Lidiane Perbelin Rodrigues, Charlei Aparecido Da Silva
Este trabalho apresenta e analisa as dinâmicas da paisagem da Unidade de Planejamento e Gerenciamento (UPG) Miranda, no Estado de Mato Grosso do Sul (MS), Brasil. A metodologia empregada embasou-se nos conceitos de áreas naturais, geossistemas e paisagem. A definição dos geossistemas foi obtida a partir do cruzamento de dados temáticos que caracterizam elementos Zonais e Azonais das camadas da paisagem, caracterizando uma abordagem bisserial. Em sua aplicação, utilizou-se dados relativos à compartimentação megageomorfológica e climatobotânica. Foi empregada “Linguagem Espacial para Geoprocessamento Algébrico” (LEGAL), disponível no SPRING 5.3, realizando-se o cruzamento matricial entre as variáveis, a partir do qual obteve-se a delimitação de 27 Geossistemas Regionais. Os resultados demonstraram o grande contraste paisagístico existente na UPG Miranda, que em virtude de suas características físico-geográficas, apresentam diferentes capacidades de suporte para as atividades antrópicas, condição esta que deve ser considerada durante o planejamento territorial da UPG Miranda.
{"title":"Geossistemas regionais da Unidade de Planejamento e Gerenciamento (UPG) Miranda, Mato Grosso do Sul, Brasil","authors":"Lidiane Perbelin Rodrigues, Charlei Aparecido Da Silva","doi":"10.17561/at.23.7239","DOIUrl":"https://doi.org/10.17561/at.23.7239","url":null,"abstract":"Este trabalho apresenta e analisa as dinâmicas da paisagem da Unidade de Planejamento e Gerenciamento (UPG) Miranda, no Estado de Mato Grosso do Sul (MS), Brasil. A metodologia empregada embasou-se nos conceitos de áreas naturais, geossistemas e paisagem. A definição dos geossistemas foi obtida a partir do cruzamento de dados temáticos que caracterizam elementos Zonais e Azonais das camadas da paisagem, caracterizando uma abordagem bisserial. Em sua aplicação, utilizou-se dados relativos à compartimentação megageomorfológica e climatobotânica. Foi empregada “Linguagem Espacial para Geoprocessamento Algébrico” (LEGAL), disponível no SPRING 5.3, realizando-se o cruzamento matricial entre as variáveis, a partir do qual obteve-se a delimitação de 27 Geossistemas Regionais. Os resultados demonstraram o grande contraste paisagístico existente na UPG Miranda, que em virtude de suas características físico-geográficas, apresentam diferentes capacidades de suporte para as atividades antrópicas, condição esta que deve ser considerada durante o planejamento territorial da UPG Miranda.","PeriodicalId":52011,"journal":{"name":"Agua y Territorio","volume":"60 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134886532","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Sidnei Luís Bohn Gass, Dieison Morozoli da Silva, Sidney Ferreira de Arruda
Municípios agregam dinâmicas sócio-territoriais impactantes na paisagem, que é o conjunto de formas que exprimem as heranças das relações ocorridas entre sociedade e natureza. podendo ser compreendidas com o uso de critérios técnicos, como o PUC. Assim, se objetivou apresentar uma proposta de aplicação de leitura e representação da paisagem rural de Santo Cristo, RS, através do PUC. Solos, litologias e declividades, ponderados sob Análise Hierárquica de Processos, resultaram em um mapa de PUC, posteriormente comparado com a estrutura fundiária e o uso e cobertura da terra. Predominou o PUC médio (69,21 % do município), seguido por alto (27,70 %), muito alto (2,78 %) e baixo (0,31 %), distribuídos em uma estrutura fundiária de pequenas propriedades rurais de pecuária leiteira e sojicultura. Alterações expressivas do uso e ocupação da terra ocorreram no PUC alto e muito alto. Esse zoneamento e suas técnicas podem contribuir no planejamento e gestão da paisagem.
