Pub Date : 2022-09-15DOI: 10.34019/1982-8047.2022.v48.37535
Hozana Reis Passos, Lívia Silveira Silva, Jarbas Vieira de Oliveira, Gabriela Gonçalves Amaral
Introdução: A carga horária, condições e as adversidades nas situações de trabalho, ambientes e ambiência, segurança e insegurança somados às incertezas proporcionadas pela pandemia de COVID-19, podem levar ao adoecimento laboral, notoriamente entre os profissionais de enfermagem, essenciais e indispensáveis a todos os níveis assistenciais de saúde. Objetivo: Analisar as condições de vida, saúde e trabalho dos profissionais de enfermagem que buscaram por um serviço de suporte ético-emocional durante a pandemia de COVID-19. Material e Métodos: Estudo transversal descritivo realizado em Minas Gerais, Brasil, entre agosto e dezembro de 2020. Incluiu-se profissionais atendidos pela Comissão de Suporte Ético-Emocional do COREn-MG, aplicando, via ligação telefônica, um instrumento com questões relacionadas às condições de vida, saúde e trabalho. Realizaram-se análise descritiva. Resultados: Participaram 58 profissionais. A maioria mulheres (93,1%), técnicas de enfermagem (69%). A maioria relatou uso de medicação contínua (63,8%), destacando-se antidepressivos (43,3%) e ansiolíticos (27%). Transtornos de ansiedade (15,5%) e depressão (12,1%) destacaram-se. A maioria (48,3%) considerou o dimensionamento das equipes insuficiente (25,9%) e trabalhava em serviços com assistência a pacientes com COVID-19 (81%) e 50% relataram preconceito decorrente desta assistência. Conclusão: Este estudo traça o perfil acerca das condições de vida, saúde e trabalho dos profissionais de enfermagem, que buscaram pelo serviço de suporte ético-emocional do COREn-MG, durante a pandemia de COVID-19, contribuindo para a reflexão sobre o processo de produção e reprodução da vida destes trabalhadores em Minas Gerais.
{"title":"Condições de vida, saúde e trabalho de profissionais de enfermagem frente à pandemia de COVID-19","authors":"Hozana Reis Passos, Lívia Silveira Silva, Jarbas Vieira de Oliveira, Gabriela Gonçalves Amaral","doi":"10.34019/1982-8047.2022.v48.37535","DOIUrl":"https://doi.org/10.34019/1982-8047.2022.v48.37535","url":null,"abstract":"Introdução: A carga horária, condições e as adversidades nas situações de trabalho, ambientes e ambiência, segurança e insegurança somados às incertezas proporcionadas pela pandemia de COVID-19, podem levar ao adoecimento laboral, notoriamente entre os profissionais de enfermagem, essenciais e indispensáveis a todos os níveis assistenciais de saúde. Objetivo: Analisar as condições de vida, saúde e trabalho dos profissionais de enfermagem que buscaram por um serviço de suporte ético-emocional durante a pandemia de COVID-19. Material e Métodos: Estudo transversal descritivo realizado em Minas Gerais, Brasil, entre agosto e dezembro de 2020. Incluiu-se profissionais atendidos pela Comissão de Suporte Ético-Emocional do COREn-MG, aplicando, via ligação telefônica, um instrumento com questões relacionadas às condições de vida, saúde e trabalho. Realizaram-se análise descritiva. Resultados: Participaram 58 profissionais. A maioria mulheres (93,1%), técnicas de enfermagem (69%). A maioria relatou uso de medicação contínua (63,8%), destacando-se antidepressivos (43,3%) e ansiolíticos (27%). Transtornos de ansiedade (15,5%) e depressão (12,1%) destacaram-se. A maioria (48,3%) considerou o dimensionamento das equipes insuficiente (25,9%) e trabalhava em serviços com assistência a pacientes com COVID-19 (81%) e 50% relataram preconceito decorrente desta assistência. Conclusão: Este estudo traça o perfil acerca das condições de vida, saúde e trabalho dos profissionais de enfermagem, que buscaram pelo serviço de suporte ético-emocional do COREn-MG, durante a pandemia de COVID-19, contribuindo para a reflexão sobre o processo de produção e reprodução da vida destes trabalhadores em Minas Gerais.","PeriodicalId":34488,"journal":{"name":"HU Revista","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44184912","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-15DOI: 10.34019/1982-8047.2022.v48.37074
B. S. Pereira, Anna Karoline Da Rocha Pizano, Márcia Emília Moreira De Luca, Natália Maria da Silva Fernandes, Laila Fieto Ribeiro
Introdução: A pandemia de Covid-19 trouxe desafios adicionais ao trabalho na saúde, impactando negativamente na saúde mental dos profissionais da saúde com destaque para a presença da síndrome de burnout (SB). Objetivo: Avaliar a prevalência da SB nos profissionais da saúde no período da pandemia de Covid-19. Metodologia: O estudo utilizou como metodologia uma revisão sistemática da literatura realizada na base de dados PubMed e na SciELO entre dezembro de 2021 e janeiro de 2022. Resultados e Discussão: Foram encontrados 89 artigos que abordavam SB e Covid-19, 87 desses com desenho transversal. As amostras variaram de 25 a 12.596 pessoas, em sua maioria era composta de equipe multiprofissional. Houve predominância de pesquisa naqueles países onde a pandemia adquiriu sua maior proporção, como na China, Itália, Espanha e Estados Unidos. A escala Maslach Burnout Inventory (MBI) foi aplicada em 54% das pesquisas. A prevalência de SB variou de 12% a 86,1% na maioria dos estudos, chegando ao extremo de 100% em um dos trabalhos. Dentre os fatores associados a SB, destacam-se ser mulher, jovem, com pouco tempo de experiência de trabalho, estar na linha de frente de combate a COVID-19, longas horas de trabalho, superlotação hospitalar, falta de equipamentos de proteção individual (EPI), postura hostil da chefia, dentre outros. Conclusão: A pandemia de COVID-19 favoreceu o aumento da prevalência de SB em profissionais de saúde e estratégias específicas de cuidados a saúde mental dessa população devem ser realizadas urgentemente.
