Pub Date : 2023-01-11DOI: 10.22278/2318-2660.2021.v45.n4.a3334
Ana Lilian de Aguiar Marinho, Roberta Duarte Maia Barakat, Alan Rodrigues Cavalcante, Francisco Robson Alves da Silva
Este estudo objetiva refletir acerca da saúde mental da população brasileira durante a pandemia do coronavírus (SARS-CoV-2) por meio de uma revisão integrativa da literatura. Pondera-se sobre a saúde mental como uma questão de saúde pública em tempos de pandemia para além dos danos biológicos e sociais. Para tal, acessaram-se as bases de dados Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Latin American and Caribbean Health Sciences Literature (LILACS) no período de 15 de julho a 15 de agosto de 2020 em busca de trabalhos produzidos no Brasil sobre o tópico. Foi identificado que os sentimentos mais presentes na população são de ansiedade, estresse, depressão e alteração no sono, ocasionados principalmente pelo medo de adoecer e morrer. Os grupos mais afetados por esses sentimentos são os profissionais de saúde que estão na linha de frente do combate ao coronavírus e pessoas com transtornos mentais preexistentes. Fatores como os condicionantes sociais, as fake news e o distanciamento social estão entre os maiores responsáveis pelo aumento desses sentimentos nas pessoas. Houve também alteração no comportamento da população no tocante ao aumento do consumo de bebidas alcoólicas. Concluiu-se a necessidade de uma maior assistência à saúde mental da população para que os impactos da pandemia não sejam tão duradouros quanto relatam os estudos levantados.
{"title":"Saúde mental da população brasileira no contexto da COVID-19 (SARS-CoV-2): revisão de literatura","authors":"Ana Lilian de Aguiar Marinho, Roberta Duarte Maia Barakat, Alan Rodrigues Cavalcante, Francisco Robson Alves da Silva","doi":"10.22278/2318-2660.2021.v45.n4.a3334","DOIUrl":"https://doi.org/10.22278/2318-2660.2021.v45.n4.a3334","url":null,"abstract":"Este estudo objetiva refletir acerca da saúde mental da população brasileira durante a pandemia do coronavírus (SARS-CoV-2) por meio de uma revisão integrativa da literatura. Pondera-se sobre a saúde mental como uma questão de saúde pública em tempos de pandemia para além dos danos biológicos e sociais. Para tal, acessaram-se as bases de dados Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Latin American and Caribbean Health Sciences Literature (LILACS) no período de 15 de julho a 15 de agosto de 2020 em busca de trabalhos produzidos no Brasil sobre o tópico. Foi identificado que os sentimentos mais presentes na população são de ansiedade, estresse, depressão e alteração no sono, ocasionados principalmente pelo medo de adoecer e morrer. Os grupos mais afetados por esses sentimentos são os profissionais de saúde que estão na linha de frente do combate ao coronavírus e pessoas com transtornos mentais preexistentes. Fatores como os condicionantes sociais, as fake news e o distanciamento social estão entre os maiores responsáveis pelo aumento desses sentimentos nas pessoas. Houve também alteração no comportamento da população no tocante ao aumento do consumo de bebidas alcoólicas. Concluiu-se a necessidade de uma maior assistência à saúde mental da população para que os impactos da pandemia não sejam tão duradouros quanto relatam os estudos levantados.","PeriodicalId":306125,"journal":{"name":"Revista Baiana de Saúde Pública","volume":"53 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-01-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116001054","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-01-11DOI: 10.22278/2318-2660.2021.v45.n4.a3362
A. Oliveira, Fernanda Reis
A educação em saúde encontra na Atenção Primária à Saúde (APS) um ambiente favorável ao seu desenvolvimento. Apesar disso, a literatura científica e a prática profissional apontam um conjunto de desafios para a execução de ações permanentes. O objetivo deste trabalho é refletir, por meio de um relato de experiência, sobre o desenvolvimento de uma prática de educação em saúde no contexto da APS de Salvador (BA). O fio condutor metodológico para a construção das reflexões pretendidas será o estudo de caso da experiência do desenvolvimento de um grupo promovido pela Unidade de Saúde da Família (USF) do Alto das Pombas, no município de Salvador (BA), Brasil. Foram descritas e analisadas circunstâncias e contingências encontradas na construção do grupo. Verificou-se a importância da prática horizontalizada, participativa e atenta às necessidades dos usuários.
