Pub Date : 2015-11-05DOI: 10.15603/2175-7747/PF.V6N1P73-97
L. Keferstein
El presente ensayo tiene dos objetivos primordiales: 1) Partiendo de que por las condiciones del orden social la responsabilidad fundamental del filosofo requiere tambien la accion transformadora del mundo para que devenga uno equitativo e incluyente, el autor propone al lector un texto que muestre una breve manera, dentro de las muchas posibles, de vincular el discurso de la razon practica ilustrada, aclamada novedad de la modernidad, con aquel de la razon simbolica, frecuentemente denostada por el discurso de las comunidades cientificas y academicas pero vivida diariamente por los pueblos del mundo; y 2) presentar una interpretacion de la nocion de Justicia que se encuentra en los textos considerados sagrados para las comunidades judias y cristianas en contraste con la tradicional manera de definir dicha nocion, la manera romana de Ulpiano, que es en la que se fundamenta la normatividad de los pueblos auto-proclamados modernos.
{"title":"Torá y Mishpat. La Ley y su espíritu de liberación","authors":"L. Keferstein","doi":"10.15603/2175-7747/PF.V6N1P73-97","DOIUrl":"https://doi.org/10.15603/2175-7747/PF.V6N1P73-97","url":null,"abstract":"El presente ensayo tiene dos objetivos primordiales: 1) Partiendo de que por las condiciones del orden social la responsabilidad fundamental del filosofo requiere tambien la accion transformadora del mundo para que devenga uno equitativo e incluyente, el autor propone al lector un texto que muestre una breve manera, dentro de las muchas posibles, de vincular el discurso de la razon practica ilustrada, aclamada novedad de la modernidad, con aquel de la razon simbolica, frecuentemente denostada por el discurso de las comunidades cientificas y academicas pero vivida diariamente por los pueblos del mundo; y 2) presentar una interpretacion de la nocion de Justicia que se encuentra en los textos considerados sagrados para las comunidades judias y cristianas en contraste con la tradicional manera de definir dicha nocion, la manera romana de Ulpiano, que es en la que se fundamenta la normatividad de los pueblos auto-proclamados modernos.","PeriodicalId":33999,"journal":{"name":"Paginas de Filosofia","volume":"6 1","pages":"73-97"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2015-11-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67019748","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2015-06-30DOI: 10.15603/2175-7747/PF.V7N1P95-114
Faria Faria
O experimento mental dos “zumbis filosoficos” sempre suscita a possibilidade de se especular sobre a condicao humana. Um zumbi filosofico nada mais e que um ser desprovido de consciencia; um ser que, ao sentir uma agulhada em seu dedao, grita, geme, se contorce de dor, chora etc., mas nada sente acerca da dor. A questao que desejamos levantar neste artigo, ainda em fase preliminar, e a de que se seria possivel a existencia de zumbis filosoficos epifenomenicos, afinal, para o epifenomenalismo, o plano mental constitui-se num mero by-product , um fenomeno subalterno da natureza completamente descartavel, mas que ainda existe na escala evolutiva. Assim, especularemos sobre a “propriedade energetica” que envolve os seres biologicos tendo em vista a adaptacao, sejam eles seres humanos “normais” ou zumbis filosoficos. Nossa hipotese e a de que, tendo em vista os argumentos filosoficos e biologicos atuais, nada teriamos a dizer sobre a efetiva possibilidade de existencia de zumbis, de modo que o epifenomenalismo ainda se sustenta enquanto uma tese viavel.
