P. Silva, Marcos Vinícius Ferreira Fernandes, P. Venâncio, G. Tolentino, Virgínia Auxiliadora Freitas de Castro, Viviane Soares
OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida (QV) de crianças/adolescentes com fibrose cística (FC), segundo a percepção dos pais/cuidadores.MÉTODOS: Estudo do tipo observacional transversal de caráter quantitativo, realizado na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) com pais/cuidadores de crianças/adolescentes com FC. Participaram 29 pais/cuidadores, com idade entre 21-59 anos, de ambos os sexos. Foi respondido a versão Proxy do questionário DISABKIDS – Módulo Fibrose cística para pais/cuidadores, que avalia a QV das crianças segundo a percepção deles. Para verificar a correlação entre AS variáveis sociodemográficas e a QV foi utilizado a coeficiente de correlação de Spearman.RESULTADOS: No domínio impacto, 17 (58,5%) pais/cuidadores percebem que suas crianças, em algum momento, sentiram-se cansadas com a prática de esportes e 13 (44,8%) sentem falta de ar. No domínio tratamento da doença, 13 (44,8%) pais/cuidadores relataram que os filhos se sentem incomodados com o tempo gasto no tratamento; o mesmo número de pais/cuidadores relataram em algum momento percebem seus filhos incomodados em relação ao tratamento fisioterapêutico. Houve correlação negativa e significativa do impacto da doença com a idade das crianças/adolescentes (r=-0,52, p=0,004) e com o número de filhos (r=-0,55, p=0,002).CONCLUSÕES: Os pais/cuidadores perceberam que os aspectos físicos relacionados ao esporte e à dispneia são os fatores do impacto da doença que mais prejudicam seus filhos. Além disso, os maiores incômodos, segundo os pais/cuidadores, estão no tempo gasto com o tratamento clínico e com a fisioterapia. Foi mostrado que quanto mais nova a criança menor o impacto na QV e que quanto maior o número de filhos pior é a QV no que diz respeito ao impacto da doença.
{"title":"Qualidade de vida de crianças/adolescentes com fibrose cística segundo a percepção de seus pais/cuidadores","authors":"P. Silva, Marcos Vinícius Ferreira Fernandes, P. Venâncio, G. Tolentino, Virgínia Auxiliadora Freitas de Castro, Viviane Soares","doi":"10.3895/RBQV.V11N2.9443","DOIUrl":"https://doi.org/10.3895/RBQV.V11N2.9443","url":null,"abstract":"OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida (QV) de crianças/adolescentes com fibrose cística (FC), segundo a percepção dos pais/cuidadores.MÉTODOS: Estudo do tipo observacional transversal de caráter quantitativo, realizado na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) com pais/cuidadores de crianças/adolescentes com FC. Participaram 29 pais/cuidadores, com idade entre 21-59 anos, de ambos os sexos. Foi respondido a versão Proxy do questionário DISABKIDS – Módulo Fibrose cística para pais/cuidadores, que avalia a QV das crianças segundo a percepção deles. Para verificar a correlação entre AS variáveis sociodemográficas e a QV foi utilizado a coeficiente de correlação de Spearman.RESULTADOS: No domínio impacto, 17 (58,5%) pais/cuidadores percebem que suas crianças, em algum momento, sentiram-se cansadas com a prática de esportes e 13 (44,8%) sentem falta de ar. No domínio tratamento da doença, 13 (44,8%) pais/cuidadores relataram que os filhos se sentem incomodados com o tempo gasto no tratamento; o mesmo número de pais/cuidadores relataram em algum momento percebem seus filhos incomodados em relação ao tratamento fisioterapêutico. Houve correlação negativa e significativa do impacto da doença com a idade das crianças/adolescentes (r=-0,52, p=0,004) e com o número de filhos (r=-0,55, p=0,002).CONCLUSÕES: Os pais/cuidadores perceberam que os aspectos físicos relacionados ao esporte e à dispneia são os fatores do impacto da doença que mais prejudicam seus filhos. Além disso, os maiores incômodos, segundo os pais/cuidadores, estão no tempo gasto com o tratamento clínico e com a fisioterapia. Foi mostrado que quanto mais nova a criança menor o impacto na QV e que quanto maior o número de filhos pior é a QV no que diz respeito ao impacto da doença.","PeriodicalId":126258,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Qualidade de Vida","volume":"19 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128951178","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Nycolas Emmanuel Tavares de Lira, Meire Helen Pereira Lyra da Silva, Ruana Camilla de Carvalho Santos, Wanderson Felipe Venceslau Oliveira, V. D. D. Silva, J. D. Silva
OBJETIVO: Avaliar a qualidade do sono de cuidadores primarios de criancas com microcefalia que recebem tratamento uma unidade de saude publica. METODOS: Este e um estudo transversal, descritivo e quali-quantitativo. Dez cuidadores primarios informais de criancas com microcefalia de uma unidade de saude publica em Alagoas foram entrevistados por 20 minutos utilizando o mini-questionario do sono (MQS). Os escores do MQS foram analisados estatisticamente para descrever alteracoes no sono (media, mediana e desvio padrao), e a relacao entre o grau de microcefalia e qualidade do sono foi testada pelo teste nao parametrico de Kruskal-Wallis. RESULTADOS: Os resultados encontrados mostram a predominância de mulheres como cuidadoras de criancas com microcefalia. No geral, a populacao estudada mostrou uma alta prevalencia de alteracoes na qualidade do sono, com 70% dos cuidadores entrevistados apresentando disturbios severos no sono (escores maiores que 30). Nao foram encontradas relacoes entre o grau de microcefalia e os disturbios do sono (p>0,05). CONCLUSOES: Existe uma alta prevalencia de disturbios do sono entre os cuidadores primarios de criancas com microcefalia na unidade estudada. Este padrao e de grande preocupacao uma vez que desordens no sono podem afetar negativamente a qualidade de vida dos cuidadores, e a qualidade do cuidado.
