Marcelo Guimarães Rodrigues, Juliano De Souza, B. Ariede, Orlando Jorge Martins Torres, J.E.F Manso, Rafael Dib Possiedi
Introdução: A pandemia da COVID-19 teve repercussão significativa na educação médica, incluindo na formação de residentes afetando o ensino presencial e levando as instituições a adotar métodos de ensino à distância. Objetivo: Avaliar a percepção dos residentes em ginecologia e obstetrícia em relação ao impacto da pandemia em seu aprendizado, identificando sua segurança ao realizarem seus atendimentos e buscando investigar se os residentes considerariam estender sua residência. Métodos: Foi utilizado um questionário com perguntas fechadas e respostas em escala Likert, abordando diferentes aspectos da residência médica durante a pandemia para atender aos objetivos. Resultados: Dos 71 residentes a maioria era de mulheres (74,65%). A análise dos dados revelou que a prática cirúrgica foi afetada para a maioria deles (85,92%), com o adiamento de operações eletivas em ginecologia (97,18%). Em relação ao aprendizado prático, 42,25% consideraram que foi parcialmente satisfatório, enquanto 14,08% o consideraram insatisfatório. No campo teórico, a percepção dos residentes foi melhor, com 43,66% considerando o aprendizado satisfatório e 47,89% parcialmente. A pandemia afetou parcialmente a residência médica para a maioria dos residentes (85,92%), e foram adotadas alternativas para substituir a falta de aulas teóricas e atividades práticas. Conclusão: A pandemia teve efeito negativo na educação médica e na formação dos residentes. A interrupção das atividades presenciais afetou tanto o aprendizado prático quanto o teórico.
{"title":"Que alterações de aprendizado tiveram os residentes de obstetrícia e ginecologia durante a COVID–19?","authors":"Marcelo Guimarães Rodrigues, Juliano De Souza, B. Ariede, Orlando Jorge Martins Torres, J.E.F Manso, Rafael Dib Possiedi","doi":"10.55684/81.2.11","DOIUrl":"https://doi.org/10.55684/81.2.11","url":null,"abstract":"Introdução: A pandemia da COVID-19 teve repercussão significativa na educação médica, incluindo na formação de residentes afetando o ensino presencial e levando as instituições a adotar métodos de ensino à distância. Objetivo: Avaliar a percepção dos residentes em ginecologia e obstetrícia em relação ao impacto da pandemia em seu aprendizado, identificando sua segurança ao realizarem seus atendimentos e buscando investigar se os residentes considerariam estender sua residência. Métodos: Foi utilizado um questionário com perguntas fechadas e respostas em escala Likert, abordando diferentes aspectos da residência médica durante a pandemia para atender aos objetivos. Resultados: Dos 71 residentes a maioria era de mulheres (74,65%). A análise dos dados revelou que a prática cirúrgica foi afetada para a maioria deles (85,92%), com o adiamento de operações eletivas em ginecologia (97,18%). Em relação ao aprendizado prático, 42,25% consideraram que foi parcialmente satisfatório, enquanto 14,08% o consideraram insatisfatório. No campo teórico, a percepção dos residentes foi melhor, com 43,66% considerando o aprendizado satisfatório e 47,89% parcialmente. A pandemia afetou parcialmente a residência médica para a maioria dos residentes (85,92%), e foram adotadas alternativas para substituir a falta de aulas teóricas e atividades práticas. Conclusão: A pandemia teve efeito negativo na educação médica e na formação dos residentes. A interrupção das atividades presenciais afetou tanto o aprendizado prático quanto o teórico.","PeriodicalId":9003,"journal":{"name":"BioScience","volume":"13 2","pages":""},"PeriodicalIF":10.1,"publicationDate":"2023-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139165443","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":1,"RegionCategory":"生物学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Gabrielle Petranhski Caldas, E. Rodrigues, Rafael Cavalheiro Cavalli
Introdução: A incontinência urinária em mulheres causa problemas físicos, econômicos e psicossociais que interferem no convívio social, profissional, sexual e familiar. Objetivo: Analisar o resultado do tratamento de mulheres com incontinência urinária diagnosticadas por estudo urodinâmico verificando aderência ao tratamento e influência na qualidade de vida. Métodos: Foram analisados de forma retrospectiva laudos de estudo urodinâmico e realizada entrevista com 42 mulheres, com um questionário composto pela identificação, com dados ginecológicos e características do tratamento, e questões presentes no International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form. Resultados: Das entrevistadas (n=42) 22 tinham incontinência urinária de esforço (52,3%), 13 mista (30,9%) e 7 de urgência (16,6%). Quanto à idade, 42,8% tinham 60 anos ou mais; 30,9% com 50-59 anos; 19% com 40-49 anos; e 7,1% com menos de 40 anos. Quanto ao convênio, 14 (33,3%) foram pelo SAS, 24 (57%) pelo SUS e 4 (9,5%) particular. Quando perguntadas sobre operação anti-incontinência prévia, 76,2% não a realizaram e 23,8% sim com algum tipo. Conclusão: As mulheres que realizam o tratamento completo e pelo tempo determinado tiveram maior índice de qualidade de vida em relação às que não realizaram. O tratamento que demonstrou melhor impacto na qualidade de vida foi cirúrgico associado à fisioterapia.
