Pub Date : 2021-12-10DOI: 10.47977/2318-2148.2021.v9n14p100
Rosemary Vieira
São apresentadas ações aplicadas na recuperação e manejo da vegetação de restinga em uma área de preservação permanente na orla sul do Distrito de Tamoios, Cabo Frio, RJ. As atividades se concentraram no cercamento da área, controle de espécies vegetais monodominantes e invasoras, retirada de resíduos e confecção de placas educativas. A espécie monodominante que está sendo retirada é a Dalbergia ecastophyllum (L.) Taub que ocupou a área de forma intensa, limitando o desenvolvimento das outras espécies nativas. Foram identificados também vários indivíduos de espécie Terminalia catappa que apresenta grande potencial invasivo, além da espécie Ipomoea cairica (L.) Sweet que compete com a própria D. ecastophyllum. O resultado observado após a supressão é a rápida expansão de outras espécies nativas sobre a área, favorecidas pela biomassa da D. ecastophyllum depositada sobre o terreno conservando a sua umidade e nutrientes e protegendo-o da ação dos ventos. A espécie Ipomoea pes-caprae (L.) R.Br, que já ocupava a zona da pós-praia, se expande para o reverso da duna. A realização de um inventário das espécies de flora nas áreas recuperadas é proposta, além de estudos da relação do comportamento da vegetação de restinga com as mudanças climáticas. Desta forma, procura-se contribuir com a proposta de criação, zoneamento e normas de uma Unidade de Conservação que conduza o uso da área e de seu manejo, além da implantação de estruturas físicas necessárias na faixa de vegetação de restinga.
{"title":"MANEJO DA FLORA E ORDENAMENTO DO USO PÚBLICO EM ÁREA COSTEIRA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE NO DISTRITO DE TAMOIOS, CABO FRIO/RJ","authors":"Rosemary Vieira","doi":"10.47977/2318-2148.2021.v9n14p100","DOIUrl":"https://doi.org/10.47977/2318-2148.2021.v9n14p100","url":null,"abstract":"São apresentadas ações aplicadas na recuperação e manejo da vegetação de restinga em uma área de preservação permanente na orla sul do Distrito de Tamoios, Cabo Frio, RJ. As atividades se concentraram no cercamento da área, controle de espécies vegetais monodominantes e invasoras, retirada de resíduos e confecção de placas educativas. A espécie monodominante que está sendo retirada é a Dalbergia ecastophyllum (L.) Taub que ocupou a área de forma intensa, limitando o desenvolvimento das outras espécies nativas. Foram identificados também vários indivíduos de espécie Terminalia catappa que apresenta grande potencial invasivo, além da espécie Ipomoea cairica (L.) Sweet que compete com a própria D. ecastophyllum. O resultado observado após a supressão é a rápida expansão de outras espécies nativas sobre a área, favorecidas pela biomassa da D. ecastophyllum depositada sobre o terreno conservando a sua umidade e nutrientes e protegendo-o da ação dos ventos. A espécie Ipomoea pes-caprae (L.) R.Br, que já ocupava a zona da pós-praia, se expande para o reverso da duna. A realização de um inventário das espécies de flora nas áreas recuperadas é proposta, além de estudos da relação do comportamento da vegetação de restinga com as mudanças climáticas. Desta forma, procura-se contribuir com a proposta de criação, zoneamento e normas de uma Unidade de Conservação que conduza o uso da área e de seu manejo, além da implantação de estruturas físicas necessárias na faixa de vegetação de restinga.","PeriodicalId":193790,"journal":{"name":"Anais do Uso Público em Unidades de Conservação","volume":"54 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127124141","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-10DOI: 10.47977/2318-2148.2021.v9n14p41
William Gregory Silva, C. Lemos, Leonardo Gomes
Nos últimos anos, os registros indicam um aumento expressivo da visitação em unidades de conservação (UC) no Brasil. As atividades relacionadas ao lazer e turismo nessas áreas, no entanto, tem potencial de conflitos e impactos significativos. Essa pesquisa debruça-se sobre os desafios do uso público do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, RJ. Busca entender como os operadores de turismo que comercializam roteiros dentro da UC percebem sua relação e comunicação com os gestores da área, à luz dos princípios de boas práticas em governança. A metodologia partiu de levantamento bibliográfico e documental, e realização de entrevistas semiestruturadas. Após análise e interpretação dos dados, realizou-se um encontro virtual entre os pesquisadores, gestores do ICMBio e operadores de turismo, para discussão dos resultados e criação de um espaço de diálogo. Foram identificados elementos a partir da visão e opinião desses atores a respeito de questões operacionais, do processo de gestão e tomada de decisão do uso público. Acredita-se, portanto, que esta pesquisa gerou subsídios que devem resultar em maior efetividade na gestão da UC e contribuir no alcance de seus objetivos.