{"title":"A Plausibilidade do Epifenomenalismo mediante uma análise do argumento dos “Zumbis Filosóficos” (Filosofia e Naturalismo)","authors":"Faria Faria","doi":"10.15603/2175-7747/PF.V7N1P95-114","DOIUrl":"https://doi.org/10.15603/2175-7747/PF.V7N1P95-114","url":null,"abstract":"O experimento mental dos “zumbis filosoficos” sempre suscita a possibilidade de se especular sobre a condicao humana. Um zumbi filosofico nada mais e que um ser desprovido de consciencia; um ser que, ao sentir uma agulhada em seu dedao, grita, geme, se contorce de dor, chora etc., mas nada sente acerca da dor. A questao que desejamos levantar neste artigo, ainda em fase preliminar, e a de que se seria possivel a existencia de zumbis filosoficos epifenomenicos, afinal, para o epifenomenalismo, o plano mental constitui-se num mero by-product , um fenomeno subalterno da natureza completamente descartavel, mas que ainda existe na escala evolutiva. Assim, especularemos sobre a “propriedade energetica” que envolve os seres biologicos tendo em vista a adaptacao, sejam eles seres humanos “normais” ou zumbis filosoficos. Nossa hipotese e a de que, tendo em vista os argumentos filosoficos e biologicos atuais, nada teriamos a dizer sobre a efetiva possibilidade de existencia de zumbis, de modo que o epifenomenalismo ainda se sustenta enquanto uma tese viavel.","PeriodicalId":33999,"journal":{"name":"Paginas de Filosofia","volume":"7 1","pages":"95-114"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2015-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67020563","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2015-06-30DOI: 10.15603/2175-7747/PF.V7N1P43-57
Regina Rossetti, Sueli Fernandes Ferreira Bernardi
Macabea e a protagonista de A Hora da Estrela, obra de Clarice Lispector, tambem adaptada para o cinema em 1985 por Suzana Amaral. A personagem principal e envolta na trama da desconstrucao e construcao de sua identidade. Mas de que forma ela e (des) construida? Por meio do contexto social, da interacao com outros personagens ou ainda da reflexao sobre a essencia do eu. O objetivo da pesquisa e buscar no pensamento do s filosofos Heidegger e Levinas o aporte que direcione o estudo sobre a trajetoria dessa personagem emblematica, e que proporcione algumas respostas sobre a impessoalidade e a alteridade de Macabea. A metodologia implica em revisao bibliografica e analise da linguagem literaria e o resultados apontam para a hipotese de que Macabea caminha da impessoalidade a alteridade na trama de constituicao de sua identidade.
Macabea和Clarice Lispector的作品《A Hora da Estrela》的主人公,苏珊娜·阿马拉尔也于1985年改编成电影。主人公被解构和建构身份的情节所包裹。但它是如何建造的?通过社会语境、与其他人物的互动或对自我本质的反思。本研究的目的是在哲学家海德格尔和列维纳斯的思想中寻求对这一象征性人物轨迹的研究的贡献,并为马卡比亚的非个人化和另类性提供一些答案。该方法包含了对文学语言的文献回顾和分析,其结果指向了这样一个假设,即马卡比在构成其身份的情节中从非个人化走向了另类。
{"title":"Macabéa de Clarice Lispector: impessoalidade em Heidegger ou alteridade em Levinás","authors":"Regina Rossetti, Sueli Fernandes Ferreira Bernardi","doi":"10.15603/2175-7747/PF.V7N1P43-57","DOIUrl":"https://doi.org/10.15603/2175-7747/PF.V7N1P43-57","url":null,"abstract":"Macabea e a protagonista de A Hora da Estrela, obra de Clarice Lispector, tambem adaptada para o cinema em 1985 por Suzana Amaral. A personagem principal e envolta na trama da desconstrucao e construcao de sua identidade. Mas de que forma ela e (des) construida? Por meio do contexto social, da interacao com outros personagens ou ainda da reflexao sobre a essencia do eu. O objetivo da pesquisa e buscar no pensamento do s filosofos Heidegger e Levinas o aporte que direcione o estudo sobre a trajetoria dessa personagem emblematica, e que proporcione algumas respostas sobre a impessoalidade e a alteridade de Macabea. A metodologia implica em revisao bibliografica e analise da linguagem literaria e o resultados apontam para a hipotese de que Macabea caminha da impessoalidade a alteridade na trama de constituicao de sua identidade.","PeriodicalId":33999,"journal":{"name":"Paginas de Filosofia","volume":"1 1","pages":"43-57"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2015-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67020008","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2015-06-30DOI: 10.15603/2175-7747/PF.V7N1P27-41
J. Martín
O texto a seguir e uma transcricao da conferencia proferida, em espanhol, pelo Professor Dr. Javier San Martin por ocasiao da Aula Magna do curso de filosofia da Universidade Metodista de Sao Paulo. A traducao foi realizada respeitando o texto oral.
