Pub Date : 2023-12-13DOI: 10.31533/pubvet.v17n13e1514
Amanda Eduarda de Souza Monteiro, Michele Bahia do Vale Silva
O remifentanil é um analgésico opioide µ de ação muito curta. Na medicina humana, o remifentanil tem sido amplamente utilizado para sedação e anestesia de pacientes com condições cardíacas críticas. Em cães estudos anteriores demonstraram que o remifentanil diminui significativamente o índice cardíaco acompanhado de bradicardia em cães anestesiados com anestésicos inalatórios. Assim, temos uma melhora da recuperação anestésica e estabilidade cardiovascular quando administrado por infusão contínua. Este relato tem como objetivo mostrar os efeitos da infusão contínua de remifentanil em paciente cardiopata atendido em uma clínica veterinária particular submetido a cirurgia para correção de hérnia perineal. Durante a realização do procedimento o animal apresentou pouca resposta ao estímulo de dor durante a anestesia. Todavia, apresentou bradicardia e hipotensão, que foram responsivas a atropina e noradrenalina, mantendo o animal com a pressão e frequência cardíacas adequadas durante todo o procedimento. Conclui-se que a utilização de remifentanil em doses baixas em paciente cardiopata funciona como um adjuvante no controle da dor permitindo ao paciente uma rápida recuperação após o procedimento.
{"title":"Infusão contínua de remifentanil em paciente cardiopata para correção de hérnia perianal","authors":"Amanda Eduarda de Souza Monteiro, Michele Bahia do Vale Silva","doi":"10.31533/pubvet.v17n13e1514","DOIUrl":"https://doi.org/10.31533/pubvet.v17n13e1514","url":null,"abstract":"O remifentanil é um analgésico opioide µ de ação muito curta. Na medicina humana, o remifentanil tem sido amplamente utilizado para sedação e anestesia de pacientes com condições cardíacas críticas. Em cães estudos anteriores demonstraram que o remifentanil diminui significativamente o índice cardíaco acompanhado de bradicardia em cães anestesiados com anestésicos inalatórios. Assim, temos uma melhora da recuperação anestésica e estabilidade cardiovascular quando administrado por infusão contínua. Este relato tem como objetivo mostrar os efeitos da infusão contínua de remifentanil em paciente cardiopata atendido em uma clínica veterinária particular submetido a cirurgia para correção de hérnia perineal. Durante a realização do procedimento o animal apresentou pouca resposta ao estímulo de dor durante a anestesia. Todavia, apresentou bradicardia e hipotensão, que foram responsivas a atropina e noradrenalina, mantendo o animal com a pressão e frequência cardíacas adequadas durante todo o procedimento. Conclui-se que a utilização de remifentanil em doses baixas em paciente cardiopata funciona como um adjuvante no controle da dor permitindo ao paciente uma rápida recuperação após o procedimento.","PeriodicalId":20985,"journal":{"name":"Pubvet","volume":"19 4","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139003403","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-12-13DOI: 10.31533/pubvet.v17n13e1512
Isabella Macedo Coutinho, Thays Garreto Rodrigues dos Santos
A seleção do protocolo anestésico e dos medicamentos administrados em pacientes prenhas deve primordialmente zelar pela segurança tanto da mãe quanto dos fetos, uma vez que não é viável realizar uma anestesia seletiva na cadela sem comprometer o bem-estar fetal. Esse trabalho objetivou relatar o manejo anestésico e o restabelecimento da pressão arterial sistêmica de uma paciente canina frente a um quadro hipotensivo durante uma cesariana. Foram empregados fármacos em doses reduzidas com o objetivo de elevar a pressão arterial materna e minimizar a depressão fetal resultante da passagem desses medicamentos pela barreira transplacentária.
