Pub Date : 2021-01-01DOI: 10.1590/2178-2547-bgoeldi-2020-0107
Bruna Franchetto
Abstract Kuikuro is one of the varieties of the Upper Xingu Carib Language, of the Southern Xinguan Branch of the Carib family, which is spoken by approximately 600 people, in the region known as the Upper Xingu, at the southern edge of the Brazilian Amazon. This article focuses on counterfactual and non-counterfactual conditional constructions in Kuikuro. After an introduction containing the relevant information on methodology, theoretical background and the main questions that arise from the Kuikuro data, the article is further organized into two sections. The first one offers a brief introduction to the Kuikuro people and a sketch of the Kuikuro morphosyntactic typology and the relevant grammatical facts. The second section describes counterfactual and non-counterfactual conditional constructions. The results of this preliminary study show that Kuikuro speakers have multiple morphosyntactic resources available to realize utterances expressing conceptual and pragmatic domains of possibility, whether these are asserted, assumed, or denied.
{"title":"Counterfactual and non-counterfactual conditional constructions in Kuikuro (Upper Xingu Carib)","authors":"Bruna Franchetto","doi":"10.1590/2178-2547-bgoeldi-2020-0107","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/2178-2547-bgoeldi-2020-0107","url":null,"abstract":"Abstract Kuikuro is one of the varieties of the Upper Xingu Carib Language, of the Southern Xinguan Branch of the Carib family, which is spoken by approximately 600 people, in the region known as the Upper Xingu, at the southern edge of the Brazilian Amazon. This article focuses on counterfactual and non-counterfactual conditional constructions in Kuikuro. After an introduction containing the relevant information on methodology, theoretical background and the main questions that arise from the Kuikuro data, the article is further organized into two sections. The first one offers a brief introduction to the Kuikuro people and a sketch of the Kuikuro morphosyntactic typology and the relevant grammatical facts. The second section describes counterfactual and non-counterfactual conditional constructions. The results of this preliminary study show that Kuikuro speakers have multiple morphosyntactic resources available to realize utterances expressing conceptual and pragmatic domains of possibility, whether these are asserted, assumed, or denied.","PeriodicalId":38872,"journal":{"name":"Boletimdo Museu Paraense Emilio Goeldi:Ciencias Humanas","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67302630","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-01-01DOI: 10.1590/2178-2547-BGOELDI-2020-0039
Josiane Kunzler, V. Oliveira
Resumo As pesquisas em Paleogenômica têm encontrado nos acervos de Antropologia e História uma riquíssima fonte de material para análise do genoma de organismos que já não existem mais. Com objetos de museus, essa nova área científica tem conseguido interpretar as relações entre espécies extintas e atuais e dar evidências à ação antrópica em processos de extinção. Ao reforçar o paradoxo do Antropoceno – uma nova época geológica em que se destrói para prosperar –, os museus se inserem na discussão sobre correr riscos de danificar ou perder acervos museológicos em prol do desenvolvimento científico. Assim, este artigo visa contribuir com o debate sob a perspectiva museológica, analisando aspectos relacionados à responsabilidade e ao compromisso com a preservação e a pesquisa nos museus, com atenção especial à ‘aura’ do objeto. Para a construção dos argumentos, enfoca-se o caso de uma das maiores coleções de cornos adornados do mundo, do Museu Nacional da Dinamarca, útil para a interpretação do processo de extinção dos auroques. Ao final, reconhecendo os museus como aliados ao paradoxo do Antropoceno, considera-se a Museologia a área mais afetada pelo dilema e recomenda-se atenção a oito conjuntos de perguntas que surgem sempre que a questão se estabelecer em um museu.
