Pub Date : 2022-12-26DOI: 10.29373/sas.v11iesp.1.17628
B. Fonseca
Neste artigo, por meio de etnografias e biografia sociológica realizada com Jiboia – um membro das classes populares brasileira –, apresentamos que diante do contexto pandêmico a utilização de máscaras, realização do isolamento social, vacinação e higienização, não são apenas respaldadas pelas condições objetivas de vida, mas também, pelos condicionantes subjetivos de existência quando estes estão associados à desigualdade existencial. Este último, por vez, se estabelece na desigual alocação de respeito, dignidade e valorização da própria vida.
{"title":"Pandemia e habitus de classe","authors":"B. Fonseca","doi":"10.29373/sas.v11iesp.1.17628","DOIUrl":"https://doi.org/10.29373/sas.v11iesp.1.17628","url":null,"abstract":"Neste artigo, por meio de etnografias e biografia sociológica realizada com Jiboia – um membro das classes populares brasileira –, apresentamos que diante do contexto pandêmico a utilização de máscaras, realização do isolamento social, vacinação e higienização, não são apenas respaldadas pelas condições objetivas de vida, mas também, pelos condicionantes subjetivos de existência quando estes estão associados à desigualdade existencial. Este último, por vez, se estabelece na desigual alocação de respeito, dignidade e valorização da própria vida.","PeriodicalId":32379,"journal":{"name":"Revista Sem Aspas","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42241329","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-26DOI: 10.29373/sas.v11iesp.1.17629
J. Santos, N. Teixeira
O artigo em questão tem como objeto de pesquisa o Programa habitacional Minha Casa, Minha Vida. O espaço temporal de análise deste programa abarcará os anos de 2009 a 2018 – dentro dos governos Lula e Dilma. Além disso, será também localizado espacialmente, pois as ações construtivas serão vistas a partir do município de Palmeira dos Índios – AL. As variáveis a serem usadas na análise, serão ligadas as questões técnicas da Engenharia Civil, além de questões sociais e políticas, a saber: Produção (relacionada a qualidade); Inspeção (relacionada a fiscalização e a regulação); e efetividade (relacionada responsabilidade estatal – Accountability). Para tanto, faremos uso da ideia de construção social de mercados, presente no livro Estruturas sociais da economia, de Pierre Bourdieu, além das noções de construção social de mercados e direitos, presentes em Polanyi e Marshall, respectivamente. Temos como base metodológica, as abordagens qualitativa e quantitativa, evidenciadas pelo uso de técnicas que envolvem: análise de documentos e observações de campo.
{"title":"O programa Minha Casa, Minha Vida e a sociologia relacional de Pierre Bourdieu","authors":"J. Santos, N. Teixeira","doi":"10.29373/sas.v11iesp.1.17629","DOIUrl":"https://doi.org/10.29373/sas.v11iesp.1.17629","url":null,"abstract":"O artigo em questão tem como objeto de pesquisa o Programa habitacional Minha Casa, Minha Vida. O espaço temporal de análise deste programa abarcará os anos de 2009 a 2018 – dentro dos governos Lula e Dilma. Além disso, será também localizado espacialmente, pois as ações construtivas serão vistas a partir do município de Palmeira dos Índios – AL. As variáveis a serem usadas na análise, serão ligadas as questões técnicas da Engenharia Civil, além de questões sociais e políticas, a saber: Produção (relacionada a qualidade); Inspeção (relacionada a fiscalização e a regulação); e efetividade (relacionada responsabilidade estatal – Accountability). Para tanto, faremos uso da ideia de construção social de mercados, presente no livro Estruturas sociais da economia, de Pierre Bourdieu, além das noções de construção social de mercados e direitos, presentes em Polanyi e Marshall, respectivamente. Temos como base metodológica, as abordagens qualitativa e quantitativa, evidenciadas pelo uso de técnicas que envolvem: análise de documentos e observações de campo.","PeriodicalId":32379,"journal":{"name":"Revista Sem Aspas","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48307663","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-26DOI: 10.29373/sas.v11iesp.1.17147
Marcela Purini Belem
A face quantitativa dos trabalhos empíricos de Bourdieu são um aspecto essencial de sua obra, parte intrínseca do desenvolvimento de seu modelo teórico-metodológico. O presente artigo revisita as análises estatísticas presentes nos trabalhos de Pierre Bourdieu e apresenta como elas se disseminam no Brasil. Verifica-se como as Análises de Correspondência (AC) e Análise de Correspondência Múltipla (ACM) são ferramentas de análises de dados capazes de expressar a visão do autor sobre a realidade social. Apresenta-se o compromisso do autor com a quantificação e a formalização matemática e como a modelagem geométrica de dados “a la Bourdieu” é utilizada no Brasil.