{"title":"Reflexões sobre uma experiência de educação em saúde em Salvador (BA)","authors":"A. Oliveira, Fernanda Reis","doi":"10.22278/2318-2660.2021.v45.n4.a3362","DOIUrl":"https://doi.org/10.22278/2318-2660.2021.v45.n4.a3362","url":null,"abstract":"A educação em saúde encontra na Atenção Primária à Saúde (APS) um ambiente favorável ao seu desenvolvimento. Apesar disso, a literatura científica e a prática profissional apontam um conjunto de desafios para a execução de ações permanentes. O objetivo deste trabalho é refletir, por meio de um relato de experiência, sobre o desenvolvimento de uma prática de educação em saúde no contexto da APS de Salvador (BA). O fio condutor metodológico para a construção das reflexões pretendidas será o estudo de caso da experiência do desenvolvimento de um grupo promovido pela Unidade de Saúde da Família (USF) do Alto das Pombas, no município de Salvador (BA), Brasil. Foram descritas e analisadas circunstâncias e contingências encontradas na construção do grupo. Verificou-se a importância da prática horizontalizada, participativa e atenta às necessidades dos usuários.","PeriodicalId":306125,"journal":{"name":"Revista Baiana de Saúde Pública","volume":"12 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-01-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127972656","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-31DOI: 10.22278/2318-2660.2022.v46.n4.a3710
Ana Carolina Selzer Pedrote dos Santos, Aline de Jesus Garcia, Juliana Batista Gois, Juliana Sales dos Santos, Rafaela Correia Rodrigues
A gravidez representa um período de profundas alterações fisiológicas, inclusive psicológicas. A pandemia de covid-19 impactou a saúde mental de muitas gestantes, em decorrência das taxas de mortalidade e do isolamento social. Isso gerou uma grande preocupação no âmbito da saúde pública, devido às consequências negativas que esse problema pode causar tanto para a mãe quanto para o feto. O objetivo deste artigo foi identificar na literatura científica as repercussões da covid-19 na saúde mental das gestantes. Trata-se de uma revisão integrativa, realizada nas bases de dados Medline, Lilacs e BDENF, por meio da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), a partir dos descritores em ciência da saúde (DeCS): covid-19, gravidez e saúde mental. Foram adotados como critérios de inclusão: artigos nos idiomas português, inglês ou espanhol, com texto completo, disponíveis online e que abordassem a temática nos anos de 2020, 2021 e 2022. Os critérios de exclusão foram: artigos repetidos, incompletos nas bases de dados, artigos de revisão, teses, dissertações, capítulos de livro e estudos que não abordassem a temática selecionada. Foram identificadas na literatura científica as principais repercussões da covid-19 na saúde mental de mulheres grávidas: ansiedade, estresse, preocupação e depressão. Evidencia-se que os impactos da covid-19 na saúde mental das gestantes podem ser percebidos pelo aumento na incidência de ansiedade, depressão, estresse e medo entre esse público.
{"title":"Covid-19 e gestantes: principais impactos na saúde mental","authors":"Ana Carolina Selzer Pedrote dos Santos, Aline de Jesus Garcia, Juliana Batista Gois, Juliana Sales dos Santos, Rafaela Correia Rodrigues","doi":"10.22278/2318-2660.2022.v46.n4.a3710","DOIUrl":"https://doi.org/10.22278/2318-2660.2022.v46.n4.a3710","url":null,"abstract":"A gravidez representa um período de profundas alterações fisiológicas, inclusive psicológicas. A pandemia de covid-19 impactou a saúde mental de muitas gestantes, em decorrência das taxas de mortalidade e do isolamento social. Isso gerou uma grande preocupação no âmbito da saúde pública, devido às consequências negativas que esse problema pode causar tanto para a mãe quanto para o feto. O objetivo deste artigo foi identificar na literatura científica as repercussões da covid-19 na saúde mental das gestantes. Trata-se de uma revisão integrativa, realizada nas bases de dados Medline, Lilacs e BDENF, por meio da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), a partir dos descritores em ciência da saúde (DeCS): covid-19, gravidez e saúde mental. Foram adotados como critérios de inclusão: artigos nos idiomas português, inglês ou espanhol, com texto completo, disponíveis online e que abordassem a temática nos anos de 2020, 