近年来,记录显示,巴西保护区(UC)的参观人数显著增加。然而,这些地区与休闲和旅游有关的活动有潜在的冲突和重大影响。这项研究的重点是公共使用Serra dos orgaos国家公园的挑战。本研究旨在了解在加州大学内销售行程的旅游经营者如何根据良好治理实践的原则,实现他们与该地区管理者的关系和沟通。该方法基于文献和文献调查,以及半结构化访谈。在对数据进行分析和解释后,ICMBio的研究人员、管理人员和旅游运营商举行了一次虚拟会议,讨论结果并创造一个对话空间。从这些行动者对业务问题、管理过程和公共使用决策的看法和意见中确定了要素。因此,我们相信,这项研究产生的补贴应该导致更有效的管理UC,并有助于实现其目标。
{"title":"DIÁLOGOS PARA GESTÃO","authors":"William Gregory Silva, C. Lemos, Leonardo Gomes","doi":"10.47977/2318-2148.2021.v9n14p41","DOIUrl":"https://doi.org/10.47977/2318-2148.2021.v9n14p41","url":null,"abstract":"Nos últimos anos, os registros indicam um aumento expressivo da visitação em unidades de conservação (UC) no Brasil. As atividades relacionadas ao lazer e turismo nessas áreas, no entanto, tem potencial de conflitos e impactos significativos. Essa pesquisa debruça-se sobre os desafios do uso público do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, RJ. Busca entender como os operadores de turismo que comercializam roteiros dentro da UC percebem sua relação e comunicação com os gestores da área, à luz dos princípios de boas práticas em governança. A metodologia partiu de levantamento bibliográfico e documental, e realização de entrevistas semiestruturadas. Após análise e interpretação dos dados, realizou-se um encontro virtual entre os pesquisadores, gestores do ICMBio e operadores de turismo, para discussão dos resultados e criação de um espaço de diálogo. Foram identificados elementos a partir da visão e opinião desses atores a respeito de questões operacionais, do processo de gestão e tomada de decisão do uso público. Acredita-se, portanto, que esta pesquisa gerou subsídios que devem resultar em maior efetividade na gestão da UC e contribuir no alcance de seus objetivos.","PeriodicalId":193790,"journal":{"name":"Anais do Uso Público em Unidades de Conservação","volume":"46 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122234779","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-10DOI: 10.47977/2318-2148.2021.v9n14p79
G. Nunes, Teresa Cristina Magro Lindenkamp
No Brasil, o turismo baseado na natureza ocorre frequentemente dentro de unidades de conservação (UC) que permitem o uso público recreativo. Embora esse tipo de turismo tenha surgido na expectativa de ser uma modalidade que gerasse menos impactos socioambientais, efeitos negativos são descritos na literatura, evidenciando algumas lacunas em relação à gestão, pesquisa e participação pública no fornecimento deste tipo de atividade. Este artigo traz uma análise do panorama desta temática, com foco nas potencialidades de se integrar perspectivas participativas como a ciência cidadã no planejamento do uso público recreativo em UC. Esta integração pode viabilizar o caminho para um turismo mais sustentável ou instigar novas modalidades dentro do turismo de natureza, com atores cientes do território que visitam e dos impactos gerados pela sua presença. Assim, a premissa de que o envolvimento das pessoas perpassa pelo reconhecimento dos territórios está presente em nossa abordagem, viabilizando o monitoramento turístico nas UC e sendo fator de geração de renda local, pesquisa e consciência ambiental. Por isso, inserir uma ferramenta participativa como a Ciência Cidadã, pode beneficiar os aspectos de gestão, do produto turístico, atores envolvidos, acelerar a pesquisa científica e a conservação do meio ambiente.