{"title":"Tratamento de incontinência urinária em mulheres","authors":"Gabrielle Petranhski Caldas, E. Rodrigues, Rafael Cavalheiro Cavalli","doi":"10.55684/81.2.6","DOIUrl":"https://doi.org/10.55684/81.2.6","url":null,"abstract":"Introdução: A incontinência urinária em mulheres causa problemas físicos, econômicos e psicossociais que interferem no convívio social, profissional, sexual e familiar. Objetivo: Analisar o resultado do tratamento de mulheres com incontinência urinária diagnosticadas por estudo urodinâmico verificando aderência ao tratamento e influência na qualidade de vida. Métodos: Foram analisados de forma retrospectiva laudos de estudo urodinâmico e realizada entrevista com 42 mulheres, com um questionário composto pela identificação, com dados ginecológicos e características do tratamento, e questões presentes no International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form. Resultados: Das entrevistadas (n=42) 22 tinham incontinência urinária de esforço (52,3%), 13 mista (30,9%) e 7 de urgência (16,6%). Quanto à idade, 42,8% tinham 60 anos ou mais; 30,9% com 50-59 anos; 19% com 40-49 anos; e 7,1% com menos de 40 anos. Quanto ao convênio, 14 (33,3%) foram pelo SAS, 24 (57%) pelo SUS e 4 (9,5%) particular. Quando perguntadas sobre operação anti-incontinência prévia, 76,2% não a realizaram e 23,8% sim com algum tipo. Conclusão: As mulheres que realizam o tratamento completo e pelo tempo determinado tiveram maior índice de qualidade de vida em relação às que não realizaram. O tratamento que demonstrou melhor impacto na qualidade de vida foi cirúrgico associado à fisioterapia.","PeriodicalId":9003,"journal":{"name":"BioScience","volume":"88 2","pages":""},"PeriodicalIF":10.1,"publicationDate":"2023-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139164950","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":1,"RegionCategory":"生物学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Alexia Ribeiro Silva, Guilherme Spezia Dalla Costa, B. S. Kahlow, Thelma Larocca Skare, Nelson Adami Andreollo, Ronaldo Mafia Cuenca, Orlando Jorge Martins Torres
Introdução: A artrite reumatoide é tratada com drogas modificadoras da doença convencionais e biológicas. Objetivos: Comparar a sobrevida de medicamentos biológicos utilizados para o tratamento de pacientes com artrite reumatoide. Método: Estudo retrospectivo de prontuários de pacientes que utilizaram medicamento biológico para tratamento de artrite reumatoide de janeiro de 2020 a janeiro de 2022 e este foi suspenso. Dados acerca das causas de retirada, tempo de uso, dados epidemiológicos, clínicos e de comorbidades foram coletados. Resultados: O principal motivo da descontinuidade foi a falha seguida por efeitos colaterais. Infliximabe e adalimumabe foram os que apresentaram maior sobrevida. Índice de massa corporal e o tabagismo, sexo e idade não mostraram interferência nesta sobrevida Conclusão: Falha é a causa mais comum de descontinuidade dos biológicos. Dentre os fatores estudados (fumo, indice de massa corporal, idade e sexo) não foi possível identificar variável que se associasse com falha.