2021 e 2022. Os critérios de exclusão foram: artigos repetidos, incompletos nas bases de dados, artigos de revisão, teses, dissertações, capítulos de livro e estudos que não abordassem a temática selecionada. Foram identificadas na literatura científica as principais repercussões da covid-19 na saúde mental de mulheres grávidas: ansiedade, estresse, preocupação e depressão. Evidencia-se que os impactos da covid-19 na saúde mental das gestantes podem ser percebidos pelo aumento na incidência de ansiedade, depressão, estresse e medo entre esse público.","PeriodicalId":306125,"journal":{"name":"Revista Baiana de Saúde Pública","volume":"95 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126459587","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-31DOI: 10.22278/2318-2660.2022.v46.n4.a3744
Mateus Portilho Pires, Bianca Guimarães Lima, Quézia Catharinne Cavalcante de Melo, Silvely Tiemi Kojo Sousa, Cristiane Helena Gallasch, M. Almeida
Considerando o impacto da pandemia, o aumento da demanda dos serviços de saúde e o potencial desgaste psíquico dos profissionais da linha de frente, o objetivo do estudo foi identificar a presença de sofrimento mental e os fatores de desgaste e de fortalecimento em trabalhadores da enfermagem que atuaram no enfrentamento da covid-19 no Tocantins. Trata-se de pesquisa quantitativa por meio da técnica snowball, com coleta de dados entre abril e outubro de 2020. Os dados foram analisados com estatística descritiva simples e inferencial. Para identificar a presença de sofrimento mental, foi utilizado SRQ-20; para levantamento dos fatores de desgaste e fortalecimento, foi feita entrevista semiestruturada. Dos 38 participantes, 84,2% são do sexo feminino e 68,4% apresentam suspeição de sofrimento mental. Não se encontrou associação da presença de sofrimento mental com o perfil dos participantes. Quanto aos grupos de sintomas do SRQ-20, foram identificados: humor depressivo e ansioso (84,2% se sentem nervosos); sintomas somáticos (68,4% dormem mal); decréscimos de energia vital (60,5% se sentem cansados o tempo todo); e pensamentos depressivos (37,8% têm perdido o interesse pelas coisas). Os aspectos relacionados ao trabalho em equipe (66,7%) são os que mais fortaleceram os trabalhadores no enfrentamento da covid-19 e os relacionados à política de saúde do trabalhador (61,9%), os que mais desgastaram. Conclui-se que os trabalhadores da enfermagem apresentaram alta prevalência de sofrimento mental; os fatores de desgaste foram relacionados à sobrecarga de trabalho e à falta de políticas adequadas ao trabalhador. O trabalho em equipe foi o que mais fortaleceu os profissionais.
{"title":"Sofrimento mental, desgastes e fortalecimento no enfrentamento da covid-19 entre trabalhadores da enfermagem do Tocantins","authors":"Mateus Portilho Pires, Bianca Guimarães Lima, Quézia Catharinne Cavalcante de Melo, Silvely Tiemi Kojo Sousa, Cristiane Helena Gallasch, M. Almeida","doi":"10.22278/2318-2660.2022.v46.n4.a3744","DOIUrl":"https://doi.org/10.22278/2318-2660.2022.v46.n4.a3744","url":null,"abstract":"Considerando o impacto da pandemia, o aumento da demanda dos serviços de saúde e o potencial desgaste psíquico dos profissionais da linha de frente, o objetivo do estudo foi identificar a presença de sofrimento mental e os fatores de desgaste e de fortalecimento em trabalhadores da enfermagem que atuaram no enfrentamento da covid-19 no Tocantins. Trata-se de pesquisa quantitativa por meio da técnica snowball, com coleta de dados entre abril e outubro de 2020. Os dados foram analisados com estatística descritiva simples e inferencial. Para identificar a presença de sofrimento mental, foi utilizado SRQ-20; para levantamento dos fatores de desgaste e fortalecimento, foi feita entrevista semiestruturada. Dos 38 participantes, 84,2% são do sexo feminino e 68,4% apresentam suspeição de sofrimento mental. Não se encontrou associação da presença de sofrimento mental com o perfil dos participantes. Quanto aos grupos de sintomas do SRQ-20, foram identificados: humor depressivo e ansioso (84,2% se sentem nervosos); sintomas somáticos (68,4% dormem mal); decréscimos de energia vital (60,5% se sentem cansados o tempo todo); e pensamentos depressivos (37,8% têm perdido o interesse pelas coisas). Os aspectos relacionados ao trabalho em equipe (66,7%) são os que