{"title":"leitura e representação da paisagem rural como instrumento de gestão municipal","authors":"Sidnei Luís Bohn Gass, Dieison Morozoli da Silva, Sidney Ferreira de Arruda","doi":"10.17561/at.23.7266","DOIUrl":"https://doi.org/10.17561/at.23.7266","url":null,"abstract":"Municípios agregam dinâmicas sócio-territoriais impactantes na paisagem, que é o conjunto de formas que exprimem as heranças das relações ocorridas entre sociedade e natureza. podendo ser compreendidas com o uso de critérios técnicos, como o PUC. Assim, se objetivou apresentar uma proposta de aplicação de leitura e representação da paisagem rural de Santo Cristo, RS, através do PUC. Solos, litologias e declividades, ponderados sob Análise Hierárquica de Processos, resultaram em um mapa de PUC, posteriormente comparado com a estrutura fundiária e o uso e cobertura da terra. Predominou o PUC médio (69,21 % do município), seguido por alto (27,70 %), muito alto (2,78 %) e baixo (0,31 %), distribuídos em uma estrutura fundiária de pequenas propriedades rurais de pecuária leiteira e sojicultura. Alterações expressivas do uso e ocupação da terra ocorreram no PUC alto e muito alto. Esse zoneamento e suas técnicas podem contribuir no planejamento e gestão da paisagem.","PeriodicalId":52011,"journal":{"name":"Agua y Territorio","volume":"26 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134960341","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Estadística","authors":"Revista Agua y Territorio","doi":"10.17561/at.22.7647","DOIUrl":"https://doi.org/10.17561/at.22.7647","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":52011,"journal":{"name":"Agua y Territorio","volume":"28 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-01-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"136212887","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Este trabajo lleva a cabo un análisis comparativo de la proyección y aplicación legislativa sobre los usos del agua en los estados mexicanos de Jalisco y Oaxaca. Especialmente, después la instrumentalización del Decreto Número 696 de Jalisco del 19 de septiembre de 1895 y la Ley sobre el uso y aprovechamiento de las aguas de Oaxaca del 28 de enero de 1905. Ambos instrumentos jurídicos supusieron una estrategia legal de los estados, ayuntamientos y municipios frente a los intentos del gobierno federal por controlar las concesiones y jurisdicción del agua en el territorio mexicano. De esta forma, subrayaremos las diferencias de las acciones emprendidas por los gobiernos estatales y locales frente a un proceso nacional que buscó nacionalizar y controlar las corrientes de agua en los estados.
{"title":"Legislación estatal sobre los usos del agua en México: Una comparación entre los casos de Jalisco y Oaxaca, 1895-1905","authors":"Olivia Topete Pozas, Armando Méndez Zárate","doi":"10.17561/at.14.4388","DOIUrl":"https://doi.org/10.17561/at.14.4388","url":null,"abstract":"Este trabajo lleva a cabo un análisis comparativo de la proyección y aplicación legislativa sobre los usos del agua en los estados mexicanos de Jalisco y Oaxaca. Especialmente, después la instrumentalización del Decreto Número 696 de Jalisco del 19 de septiembre de 1895 y la Ley sobre el uso y aprovechamiento de las aguas de Oaxaca del 28 de enero de 1905. Ambos instrumentos jurídicos supusieron una estrategia legal de los estados, ayuntamientos y municipios frente a los intentos del gobierno federal por controlar las concesiones y jurisdicción del agua en el territorio mexicano. De esta forma, subrayaremos las diferencias de las acciones emprendidas por los gobiernos estatales y locales frente a un proceso nacional que buscó nacionalizar y controlar las corrientes de agua en los estados.","PeriodicalId":52011,"journal":{"name":"Agua y Territorio","volume":"33 6 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2019-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"77646686","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Entre las políticas de gestión de las demandas de agua en España, sobresale la modernización de regadíos, con objeto de actuar sobre el principal consumidor de agua. Se han aprobado el Avance del Plan Nacional de Regadíos (1996), el Plan Nacional de Regadíos (PNR), horizonte 2005 y posteriormente horizonte 2008, así como el Plan de Choque de modernización de regadíos 2006-2008. Se han elaborado varias estrategias como la Estrategia Nacional para la Modernización Sostenible de los Regadíos, horizonte 2015, la Estrategia Nacional de Regadíos, horizonte 2020, y la Estrategia Nacional de Regadíos 2018-2025. Del año 1996 al 2017, se ha modernizado más de la mitad de la superficie regada (de los 3,79 millones de ha regables, más del 50% reciben riego a presión localizado). Las mejoras de las conducciones, la automatización, el cambio de sistemas de riego, etc., han generado un ahorro de agua de más de 1800 hm3/año. Se precisa un nuevo Plan Nacional de Regadíos, donde el esfuerzo conjunto de Administración General, de Comunidades Autónomas y de regantes logre dar soluciones a problemas como la energía en el riego por elevación, el riego deficitario en situaciones de sequía, la aplicación de caudales de la regeneración y de la desalación, la sostenibilidad de los sistemas y paisajes regados, etc.
