Reginaldo Bastos dos Santos, Maria Clara Guimaraes Ferrer Carrilho
O presente estudo é uma reflexão sobre o ato de caminhar pela cidade enquanto produção de sentidos e como gatilho para a escrita. Para tanto, busca-se, primeiramente, desenvolver uma sintética perspectiva histórica da figura do caminhante, muito marcada pelo flâneur, e suas relações com a filosofia, com a literatura e com as artes visuais e performativas.
{"title":"O caminhar como produção de sentidos e prática pedagógica de construção narrativa","authors":"Reginaldo Bastos dos Santos, Maria Clara Guimaraes Ferrer Carrilho","doi":"10.5902/1983734883734","DOIUrl":"https://doi.org/10.5902/1983734883734","url":null,"abstract":"O presente estudo é uma reflexão sobre o ato de caminhar pela cidade enquanto produção de sentidos e como gatilho para a escrita. Para tanto, busca-se, primeiramente, desenvolver uma sintética perspectiva histórica da figura do caminhante, muito marcada pelo flâneur, e suas relações com a filosofia, com a literatura e com as artes visuais e performativas.","PeriodicalId":498292,"journal":{"name":"Revista Digital do LAV","volume":"17 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134903891","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Este artigo relata e analisa quatro experiências de formação artística em nível universitário de graduação e pós-graduação. As experiências têm em comum a ideia do interesse de um trabalho docente coletivo e interdisciplinar e postulam a possibilidade de ultrapassar o recinto físico das universidades para que os alunos intervenham criativamente no espaço público. 2.11.0.0
{"title":"Experiências de ensinar e criar em artes mais além dos muros da universidade","authors":"Fernando Miranda","doi":"10.5902/1983734884520","DOIUrl":"https://doi.org/10.5902/1983734884520","url":null,"abstract":"Este artigo relata e analisa quatro experiências de formação artística em nível universitário de graduação e pós-graduação. As experiências têm em comum a ideia do interesse de um trabalho docente coletivo e interdisciplinar e postulam a possibilidade de ultrapassar o recinto físico das universidades para que os alunos intervenham criativamente no espaço público. 2.11.0.0","PeriodicalId":498292,"journal":{"name":"Revista Digital do LAV","volume":"871 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134903888","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Marcos Allan da Silva Linhares, Keyme Gomes Lourenço, Lúcia de Fátima Dinelli Estevinho
Este ensaio, escrito ao modo narrativo e experimentativo, procura flagrar alianças que emergem do espaço urbano e que interseccionam natureza-cidade-educação, compondo paisagens multiespécies que nos mostrem caminhos possíveis para pensarmos educações-outras. Para criar uma escrita em experimentação fizemos alianças epistemológicas com as antropólogas Anna Tsing e Donna Harawaye com trabalhos do campo da filosofia da diferença de Deleuze e Guattari. Dessa forma esse trabalho foi tecido como se caminha por aí, atravessando as dobras da cidade, nas vielas ora de cimento, ora de palavras. Caminhamos com o corpo ao subir e descer ruas, produzíamos uma conversa contínua entre nós e os seres das cidades, humanos e não-humanos. Esses encontros foram disparadores potentes para a criação de narrativas que se expressam através de imagens, textos, grafias, contos, enredos que compõem aquilo que nos marcou e nos fez vibrar pelo caminhar. A caminhada como método para produção de narrativas de uma cidade em ruínas, nos abre a possibilidade de conhecer e também de participar de negociações que produzem as paisagens-multiespécies na cidade. Produzir narrativas que permitem serem permeadas pelo fluxo de devir-escrita-caminhar significa atentar-se enquanto pesquisadores-professores-artistas a escutar mais do que falar, de tornar-se acolhedor daquilo que é pequeno e passa despercebido, de reaprender a todo momento, de expor-se aos inesperados das descobertas que vão ecoar não dos grandes prédios, mas sim daquilo que estará entre eles, nas frestas que eles deixam na composição da paisagem que são preenchidas e arrochadas pelos habitantes humanos e não-humanos.