mais fortaleceram os trabalhadores no enfrentamento da covid-19 e os relacionados à política de saúde do trabalhador (61,9%), os que mais desgastaram. Conclui-se que os trabalhadores da enfermagem apresentaram alta prevalência de sofrimento mental; os fatores de desgaste foram relacionados à sobrecarga de trabalho e à falta de políticas adequadas ao trabalhador. O trabalho em equipe foi o que mais fortaleceu os profissionais.","PeriodicalId":306125,"journal":{"name":"Revista Baiana de Saúde Pública","volume":"5 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124043582","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-31DOI: 10.22278/2318-2660.2022.v46.n4.a3733
Helluany Mehl, Tatiane Bonametti Veiga, Jeanette Beber de Souza, M. V. Coutinho, Sílvia Carla da Silva André Uehara
O primeiro passo para a adequação do gerenciamento de resíduos de serviços de saúde (RSS) deve ser o levantamento de como ele é feito no ambiente estudado. Por isso, este estudo teve como objetivo analisar o gerenciamento dos RSS realizado pelo hospital Irmandade da Santa Casa de Misericórdia, localizado no município de Prudentópolis (PR). Os dados foram levantados a partir da aplicação de um questionário, de observações de campo e de registros fotográficos. A coleta dos dados foi realizada após a autorização do hospital e a aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa, da Universidade Estadual do Centro-Oeste. Os dados mostraram que há falhas em diversas etapas do manejo de resíduos sólidos: na segregação, há falhas na separação dos grupos B e D; no acondicionamento, há erros de alocação do saco de lixo no recipiente correto; no transporte interno, há o problema de que ele não segue rota predeterminada, e os carros utilizados nos transportes não seguem o preconizado pelas normas; os locais de armazenamento temporário e externo também não atendem a todos os requisitos das normas. Esses problemas apresentados podem ser prejudiciais tanto à saúde e à segurança dos trabalhadores como ao meio ambiente. Assim, os resultados apresentados neste estudo fornecem subsídios para que o estabelecimento de saúde perceba quais fases do manejo dos resíduos podem ser aprimoradas e, assim, possa promover melhorias contínuas que minimizem os riscos existentes, tanto nas questões ambientais como nas de saúde.
卫生服务废物管理充分性的第一步应该是调查在研究环境中如何进行废物管理。因此,本研究旨在分析位于prudentopolis (PR)市的Irmandade da Santa Casa de misericordia医院对RSS的管理。数据是通过问卷调查、实地观察和摄影记录收集的。数据收集是在医院授权和中西部州立大学研究伦理委员会批准后进行的。数据显示,固体废物管理的各个阶段都存在缺陷:在分离过程中,B组和D组的分离存在缺陷;包装时,将垃圾袋分配到正确的容器中有错误;在国内运输中,存在不遵循预定路线的问题,运输中使用的车辆不遵循规定的路线;临时和外部存储场所也不符合标准的所有要求。这些问题可能对工人的健康和安全以及环境都有害。因此,本研究提出的结果为卫生机构提供了补贴,以了解废物管理的哪些阶段可以改进,从而促进持续改进,最大限度地减少环境和健康问题方面的现有风险。
{"title":"Gerenciamento de resíduos de serviços de saúde: avaliação dos procedimentos adotados em um hospital no Paraná","authors":"Helluany Mehl, Tatiane Bonametti Veiga, Jeanette Beber de Souza, M. V. Coutinho, Sílvia Carla da Silva André Uehara","doi":"10.22278/2318-2660.2022.v46.n4.a3733","DOIUrl":"https://doi.org/10.22278/2318-2660.2022.v46.n4.a3733","url":null,"abstract":"O primeiro passo para a adequação do gerenciamento de resíduos de serviços de saúde (RSS) deve ser o levantamento de como ele é feito no ambiente estudado. Por isso, este estudo teve como objetivo analisar o gerenciamento dos RSS realizado pelo hospital Irmandade da Santa Casa de Misericórdia, localizado no município de Prudentópolis (PR). Os dados foram levantados a partir da aplicação de um questionário, de observações de campo e de registros fotográficos. A coleta dos dados foi realizada após a autorização do hospital e a aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa, da Universidade Estadual do Centro-Oeste. Os dados mostraram que há falhas em diversas etapas do manejo de resíduos sólidos: na segregação, há falhas na separação dos grupos B e D; no acondicionamento, há erros de alocação do saco de lixo no recipiente correto; no transporte interno, há o problema de que ele não segue rota predeterminada, e os carros utilizados nos transportes não seguem o preconizado pelas normas; os locais de armazenamento temporário e externo também não atendem a todos os requisitos das normas. Esses problemas apresentados podem ser prejudiciais tanto à saúde e à segurança dos trabalhadores como ao meio ambiente. Assim, os resultados apresentados neste estudo fornecem subsídios para que o estabelecimento de saúde perceba quais fases do manejo dos resíduos podem ser aprimoradas e, assim, possa promover melhorias contínuas que minimizem os riscos existentes, tanto nas questões ambientais como nas de saúde.","PeriodicalId":306125,"journal":{"name":"Revista Baiana de Saúde Pública","volume":"5 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128535637","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-31DOI: 10.22278/2318-2660.2022.v46.n4.a3385
