendada como uma técnica alternativa na produção de mudas. Neste trabalho, avaliamos a sobrevivência de plântulas transplantadas da regeneração natural de uma floresta madura para um viveiro de mudas em uma área de transição Amazônia-Cerrado, Mato Grosso, Brasil. Foram alocados três transectos de 10 x 1 m, com 10, 50 e 500 m de distância da borda de onde foram coletados todos os indivíduos lenhosos entre 5-20 cm de altura, no período da manhã (7h às 9h), e sequencialmente plantados em sacos plásticos. Os indivíduos foram identificados, quantificados e classificados quanto ao estágio sucessional. A sobrevivência das plântulas foi avaliada durante quatro meses. No total foram coletados 1.179 indivíduos arbóreos pertencentes a 48 espécies, 31 gêneros e 23 famílias, dos quais 71% sobreviveram. No conjunto dos dados, houve um aumento gradativo na abundância e riqueza de espécies arbóreas da borda para o interior da floresta, sendo maior a 500 m. A abundância e o número de espécies não pioneiras coletadas foram maiores que as pioneiras. Os resultados apontam elevadas taxas de sobrevivência e que a técnica de transplante pode facilitar o enriquecimento de viveiros com espécies regionais de difícil obtenção e de diferentes grupos funcionais.
{"title":"SOBREVIVÊNCIA DE PLÂNTULAS TRANSPLANTADAS DE UMA FLORESTA TROPICAL MADURA PARA VIVEIRO DE MUDAS NA BACIA DO RIO XINGU","authors":"R. T. Cury, Cândida Lahís Mews, Gracildo Cordeiro Cunha, Oswaldo de Carvalho Jr.","doi":"10.24278/2178-5031.2013251420","DOIUrl":"https://doi.org/10.24278/2178-5031.2013251420","url":null,"abstract":"A utilização da diversidade de plântulas de espécies arbóreas, oriundas de áreas cuja vegetação teve a supressão autorizada, no enriquecimento de viveiros, tem sido recomendada como uma técnica alternativa na produção de mudas. Neste trabalho, avaliamos a sobrevivência de plântulas transplantadas da regeneração natural de uma floresta madura para um viveiro de mudas em uma área de transição Amazônia-Cerrado, Mato Grosso, Brasil. Foram alocados três transectos de 10 x 1 m, com 10, 50 e 500 m de distância da borda de onde foram coletados todos os indivíduos lenhosos entre 5-20 cm de altura, no período da manhã (7h às 9h), e sequencialmente plantados em sacos plásticos. Os indivíduos foram identificados, quantificados e classificados quanto ao estágio sucessional. A sobrevivência das plântulas foi avaliada durante quatro meses. No total foram coletados 1.179 indivíduos arbóreos pertencentes a 48 espécies, 31 gêneros e 23 famílias, dos quais 71% sobreviveram. No conjunto dos dados, houve um aumento gradativo na abundância e riqueza de espécies arbóreas da borda para o interior da floresta, sendo maior a 500 m. A abundância e o número de espécies não pioneiras coletadas foram maiores que as pioneiras. Os resultados apontam elevadas taxas de sobrevivência e que a técnica de transplante pode facilitar o enriquecimento de viveiros com espécies regionais de difícil obtenção e de diferentes grupos funcionais.","PeriodicalId":30226,"journal":{"name":"Revista do Instituto Florestal","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2013-01-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"68901822","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2013-01-31DOI: 10.24278/2178-5031.2013251425
Guilherme Fernandes Pereira, A. Lucindo
O murucututu-de-barriga-amarela Pulsatrix koeniswaldiana é uma espécie endêmica da Mata Atlântica de hábitos solitários e noturnos. Apesar de ser considerada uma espécie de baixo risco de extinção, pouco se sabe sobre seu real status de conservação, devido principalmente à escassez de informações. Na presente nota científica, é apresentado um novo registro para a espécie no Estado de São Paulo, destacando a utilização da área como ponto de nidificação.