{"title":"CIÊNCIA CIDADÃ E A SUSTENTABILIDADE","authors":"G. Nunes, Teresa Cristina Magro Lindenkamp","doi":"10.47977/2318-2148.2021.v9n14p79","DOIUrl":"https://doi.org/10.47977/2318-2148.2021.v9n14p79","url":null,"abstract":"No Brasil, o turismo baseado na natureza ocorre frequentemente dentro de unidades de conservação (UC) que permitem o uso público recreativo. Embora esse tipo de turismo tenha surgido na expectativa de ser uma modalidade que gerasse menos impactos socioambientais, efeitos negativos são descritos na literatura, evidenciando algumas lacunas em relação à gestão, pesquisa e participação pública no fornecimento deste tipo de atividade. Este artigo traz uma análise do panorama desta temática, com foco nas potencialidades de se integrar perspectivas participativas como a ciência cidadã no planejamento do uso público recreativo em UC. Esta integração pode viabilizar o caminho para um turismo mais sustentável ou instigar novas modalidades dentro do turismo de natureza, com atores cientes do território que visitam e dos impactos gerados pela sua presença. Assim, a premissa de que o envolvimento das pessoas perpassa pelo reconhecimento dos territórios está presente em nossa abordagem, viabilizando o monitoramento turístico nas UC e sendo fator de geração de renda local, pesquisa e consciência ambiental. Por isso, inserir uma ferramenta participativa como a Ciência Cidadã, pode beneficiar os aspectos de gestão, do produto turístico, atores envolvidos, acelerar a pesquisa científica e a conservação do meio ambiente.","PeriodicalId":193790,"journal":{"name":"Anais do Uso Público em Unidades de Conservação","volume":"38 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125549155","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Apesar dos resultados de pesquisas que apontam a necessidade de aumentar a proteção dos ecossistemas brasileiros, existem questionamentos sobre a designação de terras públicas em áreas de proteção ambiental. Para atingir os objetivos relacionados à conservação ambiental, uma das ferramentas mais comuns neste âmbito são as unidades de conservação (UC). Estas passam por um constante processo de ressignificação e afirmação de seu papel na conservação e no cumprimento dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Muitos estudos apontam a importância de se compreender e estimular o uso sustentável dessas áreas. Dentre as formas de uso, vem se destacando o ciclismo, sobretudo em parques. Pesquisas recentes mostram que esta atividade gera pouco impacto ambiental negativo. Apesar disso, a maioria dos parques nacionais e estaduais brasileiros têm restrições ou não permitem o uso de bicicleta, o que inviabiliza a atividade de cicloturismo, que tem grande crescimento nos últimos anos. O presente artigo insere-se neste contexto ao realizar um levantamento bibliográfico sobre o tema do uso de bicicletas em UC e o cicloturismo. A partir dos dados obtidos, fica claro o potencial de uso dos parques nacionais e estaduais brasileiros para o cicloturismo, que é apontada como uma importante atividade de lazer, bem-estar e de baixo impacto, com potencial de desenvolvimento socioeconômico. O perfil do cicloturista é bem variável e seus objetivos de viagem tornam possível o aproveitamento de todo território brasileiro. Apesar disso, poucas alternativas de cicloturismo em parques nacionais e estaduais são possíveis e, consequentemente, pouco se discute sobre isso nos trabalhos científicos. Fica clara, portanto, a necessidade de aprofundamentos em pesquisas e propostas nestas temáticas e a articulação com as entidades gestoras e as comunidades.