{"title":"Prevalência da Síndrome de Burnout em profissionais da saúde no contexto da COVID-19: uma revisão sistemática","authors":"B. S. Pereira, Anna Karoline Da Rocha Pizano, Márcia Emília Moreira De Luca, Natália Maria da Silva Fernandes, Laila Fieto Ribeiro","doi":"10.34019/1982-8047.2022.v48.37074","DOIUrl":"https://doi.org/10.34019/1982-8047.2022.v48.37074","url":null,"abstract":"Introdução: A pandemia de Covid-19 trouxe desafios adicionais ao trabalho na saúde, impactando negativamente na saúde mental dos profissionais da saúde com destaque para a presença da síndrome de burnout (SB). Objetivo: Avaliar a prevalência da SB nos profissionais da saúde no período da pandemia de Covid-19. Metodologia: O estudo utilizou como metodologia uma revisão sistemática da literatura realizada na base de dados PubMed e na SciELO entre dezembro de 2021 e janeiro de 2022. Resultados e Discussão: Foram encontrados 89 artigos que abordavam SB e Covid-19, 87 desses com desenho transversal. As amostras variaram de 25 a 12.596 pessoas, em sua maioria era composta de equipe multiprofissional. Houve predominância de pesquisa naqueles países onde a pandemia adquiriu sua maior proporção, como na China, Itália, Espanha e Estados Unidos. A escala Maslach Burnout Inventory (MBI) foi aplicada em 54% das pesquisas. A prevalência de SB variou de 12% a 86,1% na maioria dos estudos, chegando ao extremo de 100% em um dos trabalhos. Dentre os fatores associados a SB, destacam-se ser mulher, jovem, com pouco tempo de experiência de trabalho, estar na linha de frente de combate a COVID-19, longas horas de trabalho, superlotação hospitalar, falta de equipamentos de proteção individual (EPI), postura hostil da chefia, dentre outros. Conclusão: A pandemia de COVID-19 favoreceu o aumento da prevalência de SB em profissionais de saúde e estratégias específicas de cuidados a saúde mental dessa população devem ser realizadas urgentemente.","PeriodicalId":34488,"journal":{"name":"HU Revista","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"69704656","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Introdução: Visando a saúde das mulheres e a redução da morbimortalidade, o Brasil vem revisando o modelo de atenção ao parto e implementando ações para incentivar o parto vaginal. O estudo se justifica pela necessidade do direito das gestantes ao pré-natal e ao parto, de forma digna e respeitosa, livre de violência obstétrica, com cuidados equitativos e cumprimento do tempo de licença maternidade. Objetivo: Descrever a historiografia e a historicidade da mulher no parto vaginal e na maternidade e identificar a assistência recebida. Métodos: Pesquisa qualitativa fenomenológica heideggeriana realizada com 14 mulheres que passaram pelo parto vaginal entre setembro de 2018 e abril de 2019. A coleta de dados respeitou os princípios éticos e utilizou a entrevista aberta audiogravada, para a abertura do desvelamento do fenômeno da historiografia e da historicidade, que deram seguimento para a etapa analítica, também chamada de compreensão vaga e mediana em estudos fenomenológicos, confrontando os achados com a literatura. Resultados: A idade das 14 participantes variou entre 22 e 41 anos. O parto vaginal foi decidido pela maioria e 7 depoentes afirmaram não terem tido informação acerca dele. A maioria também se preocupou se haveria lesão vaginal e como seria o sexo após o parto, mas com relatos de ter voltado ao normal. Muitas não receberam informações sobre a vida sexual após o parto e buscaram se informar. Nenhuma delas se arrependeu de ter passado pelo parto vaginal. A minoria contou que fez o planejamento da gravidez. Conclusão: A vivência desse parto foi positiva, protagonizando a mulher e a fisiologia, porém há fragilidade na atuação do enfermeiro na consulta pré-natal e puerperal e no planejamento reprodutivo, bem como a invisibilidade na assistência ao parto. Uma abordagem completa inclui informações e assistência de enfermagem obstétrica de qualidade e humanizada, como preconizado nas políticas públicas de saúde.