{"title":"Controle da pressão arterial sistólica em cesariana canina: Relato de caso","authors":"Isabella Macedo Coutinho, Thays Garreto Rodrigues dos Santos","doi":"10.31533/pubvet.v17n13e1512","DOIUrl":"https://doi.org/10.31533/pubvet.v17n13e1512","url":null,"abstract":"A seleção do protocolo anestésico e dos medicamentos administrados em pacientes prenhas deve primordialmente zelar pela segurança tanto da mãe quanto dos fetos, uma vez que não é viável realizar uma anestesia seletiva na cadela sem comprometer o bem-estar fetal. Esse trabalho objetivou relatar o manejo anestésico e o restabelecimento da pressão arterial sistêmica de uma paciente canina frente a um quadro hipotensivo durante uma cesariana. Foram empregados fármacos em doses reduzidas com o objetivo de elevar a pressão arterial materna e minimizar a depressão fetal resultante da passagem desses medicamentos pela barreira transplacentária.","PeriodicalId":20985,"journal":{"name":"Pubvet","volume":"21 6","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139005223","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-12-03DOI: 10.31533/pubvet.v17n12e1499
Laís Souza Carvalho, J. F. Ribeiro, Liliana Reis Rosa, Luiz Carlos de Castilho Júnior, Egle de Moura Pelegrini
O insulinoma é o tumor do pâncreas endócrino mais comum em cães, caracterizado pela secreção excessiva de insulina, mesmo na presença de hipoglicemia. Sua etiologia permanece desconhecida, considerado de ocorrência rara e, em geral, maligno. As manifestações clínicas resultam da neuroglicopenia e da liberação de hormônios contra regulatórios, manifestando-se em fraqueza, convulsão, tremores, agitação e até mesmo coma e óbito. O diagnóstico é baseado nos dados de anamnese, sinais clínicos, alterações laboratoriais nas concentrações de glicose sanguínea e insulina sérica em jejum, exames de imagem, como tomografia computadorizada (TC), além de ressecção cirúrgica com envio da amostra para análise histopatológica e imuno-histoquímica. A abordagem terapêutica primordial é a remoção cirúrgica do tumor. Este relato tem como objetivo apresentar o caso de um canino, fêmea, sem raça definida, castrada, seis anos, sem histórico de sinais típicos de insulinoma, mas com hipoglicemia em exame laboratorial e glicosímetro portátil validado. Com base nesse achado, surgiu a suspeita de insulinoma e iniciou-se a investigação com dosagem de insulina sérica e exames de imagem. O diagnóstico foi confirmado pela presença de hiperinsulinemia com hipoglicemia, TC com imagens compatíveis e pancreatectomia parcial, sendo posteriormente enviado o tumor para análise histopatológica e imuno-histoquímica. O tratamento instituído foi a quimioterapia por via oral. Concluiu-se que há possibilidade de diagnosticar o insulinoma antes do aparecimento de sinais clínicos, o que, embora não altere o prognóstico reservado da doença, possibilita um acompanhamento veterinário mais frequente, resultando em uma melhoria na qualidade de vida do animal.