{"title":"Pulsatrix koeniswaldiana (Bertoni & Bertoni, 1901) (AVES, STRIGIDAE): OCORRÊNCIA E NIDIFICAÇÃO EM UM REFLORESTAMENTO MISTO EM BAURU, SP, BRASIL","authors":"Guilherme Fernandes Pereira, A. Lucindo","doi":"10.24278/2178-5031.2013251425","DOIUrl":"https://doi.org/10.24278/2178-5031.2013251425","url":null,"abstract":"O murucututu-de-barriga-amarela Pulsatrix koeniswaldiana é uma espécie endêmica da Mata Atlântica de hábitos solitários e noturnos. Apesar de ser considerada uma espécie de baixo risco de extinção, pouco se sabe sobre seu real status de conservação, devido principalmente à escassez de informações. Na presente nota científica, é apresentado um novo registro para a espécie no Estado de São Paulo, destacando a utilização da área como ponto de nidificação.","PeriodicalId":30226,"journal":{"name":"Revista do Instituto Florestal","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2013-01-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"68901945","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2013-01-31DOI: 10.24278/2178-5031.2013251417
Adonis Maikel Ramón Puebla, E. S. Chávez, Carlos Lorenzo Mart´ín
La división de un área natural protegida en zonas de manejo es un proceso arduo y complejo, para lo cual es necesario un sistema de evaluación y clasificación de la superficie del territorio en cuestión que permita el reconocimiento en el terreno de los sitios donde se llevarán a cabo las acciones para la protección y el manejo de los valores y recursos del área. El presente trabajo propone una guía metodológica que describe, analiza y privilegia como soporte teórico-metodológico la Geoecología de los Paisajes como vía para llegar a la propuesta de zonificación funcional de un Área Natural Protegida terrestre, partiendo de la delimitación, clasificación y cartografía de las unidades de paisaje con el empleo de los Sistemas de Información Geográfica; el análisis de algunas de las propiedades sistémicas de los paisajes y el cálculo de indicadores como naturalidad, heterogeneidad, peligro, estabilidad y sensibilidad entre otros, así como la evaluación de los potenciales y los conflictos de uso como parte del diagnóstico, permitirá realizar la propuesta de zonificación funcional con una visión integral del territorio y determinar para cada zona y subzona las acciones a desarrollar para mitigar los impactos, atenuar o eliminar las amenazas, mejorar la salud de los objetos de conservación y proteger los valores en cada una de las áreas identificadas con problemas.
{"title":"PROPUESTA METODOLÓGICA PARA LA ZONIFICACIÓN FUNCIONAL DE ÁREAS NATURALES PROTEGIDAS TERRESTRES DESDE LA PERSPECTIVA DEL PAISAJE","authors":"Adonis Maikel Ramón Puebla, E. S. Chávez, Carlos Lorenzo Mart´ín","doi":"10.24278/2178-5031.2013251417","DOIUrl":"https://doi.org/10.24278/2178-5031.2013251417","url":null,"abstract":"La división de un área natural protegida en zonas de manejo es un proceso arduo y complejo, para lo cual es necesario un sistema de evaluación y clasificación de la superficie del territorio en cuestión que permita el reconocimiento en el terreno de los sitios donde se llevarán a cabo las acciones para la protección y el manejo de los valores y recursos del área. El presente trabajo propone una guía metodológica que describe, analiza y privilegia como soporte teórico-metodológico la Geoecología de los Paisajes como vía para llegar a la propuesta de zonificación funcional de un Área Natural Protegida terrestre, partiendo de la delimitación, clasificación y cartografía de las unidades de paisaje con el empleo de los Sistemas de Información Geográfica; el análisis de algunas de las propiedades sistémicas de los paisajes y el cálculo de indicadores como naturalidad, heterogeneidad, peligro, estabilidad y sensibilidad entre otros, así como la evaluación de los potenciales y los conflictos de uso como parte del diagnóstico, permitirá realizar la propuesta de zonificación funcional con una visión integral del territorio y determinar para cada zona y subzona las acciones a desarrollar para mitigar los impactos, atenuar o eliminar las amenazas, mejorar la salud de los objetos de conservación y proteger los valores en cada una de las áreas identificadas con problemas.","PeriodicalId":30226,"journal":{"name":"Revista do Instituto Florestal","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2013-01-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"68901785","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2013-01-31DOI: 10.24278/2178-5031.2013251422
