Pub Date : 2022-03-30DOI: 10.34019/1982-8047.2022.v48.36718
Acácia Da Hora Brito, Mariana de Oliveira Araujo
Introdução: O Componente Especializado de Assistência Farmacêutica (CEAF) procura garantir a integralidade do tratamento medicamentoso para todas as doenças por ele contempladas, referindo-se àqueles mais “especializados” não contemplados no Componente Básico e/ou Estratégico de Assistência Farmacêutica. Objetivos: Compreender como tem se configurado o acesso a medicamentos do Componente Especializado de Assistência Farmacêutica na percepção dos usuários e identificar a(s) dificuldade(s) e/ou facilidade(s) encontrada(s) pelos usuários no acesso a medicamentos do Componente Especializado de Assistência Farmacêutica. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, qualitativo. A coleta de dados foi realizada no período de 23 de março a 25 de abril de 2021 e teve como instrumento a funcionalidade da plataforma Google de formulário eletrônico on-line. O campo de estudo foi o setor responsável pela dispensação de medicamentos do CEAF do município de Valente – BA e teve como participantes nove usuários do CEAF deste município. Para a análise dos dados foi utilizada o método de Análise de Conteúdo Temática. Resultados: Os indivíduos reconhecem o seu direito ao acesso aos medicamentos do CEAF e consideram-no como uma ferramenta que melhora a qualidade de vida, porém detêm pouco conhecimento sobre o componente. As facilidades encontradas foram a colaboração da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), apoio da funcionária da SMS, informações do médico e um bom atendimento nos serviços de saúde. Já as dificuldades foram a falta do medicamento, de informação e de colaboração da Prefeitura, bem como a burocracia e demora na sua aquisição. Conclusões: É necessária a redução das limitações e o fortalecimento dos avanços encontrados de modo a colaborar para a promoção do direito ao acesso aos medicamentos na prática.
{"title":"Percepção dos usuários sobre o acesso a medicamentos do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica","authors":"Acácia Da Hora Brito, Mariana de Oliveira Araujo","doi":"10.34019/1982-8047.2022.v48.36718","DOIUrl":"https://doi.org/10.34019/1982-8047.2022.v48.36718","url":null,"abstract":"Introdução: O Componente Especializado de Assistência Farmacêutica (CEAF) procura garantir a integralidade do tratamento medicamentoso para todas as doenças por ele contempladas, referindo-se àqueles mais “especializados” não contemplados no Componente Básico e/ou Estratégico de Assistência Farmacêutica. Objetivos: Compreender como tem se configurado o acesso a medicamentos do Componente Especializado de Assistência Farmacêutica na percepção dos usuários e identificar a(s) dificuldade(s) e/ou facilidade(s) encontrada(s) pelos usuários no acesso a medicamentos do Componente Especializado de Assistência Farmacêutica. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, qualitativo. A coleta de dados foi realizada no período de 23 de março a 25 de abril de 2021 e teve como instrumento a funcionalidade da plataforma Google de formulário eletrônico on-line. O campo de estudo foi o setor responsável pela dispensação de medicamentos do CEAF do município de Valente – BA e teve como participantes nove usuários do CEAF deste município. Para a análise dos dados foi utilizada o método de Análise de Conteúdo Temática. Resultados: Os indivíduos reconhecem o seu direito ao acesso aos medicamentos do CEAF e consideram-no como uma ferramenta que melhora a qualidade de vida, porém detêm pouco conhecimento sobre o componente. As facilidades encontradas foram a colaboração da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), apoio da funcionária da SMS, informações do médico e um bom atendimento nos serviços de saúde. Já as dificuldades foram a falta do medicamento, de informação e de colaboração da Prefeitura, bem como a burocracia e demora na sua aquisição. Conclusões: É necessária a redução das limitações e o fortalecimento dos avanços encontrados de modo a colaborar para a promoção do direito ao acesso aos medicamentos na prática.","PeriodicalId":34488,"journal":{"name":"HU Revista","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45513229","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Introdução: A infecção viral causada pelo HSV-1 leva ao aparecimento das lesões do herpes simples e é caracterizada por períodos de infecção primária, latência e recorrência. Durante a vida do indivíduo esta infecção pode ser reativada por diversos fatores como o estresse. A reativação desse vírus pode levar ao aparecimento de lesões orais localizadas principalmente nos lábios. No contexto pandêmico de COVID-19 observa-se um aumento de efeitos psicológicos como ansiedade, depressão e estresse entre os estudantes de Odontologia da UFJF/GV. Objetivo: Avaliar a relação entre o estresse e a recorrência de lesões do herpes simples oral durante a pandemia de COVID-19 nos estudantes de odontologia da Universidade Federal de Juiz de Fora campus avançado Governador Valadares - UFJF/GV. Materiais e métodos: Este estudo observacional, descritivo, transversal e de abordagem quali-quantitativo, foi realizado com uma população constituída por 347 estudantes matriculados em odontologia da UFJF-GV, maiores de 18 anos independente de sexo e cor da pele, que já apresentaram episódios primários e/ou recorrentes de herpes simples oral antes da pandemia de COVID-19. Foram excluídos os estudantes matriculados em Odontologia na UFJF-GV que se recusaram a concordar com o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE). Resultados: Observou-se que os estudantes de odontologia com recorrência das manifestações do vírus na pandemia de COVID-19 em grande maioria apresentaram ansiedade no nível grave e estresse nos níveis moderado e grave. Conclusão: O estudo mostra o impacto negativo que o período da pandemia de COVID-19 está causando a essa parcela da população e a relação entre essas variáveis.