布迪厄实证作品的数量方面是其作品的一个重要方面,也是其理论方法论模型发展的内在组成部分。本文回顾了皮埃尔·布迪厄作品中的统计分析,并介绍了这些分析是如何在巴西传播的。验证了对应分析(CA)和多重对应分析(MCA)是能够表达作者对社会现实看法的数据分析工具。它介绍了作者对数学量化和形式化的承诺,以及如何在巴西使用数据“a la Bourdieu”的几何建模。
{"title":"Bourdieu e a estatística","authors":"Marcela Purini Belem","doi":"10.29373/sas.v11iesp.1.17147","DOIUrl":"https://doi.org/10.29373/sas.v11iesp.1.17147","url":null,"abstract":"A face quantitativa dos trabalhos empíricos de Bourdieu são um aspecto essencial de sua obra, parte intrínseca do desenvolvimento de seu modelo teórico-metodológico. O presente artigo revisita as análises estatísticas presentes nos trabalhos de Pierre Bourdieu e apresenta como elas se disseminam no Brasil. Verifica-se como as Análises de Correspondência (AC) e Análise de Correspondência Múltipla (ACM) são ferramentas de análises de dados capazes de expressar a visão do autor sobre a realidade social. Apresenta-se o compromisso do autor com a quantificação e a formalização matemática e como a modelagem geométrica de dados “a la Bourdieu” é utilizada no Brasil.","PeriodicalId":32379,"journal":{"name":"Revista Sem Aspas","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45036688","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-07-30DOI: 10.11606/issn.2238-3999.v12i1p19-35
Tania Alice
O texto aborda de forma cartográfica a experiência da Clínica SomáticoPerformativa, desenvolvida na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro desde 2018, apresentando as pesquisas em arte realizadas no contexto dessa atividade, que se configura como uma prática de poéticas do cuidado em sala de aula. Por meio dessa experiência, reflete-se sobre a importância do afeto, da alegria e da coletividade em uma produção artística coletiva.
{"title":"Clínica Somático-Performativa: afeto como método","authors":"Tania Alice","doi":"10.11606/issn.2238-3999.v12i1p19-35","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2238-3999.v12i1p19-35","url":null,"abstract":"O texto aborda de forma cartográfica a experiência da Clínica SomáticoPerformativa, desenvolvida na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro desde 2018, apresentando as pesquisas em arte realizadas no contexto dessa atividade, que se configura como uma prática de poéticas do cuidado em sala de aula. Por meio dessa experiência, reflete-se sobre a importância do afeto, da alegria e da coletividade em uma produção artística coletiva.","PeriodicalId":32379,"journal":{"name":"Revista Sem Aspas","volume":"11 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"82754465","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-07-30DOI: 10.11606/issn.2238-3999.v12i1p99-115
Helena Bastos
Há uma tendência de estarmos replicando respostas num certo automatismo, que não colaboram a criarmos mergulhos mais verticais sobre outras possibilidades de agir em diálogo com um pensamento. Esse automatismo também contamina nossas ações em artes. A partir dessas evidências, propomos Bordados de corpus como uma ação performativa que vai nos delineando o valor de qualquer vida, enunciando um modo de existir na fricção de um comum. O desafio é como potencializarmos distintas vozes que habitam esse comum.