{"title":"Análise preliminar do uso de biológicos no tratamento da artrite reumatoide","authors":"Alexia Ribeiro Silva, Guilherme Spezia Dalla Costa, B. S. Kahlow, Thelma Larocca Skare, Nelson Adami Andreollo, Ronaldo Mafia Cuenca, Orlando Jorge Martins Torres","doi":"10.55684/81.2.7","DOIUrl":"https://doi.org/10.55684/81.2.7","url":null,"abstract":"Introdução: A artrite reumatoide é tratada com drogas modificadoras da doença convencionais e biológicas. Objetivos: Comparar a sobrevida de medicamentos biológicos utilizados para o tratamento de pacientes com artrite reumatoide. Método: Estudo retrospectivo de prontuários de pacientes que utilizaram medicamento biológico para tratamento de artrite reumatoide de janeiro de 2020 a janeiro de 2022 e este foi suspenso. Dados acerca das causas de retirada, tempo de uso, dados epidemiológicos, clínicos e de comorbidades foram coletados. Resultados: O principal motivo da descontinuidade foi a falha seguida por efeitos colaterais. Infliximabe e adalimumabe foram os que apresentaram maior sobrevida. Índice de massa corporal e o tabagismo, sexo e idade não mostraram interferência nesta sobrevida Conclusão: Falha é a causa mais comum de descontinuidade dos biológicos. Dentre os fatores estudados (fumo, indice de massa corporal, idade e sexo) não foi possível identificar variável que se associasse com falha.","PeriodicalId":9003,"journal":{"name":"BioScience","volume":"32 6","pages":""},"PeriodicalIF":10.1,"publicationDate":"2023-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139164369","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":1,"RegionCategory":"生物学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Márcia Maria Hagge Coelho Costa, Jurandir Marcondes Ribas Filho, Fábio de Oliveira Rodrigues, Aluylson Ávila Da Silva, Ronaldo Mafia Cuenca, Orlando Jorge Martins Torres, Nelson Adami Andreollo
Introdução: A síndrome da artéria mesentérica superior (SMAS) resulta da compressão extrínseca dela e obstrução sintomática da terceira porção do duodeno anteriormente, e pela aorta posteriormente. Esse estreitamento leva à compressão extrínseca e à obstrução do duodeno, impedindo a passagem do conteúdo intestinal. Objetivo: Por meio de revisão integrativa, sintetizar evidências sobre o tratamento dessa síndrome. Métodos: Revisão integrativa da literatura com síntese de evidências. A base de dados escolhida para seleção dos trabalhos foi o PUBMED, utilizando a seguinte estratégia de busca: “superior mesenteric artery syndrome”[title] AND (treatment[title] OR surgical[title]). Foram considerados para revisão os trabalhos publicados entre os anos de 2018 e 2023. Resultados: Inicialmente foram identificados 13 trabalhos que atenderam à estratégia de busca previamente estabelecida. Após a leitura dos títulos e resumos, 4 textos foram excluídos por não discutirem o tema proposto, restando 9 trabalhos para revisão. Conclusão: As modalidades cirúrgicas disponíveis para o tratamento da SMA foram consideradas seguras, com baixos índices de recidiva, além de eficazes no controle de sintomas e no manejo da síndrome.
导言:肠系膜上动脉综合征(SMAS)是十二指肠第三部分前部和主动脉后部受到外力挤压和症状性阻塞所致。这种狭窄导致十二指肠受到挤压和阻塞,阻碍肠内容物通过。 目的:通过综合综述,总结治疗该综合征的证据。 方法:综合文献综述与证据合成。选择的数据库为 PUBMED,采用以下检索策略:"肠系膜上动脉综合征"[标题] AND (治疗[标题] OR 手术[标题])。2018 年至 2023 年间发表的论文被视为综述对象。 结果:初步确定有 13 项研究符合之前制定的检索策略。在阅读了标题和摘要后,有 4 篇文章因未讨论提议的主题而被排除,剩下 9 篇论文供审阅。 结论:可用于治疗 SMA 的手术方式被认为是安全的,复发率低,且能有效控制症状和管理综合征。
{"title":"Tratamento da síndrome da artéria mesentérica superior","authors":"Márcia Maria Hagge Coelho Costa, Jurandir Marcondes Ribas Filho, Fábio de Oliveira Rodrigues, Aluylson Ávila Da Silva, Ronaldo Mafia Cuenca, Orlando Jorge Martins Torres, Nelson Adami Andreollo","doi":"10.55684/81.2.13","DOIUrl":"https://doi.org/10.55684/81.2.13","url":null,"abstract":"Introdução: A síndrome da artéria mesentérica superior (SMAS) resulta da compressão extrínseca dela e obstrução sintomática da terceira porção do duodeno anteriormente, e pela aorta posteriormente. Esse estreitamento leva à compressão extrínseca e à obstrução do duodeno, impedindo a passagem do conteúdo intestinal. Objetivo: Por meio de revisão integrativa, sintetizar evidências sobre o tratamento dessa síndrome. Métodos: Revisão integrativa da literatura com síntese de evidências. A base de dados escolhida para seleção dos trabalhos foi o PUBMED, utilizando a seguinte estratégia de busca: “superior mesenteric artery syndrome”[title] AND (treatment[title] OR surgical[title]). Foram considerados para revisão os trabalhos publicados entre os anos de 2018 e 2023. Resultados: Inicialmente foram identificados 13 trabalhos que atenderam à estratégia de busca previamente estabelecida. Após a leitura dos títulos e resumos, 4 textos foram excluídos por