{"title":"Sleep quality of primary caregivers of children with microcephaly from a public health facility in Alagoas, Brazil","authors":"Nycolas Emmanuel Tavares de Lira, Meire Helen Pereira Lyra da Silva, Ruana Camilla de Carvalho Santos, Wanderson Felipe Venceslau Oliveira, V. D. D. Silva, J. D. Silva","doi":"10.3895/RBQV.V11N2.9147","DOIUrl":"https://doi.org/10.3895/RBQV.V11N2.9147","url":null,"abstract":"OBJETIVO: Avaliar a qualidade do sono de cuidadores primarios de criancas com microcefalia que recebem tratamento uma unidade de saude publica. METODOS: Este e um estudo transversal, descritivo e quali-quantitativo. Dez cuidadores primarios informais de criancas com microcefalia de uma unidade de saude publica em Alagoas foram entrevistados por 20 minutos utilizando o mini-questionario do sono (MQS). Os escores do MQS foram analisados estatisticamente para descrever alteracoes no sono (media, mediana e desvio padrao), e a relacao entre o grau de microcefalia e qualidade do sono foi testada pelo teste nao parametrico de Kruskal-Wallis. RESULTADOS: Os resultados encontrados mostram a predominância de mulheres como cuidadoras de criancas com microcefalia. No geral, a populacao estudada mostrou uma alta prevalencia de alteracoes na qualidade do sono, com 70% dos cuidadores entrevistados apresentando disturbios severos no sono (escores maiores que 30). Nao foram encontradas relacoes entre o grau de microcefalia e os disturbios do sono (p>0,05). CONCLUSOES: Existe uma alta prevalencia de disturbios do sono entre os cuidadores primarios de criancas com microcefalia na unidade estudada. Este padrao e de grande preocupacao uma vez que desordens no sono podem afetar negativamente a qualidade de vida dos cuidadores, e a qualidade do cuidado.","PeriodicalId":126258,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Qualidade de Vida","volume":"70 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-06-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116597473","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Carlos Queiroz do Nascimento, Edilma Fernandes Fireman, S. Lima, João Araújo Barros-Neto
OBJETIVO: Comparar a percepção da qualidade de vida (QV) e a presença de sintomas ansiosos e depressivos de pacientes em tratamento quimioterápico, usuários de um hospital público e de um privado na cidade de Maceió/AL.MÉTODOS: Estudo do tipo transversal observacional, realizado com pacientes em tratamento oncológico com quimioterápicos em um hospital público e outro privado de Maceió no período de novembro de 2015 a julho de 2016. A QV foi avaliada por meio do protocolo European Organization for Research and Treatment of Cancer Core Quality of Life Questionnaire (EORTC) e a presença de sintomas ansiosos e depressivos foram observados pela Escala Hospital Anxiety and Depression (HAD). Os dados coletados foram organizados em banco de dados eletrônicos e analisados quantitativamente por meio do software estatístico Statistical Package for Social Sciences (SPSS), respeitando a natureza de distribuição das variáveis estudadas.RESULTADOS: A amostra constituiu-se de 65 pacientes, 33 (50,9%) foram atendidos em hospital conveniado ao Sistema Único de Saúde (SUS) e 32 (49,1%) no hospital particular. A média da idade foi de 54,2 anos (±11,8 DP), não havendo diferença entre os grupos (p=0,184). A maioria da amostra foi do sexo feminino (67,7%). Avaliando a frequência de indivíduos com sinais de ansiedade, observou-se que o grupo de indivíduos atendidos através do convênio particular sofre com maior possibilidade de apresentar sinais de ansiedade em comparação com o grupo atendido pelo convênio SUS (n=26, 81,2% versus n=7, 21,2%; respectivamente) (p<0,001). A frequência de indivíduos com sintomas depressivos foi maior no grupo atendido pelo convênio particular (n=27, 84,3% versus n=7, 21,2%; respectivamente) (p<0,001). Nas funções física, cognitiva e social, a média foi de 73,2 pontos para pacientes do SUS e 62,6 pontos para pacientes atendidos em hospital particular (p=0,005). Nas escalas de sintomas, a média foi de 29,7 para pacientes do hospital público e 34,9 para clientes do hospital particular (p = 0,043).CONCLUSÕES: A doença e o tratamento quimioterápico parecem exercer impacto mais negativo sobre a QV dos pacientes em tratamento pelo convênio particular. Entretanto, a presença de sintomas ansiosos e depressivos foi bastante frequente nos usuários de ambos os serviços hospitalares.