{"title":"Insulinoma em cão sem raça definida: Relato de caso","authors":"Laís Souza Carvalho, J. F. Ribeiro, Liliana Reis Rosa, Luiz Carlos de Castilho Júnior, Egle de Moura Pelegrini","doi":"10.31533/pubvet.v17n12e1499","DOIUrl":"https://doi.org/10.31533/pubvet.v17n12e1499","url":null,"abstract":"O insulinoma é o tumor do pâncreas endócrino mais comum em cães, caracterizado pela secreção excessiva de insulina, mesmo na presença de hipoglicemia. Sua etiologia permanece desconhecida, considerado de ocorrência rara e, em geral, maligno. As manifestações clínicas resultam da neuroglicopenia e da liberação de hormônios contra regulatórios, manifestando-se em fraqueza, convulsão, tremores, agitação e até mesmo coma e óbito. O diagnóstico é baseado nos dados de anamnese, sinais clínicos, alterações laboratoriais nas concentrações de glicose sanguínea e insulina sérica em jejum, exames de imagem, como tomografia computadorizada (TC), além de ressecção cirúrgica com envio da amostra para análise histopatológica e imuno-histoquímica. A abordagem terapêutica primordial é a remoção cirúrgica do tumor. Este relato tem como objetivo apresentar o caso de um canino, fêmea, sem raça definida, castrada, seis anos, sem histórico de sinais típicos de insulinoma, mas com hipoglicemia em exame laboratorial e glicosímetro portátil validado. Com base nesse achado, surgiu a suspeita de insulinoma e iniciou-se a investigação com dosagem de insulina sérica e exames de imagem. O diagnóstico foi confirmado pela presença de hiperinsulinemia com hipoglicemia, TC com imagens compatíveis e pancreatectomia parcial, sendo posteriormente enviado o tumor para análise histopatológica e imuno-histoquímica. O tratamento instituído foi a quimioterapia por via oral. Concluiu-se que há possibilidade de diagnosticar o insulinoma antes do aparecimento de sinais clínicos, o que, embora não altere o prognóstico reservado da doença, possibilita um acompanhamento veterinário mais frequente, resultando em uma melhoria na qualidade de vida do animal.","PeriodicalId":20985,"journal":{"name":"Pubvet","volume":"91 10","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"138606039","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-12-03DOI: 10.31533/pubvet.v17n13e1510
Wallace da Silva Fernandes, Jessica Batista Fernandes, Beatriz Aparecida Correia de Barros, Bruna Zoz Rosa, Nathalia Melissa Hitos Zambonini, Camila Mika Iashima
Dentro da rotina de casos oncológicos em pequenos animais, as neoplasias hepáticas são de baixa frequência, sendo separadas entre metásticas, malignas e benignas. O carcinoma hepatocelular é o mais frequente dentre os casos de câncer hepático primário, sendo que seu tratamento pode ser realizado de diversas formas, conservativas ou cirúrgicas. A ressecção pela hepatectomia é o tratamento preconizado e que oferece melhores resultados. Este trabalho tem como intenção relatar o caso de um carcinoma hepatocelular em um cão de 11 anos, que passou por intervenção cirúrgica de hepatectomia parcial de dois lobos e teve um resultado satisfatório ao tratamento.
{"title":"Hepatectomia parcial devido carcinoma hepatocelular trabecular: Relato de caso","authors":"Wallace da Silva Fernandes, Jessica Batista Fernandes, Beatriz Aparecida Correia de Barros, Bruna Zoz Rosa, Nathalia Melissa Hitos Zambonini, Camila Mika Iashima","doi":"10.31533/pubvet.v17n13e1510","DOIUrl":"https://doi.org/10.31533/pubvet.v17n13e1510","url":null,"abstract":"Dentro da rotina de casos oncológicos em pequenos animais, as neoplasias hepáticas são de baixa frequência, sendo separadas entre metásticas, malignas e benignas. O carcinoma hepatocelular é o mais frequente dentre os casos de câncer hepático primário, sendo que seu tratamento pode ser realizado de diversas formas, conservativas ou cirúrgicas. A ressecção pela hepatectomia é o tratamento preconizado e que oferece melhores resultados. Este trabalho tem como intenção relatar o caso de um carcinoma hepatocelular em um cão de 11 anos, que passou por intervenção cirúrgica de hepatectomia parcial de dois lobos e teve um resultado satisfatório ao tratamento.","PeriodicalId":20985,"journal":{"name":"Pubvet","volume":"144 ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139012644","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-12-02DOI: 10.31533/pubvet.v17n12e1500
A. Valle, Filipa Neto Fernandes, A. Carvalho
Aural hematoma is defined by the accumulation of serosanguineous fluid within the ear pinna in small animals, typically stemming from traumatic incidents. Inadequate treatment may lead to recurring episodes and structural deformities in the patient's ear. In veterinary clinical practice, this condition exhibits a high incidence among dogs, but is relatively rare in cats. Conventional treatments employed for the physiological and aesthetic restoration of the affected area are typically invasive and often entail significant costs. Therefore, this article aims to present a case study involving a 15-year-old female mixed-breed feline diagnosed with an aural hematoma. The patient had previously undergone various forms of conventional treatment, none of which proved successful. Thus, a complementary treatment approach utilizing oral homeopathy was selected, as it represented the sole available option at that particular juncture. The homeopathic medicines were selected according to the law of similars. The treatment consisted of the following medications: Arsenicum album 30CH; Bellis perennis 30CH and Rhus Toxicodendron 30CH. After 20 days of treatment, the animal exhibited an ear pinna devoid of fluid accumulation and recurrence. The ear pinna was in excellent condition, except for the presence of scars along the ear, resulting in a residual deformation. Hence, homeopathic therapy holds significant promise as a therapeutic modality for managing aural hematomas in cats, obviating the necessity for invasive procedures. Under this perspective, this article represents one of the initial reports documenting such a treatment approach in feline cases.