Manoela Sousa de Jesus Moreira, Carla Fernandes Macedo
As florações são resultado de interações entre fatores físicos, químicos e biológicos, sendo caracterizadas pelo crescimento massivo de microrganismos. As proliferações de cianobactérias indicam a deterioração na qualidade da água e podem ser consideradas problemas de saúde pública, devido à capacidade de produção e liberação de toxinas pelas cianobactérias nos ambientes aquáticos, especialmente nos reservatórios de abastecimento. Assim, este trabalho teve como objetivo verificar, a partir de uma revisão de literatura, a ocorrência de florações de cianobactérias e cianotoxinas e os efeitos especialmente para saúde pública. A metodologia utilizada foi revisão narrativa de trabalhos selecionados seguindo os critérios de inclusão. Foi verificada a ocorrência de 74 espécies de cianobactérias, sendo Microcystis aeruginosa e Raphidiopsis raciborskii as predominantes. Espécies potencialmente tóxicas foram encontradas em todas as florações relatadas nos trabalhos realizados na região Nordeste. As florações de cianobactérias ocorreram principalmente em reservatórios da região Nordeste, juntamente com cianotoxinas (microcistinas, cilindrospermopiscina e saxitoxina). Têm sido frequentes florações com cianotoxinas em sistemas aquáticos, ocasionando alterações no ambiente aquático. Essas modificações alcançam diversos níveis tróficos e podem alcançar o homem, sendo problema de saúde pública.
{"title":"Ocorrência de florações de cianobactérias e consequências para a saúde pública no Nordeste do Brasil","authors":"Manoela Sousa de Jesus Moreira, Carla Fernandes Macedo","doi":"10.22278/2318-2660.2022.v46.n4.a3385","DOIUrl":"https://doi.org/10.22278/2318-2660.2022.v46.n4.a3385","url":null,"abstract":"As florações são resultado de interações entre fatores físicos, químicos e biológicos, sendo caracterizadas pelo crescimento massivo de microrganismos. As proliferações de cianobactérias indicam a deterioração na qualidade da água e podem ser consideradas problemas de saúde pública, devido à capacidade de produção e liberação de toxinas pelas cianobactérias nos ambientes aquáticos, especialmente nos reservatórios de abastecimento. Assim, este trabalho teve como objetivo verificar, a partir de uma revisão de literatura, a ocorrência de florações de cianobactérias e cianotoxinas e os efeitos especialmente para saúde pública. A metodologia utilizada foi revisão narrativa de trabalhos selecionados seguindo os critérios de inclusão. Foi verificada a ocorrência de 74 espécies de cianobactérias, sendo Microcystis aeruginosa e Raphidiopsis raciborskii as predominantes. Espécies potencialmente tóxicas foram encontradas em todas as florações relatadas nos trabalhos realizados na região Nordeste. As florações de cianobactérias ocorreram principalmente em reservatórios da região Nordeste, juntamente com cianotoxinas (microcistinas, cilindrospermopiscina e saxitoxina). Têm sido frequentes florações com cianotoxinas em sistemas aquáticos, ocasionando alterações no ambiente aquático. Essas modificações alcançam diversos níveis tróficos e podem alcançar o homem, sendo problema de saúde pública.","PeriodicalId":306125,"journal":{"name":"Revista Baiana de Saúde Pública","volume":"17 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132457143","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-31DOI: 10.22278/2318-2660.2022.v46.n4.a3748
Amanda Silveira Mariano, Nathália Halax Órfão
