O objetivo do trabalho é recompor a abordagem cartesiana acerca da história, para identificar e discutir as consequências da sua exclusão do projeto de reformulação do conhecimento pretendido pelo autor do Discurso do Método, especialmente os efeitos para um pensamento posterior, que irá se contrapor à ideia de história como simples fato natural.
{"title":"Descartes e a história","authors":"Edmilson Menezes","doi":"10.23845/kgt.v16i1.845","DOIUrl":"https://doi.org/10.23845/kgt.v16i1.845","url":null,"abstract":"O objetivo do trabalho é recompor a abordagem cartesiana acerca da história, para identificar e discutir as consequências da sua exclusão do projeto de reformulação do conhecimento pretendido pelo autor do Discurso do Método, especialmente os efeitos para um pensamento posterior, que irá se contrapor à ideia de história como simples fato natural.","PeriodicalId":56263,"journal":{"name":"Kalagatos","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44417741","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Chateaubriand, tanto nos dois volumes de Logical Forms quanto em artigos posteriores, defende que enunciados universais sejam entendidos como predicações. Partindo disto, podemos nos perguntar o que estes enunciados predicam e, também, acerca do que eles predicam. É esta segunda questão que abordamos aqui, desenvolvendo certos aspectos da resposta de Chateaubriand segundo a qual enunciados universais falam acerca de propriedades. Para tanto, em uma primeira seção, esclarecemos em que sentido falamos de sujeito e predicado e colocamos a pergunta por aquilo do qual falam enunciados universais. Em uma segunda seção, argumentamos que, mesmo admitindo que alguns deles pressuponham a existência de objetos, estes não podem ser entendidos como sendo o sujeito de tais enunciados. Nossa conclusão é que enunciados universais falam acerca de propriedades.
{"title":"Do que falam os enunciados universais?","authors":"S. Schultz","doi":"10.23845/kgt.v16i1.826","DOIUrl":"https://doi.org/10.23845/kgt.v16i1.826","url":null,"abstract":"Chateaubriand, tanto nos dois volumes de Logical Forms quanto em artigos posteriores, defende que enunciados universais sejam entendidos como predicações. Partindo disto, podemos nos perguntar o que estes enunciados predicam e, também, acerca do que eles predicam. É esta segunda questão que abordamos aqui, desenvolvendo certos aspectos da resposta de Chateaubriand segundo a qual enunciados universais falam acerca de propriedades. Para tanto, em uma primeira seção, esclarecemos em que sentido falamos de sujeito e predicado e colocamos a pergunta por aquilo do qual falam enunciados universais. Em uma segunda seção, argumentamos que, mesmo admitindo que alguns deles pressuponham a existência de objetos, estes não podem ser entendidos como sendo o sujeito de tais enunciados. Nossa conclusão é que enunciados universais falam acerca de propriedades.","PeriodicalId":56263,"journal":{"name":"Kalagatos","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43105610","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Análise de inferências em textos com o objetivo de demonstrar que todo sentido, mesmo o literal, inclui informações implícitas em diferentes graus de explicitude. O ato decompreensão desses enunciados envolve vários processos inferenciais, o que significa dizer que o leitor crítico deve estar atento não só às questões de ordem lógica como também às questões discursivas e ou retórico-argumentativas que ocorrem nos diversos gêneros de textos e que são fundamentais para a construção do sentido de um texto.
{"title":"Leitura:","authors":"Ricardo Santos David","doi":"10.23845/kgt.v14i3.99","DOIUrl":"https://doi.org/10.23845/kgt.v14i3.99","url":null,"abstract":"Análise de inferências em textos com o objetivo de demonstrar que todo sentido, mesmo o literal, inclui informações implícitas em diferentes graus de explicitude. O ato decompreensão desses enunciados envolve vários processos inferenciais, o que significa dizer que o leitor crítico deve estar atento não só às questões de ordem lógica como também às questões discursivas e ou retórico-argumentativas que ocorrem nos diversos gêneros de textos e que são fundamentais para a construção do sentido de um texto. ","PeriodicalId":56263,"journal":{"name":"Kalagatos","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"68884527","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
La legitimidad es un criterio normativo de evaluación de las decisiones políticas que vincula un determinado procedimiento de justificación pública a un valor sustantivo, ya sea la justicia de sus resultados o el respeto expresado hacia los participantes. El objetivo de este artículo es doble. En primer lugar, muestra que las teorías de legitimidad democrática no han prestado suficiente atención al fenómeno de la persistencia de creencias dependientes de la desigualdad y a las justificaciones dominantes. En segundo lugar, construye una teoría de la legitimidad transicional que ni caiga en un realismo condescendiente ni en un utopismo inconducente.