{"title":"UNIDADES DE CONSERVAÇÃO E CICLOTURISMO:","authors":"Emerson Barão Rodrigues Soldado, Odaleia Telles Marcondes Machado Queiroz, Teresa Cristina Magro Lindenkamp","doi":"10.47977/2318-2148.2021.v9n14p59","DOIUrl":"https://doi.org/10.47977/2318-2148.2021.v9n14p59","url":null,"abstract":"Apesar dos resultados de pesquisas que apontam a necessidade de aumentar a proteção dos ecossistemas brasileiros, existem questionamentos sobre a designação de terras públicas em áreas de proteção ambiental. Para atingir os objetivos relacionados à conservação ambiental, uma das ferramentas mais comuns neste âmbito são as unidades de conservação (UC). Estas passam por um constante processo de ressignificação e afirmação de seu papel na conservação e no cumprimento dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Muitos estudos apontam a importância de se compreender e estimular o uso sustentável dessas áreas. Dentre as formas de uso, vem se destacando o ciclismo, sobretudo em parques. Pesquisas recentes mostram que esta atividade gera pouco impacto ambiental negativo. Apesar disso, a maioria dos parques nacionais e estaduais brasileiros têm restrições ou não permitem o uso de bicicleta, o que inviabiliza a atividade de cicloturismo, que tem grande crescimento nos últimos anos. O presente artigo insere-se neste contexto ao realizar um levantamento bibliográfico sobre o tema do uso de bicicletas em UC e o cicloturismo. A partir dos dados obtidos, fica claro o potencial de uso dos parques nacionais e estaduais brasileiros para o cicloturismo, que é apontada como uma importante atividade de lazer, bem-estar e de baixo impacto, com potencial de desenvolvimento socioeconômico. O perfil do cicloturista é bem variável e seus objetivos de viagem tornam possível o aproveitamento de todo território brasileiro. Apesar disso, poucas alternativas de cicloturismo em parques nacionais e estaduais são possíveis e, consequentemente, pouco se discute sobre isso nos trabalhos científicos. Fica clara, portanto, a necessidade de aprofundamentos em pesquisas e propostas nestas temáticas e a articulação com as entidades gestoras e as comunidades.","PeriodicalId":193790,"journal":{"name":"Anais do Uso Público em Unidades de Conservação","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128785868","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-31DOI: 10.47977/2318-2148.2020.V8N12P1
J. Santos, C. H. Gomes, Josilene Satyro Saldanha Cordeiro
Esta pesquisa buscou analisar a participação do Parque Natural Municipal de Nova Iguaçu (PNMNI) como Unidade de Conservação, com grandes potencialidades para o lazer e o turismo, especialmente como parte da Região Turística Baixada Verde. A metodologia escolhida partiu da revisão bibliográfica com o objetivo de identificar o potencial turístico do Parque na mais nova região turística, criada em 2017, pelo Ministério do Turismo. O estudo revelou que o Parque não só possui as características e potencialidades necessárias ao desenvolvimento do turismo e do lazer no município e região, como apontou que o PNMNI se configura como um dos principais atrativos naturais da Baixada Verde.
{"title":"POTENCIALIDADES DO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DE NOVA IGUAÇU NA REGIÃO TURÍSTICA BAIXADA VERDE (RJ)","authors":"J. Santos, C. H. Gomes, Josilene Satyro Saldanha Cordeiro","doi":"10.47977/2318-2148.2020.V8N12P1","DOIUrl":"https://doi.org/10.47977/2318-2148.2020.V8N12P1","url":null,"abstract":"Esta pesquisa buscou analisar a participação do Parque Natural Municipal de Nova Iguaçu (PNMNI) como Unidade de Conservação, com grandes potencialidades para o lazer e o turismo, especialmente como parte da Região Turística Baixada Verde. A metodologia escolhida partiu da revisão bibliográfica com o objetivo de identificar o potencial turístico do Parque na mais nova região turística, criada em 2017, pelo Ministério do Turismo. O estudo revelou que o Parque não só possui as características e potencialidades necessárias ao desenvolvimento do turismo e do lazer no município e região, como apontou que o PNMNI se configura como um dos principais atrativos naturais da Baixada Verde.","PeriodicalId":193790,"journal":{"name":"Anais do Uso Público em Unidades de Conservação","volume":"21 6","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"120940697","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O potencial turístico de um território é baseado, dentre outros aspectos, na análise de sua história, bens patrimoniais e cultura popular. Dentro do âmbito da análise patrimonial, diferentes possibilidades podem ser mencionadas: patrimônio cultural, natural, paisagístico e humano. Em cada uma destas vertentes descortina-se o planejamento como ferramenta essencial para o desenvolvimento de um turismo que venha valorizar a riqueza de cada território, buscando através do envolvimento e participação de diferentes atores a consolidação de uma atividade que prime pela sustentabilidade em seus processos. Diante disto, o presente trabalho debruça-se sobre a história da mineração no município de Santa Cruz de Minas como fator de proteção, valorização e potencialidade turística para a APA São José, estado de Minas Gerais. Os vestígios arqueológicos do processo minerador neste município podem ser utilizados como fatores sólidos de atratividade turística, educação patrimonial, desenvolvimento social e proteção ambiental.
