Pub Date : 2020-03-31DOI: 10.3895/RBQV.V12N0.10492
Tiago Grassano Lattari, Tiago Rafael Onzi, Leila John Marques Stedile, M. P. Pincelli
OBJETIVO: Identificar fatores relacionados à percepção de baixa qualidade de vida nos pacientes atendidos em um serviço de cirurgia bariátrica.MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal, comparando três grupos distintos de pacientes, sendo o primeiro grupo composto por pacientes em pré-operatório; o segundo por pacientes um ano após a cirurgia; e, o terceiro por pacientes no quinto ano de pós-operatório. Foram analisados dados obtidos dos prontuários e obtidos a partir da aplicação do questionário SF-36 de qualidade de vida, da Escala Hospitalar de Autoestima e Depressão (HADS), da Escala de Autoestima de Rosenberg (EAR) e dos Questionário de Função Sexual nas versões feminina e masculina (QS-F e QS-M). A baixa qualidade de vida foi definida quando um paciente atingia escores inferiores a um desvio-padrão daquele observado na população, em pelo menos um dos componentes do instrumento SF-36.RESULTADOS: Em todos os grupos houve associação entre a percepção de baixa qualidade de vida com a idade, a ausência de atividade física, os sintomas de ansiedade e de depressão e a baixa função sexual com percepção de baixa de autoestima. Após a cirurgia, a percepção de baixa qualidade de vida se associou com a piora de comorbidades relacionadas à obesidade. Ao se comparar pacientes não operados e operados, os últimos apresentaram maior prevalência de sintomas de ansiedade e de depressão, melhores escores no componente físico e escores semelhantes no componente mental do SF-36.CONCLUSÕES: A cirurgia bariátrica está relacionada com melhor qualidade de vida no componente físico do SF-36, entretanto o componente mental da qualidade de vida pode se dissociar da melhora física observada.
{"title":"Avaliação da qualidade de vida em pacientes submetidos a cirurgia bariátrica","authors":"Tiago Grassano Lattari, Tiago Rafael Onzi, Leila John Marques Stedile, M. P. Pincelli","doi":"10.3895/RBQV.V12N0.10492","DOIUrl":"https://doi.org/10.3895/RBQV.V12N0.10492","url":null,"abstract":"OBJETIVO: Identificar fatores relacionados à percepção de baixa qualidade de vida nos pacientes atendidos em um serviço de cirurgia bariátrica.MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal, comparando três grupos distintos de pacientes, sendo o primeiro grupo composto por pacientes em pré-operatório; o segundo por pacientes um ano após a cirurgia; e, o terceiro por pacientes no quinto ano de pós-operatório. Foram analisados dados obtidos dos prontuários e obtidos a partir da aplicação do questionário SF-36 de qualidade de vida, da Escala Hospitalar de Autoestima e Depressão (HADS), da Escala de Autoestima de Rosenberg (EAR) e dos Questionário de Função Sexual nas versões feminina e masculina (QS-F e QS-M). A baixa qualidade de vida foi definida quando um paciente atingia escores inferiores a um desvio-padrão daquele observado na população, em pelo menos um dos componentes do instrumento SF-36.RESULTADOS: Em todos os grupos houve associação entre a percepção de baixa qualidade de vida com a idade, a ausência de atividade física, os sintomas de ansiedade e de depressão e a baixa função sexual com percepção de baixa de autoestima. Após a cirurgia, a percepção de baixa qualidade de vida se associou com a piora de comorbidades relacionadas à obesidade. Ao se comparar pacientes não operados e operados, os últimos apresentaram maior prevalência de sintomas de ansiedade e de depressão, melhores escores no componente físico e escores semelhantes no componente mental do SF-36.CONCLUSÕES: A cirurgia bariátrica está relacionada com melhor qualidade de vida no componente físico do SF-36, entretanto o componente mental da qualidade de vida pode se dissociar da melhora física observada.","PeriodicalId":126258,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Qualidade de Vida","volume":"44 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-03-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132016607","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-03-31DOI: 10.3895/RBQV.V12N1.10511
Tatiane Vargas Morais, Kelly Christina de Faria, Gisélia Gonçalves de Castro, Talita Claudia Sá da Silva, Lays Magalhães Braga
OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida (QV) de mulheres participantes do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) da cidade de Carmo do Paranaíba/MG.MÉTODOS: Estudo transversal com amostra composta de 50 mulheres, as quais, após assinarem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, responderam à ficha de avaliação pessoal e ao questionário King's Health Questionnaire (KHQ) que avalia a QV em indivíduos com incontinência urinária (IU). Foi realizada análise descritiva por meio de medidas de tendência central e de variabilidade para variáveis numéricas e distribuição de frequência para as categóricas.RESULTADOS: Quanto ao perfil sociodemográfico, observou-se que a idade média da amostra foi 67,6 anos, a maioria eram casadas e completaram apenas o ensino fundamental. Quanto aos antecedentes obstétricos, notou-se que 68% tiveram parto vaginal, com uma média 3,6 partos. Na avaliação da prevalência de IU, verificou-se que 60% relataram perda urinária e, para 75% delas, esta condição impactou negativamente na QV.CONCLUSÕES: A IU impactou negativamente na QV da amostra estudada, principalmente nas limitações físicas e nas atividades de vida diária.