{"title":"Historiografia e historicidade de mulheres que vivenciaram o parto vaginal: contribuições para a enfermagem obstétrica","authors":"Elayne Arantes Elias, Dayanne Teresinha Granetto Cardoso Floriani, Letycia Sardinha Peixoto Manhães, Viviam Lombardi Ferreira, Matheus Alves Ribeiro, Lauanna Malafaia da Silva, Tarcísio Manhães Souza","doi":"10.34019/1982-8047.2022.v48.37786","DOIUrl":"https://doi.org/10.34019/1982-8047.2022.v48.37786","url":null,"abstract":"Introdução: Visando a saúde das mulheres e a redução da morbimortalidade, o Brasil vem revisando o modelo de atenção ao parto e implementando ações para incentivar o parto vaginal. O estudo se justifica pela necessidade do direito das gestantes ao pré-natal e ao parto, de forma digna e respeitosa, livre de violência obstétrica, com cuidados equitativos e cumprimento do tempo de licença maternidade. Objetivo: Descrever a historiografia e a historicidade da mulher no parto vaginal e na maternidade e identificar a assistência recebida. Métodos: Pesquisa qualitativa fenomenológica heideggeriana realizada com 14 mulheres que passaram pelo parto vaginal entre setembro de 2018 e abril de 2019. A coleta de dados respeitou os princípios éticos e utilizou a entrevista aberta audiogravada, para a abertura do desvelamento do fenômeno da historiografia e da historicidade, que deram seguimento para a etapa analítica, também chamada de compreensão vaga e mediana em estudos fenomenológicos, confrontando os achados com a literatura. Resultados: A idade das 14 participantes variou entre 22 e 41 anos. O parto vaginal foi decidido pela maioria e 7 depoentes afirmaram não terem tido informação acerca dele. A maioria também se preocupou se haveria lesão vaginal e como seria o sexo após o parto, mas com relatos de ter voltado ao normal. Muitas não receberam informações sobre a vida sexual após o parto e buscaram se informar. Nenhuma delas se arrependeu de ter passado pelo parto vaginal. A minoria contou que fez o planejamento da gravidez. Conclusão: A vivência desse parto foi positiva, protagonizando a mulher e a fisiologia, porém há fragilidade na atuação do enfermeiro na consulta pré-natal e puerperal e no planejamento reprodutivo, bem como a invisibilidade na assistência ao parto. Uma abordagem completa inclui informações e assistência de enfermagem obstétrica de qualidade e humanizada, como preconizado nas políticas públicas de saúde.","PeriodicalId":34488,"journal":{"name":"HU Revista","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42632076","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-01DOI: 10.34019/1982-8047.2022.v48.36234
José Victor Fecuri Lopardi, Samuel Henriques Tenório Seco, Lucas Monteiro de Oliveira, D. Guedes Andrade Ezequiel, Fernando Antônio Basile Colugnati, Lize Vargas Ferreira, Alberto Da Silva Dias Filho, Christianne Toledo de Souza Leal
Introduction: Body weight increase is a contemporary trend that leads to health issues in the world’s population. Social stigma associated with this patient profile has negative repercussions, mainly in physician-patient interactions, which can result in weight gain and in increased mortality rates. Thus, the management of this worldwide disease requires a better understanding of its multiple aspects, as recommended by international guidelines. Purpose: The aim of the current study was to analyze some aspects of the therapeutic approach adopted by Endocrinology and Metabology-expert physicians to treat patients living with excess weight, based on information available in current guidelines. Methodology: Observational, cross-sectional study conducted with convenience sample deriving from the scientific update group “EndoNews”, which is hosted in online platform. Data were collected through structured questionnaire completed by 246 participants. Similar responses were grouped and subjected to Chi-square tests, at 5% Alpha. Results: 72% of physicians reported to have additional difficulties to treat this patient profile (PWD). PWD reports were mostly associated with work environments described as ill-equipped (p-value = 0.009), with the Northern and Northeastern macroregions (p-Value = 0.012), with weak belief in long-term therapeutic success (p-value = 0.004) and with approach self-reported as less encouraging (p-value = 0.001). Other variables presenting statistical significance were also reported. Conclusion: It was possible drawing different profiles for physicians with (PWD) and without difficulty (PND) to treat patients living with excess weight. Factors, such as region of practice and ill-equipped infrastructure, were predictive of such a difficulty. Moreover, certain factors used to analyze participants’ agreement with guidelines have shown that PWD diverged more often from the recommended information. Therefore, reflections on language, strategies and infrastructural preparedness to serve these patients were suggested, aiming at subsequent changes in physicians’ attitude towards their treatment.