{"title":"ARQUEOTURISMO NA APA SÃO JOSÉ","authors":"Luiza de Resende Madeira, Betânia Nascimento Resende, Luiz Antônio Pinto Cruz, Ulisses Passarelli","doi":"10.47977/2318-2148.2020.V8N12P12","DOIUrl":"https://doi.org/10.47977/2318-2148.2020.V8N12P12","url":null,"abstract":"O potencial turístico de um território é baseado, dentre outros aspectos, na análise de sua história, bens patrimoniais e cultura popular. Dentro do âmbito da análise patrimonial, diferentes possibilidades podem ser mencionadas: patrimônio cultural, natural, paisagístico e humano. Em cada uma destas vertentes descortina-se o planejamento como ferramenta essencial para o desenvolvimento de um turismo que venha valorizar a riqueza de cada território, buscando através do envolvimento e participação de diferentes atores a consolidação de uma atividade que prime pela sustentabilidade em seus processos. Diante disto, o presente trabalho debruça-se sobre a história da mineração no município de Santa Cruz de Minas como fator de proteção, valorização e potencialidade turística para a APA São José, estado de Minas Gerais. Os vestígios arqueológicos do processo minerador neste município podem ser utilizados como fatores sólidos de atratividade turística, educação patrimonial, desenvolvimento social e proteção ambiental.","PeriodicalId":193790,"journal":{"name":"Anais do Uso Público em Unidades de Conservação","volume":"85 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132936721","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-31DOI: 10.47977/2318-2148.2020.V8N13P62
V. Fonseca, Beatriz Carolina Pimentel
As unidades de conservação são de extrema importância para a preservação da biodiversidade, regidas pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação. A segunda temporada do vídeo-documentário “Mar Sem Fim” foi uma produção audiovisual nacional que contextualizou a realidade de tais territórios na costa litorânea do país. O objetivo deste trabalho foi identificar os aspectos discursivos do episódio 33 deste vídeo-documentário, que trata sobre a Reserva Extrativista de Canavieiras, na Bahia. Tais discursos foram analisados a luz dos processos de mobilização social, considerando as temáticas do conservacionismo, do uso público e da governança. A pesquisa de natureza qualitativa e caráter exploratório adotou a análise de conteúdo (Bardin, 1977) para compreensão dos discursos identificados no vídeo-documentário, que foram contextualizados com publicações científicas e documentos técnicos. A partir das temáticas elencadas, os discursos identificados na análise do vídeo-documentário evidenciam a importância do protagonismo feminino no contexto de criação desta área protegida bem como interesses relacionados a especulação imobiliária e práticas de carcinicultura que geram conflitos territoriais posto a falta de apoio governamental às comunidades tradicionais. Conclui-se que o vídeo-documentário pode ser uma potencial ferramenta educativa para o desenvolvimento de atividades voltadas à Educação Ambiental, com o intuito de instigar possíveis diálogos
{"title":"A PERSPECTIVA DISCURSIVA DO VÍDEO-DOCUMENTÁRIO “MAR SEM FIM - UNIDADES DE CONSERVAÇÃO”:","authors":"V. Fonseca, Beatriz Carolina Pimentel","doi":"10.47977/2318-2148.2020.V8N13P62","DOIUrl":"https://doi.org/10.47977/2318-2148.2020.V8N13P62","url":null,"abstract":"As unidades de conservação são de extrema importância para a preservação da biodiversidade, regidas pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação. A segunda temporada do vídeo-documentário “Mar Sem Fim” foi uma produção audiovisual nacional que contextualizou a realidade de tais territórios na costa litorânea do país. O objetivo deste trabalho foi identificar os aspectos discursivos do episódio 33 deste vídeo-documentário, que trata sobre a Reserva Extrativista de Canavieiras, na Bahia. Tais discursos foram analisados a luz dos processos de mobilização social, considerando as temáticas do conservacionismo, do uso público e da governança. A pesquisa de natureza qualitativa e caráter exploratório adotou a análise de conteúdo (Bardin, 1977) para compreensão dos discursos identificados no vídeo-documentário, que foram contextualizados com publicações científicas e documentos técnicos. A partir das temáticas elencadas, os discursos identificados na análise do vídeo-documentário evidenciam a importância do