{"title":"Narrativas de uma cidade em ruínas: caminhando com paisagens, educações e alianças multiespécies","authors":"Marcos Allan da Silva Linhares, Keyme Gomes Lourenço, Lúcia de Fátima Dinelli Estevinho","doi":"10.5902/1983734883926","DOIUrl":"https://doi.org/10.5902/1983734883926","url":null,"abstract":"Este ensaio, escrito ao modo narrativo e experimentativo, procura flagrar alianças que emergem do espaço urbano e que interseccionam natureza-cidade-educação, compondo paisagens multiespécies que nos mostrem caminhos possíveis para pensarmos educações-outras. Para criar uma escrita em experimentação fizemos alianças epistemológicas com as antropólogas Anna Tsing e Donna Harawaye com trabalhos do campo da filosofia da diferença de Deleuze e Guattari. Dessa forma esse trabalho foi tecido como se caminha por aí, atravessando as dobras da cidade, nas vielas ora de cimento, ora de palavras. Caminhamos com o corpo ao subir e descer ruas, produzíamos uma conversa contínua entre nós e os seres das cidades, humanos e não-humanos. Esses encontros foram disparadores potentes para a criação de narrativas que se expressam através de imagens, textos, grafias, contos, enredos que compõem aquilo que nos marcou e nos fez vibrar pelo caminhar. A caminhada como método para produção de narrativas de uma cidade em ruínas, nos abre a possibilidade de conhecer e também de participar de negociações que produzem as paisagens-multiespécies na cidade. Produzir narrativas que permitem serem permeadas pelo fluxo de devir-escrita-caminhar significa atentar-se enquanto pesquisadores-professores-artistas a escutar mais do que falar, de tornar-se acolhedor daquilo que é pequeno e passa despercebido, de reaprender a todo momento, de expor-se aos inesperados das descobertas que vão ecoar não dos grandes prédios, mas sim daquilo que estará entre eles, nas frestas que eles deixam na composição da paisagem que são preenchidas e arrochadas pelos habitantes humanos e não-humanos.","PeriodicalId":498292,"journal":{"name":"Revista Digital do LAV","volume":"19 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"136100799","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Este artigo apresenta questões relacionadas à corporeidade no ensino-aprendizagem. O foco em práticas de atenção e no trabalho sensorial é revelado a partir de um relato de uma aula, na qual alunos foram convidados a limpar os espaços do edifício no qual estudavam. O relato é o fio condutor de discussões acerca de como a corporeidade se conecta com as ações de aprender-pensar-ensinar-mover. Esta proposta refere-se também ao campo de discussões da somaestética e de estudos da cognição que consideram o soma-corpo de forma integral.
{"title":"Educação da sensibilidade, dez limões e um balde na mão","authors":"Luciana Mourão Arslan","doi":"10.5902/1983734884111","DOIUrl":"https://doi.org/10.5902/1983734884111","url":null,"abstract":"Este artigo apresenta questões relacionadas à corporeidade no ensino-aprendizagem. O foco em práticas de atenção e no trabalho sensorial é revelado a partir de um relato de uma aula, na qual alunos foram convidados a limpar os espaços do edifício no qual estudavam. O relato é o fio condutor de discussões acerca de como a corporeidade se conecta com as ações de aprender-pensar-ensinar-mover. Esta proposta refere-se também ao campo de discussões da somaestética e de estudos da cognição que consideram o soma-corpo de forma integral.","PeriodicalId":498292,"journal":{"name":"Revista Digital do LAV","volume":"15 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135109855","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Deisimer Gorczevski, Laryce Rhachel Martins Santos, Aline Mourão de Albuquerque, Francisco Feitosa Moura Filho
Este estudo traz inquietações que emergiram, inicialmente, a partir da proposição do caminhar como possibilidade de aprender a conversar e conviver com estranhos. Com a intensificação das deambulações, outras questões com a tríade estranhar, conversar e conviver ́ foram suscitadas como modos de pesquisar e intervir, considerando o caminhar como prática estética e produção de espaços (Careri, 2013, 2017), incendiador de caminhos (Couto, 2009) e dispositivo de processos (trans)formativos, operados com artistas, pesquisadores e educadores do Laboratório Artes e Micropolíticas Urbanas (LAMUR|CNPq, 2013 - 2023). Pensar nesses processos, que acontecem na convivência, é também questionar: o que se inventa ao caminhar com ruas, praças, praias, estações do metrô, campi da universidade? Em andanças foram encontradas algumas pistas afirmando a indissociabilidade entre arte e convívio, a partir de afecções e processos de singularização que resultaram das experimentações Bó Caminhar, Caminhar com Vazios Urbanos, Caminhar e Escutar e Ateliê de Criação: percursos com as Univer|Cidades. Dessa forma, os processos (trans)formativos explicitados nesta escritura, embora singulares, convergem para a criação de redes de convívio e conversações, a partir de convites para a realização de caminhadas coletivas com a universidade, a cidade e seus vazios. Entre as proposições com as deambulações o desejo de inventar descaminhos, suspeitar do que vemos e ouvimos. Foram criados mapas sensíveis e fugazes com intensidades partilhadas e desenhadas por cartografias múltiplas, permeáveis e inacabadas. Nas errâncias, portanto, foi possível se tornar vulnerável às interferências do espaço; a partir da caminhada com ele, sujeito e agenciador de afetos e micropolíticas.