{"title":"Paleogenômica e Museologia: os museus e o paradoxo do Antropoceno","authors":"Josiane Kunzler, V. Oliveira","doi":"10.1590/2178-2547-BGOELDI-2020-0039","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/2178-2547-BGOELDI-2020-0039","url":null,"abstract":"Resumo As pesquisas em Paleogenômica têm encontrado nos acervos de Antropologia e História uma riquíssima fonte de material para análise do genoma de organismos que já não existem mais. Com objetos de museus, essa nova área científica tem conseguido interpretar as relações entre espécies extintas e atuais e dar evidências à ação antrópica em processos de extinção. Ao reforçar o paradoxo do Antropoceno – uma nova época geológica em que se destrói para prosperar –, os museus se inserem na discussão sobre correr riscos de danificar ou perder acervos museológicos em prol do desenvolvimento científico. Assim, este artigo visa contribuir com o debate sob a perspectiva museológica, analisando aspectos relacionados à responsabilidade e ao compromisso com a preservação e a pesquisa nos museus, com atenção especial à ‘aura’ do objeto. Para a construção dos argumentos, enfoca-se o caso de uma das maiores coleções de cornos adornados do mundo, do Museu Nacional da Dinamarca, útil para a interpretação do processo de extinção dos auroques. Ao final, reconhecendo os museus como aliados ao paradoxo do Antropoceno, considera-se a Museologia a área mais afetada pelo dilema e recomenda-se atenção a oito conjuntos de perguntas que surgem sempre que a questão se estabelecer em um museu.","PeriodicalId":38872,"journal":{"name":"Boletimdo Museu Paraense Emilio Goeldi:Ciencias Humanas","volume":"162 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67302670","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-01-01DOI: 10.1590/2178-2547-bgoeldi-2020-0061
Kristina Balykova
Abstract Even though the distinction between nouns and verbs is generally considered to be universal, it has been argued for some languages of Northern North America that they lack this distinction. The main argument for such assertion is that in these languages lexemes denoting entities and lexemes denoting actions receive the same markers, when used as predicates. Guató, an isolate from South America, exhibits a similar phenomenon. In Guató, lexemes considered nouns receive the same subject markers as intransitive verbs do, when they occur in predicative function. Moreover, nouns and verbs share other morphosyntactic features. This article aims to describe and to compare the morphosyntactic behavior of Guató nouns and verbs, pointing out similarities and differences between them.
{"title":"Distinction between nouns and verbs in Guató","authors":"Kristina Balykova","doi":"10.1590/2178-2547-bgoeldi-2020-0061","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/2178-2547-bgoeldi-2020-0061","url":null,"abstract":"Abstract Even though the distinction between nouns and verbs is generally considered to be universal, it has been argued for some languages of Northern North America that they lack this distinction. The main argument for such assertion is that in these languages lexemes denoting entities and lexemes denoting actions receive the same markers, when used as predicates. Guató, an isolate from South America, exhibits a similar phenomenon. In Guató, lexemes considered nouns receive the same subject markers as intransitive verbs do, when they occur in predicative function. Moreover, nouns and verbs share other morphosyntactic features. This article aims to describe and to compare the morphosyntactic behavior of Guató nouns and verbs, pointing out similarities and differences between them.","PeriodicalId":38872,"journal":{"name":"Boletimdo Museu Paraense Emilio Goeldi:Ciencias Humanas","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67302870","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-01-01DOI: 10.1590/2178-2547-BGOELDI-2020-0002
Juliana Cardoso Fidelis, L. Carvalho
Resumo Este artigo aborda as práticas de saúde realizadas em duas casas reconhecidas como alternativas, situadas na região do baixo Amazonas, no Pará. Formadas na década de 1990 e compostas majoritariamente por mulheres desde sua criação, em cooperação com a Igreja Católica, tais casas oferecem atendimentos de saúde altamente diversificados, dirigidos aos planos físico, psicológico e espiritual. Seu repertório inclui tratamentos baseados em conhecimentos tradicionais associados a plantas nativas, terapias bioenergéticas, florais e medicamentosas, estas últimas desenvolvidas em contatos recentes com instituições do meio científico. A observação etnográfica de atividades regulares das casas, incluindo a participação voluntária em trabalhos esporádicos em uma delas, além de entrevistas efetuadas com suas colaboradoras, indicou que a tradição, fortemente associada aos tratamentos à base de plantas no contexto regional, tem sido reinterpretada sob a noção de alternativa e conciliada com sucessivas inovações. A articulação entre tradição e inovação, então, é autorizada de acordo com a concepção de saúde global valorizada pelas casas. Suas práticas tradicionais e alternativas em saúde são, portanto, capazes de agregar diferentes sistemas de conhecimento segundo uma lógica que valoriza a hibridez.