{"title":"Legitimidad transicional:","authors":"Facundo García Valverde","doi":"10.23845/kgt.v16i1.813","DOIUrl":"https://doi.org/10.23845/kgt.v16i1.813","url":null,"abstract":"La legitimidad es un criterio normativo de evaluación de las decisiones políticas que vincula un determinado procedimiento de justificación pública a un valor sustantivo, ya sea la justicia de sus resultados o el respeto expresado hacia los participantes. El objetivo de este artículo es doble. En primer lugar, muestra que las teorías de legitimidad democrática no han prestado suficiente atención al fenómeno de la persistencia de creencias dependientes de la desigualdad y a las justificaciones dominantes. En segundo lugar, construye una teoría de la legitimidad transicional que ni caiga en un realismo condescendiente ni en un utopismo inconducente.","PeriodicalId":56263,"journal":{"name":"Kalagatos","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"68884598","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Nesse paper, buscamos analisar algumas questões que concernem às relações entre autoconsciência e corporeidade a partir da discussão de duas questões gerais: (i) no âmbito da tese da autoconsciência substantiva, a discussão sobre (a) a representação de objetos, de outras pessoas e de si mesmo, e sobre o (b) o papel do ambiente na constituição do self; (ii) no âmbito da concepção de senciência corporal, a discussão sobre (a) o papel dos sentidos de ‘propriocepção’ na constituição de si, (b) representações do corpo, e, por fim, o tema da (c) fenomenologia do conteúdo espacial.
{"title":"corpo na autoconsciência:","authors":"L. Almada, Luiz Otávio de Sousa Mesquita","doi":"10.23845/kgt.v14i3.277","DOIUrl":"https://doi.org/10.23845/kgt.v14i3.277","url":null,"abstract":"Nesse paper, buscamos analisar algumas questões que concernem às relações entre autoconsciência e corporeidade a partir da discussão de duas questões gerais: (i) no âmbito da tese da autoconsciência substantiva, a discussão sobre (a) a representação de objetos, de outras pessoas e de si mesmo, e sobre o (b) o papel do ambiente na constituição do self; (ii) no âmbito da concepção de senciência corporal, a discussão sobre (a) o papel dos sentidos de ‘propriocepção’ na constituição de si, (b) representações do corpo, e, por fim, o tema da (c) fenomenologia do conteúdo espacial.","PeriodicalId":56263,"journal":{"name":"Kalagatos","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"68884516","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Na história da filosofia, é perceptível a existência de uma dificuldade em relação ao indivíduo criador daquilo que deu-se o nome de representação artística. Da antiguidade clássica até a modernidade, determinou-se, sob a luz de algumas correntes de pensamento, conceitos relacionados às características do artista. Entre a representação de um Gênio divinamente inspirado e a representação de um Homem de Gosto apurado por sua formação educacional, transitaram estes conceitos. Propõe-se examinar e expor o pensamento de alguns autores da antiguidade grega ao filósofo genebrino Jean-Jacques Rousseau.
{"title":"Representação do gênio e do homem de gosto:","authors":"L. Façanha","doi":"10.23845/kgt.v14i3.145","DOIUrl":"https://doi.org/10.23845/kgt.v14i3.145","url":null,"abstract":"Na história da filosofia, é perceptível a existência de uma dificuldade em relação ao indivíduo criador daquilo que deu-se o nome de representação artística. Da antiguidade clássica até a modernidade, determinou-se, sob a luz de algumas correntes de pensamento, conceitos relacionados às características do artista. Entre a representação de um Gênio divinamente inspirado e a representação de um Homem de Gosto apurado por sua formação educacional, transitaram estes conceitos. Propõe-se examinar e expor o pensamento de alguns autores da antiguidade grega ao filósofo genebrino Jean-Jacques Rousseau.","PeriodicalId":56263,"journal":{"name":"Kalagatos","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41456233","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-07-17DOI: 10.23845/kalagatos.v15i1.6301
Luan Corrêa da Silva
O objetivo deste artigo é o de defender a conexão entre amor sexual e amor compassivo na filosofia de Schopenhauer. Em um primeiro momento, Schopenhauer opõe amor sexual e compaixão, afirma que o primeiro é amor próprio, portanto egoísmo, enquanto o segundo é amor puro genuíno, visa o bem-estar alheio. A oposição inicial entre amor sexual e compaixão diz respeito à oposição fundamental entre compaixão e egoísmo, mas não contempla suficientemente a verdadeira finalidade do amor sexual. Do ponto de vista metafísico, o amor sexual é compassivo, visa o interesse da espécie, que prevalece diante dos interesses individuais.
{"title":"Amor sexual e amor compassivo em Schopenhauer","authors":"Luan Corrêa da Silva","doi":"10.23845/kalagatos.v15i1.6301","DOIUrl":"https://doi.org/10.23845/kalagatos.v15i1.6301","url":null,"abstract":"O objetivo deste artigo é o de defender a conexão entre amor sexual e amor compassivo na filosofia de Schopenhauer. Em um primeiro momento, Schopenhauer opõe amor sexual e compaixão, afirma que o primeiro é amor próprio, portanto egoísmo, enquanto o segundo é amor puro genuíno, visa o bem-estar alheio. A oposição inicial entre amor sexual e compaixão diz respeito à oposição fundamental entre compaixão e egoísmo, mas não contempla suficientemente a verdadeira finalidade do amor sexual. Do ponto de vista metafísico, o amor sexual é compassivo, visa o interesse da espécie, que prevalece diante dos interesses individuais.","PeriodicalId":56263,"journal":{"name":"Kalagatos","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44385572","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Este artículo se prepone hacer una retomada de la crítica marxiana de las categorías jurídicas modernas, crítica ésta que es parte de la crítica de la economía política de Marx y que proporcionan las bases de una crítica del Estado moderno. Se procura mostrar que la igualdad jurídica compone el intercambio de equivalentes y, por lo tanto, el metabolismo de la producción del capital. Después de eso, se hace una reexaminación crítica de la lectura que Lenin y Trotsky habían hecho de la teoría crítica del Estado de Marx.