{"title":"Caminhar com as cidades: estranhar, conversar e conviver","authors":"Deisimer Gorczevski, Laryce Rhachel Martins Santos, Aline Mourão de Albuquerque, Francisco Feitosa Moura Filho","doi":"10.5902/1983734884075","DOIUrl":"https://doi.org/10.5902/1983734884075","url":null,"abstract":"Este estudo traz inquietações que emergiram, inicialmente, a partir da proposição do caminhar como possibilidade de aprender a conversar e conviver com estranhos. Com a intensificação das deambulações, outras questões com a tríade estranhar, conversar e conviver ́ foram suscitadas como modos de pesquisar e intervir, considerando o caminhar como prática estética e produção de espaços (Careri, 2013, 2017), incendiador de caminhos (Couto, 2009) e dispositivo de processos (trans)formativos, operados com artistas, pesquisadores e educadores do Laboratório Artes e Micropolíticas Urbanas (LAMUR|CNPq, 2013 - 2023). Pensar nesses processos, que acontecem na convivência, é também questionar: o que se inventa ao caminhar com ruas, praças, praias, estações do metrô, campi da universidade? Em andanças foram encontradas algumas pistas afirmando a indissociabilidade entre arte e convívio, a partir de afecções e processos de singularização que resultaram das experimentações Bó Caminhar, Caminhar com Vazios Urbanos, Caminhar e Escutar e Ateliê de Criação: percursos com as Univer|Cidades. Dessa forma, os processos (trans)formativos explicitados nesta escritura, embora singulares, convergem para a criação de redes de convívio e conversações, a partir de convites para a realização de caminhadas coletivas com a universidade, a cidade e seus vazios. Entre as proposições com as deambulações o desejo de inventar descaminhos, suspeitar do que vemos e ouvimos. Foram criados mapas sensíveis e fugazes com intensidades partilhadas e desenhadas por cartografias múltiplas, permeáveis e inacabadas. Nas errâncias, portanto, foi possível se tornar vulnerável às interferências do espaço; a partir da caminhada com ele, sujeito e agenciador de afetos e micropolíticas.","PeriodicalId":498292,"journal":{"name":"Revista Digital do LAV","volume":"55 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135109744","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Este trabalho apresenta algumas ações poéticas e educacionais realizadas entre 2020 e 2022 no projeto de pesquisa ‘Peciar e a Formação do Artista’, na Universidade Estadual de Londrina. A partir da pesquisa de Iniciação Científica Presençausência: a arte e os desafios perceptivos na era digital, relacionamos os impactos negativos das tecnologias digitais na vida humana e o papel da arte em recuperar a dimensão corpórea e sensível na sociedade. As ações apresentadas do projeto tiveram como referência o trabalho de Joseph Beuys e seu conceito de escultura social (BORER, 2001). Partimos de investigações tridimensionais no sentido de expandir as pesquisas individuais em ações coletivas; com o intuito de uma reconexão com o espaço tátil e com a busca de uma sintonia com a constelação de forças que a escultura coloca em jogo.