Um dos grandes desafios para o controle da coinfecção de tuberculose (TB) e do vírus da imunodeficiência humana (HIV) é o tratamento, que, apesar de ser disponibilizado gratuitamente no Sistema Único de Saúde, apresenta baixos índices de adesão, bem como abandono do tratamento de ambas as doenças por diversos motivos, por exemplo, ausência de vínculo com os serviços de saúde, difícil ingestão dos múltiplos medicamentos e suas possíveis reações adversas, entre outros, consequentemente levando a desfechos desfavoráveis. Nesse sentido, este artigo pretende analisar os desfechos do tratamento de TB em pessoas vivendo com HIV em Rondônia, entre 2008 e 2018. Trata-se de um estudo ecológico com abordagem quantitativa, a partir do levantamento das variáveis clínicas, município de residência e notificação dos casos de coinfecção TB/HIV, com idade igual ou superior a 18 anos, residentes do estado e que não apresentassem a variável “situação de encerramento” em branco. Os dados foram analisados espacialmente no TabWin. Dos 721 casos selecionados, identificou-se baixo percentual de cura (50-84%) e elevado de abandono (6-49%), com tempo médio entre diagnóstico e tratamento de nove dias e, de tratamento, de 158 dias. Somente 25 municípios do estado notificaram casos de coinfecção, embora 34 se caracterizassem como municípios de residência. Com isso, verificam-se centralização das notificações e dificuldades nas estratégias de adesão e vínculo, tal como o tratamento diretamente observado, repercutindo nas ações de controle e, consequentemente, nos desfechos desfavoráveis para o tratamento da TB em pessoas vivendo com HIV em Rondônia.
{"title":"Desfechos do tratamento de tuberculose nos casos de coinfecção por HIV na Amazônia Legal","authors":"Amanda Silveira Mariano, Nathália Halax Órfão","doi":"10.22278/2318-2660.2022.v46.n4.a3748","DOIUrl":"https://doi.org/10.22278/2318-2660.2022.v46.n4.a3748","url":null,"abstract":"Um dos grandes desafios para o controle da coinfecção de tuberculose (TB) e do vírus da imunodeficiência humana (HIV) é o tratamento, que, apesar de ser disponibilizado gratuitamente no Sistema Único de Saúde, apresenta baixos índices de adesão, bem como abandono do tratamento de ambas as doenças por diversos motivos, por exemplo, ausência de vínculo com os serviços de saúde, difícil ingestão dos múltiplos medicamentos e suas possíveis reações adversas, entre outros, consequentemente levando a desfechos desfavoráveis. Nesse sentido, este artigo pretende analisar os desfechos do tratamento de TB em pessoas vivendo com HIV em Rondônia, entre 2008 e 2018. Trata-se de um estudo ecológico com abordagem quantitativa, a partir do levantamento das variáveis clínicas, município de residência e notificação dos casos de coinfecção TB/HIV, com idade igual ou superior a 18 anos, residentes do estado e que não apresentassem a variável “situação de encerramento” em branco. Os dados foram analisados espacialmente no TabWin. Dos 721 casos selecionados, identificou-se baixo percentual de cura (50-84%) e elevado de abandono (6-49%), com tempo médio entre diagnóstico e tratamento de nove dias e, de tratamento, de 158 dias. Somente 25 municípios do estado notificaram casos de coinfecção, embora 34 se caracterizassem como municípios de residência. Com isso, verificam-se centralização das notificações e dificuldades nas estratégias de adesão e vínculo, tal como o tratamento diretamente observado, repercutindo nas ações de controle e, consequentemente, nos desfechos desfavoráveis para o tratamento da TB em pessoas vivendo com HIV em Rondônia.","PeriodicalId":306125,"journal":{"name":"Revista Baiana de Saúde Pública","volume":"18 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114661924","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Este artigo pretendeu avaliar a satisfação das mães em relação aos serviços públicos de saúde de Montes Claros (MG). Para isso, realizou-se estudo transversal de base populacional, composto por amostra representativa de crianças menores de 24 meses da cidade de Montes Claros (MG), a partir de questionário descritivo, aplicado às mães dessas crianças. A análise dos dados ocorreu por meio de estatística descritiva, concluindo-se que, em relação à última consulta realizada, 70% das mães ficaram satisfeitas quanto ao tempo de espera, ao serviço de informação, à qualidade do serviço e à estrutura da unidade. Apesar de 40,1% terem relatado que tiveram consultas marcadas duas vezes ou mais no ano, consideraram o atendimento favorável. Portanto, a satisfação das mães quanto ao serviço de saúde, ao atendimento, ao acesso à atenção primária e à estrutura da unidade influenciam positivamente no tratamento da criança.