{"title":"Relação entre a recorrência do herpes simples e o estresse durante a pandemia de covid-19","authors":"Fernanda Mombrini Pigatti, Iara Vieira Ferreira, Hemily Duarte Silva, Francielle Silvestre Verner","doi":"10.34019/1982-8047.2022.v48.33468","DOIUrl":"https://doi.org/10.34019/1982-8047.2022.v48.33468","url":null,"abstract":"Introdução: A infecção viral causada pelo HSV-1 leva ao aparecimento das lesões do herpes simples e é caracterizada por períodos de infecção primária, latência e recorrência. Durante a vida do indivíduo esta infecção pode ser reativada por diversos fatores como o estresse. A reativação desse vírus pode levar ao aparecimento de lesões orais localizadas principalmente nos lábios. No contexto pandêmico de COVID-19 observa-se um aumento de efeitos psicológicos como ansiedade, depressão e estresse entre os estudantes de Odontologia da UFJF/GV. Objetivo: Avaliar a relação entre o estresse e a recorrência de lesões do herpes simples oral durante a pandemia de COVID-19 nos estudantes de odontologia da Universidade Federal de Juiz de Fora campus avançado Governador Valadares - UFJF/GV. Materiais e métodos: Este estudo observacional, descritivo, transversal e de abordagem quali-quantitativo, foi realizado com uma população constituída por 347 estudantes matriculados em odontologia da UFJF-GV, maiores de 18 anos independente de sexo e cor da pele, que já apresentaram episódios primários e/ou recorrentes de herpes simples oral antes da pandemia de COVID-19. Foram excluídos os estudantes matriculados em Odontologia na UFJF-GV que se recusaram a concordar com o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE). Resultados: Observou-se que os estudantes de odontologia com recorrência das manifestações do vírus na pandemia de COVID-19 em grande maioria apresentaram ansiedade no nível grave e estresse nos níveis moderado e grave. Conclusão: O estudo mostra o impacto negativo que o período da pandemia de COVID-19 está causando a essa parcela da população e a relação entre essas variáveis.","PeriodicalId":34488,"journal":{"name":"HU Revista","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42681474","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Introdução: O aleitamento materno (AM) é recomendado pela Organização Mundial da Saúde de forma exclusiva até seis meses de vida e complementado até ≥2 anos. Para as nutrizes, a amamentação oferece benefícios como proteção para diabetes tipo II, retorno mais rápido ao peso pré-gestacional e aumento do espaçamento entre gestações. Entretanto, a prevalência da amamentação no Brasil (2013) foi de apenas 56%, sendo a adolescência fator de risco para a não amamentação e o desmame precoce. Objetivo: Analisar a prevalência de AM aos quatro meses após o parto e seus fatores associados entre mães adolescentes do município de Governador Valadares, MG. Material e Métodos: Estudo transversal, parte de pesquisa intitulada “Consumo alimentar de gestantes adolescentes e retenção de peso pós-parto: um estudo de coorte”. Realizou-se um censo abrangendo todas as puérperas adolescentes (idade <20 anos) residentes no município que tiveram seu parto nas três maternidades locais entre outubro de 2018 e outubro de 2019. A coleta de dados ocorreu por questionário nas primeiras 48 horas pós-parto e no 4º mês pós-parto. Os dados foram analisados no software Stata®16.1. Resultados: Foram entrevistadas 367 mães (taxa de resposta 98,6%) com idade média de 17,6 anos (±1,57). Quatro meses após o parto realizou-se visita domiciliar, compreendendo 317 mães. Destas, 75,4% mantiveram a amamentação e somente 25,9% ofereciam exclusivamente leite materno. Conclusão: Verifica-se que, apesar da elevada intenção de amamentar, há baixa prevalência de AM exclusivo ao 4º mês pós-parto. Menor escolaridade, tabagismo, menor idade materna e trabalhar fora de casa apresentaram-se como fatores de risco para menor tempo de manutenção do AM. Deve-se considerar que a lactação é envolta por grande carga emocional e, na adolescência, somam-se outros fatores psicológicos, fisiológicos e inexperiência para lidar com a maternidade, sendo necessária uma forte rede de apoio profissional durante os períodos pré-natal, parto e pós-parto.