não discutirem o tema proposto, restando 9 trabalhos para revisão. Conclusão: As modalidades cirúrgicas disponíveis para o tratamento da SMA foram consideradas seguras, com baixos índices de recidiva, além de eficazes no controle de sintomas e no manejo da síndrome.","PeriodicalId":9003,"journal":{"name":"BioScience","volume":"97 S95","pages":""},"PeriodicalIF":10.1,"publicationDate":"2023-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139165961","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":1,"RegionCategory":"生物学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Martha E Mather, Gabriel Granco, Jason S Bergtold, Marcellus M Caldas, Jessica L Heier Stamm, Aleksey Y Sheshukov, Matthew R Sanderson, Melinda D Daniels
Scientific experts from different disciplines often struggle to mesh their specialized perspectives into the shared mindset that is needed to address difficult and persistent environmental, ecological, and societal problems. Many traditional graduate programs provide excellent research and technical skill training. However, these programs often do not teach a systematic way to learn team skills, nor do they offer a protocol for identifying and tackling increasingly integrated interdisciplinary (among disciplines) and transdisciplinary (among researchers and stakeholders) questions. As a result, professionals trained in traditional graduate programs (e.g., current graduate students and employed practitioners) may not have all of the collaborative skills needed to advance solutions to difficult scientific problems. In the present article, we illustrate a tractable, widely implementable structured process called RISE that accelerates the development of these missing skills. The RISE process (Route to Identifying, learning, and practicing interdisciplinary and transdisciplinary team Skills to address difficult Environmental problems) can be used by diverse teams as a tool for research, professional interactions, or training. RISE helps professionals with different expertise learn from each other by repeatedly asking team-developed questions that are tested using an interactive quantitative tool (e.g., agent-based models, machine learning, case studies) applied to a shared problem framework and data set. Outputs from the quantitative tool are then discussed and interpreted as a team, considering all team members’ perspectives, disciplines, and expertise. After this synthesis, RISE is repeated with new questions that the team jointly identified in earlier data interpretation discussions. As a result, individual perspectives, originally informed by disciplinary training, are complemented by a shared understanding of team function and elevated interdisciplinary knowledge.
{"title":"Achieving success with RISE: A widely implementable, iterative, structured process for mastering interdisciplinary team science collaborations","authors":"Martha E Mather, Gabriel Granco, Jason S Bergtold, Marcellus M Caldas, Jessica L Heier Stamm, Aleksey Y Sheshukov, Matthew R Sanderson, Melinda D Daniels","doi":"10.1093/biosci/biad097","DOIUrl":"https://doi.org/10.1093/biosci/biad097","url":null,"abstract":"Scientific experts from different disciplines often struggle to mesh their specialized perspectives into the shared mindset that is needed to address difficult and persistent environmental, ecological, and societal problems. Many traditional graduate programs provide excellent research and technical skill training. However, these programs often do not teach a systematic way to learn team skills, nor do they offer a protocol for identifying and tackling increasingly integrated interdisciplinary (among disciplines) and transdisciplinary (among researchers and stakeholders) questions. As a result, professionals trained in traditional graduate programs (e.g., current graduate students and employed practitioners) may not have all of the collaborative skills needed to advance solutions to difficult scientific problems. In the present article, we illustrate a tractable, widely implementable structured process called RISE that accelerates the development of these missing skills. The RISE process (Route to Identifying, learning, and practicing interdisciplinary and transdisciplinary team Skills to address difficult Environmental problems) can be used by diverse teams as a tool for research, professional interactions, or training. RISE helps professionals with different expertise learn from each other by repeatedly asking team-developed questions that are tested using an interactive quantitative tool (e.g., agent-based models, machine learning, case studies) applied to a shared problem framework and data set. Outputs from the quantitative tool are then discussed and