{"title":"Avaliação da satisfação de mães em relação aos serviços públicos de saúde de Montes Claros (MG)","authors":"Aline Lopes Nascimento, Fabrícia Guimarães Veloso, Wanessa Casteluber Lopes, L. Pinho","doi":"10.22278/2318-2660.2022.v46.n4.a3649","DOIUrl":"https://doi.org/10.22278/2318-2660.2022.v46.n4.a3649","url":null,"abstract":"Este artigo pretendeu avaliar a satisfação das mães em relação aos serviços públicos de saúde de Montes Claros (MG). Para isso, realizou-se estudo transversal de base populacional, composto por amostra representativa de crianças menores de 24 meses da cidade de Montes Claros (MG), a partir de questionário descritivo, aplicado às mães dessas crianças. A análise dos dados ocorreu por meio de estatística descritiva, concluindo-se que, em relação à última consulta realizada, 70% das mães ficaram satisfeitas quanto ao tempo de espera, ao serviço de informação, à qualidade do serviço e à estrutura da unidade. Apesar de 40,1% terem relatado que tiveram consultas marcadas duas vezes ou mais no ano, consideraram o atendimento favorável. Portanto, a satisfação das mães quanto ao serviço de saúde, ao atendimento, ao acesso à atenção primária e à estrutura da unidade influenciam positivamente no tratamento da criança.","PeriodicalId":306125,"journal":{"name":"Revista Baiana de Saúde Pública","volume":"2011 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129025151","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-31DOI: 10.22278/2318-2660.2022.v46.n4.a3727
D. Geremia, Darlan Cristiano Kroth, Ianka Cristina Celuppi, Jéssica Ferreira, Adelyne Maria Mendes Pereira, Sulamis Dain
O objetivo deste artigo é compreender a percepção dos gestores municipais de saúde sobre as condições de financiamento do Sistema Único de Saúde na região oeste catarinense. Trata-se de um estudo de caso quanti-qualitativo, descritivo. Participaram gestores municipais de saúde que integravam a Comissão Intergestores Regional. A coleta de dados ocorreu por entrevista semiestruturada e com dados do Sistema de Informação de Orçamento Público em Saúde. As entrevistas foram analisadas pelo método do Discurso do Sujeito Coletivo, que resultou em duas ideias centrais: transferências intergovernamentais e planejamento e gestão de recursos municipais de saúde. Evidenciam-se as competências e esforços dos gestores municipais frente ao financiamento do Sistema Único de Saúde, as dificuldades de cooperação regional, o excesso de condicionalidades para uso dos recursos, indicando a necessidade de revisão dos instrumentos indutores da política de saúde, a necessidade de maior comprometimento financeiro do Governo Federal, e o fortalecimento de instâncias com atuação potencializadora de coordenação e cooperação dos entes federados na operacionalização das políticas. Nota-se a falta de espaço fiscal para aplicação de recursos que contribuam para a retomada da atividade econômica e uma nova agenda de financiamento. As principais dificuldades estão relacionadas ao excesso de condicionalidades e à desconsideração das necessidades da região no empenho de recursos públicos.