{"title":"Prevalência de aleitamento materno e fatores associados entre mães adolescentes de Governador Valadares, Minas Gerais","authors":"Natália Oliveira Izidoro, Fernanda Milagres Resende Chitarra, Lorena Andrade Silva, Karolina Bortolini Magevski, Mateus Ferreira Franco, Luíza Magalhães da Rocha, Bruna Celestino Schneider, Milena De Oliveira Simões","doi":"10.34019/1982-8047.2022.v48.35587","DOIUrl":"https://doi.org/10.34019/1982-8047.2022.v48.35587","url":null,"abstract":"Introdução: O aleitamento materno (AM) é recomendado pela Organização Mundial da Saúde de forma exclusiva até seis meses de vida e complementado até ≥2 anos. Para as nutrizes, a amamentação oferece benefícios como proteção para diabetes tipo II, retorno mais rápido ao peso pré-gestacional e aumento do espaçamento entre gestações. Entretanto, a prevalência da amamentação no Brasil (2013) foi de apenas 56%, sendo a adolescência fator de risco para a não amamentação e o desmame precoce. Objetivo: Analisar a prevalência de AM aos quatro meses após o parto e seus fatores associados entre mães adolescentes do município de Governador Valadares, MG. Material e Métodos: Estudo transversal, parte de pesquisa intitulada “Consumo alimentar de gestantes adolescentes e retenção de peso pós-parto: um estudo de coorte”. Realizou-se um censo abrangendo todas as puérperas adolescentes (idade <20 anos) residentes no município que tiveram seu parto nas três maternidades locais entre outubro de 2018 e outubro de 2019. A coleta de dados ocorreu por questionário nas primeiras 48 horas pós-parto e no 4º mês pós-parto. Os dados foram analisados no software Stata®16.1. Resultados: Foram entrevistadas 367 mães (taxa de resposta 98,6%) com idade média de 17,6 anos (±1,57). Quatro meses após o parto realizou-se visita domiciliar, compreendendo 317 mães. Destas, 75,4% mantiveram a amamentação e somente 25,9% ofereciam exclusivamente leite materno. Conclusão: Verifica-se que, apesar da elevada intenção de amamentar, há baixa prevalência de AM exclusivo ao 4º mês pós-parto. Menor escolaridade, tabagismo, menor idade materna e trabalhar fora de casa apresentaram-se como fatores de risco para menor tempo de manutenção do AM. Deve-se considerar que a lactação é envolta por grande carga emocional e, na adolescência, somam-se outros fatores psicológicos, fisiológicos e inexperiência para lidar com a maternidade, sendo necessária uma forte rede de apoio profissional durante os períodos pré-natal, parto e pós-parto. ","PeriodicalId":34488,"journal":{"name":"HU Revista","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46761157","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-03-07DOI: 10.34019/1982-8047.2022.v48.36236
Davi Nilson Aguiar e Moura, Amanda Teixeira Silva, Larissa Amaral Rody, Nícolas Emanuel Oliveira Reis, Waneska Alexandra Alves, Milena De Oliveira Simões
Introdução: Atualmente, a dengue gera um importante impacto sobre o bem-estar dos pacientes e a economia do sistema público de saúde. Nesse sentido, evidencia-se a necessidade da realização de estudos epidemiológicos de modo a auxiliar nas análises acerca da realidade estadual. Objetivo: Caracterizar o perfil epidemiológico da dengue em Minas Gerais, de 2009 a 2019. Material e Métodos: Estudo observacional de caráter descritivo e quantitativo utilizando dados de notificações e internações obtidos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação e do Sistema de Informações Hospitalares, a partir do TABNET. Calcularam-se taxas de letalidade, incidência e internação, utilizando dados demográficos do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde para os cálculos de incidência e internação. As variáveis de estudo foram: ano de ocorrência, macrorregião de residência, faixa etária, evolução e classificação clínica da doença, sexo, escolaridade e raça. Resultados: A dengue possui um caráter cíclico de incidência, e as taxas de letalidade e internação oscilam anualmente. As macrorregiões Centro, Triângulo do Sul, Noroeste, Oeste, Triângulo do Norte e Vale do Aço obtiveram elevadas taxas de incidência, e a macrorregião Leste a maior taxa de internação. A maioria dos casos de dengue foram classificados como “dengue clássica”, e a classificação “dengue grave” foi a de menor incidência. Em relação à faixa etária, o intervalo de 15 a 39 anos apresentou maior taxa de incidência e menores taxas de letalidade e de internação, quando comparado à população idosa. Ademais, a evolução a óbito ocorreu mais frequentemente em indivíduos analfabetos. Conclusão: Os achados desse estudo elucidam o perfil epidemiológico da dengue em Minas Gerais, que se caracteriza por apresentar um padrão nacional cíclico de casos, manifestando-se principalmente de forma branda, mas com um acréscimo da morbimortalidade em analfabetos e idosos.