目的:比较maceio /AL市公立和私立医院化疗患者的生活质量感知和焦虑和抑郁症状的存在。方法:对2015年11月至2016年7月在maceio公立和私立医院接受化疗的癌症患者进行观察性横断面研究。采用欧洲癌症研究和治疗组织核心生活质量问卷(EORTC)评估生活质量,采用医院焦虑和抑郁量表(HAD)观察焦虑和抑郁症状的存在。收集的数据被组织在电子数据库中,并使用社会科学统计软件包(SPSS)进行定量分析,考虑到所研究变量的分布性质。结果:样本包括65例患者,33例(50.9%)在统一卫生系统(SUS)的附属医院就诊,32例(49.1%)在私立医院就诊。平均年龄54.2岁(±11.8 sd),组间无差异(p= 0.184)。大部分样本为女性(67.7%)。在评估有焦虑症状的个体的频率时,我们观察到,与接受单一卫生系统治疗的个体相比,接受私人保险治疗的个体出现焦虑症状的可能性更大(n= 26.81.2% vs . n= 7.21.2%; p = 0.001)) (p < 0.001)。在接受私人保险治疗的组中,抑郁症状个体的频率更高(n= 27.84.3% vs . n= 7.21.2%; p = 0.003)。) (p < 0.001)。在身体、认知和社会功能方面,SUS患者平均得分为73.2分,私立医院患者平均得分为62.6分(p= 0.005)。在症状量表中,公立医院患者的平均症状量表为29.7,私立医院患者的平均症状量表为34.9 (p = 0.043)。结论:疾病和化疗似乎对私人治疗患者的生活质量有更负面的影响。然而,焦虑和抑郁症状在两家医院的使用者中都很常见。
{"title":"Percepção da qualidade de vida e sintomas ansiosos e depressivos de pacientes oncológicos em tratamento quimioterápico: um comparativo entre usuários de um serviço público e um privado","authors":"Carlos Queiroz do Nascimento, Edilma Fernandes Fireman, S. Lima, João Araújo Barros-Neto","doi":"10.3895/RBQV.V11N2.9305","DOIUrl":"https://doi.org/10.3895/RBQV.V11N2.9305","url":null,"abstract":"OBJETIVO: Comparar a percepção da qualidade de vida (QV) e a presença de sintomas ansiosos e depressivos de pacientes em tratamento quimioterápico, usuários de um hospital público e de um privado na cidade de Maceió/AL.MÉTODOS: Estudo do tipo transversal observacional, realizado com pacientes em tratamento oncológico com quimioterápicos em um hospital público e outro privado de Maceió no período de novembro de 2015 a julho de 2016. A QV foi avaliada por meio do protocolo European Organization for Research and Treatment of Cancer Core Quality of Life Questionnaire (EORTC) e a presença de sintomas ansiosos e depressivos foram observados pela Escala Hospital Anxiety and Depression (HAD). Os dados coletados foram organizados em banco de dados eletrônicos e analisados quantitativamente por meio do software estatístico Statistical Package for Social Sciences (SPSS), respeitando a natureza de distribuição das variáveis estudadas.RESULTADOS: A amostra constituiu-se de 65 pacientes, 33 (50,9%) foram atendidos em hospital conveniado ao Sistema Único de Saúde (SUS) e 32 (49,1%) no hospital particular. A média da idade foi de 54,2 anos (±11,8 DP), não havendo diferença entre os grupos (p=0,184). A maioria da amostra foi do sexo feminino (67,7%). Avaliando a frequência de indivíduos com sinais de ansiedade, observou-se que o grupo de indivíduos atendidos através do convênio particular sofre com maior possibilidade de apresentar sinais de ansiedade em comparação com o grupo atendido pelo convênio SUS (n=26, 81,2% versus n=7, 21,2%; respectivamente) (p<0,001). A frequência de indivíduos com sintomas depressivos foi maior no grupo atendido pelo convênio particular (n=27, 84,3% versus n=7, 21,2%; respectivamente) (p<0,001). Nas funções física, cognitiva e social, a média foi de 73,2 pontos para pacientes do SUS e 62,6 pontos para pacientes atendidos em hospital particular (p=0,005). Nas escalas de sintomas, a média foi de 29,7 para pacientes do hospital público e 34,9 para clientes do hospital particular (p = 0,043).CONCLUSÕES: A doença e o tratamento quimioterápico parecem exercer impacto mais negativo sobre a QV dos pacientes em tratamento pelo convênio particular. Entretanto, a presença de sintomas ansiosos e depressivos foi bastante frequente nos usuários de ambos os serviços hospitalares.","PeriodicalId":126258,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Qualidade de Vida","volume":"41 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-05-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128773931","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
OBJETIVO: Avaliar o impacto da dor na percepção da qualidade de vida (QV) de intérpretes da língua brasileira de sinais (libras) atuantes em escolas de ensino fundamental da rede pública municipal de Aparecida de Goiânia, Goiás.MÉTODOS: O estudo contou com uma amostra de 22 profissionais intérpretes de libras. Para avaliar a QV foram utilizados os questionários Medical Outcomes Study 36 - Item Short-Form Health Survey (SF-36) e o World Health Organization Quality of Life Scale Brief Version (Whoqol-Bref) e para a mensuração de dor a Escala Visual Analógica (EVA). O software estatístico SPSS versão 20 foi utilizado para descrição e a correlação entre os escores de cada domínio dos questionários de QV e EVA. A significância estatística adotada foi de p<0,05.RESULTADOS: A média geral do questionário SF-36 foi de 63,88, sendo as médias dos domínios: capacidade funcional (77,72), limitação por aspectos físicos (77,27), dor (58,40), estado geral de saúde (54,27), vitalidade (50,90), aspectos sociais (68,18), limitação por aspectos emocionais (62,12), saúde mental (62,18). A média para dor da EVA foi de 4,64. A média geral do questionário Whoqol-Bref foi de 63,73, sendo as médias dos domínios: físico (65,25), psicológico (68,75), relações sociais (64,76) e meio ambiente (56,11). Na correlação entre a EVA e os domínios do SF-36: EVA e capacidade funcional (-0,410); EVA e limitação por aspectos físicos (-0,212); EVA e dor (-0,721); EVA e estado geral de saúde (- 0,606); EVA e vitalidade (-0,548); EVA e aspectos sociais (-0,402); EVA e limitações por aspectos emocionais (-0,223); EVA e saúde mental (-0,456). Na correlação entre a EVA e os domínios do Whoqol-Bref: EVA e físico (-0,593); EVA e psicológico (-0,358); EVA e relações sociais (-0,531); EVA e meio ambiente (-0,434).CONCLUSÕES: Os profissionais intérpretes de libras não apresentam uma ótima percepção de QV. A remuneração, empregos concomitantes ou extensão da carga horária, e o desgaste físico e mental durante o processo interpretativo contribuíram para uma percepção de QV pouco elevada.
{"title":"Dor e qualidade de vida de profissionais intérpretes de língua brasileira de sinais","authors":"Leandro Vieira Lisboa, Carolina Albernaz Toledo Shiozawa","doi":"10.3895/RBQV.V11N1.9100","DOIUrl":"https://doi.org/10.3895/RBQV.V11N1.9100","url":null,"abstract":"OBJETIVO: Avaliar o impacto da dor na percepção da qualidade de vida (QV) de intérpretes da língua brasileira de sinais (libras) atuantes em escolas de ensino fundamental da rede pública municipal de Aparecida de Goiânia, Goiás.MÉTODOS: O estudo contou com uma amostra de 22 profissionais intérpretes de libras. Para avaliar a QV foram utilizados os questionários Medical Outcomes Study 36 - Item Short-Form Health Survey (SF-36) e o World Health Organization Quality of Life Scale Brief Version (Whoqol-Bref) e para a mensuração de dor a Escala Visual Analógica (EVA). O software estatístico SPSS versão 20 foi utilizado para descrição e a correlação entre os escores de cada domínio dos questionários de QV e EVA. A significância estatística adotada foi de p<0,05.RESULTADOS: A média geral do questionário SF-36 foi de 63,88, sendo as médias dos domínios: capacidade funcional (77,72), limitação por aspectos físicos (77,27), dor (58,40), estado geral de saúde (54,27), vitalidade (50,90), aspectos sociais (68,18), limitação por aspectos emocionais (62,12), saúde mental (62,18). A média para dor da EVA foi de 4,64. A média geral do questionário Whoqol-Bref foi de 63,73, sendo as médias dos domínios: físico (65,25), psicológico (68,75), relações sociais (64,76) e meio ambiente (56,11). Na correlação entre a EVA e os domínios do SF-36: EVA e capacidade funcional (-0,410); EVA e limitação por aspectos físicos (-0,212); EVA e dor (-0,721); EVA e estado geral de saúde (- 0,606); EVA e vitalidade (-0,548); EVA e aspectos sociais (-0,402); EVA e limitações por aspectos emocionais (-0,223); EVA e saúde mental (-0,456). Na correlação entre a EVA e os domínios do Whoqol-Bref: EVA e físico (-0,593); EVA e psicológico (-0,358); EVA e relações sociais (-0,531); EVA e meio ambiente (-0,434).CONCLUSÕES: Os profissionais intérpretes de libras não apresentam uma ótima percepção de QV. A remuneração, empregos concomitantes ou extensão da carga horária, e o desgaste físico e mental durante o processo interpretativo contribuíram para uma percepção de QV pouco elevada.","PeriodicalId":126258,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Qualidade de Vida","volume":"116 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-03-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122702440","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Ravelly Maia Cunha, Waerson José de Souza, Milena Nunes Alves de Sousa, Gessianne Claudina Leite Pinheiro, Vanessa Passos Brustein
OBJETIVO: Analisar a contribuição da técnica de Ponseti para a qualidade de vida de crianças portadoras do pé torto congênito.MÉTODOS: A elaboração do trabalho foi realizada através de uma revisão sistemática da literatura, utilizando-se como descritores em Ciência da Saúde (DeCS) (português): pé torto congênito, qualidade de vida, técnica de Ponseti; e os medical subject headings (MeSH) (inglês): congenital biceps foot, quality of life e Ponseti technique. Foram selecionados artigos nas bases de dados: Public Medicine (Pubmed), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Medical Literature Analysis and Retrievel System Online (MEDLINE) e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Os artigos selecionados foram analisados quanto ao título, ao ano, à formação e ao tema principal. A pesquisa compreendeu artigos publicados entre 2013 e abril de 2018. Foram identificados 110 artigos, dos quais foram selecionados 30 artigos que se encaixaram nos critérios de inclusão.RESULTADOS: A partir dos estudos analisados, observou-se que 83,3% destes apontaram eficácia elevada no tratamento do pé torto congênito de crianças por meio da técnica de Ponseti associada a uma melhora na qualidade de vida.CONCLUSÕES: A técnica de Ponseti é altamente eficaz para correção da deformidade e propicia melhoria da qualidade de vida das crianças que são portadoras da patologia.