{"title":"Modernización de regadíos en España: experiencias de control, ahorro y eficacia en el uso del agua para riego","authors":"José María Gómez-Espín","doi":"10.17561/AT.13.3972","DOIUrl":"https://doi.org/10.17561/AT.13.3972","url":null,"abstract":"Entre las políticas de gestión de las demandas de agua en España, sobresale la modernización de regadíos, con objeto de actuar sobre el principal consumidor de agua. Se han aprobado el Avance del Plan Nacional de Regadíos (1996), el Plan Nacional de Regadíos (PNR), horizonte 2005 y posteriormente horizonte 2008, así como el Plan de Choque de modernización de regadíos 2006-2008. Se han elaborado varias estrategias como la Estrategia Nacional para la Modernización Sostenible de los Regadíos, horizonte 2015, la Estrategia Nacional de Regadíos, horizonte 2020, y la Estrategia Nacional de Regadíos 2018-2025. Del año 1996 al 2017, se ha modernizado más de la mitad de la superficie regada (de los 3,79 millones de ha regables, más del 50% reciben riego a presión localizado). Las mejoras de las conducciones, la automatización, el cambio de sistemas de riego, etc., han generado un ahorro de agua de más de 1800 hm3/año. Se precisa un nuevo Plan Nacional de Regadíos, donde el esfuerzo conjunto de Administración General, de Comunidades Autónomas y de regantes logre dar soluciones a problemas como la energía en el riego por elevación, el riego deficitario en situaciones de sequía, la aplicación de caudales de la regeneración y de la desalación, la sostenibilidad de los sistemas y paisajes regados, etc.","PeriodicalId":52011,"journal":{"name":"Agua y Territorio","volume":"133 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2019-06-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"76174754","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
LLas aguas residuales tratadas eran recursos y su uso en los países áridos y semiáridos es una pregunta de nivel internacional. El artículo aborda el proceso de gestión integrada “aguas residuales tratadas/agricultura periurbana” en Túnez, y sus conflictos ambientales y sociales. La investigación se basa en la combinación del método de evaluación del paisaje, Landscape Character Assessment (LCA), y las entrevistas realizadas con los agricultores de la zona de riego público (ZRP) de Zaouia, lo que permite la caracterización de los paisajes del ámbito de estudio y explicar la percepción de los agricultores, especialmente, sobre el uso de las aguas residuales tratadas y su interacción con otros actores del territorio. Los resultados será una herramienta de toma de la decisión y desarrollar el compromiso entre las aguas residuales tratadas y la agricultura periurbana.
{"title":"Futuro de la gestión integrada “aguas residuales tratadas/agricultura periurbana” en Túnez. Caso del perímetro de riego público (PRP) de Zaouia (Susa)","authors":"Abdelkarim Hamrita, Hichem Chott REJEB","doi":"10.17561/AT.13.4115","DOIUrl":"https://doi.org/10.17561/AT.13.4115","url":null,"abstract":"LLas aguas residuales tratadas eran recursos y su uso en los países áridos y semiáridos es una pregunta de nivel internacional. El artículo aborda el proceso de gestión integrada “aguas residuales tratadas/agricultura periurbana” en Túnez, y sus conflictos ambientales y sociales. La investigación se basa en la combinación del método de evaluación del paisaje, Landscape Character Assessment (LCA), y las entrevistas realizadas con los agricultores de la zona de riego público (ZRP) de Zaouia, lo que permite la caracterización de los paisajes del ámbito de estudio y explicar la percepción de los agricultores, especialmente, sobre el uso de las aguas residuales tratadas y su interacción con otros actores del territorio. Los resultados será una herramienta de toma de la decisión y desarrollar el compromiso entre las aguas residuales tratadas y la agricultura periurbana.","PeriodicalId":52011,"journal":{"name":"Agua y Territorio","volume":"31 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2019-06-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"87609345","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Miguel A. García-Rubio, Samara López-Ruiz, F. González-Gómez
Aunque los principales problemas de acceso al agua se presentan en los países pobres, estos también pueden tener alguna incidencia en los países desarrollados. En este caso el problema tiene que ver fundamentalmente con la asequibilidad, es decir, con la capacidad de las familias para hacer frente al pago de la factura de agua; y ello se agrava cuando como consecuencia del impago se producen cortes en el suministro. Esta situación puede presentarse si el marco regulatorio y legal no garantiza, o no de manera suficiente, el acceso de los colectivos más vulnerables y desfavorecidos a un bien básico como el agua potable. En este ensayo, a partir de un enfoque crítico, se analiza la protección del derecho humano de acceso al agua en España frente a situaciones de riesgo de pobreza y exclusión social para proponer una reforma legal. Las situaciones de exclusión social justifican un tratamiento diferenciado del derecho a un bien básico para la vida, al margen del conjunto de la protección social contra la pobreza, dado que esa realidad limita las oportunidades de acceso a los mecanismos de protección social. Una primera conclusión es que en España existe una insuficiente regulación legal en relación con la protección de este derecho. Una segunda conclusión es que la descentralización normativa conduce a que las medidas de acción social en materia de suministro de agua sean muy heterogéneas, de modo que existe una desigual protección del derecho humano al agua según el lugar de residencia.