{"title":"Por dentro da rede: a circulação de conhecimentos e práticas de saúde no baixo Amazonas","authors":"Juliana Cardoso Fidelis, L. Carvalho","doi":"10.1590/2178-2547-BGOELDI-2020-0002","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/2178-2547-BGOELDI-2020-0002","url":null,"abstract":"Resumo Este artigo aborda as práticas de saúde realizadas em duas casas reconhecidas como alternativas, situadas na região do baixo Amazonas, no Pará. Formadas na década de 1990 e compostas majoritariamente por mulheres desde sua criação, em cooperação com a Igreja Católica, tais casas oferecem atendimentos de saúde altamente diversificados, dirigidos aos planos físico, psicológico e espiritual. Seu repertório inclui tratamentos baseados em conhecimentos tradicionais associados a plantas nativas, terapias bioenergéticas, florais e medicamentosas, estas últimas desenvolvidas em contatos recentes com instituições do meio científico. A observação etnográfica de atividades regulares das casas, incluindo a participação voluntária em trabalhos esporádicos em uma delas, além de entrevistas efetuadas com suas colaboradoras, indicou que a tradição, fortemente associada aos tratamentos à base de plantas no contexto regional, tem sido reinterpretada sob a noção de alternativa e conciliada com sucessivas inovações. A articulação entre tradição e inovação, então, é autorizada de acordo com a concepção de saúde global valorizada pelas casas. Suas práticas tradicionais e alternativas em saúde são, portanto, capazes de agregar diferentes sistemas de conhecimento segundo uma lógica que valoriza a hibridez.","PeriodicalId":38872,"journal":{"name":"Boletimdo Museu Paraense Emilio Goeldi:Ciencias Humanas","volume":"24 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67302134","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-01-01DOI: 10.1590/2178-2547-BGOELDI-2020-0012
Gilton Mendes dos Santos, Daniel Cangussu, Laura Pereira Furquim, Jennifer Watling, E. G. Neves
Resumo A elaboração de tecnologia de armazenamento de alimentos pelos povos indígenas da Amazônia é um tema descrito desde os relatos dos primeiros cronistas europeus na região. Frequentemente são encontrados, de maneira fortuita ou em sítios arqueológicos, artefatos culturais denominados ‘pães-de-índio’, presentes em diversos ambientes e bacias hidrográficas e relatados pelos moradores locais como um composto de plantas processadas e enterradas, comestíveis mesmo depois de anos enterrados. A partir da década de 1980, porém, uma série de trabalhos botânicos e micológicos vem classificando estes supostos pães como um fungo do gênero Pachyma Fr., Polyporus indigenus. Este artigo apresenta evidências arqueológicas, microbotânicas e etnográficas que mostram que pães-de-índio foram compostos preparados pelo processamento de espécies frutíferas e tuberosas, amplamente descritas pelos povos indígenas. Apresentamos os resultados da primeira tentativa de extrair grãos de amido de dois desses artefatos, os quais testaram positivamente para grãos de amido de milho, pimenta, batata-mairá e outras espécies de vegetais. Este texto dedica-se a demonstrar, ainda, que pães-de-índio são o testemunho do manejo e do uso da diversidade de plantas da floresta e do emprego de um conjunto de instrumentos e técnicas de produção com fins ao armazenamento de alimento.