{"title":"Epidemiologia da dengue em Minas Gerais de 2009 a 2019: uma análise descritiva","authors":"Davi Nilson Aguiar e Moura, Amanda Teixeira Silva, Larissa Amaral Rody, Nícolas Emanuel Oliveira Reis, Waneska Alexandra Alves, Milena De Oliveira Simões","doi":"10.34019/1982-8047.2022.v48.36236","DOIUrl":"https://doi.org/10.34019/1982-8047.2022.v48.36236","url":null,"abstract":"Introdução: Atualmente, a dengue gera um importante impacto sobre o bem-estar dos pacientes e a economia do sistema público de saúde. Nesse sentido, evidencia-se a necessidade da realização de estudos epidemiológicos de modo a auxiliar nas análises acerca da realidade estadual. Objetivo: Caracterizar o perfil epidemiológico da dengue em Minas Gerais, de 2009 a 2019. Material e Métodos: Estudo observacional de caráter descritivo e quantitativo utilizando dados de notificações e internações obtidos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação e do Sistema de Informações Hospitalares, a partir do TABNET. Calcularam-se taxas de letalidade, incidência e internação, utilizando dados demográficos do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde para os cálculos de incidência e internação. As variáveis de estudo foram: ano de ocorrência, macrorregião de residência, faixa etária, evolução e classificação clínica da doença, sexo, escolaridade e raça. Resultados: A dengue possui um caráter cíclico de incidência, e as taxas de letalidade e internação oscilam anualmente. As macrorregiões Centro, Triângulo do Sul, Noroeste, Oeste, Triângulo do Norte e Vale do Aço obtiveram elevadas taxas de incidência, e a macrorregião Leste a maior taxa de internação. A maioria dos casos de dengue foram classificados como “dengue clássica”, e a classificação “dengue grave” foi a de menor incidência. Em relação à faixa etária, o intervalo de 15 a 39 anos apresentou maior taxa de incidência e menores taxas de letalidade e de internação, quando comparado à população idosa. Ademais, a evolução a óbito ocorreu mais frequentemente em indivíduos analfabetos. Conclusão: Os achados desse estudo elucidam o perfil epidemiológico da dengue em Minas Gerais, que se caracteriza por apresentar um padrão nacional cíclico de casos, manifestando-se principalmente de forma branda, mas com um acréscimo da morbimortalidade em analfabetos e idosos.","PeriodicalId":34488,"journal":{"name":"HU Revista","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46821941","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-03-07DOI: 10.34019/1982-8047.2022.v48.34666
Andreysa Keryane Silva Rodrigues, Lourival Batista De Oliveira Júnior, Lívia Franco Pereira dos Santos, Marcela Leite Dos Santos Jaernevay
Introdução: Considerando-se que a qualidade é um importante fenômeno agregador de valor aos serviços prestados pelas instituições, a avaliação dos processos organizacionais é fundamental para otimizar a gestão estratégica da qualidade e promover a segurança na assistência à saúde. Objetivo: Demonstrar o diagnóstico situacional de um hospital universitário de Minas Gerais a partir dos resultados da primeira avaliação interna da qualidade. Material e Métodos: Foram levantados dados secundários derivados da primeira avaliação interna da qualidade realizada no hospital universitário, com os requisitos conformes e não conformes por categoria de processos, sendo processos finalísticos, gerenciais e de apoio. Os dados foram tabulados possibilitando identificar os percentuais de conformidade do hospital por subcategorias de processos. A interpretação desses dados remete às práticas de gestão da qualidade adotadas no hospital e às oportunidades de melhoria identificadas durante a avaliação, possibilitando o diagnóstico situacional da organização. Resultados: O hospital apresentou percentual de 62% de conformidade aos requisitos contidos no manual do SEQuali. Do total de 871 requisitos aplicáveis à instituição, 543 foram atendidos e 328 não foram atendidos. Os resultados da avaliação por categoria de processos demonstraram conformidade de 68% dos processos finalísticos, 65% dos processos gerenciais e 51% dos processos de apoio. Conclusão: Verificou-se que o hospital atende mais de 60% dos requisitos aplicáveis.
{"title":"Diagnóstico situacional de um hospital universitário de Minas Gerais a partir dos resultados do processo de avaliação interna da qualidade","authors":"Andreysa Keryane Silva Rodrigues, Lourival Batista De Oliveira Júnior, Lívia Franco Pereira dos Santos, Marcela Leite Dos Santos Jaernevay","doi":"10.34019/1982-8047.2022.v48.34666","DOIUrl":"https://doi.org/10.34019/1982-8047.2022.v48.34666","url":null,"abstract":"Introdução: Considerando-se que a qualidade é um importante fenômeno agregador de valor aos serviços prestados pelas instituições, a avaliação dos processos organizacionais é fundamental para otimizar a gestão estratégica da qualidade e promover a segurança na assistência à saúde. Objetivo: Demonstrar o diagnóstico situacional de um hospital universitário de Minas Gerais a partir dos resultados da primeira avaliação interna da qualidade. Material e Métodos: Foram levantados dados secundários derivados da primeira avaliação interna da qualidade realizada no hospital universitário, com os requisitos conformes e não conformes por categoria de processos, sendo processos finalísticos, gerenciais e de apoio. Os dados foram tabulados possibilitando identificar os percentuais de conformidade do hospital por subcategorias de processos. A interpretação desses dados remete às práticas de gestão da qualidade adotadas no hospital e às oportunidades de melhoria identificadas durante a avaliação, possibilitando o diagnóstico situacional da organização. Resultados: O hospital apresentou percentual de 62% de conformidade aos requisitos contidos no manual do SEQuali. Do total de 871 requisitos aplicáveis à instituição, 543 foram atendidos e 328 não foram atendidos. Os resultados da avaliação por categoria de processos demonstraram conformidade de 68% dos processos finalísticos, 65% dos processos gerenciais e 51% dos processos de apoio. Conclusão: Verificou-se que o hospital atende mais de 60% dos requisitos aplicáveis.","PeriodicalId":34488,"journal":{"name":"HU Revista","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46942418","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-03-07DOI: 10.34019/1982-8047.2022.v48.36065