{"title":"Corpo presente: o desenvolvimento do sensível a partir de ações poéticas e educacionais","authors":"Nathalia Fonte, Juliano Reis Siqueira","doi":"10.5902/1983734884198","DOIUrl":"https://doi.org/10.5902/1983734884198","url":null,"abstract":"Este trabalho apresenta algumas ações poéticas e educacionais realizadas entre 2020 e 2022 no projeto de pesquisa ‘Peciar e a Formação do Artista’, na Universidade Estadual de Londrina. A partir da pesquisa de Iniciação Científica Presençausência: a arte e os desafios perceptivos na era digital, relacionamos os impactos negativos das tecnologias digitais na vida humana e o papel da arte em recuperar a dimensão corpórea e sensível na sociedade. As ações apresentadas do projeto tiveram como referência o trabalho de Joseph Beuys e seu conceito de escultura social (BORER, 2001). Partimos de investigações tridimensionais no sentido de expandir as pesquisas individuais em ações coletivas; com o intuito de uma reconexão com o espaço tátil e com a busca de uma sintonia com a constelação de forças que a escultura coloca em jogo.","PeriodicalId":498292,"journal":{"name":"Revista Digital do LAV","volume":"55 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135109859","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Milena Rubin Magoga, Josicler Orbem Alberton, Verônica Garcia Donoso
Este artigo aborda a questão dos espaços abandonados no tecido urbano e explora as possibilidades de intervenção e apropriação desses locais. O objetivo é ampliar a discussão teórica sobre o tema, apresentando exemplos de intervenções no espaço urbano que estimulam novas formas de habitar a cidade. O trabalho está dividido em três partes principais. Primeiro, reflete-se sobre a presença de arquiteturas abandonadas no espaço urbano e a importância da arte e da educação no processo de ressignificação e as experiências que surgem desse encontro. Em seguida, são identificados diferentes tipos de intervenções e apropriações desses locais. Por fim, são apresentados casos de intervenções que surgem a partir de práticas não-hegemônicas, coletivas e/ou artísticas, buscando reativar os espaços de maneira orgânica. Em conclusão, destaca-se o papel fundamental da arte e da cultura nos processos de ressignificação do espaço urbano, como fomentadoras de novas formas de habitar e refletir sobre a cidade.
{"title":"Espaços abandonados na cidade: apropriação e ressignificação","authors":"Milena Rubin Magoga, Josicler Orbem Alberton, Verônica Garcia Donoso","doi":"10.5902/1983734883933","DOIUrl":"https://doi.org/10.5902/1983734883933","url":null,"abstract":"Este artigo aborda a questão dos espaços abandonados no tecido urbano e explora as possibilidades de intervenção e apropriação desses locais. O objetivo é ampliar a discussão teórica sobre o tema, apresentando exemplos de intervenções no espaço urbano que estimulam novas formas de habitar a cidade. O trabalho está dividido em três partes principais. Primeiro, reflete-se sobre a presença de arquiteturas abandonadas no espaço urbano e a importância da arte e da educação no processo de ressignificação e as experiências que surgem desse encontro. Em seguida, são identificados diferentes tipos de intervenções e apropriações desses locais. Por fim, são apresentados casos de intervenções que surgem a partir de práticas não-hegemônicas, coletivas e/ou artísticas, buscando reativar os espaços de maneira orgânica. Em conclusão, destaca-se o papel fundamental da arte e da cultura nos processos de ressignificação do espaço urbano, como fomentadoras de novas formas de habitar e refletir sobre a cidade.","PeriodicalId":498292,"journal":{"name":"Revista Digital do LAV","volume":"2013 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135488310","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Neste artigo busca-se pensar a potência de duas mesas de trabalho, desenvolvidas em diferentes contextos e denominadas de “Encontros com potências frágeis” e “Modos de atenção à Terra”. As mesas de trabalho são, ao mesmo tempo, uma intervenção artística urbana e uma metodologia de pesquisar-criar entre artes e ciências, desenvolvidas no âmbito do grupo multiTÃO (CNPq) e Revista ClimaCom. Interessa pensar como tais mesas de trabalho instauram um certo caminhar multiespécies e como geram novas possibilidades de habitar a educações e comunicações diante do Antropoceno.
