Pub Date : 2023-12-02DOI: 10.5380/petfilo.v23i1.91421
Fernanda Ribeiro De Almeida
Resenha crítica da obra Arte e Cosmotécnica (2021) do filósofo chinês Yuk Hui
中国哲学家 Yuk Hui 对《艺术与宇宙技术》(2021 年)的评论
{"title":"O papel da arte na ruptura com o determinismo: resenha da obra “Art and Cosmotechnics”, de Yuk Hui","authors":"Fernanda Ribeiro De Almeida","doi":"10.5380/petfilo.v23i1.91421","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/petfilo.v23i1.91421","url":null,"abstract":"Resenha crítica da obra Arte e Cosmotécnica (2021) do filósofo chinês Yuk Hui","PeriodicalId":503369,"journal":{"name":"Cadernos PET-Filosofia","volume":"67 13","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139187503","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-12-02DOI: 10.5380/petfilo.v23i1.93205
Débora Aymoré
A metáfora do ciborgue é um constructo epistêmico relativamente recente. Publicado em 1985, o Cyborg Manifesto, de Donna Haraway, mobilizou o imaginário acadêmico-cultural apontando para a emergência do híbrido de máquina e organismo, indicando o nó produzido nas linhas de sentido históricas, vivenciadas na fusão entre técnicas (bio-info-cogno) e nós, os organismos vivos; tornando-se, assim, matriz da filosofia ciborgue. Academicamente, coube a Thierry Hoquet anatomizar o ciborgue na obra Filosofia Ciborgue: pensar contra dualismos (publicada em Português no ano de 2019 e, no original, em 2011), fenômeno este que aparece no século XX com características próprias, desafiando categorias epistemológicas estanques, cuja pretensão é definir os limites entre o humano e o não humano, entre o que é próprio da natureza e o que é parte da cultura.
半机械人隐喻是一种相对较新的认识论建构。唐娜-哈拉维(Donna Haraway)于 1985 年发表的《机械人宣言》(Cyborg Manifesto)调动了学术界和文化界的想象力,指出了机器与有机体混合体的出现,指出了在技术(生物信息认知)与我们(活的有机体)融合过程中所经历的意义历史脉络中产生的症结,从而成为机械人哲学的基质。在学术上,蒂埃里-霍凯(Thierry Hoquet)在其著作《半机械人哲学:反对二元论的思考》(Filosofia Ciborgue: pensar contra dualismos)(葡萄牙语版于2019年出版,原著于2011年出版)中对半机械人进行了剖析,这种现象出现在20世纪,有其自身的特点,对严密的认识论范畴提出了挑战,这些范畴声称要界定人类与非人类、自然与文化之间的界限。
{"title":"Lições de anatomia ciborgue: coexistência entre máquinas e organismos?","authors":"Débora Aymoré","doi":"10.5380/petfilo.v23i1.93205","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/petfilo.v23i1.93205","url":null,"abstract":"A metáfora do ciborgue é um constructo epistêmico relativamente recente. Publicado em 1985, o Cyborg Manifesto, de Donna Haraway, mobilizou o imaginário acadêmico-cultural apontando para a emergência do híbrido de máquina e organismo, indicando o nó produzido nas linhas de sentido históricas, vivenciadas na fusão entre técnicas (bio-info-cogno) e nós, os organismos vivos; tornando-se, assim, matriz da filosofia ciborgue. Academicamente, coube a Thierry Hoquet anatomizar o ciborgue na obra Filosofia Ciborgue: pensar contra dualismos (publicada em Português no ano de 2019 e, no original, em 2011), fenômeno este que aparece no século XX com características próprias, desafiando categorias epistemológicas estanques, cuja pretensão é definir os limites entre o humano e o não humano, entre o que é próprio da natureza e o que é parte da cultura.","PeriodicalId":503369,"journal":{"name":"Cadernos PET-Filosofia","volume":"40 3","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139187690","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-12-02DOI: 10.5380/petfilo.v23i1.91389
Leandro Alves Da Silva
Resumo: Este artigo tem como objetivo efetuar uma análise bioconservadora da Carta de Utopia (2008), de autoria de Nick Bostrom, tendo como fundamento teórico o pensamento de Norberto Keppe. O transumanismo é um movimento que defende a utilização das novas tecnologias (nanotecnologia, biotecnologia, ciência da informação e ciências cognitivas), para uma transformação da natureza humana. Dessa intervenção tecnológica surgiria uma nova espécie transumana (ou pós-humana), dotada de inteligência, empatia, saúde e longevidade superlativas. O filósofo da ciência Nick Bostrom redigiu uma Carta de Utopia, por meio da qual uma personagem transumana procura persuadir os humanos a concretizar a Utopia: um tipo de vida pleno de vitalidade, conhecimento e prazer. Mas, para isso acontecer, haveria três transformações para