Fernanda Da Silva Neves, Rosana Sousa, Felipe Martins, Ana Caroline Costa Pinheiro Pinto, Luana Moratori Pires, Igor Rosa Meurer
Introdução: O Brasil, assim como outros países, vem alterando seu perfil demográfico elevando o número de pessoas idosas, o que repercute em mudanças não só para sociedade, mas também para saúde pública. Este grupo de pacientes é mais vulnerável devido à fisiologia inerente ao envelhecimento, logo se tornam mais propensos ao uso de medicamentos que podem causar outros problemas de saúde. Essa probabilidade de risco é uma preocupação atual e levou a criação de métodos que norteiam os prescritores para adequarem suas terapêuticas neste grupo de pacientes. Um destes métodos é o critério de Beers, que é atualizado periodicamente trazendo uma lista de medicamentos potencialmente inapropriados (MPIs) para idosos. Objetivo: Avaliar a prescrição de pacientes idosos internados no Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF/Ebserh) quanto à prevalência do uso de MPI e polifarmácia, no período de julho a agosto de 2019. Material e Métodos: Estudo observacional descritivo e retrospectivo, cujos dados foram coletados de prontuários pacientes idosos com idade igual ou superior a 65 anos para obtenção dos resultados que foram avaliados estatisticamente. Resultados: Foram avaliados 187 prontuários, e observada prevalência de 80,2% da prescrição de MPIs, sendo os mais prevalentes omeprazol e benzodiazepínicos. A maioria dos pacientes tiveram polifarmácia (95,7%). Conclusão: Os resultados convergem com base no critério de Beers, para necessidade de adequar a terapia de pacientes idosos. É necessário também avaliar os benefícios e alternativas quanto aos MPIs mais prevalentes, além de realizar estudos observacionais sobre possíveis efeitos adversos que possam ser consequência do uso desses medicamentos, com objetivo de aperfeiçoar a terapia farmacológica e aprimorar a farmacoeconomia, melhorando assim a qualidade de vida dos pacientes idosos.
{"title":"Avaliação de medicamentos potencialmente inapropriados e da polifarmácia em pacientes idosos em um hospital universitário","authors":"Fernanda Da Silva Neves, Rosana Sousa, Felipe Martins, Ana Caroline Costa Pinheiro Pinto, Luana Moratori Pires, Igor Rosa Meurer","doi":"10.34019/1982-8047.2022.v48.36065","DOIUrl":"https://doi.org/10.34019/1982-8047.2022.v48.36065","url":null,"abstract":"Introdução: O Brasil, assim como outros países, vem alterando seu perfil demográfico elevando o número de pessoas idosas, o que repercute em mudanças não só para sociedade, mas também para saúde pública. Este grupo de pacientes é mais vulnerável devido à fisiologia inerente ao envelhecimento, logo se tornam mais propensos ao uso de medicamentos que podem causar outros problemas de saúde. Essa probabilidade de risco é uma preocupação atual e levou a criação de métodos que norteiam os prescritores para adequarem suas terapêuticas neste grupo de pacientes. Um destes métodos é o critério de Beers, que é atualizado periodicamente trazendo uma lista de medicamentos potencialmente inapropriados (MPIs) para idosos. Objetivo: Avaliar a prescrição de pacientes idosos internados no Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF/Ebserh) quanto à prevalência do uso de MPI e polifarmácia, no período de julho a agosto de 2019. Material e Métodos: Estudo observacional descritivo e retrospectivo, cujos dados foram coletados de prontuários pacientes idosos com idade igual ou superior a 65 anos para obtenção dos resultados que foram avaliados estatisticamente. Resultados: Foram avaliados 187 prontuários, e observada prevalência de 80,2% da prescrição de MPIs, sendo os mais prevalentes omeprazol e benzodiazepínicos. A maioria dos pacientes tiveram polifarmácia (95,7%). Conclusão: Os resultados convergem com base no critério de Beers, para necessidade de adequar a terapia de pacientes idosos. É necessário também avaliar os benefícios e alternativas quanto aos MPIs mais prevalentes, além de realizar estudos observacionais sobre possíveis efeitos adversos que possam ser consequência do uso desses medicamentos, com objetivo de aperfeiçoar a terapia farmacológica e aprimorar a farmacoeconomia, melhorando assim a qualidade de vida dos pacientes idosos.","PeriodicalId":34488,"journal":{"name":"HU Revista","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48401136","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-03-07DOI: 10.34019/1982-8047.2022.v48.36042
Jéssica Costa Maia, Kátia Cilene Godinho Bertoncello, Alexsandra Martins da Silva, Ana Paula Goulart Tavares Pereira, Aline Daiane Colaço, Maria Lígia dos Reis Bellaguarda
Introdução: O estudo foi desenvolvido com o intuito de destacar a importância dos diagnósticos de enfermagem em pacientes cirróticos, em decorrência do aumento de casos de doenças hepáticas. Objetivo: Descrever as variáveis sociodemográficas e clínicas e elencar os diagnósticos de enfermagem da Associação Norte-Americana de Diagnósticos de Enfermagem (NANDA-I) em pacientes com cirrose hepática atendidos em uma emergência hospitalar. Material e Métodos: Pesquisa quantitativa, descritiva e transversal, realizada com 59 pacientes atendidos em uma emergência de um hospital universitário no sul do Brasil, no período de abril a junho de 2018. Resultados: Prevaleceu durante a pesquisa a população do sexo masculino com 66,1% e de baixo nível educacional, tendo o álcool como principal etiologia da doença com 44,1% e a presença de comorbidades como a hipertensão com 14,8% e o diabetes com 15,6%. Foram identificados seis diagnósticos de enfermagem com maior prevalência: risco de infecção, risco de desequilíbrio eletrolítico, nutrição desequilibrada: (menor do que as necessidades corporais), dor aguda, volume de líquidos excessivo e risco de sangramento. Conclusão: As características sociodemográficas apresentadas neste estudo corroboram os achados já amplamente conhecidos em doença hepática. Os diagnósticos de enfermagem identificados foram condizentes com as repercussões fisiopatológicas da cirrose hepática, destacando-se o predomínio dos diagnósticos de risco.