{"title":"Um caminhar multiespécies: mesas de trabalho como modos de habitar artes, educações e comunicações diante do Antropoceno","authors":"Susana Dias","doi":"10.5902/1983734884146","DOIUrl":"https://doi.org/10.5902/1983734884146","url":null,"abstract":"Neste artigo busca-se pensar a potência de duas mesas de trabalho, desenvolvidas em diferentes contextos e denominadas de “Encontros com potências frágeis” e “Modos de atenção à Terra”. As mesas de trabalho são, ao mesmo tempo, uma intervenção artística urbana e uma metodologia de pesquisar-criar entre artes e ciências, desenvolvidas no âmbito do grupo multiTÃO (CNPq) e Revista ClimaCom. Interessa pensar como tais mesas de trabalho instauram um certo caminhar multiespécies e como geram novas possibilidades de habitar a educações e comunicações diante do Antropoceno.","PeriodicalId":498292,"journal":{"name":"Revista Digital do LAV","volume":"90 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135787546","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O ensaio apresenta uma pequena coleção de gestos capturados em percursos por diferentes cidades e experiências pedagógicas.Qual a entrega e disponibilidade necessária para que pequenos gestos possam insinuar-se em meio à atribulação da vida? O corpo com o qual se caminha pela cidade na tentativa de encontrar pequenos gestos é o mesmo que caminha na vida cotidiana? Qual a qualidade de presença necessária para que se veja o que se esconde na sombra dos detalhes? Estas são algumas das questões surgem nesses percursos compartilhados. Gestos e percursos se imbricampara compor movimentos de gambiarra. A gambiarra aqui é entendida como um movimento de composição para pensar em questões que atravessam processos pedagógicos investigativos e vai se construindo no encontro com a cidade e por meio de movimentos de escrita. Em cada gesto e percurso, aos poucos, vão se sobrepondo rastros de experiências que trazem material para que se componham novas camadas em relação à pesquisa em educação e sobre práticas pedagógicas.
{"title":"Gambiarras: uma pequena coleção de gestos recolhidos em percurso","authors":"Eduardo Silveira","doi":"10.5902/1983734883941","DOIUrl":"https://doi.org/10.5902/1983734883941","url":null,"abstract":"O ensaio apresenta uma pequena coleção de gestos capturados em percursos por diferentes cidades e experiências pedagógicas.Qual a entrega e disponibilidade necessária para que pequenos gestos possam insinuar-se em meio à atribulação da vida? O corpo com o qual se caminha pela cidade na tentativa de encontrar pequenos gestos é o mesmo que caminha na vida cotidiana? Qual a qualidade de presença necessária para que se veja o que se esconde na sombra dos detalhes? Estas são algumas das questões surgem nesses percursos compartilhados. Gestos e percursos se imbricampara compor movimentos de gambiarra. A gambiarra aqui é entendida como um movimento de composição para pensar em questões que atravessam processos pedagógicos investigativos e vai se construindo no encontro com a cidade e por meio de movimentos de escrita. Em cada gesto e percurso, aos poucos, vão se sobrepondo rastros de experiências que trazem material para que se componham novas camadas em relação à pesquisa em educação e sobre práticas pedagógicas.","PeriodicalId":498292,"journal":{"name":"Revista Digital do LAV","volume":"44 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135787547","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O presente ensaio visa evidenciar como a educação pode acontecer entre as ciências e a vida, em movimentos do corpo e do pensamento. Para tanto, por meio de tómo-vacúolos, emergem escritas fabulativas que se enredam entre as ciências da natureza, a vida e a educação. São tangenciadas sete escritas que se fizeram a partir de experiências ficcionadas, as quais maquinam o individual e o coletivo, o singular e o múltiplo. Emerge desse movimento a potência do exercício da escrita fabulativa na docência em ciências da natureza, assim como a urgência de inaugurarmos espaços de vida nas práticas formativas em educação em ciências da natureza.
{"title":"Derivas entre a ciência, a vida e a educação: modos de aprender em movimento","authors":"Tiago Amaral Sales, Fernanda Monteiro Rigue","doi":"10.5902/1983734883919","DOIUrl":"https://doi.org/10.5902/1983734883919","url":null,"abstract":"O presente ensaio visa evidenciar como a educação pode acontecer entre as ciências e a vida, em movimentos do corpo e do pensamento. Para tanto, por meio de tómo-vacúolos, emergem escritas fabulativas que se enredam entre as ciências da natureza, a vida e a educação. São tangenciadas sete escritas que se fizeram a partir de experiências ficcionadas, as quais maquinam o individual e o coletivo, o singular e o múltiplo. Emerge desse movimento a potência do exercício da escrita fabulativa na docência em ciências da natureza, assim como a urgência de inaugurarmos espaços de vida nas práticas formativas em educação em ciências da natureza.","PeriodicalId":498292,"journal":{"name":"Revista Digital do LAV","volume":"59 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-08-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135717732","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}