serem colocadas em prática: a) assegurar a vida; b) expandir a cognição; c) elevar o bem-estar. Diversamente do transumanismo, o psicanalista e filósofo brasileiro Norberto Keppe defende que o ser humano seria um ente espiritualizado, porém rejeitaria sua natureza por meio das seguintes atitudes: teomania, inveja, censura, projeção e inversão. A atitude de Keppe poderia ser considerada bioconservadora, pois tem uma visão otimista da natureza humana. A partir da Trilogia Analítica, seria possível identificar teomania, inveja e inversão em aspectos do transumanismo de Bostrom. Palavras-chave: Transumanismo; Nick Bostrom; Utopia; Bionconservadorismo; Norberto Keppe.
{"title":"A Carta de Utopia: uma análise bioconservadora a partir do pensamento de Norberto Keppe","authors":"Leandro Alves Da Silva","doi":"10.5380/petfilo.v23i1.91389","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/petfilo.v23i1.91389","url":null,"abstract":"Resumo: Este artigo tem como objetivo efetuar uma análise bioconservadora da Carta de Utopia (2008), de autoria de Nick Bostrom, tendo como fundamento teórico o pensamento de Norberto Keppe. O transumanismo é um movimento que defende a utilização das novas tecnologias (nanotecnologia, biotecnologia, ciência da informação e ciências cognitivas), para uma transformação da natureza humana. Dessa intervenção tecnológica surgiria uma nova espécie transumana (ou pós-humana), dotada de inteligência, empatia, saúde e longevidade superlativas. O filósofo da ciência Nick Bostrom redigiu uma Carta de Utopia, por meio da qual uma personagem transumana procura persuadir os humanos a concretizar a Utopia: um tipo de vida pleno de vitalidade, conhecimento e prazer. Mas, para isso acontecer, haveria três transformações para serem colocadas em prática: a) assegurar a vida; b) expandir a cognição; c) elevar o bem-estar. Diversamente do transumanismo, o psicanalista e filósofo brasileiro Norberto Keppe defende que o ser humano seria um ente espiritualizado, porém rejeitaria sua natureza por meio das seguintes atitudes: teomania, inveja, censura, projeção e inversão. A atitude de Keppe poderia ser considerada bioconservadora, pois tem uma visão otimista da natureza humana. A partir da Trilogia Analítica, seria possível identificar teomania, inveja e inversão em aspectos do transumanismo de Bostrom. Palavras-chave: Transumanismo; Nick Bostrom; Utopia; Bionconservadorismo; Norberto Keppe.","PeriodicalId":503369,"journal":{"name":"Cadernos PET-Filosofia","volume":"5 5","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139187463","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-12-02DOI: 10.5380/petfilo.v23i1.90773
Douglas Henrique De Quadros
Resumo: O presente artigo visa esclarecer o conceito de história em Rousseau, em especial, no Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens e o Contrato Social. Examina não apenas os processos envolvidos no segundo discurso, como também os momentos da filosofia de Rousseau em que ele define a história. Com essa finalidade, é retomado o cenário do movimento Iluminista acerca do conceito, para, comparativamente, distinguir a noção histórica de Rousseau dos demais iluministas como uma definição de progresso material e da degeneração moral do homem. Para compreender melhor toda conjuntura e elucidar a questão, fez-se necessário perpassar pelo conceito de história no segundo discurso, buscando quais foram as causas que levaram a história ao declínio, adentrando em discernimentos da perfectibilidade e da passagem do estado de natureza à civilização, além dos considerados progressos da técnica e da ciência, e, por fim, o questionamento de caminhos para se pensar a história posto todas às problemáticas. Palavras chave: história, progresso, iluminismo, degeneração. Abstract: This article aims to clarify the concept of history in Rousseau's works, particularly in the Discourse on the Origin and Basis of Inequality Among Men and The Social Contract. It also examines not only the historical processes involved in the second discourse, but also moments in Rousseau’s philosophy that he defines history. To achieve this, the article revisits the Enlightenment's discourse on the