{"title":"Qualidade de vida de crianças com pé torto congênito e a técnica de Ponseti","authors":"Ravelly Maia Cunha, Waerson José de Souza, Milena Nunes Alves de Sousa, Gessianne Claudina Leite Pinheiro, Vanessa Passos Brustein","doi":"10.3895/RBQV.V11N0.8440","DOIUrl":"https://doi.org/10.3895/RBQV.V11N0.8440","url":null,"abstract":"OBJETIVO: Analisar a contribuição da técnica de Ponseti para a qualidade de vida de crianças portadoras do pé torto congênito.MÉTODOS: A elaboração do trabalho foi realizada através de uma revisão sistemática da literatura, utilizando-se como descritores em Ciência da Saúde (DeCS) (português): pé torto congênito, qualidade de vida, técnica de Ponseti; e os medical subject headings (MeSH) (inglês): congenital biceps foot, quality of life e Ponseti technique. Foram selecionados artigos nas bases de dados: Public Medicine (Pubmed), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Medical Literature Analysis and Retrievel System Online (MEDLINE) e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Os artigos selecionados foram analisados quanto ao título, ao ano, à formação e ao tema principal. A pesquisa compreendeu artigos publicados entre 2013 e abril de 2018. Foram identificados 110 artigos, dos quais foram selecionados 30 artigos que se encaixaram nos critérios de inclusão.RESULTADOS: A partir dos estudos analisados, observou-se que 83,3% destes apontaram eficácia elevada no tratamento do pé torto congênito de crianças por meio da técnica de Ponseti associada a uma melhora na qualidade de vida.CONCLUSÕES: A técnica de Ponseti é altamente eficaz para correção da deformidade e propicia melhoria da qualidade de vida das crianças que são portadoras da patologia.","PeriodicalId":126258,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Qualidade de Vida","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-03-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129846549","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Aryadyne Bueno Rocha Szesz, Mylena Aparecida Rodrigues Alves, Bruno Pedroso
OBJETIVO: Construir uma ferramenta (utilizando o software de ampla acessibilidade Microsoft Excel) para realização do cálculo dos escores e da estatística descritiva do instrumento Qualidade de Vida – Doença de Alzheimer (QDV-DA), com a respectiva sintaxe no Statistical Package for the Social Sciences (SPSS).MÉTODOS: As ferramentas construídas a partir do software Microsoft Excel e SPSS com o objetivo de realizar o cálculo dos escores e da estatística descritiva do instrumento QDV-DA foram confeccionadas neste estudo. Tal construção deu-se nos mesmos moldes dos estudos de Pedroso, Pilatti e Reis (2009), que desenvolveram ferramentas para o cálculo dos escores e estatística descritiva do instrumento WHOQOL-100, e da sintaxe SPSS para o cálculo dos escores desse instrumento (GRUPO WHOQOL, 1998) e sua fidedignidade foi testada por meio de simulações, comparando-se os resultados obtidos entre ambas, com o almejo que estes viessem a ser exatamente os mesmos.RESULTADOS: Os resultados retornados pelo Microsoft Excel e pelo SPSS foram comparados, tendo havido 100% de coincidência em todos os escores de cada item analisado do instrumento QDV-DA.CONCLUSÕES: Foi possível a disponibilização de um método alternativo fidedigno para os cálculos dos escores e estatística descritiva do instrumento QDV-DA, por meio de plataforma amplamente difundida e de baixa complexidade para utilização.