目的:评估Carmo do paranaiba /MG市家庭健康支持中心(NASF)妇女参与者的生活质量。方法:对50名女性进行横断面研究,她们在签署知情同意书后,回答了评估尿失禁患者生活质量的个人评估表和国王健康问卷(KHQ)。描述性分析是通过测量集中趋势和变异性的数值变量和频率分布的分类变量。结果:在社会人口学方面,观察到样本的平均年龄为67.6岁,大多数已婚,仅完成小学教育。在产科史方面,68%的人采用阴道分娩,平均3.6次分娩。在尿失禁患病率评估中,60%的人报告尿失禁,75%的人报告尿失禁对生活质量有负面影响。结论:ui对研究样本的生活质量有负面影响,特别是在身体限制和日常生活活动方面。
{"title":"Impacto da incontinência urinária na qualidade de vida de idosas atendidas no Núcleo de Apoio à Saúde da Família de Carmo do Paranaíba/MG","authors":"Tatiane Vargas Morais, Kelly Christina de Faria, Gisélia Gonçalves de Castro, Talita Claudia Sá da Silva, Lays Magalhães Braga","doi":"10.3895/RBQV.V12N1.10511","DOIUrl":"https://doi.org/10.3895/RBQV.V12N1.10511","url":null,"abstract":"OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida (QV) de mulheres participantes do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) da cidade de Carmo do Paranaíba/MG.MÉTODOS: Estudo transversal com amostra composta de 50 mulheres, as quais, após assinarem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, responderam à ficha de avaliação pessoal e ao questionário King's Health Questionnaire (KHQ) que avalia a QV em indivíduos com incontinência urinária (IU). Foi realizada análise descritiva por meio de medidas de tendência central e de variabilidade para variáveis numéricas e distribuição de frequência para as categóricas.RESULTADOS: Quanto ao perfil sociodemográfico, observou-se que a idade média da amostra foi 67,6 anos, a maioria eram casadas e completaram apenas o ensino fundamental. Quanto aos antecedentes obstétricos, notou-se que 68% tiveram parto vaginal, com uma média 3,6 partos. Na avaliação da prevalência de IU, verificou-se que 60% relataram perda urinária e, para 75% delas, esta condição impactou negativamente na QV.CONCLUSÕES: A IU impactou negativamente na QV da amostra estudada, principalmente nas limitações físicas e nas atividades de vida diária.","PeriodicalId":126258,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Qualidade de Vida","volume":"32 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-03-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115493078","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-03-31DOI: 10.3895/RBQV.V12N1.11071
Camila Fernanda Santos Oliveira, A. A. D. Monção, W. Freitas
OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida de idosas com incontinência urinária (IU) em Belém, Pará.MÉTODOS: Trata-se de um estudo tipo observacional, transversal, delineamento descritivo, analítico e quantitativo. A coleta de dados ocorreu por meio do King’s Health Questionare. Também foi realizada a coleta de informações em ficha própria, contendo variáveis como idade, estado civil, tempo de incontinência urinária e se realizou algum tratamento para a situação. Os resultados foram analisados por estatística descritiva e inferencial (teste qui-quadrado de aderência, correlação linear de Pearson, Kruskal-Wallis e de Dunn).RESULTADOS: A pesquisa foi realizada com uma amostra de 26 mulheres com média de idade de 69,3 anos. Encontrou-se maior frequência em casos de IU de esforço (42,3%). O estudo mostrou dados estaticamente significantes para idosas com incontinência urinária relacionando aos dados de número de gravidez (<0,0001), de partos normais (<0,0001), de uso de episiotomia (0,0060) e de fórceps (0,0004). Identificou-se interferência da IU nos domínios de percepção geral da saúde e no domínio de impacto da IU. Houve correlação muito forte (0,83) entre limitações físicas e limitações sociais, assim como limitações de atividades diárias com limitações físicas (0,73) e limitações de atividades diárias com limitações sociais (0,80).CONCLUSÕES: A IU ocasionou impacto negativo na avaliação da qualidade de vida das idosas nos aspectos biopsicossociais.