{"title":"A fenomenologia de Husserl como Antropologia: da oposición à exigencia","authors":"J. Martín","doi":"10.15603/2175-7747/PF.V7N1P27-41","DOIUrl":"https://doi.org/10.15603/2175-7747/PF.V7N1P27-41","url":null,"abstract":"O texto a seguir e uma transcricao da conferencia proferida, em espanhol, pelo Professor Dr. Javier San Martin por ocasiao da Aula Magna do curso de filosofia da Universidade Metodista de Sao Paulo. A traducao foi realizada respeitando o texto oral.","PeriodicalId":33999,"journal":{"name":"Paginas de Filosofia","volume":"7 1","pages":"27-41"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2015-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67019960","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2015-06-30DOI: 10.15603/2175-7747/pf.v7n1p59-70
Marcos Sidnei Pagotto-Euzebio
A Filosofia e uma invencao platonica. De fato, Platao e talvez o unico filosofo autor de uma obra que se sustenta inteiramente por si, sem apego a nada que houvesse existido antes, e que pretende – e consegue, em grande parte – tratar de tudo , de toda a experiencia humana. Em Platao, nos que nos dedicamos a Filosofia temos nossos livros sagrados, nossas escrituras , as quais sempre nos referimos, sejamos nos fieis seguidores do espirito desse pai fundador, ou entao hereges reformadores mais ou menos radicais. Platao escolheu seus antecessores, trazendo-os para o territorio da Filosofia por ele criada e inventando uma tradicao a qual se filiar: nao a-toa, os filosofos pre-socraticos sao assim chamados: melhor seria chama-los, no entanto, de pre-platonicos, porque Socrates, ou ao menos o Socrates que nos interessa, foi ele tambem, em grande medida, um invencao platonica.
{"title":"Filosofia como Experiência e como Educação","authors":"Marcos Sidnei Pagotto-Euzebio","doi":"10.15603/2175-7747/pf.v7n1p59-70","DOIUrl":"https://doi.org/10.15603/2175-7747/pf.v7n1p59-70","url":null,"abstract":"A Filosofia e uma invencao platonica. De fato, Platao e talvez o unico filosofo autor de uma obra que se sustenta inteiramente por si, sem apego a nada que houvesse existido antes, e que pretende – e consegue, em grande parte – tratar de tudo , de toda a experiencia humana. Em Platao, nos que nos dedicamos a Filosofia temos nossos livros sagrados, nossas escrituras , as quais sempre nos referimos, sejamos nos fieis seguidores do espirito desse pai fundador, ou entao hereges reformadores mais ou menos radicais. Platao escolheu seus antecessores, trazendo-os para o territorio da Filosofia por ele criada e inventando uma tradicao a qual se filiar: nao a-toa, os filosofos pre-socraticos sao assim chamados: melhor seria chama-los, no entanto, de pre-platonicos, porque Socrates, ou ao menos o Socrates que nos interessa, foi ele tambem, em grande medida, um invencao platonica.","PeriodicalId":33999,"journal":{"name":"Paginas de Filosofia","volume":"7 1","pages":"59-70"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2015-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67020024","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2015-06-30DOI: 10.15603/2175-7747/PF.V7N1P71-93
Daniel Meira Santos Souza
Este artigo busca identificar os alicerces basicos de uma pratica educativa gestada a partir dos corpos, especialmente os corpos em relacoes de opressao e subalternidade. Para tal intuito, foram articuladas as reflexoes sobre o corpo elaboradas pelo filosofo frances Maurice Merleau-Ponty (1908-1961) e as concepcoes de educacao apresentadas pelo educador brasileiro Carlos Rodrigues Brandao (1940-), uma aproximacao entre a fenomenologia da percepcao e a educacao popular. Ao assumir as concepcoes destes autores de referencia como pontos de partida, este texto imprimiu esforcos para fundamentar uma filosofia da educacao que – tendo os corpos como lugar em que se gesta o saber – construa caminhos teorico-didaticos para a pratica do ensino de filosofia; para a reflexao critica das concepcoes de educacao e as suas relacoes com projetos politicos e economicos; para uma praxis que favoreca a critica, a criatividade e as atividades culturais. Como principais conclusoes, o texto anuncia como convergencias, possibilidade para: i) uma educacao a partir das vivencias; ii) uma educacao ambigua; iii) uma educacao subversiva; iv) uma educacao performatica; v) uma educacao afetiva; e vi) uma educacao poetico-festiva.