{"title":"Analyzing the approach and treatment applied by Endocrinology- and Metabology-expert physicians to patients living with excess weight","authors":"José Victor Fecuri Lopardi, Samuel Henriques Tenório Seco, Lucas Monteiro de Oliveira, D. Guedes Andrade Ezequiel, Fernando Antônio Basile Colugnati, Lize Vargas Ferreira, Alberto Da Silva Dias Filho, Christianne Toledo de Souza Leal","doi":"10.34019/1982-8047.2022.v48.36234","DOIUrl":"https://doi.org/10.34019/1982-8047.2022.v48.36234","url":null,"abstract":"Introduction: Body weight increase is a contemporary trend that leads to health issues in the world’s population. Social stigma associated with this patient profile has negative repercussions, mainly in physician-patient interactions, which can result in weight gain and in increased mortality rates. Thus, the management of this worldwide disease requires a better understanding of its multiple aspects, as recommended by international guidelines. Purpose: The aim of the current study was to analyze some aspects of the therapeutic approach adopted by Endocrinology and Metabology-expert physicians to treat patients living with excess weight, based on information available in current guidelines. Methodology: Observational, cross-sectional study conducted with convenience sample deriving from the scientific update group “EndoNews”, which is hosted in online platform. Data were collected through structured questionnaire completed by 246 participants. Similar responses were grouped and subjected to Chi-square tests, at 5% Alpha. Results: 72% of physicians reported to have additional difficulties to treat this patient profile (PWD). PWD reports were mostly associated with work environments described as ill-equipped (p-value = 0.009), with the Northern and Northeastern macroregions (p-Value = 0.012), with weak belief in long-term therapeutic success (p-value = 0.004) and with approach self-reported as less encouraging (p-value = 0.001). Other variables presenting statistical significance were also reported. Conclusion: It was possible drawing different profiles for physicians with (PWD) and without difficulty (PND) to treat patients living with excess weight. Factors, such as region of practice and ill-equipped infrastructure, were predictive of such a difficulty. Moreover, certain factors used to analyze participants’ agreement with guidelines have shown that PWD diverged more often from the recommended information. Therefore, reflections on language, strategies and infrastructural preparedness to serve these patients were suggested, aiming at subsequent changes in physicians’ attitude towards their treatment.","PeriodicalId":34488,"journal":{"name":"HU Revista","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43460613","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-01DOI: 10.34019/1982-8047.2022.v48.37693
André Costa Pinto Ribeiro, Tarssius Capelo Capelo, Ludimila De Oliveira Cardoso Ouverney, Guilherme Laporti Brandão, Audryo Oliveira Nogueira, Hanny Helena Masson Franck, Wilson BeniniGuércio
Introdução: A hipertrofia adenoideana pode ocasionar diversos impactos na saúde: alterações no desenvolvimento craniofacial; distúrbios do sono; prejuízo no ganho pondero-estatural até mesmo enurese noturna. O diagnóstico dessa afecção passou por diversas mudanças ao longo do tempo sendo o padrão ouro a videoendoscopia nasal, entretanto com difícil acesso no sistema de saúde pública. Objetivo: Analisar a correlação entre a radiografia lateral de crânio (RLC) e videoendoscopia nasal, para o diagnóstico de hipertrofia de tonsila faríngea em pacientes da faixa etária pediátrica com sintomas relacionados a sono, apneia, obstrução nasal. Material e Métodos: Foram avaliados 35 pacientes com idade entre 5 e 14 anos atendidos no ambulatório de Otorrinolaringologia Pediátrica avaliados para possibilidade de hiperplasia adenoidiana, sendo submetido à vídeoendoscopia nasal e classificados segunda escala de Brodsky para hiperplasia sendo realizada também a radiografia de cavum cuja classificação para dimensão da adenóide foi considerada a razão adenóide nasofaringe (RAN). Resultados: A menor RAN adenóide nasofaringe foi de 0,38 e a maior foi de 0,95. Por sua vez a classificação percentual de Brodsky apresentou valor máximo e mínimo respectivamente 99% e 25%. Amostra apresentou correlação de Pearson de 0,72 entre as variáveis RAN e Classificação percentual de Brodsky, apresentando dessa forma uma correlação positiva forte; efetuado teste de X² considerando-se estatisticamente significativo p<0,05. Conclusões: A videoendoscopia nasal é um exame de média complexidade, que demanda aparelhagem específica e presença de especialista para execução. A RLC por sua vez é uma técnica propedêutica não-invasiva e financeiramente mais acessível junto à atenção primária. O estudo em questão apontou que a RLC apresenta-se como uma alternativa viável e segura em relação à videoendoscopia nasal uma vez que se apresenta com boa correlação demonstrando assim boa acurácia.