protagonismo feminino no contexto de criação desta área protegida bem como interesses relacionados a especulação imobiliária e práticas de carcinicultura que geram conflitos territoriais posto a falta de apoio governamental às comunidades tradicionais. Conclui-se que o vídeo-documentário pode ser uma potencial ferramenta educativa para o desenvolvimento de atividades voltadas à Educação Ambiental, com o intuito de instigar possíveis diálogos","PeriodicalId":193790,"journal":{"name":"Anais do Uso Público em Unidades de Conservação","volume":"67 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131744025","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-31DOI: 10.47977/2318-2148.2020.V8N12P76
Izabel Beatriz Moura
O modelo de criação de áreas naturais protegidas está relacionado ao mito da natureza intocada, impostas a restrições de acesso e uso dos bens naturais que, ao longo do tempo, assumiu proporções significativas, estabelecendo concepções diversas de homem e de natureza, e a relação entre ambos. Neste artigo são apresentadas reflexões direcionadas à criação das unidades de conservação (UC), com olhar direcionado ao Parque Nacional da Serra do Cipó, tecendo um diálogo em relação à criação dessa área e, assim, intercalar com a dinâmica de uso e apropriação territorial, com intuito de compreender as diferentes visões acerca das comunidades tradicionais residentes, consideradas, muitas vezes, responsáveis pela manutenção da biodiversidade. Dessa forma, a compreensão das estratégias e os instrumentos acionados pelos sujeitos sociais na materialização dessas áreas de proteção e os conflitos socioambientais decorrentes, são imprescindíveis. A compreensão dessa dicotomia - homem/natureza - se faz presente nesta pesquisa, porque o objetivo central deste trabalho é estudar a dinâmica territorial no processo de implantação do Parque Nacional da Serra do Cipó e o conflito socioambiental instaurado em meio a diferentes interesses, disputas e percepções acerca da UC. Para alcançar tal objetivo, realizou-se, além do aporte teórico, a investigação de dados socioeconômicos, trabalho de campo e entrevistas semi-estruturadas. Pode-se afirmar que há um conjunto de elementos que cooperam para que haja dominação dos territórios e os relatos dos sujeitos entrevistados nos levam, além disso, à compreensão de que a violência simbólica sofrida por estes, encontra-se imbricada ao processo de criação do Parque Nacional, caracterizada pelo processo de expropriação das famílias que residiam na área hoje delimitada como parque. As narrativas revelam, também, o quão grave foi o processo de expropriação na região no período de implantação do PARNA Serra do Cipó e que a realidade vivenciada por esses sujeitos sociais está muito afastada das promessas realizadas pelos órgãos ambientais.
自然保护区的创建模式与未受影响的自然神话有关,对自然资源的获取和使用施加了限制,随着时间的推移,这些限制已经占据了很大的比例,建立了人与自然的不同概念,以及两者之间的关系。本文给出目标被建立的保护协会(UC)和国家公园的训练看,锯子的葡萄树,编织一个对话的临时创建的,因此使用动态和领土所有权,以理解不同的观点对传统社区的居民经常被视为负责维护生物多样性。因此,了解社会主体在实现这些保护区和由此产生的环境冲突方面所采取的战略和手段是至关重要的。人/自然理解这种对立- -这样的研究,因为这个工作的主要目的是研究动态过程领土部署锯子葡萄树国家公园的社会和环境和冲突在不同利益之间的纠纷和认知的加州大学。为了实现这一目标,除了理论贡献外,还进行了社会经济数据调查、实地工作和半结构化访谈。可以声称有一组元素,为了配合统治的领土和受访者的报道,此外,自己理解这些,因此遭受的暴力符号是交织在一起的过程,国家公园的过程中土地征用的家庭住在面积有限,公园。这些叙述还揭示了在PARNA Serra do cipo实施期间,该地区的征用过程是多么严重,这些社会主体所经历的现实与环境机构所作的承诺相去甚远。
{"title":"DINÂMICA DOS CONFLITOS SOCIOAMBIENTAIS","authors":"Izabel Beatriz Moura","doi":"10.47977/2318-2148.2020.V8N12P76","DOIUrl":"https://doi.org/10.47977/2318-2148.2020.V8N12P76","url":null,"abstract":"O modelo de criação de áreas naturais protegidas está relacionado ao mito da natureza intocada, impostas a restrições de acesso e uso dos bens naturais que, ao longo do tempo, assumiu proporções significativas, estabelecendo concepções diversas de homem e de natureza, e a relação entre ambos. Neste artigo são apresentadas reflexões direcionadas à criação das unidades de conservação (UC), com olhar direcionado ao Parque Nacional da Serra do Cipó, tecendo um diálogo em relação à criação dessa área e, assim, intercalar com a dinâmica de uso e apropriação territorial, com intuito de compreender as diferentes visões acerca das comunidades tradicionais residentes, consideradas, muitas vezes, responsáveis pela manutenção da biodiversidade. Dessa forma, a compreensão das estratégias e os instrumentos acionados pelos sujeitos sociais na materialização dessas