{"title":"Métodos alternativos para o cálculo dos escores e estatística descritiva do instrumento QDV-DA para avaliação da qualidade de vida de pessoas com doença de Alzheimer","authors":"Aryadyne Bueno Rocha Szesz, Mylena Aparecida Rodrigues Alves, Bruno Pedroso","doi":"10.3895/RBQV.V11N1.9272","DOIUrl":"https://doi.org/10.3895/RBQV.V11N1.9272","url":null,"abstract":"OBJETIVO: Construir uma ferramenta (utilizando o software de ampla acessibilidade Microsoft Excel) para realização do cálculo dos escores e da estatística descritiva do instrumento Qualidade de Vida – Doença de Alzheimer (QDV-DA), com a respectiva sintaxe no Statistical Package for the Social Sciences (SPSS).MÉTODOS: As ferramentas construídas a partir do software Microsoft Excel e SPSS com o objetivo de realizar o cálculo dos escores e da estatística descritiva do instrumento QDV-DA foram confeccionadas neste estudo. Tal construção deu-se nos mesmos moldes dos estudos de Pedroso, Pilatti e Reis (2009), que desenvolveram ferramentas para o cálculo dos escores e estatística descritiva do instrumento WHOQOL-100, e da sintaxe SPSS para o cálculo dos escores desse instrumento (GRUPO WHOQOL, 1998) e sua fidedignidade foi testada por meio de simulações, comparando-se os resultados obtidos entre ambas, com o almejo que estes viessem a ser exatamente os mesmos.RESULTADOS: Os resultados retornados pelo Microsoft Excel e pelo SPSS foram comparados, tendo havido 100% de coincidência em todos os escores de cada item analisado do instrumento QDV-DA.CONCLUSÕES: Foi possível a disponibilização de um método alternativo fidedigno para os cálculos dos escores e estatística descritiva do instrumento QDV-DA, por meio de plataforma amplamente difundida e de baixa complexidade para utilização.","PeriodicalId":126258,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Qualidade de Vida","volume":"61 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-03-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126028817","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Marcus Vinicius Marvila das Neves, Kelser de Souza Kock
OBJETIVO: Comparar aspectos sociodemográficos e estilo de vida com qualidade do sono e sonolência excessiva diurna em acadêmicos de medicina em uma universidade do sul de Santa Catarina.MÉTODOS: Estudo transversal. A amostra foi composta por estudantes curso de medicina da Universidade do Sul de Santa Catarina, localizada em Tubarão/SC. A coleta levantou dados sociodemográficos e utilizou os questionários: Estilo de Vida Fantástico, Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI) e o Epworth Sleepiness Scale (ESS). Foi realizada análise bivariada através do teste ANOVA post hoc de Tukey em relação ao desfecho: sonolência diurna e qualidade do sono, considerado erro alfa de 5%.RESULTADOS: A amostra foi composta por 299 alunos, sendo a maioria mulheres (170; 56,9%), com mediana (P25-P75) e idade de 22 (20-23) anos. Na avaliação do estilo de vida, os resultados mais prevalentes foram: bom (131; 43,8%) e muito bom (129; 43,1%); o ESS indicou como achado mais comum a baixa probabilidade de sonolência diurna (186; 62,2%); e o PSQI demonstrou qualidade de sono ruim na maioria dos casos (221; 73,9%). Foi observada sonolência diurna excessiva maior nas mulheres (p<0,05), e o estilo de vida bom ou muito bom foi associado à melhor qualidade do sono (p<0,05) e menor sonolência diurna (p<0,05).CONCLUSÕES: Apesar da maioria dos alunos possuírem baixa probabilidade de sonolência diurna, a qualidade de sono mais prevalente foi demonstrada como ruim. As estudantes apresentaram maior probabilidade de sonolência diurna e o estilo de vida foi relacionado com boa qualidade do sono e menor sonolência diurna.
{"title":"Comparação de aspectos sociodemográficos e de estilo de vida com qualidade do sono e sonolência excessiva diurna em acadêmicos de medicina em uma universidade do sul de Santa Catarina","authors":"Marcus Vinicius Marvila das Neves, Kelser de Souza Kock","doi":"10.3895/RBQV.V11N1.9336","DOIUrl":"https://doi.org/10.3895/RBQV.V11N1.9336","url":null,"abstract":"OBJETIVO: Comparar aspectos sociodemográficos e estilo de vida com qualidade do sono e sonolência excessiva diurna em acadêmicos de medicina em uma universidade do sul de Santa Catarina.MÉTODOS: Estudo transversal. A amostra foi composta por estudantes curso de medicina da Universidade do Sul de Santa Catarina, localizada em Tubarão/SC. A coleta levantou dados sociodemográficos e utilizou os questionários: Estilo de Vida Fantástico, Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI) e o Epworth Sleepiness Scale (ESS). Foi realizada análise bivariada através do teste ANOVA post hoc de Tukey em relação ao desfecho: sonolência diurna e qualidade do sono, considerado erro alfa de 5%.RESULTADOS: A amostra foi composta por 299 alunos, sendo a maioria mulheres (170; 56,9%), com mediana (P25-P75) e idade de 22 (20-23) anos. Na avaliação do estilo de vida, os resultados mais prevalentes foram: bom (131; 43,8%) e muito bom (129; 43,1%); o ESS indicou como achado mais comum a baixa probabilidade de sonolência diurna (186; 62,2%); e o PSQI demonstrou qualidade de sono ruim na maioria dos casos (221; 73,9%). Foi observada sonolência diurna excessiva maior nas mulheres (p<0,05), e o estilo de vida bom ou muito bom foi associado à melhor qualidade do sono (p<0,05) e menor sonolência diurna (p<0,05).CONCLUSÕES: Apesar da maioria dos alunos possuírem baixa probabilidade de sonolência diurna, a qualidade de sono mais prevalente foi demonstrada como ruim. As estudantes apresentaram maior probabilidade de sonolência diurna e o estilo de vida foi relacionado com boa qualidade do sono e menor sonolência diurna.","PeriodicalId":126258,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Qualidade de Vida","volume":"12 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-03-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"117133230","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Fabiana de Souza Orlandi, Ana Laura Costa Menezes, N. S. Praça