{"title":"Derechos humanos en España: Protección del derecho al agua en familias con problemas de asequibilidad por riesgo de pobreza y exclusión social. Análisis crítico para una reforma legal","authors":"Miguel A. García-Rubio, Samara López-Ruiz, F. González-Gómez","doi":"10.17561/AT.13.4381","DOIUrl":"https://doi.org/10.17561/AT.13.4381","url":null,"abstract":"Aunque los principales problemas de acceso al agua se presentan en los países pobres, estos también pueden tener alguna incidencia en los países desarrollados. En este caso el problema tiene que ver fundamentalmente con la asequibilidad, es decir, con la capacidad de las familias para hacer frente al pago de la factura de agua; y ello se agrava cuando como consecuencia del impago se producen cortes en el suministro. Esta situación puede presentarse si el marco regulatorio y legal no garantiza, o no de manera suficiente, el acceso de los colectivos más vulnerables y desfavorecidos a un bien básico como el agua potable. En este ensayo, a partir de un enfoque crítico, se analiza la protección del derecho humano de acceso al agua en España frente a situaciones de riesgo de pobreza y exclusión social para proponer una reforma legal. Las situaciones de exclusión social justifican un tratamiento diferenciado del derecho a un bien básico para la vida, al margen del conjunto de la protección social contra la pobreza, dado que esa realidad limita las oportunidades de acceso a los mecanismos de protección social. Una primera conclusión es que en España existe una insuficiente regulación legal en relación con la protección de este derecho. Una segunda conclusión es que la descentralización normativa conduce a que las medidas de acción social en materia de suministro de agua sean muy heterogéneas, de modo que existe una desigual protección del derecho humano al agua según el lugar de residencia.","PeriodicalId":52011,"journal":{"name":"Agua y Territorio","volume":"29 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2019-06-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"90434053","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Entre las políticas de oferta de recursos de agua a las regiones secas, sobresalen las transferencias de recursos de unas cuencas a otras. Son varios los trasvases que existen en España, la mayor parte de ellos para abastecimiento y riego. En el sureste de España hay tres: Tajo-Segura, Negratín-Almanzora y Júcar-Vinalopó. Solicitados algunos en el medievo, pero ejecutados en época contemporánea, concretamente en las últimas décadas del siglo XX y en los primeros años del siglo XXI. Las políticas antitrasvasistas mantenidas por quienes justifican la “autosuficiencia de las cuencas y control de demandas” o los que “buscan votos” a través de “el agua es del ribereño”, han dificultado el desarrollo y la continuidad de un canal multiuso (Acueducto Tajo-Segura) que permite la distribución de agua a lo largo de su recorrido (desde la cabecera del Tajo hasta el sureste) para generar riqueza, empleo y desarrollo en el territorio afectado desde los últimos cuarenta años. El cambio de toma de Cortes de Pallás al Azud de la Marquesa (Cullera), ha supuesto el fracaso del Trasvase Júcar-Vinalopó; las aguas de peor calidad y las elevaciones que encarecen el precio, no interesan a los abastecimientos y tampoco a los regantes. Sin duda, es la Conexión Negratín-Almanzora (C N-A), la que ha encontrado menor oposición y donde la gestión llevada a cabo por “Aguas de Almanzora, S.A.” contenta a abastecimientos y a regantes, para convertirse en un modelo de gobernanza.