{"title":"Bordados de corpus: os silêncios nos praticam","authors":"Helena Bastos","doi":"10.11606/issn.2238-3999.v12i1p99-115","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2238-3999.v12i1p99-115","url":null,"abstract":"Há uma tendência de estarmos replicando respostas num certo automatismo, que não colaboram a criarmos mergulhos mais verticais sobre outras possibilidades de agir em diálogo com um pensamento. Esse automatismo também contamina nossas ações em artes. A partir dessas evidências, propomos Bordados de corpus como uma ação performativa que vai nos delineando o valor de qualquer vida, enunciando um modo de existir na fricção de um comum. O desafio é como potencializarmos distintas vozes que habitam esse comum.","PeriodicalId":32379,"journal":{"name":"Revista Sem Aspas","volume":"12 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"75918343","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-07-30DOI: 10.11606/issn.2238-3999.v12i1p73-85
A. Bonfatti, Joana Ribeiro, Aline Vargas, Airton Assunção, L. Lima, Paulo Motta Martins, Sarah Sanfins
Este artigo apresenta noções sobre a “Oficina de Teatro Circulando: ateliê de teatro para jovens com transtornos mentais”, projeto de extensão realizado na Escola de Teatro da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. O estudo se debruça sobre desejos e desafios que envolvem a oficina, tais como a continuidade do trabalho durante a pandemia de covid-19, a realização de eventos no âmbito do projeto e o início de discussões sobre questões raciais na oficina. Além disso, este trabalho é mais uma forma de reafirmar a importância de as pessoas neurodivergentes tomarem seus espaços de direito, protagonizando suas trajetórias e projetando suas vozes e corpos no mundo.
{"title":"Ateliê de Teatro Circulando em bodas de zinco","authors":"A. Bonfatti, Joana Ribeiro, Aline Vargas, Airton Assunção, L. Lima, Paulo Motta Martins, Sarah Sanfins","doi":"10.11606/issn.2238-3999.v12i1p73-85","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2238-3999.v12i1p73-85","url":null,"abstract":"Este artigo apresenta noções sobre a “Oficina de Teatro Circulando: ateliê de teatro para jovens com transtornos mentais”, projeto de extensão realizado na Escola de Teatro da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. O estudo se debruça sobre desejos e desafios que envolvem a oficina, tais como a continuidade do trabalho durante a pandemia de covid-19, a realização de eventos no âmbito do projeto e o início de discussões sobre questões raciais na oficina. Além disso, este trabalho é mais uma forma de reafirmar a importância de as pessoas neurodivergentes tomarem seus espaços de direito, protagonizando suas trajetórias e projetando suas vozes e corpos no mundo.","PeriodicalId":32379,"journal":{"name":"Revista Sem Aspas","volume":"84 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"88612420","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-07-30DOI: 10.11606/issn.2238-3999.v12i1p86-98
Silvana Rocco Ferreira
Afirmação da existência de uma dimensão clínica da dança, este artigo é a partilha de afetos e reflexões gerados a partir de encontros de dança com pessoas autistas em perspectiva terapêutica. Partindo da dança e de suas bordas comuns com a clínica, em diálogo com as experiências de Fernand Deligny com crianças autistas, versamos sobre a gestualidade autista e suas consonâncias com o dançar e sobre a corporeidade e os gestos do terapeuta nos processos terapêuticos de pessoas autistas.
{"title":"A criação da dimensão clínica da dança com pessoas autistas","authors":"Silvana Rocco Ferreira","doi":"10.11606/issn.2238-3999.v12i1p86-98","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2238-3999.v12i1p86-98","url":null,"abstract":"Afirmação da existência de uma dimensão clínica da dança, este artigo é a partilha de afetos e reflexões gerados a partir de encontros de dança com pessoas autistas em perspectiva terapêutica. Partindo da dança e de suas bordas comuns com a clínica, em diálogo com as experiências de Fernand Deligny com crianças autistas, versamos sobre a gestualidade autista e suas consonâncias com o dançar e sobre a corporeidade e os gestos do terapeuta nos processos terapêuticos de pessoas autistas.","PeriodicalId":32379,"journal":{"name":"Revista Sem Aspas","volume":"201 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"83632409","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-07-30DOI: 10.11606/issn.2238-3999.v12i1p116-133
Ruth Silva Torralba Ribeiro
Esta escrita narra uma experiência em um ritual ancestral do povo Guajajara, o Wira’o haw, na aldeia urbana Maraka’nà, localizada no Rio de Janeiro, que resiste ao genocídio, epistemicídio, ecocídio e racismo estruturados desde a invasão colonial. O Wira’o haw celebra a primeira menstruação da menina, kuzà tein, e o rito de passagem para a vida adulta. Momento em que as zari, as mulheres mais velhas, transmitemlhes ensinamentos e cuidados ancestrais com o corpo-território. Partilhar essa experiência numa revista acadêmica, sobretudo, no momento histórico em que vivemos, de criação do Ministério dos Povos Indígenas, coordenado por uma mulher Guajajara, é partilhar um ritual de reparação, reflorestamento e retomada de nossas histórias soterradas.