OBJETIVO: Identificar fatores associados à qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) de mulheres com síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS).MÉTODOS: Estudo correlacional, realizado nos Serviços de Assistência Especializada (SAEs) em doenças sexualmente transmissíveis (DST)/AIDS das regiões norte e leste de São Paulo/SP. A amostra foi constituída por 200 mulheres. Os dados foram coletados com uso dos instrumentos: caracterização sociodemográfica e clínica, Escala de Autoestima de Rosenberg (EAER), Escala de Esperança de Herth (EEH) e HIV/AIDS-Targeted Quality of Life Instrument HAT-QoL; e foram analisados por estatística descritiva e regressão logística binária multivariada.RESULTADOS: Houve maior déficit da QVRS nos domínios Preocupações com o sigilo (30,65±30,22) e Preocupações financeiras (35,50±35,97), e melhor pontuação em Confiança no profissional (79,79±21,27) e Preocupações com a medicação (76,49±21,06). Maior renda per capita mensal, apresentar CD4 acima de 200 células/mm3, fazer uso de medicamentos antirretrovirais (ARV), maior tempo de diagnóstico de HIV/AIDS, não ter companheiro, possuir de boa a excelente percepção do estado de saúde e maior nível de esperança e de autoestima foram fatores associados.CONCLUSÕES: Mulheres a partir de 50 anos com HIV/AIDS apresentam pior QVRS nos aspectos Preocupações com o sigilo e Preocupações financeiras e melhor na Confiança no profissional e nas Preocupações com a medicação. Ter maior renda per capita mensal, apresentar CD4 acima de 200 células/mm3, fazer uso de medicamentos ARV, ter maior tempo de diagnóstico, não ter companheiro fixo, possuir de boa para excelente percepção do estado de saúde e maior nível de esperança e de autoestima são fatores preditores de melhor QVRS na amostra do presente estudo. Os achados vão ao encontro de pesquisas realizadas com mulheres a partir de 50 anos com HIV/AIDS, com exceção da variável não ter companheiro fixo.
{"title":"Fatores associados à qualidade de vida de mulheres a partir de 50 anos com HIV/AIDS","authors":"Fabiana de Souza Orlandi, Ana Laura Costa Menezes, N. S. Praça","doi":"10.3895/RBQV.V11N1.8529","DOIUrl":"https://doi.org/10.3895/RBQV.V11N1.8529","url":null,"abstract":"OBJETIVO: Identificar fatores associados à qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) de mulheres com síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS).MÉTODOS: Estudo correlacional, realizado nos Serviços de Assistência Especializada (SAEs) em doenças sexualmente transmissíveis (DST)/AIDS das regiões norte e leste de São Paulo/SP. A amostra foi constituída por 200 mulheres. Os dados foram coletados com uso dos instrumentos: caracterização sociodemográfica e clínica, Escala de Autoestima de Rosenberg (EAER), Escala de Esperança de Herth (EEH) e HIV/AIDS-Targeted Quality of Life Instrument HAT-QoL; e foram analisados por estatística descritiva e regressão logística binária multivariada.RESULTADOS: Houve maior déficit da QVRS nos domínios Preocupações com o sigilo (30,65±30,22) e Preocupações financeiras (35,50±35,97), e melhor pontuação em Confiança no profissional (79,79±21,27) e Preocupações com a medicação (76,49±21,06). Maior renda per capita mensal, apresentar CD4 acima de 200 células/mm3, fazer uso de medicamentos antirretrovirais (ARV), maior tempo de diagnóstico de HIV/AIDS, não ter companheiro, possuir de boa a excelente percepção do estado de saúde e maior nível de esperança e de autoestima foram fatores associados.CONCLUSÕES: Mulheres a partir de 50 anos com HIV/AIDS apresentam pior QVRS nos aspectos Preocupações com o sigilo e Preocupações financeiras e melhor na Confiança no profissional e nas Preocupações com a medicação. Ter maior renda per capita mensal, apresentar CD4 acima de 200 células/mm3, fazer uso de medicamentos ARV, ter maior tempo de diagnóstico, não ter companheiro fixo, possuir de boa para excelente percepção do estado de saúde e maior nível de esperança e de autoestima são fatores preditores de melhor QVRS na amostra do presente estudo. Os achados vão ao encontro de pesquisas realizadas com mulheres a partir de 50 anos com HIV/AIDS, com exceção da variável não ter companheiro fixo.","PeriodicalId":126258,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Qualidade de Vida","volume":"128 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-03-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130348491","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Ruth Santiago Duarte, B. L. F. Almeida, Milena Nunes Alves de Sousa, L. A. M. D. M. Rolim, Fernando Tadeu Vieira Juca Junior
OBJETIVO: Analisar o comprometimento da qualidade de vida de indivíduos mediante as sequelas deixadas pela febre Chikungunya.MÉTODOS: Revisão integrativa da literatura realizada nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), mediante a aplicação dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): Chikungunya, Qualidade de vida e Artrite. Para construção do corpus documental foram utilizados os seguintes critérios de inclusão: artigos disponíveis online, na íntegra, publicados em periódicos nacionais e internacionais, na língua inglesa e portuguesa, no período temporal entre 2009-2017. Os critérios de exclusão estabelecidos foram: artigos repetidos e que não atendiam a questão da pesquisa. Diante disso foi realizada a elegibilidade dos artigos e foram selecionados aqueles que estavam em concordância com os critérios.RESULTADOS: Notou-se prevalência dos artigos revisados na MEDLINE, publicados no ano de 2012, com estudos de coorte retrospectivos como metodologia. Quanto às abordagens temáticas, as alterações reumatológicas foram as mais contempladas dentre as publicações quando comparadas à qualidade de vida.CONCLUSÕES: A Chikungunya pode causar repercussões de longo prazo, como artralgia persistente, sendo intensamente incapacitante em uma proporção significativa de pacientes, afetando a qualidade de vida e gerando implicações na saúde pública e individual.