Caio vinicius Alves Mendes, Paulo Tadeu Matheus de Camargo, Heitor Zochio Fischer, Eliana de Oliveira Serapicos, Fernanda Assef Sallit Tonolli, Lúcia Castanho, Luiz Arthur de Carvalho Cintra, Rodrigo Castellari Gonzalez
A compreensão da biodiversidade local torna-se cada vez mais essencial para a implantação de ações futuras como estratégias conservacionistas e planos de manejo de espécies ameaçadas. Este estudo teve como objetivo apresentar uma lista de espécies de anuros e répteis do Parque Municipal Mário Covas ‒ PMGMC, localizado no município de Sorocaba, São Paulo. Foram realizadas visitas mensais entre os meses de setembro de 2008 a agosto de 2009. Os trabalhos de campo totalizaram 48 dias de amostragem, sendo realizadas quatro amostragens por mês, e as expedições foram realizadas de dia e à noite, sendo aplicadas as seguintes metodologias conjugadas: procura limitada por tempo; coleta por terceiros; encontros ocasionais e os métodos direto (avistamento) e indireto (zoofonia) para os anuros. Foram registradas 17 espécies de anfíbios anuros, pertencentes a nove gêneros e quatro famílias. Os répteis foram representados por 19 espécies, com 17 gêneros e 10 famílias, sendo 11 espécies de serpentes e oito de lagartos. A composição de espécies de anuros do PMGMC tem maior similaridade com a Estação Ecológica de Itirapina e Estação Ecológica de Jataí, enquanto a de répteis apresentou maior similaridade com as localidades da fitofisionomia floresta ombrófila densa. Apesar de o município de Sorocaba estar localizado próximo aos grandes centros de pesquisa do país, existe uma enorme carência de dados básicos sobre as espécies da herpetofauna que ocorrem na região. Neste estudo, acrescentamos 19 novos registros para a região, totalizando 52 espécies para a herpetofauna local.
{"title":"HERPETOFAUNA DO PARQUE MUNICIPAL GOVERNADOR MÁRIO COVAS NO MUNICÍPIO DE SOROCABA, SÃO PAULO, SUDESTE DO BRASIL","authors":"Caio vinicius Alves Mendes, Paulo Tadeu Matheus de Camargo, Heitor Zochio Fischer, Eliana de Oliveira Serapicos, Fernanda Assef Sallit Tonolli, Lúcia Castanho, Luiz Arthur de Carvalho Cintra, Rodrigo Castellari Gonzalez","doi":"10.24278/2178-5031.2013251422","DOIUrl":"https://doi.org/10.24278/2178-5031.2013251422","url":null,"abstract":"A compreensão da biodiversidade local torna-se cada vez mais essencial para a implantação de ações futuras como estratégias conservacionistas e planos de manejo de espécies ameaçadas. Este estudo teve como objetivo apresentar uma lista de espécies de anuros e répteis do Parque Municipal Mário Covas ‒ PMGMC, localizado no município de Sorocaba, São Paulo. Foram realizadas visitas mensais entre os meses de setembro de 2008 a agosto de 2009. Os trabalhos de campo totalizaram 48 dias de amostragem, sendo realizadas quatro amostragens por mês, e as expedições foram realizadas de dia e à noite, sendo aplicadas as seguintes metodologias conjugadas: procura limitada por tempo; coleta por terceiros; encontros ocasionais e os métodos direto (avistamento) e indireto (zoofonia) para os anuros. Foram registradas 17 espécies de anfíbios anuros, pertencentes a nove gêneros e quatro famílias. Os répteis foram representados por 19 espécies, com 17 gêneros e 10 famílias, sendo 11 espécies de serpentes e oito de lagartos. A composição de espécies de anuros do PMGMC tem maior similaridade com a Estação Ecológica de Itirapina e Estação Ecológica de Jataí, enquanto a de répteis apresentou maior similaridade com as localidades da fitofisionomia floresta ombrófila densa. Apesar de o município de Sorocaba estar localizado próximo aos grandes centros de pesquisa do país, existe uma enorme carência de dados básicos sobre as espécies da herpetofauna que ocorrem na região. Neste estudo, acrescentamos 19 novos registros para a região, totalizando 52 espécies para a herpetofauna local.","PeriodicalId":30226,"journal":{"name":"Revista do Instituto Florestal","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2013-01-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"68901868","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2012-12-12DOI: 10.24278/2178-5031.2012242390