{"title":"Apuntamientos sobre Marx y la crítica del estado","authors":"João Emiliano Fortaleza de Aquino","doi":"10.23845/kgt.v15i1.807","DOIUrl":"https://doi.org/10.23845/kgt.v15i1.807","url":null,"abstract":"Este artículo se prepone hacer una retomada de la crítica marxiana de las categorías jurídicas modernas, crítica ésta que es parte de la crítica de la economía política de Marx y que proporcionan las bases de una crítica del Estado moderno. Se procura mostrar que la igualdad jurídica compone el intercambio de equivalentes y, por lo tanto, el metabolismo de la producción del capital. Después de eso, se hace una reexaminación crítica de la lectura que Lenin y Trotsky habían hecho de la teoría crítica del Estado de Marx.","PeriodicalId":56263,"journal":{"name":"Kalagatos","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"68884583","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
El presente ensayo tiene como propósito pensar la sublevación, y la consecuente represión que se vive en Chile desde el 18 de Octubre de 2019, como “acontecimiento” (événement); y en cuanto tal, situarlo en una matriz histórico-política que implica una transformación de los principios, objetivos y diseños programáticos en torno a la “conducción de las conductas” de la población chilena instalados en dictadura, y que adquieren su forma a partir de un “poder informante” a nivel constitucional. Es decir, que la “crisis de gubernamentalidad” se refiere a una negación radical y generalizada sobre el Orden Público Económico (OPE) y sus dinámicas de explotación contemporánea (expropiación financiera), en tanto dispositivo estratégico de “financiarización de la subjetividad” o producción de sujetos “inversionistas de sí mismos” en nuestro presente.
{"title":"Crisis de gubernamentalidad en Chile:","authors":"Patricio Lepe-Carrión","doi":"10.23845/kgt.v16i3.861","DOIUrl":"https://doi.org/10.23845/kgt.v16i3.861","url":null,"abstract":"El presente ensayo tiene como propósito pensar la sublevación, y la consecuente represión que se vive en Chile desde el 18 de Octubre de 2019, como “acontecimiento” (événement); y en cuanto tal, situarlo en una matriz histórico-política que implica una transformación de los principios, objetivos y diseños programáticos en torno a la “conducción de las conductas” de la población chilena instalados en dictadura, y que adquieren su forma a partir de un “poder informante” a nivel constitucional. Es decir, que la “crisis de gubernamentalidad” se refiere a una negación radical y generalizada sobre el Orden Público Económico (OPE) y sus dinámicas de explotación contemporánea (expropiación financiera), en tanto dispositivo estratégico de “financiarización de la subjetividad” o producción de sujetos “inversionistas de sí mismos” en nuestro presente.","PeriodicalId":56263,"journal":{"name":"Kalagatos","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-07-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47209133","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O presente artigo visa a uma discussão sobre o que Guy Debord (1931-94) diz sobre o fascismo em A sociedade do espetáculo (1967), através de um diálogo com a perspectiva teórica e conceitual de João Bernardo (1946 –) sobre a história dos fascismos. Visa, além disso, a fazer alguns apontamentos sobre os conflitos sociais que, principalmente a partir da crise sociopolítica e econômica de 2013-14, aceleraram o alinhamento do Brasil à ordem do “espetáculo integrado”, conceito desenvolvido por Debord nos Comentários sobre a sociedade do espetáculo (1988) e que o presente artigo busca relacionar com a categoria de “fascismo pós-fascista” apresentada por Bernardo em Os Labirintos do fascismo (2018).
{"title":"Fascismo e fascismo pós-fascista em Guy Debord e João Bernardo","authors":"Erick Quintas Corrêa","doi":"10.23845/KGT.V15I3.816","DOIUrl":"https://doi.org/10.23845/KGT.V15I3.816","url":null,"abstract":"O presente artigo visa a uma discussão sobre o que Guy Debord (1931-94) diz sobre o fascismo em A sociedade do espetáculo (1967), através de um diálogo com a perspectiva teórica e conceitual de João Bernardo (1946 –) sobre a história dos fascismos. Visa, além disso, a fazer alguns apontamentos sobre os conflitos sociais que, principalmente a partir da crise sociopolítica e econômica de 2013-14, aceleraram o alinhamento do Brasil à ordem do “espetáculo integrado”, conceito desenvolvido por Debord nos Comentários sobre a sociedade do espetáculo (1988) e que o presente artigo busca relacionar com a categoria de “fascismo pós-fascista” apresentada por Bernardo em Os Labirintos do fascismo (2018).","PeriodicalId":56263,"journal":{"name":"Kalagatos","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-11-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41800715","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}