{"title":"Sequelas da febre Chikungunya e sua interferência na qualidade de vida de indivíduos","authors":"Ruth Santiago Duarte, B. L. F. Almeida, Milena Nunes Alves de Sousa, L. A. M. D. M. Rolim, Fernando Tadeu Vieira Juca Junior","doi":"10.3895/rbqv.v10n4.8445","DOIUrl":"https://doi.org/10.3895/rbqv.v10n4.8445","url":null,"abstract":"OBJETIVO: Analisar o comprometimento da qualidade de vida de indivíduos mediante as sequelas deixadas pela febre Chikungunya.MÉTODOS: Revisão integrativa da literatura realizada nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), mediante a aplicação dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): Chikungunya, Qualidade de vida e Artrite. Para construção do corpus documental foram utilizados os seguintes critérios de inclusão: artigos disponíveis online, na íntegra, publicados em periódicos nacionais e internacionais, na língua inglesa e portuguesa, no período temporal entre 2009-2017. Os critérios de exclusão estabelecidos foram: artigos repetidos e que não atendiam a questão da pesquisa. Diante disso foi realizada a elegibilidade dos artigos e foram selecionados aqueles que estavam em concordância com os critérios.RESULTADOS: Notou-se prevalência dos artigos revisados na MEDLINE, publicados no ano de 2012, com estudos de coorte retrospectivos como metodologia. Quanto às abordagens temáticas, as alterações reumatológicas foram as mais contempladas dentre as publicações quando comparadas à qualidade de vida.CONCLUSÕES: A Chikungunya pode causar repercussões de longo prazo, como artralgia persistente, sendo intensamente incapacitante em uma proporção significativa de pacientes, afetando a qualidade de vida e gerando implicações na saúde pública e individual.","PeriodicalId":126258,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Qualidade de Vida","volume":"115 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124212464","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
OBJETIVO: Identificar os efeitos do Método Pilates, comparado com outros tipos de intervenção ou com nenhuma intervenção, na qualidade de vida de adultos saudáveis, através de uma revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados.MÉTODOS: Pesquisou-se nos bancos de dados do MEDLINE, LILACS, SciELO, Cochrane, PEDro e Pubmed (última pesquisa em janeiro/2018). Foram incluídos ensaios clínicos randomizados que analisaram os efeitos do Método Pilates na qualidade de vida de adultos saudáveis, de qualquer sexo e idade. Os estudos que atenderam aos critérios de inclusão foram avaliados, de forma independente e cega por dois revisores, em relação ao risco de viés, através dos itens propostos pela escala do Banco de Dados de Fisioterapia (PEDro).RESULTADOS: Foram selecionados dois estudos que atendiam aos critérios de elegibilidade. Conforme os dados encontrados na Escala PEDro, há diferença na qualidade metodológica desses estudos, sendo um estudo de qualidade ruim e, outro, de qualidade alta.CONCLUSÕES: Há baixas evidências quanto à melhora na qualidade de vida durante a prática do Método Pilates.
{"title":"Efeitos do Método Pilates na qualidade de vida de indivíduos saudáveis: uma revisão sistemática","authors":"Jéssica Pereira, Michele Sandri Flach, A. Haas","doi":"10.3895/RBQV.V10N4.8175","DOIUrl":"https://doi.org/10.3895/RBQV.V10N4.8175","url":null,"abstract":"OBJETIVO: Identificar os efeitos do Método Pilates, comparado com outros tipos de intervenção ou com nenhuma intervenção, na qualidade de vida de adultos saudáveis, através de uma revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados.MÉTODOS: Pesquisou-se nos bancos de dados do MEDLINE, LILACS, SciELO, Cochrane, PEDro e Pubmed (última pesquisa em janeiro/2018). Foram incluídos ensaios clínicos randomizados que analisaram os efeitos do Método Pilates na qualidade de vida de adultos saudáveis, de qualquer sexo e idade. Os estudos que atenderam aos critérios de inclusão foram avaliados, de forma independente e cega por dois revisores, em relação ao risco de viés, através dos itens propostos pela escala do Banco de Dados de Fisioterapia (PEDro).RESULTADOS: Foram selecionados dois estudos que atendiam aos critérios de elegibilidade. Conforme os dados encontrados na Escala PEDro, há diferença na qualidade metodológica desses estudos, sendo um estudo de qualidade ruim e, outro, de qualidade alta.CONCLUSÕES: Há baixas evidências quanto à melhora na qualidade de vida durante a prática do Método Pilates.","PeriodicalId":126258,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Qualidade de Vida","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129961935","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}