interpreted as a team, considering all team members’ perspectives, disciplines, and expertise. After this synthesis, RISE is repeated with new questions that the team jointly identified in earlier data interpretation discussions. As a result, individual perspectives, originally informed by disciplinary training, are complemented by a shared understanding of team function and elevated interdisciplinary knowledge.","PeriodicalId":9003,"journal":{"name":"BioScience","volume":"2 1","pages":""},"PeriodicalIF":10.1,"publicationDate":"2023-12-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"138825966","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":1,"RegionCategory":"生物学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Avery B Paxton, Christopher McGonigle, Melanie Damour, Georgia Holly, Alicia Caporaso, Peter B Campbell, Kirstin S Meyer-Kaiser, Leila J Hamdan, Calvin H Mires, J Christopher Taylor
An estimated three million shipwrecks exist worldwide and are recognized as cultural resources and foci of archaeological investigations. Shipwrecks also support ecological resources by providing underwater habitats that can be colonized by diverse organisms ranging from microbes to megafauna. In the present article, we review the emerging ecological subdiscipline of shipwreck ecology, which aims to understand ecological functions and processes that occur on shipwrecks. We synthesize how shipwrecks create habitat for biota across multiple trophic levels and then describe how fundamental ecological functions and processes, including succession, zonation, connectivity, energy flow, disturbance, and habitat degradation, manifest on shipwrecks. We highlight future directions in shipwreck ecology that are ripe for exploration, placing a particular emphasis on how shipwrecks may serve as experimental networks to address long-standing ecological questions.
{"title":"Shipwreck ecology: Understanding the function and processes from microbes to megafauna","authors":"Avery B Paxton, Christopher McGonigle, Melanie Damour, Georgia Holly, Alicia Caporaso, Peter B Campbell, Kirstin S Meyer-Kaiser, Leila J Hamdan, Calvin H Mires, J Christopher Taylor","doi":"10.1093/biosci/biad084","DOIUrl":"https://doi.org/10.1093/biosci/biad084","url":null,"abstract":"An estimated three million shipwrecks exist worldwide and are recognized as cultural resources and foci of archaeological investigations. Shipwrecks also support ecological resources by providing underwater habitats that can be colonized by diverse organisms ranging from microbes to megafauna. In the present article, we review the emerging ecological subdiscipline of shipwreck ecology, which aims to understand ecological functions and processes that occur on shipwrecks. We synthesize how shipwrecks create habitat for biota across multiple trophic levels and then describe how fundamental ecological functions and processes, including succession, zonation, connectivity, energy flow, disturbance, and habitat degradation, manifest on shipwrecks. We highlight future directions in shipwreck ecology that are ripe for exploration, placing a particular emphasis on how shipwrecks may serve as experimental networks to address long-standing ecological questions.","PeriodicalId":9003,"journal":{"name":"BioScience","volume":"16 1","pages":""},"PeriodicalIF":10.1,"publicationDate":"2023-12-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"138821096","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":1,"RegionCategory":"生物学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Makenzie E Mabry, Angela Fanelli, Carla Mavian, Alessio Lorusso, Costanza Manes, Pamela S Soltis, Ilaria Capua
Each year, SARS-CoV-2 is infecting an increasingly unprecedented number of species. In the present article, we combine mammalian phylogeny with the genetic characteristics of isolates found in mammals to elaborate on the host-range potential of SARS-CoV-2. Infections in nonhuman mammals mirror those of contemporary viral strains circulating in humans, although, in certain species, extensive viral circulation has led to unique genetic signatures. As in other recent studies, we found that the conservation of the ACE2 receptor cannot be considered the sole major determinant of susceptibility. However, we are able to identify major clades and families as candidates for increased surveillance. On the basis of our findings, we argue that the use of the term panzootic could be a more appropriate term than pandemic to describe the ongoing scenario. This term better captures the magnitude of the SARS-CoV-2 host range and would hopefully inspire inclusive policy actions, including systematic screenings, that could better support the management of this worldwide event.