áreas de proteção e os conflitos socioambientais decorrentes, são imprescindíveis. A compreensão dessa dicotomia - homem/natureza - se faz presente nesta pesquisa, porque o objetivo central deste trabalho é estudar a dinâmica territorial no processo de implantação do Parque Nacional da Serra do Cipó e o conflito socioambiental instaurado em meio a diferentes interesses, disputas e percepções acerca da UC. Para alcançar tal objetivo, realizou-se, além do aporte teórico, a investigação de dados socioeconômicos, trabalho de campo e entrevistas semi-estruturadas. Pode-se afirmar que há um conjunto de elementos que cooperam para que haja dominação dos territórios e os relatos dos sujeitos entrevistados nos levam, além disso, à compreensão de que a violência simbólica sofrida por estes, encontra-se imbricada ao processo de criação do Parque Nacional, caracterizada pelo processo de expropriação das famílias que residiam na área hoje delimitada como parque. As narrativas revelam, também, o quão grave foi o processo de expropriação na região no período de implantação do PARNA Serra do Cipó e que a realidade vivenciada por esses sujeitos sociais está muito afastada das promessas realizadas pelos órgãos ambientais.","PeriodicalId":193790,"journal":{"name":"Anais do Uso Público em Unidades de Conservação","volume":"8 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116779491","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-12-31DOI: 10.47977/2318-2148.2018.V6N10P17
Walas Cazassa Vieira, Anne Carulliny Monte, Patrick Cadena Teixeira
A preservação ambiental é de extrema importância para manter o equilíbrio ambiental no planeta. As unidades de conservação (UC) foram criadas no intuito de preservar o meio ambiente em diversas regiões. O Parque Nacional Serra dos Órgãos (PARNASO) é uma UC que abriga grande parte da flora e da fauna da Mata Atlântica brasileira, tornando-o uma importante unidade para a preservação da natureza. O PARNASO está situado no estado do Rio de Janeiro, nos municípios de Teresópolis, Petrópolis, Guapimirim e Magé, tendo uma área aproximada de 20.024 hectares. Apresenta clima mesotérmico brando superúmido com temperatura média anual variando de 13° a 23°C, relevo escarpado com grande variação de altitude. No parque nascem diversos rios como: Soberbo, Bananal, Sossego, Inhomirim, Magé, Santo Aleixo, Inconha e Corujas. O parque abriga diversas espécies animais e vegetais e neste artigo estão listadas e caracterizadas 6 espécies do reino Plantae e 6 espécies do reino Animalia são elas: Adenocalymma comosum, Chorisias speciosa, Buddleja stachyoides, Phalaenopsis hybridus, Tillandsia cyane, Euterpe edulis, Nasua nasua, Procyon cancrivorus, Cerdocyon thous, Brachyteles arachnoides, Alouatta guariba, Cebus nigritus.
{"title":"PESQUISA BIBLIOGRÁFICA SOBRE EXEMPLARES DA FLORA E FAUNA NO PARQUE NACIONAL DA SERRA DOS ÓRGÃOS, RJ","authors":"Walas Cazassa Vieira, Anne Carulliny Monte, Patrick Cadena Teixeira","doi":"10.47977/2318-2148.2018.V6N10P17","DOIUrl":"https://doi.org/10.47977/2318-2148.2018.V6N10P17","url":null,"abstract":"A preservação ambiental é de extrema importância para manter o equilíbrio ambiental no planeta. As unidades de conservação (UC) foram criadas no intuito de preservar o meio ambiente em diversas regiões. O Parque Nacional Serra dos Órgãos (PARNASO) é uma UC que abriga grande parte da flora e da fauna da Mata Atlântica brasileira, tornando-o uma importante unidade para a preservação da natureza. O PARNASO está situado no estado do Rio de Janeiro, nos municípios de Teresópolis, Petrópolis, Guapimirim e Magé, tendo uma área aproximada de 20.024 hectares. Apresenta clima mesotérmico brando superúmido com temperatura média anual variando de 13° a 23°C, relevo escarpado com grande variação de altitude. No parque nascem diversos rios como: Soberbo, Bananal, Sossego, Inhomirim, Magé, Santo Aleixo, Inconha e Corujas. O parque abriga diversas espécies animais e vegetais e neste artigo estão listadas e caracterizadas 6 espécies do reino Plantae e 6 espécies do reino Animalia são elas: Adenocalymma comosum, Chorisias speciosa, Buddleja stachyoides, Phalaenopsis hybridus, Tillandsia cyane, Euterpe edulis, Nasua nasua, Procyon cancrivorus, Cerdocyon thous, Brachyteles arachnoides, Alouatta guariba, Cebus nigritus.","PeriodicalId":193790,"journal":{"name":"Anais do Uso Público em Unidades de Conservação","volume":"51 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133869830","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-12-31DOI: 10.47977/2318-2148.2018.v6n10p42