{"title":"Diagnósticos de enfermagem em pacientes com cirrose hepática em um serviço hospitalar de emergência","authors":"Jéssica Costa Maia, Kátia Cilene Godinho Bertoncello, Alexsandra Martins da Silva, Ana Paula Goulart Tavares Pereira, Aline Daiane Colaço, Maria Lígia dos Reis Bellaguarda","doi":"10.34019/1982-8047.2022.v48.36042","DOIUrl":"https://doi.org/10.34019/1982-8047.2022.v48.36042","url":null,"abstract":"Introdução: O estudo foi desenvolvido com o intuito de destacar a importância dos diagnósticos de enfermagem em pacientes cirróticos, em decorrência do aumento de casos de doenças hepáticas. Objetivo: Descrever as variáveis sociodemográficas e clínicas e elencar os diagnósticos de enfermagem da Associação Norte-Americana de Diagnósticos de Enfermagem (NANDA-I) em pacientes com cirrose hepática atendidos em uma emergência hospitalar. Material e Métodos: Pesquisa quantitativa, descritiva e transversal, realizada com 59 pacientes atendidos em uma emergência de um hospital universitário no sul do Brasil, no período de abril a junho de 2018. Resultados: Prevaleceu durante a pesquisa a população do sexo masculino com 66,1% e de baixo nível educacional, tendo o álcool como principal etiologia da doença com 44,1% e a presença de comorbidades como a hipertensão com 14,8% e o diabetes com 15,6%. Foram identificados seis diagnósticos de enfermagem com maior prevalência: risco de infecção, risco de desequilíbrio eletrolítico, nutrição desequilibrada: (menor do que as necessidades corporais), dor aguda, volume de líquidos excessivo e risco de sangramento. Conclusão: As características sociodemográficas apresentadas neste estudo corroboram os achados já amplamente conhecidos em doença hepática. Os diagnósticos de enfermagem identificados foram condizentes com as repercussões fisiopatológicas da cirrose hepática, destacando-se o predomínio dos diagnósticos de risco.","PeriodicalId":34488,"journal":{"name":"HU Revista","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46640405","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-02-23DOI: 10.34019/1982-8047.2022.v48.34965
M. J. S. Campos, Jocimara Domiciano Fartes de Almeida Campos, Marcio José da Silva Campos, Robert Willer Farinazzo Vitral
Introduction: The opening of the contact point can happen after orthodontic closure of the site of dental extraction and opened interproximal contacts are considered potential factors for periodontal diseases. Objective: To evaluate the condition of the alveolar bone crest of the interdental site between canines and upper premolars with or without contact points in individuals submitted to orthodontics associated with the extraction of the first premolars. Material and Methods: This cross-sectional observational study selected upper canines and premolars of individuals undergoing orthodontic treatment without extractions (12 hemiarches – control group), or with extraction of the upper first premolars and whose canines and second premolars had interproximal contact (11 hemiarches – group 1) or diastema (15 hemiarches – group 2). The height and the presence of lamina dura in the interproximal bone crest of the distal surfaces of canines and mesial surfaces of premolars were evaluated. Results: Groups 1 and 2 demonstrated the higher and smallest prevailing of the presence of lamina dura, respectively. The control group presented the bone crest positioned more crownly in relation to the others groups. Experimental groups did not present significant differences to the height of bone crest. Conclusion: The orthodontic allocation of teeth to extraction sites was associated with the significant reduction of the height of the marginal bone crest, regardless of the presence or absence of contact point between the teeth. The lack of contact point resulted in a minor prevalence of the continuity of the lamina dura of the alveolar bone crest in these regions.