{"title":"Avaliação da qualidade de vida em idosas com incontinência urinária","authors":"Camila Fernanda Santos Oliveira, A. A. D. Monção, W. Freitas","doi":"10.3895/RBQV.V12N1.11071","DOIUrl":"https://doi.org/10.3895/RBQV.V12N1.11071","url":null,"abstract":"OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida de idosas com incontinência urinária (IU) em Belém, Pará.MÉTODOS: Trata-se de um estudo tipo observacional, transversal, delineamento descritivo, analítico e quantitativo. A coleta de dados ocorreu por meio do King’s Health Questionare. Também foi realizada a coleta de informações em ficha própria, contendo variáveis como idade, estado civil, tempo de incontinência urinária e se realizou algum tratamento para a situação. Os resultados foram analisados por estatística descritiva e inferencial (teste qui-quadrado de aderência, correlação linear de Pearson, Kruskal-Wallis e de Dunn).RESULTADOS: A pesquisa foi realizada com uma amostra de 26 mulheres com média de idade de 69,3 anos. Encontrou-se maior frequência em casos de IU de esforço (42,3%). O estudo mostrou dados estaticamente significantes para idosas com incontinência urinária relacionando aos dados de número de gravidez (<0,0001), de partos normais (<0,0001), de uso de episiotomia (0,0060) e de fórceps (0,0004). Identificou-se interferência da IU nos domínios de percepção geral da saúde e no domínio de impacto da IU. Houve correlação muito forte (0,83) entre limitações físicas e limitações sociais, assim como limitações de atividades diárias com limitações físicas (0,73) e limitações de atividades diárias com limitações sociais (0,80).CONCLUSÕES: A IU ocasionou impacto negativo na avaliação da qualidade de vida das idosas nos aspectos biopsicossociais.","PeriodicalId":126258,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Qualidade de Vida","volume":"69 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-03-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129990732","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-03-30DOI: 10.3895/RBQV.V12N1.10282
Vanessa Braga, M. C. Eulálio
OBJETIVO: Avaliar o estado nutricional, através de dois métodos, dos idosos residentes nos Condomínios Cidade Madura, na Paraíba.MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal, com 76 idosos residentes no Condomínio Cidade Madura dos municípios de Campina Grande, de João Pessoa e de Guarabira, na Paraíba. O convite para participar da pesquisa seguiu o mesmo padrão nos três condomínios. Os indivíduos que concordaram participar da pesquisa assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Para caracterização da amostra foi utilizado um questionário sociodemográfico. Para avaliação do estado nutricional, utilizou-se a forma completa da Mini Avaliação Nutricional (MAN®) e foi realizada a aferição das medidas antropométricas para obtenção do índice de massa corporal (IMC) e das circunferências (cintura, quadril, braço e panturrilha). Para análise dos resultados foi utilizada a estatística descritiva através da frequência, da média e do desvio padrão e as associações foram verificadas por meio do teste qui-quadrado, com nível de significância estatística definido em 5% (p<0,05).RESULTADOS: Participaram do estudo 76 idosos, sendo a maioria do sexo feminino (56,6%), com idade média de 71,1 anos (DP±6,4). O estado nutricional avaliado pela MAN®, demonstrou que a maioria (85,5%) dos idosos se apresentaram eutróficos e 14,5% com riscos de desnutrição. Através do IMC observou-se que a maior parte dos idosos (46,1%) se apresentaram com sobrepeso, 44,7% estavam eutróficos e 6,6% com baixo peso. A maioria dos idosos (84,3%) apresentaram alto risco para doenças cardiometábolicas pela relação cintura/quadril (C/Q) e eutrofia de acordo com a medida da circunferência da panturrilha (88,2%). Houve associação estatisticamente significativa entre o estado nutricional através da pontuação da MAN® e do IMC (média do escore da MAN® de 26,61 (DP±2,7) e 27,4 (DP±4,4) respectivamente; p<0,001).CONCLUSÕES: A maioria dos idosos apresentaram estado nutricional com sobrepeso, sem risco para desnutrição e com alto risco para doenças cardiovasculares e distúrbios metabólicos, sendo estes, fatores de risco para o estado de saúde do idoso. Portanto, o conhecimento do estado nutricional dos idosos residentes nos Condomínios Cidade Madura contribui para a adoção de ações estratégicas nutricionais específicas destinadas à promoção da saúde desta população.