{"title":"Pão-de-índio e massas vegetais: elos entre passado e presente na Amazônia indígena","authors":"Gilton Mendes dos Santos, Daniel Cangussu, Laura Pereira Furquim, Jennifer Watling, E. G. Neves","doi":"10.1590/2178-2547-BGOELDI-2020-0012","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/2178-2547-BGOELDI-2020-0012","url":null,"abstract":"Resumo A elaboração de tecnologia de armazenamento de alimentos pelos povos indígenas da Amazônia é um tema descrito desde os relatos dos primeiros cronistas europeus na região. Frequentemente são encontrados, de maneira fortuita ou em sítios arqueológicos, artefatos culturais denominados ‘pães-de-índio’, presentes em diversos ambientes e bacias hidrográficas e relatados pelos moradores locais como um composto de plantas processadas e enterradas, comestíveis mesmo depois de anos enterrados. A partir da década de 1980, porém, uma série de trabalhos botânicos e micológicos vem classificando estes supostos pães como um fungo do gênero Pachyma Fr., Polyporus indigenus. Este artigo apresenta evidências arqueológicas, microbotânicas e etnográficas que mostram que pães-de-índio foram compostos preparados pelo processamento de espécies frutíferas e tuberosas, amplamente descritas pelos povos indígenas. Apresentamos os resultados da primeira tentativa de extrair grãos de amido de dois desses artefatos, os quais testaram positivamente para grãos de amido de milho, pimenta, batata-mairá e outras espécies de vegetais. Este texto dedica-se a demonstrar, ainda, que pães-de-índio são o testemunho do manejo e do uso da diversidade de plantas da floresta e do emprego de um conjunto de instrumentos e técnicas de produção com fins ao armazenamento de alimento.","PeriodicalId":38872,"journal":{"name":"Boletimdo Museu Paraense Emilio Goeldi:Ciencias Humanas","volume":"15 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67302259","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-01-01DOI: 10.1590/2178-2547-bgoeldi-2020-0098
Luciana Storto, Karin Vivanco
Abstract This paper describes the behavior of the anaphoric element ta- in Karitiana (Arikém branch, Tupian family) showing that it is a third person anaphor which must be bound (c-commanded and coindexed) by an antecedent in the same sentence. ta- may occur as a possessor clitic attached to a nominal, or as a subject or object clitic attached to a verb. We show with elicited and spontaneous data that the Karitiana anaphor is subject oriented when occurring in embedded environments, being able to refer to the subject of the matrix clause or to the subject of an embedded clause in cases of multiple embedding. We analyze this lexical item as a medium-distance anaphor, following the definition of Reuland and Koster (1991). Logophoric uses of the ta- anaphor are also exemplified and briefly discussed.
摘要本文描述了Karitiana (Tupian族ariksamim分支)的回指元素ta-的行为,表明它是一个第三人称回指,必须由一个先行词在同一句中绑定(c-命令和协同索引)。Ta -可以作为附在名词上的物主状语出现,也可以作为附在动词上的主语或宾语状语出现。我们用引出的和自发的数据表明,当出现在嵌入式环境中时,Karitiana暗指是面向主题的,能够指代矩阵子句的主题,或者在多个嵌入的情况下指代嵌入子句的主题。根据Reuland and Koster(1991)的定义,我们将这个词汇项目作为一种中距离隐喻来分析。还举例说明并简要讨论了隐喻的词意用法。
{"title":"Anaphora and subordination in Karitiana","authors":"Luciana Storto, Karin Vivanco","doi":"10.1590/2178-2547-bgoeldi-2020-0098","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/2178-2547-bgoeldi-2020-0098","url":null,"abstract":"Abstract This paper describes the behavior of the anaphoric element ta- in Karitiana (Arikém branch, Tupian family) showing that it is a third person anaphor which must be bound (c-commanded and coindexed) by an antecedent in the same sentence. ta- may occur as a possessor clitic attached to a nominal, or as a subject or object clitic attached to a verb. We show with elicited and spontaneous data that the Karitiana anaphor is subject oriented when occurring in embedded environments, being able to refer to the subject of the matrix clause or to the subject of an embedded clause in cases of multiple embedding. We analyze this lexical item as a medium-distance anaphor, following the definition of Reuland and Koster (1991). Logophoric uses of the ta- anaphor are also exemplified and briefly discussed.","PeriodicalId":38872,"journal":{"name":"Boletimdo Museu Paraense Emilio Goeldi:Ciencias Humanas","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67302512","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-01-01DOI: 10.1590/2178-2547-BGOELDI-2020-0054
Andrey Nikulin
Resumo Este artículo describe la fonología segmental del chiquitano migueleño (familia macro-ye), una variedad severamente amenazada hablada en el municipio de San Miguel de Velasco (Santa Cruz, Bolivia). La fonología de esta variedad presenta una serie de procesos tanto léxicos como posléxicos, algunos de los cuales no han sido atestiguados en ninguna otra variedad del chiquitano. Se proponen 21 fonemas consonánticos, de los cuales 7 son marginales: /tʲ c ̠ ɕ ʂ/ son demostrablemente derivadas de |t p/k x ɾ| subyacentes mediante los procesos morfofonológicos de palatalización y ensordecimiento, /ɰ ŋ/ resultan de un proceso morfofonológico de epéntesis, mientras que /h/ es de baja frecuencia y alterna con cero. En cuanto al sistema vocálico, se proponen doce fonemas /a ɨ ɛ i o u ã ɨ̃ ɛ̃ ĩ õ ũ/, que se ensordecen en algunos ambientes. En la superficie, las nasales adquieren una fase consonántica si no están adyacentes a /ʔ/ o seguidas de /x/, excepto las secuencias tautosilábicas /aɛ̃ oɛ/, que jamás adquieren la fase consonántica. Además, se documenta un proceso que inserta la secuencia [jo] tras una /i/ final.