{"title":"Influence of proximal contact point on alveolar bone crest in teeth moved to extraction sites – Pilot Study","authors":"M. J. S. Campos, Jocimara Domiciano Fartes de Almeida Campos, Marcio José da Silva Campos, Robert Willer Farinazzo Vitral","doi":"10.34019/1982-8047.2022.v48.34965","DOIUrl":"https://doi.org/10.34019/1982-8047.2022.v48.34965","url":null,"abstract":"Introduction: The opening of the contact point can happen after orthodontic closure of the site of dental extraction and opened interproximal contacts are considered potential factors for periodontal diseases. Objective: To evaluate the condition of the alveolar bone crest of the interdental site between canines and upper premolars with or without contact points in individuals submitted to orthodontics associated with the extraction of the first premolars. Material and Methods: This cross-sectional observational study selected upper canines and premolars of individuals undergoing orthodontic treatment without extractions (12 hemiarches – control group), or with extraction of the upper first premolars and whose canines and second premolars had interproximal contact (11 hemiarches – group 1) or diastema (15 hemiarches – group 2). The height and the presence of lamina dura in the interproximal bone crest of the distal surfaces of canines and mesial surfaces of premolars were evaluated. Results: Groups 1 and 2 demonstrated the higher and smallest prevailing of the presence of lamina dura, respectively. The control group presented the bone crest positioned more crownly in relation to the others groups. Experimental groups did not present significant differences to the height of bone crest. Conclusion: The orthodontic allocation of teeth to extraction sites was associated with the significant reduction of the height of the marginal bone crest, regardless of the presence or absence of contact point between the teeth. The lack of contact point resulted in a minor prevalence of the continuity of the lamina dura of the alveolar bone crest in these regions.","PeriodicalId":34488,"journal":{"name":"HU Revista","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-02-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45196207","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-02-10DOI: 10.34019/1982-8047.2021.v47.35344
Marta Cristina Teixeira Duarte, José Antônio Chehuen Neto, Maura Furtado Barbosa Felipe, Carolina Martins Moreira Elias, Alice Maria Campos Dias, Pedro De Freitas Batista Mendes, Renato Erothildes Ferreira
Introdução: A fibrose cística (FC) é uma doença rara, hereditária, multissistêmica e potencialmente letal. Atualmente, com o avanço da medicina e o surgimento de novas terapias, os pacientes com FC podem chegar aos 40 anos de idade em países desenvolvidos.Objetivo: Estudar a qualidade de vida dos pacientes com fibrose cística com o intuito de otimizar o atendimento multidisciplinar, baseando-se nos critérios que impactam seu bem-estar geral. Material e métodos: Estudo do tipo transversal, prospectivo, quantitativo e exploratório. Foram coletadas 47 entrevistas de pacientes e de seus responsáveis no centro de referência ao tratamento de fibrose cística de uma instituição pública de nível terciário. O método de avaliação foi o Cystic Fibrosis Questionnaire (CFQ), associado à análise do escore de Shwachman (SKS). Resultados: Nossos dados evidenciaram a maioria dos domínios do CFQ satisfatórios (média>50) e o SKS com valores bom/excelente (escore>71 pontos) em todos os grupos. O grupo de pacientes com mais de 14 anos apresentou pior QV, e houve uma divergência entre a resposta do grupo de 6 a 11 e 12 a 13 anos em relação à resposta dos seus pais e responsáveis (p<0,05). Conclusão: Encontramos médias satisfatórias em todos os grupos para os domínios peso, digestivo e respiratório. Porém, os domínios papel social, vitalidade, emocional e social apresentaram médias mais baixas e decrescentes com o avançar da idade, sendo essencial uma abordagem multidisciplinar focada nos domínios que mais impactam a qualidade de vida (QV). Uma limitação de pesquisas sobre doenças raras é a pequena amostra, não podendo, assim, generalizar os resultados. No entanto, a análise é significativa e relevante, demonstrando áreas de impacto e que devem ser aprimoradas.
{"title":"Qualidade de vida em pacientes com fibrose cística","authors":"Marta Cristina Teixeira Duarte, José Antônio Chehuen Neto, Maura Furtado Barbosa Felipe, Carolina Martins Moreira Elias, Alice Maria Campos Dias, Pedro De Freitas Batista Mendes, Renato Erothildes Ferreira","doi":"10.34019/1982-8047.2021.v47.35344","DOIUrl":"https://doi.org/10.34019/1982-8047.2021.v47.35344","url":null,"abstract":"Introdução: A fibrose cística (FC) é uma doença rara, hereditária, multissistêmica e potencialmente letal. Atualmente, com o avanço da medicina e o surgimento de novas terapias, os pacientes com FC podem chegar aos 40 anos de idade em países desenvolvidos.Objetivo: Estudar a qualidade de vida dos pacientes com fibrose cística com o intuito de otimizar o atendimento multidisciplinar, baseando-se nos critérios que impactam seu bem-estar geral. Material e métodos: Estudo do tipo transversal, prospectivo, quantitativo e exploratório. Foram coletadas 47 entrevistas de pacientes e de seus responsáveis no centro de referência ao tratamento de fibrose cística de uma instituição pública de nível terciário. O método de avaliação foi o Cystic Fibrosis Questionnaire (CFQ), associado à análise do escore de Shwachman (SKS). Resultados: Nossos dados evidenciaram a maioria dos domínios do CFQ satisfatórios (média>50) e o SKS com valores bom/excelente (escore>71 pontos) em todos os grupos. O grupo de pacientes com mais de 14 anos apresentou pior QV, e houve uma divergência entre a resposta do