在向干旱地区提供水资源的政策中,资源从一个流域转移到另一个流域是突出的。在西班牙有几次转移,大部分用于供应和灌溉。在西班牙东南部有三个:Tajo-Segura, negratin - almanzora和jucar - vinalopo。有些是在中世纪要求的,但在当代执行的,特别是在20世纪的最后几十年和21世纪的头几年。antitrasvasistas维持政策者证明“自力更生和流域控制要求”或“找票通过“水从河岸”,让发展和保持业务连续性的多功能(沟渠Tajo-Segura频道)使得供水管道沿线的旅游(从床边的削减到东南)生成财富、就业和发展受影响领土的过去40年。从Cortes de pallas到Azud de la Marquesa (Cullera)的接管的变化,导致了jucar - vinalopo转移的失败;供水商和灌溉者对水质差和价格上涨不感兴趣。毫无疑问,negratin -Almanzora连接(C N-A)遇到的反对最少,“Aguas de Almanzora, S.A.”的管理满足了供应和灌溉,成为治理的模式。
{"title":"Trasvases de agua al sureste de España","authors":"Encarnación Gil-Meseguer","doi":"10.17561/AT.13.4421","DOIUrl":"https://doi.org/10.17561/AT.13.4421","url":null,"abstract":"Entre las políticas de oferta de recursos de agua a las regiones secas, sobresalen las transferencias de recursos de unas cuencas a otras. Son varios los trasvases que existen en España, la mayor parte de ellos para abastecimiento y riego. En el sureste de España hay tres: Tajo-Segura, Negratín-Almanzora y Júcar-Vinalopó. Solicitados algunos en el medievo, pero ejecutados en época contemporánea, concretamente en las últimas décadas del siglo XX y en los primeros años del siglo XXI. Las políticas antitrasvasistas mantenidas por quienes justifican la “autosuficiencia de las cuencas y control de demandas” o los que “buscan votos” a través de “el agua es del ribereño”, han dificultado el desarrollo y la continuidad de un canal multiuso (Acueducto Tajo-Segura) que permite la distribución de agua a lo largo de su recorrido (desde la cabecera del Tajo hasta el sureste) para generar riqueza, empleo y desarrollo en el territorio afectado desde los últimos cuarenta años. El cambio de toma de Cortes de Pallás al Azud de la Marquesa (Cullera), ha supuesto el fracaso del Trasvase Júcar-Vinalopó; las aguas de peor calidad y las elevaciones que encarecen el precio, no interesan a los abastecimientos y tampoco a los regantes. Sin duda, es la Conexión Negratín-Almanzora (C N-A), la que ha encontrado menor oposición y donde la gestión llevada a cabo por “Aguas de Almanzora, S.A.” contenta a abastecimientos y a regantes, para convertirse en un modelo de gobernanza.","PeriodicalId":52011,"journal":{"name":"Agua y Territorio","volume":"7 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2019-06-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"84650346","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
J. Bravo-Sánchez, Gloria del Carmen Naranjo-Ramírez, Rafael Antonio Hidalgo-Carrasco
El presente artículo revisa aspectos de la actual Política Hídrica Chilena, que se apoya en la gestión hídrica del mercado capitalista y una limitada regulación estatal. Para su análisis, se ha realizado una revisión bibliográfica de las diferentes leyes y documentos históricos que han administrado los recursos hídricos del país, hasta llegar al Código de Aguas de 1981, aún vigente. A ello, se suman las modificaciones de este reglamento a partir de 1989 cuando se incorporan nuevos criterios socioeconómicos, ambientales y de gestión de cuenca, que han permitido democratizar la participación en el actual mercado hídrico chileno. Además, se agrega, la opción de trasvase para enfrentar el déficit hídrico en el Norte de Chile
{"title":"La Política de Agua de Chile: una radiografía histórica, legal y administrativa a la gestión del agua en manos del mercado neoliberal","authors":"J. Bravo-Sánchez, Gloria del Carmen Naranjo-Ramírez, Rafael Antonio Hidalgo-Carrasco","doi":"10.17561/AT.13.3710","DOIUrl":"https://doi.org/10.17561/AT.13.3710","url":null,"abstract":"El presente artículo revisa aspectos de la actual Política Hídrica Chilena, que se apoya en la gestión hídrica del mercado capitalista y una limitada regulación estatal. Para su análisis, se ha realizado una revisión bibliográfica de las diferentes leyes y documentos históricos que han administrado los recursos hídricos del país, hasta llegar al Código de Aguas de 1981, aún vigente. A ello, se suman las modificaciones de este reglamento a partir de 1989 cuando se incorporan nuevos criterios socioeconómicos, ambientales y de gestión de cuenca, que han permitido democratizar la participación en el actual mercado hídrico chileno. Además, se agrega, la opción de trasvase para enfrentar el déficit hídrico en el Norte de Chile","PeriodicalId":52011,"journal":{"name":"Agua y Territorio","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2019-06-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"75706680","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"GÓMEZ ESPÍN, José María, 2017 (Coordinador), El Trasvase Tajo-Segura. Propuestas para su continuidad y futuro, Saarbrücken, Alemania, Editorial Académica Española, 233 págs. ISBN: 978-3-639-71704-4","authors":"María de Lourdes Corral-Bermúdez","doi":"10.17561/AT.13.4133","DOIUrl":"https://doi.org/10.17561/AT.13.4133","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":52011,"journal":{"name":"Agua y Territorio","volume":"134 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2019-06-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"86323168","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}