{"title":"Comparação entre radiografia de cavum e vídeoendoscopia nasal no diagnóstico de hipertrofia de adenóide em pacientes pediátricos","authors":"André Costa Pinto Ribeiro, Tarssius Capelo Capelo, Ludimila De Oliveira Cardoso Ouverney, Guilherme Laporti Brandão, Audryo Oliveira Nogueira, Hanny Helena Masson Franck, Wilson BeniniGuércio","doi":"10.34019/1982-8047.2022.v48.37693","DOIUrl":"https://doi.org/10.34019/1982-8047.2022.v48.37693","url":null,"abstract":"Introdução: A hipertrofia adenoideana pode ocasionar diversos impactos na saúde: alterações no desenvolvimento craniofacial; distúrbios do sono; prejuízo no ganho pondero-estatural até mesmo enurese noturna. O diagnóstico dessa afecção passou por diversas mudanças ao longo do tempo sendo o padrão ouro a videoendoscopia nasal, entretanto com difícil acesso no sistema de saúde pública. Objetivo: Analisar a correlação entre a radiografia lateral de crânio (RLC) e videoendoscopia nasal, para o diagnóstico de hipertrofia de tonsila faríngea em pacientes da faixa etária pediátrica com sintomas relacionados a sono, apneia, obstrução nasal. Material e Métodos: Foram avaliados 35 pacientes com idade entre 5 e 14 anos atendidos no ambulatório de Otorrinolaringologia Pediátrica avaliados para possibilidade de hiperplasia adenoidiana, sendo submetido à vídeoendoscopia nasal e classificados segunda escala de Brodsky para hiperplasia sendo realizada também a radiografia de cavum cuja classificação para dimensão da adenóide foi considerada a razão adenóide nasofaringe (RAN). Resultados: A menor RAN adenóide nasofaringe foi de 0,38 e a maior foi de 0,95. Por sua vez a classificação percentual de Brodsky apresentou valor máximo e mínimo respectivamente 99% e 25%. Amostra apresentou correlação de Pearson de 0,72 entre as variáveis RAN e Classificação percentual de Brodsky, apresentando dessa forma uma correlação positiva forte; efetuado teste de X² considerando-se estatisticamente significativo p<0,05. Conclusões: A videoendoscopia nasal é um exame de média complexidade, que demanda aparelhagem específica e presença de especialista para execução. A RLC por sua vez é uma técnica propedêutica não-invasiva e financeiramente mais acessível junto à atenção primária. O estudo em questão apontou que a RLC apresenta-se como uma alternativa viável e segura em relação à videoendoscopia nasal uma vez que se apresenta com boa correlação demonstrando assim boa acurácia.","PeriodicalId":34488,"journal":{"name":"HU Revista","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45820255","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-01DOI: 10.34019/1982-8047.2022.v48.37985
Jordana de Oliveira Freire, Eliabe Rodrigues de Medeiros, Bárbara de Oliveira Silva, Rafaela Cavalcanti de Albuquerque Nascimento, Fladjany Emanuelly Faustino da Silva, Alexsandra Rodrigues Feijão
Introdução: As hepatites virais são doenças causadas por vírus que possuem tropismo pelo tecido hepático e apresentam características epidemiológicas, clínicas e laboratoriais distintas. Objetivo: Descrever a série histórica e perfil epidemiológico dos casos confirmados de hepatites virais do estado do Rio Grande do Norte no período de 2008 a 2018. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo ecológico de série histórica. Para a caracterização clínica, foram utilizadas as variáveis fonte de infecção, forma clínica, classificação etológica, sorologias e classificação final dos casos de hepatites virais no estado do Rio Grande do Norte. Utilizou-se dados disponíveis do Sistema de Informação de Agravos de Notificação de 2008 a 2018. Resultados: Houve 3.069 casos com variações irregulares dos números durante os anos, com mínima de 125 casos confirmados em 2015, chegando até a máxima de 445 no ano de 2013. No tocante ao sexo, percebe-se que o masculino com 1.774 com 58,91% dos casos. De acordo com a faixa etária, a que mais destacou-se foi a de 40 a 59 anos, com 912 representando cerca de 29,71% dos casos. E sobre as regiões de saúde, a metropolitana foi onde ocorreu o maior número de casos, com 1.200 (39,10%). Sobre a sua etiologia viral os mais predominantes foram HAV (40,72%), HCV (34,58%) e seguido do HBV (18,68%). A principal fonte de transmissão dos vírus hepatotrópicos foi por alimento/água, e suas formas clínicas mais prevalentes foram hepatite aguda com 1448 eventos (47,18%) em seguida da crônica com 1387 (45,20%). Conclusão: No estado do Rio Grande do Norte existe uma variação irregular de casos confirmados durante os anos, trazendo como características socioeconômicas e clínicas, o vírus A com maior incidência, estando relacionado a transmissão fecal-oral e as condições locais de higiene e saneamento básico. Assim, como forma clínica mostra a prevalência de hepatite aguda no estado.
{"title":"Série histórica e perfil epidemiológico de hepatites virais no estado do Rio Grande do Norte","authors":"Jordana de Oliveira Freire, Eliabe Rodrigues de Medeiros, Bárbara de Oliveira Silva, Rafaela Cavalcanti de Albuquerque Nascimento, Fladjany Emanuelly Faustino da Silva, Alexsandra Rodrigues Feijão","doi":"10.34019/1982-8047.2022.v48.37985","DOIUrl":"https://doi.org/10.34019/1982-8047.2022.v48.37985","url":null,"abstract":"Introdução: As hepatites virais são doenças causadas por vírus que possuem tropismo pelo tecido hepático e apresentam características epidemiológicas, clínicas e laboratoriais distintas. Objetivo: Descrever a série histórica e perfil epidemiológico dos casos confirmados de hepatites virais do estado do Rio Grande do Norte no período de 2008 a 2018. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo ecológico de série histórica. Para a caracterização clínica, foram utilizadas as variáveis fonte de infecção, forma clínica, classificação etológica, sorologias e classificação final dos casos de hepatites virais no estado do Rio Grande do Norte. Utilizou-se dados disponíveis do Sistema de Informação de Agravos de Notificação de 2008 a 2018. Resultados: Houve 3.069 casos com variações irregulares dos números durante os anos, com mínima de 125 casos confirmados em 2015, chegando até a máxima de 445 no ano de 2013. No tocante ao sexo, percebe-se que o masculino com 1.774 com 58,91% dos casos. De acordo com a faixa etária, a que mais destacou-se foi a de 40 a 59 anos, com 912 representando cerca de 29,71% dos casos. E sobre as regiões de saúde, a metropolitana foi onde ocorreu o maior número de casos, com 1.200 (39,10%). Sobre a sua etiologia viral os mais predominantes foram HAV (40,72%), HCV (34,58%) e seguido do HBV (18,68%). A principal fonte de transmissão dos vírus hepatotrópicos foi por alimento/água, e suas formas clínicas mais prevalentes foram hepatite aguda com 1448 eventos (47,18%) em seguida da crônica com 1387 (45,20%). Conclusão: No estado do Rio Grande do Norte existe uma variação irregular de casos confirmados durante os anos, trazendo como características socioeconômicas e clínicas, o vírus A com maior incidência, estando relacionado a transmissão fecal-oral e as condições locais de higiene e saneamento básico. Assim, como forma clínica mostra a prevalência de hepatite aguda no estado.","PeriodicalId":34488,"journal":{"name":"HU Revista","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48531611","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-08-25DOI: 10.34019/1982-8047.2022.v48.37613
Cláudio Vitorino Pereira, Isabel Cristina Gonçalves Leite, Patrick Vieira Dias, Betânia Nogueira da Silva, Gustavo Fernandes Ferreira
Introdução: O crescente número de pacientes que necessitam de terapia renal substitutiva impacta o Sistema Único de Saúde. A complexidade do tratamento hemodialítico requer cuidados especializados. Objetivo: Analisar o fluxo assistencial de pacientes em terapia hemodialítica a partir da distribuição geográfica estabelecida no Plano Diretor de Regionalização do estado de Minas Gerais. Método: Estudo descritivo de mapeamento dos fluxos assistenciais de paciente em terapia hemodialitíca no estado de Minas Gerais. Resultados: As macrorregiões Nordeste e Jequitinhonha possuem as maiores necessidades de deslocamento médio até as clínicas dialíticas com 60,67 km e 50,29 km, respectivamente. Em relação ao fluxo de pacientes entre as macrorregiões para realização de hemodiálise, Jequitinhonha e Nordeste obtiveram maior percentual de escape com 4,43% e 3,35%, respectivamente. Conclusão: Garantir o acesso a terapia próximo à residência é de fundamental importância para minimizar os impactos psicossociais, físicos e econômicos e ainda melhorar aspectos relacionados à qualidade de vida, pois possibilitará menor tempo gasto exclusivamente com tratamento.
{"title":"Fluxos assistenciais de pacientes renais crônicos em terapia hemodialítica nas regiões de saúde do estado de Minas Gerais","authors":"Cláudio Vitorino Pereira, Isabel Cristina Gonçalves Leite, Patrick Vieira Dias, Betânia Nogueira da Silva, Gustavo Fernandes Ferreira","doi":"10.34019/1982-8047.2022.v48.37613","DOIUrl":"https://doi.org/10.34019/1982-8047.2022.v48.37613","url":null,"abstract":"Introdução: O crescente número de pacientes que necessitam de terapia renal substitutiva impacta o Sistema Único de Saúde. A complexidade do tratamento hemodialítico requer cuidados especializados. Objetivo: Analisar o fluxo assistencial de pacientes em terapia hemodialítica a partir da distribuição geográfica estabelecida no Plano Diretor de Regionalização do estado de Minas Gerais. Método: Estudo descritivo de mapeamento dos fluxos assistenciais de paciente em terapia hemodialitíca no estado de Minas Gerais. Resultados: As macrorregiões Nordeste e Jequitinhonha possuem as maiores necessidades de deslocamento médio até as clínicas dialíticas com 60,67 km e 50,29 km, respectivamente. Em relação ao fluxo de pacientes entre as macrorregiões para realização de hemodiálise, Jequitinhonha e Nordeste obtiveram maior percentual de escape com 4,43% e 3,35%, respectivamente. Conclusão: Garantir o acesso a terapia próximo à residência é de fundamental importância para minimizar os impactos psicossociais, físicos e econômicos e ainda melhorar aspectos relacionados à qualidade de vida, pois possibilitará menor tempo gasto exclusivamente com tratamento.","PeriodicalId":34488,"journal":{"name":"HU Revista","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42014823","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-08-24DOI: 10.34019/1982-8047.2022.v48.37626
Paula Arruda de Carvalho, Ivana Picone Borges de Aragão
Introdução: A queda da taxa de fecundidade, a modernização da prática médica e consequente aumento da sobrevida são fatores que culminaram no processo de envelhecimento populacional, vivido hoje no Brasil. Esse aumento da população de pessoas idosas associado a mudanças no comportamento sexual destes indivíduos, a resistência ao uso de preservativos e a grande disponibilidade de medicamentos para disfunção erétil têm contribuído para a construção de um novo perfil epidemiológico da infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (Human Immunodeficiency Virus – HIV) e da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Acquired Immunideficiency Syndrome – AIDS) na terceira idade. Objetivo: Descrever os dados epidemiológicos referentes aos casos diagnosticados de HIV/AIDS, no Brasil, em indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos. Material e Métodos: Executou-se uma coleta de dados no endereço eletrônico do DATASUS, referentes ao período de 2008 a 2018. Resultados: Neste período foram diagnosticados 21.701 novos casos de HIV/AIDS em pessoas com idade ≥60 anos, o que representa 4,9% do total de casos notificados em território nacional. Segundo a proporção de casos de acordo com o sexo, os homens são os mais acometidos, a categoria de exposição hierarquizada mais frequente foi de heterossexuais e a região com maior número de casos foi a Sudeste. Além disso, de acordo com a escolaridade, o HIV/AIDS se mostrou mais prevalente naqueles que apresentavam menos tempo de estudo. Conclusão: Conclui-se que, devido ao aumento da demanda de idosos portadores da patologia, faz-se necessária a elaboração e implementação de campanhas de prevenção e promoção de saúde especificamente voltadas para esse público.