{"title":"Estado nutricional de idosos residentes em condomínio habitacional exclusivo para idosos","authors":"Vanessa Braga, M. C. Eulálio","doi":"10.3895/RBQV.V12N1.10282","DOIUrl":"https://doi.org/10.3895/RBQV.V12N1.10282","url":null,"abstract":"OBJETIVO: Avaliar o estado nutricional, através de dois métodos, dos idosos residentes nos Condomínios Cidade Madura, na Paraíba.MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal, com 76 idosos residentes no Condomínio Cidade Madura dos municípios de Campina Grande, de João Pessoa e de Guarabira, na Paraíba. O convite para participar da pesquisa seguiu o mesmo padrão nos três condomínios. Os indivíduos que concordaram participar da pesquisa assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Para caracterização da amostra foi utilizado um questionário sociodemográfico. Para avaliação do estado nutricional, utilizou-se a forma completa da Mini Avaliação Nutricional (MAN®) e foi realizada a aferição das medidas antropométricas para obtenção do índice de massa corporal (IMC) e das circunferências (cintura, quadril, braço e panturrilha). Para análise dos resultados foi utilizada a estatística descritiva através da frequência, da média e do desvio padrão e as associações foram verificadas por meio do teste qui-quadrado, com nível de significância estatística definido em 5% (p<0,05).RESULTADOS: Participaram do estudo 76 idosos, sendo a maioria do sexo feminino (56,6%), com idade média de 71,1 anos (DP±6,4). O estado nutricional avaliado pela MAN®, demonstrou que a maioria (85,5%) dos idosos se apresentaram eutróficos e 14,5% com riscos de desnutrição. Através do IMC observou-se que a maior parte dos idosos (46,1%) se apresentaram com sobrepeso, 44,7% estavam eutróficos e 6,6% com baixo peso. A maioria dos idosos (84,3%) apresentaram alto risco para doenças cardiometábolicas pela relação cintura/quadril (C/Q) e eutrofia de acordo com a medida da circunferência da panturrilha (88,2%). Houve associação estatisticamente significativa entre o estado nutricional através da pontuação da MAN® e do IMC (média do escore da MAN® de 26,61 (DP±2,7) e 27,4 (DP±4,4) respectivamente; p<0,001).CONCLUSÕES: A maioria dos idosos apresentaram estado nutricional com sobrepeso, sem risco para desnutrição e com alto risco para doenças cardiovasculares e distúrbios metabólicos, sendo estes, fatores de risco para o estado de saúde do idoso. Portanto, o conhecimento do estado nutricional dos idosos residentes nos Condomínios Cidade Madura contribui para a adoção de ações estratégicas nutricionais específicas destinadas à promoção da saúde desta população.","PeriodicalId":126258,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Qualidade de Vida","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-03-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128967712","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-03-13DOI: 10.3895/RBQV.V12N1.11476
Bruno Pedroso
OBJETIVO: Demonstrar o impacto de duas publicações realizadas nas edições iniciais da Revista Brasileira de Qualidade de Vida (RBQV), que intentaram disponibilizar ferramentas alternativas para o cálculo dos escores e estatística descritiva dos instrumentos WHOQOL.MÉTODOS: Através do software Harzing’s Publish or Perish, no último dia do ano de 2019, foram contabilizadas as citações e a média anual das mesmas no sítio Google Acadêmico. Foram selecionadas as dez publicações mais citadas.RESULTADOS: As duas publicações supracitadas constituem a primeira e terceira publicação mais citada da RBQV e, se considerada a média de citações por ano, ocupam a primeira e quarta colocação. Na soma as duas publicações totalizam 22,20% do total de citações da RBQV.CONCLUSÕES: A proposta da construção das ferramentas alternativas disponibilizadas nos artigos em pauta foi motivada pelo fato de o cálculo dos escores dos instrumentos WHOQOL requisitar a utilização de um software proprietário e o domínio de conhecimentos específicos. As ferramentas facilitaram o trabalho dos pesquisadores, possibilitando maior difusão na utilização dos instrumentos e, consequentemente, avanço nas pesquisas na área da qualidade de vida.