concept of history to comparatively distinguish Rousseau's historical notion from other Enlightenment thinkers' definitions of material progress and moral man's degeneration. To better understand the whole context and elucidate the issue, it was necessary to explore the concept of history in the second discourse, looking for the causes that led to the decline of history, delving into discernments of perfectibility and the transition from the state of nature to civilization, in addition to the considered progress of technique and science, and finally, questioning ways to think about history given all the problems. Keywords: history, progress, Enlightenment, degeneration.
{"title":"Progresso material e moral em Rousseau.","authors":"Douglas Henrique De Quadros","doi":"10.5380/petfilo.v23i1.90773","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/petfilo.v23i1.90773","url":null,"abstract":"Resumo: O presente artigo visa esclarecer o conceito de história em Rousseau, em especial, no Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens e o Contrato Social. Examina não apenas os processos envolvidos no segundo discurso, como também os momentos da filosofia de Rousseau em que ele define a história. Com essa finalidade, é retomado o cenário do movimento Iluminista acerca do conceito, para, comparativamente, distinguir a noção histórica de Rousseau dos demais iluministas como uma definição de progresso material e da degeneração moral do homem. Para compreender melhor toda conjuntura e elucidar a questão, fez-se necessário perpassar pelo conceito de história no segundo discurso, buscando quais foram as causas que levaram a história ao declínio, adentrando em discernimentos da perfectibilidade e da passagem do estado de natureza à civilização, além dos considerados progressos da técnica e da ciência, e, por fim, o questionamento de caminhos para se pensar a história posto todas às problemáticas. Palavras chave: história, progresso, iluminismo, degeneração. Abstract: This article aims to clarify the concept of history in Rousseau's works, particularly in the Discourse on the Origin and Basis of Inequality Among Men and The Social Contract. It also examines not only the historical processes involved in the second discourse, but also moments in Rousseau’s philosophy that he defines history. To achieve this, the article revisits the Enlightenment's discourse on the concept of history to comparatively distinguish Rousseau's historical notion from other Enlightenment thinkers' definitions of material progress and moral man's degeneration. To better understand the whole context and elucidate the issue, it was necessary to explore the concept of history in the second discourse, looking for the causes that led to the decline of history, delving into discernments of perfectibility and the transition from the state of nature to civilization, in addition to the considered progress of technique and science, and finally, questioning ways to think about history given all the problems. Keywords: history, progress, Enlightenment, degeneration.","PeriodicalId":503369,"journal":{"name":"Cadernos PET-Filosofia","volume":"68 12","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139187486","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-12-02DOI: 10.5380/petfilo.v23i1.93326
Ronei Clécio Mocellin, Débora Aymoré
Se na filosofia e história do corpo os posicionamentos são agrupados entre os que consideram haver substância única (Espinosa) ou dupla (Descartes) que conformam diferentes aspectos dos indivíduos (alma/mente – corpo), na filosofia da ciência nos confrontamos com a o terceiro excluído nestes dualismos com consequências existenciais: trata-se da técnica ou, para utilizarmos um termo mais preciso, das tecnologias. Neste sentido, a máquina é um corpo, não do tipo que nasce naturalmente: as máquinas nascem de um parto artificial, emergem a partir do trabalho de múltiplas mãos, como na construção de uma casa ou na plantação de tomates; embora, depois da mecanização do campo com as promessas de abundância da produção sem limites própria da Revolução verde, esteja cada vez mais difícil identificar com quantas mãos se faz uma plantação...