R. Cury, C. Shimamoto, Fernanda Fernandes Cordeiro de Lima, J. Torezan
In ecological restoration, the loss of seeds can be a major constraint to the establishment of seedlings and thus for the continuity of the forest succession process. The aim of this study was to evaluate the removal/predation of seeds in an area being restored (6.5 years old). We introduced seeds of six native tree species (five non-pioneers and one pioneer) into the restoration site, and also in an adjacent forest fragment, used as a control. Seed removal was greater in the forest fragment (56%) than in the restoration site (16%) for the whole set of species analyzed, and was more frequent during the first 15 days after exposure. In the forest fragment, four of the six species had more than 65% of their seeds removed. In the restoration site, seed removal did not surpass 40% for a single species and was lower than 5% for two species. The proportion of damaged seeds did not differ between environments (3.6% in the native forest and 7.6% in the area being restored). Our results indicate that post-dispersal seed removal is not a barrier to the establishment of tree species in the restoration site, suggesting that the secondary succession can be constrained by factors related to seed germination and/or seedling establishment.
{"title":"SEED REMOVAL IN AN ATLANTIC FOREST FRAGMENT AND A RESTORATION SITE IN SOUTHERN BRAZIL","authors":"R. Cury, C. Shimamoto, Fernanda Fernandes Cordeiro de Lima, J. Torezan","doi":"10.24278/2178-5031.2012242390","DOIUrl":"https://doi.org/10.24278/2178-5031.2012242390","url":null,"abstract":"In ecological restoration, the loss of seeds can be a major constraint to the establishment of seedlings and thus for the continuity of the forest succession process. The aim of this study was to evaluate the removal/predation of seeds in an area being restored (6.5 years old). We introduced seeds of six native tree species (five non-pioneers and one pioneer) into the restoration site, and also in an adjacent forest fragment, used as a control. Seed removal was greater in the forest fragment (56%) than in the restoration site (16%) for the whole set of species analyzed, and was more frequent during the first 15 days after exposure. In the forest fragment, four of the six species had more than 65% of their seeds removed. In the restoration site, seed removal did not surpass 40% for a single species and was lower than 5% for two species. The proportion of damaged seeds did not differ between environments (3.6% in the native forest and 7.6% in the area being restored). Our results indicate that post-dispersal seed removal is not a barrier to the establishment of tree species in the restoration site, suggesting that the secondary succession can be constrained by factors related to seed germination and/or seedling establishment.","PeriodicalId":30226,"journal":{"name":"Revista do Instituto Florestal","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2012-12-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"68902037","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2012-12-12DOI: 10.24278/2178-5031.2012242393
Léo Zimback, E. S. Mori, M. L. T. Moraes, D. Rosa, E. L. Furtado, Celso Luis Marino, I. G. Maia, C. F. Wilcken, E. D. Velini, I. A. Guerrini, Hideyo Aoki
O objetivo deste estudo foi buscar in silico os ESTs do Banco de dados do Genoma de Eucalyptus (FORESTs, 2001) correlacionados com genes de alongamento celular envolvidos com crescimento de forma geral. Utilizando bibliotecas de cDNA, nós identificamos agrupamentos de ESTs semelhantes às proteínas controlando alongamento celular registradas no National Center of Biotechnologies Information – NCBI (2002). A busca mostrou similaridade para os seguintes agrupamentos de ESTs: o agrupamento EGEZLV2207D07.g com a enzima esterol delta redutase, EGEQRT4200A01.g com a proteína LKB biossintética de brassinosteróide, EGJMLV2220C06.g com EMBL-transportador mitocondrial half ABC, EGACST6260F07.g e EGMCFB1086B12.g com esterol 22 alfa hidroxilase (CYP90) (P450) e EGEQSL1051D09.g com EGEZSL5201E08.g para a proteína copine.