{"title":"Revista Brasileira de Qualidade de Vida, e depois? A trajetória das ferramentas para o cálculo dos escores e da estatística descritiva dos instrumentos WHOQOL-100/WHOQOL-bref","authors":"Bruno Pedroso","doi":"10.3895/RBQV.V12N1.11476","DOIUrl":"https://doi.org/10.3895/RBQV.V12N1.11476","url":null,"abstract":"OBJETIVO: Demonstrar o impacto de duas publicações realizadas nas edições iniciais da Revista Brasileira de Qualidade de Vida (RBQV), que intentaram disponibilizar ferramentas alternativas para o cálculo dos escores e estatística descritiva dos instrumentos WHOQOL.MÉTODOS: Através do software Harzing’s Publish or Perish, no último dia do ano de 2019, foram contabilizadas as citações e a média anual das mesmas no sítio Google Acadêmico. Foram selecionadas as dez publicações mais citadas.RESULTADOS: As duas publicações supracitadas constituem a primeira e terceira publicação mais citada da RBQV e, se considerada a média de citações por ano, ocupam a primeira e quarta colocação. Na soma as duas publicações totalizam 22,20% do total de citações da RBQV.CONCLUSÕES: A proposta da construção das ferramentas alternativas disponibilizadas nos artigos em pauta foi motivada pelo fato de o cálculo dos escores dos instrumentos WHOQOL requisitar a utilização de um software proprietário e o domínio de conhecimentos específicos. As ferramentas facilitaram o trabalho dos pesquisadores, possibilitando maior difusão na utilização dos instrumentos e, consequentemente, avanço nas pesquisas na área da qualidade de vida.","PeriodicalId":126258,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Qualidade de Vida","volume":"42 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-03-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121628653","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-03-13DOI: 10.3895/RBQV.V12N1.10150
Rita de Cássia Pereira Fernandes, Noeli Aparecida Rosa de Morais, R. F. Viebig, J. M. Morimoto
OBJETIVO: Analisar a relação entre distúrbios do sono e severidade da fibromialgia (FM) no impacto da qualidade de vida de brasileiras usuárias de redes sociais.MÉTODOS: Estudo de delineamento transversal, com coleta de dados realizada a partir de questionário eletrônico divulgado em grupos de discussão sobre FM em uma rede social. A amostra foi composta por mulheres brasileiras, com idade maior que 18 anos e diagnóstico médico prévio de FM. O questionário continha perguntas sobre situação sociodemográfica; tratamento médico; severidade em relação ao grau de dor; impacto da FM na capacidade funcional (Questionário sobre o Impacto da Fibromialgia) e qualidade do sono (Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh). Foram realizados o teste de correlação de Spearman, teste qui-quadrado e de Kruskall-Wallis (p<0,05).RESULTADOS: Das 277 participantes (42,3±10,0 anos de idade), 81,3% (n=225) já faziam tratamento para FM. A avaliação da severidade da doença resultou numa média de 7,9±1,6 pontos e alto impacto na qualidade de vida das mulheres (82,4±12,0 pontos). Distúrbios no sono foram identificados em 72,9% (n=202) da amostra (13,0±3,7 pontos). Foi encontrada correlação significativa, fraca e positiva entre impacto da FM na qualidade de vida das participantes e má qualidade do sono (r=0,13; p=0,033) e grau de dor (r=0,37; p<0,001).CONCLUSÕES: Embora a correlação estatística entre impacto da FM e distúrbios do sono tenha se mostrado fraca, as pontuações indicaram a alta severidade e importante impacto da doença na qualidade de vida das participantes.
{"title":"Relação entre distúrbios do sono e severidade da fibromialgia: o impacto na qualidade de vida de brasileiras usuárias de redes sociais","authors":"Rita de Cássia Pereira Fernandes, Noeli Aparecida Rosa de Morais, R. F. Viebig, J. M. Morimoto","doi":"10.3895/RBQV.V12N1.10150","DOIUrl":"https://doi.org/10.3895/RBQV.V12N1.10150","url":null,"abstract":"OBJETIVO: Analisar a relação entre distúrbios do sono e severidade da fibromialgia (FM) no impacto da qualidade de vida de brasileiras usuárias de redes sociais.MÉTODOS: Estudo de delineamento transversal, com coleta de dados realizada a partir de questionário eletrônico divulgado em grupos de discussão sobre FM em uma rede social. A amostra foi composta por mulheres brasileiras, com idade maior que 18 anos e diagnóstico médico prévio de FM. O questionário continha perguntas sobre situação sociodemográfica; tratamento médico; severidade em relação ao grau de dor; impacto da FM na capacidade funcional (Questionário sobre o Impacto da Fibromialgia) e qualidade do sono (Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh). Foram realizados o teste de correlação de Spearman, teste qui-quadrado e de Kruskall-Wallis (p<0,05).RESULTADOS: Das 277 participantes (42,3±10,0 anos de idade), 81,3% (n=225) já faziam tratamento para FM. A avaliação da severidade da doença resultou numa média de 7,9±1,6 pontos e alto impacto na qualidade de vida das mulheres (82,4±12,0 pontos). Distúrbios no sono foram identificados em 72,9% (n=202) da amostra (13,0±3,7 pontos). Foi encontrada correlação significativa, fraca e positiva entre impacto da FM na qualidade de vida das participantes e má qualidade do sono (r=0,13; p=0,033) e grau de dor (r=0,37; p<0,001).CONCLUSÕES: Embora a correlação estatística entre impacto da FM e distúrbios do sono tenha se mostrado fraca, as pontuações indicaram a alta severidade e importante impacto da doença na qualidade de vida das participantes.","PeriodicalId":126258,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Qualidade de Vida","volume":"77 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-03-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"117315567","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-01-10DOI: 10.3895/RBQV.V11N4.10685
G. Oliveira, A. Pinto, Luciana Chaves Cavalcante, Rockson Costa Pessoa, André Luiz de Carvalho Braule Pinto
OBJETIVO: Investigar a associação entre qualidade de vida (QV), bem-estar subjetivo (BES), adesão ao tratamento e a influência destas variáveis sobre a pessoa vivendo com HIV/AIDS (PVHAs).MÉTODOS: Estudo exploratório e descritivo em um hospital de referência no tratamento de PVHAs, em Manaus/AM. A coleta de dados ocorreu no período de outubro de 2018 a janeiro de 2019, onde foram investigados 50 pacientes, de 20 a 50 anos, de ambos os sexos. Os participantes responderam ao questionário sociodemográfico, em seguida aos instrumentos de qualidade de vida da Organização Mundial da saúde (WHOQOL-HIV-Bref), pelo emprego do Cuestionario para la Evaluación de la Adhesión al Tratamiento Antiretroviral (CEAT-VIH) e a Escala de Bem-Estar Subjetivo (EBES). Foram feitas análises de correlação de Pearson e regressão linear utilizando como critério p<0.05.RESULTADOS: Os resultados indicaram correlações fracas à moderadas entre bem-estar subjetivo e vários domínios da qualidade de vida. Além disso, a análise de regressão linear, indicou que a qualidade de vida relacionada ao domínio físico é um bom preditor para adesão ao tratamento.CONCLUSÕES: Há relação entre bem-estar subjetivo e qualidade de vida. O BES pode contribuir na adesão ao tratamento e, tal entrelaçamento, repercute na vida de PVHAs.