{"title":"Epidemia de HIV/AIDS entre a população idosa do Brasil de 2008 a 2018: uma análise epidemiológica","authors":"Paula Arruda de Carvalho, Ivana Picone Borges de Aragão","doi":"10.34019/1982-8047.2022.v48.37626","DOIUrl":"https://doi.org/10.34019/1982-8047.2022.v48.37626","url":null,"abstract":"Introdução: A queda da taxa de fecundidade, a modernização da prática médica e consequente aumento da sobrevida são fatores que culminaram no processo de envelhecimento populacional, vivido hoje no Brasil. Esse aumento da população de pessoas idosas associado a mudanças no comportamento sexual destes indivíduos, a resistência ao uso de preservativos e a grande disponibilidade de medicamentos para disfunção erétil têm contribuído para a construção de um novo perfil epidemiológico da infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (Human Immunodeficiency Virus – HIV) e da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Acquired Immunideficiency Syndrome – AIDS) na terceira idade. Objetivo: Descrever os dados epidemiológicos referentes aos casos diagnosticados de HIV/AIDS, no Brasil, em indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos. Material e Métodos: Executou-se uma coleta de dados no endereço eletrônico do DATASUS, referentes ao período de 2008 a 2018. Resultados: Neste período foram diagnosticados 21.701 novos casos de HIV/AIDS em pessoas com idade ≥60 anos, o que representa 4,9% do total de casos notificados em território nacional. Segundo a proporção de casos de acordo com o sexo, os homens são os mais acometidos, a categoria de exposição hierarquizada mais frequente foi de heterossexuais e a região com maior número de casos foi a Sudeste. Além disso, de acordo com a escolaridade, o HIV/AIDS se mostrou mais prevalente naqueles que apresentavam menos tempo de estudo. Conclusão: Conclui-se que, devido ao aumento da demanda de idosos portadores da patologia, faz-se necessária a elaboração e implementação de campanhas de prevenção e promoção de saúde especificamente voltadas para esse público.","PeriodicalId":34488,"journal":{"name":"HU Revista","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48780867","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-08-23DOI: 10.34019/1982-8047.2022.v48.37778
Leonarda Marques Pereira, Paloma Loiola Leite, Francisco Ayslan Ferreira Torres, Marcos Ryan Loiola Lima, Mayara Nascimento de Vasconcelos, Lucas Dias Soares Machado, Maria Rocineide Ferreira da Silva
Introdução: A educação em saúde sexual e reprodutiva de adolescentes deve contemplar a identificação de conhecimentos, dúvidas, comportamentos e atitudes para se adequar as necessidades reais, aumentando sua efetividade. Objetivo: Identificar os conhecimentos e atitudes de adolescentes escolares sobre saúde sexual e reprodutiva. Material e Métodos: Estudo transversal, realizado junto a 60 adolescentes escolares de um município do centro sul cearense. Para a coleta de dados utilizou-se uma adaptação do instrumento Questionário de Conhecimentos sobre Sexualidade (QCS) para reconhecer riscos e identificar necessidades de educação sexual e reprodutiva. Realizou-se estatística descritiva (frequência absoluta e relativa, média e desvio-padrão) e inferencial bivariada. Para verificar associação entre as variáveis qualitativas foi utilizado teste qui-quadrado (x2). Para averiguar em que medida os escores de conhecimento sobre sexualidade eram equivalentes entre os adolescentes segundo suas idades, foram utilizados os testes de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis. Resultados: O nível de conhecimento geral da amostra foi classificado como satisfatório (70,3% de acertos), no entanto, algumas questões como testagem de HIV e aconselhamento sobre sexualidade na escola apresentaram frequência de acerto insatisfatória. Houve associação entre conhecimento sobre cancro e níveis satisfatórios de conhecimento, e acreditar que ter apenas um/a parceiro/a é uma forma de prevenção de infecções sexualmente transmissíveis e níveis insatisfatórios e regular de conhecimento. Conclusão: Reconhece-se que os conhecimentos não são suficientemente claros para aplicação de forma segura nas suas relações, apontando a necessidade de educação em saúde capaz de emponderá-los para a melhoria da qualidade de vida.