{"title":"Filosofia das Tecnociências: com quantas mãos se faz uma plantação?","authors":"Ronei Clécio Mocellin, Débora Aymoré","doi":"10.5380/petfilo.v23i1.93326","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/petfilo.v23i1.93326","url":null,"abstract":"Se na filosofia e história do corpo os posicionamentos são agrupados entre os que consideram haver substância única (Espinosa) ou dupla (Descartes) que conformam diferentes aspectos dos indivíduos (alma/mente – corpo), na filosofia da ciência nos confrontamos com a o terceiro excluído nestes dualismos com consequências existenciais: trata-se da técnica ou, para utilizarmos um termo mais preciso, das tecnologias. Neste sentido, a máquina é um corpo, não do tipo que nasce naturalmente: as máquinas nascem de um parto artificial, emergem a partir do trabalho de múltiplas mãos, como na construção de uma casa ou na plantação de tomates; embora, depois da mecanização do campo com as promessas de abundância da produção sem limites própria da Revolução verde, esteja cada vez mais difícil identificar com quantas mãos se faz uma plantação...","PeriodicalId":503369,"journal":{"name":"Cadernos PET-Filosofia","volume":"57 5","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139187495","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-12-02DOI: 10.5380/petfilo.v23i1.90691
Gabriel Pereira Gioppo, Matheus Pedrini, Cezar Prado
Por longo tempo, Simondon foi um autor desconhecido, tanto na França quanto fora dela. Este Glossário Simondon, escrito por Jean-Hugues Barthélémy e publicado no volume 16 (2015) da revista Appareil, significou um marco nos estudos da filosofia simondoniana pela precisão analítica e pelo amplo escopo da sua síntese didática. Apresentando, sob a forma de verbetes, cinquenta entradas possíveis no labirinto nocional de Simondon, e tendo como objetivo mapear as mais importantes referências textuais assim como os encadeamentos argumentativos fundamentais, o Glossário aqui traduzido em língua portuguesa torna ainda mais acessível para todo um público uma obra que vem ganhando grande relevância nos debates filosóficos das últimas décadas.
{"title":"Glossário Simondon","authors":"Gabriel Pereira Gioppo, Matheus Pedrini, Cezar Prado","doi":"10.5380/petfilo.v23i1.90691","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/petfilo.v23i1.90691","url":null,"abstract":"Por longo tempo, Simondon foi um autor desconhecido, tanto na França quanto fora dela. Este Glossário Simondon, escrito por Jean-Hugues Barthélémy e publicado no volume 16 (2015) da revista Appareil, significou um marco nos estudos da filosofia simondoniana pela precisão analítica e pelo amplo escopo da sua síntese didática. Apresentando, sob a forma de verbetes, cinquenta entradas possíveis no labirinto nocional de Simondon, e tendo como objetivo mapear as mais importantes referências textuais assim como os encadeamentos argumentativos fundamentais, o Glossário aqui traduzido em língua portuguesa torna ainda mais acessível para todo um público uma obra que vem ganhando grande relevância nos debates filosóficos das últimas décadas.","PeriodicalId":503369,"journal":{"name":"Cadernos PET-Filosofia","volume":"73 4","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139187576","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-12-02DOI: 10.5380/petfilo.v23i1.90654
Luccas Vaz Dantas dos Santos
Resumo: A epistemologia é usualmente neutra quanto aos diferentes tipos de objeto que a ciência investiga. Entretanto, seguindo Popper e Stengers, podemos descrever que os objetos vivos impõem à investigação científica uma mudança radical em sua abordagem. As ciências que lidam com objetos vivos não podem mais compartilhar os pressupostos do experimentalismo: o ser vivo não é isolável de seu ambiente. Palavras-chave: Conhecimento; Evolução; Filosofia da ciência.