{"title":"Associação entre qualidade de vida, bem-estar subjetivo e adesão ao tratamento de pessoas vivendo com HIV/AIDS","authors":"G. Oliveira, A. Pinto, Luciana Chaves Cavalcante, Rockson Costa Pessoa, André Luiz de Carvalho Braule Pinto","doi":"10.3895/RBQV.V11N4.10685","DOIUrl":"https://doi.org/10.3895/RBQV.V11N4.10685","url":null,"abstract":"OBJETIVO: Investigar a associação entre qualidade de vida (QV), bem-estar subjetivo (BES), adesão ao tratamento e a influência destas variáveis sobre a pessoa vivendo com HIV/AIDS (PVHAs).MÉTODOS: Estudo exploratório e descritivo em um hospital de referência no tratamento de PVHAs, em Manaus/AM. A coleta de dados ocorreu no período de outubro de 2018 a janeiro de 2019, onde foram investigados 50 pacientes, de 20 a 50 anos, de ambos os sexos. Os participantes responderam ao questionário sociodemográfico, em seguida aos instrumentos de qualidade de vida da Organização Mundial da saúde (WHOQOL-HIV-Bref), pelo emprego do Cuestionario para la Evaluación de la Adhesión al Tratamiento Antiretroviral (CEAT-VIH) e a Escala de Bem-Estar Subjetivo (EBES). Foram feitas análises de correlação de Pearson e regressão linear utilizando como critério p<0.05.RESULTADOS: Os resultados indicaram correlações fracas à moderadas entre bem-estar subjetivo e vários domínios da qualidade de vida. Além disso, a análise de regressão linear, indicou que a qualidade de vida relacionada ao domínio físico é um bom preditor para adesão ao tratamento.CONCLUSÕES: Há relação entre bem-estar subjetivo e qualidade de vida. O BES pode contribuir na adesão ao tratamento e, tal entrelaçamento, repercute na vida de PVHAs.","PeriodicalId":126258,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Qualidade de Vida","volume":"8 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-01-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115664305","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-12-31DOI: 10.3895/RBQV.V11N4.10216
V. G. S. Sousa, Carla Caroline Silva dos Santos, M. J. M. Costa
OBJETIVO: Verificar a prevalência de lesões e fatores associados em corredores de rua de assessorias esportivas na cidade de Teresina/PI.MÉTODOS: Pesquisa descritiva, transversal, com abordagem quantitativa. A amostra foi composta por 79 corredores de rua, profissionais, amadores e recreacionais, das assessorias esportivas de Teresina/PI, selecionados por conveniência. Para a coleta de dados utilizou-se um questionário adaptado de Hespanhol Junior et al. (2012), que aborda questões sobre prática de corrida de rua; características de treinamento; dados socioeconômicos; e, lesões. Na análise dos dados foi utilizada, inicialmente, a estatística descritiva e, em seguida, a estatística inferencial utilizando-se o teste qui-quadrado para avaliar a associação entre as variáveis estudadas e a prevalência de lesão. Os dados foram analisados no software STATA 12.0 e o nível de significância adotado foi de 5%.RESULTADOS: Constatou-se prevalência de lesão de 54,43%, tendo como lesão mais frequente a periostite e as partes do corpo mais afetadas foram a perna e o joelho. Sobre a associação com a prevalência de lesões, apenas a variável alongamento depois treino foi encontrada associação estatisticamente significativa (p=0,020).CONCLUSÕES: A prevalência de lesão foi elevada entre os corredores investigados. O alongamento realizado após o treino foi um fator associado a lesão entre os corredores de rua de Teresina/PI.