这篇文章讲述了瓜加哈拉人Wira ' o haw在位于里约热内卢里约热内卢的城市村庄Maraka ' na的祖先仪式中的经历,该村庄抵抗种族灭绝、认知灭绝、生态灭绝和自殖民入侵以来结构化的种族主义。Wira ' O haw庆祝女孩的第一次月经,kuza tein,和进入成年的仪式。在这一刻,扎里,年长的妇女,传递祖先的教导和对身体领域的照顾。在学术杂志上分享这一经验,特别是在我们生活的历史时刻,在一位瓜加哈拉妇女的协调下,土著人民部的创建,就是分享一种修复、重新造林和恢复我们被埋葬的故事的仪式。
{"title":"Upuahu iwi i pe ─ sonhar o chão com os pés no chão","authors":"Ruth Silva Torralba Ribeiro","doi":"10.11606/issn.2238-3999.v12i1p116-133","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2238-3999.v12i1p116-133","url":null,"abstract":"Esta escrita narra uma experiência em um ritual ancestral do povo Guajajara, o Wira’o haw, na aldeia urbana Maraka’nà, localizada no Rio de Janeiro, que resiste ao genocídio, epistemicídio, ecocídio e racismo estruturados desde a invasão colonial. O Wira’o haw celebra a primeira menstruação da menina, kuzà tein, e o rito de passagem para a vida adulta. Momento em que as zari, as mulheres mais velhas, transmitemlhes ensinamentos e cuidados ancestrais com o corpo-território. Partilhar essa experiência numa revista acadêmica, sobretudo, no momento histórico em que vivemos, de criação do Ministério dos Povos Indígenas, coordenado por uma mulher Guajajara, é partilhar um ritual de reparação, reflorestamento e retomada de nossas histórias soterradas.","PeriodicalId":32379,"journal":{"name":"Revista Sem Aspas","volume":"12 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"87261923","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-07-30DOI: 10.11606/issn.2238-3999.v12i1p2-8
Fabrício Goulart Moser, Maíra Gerstner
{"title":"Em busca daquilo que podemos ser: pensando além das fronteiras entre as artes da cena, a saúde e a educação","authors":"Fabrício Goulart Moser, Maíra Gerstner","doi":"10.11606/issn.2238-3999.v12i1p2-8","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2238-3999.v12i1p2-8","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":32379,"journal":{"name":"Revista Sem Aspas","volume":"57 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"82868725","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-07-30DOI: 10.11606/issn.2238-3999.v12i1p9-18
Isabelle Ginot, Julie Nioche
Retomando suas experiências de pesquisa e prática, as autoras propõem uma exploração sobre o cuidado de nossos imaginários. Ao utilizá-los em contextos institucionais, elas fomentam uma abertura sensível e perceptiva.
{"title":"Cuidar dos imaginários e das situações","authors":"Isabelle Ginot, Julie Nioche","doi":"10.11606/issn.2238-3999.v12i1p9-18","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2238-3999.v12i1p9-18","url":null,"abstract":"Retomando suas experiências de pesquisa e prática, as autoras propõem uma exploração sobre o cuidado de nossos imaginários. Ao utilizá-los em contextos institucionais, elas fomentam uma abertura sensível e perceptiva.","PeriodicalId":32379,"journal":{"name":"Revista Sem Aspas","volume":"43 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"76630761","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}