{"title":"Objetos científicos vivos","authors":"Luccas Vaz Dantas dos Santos","doi":"10.5380/petfilo.v23i1.90654","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/petfilo.v23i1.90654","url":null,"abstract":"Resumo: A epistemologia é usualmente neutra quanto aos diferentes tipos de objeto que a ciência investiga. Entretanto, seguindo Popper e Stengers, podemos descrever que os objetos vivos impõem à investigação científica uma mudança radical em sua abordagem. As ciências que lidam com objetos vivos não podem mais compartilhar os pressupostos do experimentalismo: o ser vivo não é isolável de seu ambiente. Palavras-chave: Conhecimento; Evolução; Filosofia da ciência.","PeriodicalId":503369,"journal":{"name":"Cadernos PET-Filosofia","volume":"51 3","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139187624","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-12-02DOI: 10.5380/petfilo.v23i1.91420
Matheus Scartezini Pedrini
O presente artigo aborda o problema da unidade da obra filosófica de Gilbert Simondon propondo uma interpretação conjunta das duas teses de doutoramento, ILFI e MEOT, defendidas em 1958, a partir de uma mesma noção de transindividual enquanto vínculo ético-político que põe em relação individuações ou indivíduos físicos, biológicos, técnicos e psicossociais na medida em que ressignifica as noções de natureza, alienação, ética e informação. Para tanto, a obra de Muriel Combes acerca da individuação coletiva em Simondon torna-se um expoente para a elaboração crítica de uma filosofia política da individuação, articulando em seu expediente filosófico as diferenças em comum.
{"title":"Do Modo de Existência do Comum: o transindividual como colisão das teses de Simondon","authors":"Matheus Scartezini Pedrini","doi":"10.5380/petfilo.v23i1.91420","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/petfilo.v23i1.91420","url":null,"abstract":"O presente artigo aborda o problema da unidade da obra filosófica de Gilbert Simondon propondo uma interpretação conjunta das duas teses de doutoramento, ILFI e MEOT, defendidas em 1958, a partir de uma mesma noção de transindividual enquanto vínculo ético-político que põe em relação individuações ou indivíduos físicos, biológicos, técnicos e psicossociais na medida em que ressignifica as noções de natureza, alienação, ética e informação. Para tanto, a obra de Muriel Combes acerca da individuação coletiva em Simondon torna-se um expoente para a elaboração crítica de uma filosofia política da individuação, articulando em seu expediente filosófico as diferenças em comum.","PeriodicalId":503369,"journal":{"name":"Cadernos PET-Filosofia","volume":"36 6","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139187702","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-12-02DOI: 10.5380/petfilo.v23i1.91415
Stefany Sohn Stettler
Donna Haraway inaugura em “O Manifesto Ciborgue” (1985) uma tradição no estudo do pós-humanismo, desafiando noções relacionadas ao capitalismo, colonialismo, feminismo e ao significado do que é ser humano. Em 2008, Sarah Juliet Lauro & Karen Embry propõem “A Zombie Manifesto” (2008), texto importante para o chamado “zombie studies”, emprestando o espírito e alguns princípios do texto de Haraway. Pretendo estabelecer uma comparação entre os modelos de pós-humanismo estabelecidos por Donna Haraway em “O Manifesto Ciborgue” e Sarah Juliet Lauro & Karen Embry em “A Zombie Manifesto”. Ambos os textos usam da ironia, da análise da realidade social e da ideia de fraturar fronteiras para construir modelos opostos. Enquanto Haraway trata da necessidade de permeabilidade das fronteiras corporais, negociando hibridismos com máquinas, Lauro & Embry defendem que o corpo é a prisão do sujeito e defendem que o pós-humanismo só pode se iniciar na morte do sujeito individual, usando os zumbis haitianos e cinematográficos como metáforas para a coletivização do antissujeito pós-humano.