{"title":"IDENTIFICAÇÃO DE POSSÍVEIS ESTs DE Eucalyptus RELACIONADOS A GENES RESPONSÁVEIS PELO ALONGAMENTO CELULAR","authors":"Léo Zimback, E. S. Mori, M. L. T. Moraes, D. Rosa, E. L. Furtado, Celso Luis Marino, I. G. Maia, C. F. Wilcken, E. D. Velini, I. A. Guerrini, Hideyo Aoki","doi":"10.24278/2178-5031.2012242393","DOIUrl":"https://doi.org/10.24278/2178-5031.2012242393","url":null,"abstract":"O objetivo deste estudo foi buscar in silico os ESTs do Banco de dados do Genoma de Eucalyptus (FORESTs, 2001) correlacionados com genes de alongamento celular envolvidos com crescimento de forma geral. Utilizando bibliotecas de cDNA, nós identificamos agrupamentos de ESTs semelhantes às proteínas controlando alongamento celular registradas no National Center of Biotechnologies Information – NCBI (2002). A busca mostrou similaridade para os seguintes agrupamentos de ESTs: o agrupamento EGEZLV2207D07.g com a enzima esterol delta redutase, EGEQRT4200A01.g com a proteína LKB biossintética de brassinosteróide, EGJMLV2220C06.g com EMBL-transportador mitocondrial half ABC, EGACST6260F07.g e EGMCFB1086B12.g com esterol 22 alfa hidroxilase (CYP90) (P450) e EGEQSL1051D09.g com EGEZSL5201E08.g para a proteína copine.","PeriodicalId":30226,"journal":{"name":"Revista do Instituto Florestal","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2012-12-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"68901740","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2012-12-12DOI: 10.24278/2178-5031.2012242386
A. Farro, Tânia M. Bortoloto, S. Oda, E. Mello, C. Marino
Flowering time is an important trait for tree breeding because it determines the speed of generation turnover and therefore the rapidity of genetic gains, and it is of particular interest in Eucalyptus species. In this work, we used simple sequence repeats (SSRs), random amplified polymorphic DNA (RAPD) analysis and specific markers for flowering to evaluate early flowering segregation in a full-sibling family of Eucalyptus grandis and to identify molecular markers associated with the control of flowering time. A cross between a normal flowering tree (wild-type) and early flowering tree resulted in 118 progeny with a 1:1 Mendelian segregation ratio for flowering time (χ2 = 0.5424, P > 0.05), which suggested the action of one main gene in a locus named Early flowering in Eucalyptus grandis (PFEg). The SSR marker EMBRA 02 was related to the QTL PFEg, and identified this region as a candidate for trait control. These maps may be used as the basis for a study in which can be inserted new markers in an attempt to find more loci related to early flowering characteristic on eucalyptus.