小耳血肿是指小动物耳廓内血液液的积累,通常源于创伤性事件。不适当的治疗可能导致反复发作和患者耳结构畸形。在兽医临床实践中,这种情况在狗中发病率很高,但在猫中相对罕见。用于患处生理和美学修复的传统治疗通常是侵入性的,往往需要大量费用。因此,本文旨在介绍一个病例研究,涉及一只15岁的雌性杂交猫诊断为耳部血肿。这名患者此前曾接受过各种形式的常规治疗,但无一成功。因此,选择了一种利用口服顺势疗法的补充治疗方法,因为它代表了在那个特定时刻唯一可用的选择。顺势疗法药物的选择依据相似法则。治疗药物包括:Arsenicum album 30CH;百年虫30CH和毒瘤30CH。治疗20天后,动物的耳廓无积液和复发。耳廓状况良好,除了沿耳存在疤痕,导致残余变形。因此,顺势疗法作为治疗猫耳血肿的一种治疗方式具有重要的前景,避免了侵入性手术的必要性。从这个角度来看,这篇文章是记录这种治疗方法在猫科动物病例中的初步报告之一。
{"title":"Homeopathic treatment for aural hematoma in cat: Case report","authors":"A. Valle, Filipa Neto Fernandes, A. Carvalho","doi":"10.31533/pubvet.v17n12e1500","DOIUrl":"https://doi.org/10.31533/pubvet.v17n12e1500","url":null,"abstract":"Aural hematoma is defined by the accumulation of serosanguineous fluid within the ear pinna in small animals, typically stemming from traumatic incidents. Inadequate treatment may lead to recurring episodes and structural deformities in the patient's ear. In veterinary clinical practice, this condition exhibits a high incidence among dogs, but is relatively rare in cats. Conventional treatments employed for the physiological and aesthetic restoration of the affected area are typically invasive and often entail significant costs. Therefore, this article aims to present a case study involving a 15-year-old female mixed-breed feline diagnosed with an aural hematoma. The patient had previously undergone various forms of conventional treatment, none of which proved successful. Thus, a complementary treatment approach utilizing oral homeopathy was selected, as it represented the sole available option at that particular juncture. The homeopathic medicines were selected according to the law of similars. The treatment consisted of the following medications: Arsenicum album 30CH; Bellis perennis 30CH and Rhus Toxicodendron 30CH. After 20 days of treatment, the animal exhibited an ear pinna devoid of fluid accumulation and recurrence. The ear pinna was in excellent condition, except for the presence of scars along the ear, resulting in a residual deformation. Hence, homeopathic therapy holds significant promise as a therapeutic modality for managing aural hematomas in cats, obviating the necessity for invasive procedures. Under this perspective, this article represents one of the initial reports documenting such a treatment approach in feline cases.","PeriodicalId":20985,"journal":{"name":"Pubvet","volume":"113 4","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"138607487","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-12-02DOI: 10.31533/pubvet.v17n12e1497
Isabella Michels Caravalho, Lara Zanetti Patella, Tiago Luís Morgenstern Morgenstern, Newton Rafael Bastos, Rochelle Gorczak
Criptococose é uma micose sistêmica causada por leveduras encapsuladas do gênero Cryptococcus, que acometem principalmente cavidade nasal, tecidos adjacentes e pulmões, podendo disseminar para o Sistema Nervoso Central, olhos e pele, causando meningoencefalite nos animais. Esta doença pode variar de não infecciosa ou infecciosa por fungos e bactérias, em felinos. A maior prevalência é em animais positivos para vírus da Leucemia Felina (FELV) ou Peritonite Infecciosa Felina (PIF). Os sinais neurológicos de infecção por Criptococcos podem ser convulsões, depressão, desorientação, ataxia, paralisia de membros pélvicos, midríase e cegueira. Para diagnóstico, é indispensável o exame neurológico que deve preceder junto ao exame físico geral com todos os sistemas do corpo, com intenção de localizar a lesão. O objetivo do trabalho