{"title":"Nos (des)caminhos do corpo: horizontes convergentes entre a fenomenologia da percepção e a educação popular","authors":"Daniel Meira Santos Souza","doi":"10.15603/2175-7747/PF.V7N1P71-93","DOIUrl":"https://doi.org/10.15603/2175-7747/PF.V7N1P71-93","url":null,"abstract":"Este artigo busca identificar os alicerces basicos de uma pratica educativa gestada a partir dos corpos, especialmente os corpos em relacoes de opressao e subalternidade. Para tal intuito, foram articuladas as reflexoes sobre o corpo elaboradas pelo filosofo frances Maurice Merleau-Ponty (1908-1961) e as concepcoes de educacao apresentadas pelo educador brasileiro Carlos Rodrigues Brandao (1940-), uma aproximacao entre a fenomenologia da percepcao e a educacao popular. Ao assumir as concepcoes destes autores de referencia como pontos de partida, este texto imprimiu esforcos para fundamentar uma filosofia da educacao que – tendo os corpos como lugar em que se gesta o saber – construa caminhos teorico-didaticos para a pratica do ensino de filosofia; para a reflexao critica das concepcoes de educacao e as suas relacoes com projetos politicos e economicos; para uma praxis que favoreca a critica, a criatividade e as atividades culturais. Como principais conclusoes, o texto anuncia como convergencias, possibilidade para: i) uma educacao a partir das vivencias; ii) uma educacao ambigua; iii) uma educacao subversiva; iv) uma educacao performatica; v) uma educacao afetiva; e vi) uma educacao poetico-festiva.","PeriodicalId":33999,"journal":{"name":"Paginas de Filosofia","volume":"7 1","pages":"71-93"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2015-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67020556","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2015-06-30DOI: 10.15603/2175-7747/pf.v7n1p1-25
R. Lauxen
{"title":"Os cem anos de nascimento de Paul Ricoeur: uma biografia intelectual","authors":"R. Lauxen","doi":"10.15603/2175-7747/pf.v7n1p1-25","DOIUrl":"https://doi.org/10.15603/2175-7747/pf.v7n1p1-25","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":33999,"journal":{"name":"Paginas de Filosofia","volume":"38 1","pages":"1-25"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2015-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67019898","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2015-02-09DOI: 10.15603/2175-7747/pf.v5n2p37-57
José Francisco de Souza Rolim, R. Rossetti
Num cenario politico e social, onde novas demandas por reconhecimento de identidade social aparecem como formas de questionamento de valores e de tradicoes culturais, nucleos sociais de interesses minoritarios pleiteiam por um espaco democratico proprio de participacao. Elas pleiteiam por um lugar onde tenham respeitados seus papeis e suas acoes no nivel social. Isso equivale a dizer que elas almejam o reconhecimento de seus direitos fundamentais. Todavia, e preciso perguntar: qual o lugar dessas minorias num Estado sob um regime politico democratico, cujo sistema de escolha prima pelo respeito a vontade majoritaria? Nesse sentido, uma reflexao acerca dos caminhos para o reconhecimento e dos respectivos sentidos da justica e fundamental para compreender, nos planos etico, politico e juridico, qual o lugar do individuo na sociedade politica contemporânea. Essa reflexao tem como pressuposto a questao acerca da identidade individual, em face da qual se pergunta: quem eu posso ser no Estado Democratico? Alem disso, tem tambem como pressuposto a ideia de que a justica e o principio dos proprios direitos fundamentais. Para tanto, buscar-se-a encontrar os pressupostos da ideia de reconhecimento em algumas filosofias politicas contemporâneas que, mesmo nao dialogando entre si, mantem uma preocupacao em comum quanto a identidade do sujeito e a vias para seu reconhecimento.