本文的目的是分析在墨西哥和拉丁美洲的不同地区,以及在拉丁美洲和加勒比地区的不同地区,墨西哥和拉丁美洲的不同地区,以及在拉丁美洲和加勒比地区的不同地区,墨西哥和拉丁美洲的不同地区。这个变种的音系学表现出一系列的词汇和后词汇过程,其中一些在奇基塔诺的任何其他变种中都没有被证实。拟21 consonánticos语素边缘,其中7:c / tʲ̠ɕʂ/ p / k / t带来的是台下xɾ- palatalización底层通过morfofonológicos进程和耳聋,/ɰŋ/ morfofonológico epéntesis的进程,而低频/ h是零和的权力。至于相邻系统,建议12 /语素ɨɛi或或ãɨ̃ɛ̃ĩõũ/他们淹没,在一些环境中。表面上看,鼻具有consonántica阶段如果他们不是附近连续/ʔ/ o / x /,除了序列tautosilábicas /ɛ̃或ɛ/,迄今获得consonántica阶段。此外,还记录了在/i/结束后插入序列[jo]的进程。
{"title":"Fonología segmental del chiquitano migueleño","authors":"Andrey Nikulin","doi":"10.1590/2178-2547-BGOELDI-2020-0054","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/2178-2547-BGOELDI-2020-0054","url":null,"abstract":"Resumo Este artículo describe la fonología segmental del chiquitano migueleño (familia macro-ye), una variedad severamente amenazada hablada en el municipio de San Miguel de Velasco (Santa Cruz, Bolivia). La fonología de esta variedad presenta una serie de procesos tanto léxicos como posléxicos, algunos de los cuales no han sido atestiguados en ninguna otra variedad del chiquitano. Se proponen 21 fonemas consonánticos, de los cuales 7 son marginales: /tʲ c ̠ ɕ ʂ/ son demostrablemente derivadas de |t p/k x ɾ| subyacentes mediante los procesos morfofonológicos de palatalización y ensordecimiento, /ɰ ŋ/ resultan de un proceso morfofonológico de epéntesis, mientras que /h/ es de baja frecuencia y alterna con cero. En cuanto al sistema vocálico, se proponen doce fonemas /a ɨ ɛ i o u ã ɨ̃ ɛ̃ ĩ õ ũ/, que se ensordecen en algunos ambientes. En la superficie, las nasales adquieren una fase consonántica si no están adyacentes a /ʔ/ o seguidas de /x/, excepto las secuencias tautosilábicas /aɛ̃ oɛ/, que jamás adquieren la fase consonántica. Además, se documenta un proceso que inserta la secuencia [jo] tras una /i/ final.","PeriodicalId":38872,"journal":{"name":"Boletimdo Museu Paraense Emilio Goeldi:Ciencias Humanas","volume":"16 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67302828","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-01-01DOI: 10.1590/2178-2547-bgoeldi-2020-0065
Pedro Lolli, Paulo Menotti Del Picchia
Resumo A proposta deste artigo é refletir sobre os instrumentos de sopro Jurupari tocados na região do alto rio Negro, tomando como ponto de partida a etnografia realizada junto ao povo Yuhupdeh. O foco da discussão é sobre a associação entre esses instrumentos e os processos de (re)produção dos corpos. Mais especificamente, procura-se abordar a associação dos instrumentos Jurupari e a fertilidade para além da questão sexual-genital, analisando a relação não a partir da noção de reprodução, mas da noção de geração e engendramento. Propõe-se aqui a abordagem dos instrumentos Jurupari não mais como uma metáfora masculina sobre o poder reprodutivo feminino, mas como uma biotecnologia andrógena de inseminação artefatual, que não só fabrica os corpos, como também os destrói, ao modo de uma farmacologia.