grupo de 6 a 11 e 12 a 13 anos em relação à resposta dos seus pais e responsáveis (p<0,05). Conclusão: Encontramos médias satisfatórias em todos os grupos para os domínios peso, digestivo e respiratório. Porém, os domínios papel social, vitalidade, emocional e social apresentaram médias mais baixas e decrescentes com o avançar da idade, sendo essencial uma abordagem multidisciplinar focada nos domínios que mais impactam a qualidade de vida (QV). Uma limitação de pesquisas sobre doenças raras é a pequena amostra, não podendo, assim, generalizar os resultados. No entanto, a análise é significativa e relevante, demonstrando áreas de impacto e que devem ser aprimoradas.","PeriodicalId":34488,"journal":{"name":"HU Revista","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-02-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43266068","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-02-10DOI: 10.34019/1982-8047.2021.v47.34013
Dyennyfer Souza, Geíza Sá, M. Moreira
Introdução: A pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV) é a principal infecção relacionada com a assistência à saúde em unidades de terapia intensiva (UTIs), sendo a resistência aos antimicrobianos uma ameaça crescente. Objetivo: Determinar a etiologia de PAVs e o perfil de suscetibilidade dos micro-organismos aos antimicrobianos na UTI de adultos do Hospital Municipal de Governador Valadares – MG (HMGV). Material e Métodos: Foi realizado um estudo retrospectivo a fim de buscar resultados das culturas de secreção traqueal e lavado broncoalveolar realizadas pelo laboratório de análises clínicas do HMGV de setembro de 2018 a agosto de 2019. A PAV foi considerada quando encontradas pelo menos 106 unidades formadoras de colônia (UFC)/mL no aspirado endotraqueal e 104 UFC/mL no lavado broncoalveolar. Adicionalmente, a comissão de controle de infecção hospitalar do Hospital forneceu dados de PAVs do período de janeiro a dezembro de 2017. Resultados: Foram 29 episódios de PAV de etiologia monomicrobiana. Os principais agentes foram Klebsiella pneumoniae (24,1%), Pseudomonas aeruginosa (20,7%) e Staphylococcus aureus (17,2%). Micro-organismos multirresistentes foram isolados em 25 (86,2%) episódios, com destaque para 66,7% das amostras de Pseudomonas aeruginosa, 85,7% das de Klebsiella pneumoniae, incluindo amostras produtoras de carbapenemase, 100% das amostras de Staphylococcus aureus, sendo 80% resistentes à vancomicina e 40% à linezolida. Todas a amostras de Acinetobacter baumannii foram consideradas pan-resistentes. Em 2017, passaram pela UTI 196 pacientes, sendo 148 (75,5%) submetidos à ventilação mecânica, com 46 (31,1%) casos de PAV. Conclusão: A UTI de adultos do HMGV apresenta elevadas taxas de incidência de PAV e de micro-organismos multirresistentes, sendo necessários mais e melhores estudos epidemiológicos, além de pesquisas sobre estratégias mais fáceis e de baixo custo na sua prevenção e controle. Estes achados contribuem para a escolha apropriada da terapia antimicrobiana empírica inicial dos pacientes que evoluem para um quadro de PAV na UTI.
{"title":"Pneumonias associadas à ventilação mecânica e a suscetibilidade aos antimicrobianos dos micro-organismos isolados de pacientes da unidade de terapia intensiva de um hospital público mineiro","authors":"Dyennyfer Souza, Geíza Sá, M. Moreira","doi":"10.34019/1982-8047.2021.v47.34013","DOIUrl":"https://doi.org/10.34019/1982-8047.2021.v47.34013","url":null,"abstract":"Introdução: A pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV) é a principal infecção relacionada com a assistência à saúde em unidades de terapia intensiva (UTIs), sendo a resistência aos antimicrobianos uma ameaça crescente. Objetivo: Determinar a etiologia de PAVs e o perfil de suscetibilidade dos micro-organismos aos antimicrobianos na UTI de adultos do Hospital Municipal de Governador Valadares – MG (HMGV). Material e Métodos: Foi realizado um estudo retrospectivo a fim de buscar resultados das culturas de secreção traqueal e lavado broncoalveolar realizadas pelo laboratório de análises clínicas do HMGV de setembro de 2018 a agosto de 2019. A PAV foi considerada quando encontradas pelo menos 106 unidades formadoras de colônia (UFC)/mL no aspirado endotraqueal e 104 UFC/mL no lavado broncoalveolar. Adicionalmente, a comissão de controle de infecção hospitalar do Hospital forneceu dados de PAVs do período de janeiro a dezembro de 2017. Resultados: Foram 29 episódios de PAV de etiologia monomicrobiana. Os principais agentes foram Klebsiella pneumoniae (24,1%), Pseudomonas aeruginosa (20,7%) e Staphylococcus aureus (17,2%). Micro-organismos multirresistentes foram isolados em 25 (86,2%) episódios, com destaque para 66,7% das amostras de Pseudomonas aeruginosa, 85,7% das de Klebsiella pneumoniae, incluindo amostras produtoras de carbapenemase, 100% das amostras de Staphylococcus aureus, sendo 80% resistentes à vancomicina e 40% à linezolida. Todas a amostras de Acinetobacter baumannii foram consideradas pan-resistentes. Em 2017, passaram pela UTI 196 pacientes, sendo 148 (75,5%) submetidos à ventilação mecânica, com 46 (31,1%) casos de PAV. Conclusão: A UTI de adultos do HMGV apresenta elevadas taxas de incidência de PAV e de micro-organismos multirresistentes, sendo necessários mais e melhores estudos epidemiológicos, além de pesquisas sobre estratégias mais fáceis e de baixo custo na sua prevenção e controle. Estes achados contribuem para a escolha apropriada da terapia antimicrobiana empírica inicial dos pacientes que evoluem para um quadro de PAV na UTI.","PeriodicalId":34488,"journal":{"name":"HU Revista","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-02-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45109836","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}