foi relatar o caso de um gato, de 10 meses de idade com meningoencefalomielite por Cryptococcus spp. O animal apresentava sinais clínicos de mudança de comportamento de forma abrupta, medo excessivo, inapetência e perda progressiva de peso. Foi administrado metadona devido a algia, fazia uso de gabapentina da qual foi substituída por pregabalina. Foi realizado análise de líquido cefalorraquidiano (LCR) e ressonância magnética para auxiliar no diagnóstico. Entretanto, gerou um falso negativo e consequentemente dificultou o tratamento adequado. No presente relato, a conclusão diagnostica foi post mortem. Assim, não houve um tratamento adequado para estabilizar o paciente em vida.
{"title":"Meningoencefalomielite por Cryptococcus spp. em felino","authors":"Isabella Michels Caravalho, Lara Zanetti Patella, Tiago Luís Morgenstern Morgenstern, Newton Rafael Bastos, Rochelle Gorczak","doi":"10.31533/pubvet.v17n12e1497","DOIUrl":"https://doi.org/10.31533/pubvet.v17n12e1497","url":null,"abstract":"Criptococose é uma micose sistêmica causada por leveduras encapsuladas do gênero Cryptococcus, que acometem principalmente cavidade nasal, tecidos adjacentes e pulmões, podendo disseminar para o Sistema Nervoso Central, olhos e pele, causando meningoencefalite nos animais. Esta doença pode variar de não infecciosa ou infecciosa por fungos e bactérias, em felinos. A maior prevalência é em animais positivos para vírus da Leucemia Felina (FELV) ou Peritonite Infecciosa Felina (PIF). Os sinais neurológicos de infecção por Criptococcos podem ser convulsões, depressão, desorientação, ataxia, paralisia de membros pélvicos, midríase e cegueira. Para diagnóstico, é indispensável o exame neurológico que deve preceder junto ao exame físico geral com todos os sistemas do corpo, com intenção de localizar a lesão. O objetivo do trabalho foi relatar o caso de um gato, de 10 meses de idade com meningoencefalomielite por Cryptococcus spp. O animal apresentava sinais clínicos de mudança de comportamento de forma abrupta, medo excessivo, inapetência e perda progressiva de peso. Foi administrado metadona devido a algia, fazia uso de gabapentina da qual foi substituída por pregabalina. Foi realizado análise de líquido cefalorraquidiano (LCR) e ressonância magnética para auxiliar no diagnóstico. Entretanto, gerou um falso negativo e consequentemente dificultou o tratamento adequado. No presente relato, a conclusão diagnostica foi post mortem. Assim, não houve um tratamento adequado para estabilizar o paciente em vida.","PeriodicalId":20985,"journal":{"name":"Pubvet","volume":"116 30","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"138607588","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-11-30DOI: 10.31533/pubvet.v17n12e1494
Mateus Pires de Carvalho, Thereza Cristina de Vasconcelos, Liliane Maria Valentim Willi Monteiro, F. Knackfuss, Fabrícia Souza Azevedo da Silva
O presente trabalho teve como objetivo relatar o caso de um paciente canino assintomático apresentando um ciclo errático do parasito na cavidade abdominal, sendo notado em procedimento cirúrgico. A dirofilariose é uma doença parasitária, provocada pelo nematódeo Dirofilaria immitis. Suas larvas são transmitidas por hospedeiros intermediários que em seu interior conseguem se desenvolver ao estágio larvar infectante. Atualmente a patologia é considerada mundial, podendo afetar cães, gatos, cães selvagens e humanos. No Brasil a patologia é considerada endêmica e sua maioria concentrada em áreas