{"title":"Conhecimentos e atitudes de adolescentes escolares sobre saúde sexual e reprodutiva","authors":"Leonarda Marques Pereira, Paloma Loiola Leite, Francisco Ayslan Ferreira Torres, Marcos Ryan Loiola Lima, Mayara Nascimento de Vasconcelos, Lucas Dias Soares Machado, Maria Rocineide Ferreira da Silva","doi":"10.34019/1982-8047.2022.v48.37778","DOIUrl":"https://doi.org/10.34019/1982-8047.2022.v48.37778","url":null,"abstract":"Introdução: A educação em saúde sexual e reprodutiva de adolescentes deve contemplar a identificação de conhecimentos, dúvidas, comportamentos e atitudes para se adequar as necessidades reais, aumentando sua efetividade. Objetivo: Identificar os conhecimentos e atitudes de adolescentes escolares sobre saúde sexual e reprodutiva. Material e Métodos: Estudo transversal, realizado junto a 60 adolescentes escolares de um município do centro sul cearense. Para a coleta de dados utilizou-se uma adaptação do instrumento Questionário de Conhecimentos sobre Sexualidade (QCS) para reconhecer riscos e identificar necessidades de educação sexual e reprodutiva. Realizou-se estatística descritiva (frequência absoluta e relativa, média e desvio-padrão) e inferencial bivariada. Para verificar associação entre as variáveis qualitativas foi utilizado teste qui-quadrado (x2). Para averiguar em que medida os escores de conhecimento sobre sexualidade eram equivalentes entre os adolescentes segundo suas idades, foram utilizados os testes de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis. Resultados: O nível de conhecimento geral da amostra foi classificado como satisfatório (70,3% de acertos), no entanto, algumas questões como testagem de HIV e aconselhamento sobre sexualidade na escola apresentaram frequência de acerto insatisfatória. Houve associação entre conhecimento sobre cancro e níveis satisfatórios de conhecimento, e acreditar que ter apenas um/a parceiro/a é uma forma de prevenção de infecções sexualmente transmissíveis e níveis insatisfatórios e regular de conhecimento. Conclusão: Reconhece-se que os conhecimentos não são suficientemente claros para aplicação de forma segura nas suas relações, apontando a necessidade de educação em saúde capaz de emponderá-los para a melhoria da qualidade de vida.","PeriodicalId":34488,"journal":{"name":"HU Revista","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42675258","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-08-22DOI: 10.34019/1982-8047.2022.v48.37730
Ana Luisa Silveira Vieira, Aryane Caroline De Oliveira e Sousa, Bruna Vaz da Silva, Luísa Fernandes Ramos, Vanessa Israel de Souza Assunção, Leda Marília Fonseca Lucinda, Lucas De Paula Savi, Pedro Ivo Carmo Campos
Introdução: A punção venosa central é um procedimento médico tradicionalmente realizado seguindo os marcadores anatômicos como referência para atingir o vaso, às cegas. No entanto, nem sempre o sucesso nessa técnica é alcançado, fato que se deve principalmente às variações anatômicas. A ultrassonografia point of care (US-POC) é utilizada para auxiliar a cateterização central por visualização direta do vaso, aumentando a segurança do procedimento. Objetivo: Avaliar a prevalência das variações anatômicas de vasos femorais através da utilização da US-POC por estudantes de medicina submetidos a curto período de treinamento. Materiais e Métodos: Cinco estudantes de medicina, sem experiência prévia em US-POC, foram submetidos a oito horas de treinamento teórico-prático. Foram avaliados os vasos femorais de cem voluntários. Resultados: A veia femoral direita foi encontrada mais frequentemente na posição medial (43%) em relação à artéria femoral direita. À esquerda, a posição posteromedial foi a mais observada (45%). Conclusão: A técnica tradicional de punção de acesso central se baseia em marcadores anatômicos e não leva em consideração as variações anatômicas existentes. Um treinamento de curto período para uso da US-POC é capaz de capacitar o profissional para reconhecer o posicionamento real dos vasos e evitar punções inadvertidas.
{"title":"Avaliação ultrassonográfica de variações anatômicas entre vasos femorais realizada por estudantes de medicina","authors":"Ana Luisa Silveira Vieira, Aryane Caroline De Oliveira e Sousa, Bruna Vaz da Silva, Luísa Fernandes Ramos, Vanessa Israel de Souza Assunção, Leda Marília Fonseca Lucinda, Lucas De Paula Savi, Pedro Ivo Carmo Campos","doi":"10.34019/1982-8047.2022.v48.37730","DOIUrl":"https://doi.org/10.34019/1982-8047.2022.v48.37730","url":null,"abstract":"Introdução: A punção venosa central é um procedimento médico tradicionalmente realizado seguindo os marcadores anatômicos como referência para atingir o vaso, às cegas. No entanto, nem sempre o sucesso nessa técnica é alcançado, fato que se deve principalmente às variações anatômicas. A ultrassonografia point of care (US-POC) é utilizada para auxiliar a cateterização central por visualização direta do vaso, aumentando a segurança do procedimento. Objetivo: Avaliar a prevalência das variações anatômicas de vasos femorais através da utilização da US-POC por estudantes de medicina submetidos a curto período de treinamento. Materiais e Métodos: Cinco estudantes de medicina, sem experiência prévia em US-POC, foram submetidos a oito horas de treinamento teórico-prático. Foram avaliados os vasos femorais de cem voluntários. Resultados: A veia femoral direita foi encontrada mais frequentemente na posição medial (43%) em relação à artéria femoral direita. À esquerda, a posição posteromedial foi a mais observada (45%). Conclusão: A técnica tradicional de punção de acesso central se baseia em marcadores anatômicos e não leva em consideração as variações anatômicas existentes. Um treinamento de curto período para uso da US-POC é capaz de capacitar o profissional para reconhecer o posicionamento real dos vasos e evitar punções inadvertidas.","PeriodicalId":34488,"journal":{"name":"HU Revista","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44496607","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}