{"title":"Planejamento e gestão municipal do financiamento do Sistema Único de Saúde: estudo de caso em uma região de saúde catarinense","authors":"D. Geremia, Darlan Cristiano Kroth, Ianka Cristina Celuppi, Jéssica Ferreira, Adelyne Maria Mendes Pereira, Sulamis Dain","doi":"10.22278/2318-2660.2022.v46.n4.a3727","DOIUrl":"https://doi.org/10.22278/2318-2660.2022.v46.n4.a3727","url":null,"abstract":"O objetivo deste artigo é compreender a percepção dos gestores municipais de saúde sobre as condições de financiamento do Sistema Único de Saúde na região oeste catarinense. Trata-se de um estudo de caso quanti-qualitativo, descritivo. Participaram gestores municipais de saúde que integravam a Comissão Intergestores Regional. A coleta de dados ocorreu por entrevista semiestruturada e com dados do Sistema de Informação de Orçamento Público em Saúde. As entrevistas foram analisadas pelo método do Discurso do Sujeito Coletivo, que resultou em duas ideias centrais: transferências intergovernamentais e planejamento e gestão de recursos municipais de saúde. Evidenciam-se as competências e esforços dos gestores municipais frente ao financiamento do Sistema Único de Saúde, as dificuldades de cooperação regional, o excesso de condicionalidades para uso dos recursos, indicando a necessidade de revisão dos instrumentos indutores da política de saúde, a necessidade de maior comprometimento financeiro do Governo Federal, e o fortalecimento de instâncias com atuação potencializadora de coordenação e cooperação dos entes federados na operacionalização das políticas. Nota-se a falta de espaço fiscal para aplicação de recursos que contribuam para a retomada da atividade econômica e uma nova agenda de financiamento. As principais dificuldades estão relacionadas ao excesso de condicionalidades e à desconsideração das necessidades da região no empenho de recursos públicos.","PeriodicalId":306125,"journal":{"name":"Revista Baiana de Saúde Pública","volume":"86 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127143552","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-31DOI: 10.22278/2318-2660.2022.v46.n4.a3622
D. Frias, Rafael Ovídio de Oliveira, Karine Ferreira Barbosa
Considerada uma das mais graves doenças tropicais negligenciadas (DTN) do mundo, a raiva promove grande impacto à saúde pública devido a sua evolução letal e ao elevado custo social e econômico. O objetivo desta pesquisa foi descrever o perfil epidemiológico das agressões por animais potencialmente transmissores de raiva, no estado de Mato Grosso do Sul, durante os anos de 2019 a 2021. Foi realizado um estudo epidemiológico retrospectivo, transversal, qualiquantitativo, com dados secundários codificados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação: ano e mês, município e zona de ocorrência, idade, sexo, raça, escolaridade, tipo de exposição, região anatômica atingida, características do ferimento, espécie e condição do animal agressor e tratamento preconizado. Foram registradas 24.362 notificações de agressões, com prevalência média de 8,7/1.000 hab. Janeiro apresentou o maior número de notificações. Destacaram-se, entre os agredidos, crianças entre 1 e 9 anos de idade do sexo masculino. A zona de ocorrência de 89,5% dos agravos foi urbana e 81,7% foram provocados por cães. Dentre os indivíduos agredidos, 79,2% receberam tratamento antirrábico pós-exposição com uso de imunobiológico. O estado registrou baixa prevalência de agravos por animais. Notaram-se falhas de preenchimento das fichas de notificação e nos critérios de inclusão de agravos com animais potencialmente transmissores da raiva.
{"title":"Perfil dos agravos com animais potencialmente transmissores da raiva, Mato Grosso do Sul, Brasil, 2019 a 2021","authors":"D. Frias, Rafael Ovídio de Oliveira, Karine Ferreira Barbosa","doi":"10.22278/2318-2660.2022.v46.n4.a3622","DOIUrl":"https://doi.org/10.22278/2318-2660.2022.v46.n4.a3622","url":null,"abstract":"Considerada uma das mais graves doenças tropicais negligenciadas (DTN) do mundo, a raiva promove grande impacto à saúde pública devido a sua evolução letal e ao elevado custo social e econômico. O objetivo desta pesquisa foi descrever o perfil epidemiológico das agressões por animais potencialmente transmissores de raiva, no estado de Mato Grosso do Sul, durante os anos de 2019 a 2021. Foi realizado um estudo epidemiológico retrospectivo, transversal, qualiquantitativo, com dados secundários codificados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação: ano e mês, município e zona de ocorrência, idade, sexo, raça, escolaridade, tipo de exposição, região anatômica atingida, características do ferimento, espécie e condição do animal agressor e tratamento preconizado. Foram registradas 24.362 notificações de agressões, com prevalência média de 8,7/1.000 hab. Janeiro apresentou o maior número de notificações. Destacaram-se, entre os agredidos, crianças entre 1 e 9 anos de idade do sexo masculino. A zona de ocorrência de 89,5% dos agravos foi urbana e 81,7% foram provocados por cães. Dentre os indivíduos agredidos, 79,2% receberam tratamento antirrábico pós-exposição com uso de imunobiológico. O estado registrou baixa prevalência de agravos por animais. Notaram-se falhas de preenchimento das fichas de notificação e nos critérios de inclusão de agravos com animais potencialmente transmissores da raiva.","PeriodicalId":306125,"journal":{"name":"Revista Baiana de Saúde Pública","volume":"18 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126517023","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}