{"title":"Os trompetes dos guaribas: do modo de existência artefatual da pessoa no alto rio Negro","authors":"Pedro Lolli, Paulo Menotti Del Picchia","doi":"10.1590/2178-2547-bgoeldi-2020-0065","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/2178-2547-bgoeldi-2020-0065","url":null,"abstract":"Resumo A proposta deste artigo é refletir sobre os instrumentos de sopro Jurupari tocados na região do alto rio Negro, tomando como ponto de partida a etnografia realizada junto ao povo Yuhupdeh. O foco da discussão é sobre a associação entre esses instrumentos e os processos de (re)produção dos corpos. Mais especificamente, procura-se abordar a associação dos instrumentos Jurupari e a fertilidade para além da questão sexual-genital, analisando a relação não a partir da noção de reprodução, mas da noção de geração e engendramento. Propõe-se aqui a abordagem dos instrumentos Jurupari não mais como uma metáfora masculina sobre o poder reprodutivo feminino, mas como uma biotecnologia andrógena de inseminação artefatual, que não só fabrica os corpos, como também os destrói, ao modo de uma farmacologia.","PeriodicalId":38872,"journal":{"name":"Boletimdo Museu Paraense Emilio Goeldi:Ciencias Humanas","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67302882","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-01-01DOI: 10.1590/2178-2547-BGOELDI-2020-0067
M. Meira
Resumo Em 1914, na região do médio rio Negro, mulheres indígenas foram violentadas e cruelmente assassinadas por um patrão local, o comerciante Diogo Gonçalves. O agente do Serviço de Proteção aos Índios (SPI) no rio Marauiá denunciou os crimes em quatro missivas enviadas às autoridades estaduais e federais em Manaus. Os delitos têm como pano de fundo a economia política da borracha, o surgimento do SPI e a exploração da força de trabalho indígena na Amazônia no início do século XX. Este texto se dedica à transcrição integral e anotada dos quatro documentos, antecedida de uma breve apresentação de seu conteúdo e do contexto em que os crimes ocorreram.
{"title":"O martírio de mulheres indígenas do rio Negro em documentos do Serviço de Proteção aos Índios (1914-1915)","authors":"M. Meira","doi":"10.1590/2178-2547-BGOELDI-2020-0067","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/2178-2547-BGOELDI-2020-0067","url":null,"abstract":"Resumo Em 1914, na região do médio rio Negro, mulheres indígenas foram violentadas e cruelmente assassinadas por um patrão local, o comerciante Diogo Gonçalves. O agente do Serviço de Proteção aos Índios (SPI) no rio Marauiá denunciou os crimes em quatro missivas enviadas às autoridades estaduais e federais em Manaus. Os delitos têm como pano de fundo a economia política da borracha, o surgimento do SPI e a exploração da força de trabalho indígena na Amazônia no início do século XX. Este texto se dedica à transcrição integral e anotada dos quatro documentos, antecedida de uma breve apresentação de seu conteúdo e do contexto em que os crimes ocorreram.","PeriodicalId":38872,"journal":{"name":"Boletimdo Museu Paraense Emilio Goeldi:Ciencias Humanas","volume":"16 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67302919","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-01-01DOI: 10.1590/2178-2547-bgoeldi-2020-0089
Judith A. Carney, Case Watkins
Resumen A publicação em 2001 do livro “Black rice: The African origins of rice cultivation in the Americas” desencadeou um animado debate entre acadêmicos dos EUA. A sua tese é de que os escravos africanos contribuíram para a história agrária do Novo Mundo muito mais do que com o mero trabalho. Segundo “Black rice”, foram os cultivadores de arroz oriundos da África ocidental que iniciaram a cultura do arroz nas Américas, onde aplicaram a sua experiência com a espécie africana de arroz na produção de um de seus alimentos básicos preferidos. Este texto resume o debate acadêmico que resultou da publicação de “Black rice” e avalia as suas influências teóricas e metodológicas evidenciadas em estudos subsequentes do conhecimento e protagonismo africanos na transferência e na transformação de plantas, paisagens, agricultura e gastronomia nas Américas. O artigo culmina com uma atualização da tese do “Black rice” a partir dos resultados de pesquisas acumulados nas últimas duas décadas.
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