D. C. Talora, J. M. Delgado-Mendez, Douglas de Souza Pimentel, Teresa Cristina Magro
Enquanto a educação ambiental é definida como um processo, a interpretação ambiental (IA) é apresentada aqui como instrumento de gestão da visitação em unidades de conservação (UC), apoiando sempre as ações de conscientização presentes nas atividades educativas. O objetivo do presente artigo é destacar as características mais proeminentes da IA como uma eficaz ferramenta de gerenciamento do uso público de uma área protegida. Considera-se que o manejo das UC deve envolver as atividades de interpretação e educação ambiental, como instrumento político capaz de angariar os esforços da sociedade para a proteção desses ecossistemas. São dois dos melhores instrumentos de gestão previstos para todas as categorias do Sistema Nacional de Unidades de Conservação. Sabe-se, entretanto, que a educação é um processo, que demanda tempo e continuidade de ações para ser atingida. As visitas em UC geralmente são curtas e esporádicas, e não raramente, resumidas a um único período do dia do visitante. Assim, a IA, como ferramenta educativa e de gestão representa uma alternativa para sensibilizar os visitantes, na tentativa de aproximá-lo deste meio e finalmente torná-lo mais sensível às questões ambientais relevantes para a conservação da natureza. As UC brasileiras pertencem a um sistema único. A implantação de uma ferramenta como a IA pode contribuir num processo de sensibilização contínua dos visitantes, provocando pequenas mudanças de atitude a cada visita. Para tanto, é necessário um plano de gestão que integre as atividades de todas as UC. Além disso, propõe-se que se pense nas atividades Educativas e Interpretativas como um componente da gestão de áreas protegidas, integrado ao SNUC para que se viabilize uma ação complementar das ações nas diferentes UC do sistema.
{"title":"A INTERPRETAÇÃO AMBIENTAL COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO","authors":"D. C. Talora, J. M. Delgado-Mendez, Douglas de Souza Pimentel, Teresa Cristina Magro","doi":"10.47977/2318-2148.2018.v6n10p42","DOIUrl":"https://doi.org/10.47977/2318-2148.2018.v6n10p42","url":null,"abstract":"Enquanto a educação ambiental é definida como um processo, a interpretação ambiental (IA) é apresentada aqui como instrumento de gestão da visitação em unidades de conservação (UC), apoiando sempre as ações de conscientização presentes nas atividades educativas. O objetivo do presente artigo é destacar as características mais proeminentes da IA como uma eficaz ferramenta de gerenciamento do uso público de uma área protegida. Considera-se que o manejo das UC deve envolver as atividades de interpretação e educação ambiental, como instrumento político capaz de angariar os esforços da sociedade para a proteção desses ecossistemas. São dois dos melhores instrumentos de gestão previstos para todas as categorias do Sistema Nacional de Unidades de Conservação. Sabe-se, entretanto, que a educação é um processo, que demanda tempo e continuidade de ações para ser atingida. As visitas em UC geralmente são curtas e esporádicas, e não raramente, resumidas a um único período do dia do visitante. Assim, a IA, como ferramenta educativa e de gestão representa uma alternativa para sensibilizar os visitantes, na tentativa de aproximá-lo deste meio e finalmente torná-lo mais sensível às questões ambientais relevantes para a conservação da natureza. As UC brasileiras pertencem a um sistema único. A implantação de uma ferramenta como a IA pode contribuir num processo de sensibilização contínua dos visitantes, provocando pequenas mudanças de atitude a cada visita. Para tanto, é necessário um plano de gestão que integre as atividades de todas as UC. Além disso, propõe-se que se pense nas atividades Educativas e Interpretativas como um componente da gestão de áreas protegidas, integrado ao SNUC para que se viabilize uma ação complementar das ações nas diferentes UC do sistema.","PeriodicalId":193790,"journal":{"name":"Anais do Uso Público em Unidades de Conservação","volume":"304 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132221887","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}