{"title":"IDENTIFICATION OF MOLECULAR MARKERS LINKED TO EARLY FLOWERING IN Eucalyptus grandis","authors":"A. Farro, Tânia M. Bortoloto, S. Oda, E. Mello, C. Marino","doi":"10.24278/2178-5031.2012242386","DOIUrl":"https://doi.org/10.24278/2178-5031.2012242386","url":null,"abstract":"Flowering time is an important trait for tree breeding because it determines the speed of generation turnover and therefore the rapidity of genetic gains, and it is of particular interest in Eucalyptus species. In this work, we used simple sequence repeats (SSRs), random amplified polymorphic DNA (RAPD) analysis and specific markers for flowering to evaluate early flowering segregation in a full-sibling family of Eucalyptus grandis and to identify molecular markers associated with the control of flowering time. A cross between a normal flowering tree (wild-type) and early flowering tree resulted in 118 progeny with a 1:1 Mendelian segregation ratio for flowering time (χ2 = 0.5424, P > 0.05), which suggested the action of one main gene in a locus named Early flowering in Eucalyptus grandis (PFEg). The SSR marker EMBRA 02 was related to the QTL PFEg, and identified this region as a candidate for trait control. These maps may be used as the basis for a study in which can be inserted new markers in an attempt to find more loci related to early flowering characteristic on eucalyptus.","PeriodicalId":30226,"journal":{"name":"Revista do Instituto Florestal","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2012-12-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"68901909","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2012-12-12DOI: 10.24278/2178-5031.2012242389
Adriano Antonio Brito Darosci, Maria Angela Silveira Paulilo
A anatomia vegetal é útil para a caracterização das espécies e do ambiente em que estas vivem. Muitas espécies respondem a algumas características ambientais com alterações na anatomia do lenho, por exemplo, na quantidade de vasos e raios, o que contribui para a sobrevivência no ambiente. Outras respostas anatômicas do lenho, devido às condições fisiológicas-estruturais presentes em diferentes regiões do caule, também são comuns. O presente estudo analisou a anatomia do lenho de Raulinoa echinata, espécie endêmica da mata ciliar do Vale do Itajaí, a fim de buscar alterações do lenho em resposta a algumas características ambientais, além daquelas provocadas pelas diferentes regiões do caule. Para tanto, amostras do lenho foram coletadas em duas regiões: próxima do solo e à altura do peito (1,30 m). Possíveis respostas de R. echinata ao ambiente ripário foram observadas no comprimento e na frequência das fibras, na largura dos raios e no comprimento e na frequência total de vasos, com diferenças significativas, entre as duas regiões, apenas em características quantitativas. A espécie apresentou, ainda, vasos múltiplos tangenciais e em cacho, características até então não descritas para Rutaceae. Não foram vistos na espécie canais traumáticos, característica comum para Rutaceae.
{"title":"ANATOMIA DO LENHO DE Raulinoa echinata R.S.Cowan (RUTACEAE) UMA ESPÉCIE ENDÊMICA","authors":"Adriano Antonio Brito Darosci, Maria Angela Silveira Paulilo","doi":"10.24278/2178-5031.2012242389","DOIUrl":"https://doi.org/10.24278/2178-5031.2012242389","url":null,"abstract":"A anatomia vegetal é útil para a caracterização das espécies e do ambiente em que estas vivem. Muitas espécies respondem a algumas características ambientais com alterações na anatomia do lenho, por exemplo, na quantidade de vasos e raios, o que contribui para a sobrevivência no ambiente. Outras respostas anatômicas do lenho, devido às condições fisiológicas-estruturais presentes em diferentes regiões do caule, também são comuns. O presente estudo analisou a anatomia do lenho de Raulinoa echinata, espécie endêmica da mata ciliar do Vale do Itajaí, a fim de buscar alterações do lenho em resposta a algumas características ambientais, além daquelas provocadas pelas diferentes regiões do caule. Para tanto, amostras do lenho foram coletadas em duas regiões: próxima do solo e à altura do peito (1,30 m). Possíveis respostas de R. echinata ao ambiente ripário foram observadas no comprimento e na frequência das fibras, na largura dos raios e no comprimento e na frequência total de vasos, com diferenças significativas, entre as duas regiões, apenas em características quantitativas. A espécie apresentou, ainda, vasos múltiplos tangenciais e em cacho, características até então não descritas para Rutaceae. Não foram vistos na espécie canais traumáticos, característica comum para Rutaceae.","PeriodicalId":30226,"journal":{"name":"Revista do Instituto Florestal","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2012-12-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"68901990","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}