{"title":"The panzootic potential of SARS-CoV-2","authors":"Makenzie E Mabry, Angela Fanelli, Carla Mavian, Alessio Lorusso, Costanza Manes, Pamela S Soltis, Ilaria Capua","doi":"10.1093/biosci/biad102","DOIUrl":"https://doi.org/10.1093/biosci/biad102","url":null,"abstract":"Each year, SARS-CoV-2 is infecting an increasingly unprecedented number of species. In the present article, we combine mammalian phylogeny with the genetic characteristics of isolates found in mammals to elaborate on the host-range potential of SARS-CoV-2. Infections in nonhuman mammals mirror those of contemporary viral strains circulating in humans, although, in certain species, extensive viral circulation has led to unique genetic signatures. As in other recent studies, we found that the conservation of the ACE2 receptor cannot be considered the sole major determinant of susceptibility. However, we are able to identify major clades and families as candidates for increased surveillance. On the basis of our findings, we argue that the use of the term panzootic could be a more appropriate term than pandemic to describe the ongoing scenario. This term better captures the magnitude of the SARS-CoV-2 host range and would hopefully inspire inclusive policy actions, including systematic screenings, that could better support the management of this worldwide event.","PeriodicalId":9003,"journal":{"name":"BioScience","volume":"2 1","pages":""},"PeriodicalIF":10.1,"publicationDate":"2023-12-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"138820892","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":1,"RegionCategory":"生物学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Climate models predict more frequent, prolonged, and extreme droughts in the future. Therefore, drought experiments varying in amount and duration across a range of biogeographical scenarios provide a powerful tool for estimating how drought will affect future ecosystems. Past experimental work has been focused on the manipulation of meteorological drought: Rainout shelters are used to reduce precipitation inputs into the soil. This work has been instrumental in our ability to predict the expected effects of altered rainfall. But what about the nonrainfall components of drought? We review recent literature on the co-occurring and sometimes divergent impacts of atmospheric drying and meteorological drying. We discuss how manipulating meteorological drought or rainfall alone may not predict future changes in plant productivity, composition, or species interactions that result from climate change induced droughts. We make recommendations for how to improve these experiments using manipulations of relative humidity.
{"title":"Drought experiments need to incorporate atmospheric drying to better simulate climate change","authors":"Alexandra J Wright, Scott L Collins","doi":"10.1093/biosci/biad105","DOIUrl":"https://doi.org/10.1093/biosci/biad105","url":null,"abstract":"Climate models predict more frequent, prolonged, and extreme droughts in the future. Therefore, drought experiments varying in amount and duration across a range of biogeographical scenarios provide a powerful tool for estimating how drought will affect future ecosystems. Past experimental work has been focused on the manipulation of meteorological drought: Rainout shelters are used to reduce precipitation inputs into the soil. This work has been instrumental in our ability to predict the expected effects of altered rainfall. But what about the nonrainfall components of drought? We review recent literature on the co-occurring and sometimes divergent impacts of atmospheric drying and meteorological drying. We discuss how manipulating meteorological drought or rainfall alone may not predict future changes in plant productivity, composition, or species interactions that result from climate change induced droughts. We make recommendations for how to improve these experiments using manipulations of relative humidity.","PeriodicalId":9003,"journal":{"name":"BioScience","volume":"24 1","pages":""},"PeriodicalIF":10.1,"publicationDate":"2023-12-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"138579850","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":1,"RegionCategory":"生物学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Many academic family physicians, especially those involved in research, receive regular, frequent e-mails from medical journals requesting that they submit manuscripts or join editorial boards. In our “publish or perish” academic culture this can be tempting. Unfortunately, some authors who are not aware of predatory journals succumb to the lure of submitting work to these dubious entities, only to have their payments wasted, their valuable research published in a noncredible journal, and their work held hostage.
{"title":"Predatory Journals","authors":"Niki Wilson","doi":"10.1093/biosci/biad104","DOIUrl":"https://doi.org/10.1093/biosci/biad104","url":null,"abstract":"Many academic family physicians, especially those involved in research, receive regular, frequent e-mails from medical journals requesting that they submit manuscripts or join editorial boards. In our “publish or perish” academic culture this can be tempting. Unfortunately, some authors who are not aware of predatory journals succumb to the lure of submitting work to these dubious entities, only to have their payments wasted, their valuable research published in a noncredible journal, and their work held hostage.","PeriodicalId":9003,"journal":{"name":"BioScience","volume":"2 1","pages":""},"PeriodicalIF":10.1,"publicationDate":"2023-12-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"138585665","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":1,"RegionCategory":"生物学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-11-29eCollection Date: 2024-03-01DOI: 10.1093/biosci/biad107
Pim Martens
{"title":"Planetary health: The need for a paradigm shift.","authors":"Pim Martens","doi":"10.1093/biosci/biad107","DOIUrl":"10.1093/biosci/biad107","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":9003,"journal":{"name":"BioScience","volume":"74 3","pages":"128-129"},"PeriodicalIF":10.1,"publicationDate":"2023-11-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC10977863/pdf/","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140334636","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":1,"RegionCategory":"生物学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"OA","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}