{"title":"Entre o Ciborgue e o Zumbi: dois modelos de pós-humanismo","authors":"Stefany Sohn Stettler","doi":"10.5380/petfilo.v23i1.91415","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/petfilo.v23i1.91415","url":null,"abstract":"Donna Haraway inaugura em “O Manifesto Ciborgue” (1985) uma tradição no estudo do pós-humanismo, desafiando noções relacionadas ao capitalismo, colonialismo, feminismo e ao significado do que é ser humano. Em 2008, Sarah Juliet Lauro & Karen Embry propõem “A Zombie Manifesto” (2008), texto importante para o chamado “zombie studies”, emprestando o espírito e alguns princípios do texto de Haraway. Pretendo estabelecer uma comparação entre os modelos de pós-humanismo estabelecidos por Donna Haraway em “O Manifesto Ciborgue” e Sarah Juliet Lauro & Karen Embry em “A Zombie Manifesto”. Ambos os textos usam da ironia, da análise da realidade social e da ideia de fraturar fronteiras para construir modelos opostos. Enquanto Haraway trata da necessidade de permeabilidade das fronteiras corporais, negociando hibridismos com máquinas, Lauro & Embry defendem que o corpo é a prisão do sujeito e defendem que o pós-humanismo só pode se iniciar na morte do sujeito individual, usando os zumbis haitianos e cinematográficos como metáforas para a coletivização do antissujeito pós-humano.","PeriodicalId":503369,"journal":{"name":"Cadernos PET-Filosofia","volume":"59 2","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139187472","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-12-02DOI: 10.5380/petfilo.v23i1.91285
Leonardo Silveira Maika
Resumo: Nas últimas décadas, a transformação da economia e do mercado de trabalho tem despertado questionamentos éticos relacionados ao advento e à prevalência das novas tecnologias. Neste cenário, destaca-se a emergência do "infoproletariado", uma classe trabalhadora cada vez mais subjugada à lógica do trabalho digital e da economia do conhecimento. Paralelamente, essa transformação se dá em um contexto de "sociedade do cansaço", onde o ritmo acelerado e incessante das atividades produtivas impõe um esgotamento físico e mental às pessoas. Este artigo pretende explorar a interseção desses três conceitos: o infoproletariado, a sociedade do cansaço e a ética das novas tecnologias. Discutiremos as implicações da crescente digitalização do trabalho, a sobrecarga cognitiva e emocional dos trabalhadores, e as questões éticas decorrentes da automação e da exploração da força de trabalho neste contexto. Compreender essa complexa rede de relações é crucial para repensar práticas de trabalho mais justas e sustentáveis na era digital. Palavras-chave: Trabalho; Infoproletariado; Inteligência Artificial; Ética; Sociedade do Cansaço; Capitalismo; Economia.
{"title":"Sociedade do Cansaço e a Invisibilidade do infoproletariado: as fronteiras éticas que as novas tecnologias impõem a classe trabalhadora","authors":"Leonardo Silveira Maika","doi":"10.5380/petfilo.v23i1.91285","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/petfilo.v23i1.91285","url":null,"abstract":"Resumo: Nas últimas décadas, a transformação da economia e do mercado de trabalho tem despertado questionamentos éticos relacionados ao advento e à prevalência das novas tecnologias. Neste cenário, destaca-se a emergência do \"infoproletariado\", uma classe trabalhadora cada vez mais subjugada à lógica do trabalho digital e da economia do conhecimento. Paralelamente, essa transformação se dá em um contexto de \"sociedade do cansaço\", onde o ritmo acelerado e incessante das atividades produtivas impõe um esgotamento físico e mental às pessoas. Este artigo pretende explorar a interseção desses três conceitos: o infoproletariado, a sociedade do cansaço e a ética das novas tecnologias. Discutiremos as implicações da crescente digitalização do trabalho, a sobrecarga cognitiva e emocional dos trabalhadores, e as questões éticas decorrentes da automação e da exploração da força de trabalho neste contexto. Compreender essa complexa rede de relações é crucial para repensar práticas de trabalho mais justas e sustentáveis na era digital. Palavras-chave: Trabalho; Infoproletariado; Inteligência Artificial; Ética; Sociedade do Cansaço; Capitalismo; Economia.","PeriodicalId":503369,"journal":{"name":"Cadernos PET-Filosofia","volume":"57 2","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139187496","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}