{"title":"Prevalência de lesão e fatores associados em corredores de rua de assessorias esportivas da cidade de Teresina/PI","authors":"V. G. S. Sousa, Carla Caroline Silva dos Santos, M. J. M. Costa","doi":"10.3895/RBQV.V11N4.10216","DOIUrl":"https://doi.org/10.3895/RBQV.V11N4.10216","url":null,"abstract":"OBJETIVO: Verificar a prevalência de lesões e fatores associados em corredores de rua de assessorias esportivas na cidade de Teresina/PI.MÉTODOS: Pesquisa descritiva, transversal, com abordagem quantitativa. A amostra foi composta por 79 corredores de rua, profissionais, amadores e recreacionais, das assessorias esportivas de Teresina/PI, selecionados por conveniência. Para a coleta de dados utilizou-se um questionário adaptado de Hespanhol Junior et al. (2012), que aborda questões sobre prática de corrida de rua; características de treinamento; dados socioeconômicos; e, lesões. Na análise dos dados foi utilizada, inicialmente, a estatística descritiva e, em seguida, a estatística inferencial utilizando-se o teste qui-quadrado para avaliar a associação entre as variáveis estudadas e a prevalência de lesão. Os dados foram analisados no software STATA 12.0 e o nível de significância adotado foi de 5%.RESULTADOS: Constatou-se prevalência de lesão de 54,43%, tendo como lesão mais frequente a periostite e as partes do corpo mais afetadas foram a perna e o joelho. Sobre a associação com a prevalência de lesões, apenas a variável alongamento depois treino foi encontrada associação estatisticamente significativa (p=0,020).CONCLUSÕES: A prevalência de lesão foi elevada entre os corredores investigados. O alongamento realizado após o treino foi um fator associado a lesão entre os corredores de rua de Teresina/PI.","PeriodicalId":126258,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Qualidade de Vida","volume":"145 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126640954","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-12-31DOI: 10.3895/RBQV.V11N4.10107
Marcelo de Maio Nascimento, L. Ramos, Juliana de Sales Ladim, Nayama de Moura Coelho Marques, A. Magalhães
OBJETIVO: Verificar os níveis da pressão arterial sistólica e diastólica de mulheres idosas praticantes regulares do método Pilates, associado com palestras sobre educação em saúde.MÉTODOS: Estudo quase-experimental com 81 mulheres idosas (68,21±7,05 anos). As participantes foram divididas em Tercis, de acordo com o número de presenças nas atividades: T1: 1 a 12 visitas; T2: 13 a 24 visitas; e, T3: 25 a 36 visitas. Os valores da pressão arterial (PA) foram classificados em: pressão controlada – pressão arterial sistólica (PAS) inferior a 140 mmHg e pressão diastólica (PAD) até o limite 90 mmHg –; pressão arterial não controlada (PANC) (valores da PAS>140 mmHg e PAD>90 mmHg). Por meio de um questionário foram coletados dados sociodemográficos, comorbidades, hábitos de vida e número de medicamentos. Adicionalmente, foram mensurados o índice de massa corporal (IMC) e a circunferência abdominal (CA). O teste qui-quadrado foi utilizado para comparar as variáveis nominais. Diferenças estatísticas entre os grupos foram estabelecidas pela ANOVA. A análise de regressão logística verificou o efeito da assiduidade sobre os valores da PAS e da PAD controlada e não-controlada. O nível de significância adotado foi de α=0,05.RESULTADOS: Alcoolismo, tabaco e morar só apresentaram níveis estatísticos de significância (p≤0,5). Verificou-se que a assiduidade nas atividades mostrou razão de chance (OR) de 17% para obtenção de níveis de PAD controlada e que o não comparecimento nas atividades determinou 58% de chance para níveis de PAS não-controlada.CONCLUSÕES: O controle dos níveis pressóricos se apresentou diretamente proporcional à assiduidade das idosas na prática do Pilates e nas palestras sobre educação em saúde
{"title":"Controle da pressão arterial em idosas de uma universidade da terceira idade: efeitos de ações educativas e da prática do Pilates","authors":"Marcelo de Maio Nascimento, L. Ramos, Juliana de Sales Ladim, Nayama de Moura Coelho Marques, A. Magalhães","doi":"10.3895/RBQV.V11N4.10107","DOIUrl":"https://doi.org/10.3895/RBQV.V11N4.10107","url":null,"abstract":"OBJETIVO: Verificar os níveis da pressão arterial sistólica e diastólica de mulheres idosas praticantes regulares do método Pilates, associado com palestras sobre educação em saúde.MÉTODOS: Estudo quase-experimental com 81 mulheres idosas (68,21±7,05 anos). As participantes foram divididas em Tercis, de acordo com o número de presenças nas atividades: T1: 1 a 12 visitas; T2: 13 a 24 visitas; e, T3: 25 a 36 visitas. Os valores da pressão arterial (PA) foram classificados em: pressão controlada – pressão arterial sistólica (PAS) inferior a 140 mmHg e pressão diastólica (PAD) até o limite 90 mmHg –; pressão arterial não controlada (PANC) (valores da PAS>140 mmHg e PAD>90 mmHg). Por meio de um questionário foram coletados dados sociodemográficos, comorbidades, hábitos de vida e número de medicamentos. Adicionalmente, foram mensurados o índice de massa corporal (IMC) e a circunferência abdominal (CA). O teste qui-quadrado foi utilizado para comparar as variáveis nominais. Diferenças estatísticas entre os grupos foram estabelecidas pela ANOVA. A análise de regressão logística verificou o efeito da assiduidade sobre os valores da PAS e da PAD controlada e não-controlada. O nível de significância adotado foi de α=0,05.RESULTADOS: Alcoolismo, tabaco e morar só apresentaram níveis estatísticos de significância (p≤0,5). Verificou-se que a assiduidade nas atividades mostrou razão de chance (OR) de 17% para obtenção de níveis de PAD controlada e que o não comparecimento nas atividades determinou 58% de chance para níveis de PAS não-controlada.CONCLUSÕES: O controle dos níveis pressóricos se apresentou diretamente proporcional à assiduidade das idosas na prática do Pilates e nas palestras sobre educação em saúde","PeriodicalId":126258,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Qualidade de Vida","volume":"67 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132999287","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Fabiana Christ Sehnem, E. Pereira, Morgana Kretzschmar, C. Valente, C. Cordova
OBJETIVO: Avaliar eventuais mudanças da percepção da qualidade de vida por parte dos reikianos durante o processo de aprendizado do Reiki.MÉTODOS: Foi avaliada a percepção da qualidade de vida através do questionário WHOQOL-Bref. O questionário foi aplicado aos sujeitos antes do aprendizado dos níveis I (n=146), II (n=62) e III (n=48) do curso e depois do nível III (n=10). Os resultados de cada questão e dimensão do questionário foram categorizados por nível e a significância das mudanças de escore foram analisadas pelo teste t de Student (questões individuais) e ANOVA (Dimensões).RESULTADOS: O escore global de percepção da qualidade de vida foi maior antes do Reiki nível II (n=62) do que antes do Reiki nível I (n=146) (ANOVA, P<0,001), e antes do Reiki nível III (n=48; P<0,001). O domínio físico apresenta melhora significativa (ANOVA, P<0,001) logo após o nível I do Reiki. Isoladamente, houve melhora significativa (teste t de Student, P<0,05) na percepção de segurança, do ambiente físico, da disponibilidade de informações, da satisfação com o sono, da capacidade de desempenhar suas atividades e da capacidade para o trabalho, bem como diminuição dos sentimentos negativos ao longo do aprendizado do Reiki.CONCLUSÕES: O Reiki melhora significativamente a percepção da qualidade de vida dos reikianos durante o seu processo de formação.
{"title":"Mudanças na percepção da qualidade de vida durante o aprendizado do Reiki","authors":"Fabiana Christ Sehnem, E. Pereira, Morgana Kretzschmar, C. Valente, C. Cordova","doi":"10.3895/RBQV.V11N4.9897","DOIUrl":"https://doi.org/10.3895/RBQV.V11N4.9897","url":null,"abstract":"OBJETIVO: Avaliar eventuais mudanças da percepção da qualidade de vida por parte dos reikianos durante o processo de aprendizado do Reiki.MÉTODOS: Foi avaliada a percepção da qualidade de vida através do questionário WHOQOL-Bref. O questionário foi aplicado aos sujeitos antes do aprendizado dos níveis I (n=146), II (n=62) e III (n=48) do curso e depois do nível III (n=10). Os resultados de cada questão e dimensão do questionário foram categorizados por nível e a significância das mudanças de escore foram analisadas pelo teste t de Student (questões individuais) e ANOVA (Dimensões).RESULTADOS: O escore global de percepção da qualidade de vida foi maior antes do Reiki nível II (n=62) do que antes do Reiki nível I (n=146) (ANOVA, P<0,001), e antes do Reiki nível III (n=48; P<0,001). O domínio físico apresenta melhora significativa (ANOVA, P<0,001) logo após o nível I do Reiki. Isoladamente, houve melhora significativa (teste t de Student, P<0,05) na percepção de segurança, do ambiente físico, da disponibilidade de informações, da satisfação com o sono, da capacidade de desempenhar suas atividades e da capacidade para o trabalho, bem como diminuição dos sentimentos negativos ao longo do aprendizado do Reiki.CONCLUSÕES: O Reiki melhora significativamente a percepção da qualidade de vida dos reikianos durante o seu processo de formação.","PeriodicalId":126258,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Qualidade de Vida","volume":"2 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129801565","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}