{"title":"A justiça e problema do reconhecimento: uma filosofia dos direitos fundamentais","authors":"José Francisco de Souza Rolim, R. Rossetti","doi":"10.15603/2175-7747/pf.v5n2p37-57","DOIUrl":"https://doi.org/10.15603/2175-7747/pf.v5n2p37-57","url":null,"abstract":"Num cenario politico e social, onde novas demandas por reconhecimento de identidade social aparecem como formas de questionamento de valores e de tradicoes culturais, nucleos sociais de interesses minoritarios pleiteiam por um espaco democratico proprio de participacao. Elas pleiteiam por um lugar onde tenham respeitados seus papeis e suas acoes no nivel social. Isso equivale a dizer que elas almejam o reconhecimento de seus direitos fundamentais. Todavia, e preciso perguntar: qual o lugar dessas minorias num Estado sob um regime politico democratico, cujo sistema de escolha prima pelo respeito a vontade majoritaria? Nesse sentido, uma reflexao acerca dos caminhos para o reconhecimento e dos respectivos sentidos da justica e fundamental para compreender, nos planos etico, politico e juridico, qual o lugar do individuo na sociedade politica contemporânea. Essa reflexao tem como pressuposto a questao acerca da identidade individual, em face da qual se pergunta: quem eu posso ser no Estado Democratico? Alem disso, tem tambem como pressuposto a ideia de que a justica e o principio dos proprios direitos fundamentais. Para tanto, buscar-se-a encontrar os pressupostos da ideia de reconhecimento em algumas filosofias politicas contemporâneas que, mesmo nao dialogando entre si, mantem uma preocupacao em comum quanto a identidade do sujeito e a vias para seu reconhecimento.","PeriodicalId":33999,"journal":{"name":"Paginas de Filosofia","volume":"5 1","pages":"37-57"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2015-02-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67020074","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2015-02-09DOI: 10.15603/2175-7747/PF.V5N2P59-67
Gerson Vasconcelos Luz
O artigo discute o debate entre o bispo John Bramhall e o filosofo Thomas Hobbes acerca do livre-arbitrio. O filosofo nega a existencia de tal concepcao de liberdade em seu sistema de pensamento. O religioso defende o livre-arbitrio e critica veemente o posicionamento de seu oponente. A liberdade, na visao hobbesiana, de um modo geral, significa inexistencia de impedimento externo ao movimento dos corpos (nao importando que sejam estes animados ou inanimados) e, no caso do homem, a vontade e formada como ultimo apetite ou aversao na deliberacao. A causa que provoca o posicionamento do agente e sempre extrinseca. Nao ha o que Bramhall (e outros) denominam vontade livre. Nao obstante, o agente e responsavel por seus atos.
{"title":"Hobbes e Bramhall: o debate acerca do livre-arbítrio","authors":"Gerson Vasconcelos Luz","doi":"10.15603/2175-7747/PF.V5N2P59-67","DOIUrl":"https://doi.org/10.15603/2175-7747/PF.V5N2P59-67","url":null,"abstract":"O artigo discute o debate entre o bispo John Bramhall e o filosofo Thomas Hobbes acerca do livre-arbitrio. O filosofo nega a existencia de tal concepcao de liberdade em seu sistema de pensamento. O religioso defende o livre-arbitrio e critica veemente o posicionamento de seu oponente. A liberdade, na visao hobbesiana, de um modo geral, significa inexistencia de impedimento externo ao movimento dos corpos (nao importando que sejam estes animados ou inanimados) e, no caso do homem, a vontade e formada como ultimo apetite ou aversao na deliberacao. A causa que provoca o posicionamento do agente e sempre extrinseca. Nao ha o que Bramhall (e outros) denominam vontade livre. Nao obstante, o agente e responsavel por seus atos.","PeriodicalId":33999,"journal":{"name":"Paginas de Filosofia","volume":"5 1","pages":"59-67"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2015-02-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67020085","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2015-02-09DOI: 10.15603/2175-7747/PF.V5N2P81-99
J. Dias
Este trabalho apresenta, primeiramente, varias consideracoes/interpretacoes feitas sobre a obra de Maquiavel (1469-1527), figura eminentemente polemica, em varios tempos, para depois discutir, a partir da leitura de O Principe , sua obra mais conhecida, o verdadeiro sentido da etica maquiaveliana [1] , fazendo relacao, quando necessario, com outras obras desse autor e buscando elementos historicos da epoca, por vezes, para entende-lo. Com esse trabalho visamos contribuir para uma desmitificacao da figura desse autor visto por muitos como um sujeito perfido e imoral, visao nitida no uso feito popularmente do termo maquiavelico , sempre com uma carga semântica bastante negativa.
{"title":"Maquiavel: A Ética de Um Estado Forte","authors":"J. Dias","doi":"10.15603/2175-7747/PF.V5N2P81-99","DOIUrl":"https://doi.org/10.15603/2175-7747/PF.V5N2P81-99","url":null,"abstract":"Este trabalho apresenta, primeiramente, varias consideracoes/interpretacoes feitas sobre a obra de Maquiavel (1469-1527), figura eminentemente polemica, em varios tempos, para depois discutir, a partir da leitura de O Principe , sua obra mais conhecida, o verdadeiro sentido da etica maquiaveliana [1] , fazendo relacao, quando necessario, com outras obras desse autor e buscando elementos historicos da epoca, por vezes, para entende-lo. Com esse trabalho visamos contribuir para uma desmitificacao da figura desse autor visto por muitos como um sujeito perfido e imoral, visao nitida no uso feito popularmente do termo maquiavelico , sempre com uma carga semântica bastante negativa.","PeriodicalId":33999,"journal":{"name":"Paginas de Filosofia","volume":"5 1","pages":"81-99"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2015-02-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67020110","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}