litorâneas, que ocorre a maior prevalência dos vetores. Contudo, já são encontrados animais infectados fora de áreas costeiras. Sua gravidade varia de acordo com o grau de infecção. Animais com cargas parasitárias muito altas podem desenvolver problemas cardiopulmonares, podendo chegar ao desenvolvimento da síndrome da veia cava. Ciclos erráticos não são bem elucidados, mas o seu aparecimento pode estar relacionado com altas cargas parasitárias no hospedeiro O diagnóstico pode ser feito por meio de testes rápidos, pesquisas de microfilárias e polimerase chain reaction (PCR). O tratamento é baseando-se no combate da bactéria simbionte do parasito do gênero Wolbachia e uso de medicamentos microfilaricidas.
{"title":"Dirofilariose ectópica em um paciente canino assintomático: Relato de caso","authors":"Mateus Pires de Carvalho, Thereza Cristina de Vasconcelos, Liliane Maria Valentim Willi Monteiro, F. Knackfuss, Fabrícia Souza Azevedo da Silva","doi":"10.31533/pubvet.v17n12e1494","DOIUrl":"https://doi.org/10.31533/pubvet.v17n12e1494","url":null,"abstract":"O presente trabalho teve como objetivo relatar o caso de um paciente canino assintomático apresentando um ciclo errático do parasito na cavidade abdominal, sendo notado em procedimento cirúrgico. A dirofilariose é uma doença parasitária, provocada pelo nematódeo Dirofilaria immitis. Suas larvas são transmitidas por hospedeiros intermediários que em seu interior conseguem se desenvolver ao estágio larvar infectante. Atualmente a patologia é considerada mundial, podendo afetar cães, gatos, cães selvagens e humanos. No Brasil a patologia é considerada endêmica e sua maioria concentrada em áreas litorâneas, que ocorre a maior prevalência dos vetores. Contudo, já são encontrados animais infectados fora de áreas costeiras. Sua gravidade varia de acordo com o grau de infecção. Animais com cargas parasitárias muito altas podem desenvolver problemas cardiopulmonares, podendo chegar ao desenvolvimento da síndrome da veia cava. Ciclos erráticos não são bem elucidados, mas o seu aparecimento pode estar relacionado com altas cargas parasitárias no hospedeiro O diagnóstico pode ser feito por meio de testes rápidos, pesquisas de microfilárias e polimerase chain reaction (PCR). O tratamento é baseando-se no combate da bactéria simbionte do parasito do gênero Wolbachia e uso de medicamentos microfilaricidas.","PeriodicalId":20985,"journal":{"name":"Pubvet","volume":"57 15","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-11-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139196642","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-11-30DOI: 10.31533/pubvet.v17n12e1496
Caroline Kaori Murata Akamine, Dienifer Lais Mario Teodoro, Diogo Luiz Lemes da Cruz, D. Rodrigues
A dieta de um cão desempenha um papel fundamental na determinação de sua saúde, qualidade e expectativa de vida. Historicamente, a alimentação canina tem sido dominada por rações industrializadas, que são produzidas em massa e vendidas globalmente. No entanto, nas últimas décadas, observou-se uma crescente tendência para a alimentação natural, que tem sido aclamada por suas supostas vantagens nutricionais e benefícios à saúde. Este movimento em direção à alimentação natural tem levantado questões pertinentes sobre sua eficácia em comparação com a ração industrializada. O objetivo geral, portanto, é analisar a influência e as implicações da alimentação natural na saúde e no bem-estar dos cães. Parte-se do seguinte problema de pesquisa: quais são as principais diferenças, em termos de saúde, qualidade e expectativa de vida, entre cães alimentados naturalmente e aqueles que consomem ração industrializada? Este estudo consiste em uma revisão bibliográfica, com o intuito de consolidar o conhecimento disponível sobre o tema. Os critérios de inclusão abrangeram estudos publicados nos últimos dez anos, disponíveis em bases de dados como Google Scholar e Scielo, em português e gratuitos. Os descritores utilizados para a busca foram "alimentação natural canina", "ração industrializada", "saúde canina" e "expectativa de vida canina". Os estudos revisados indicaram que a alimentação natural pode proporcionar uma digestibilidade superior, melhor qualidade fecal e potencial redução de alergias alimentares em comparação com rações industrializadas. Além disso, foi observado que cães alimentados naturalmente tendem a apresentar uma melhor condição corporal e uma maior expectativa de vida. No entanto, também se evidenciou que a adoção da alimentação natural requer conhecimento adequado para garantir que todas as necessidades nutricionais sejam atendidas, evitando deficiências ou excessos que possam comprometer a saúde do animal. A alimentação natural, quando bem equilibrada e planejada, pode trazer inúmeros benefícios à saúde dos cães. No entanto, é imprescindível que os tutores busquem orientação adequada para garantir uma dieta completa e balanceada. Embora a ração industrializada ofereça praticidade, a transição para uma dieta mais natural, fundamentada em pesquisas e estudos científicos, pode ser benéfica para o bem-estar e longevidade canina.
{"title":"Alimentação natural na dieta dos cães","authors":"Caroline Kaori Murata Akamine, Dienifer Lais Mario Teodoro, Diogo Luiz Lemes da Cruz, D. Rodrigues","doi":"10.31533/pubvet.v17n12e1496","DOIUrl":"https://doi.org/10.31533/pubvet.v17n12e1496","url":null,"abstract":"A dieta de um cão desempenha um papel fundamental na determinação de sua saúde, qualidade e expectativa de vida. Historicamente, a alimentação canina tem sido dominada por rações industrializadas, que são produzidas em massa e vendidas globalmente. No entanto, nas últimas décadas, observou-se uma crescente tendência para a alimentação natural, que tem sido aclamada por suas supostas vantagens nutricionais e benefícios à saúde. Este movimento em direção à alimentação natural tem levantado questões pertinentes sobre sua eficácia em comparação com a ração industrializada. O objetivo geral, portanto, é analisar a influência e as implicações da alimentação natural na saúde e no bem-estar dos cães. Parte-se do seguinte problema de pesquisa: quais são as principais diferenças, em termos de saúde, qualidade e expectativa de vida, entre cães alimentados naturalmente e aqueles que consomem ração industrializada? Este estudo consiste em uma revisão bibliográfica, com o intuito de consolidar o conhecimento disponível sobre o tema. Os critérios de inclusão abrangeram estudos publicados nos últimos dez anos, disponíveis em bases de dados como Google Scholar e Scielo, em português e gratuitos. Os descritores utilizados para a busca foram \"alimentação natural canina\", \"ração industrializada\", \"saúde canina\" e \"expectativa de vida canina\". Os estudos revisados indicaram que a alimentação natural pode proporcionar uma digestibilidade superior, melhor qualidade fecal e potencial redução de alergias alimentares em comparação com rações industrializadas. Além disso, foi observado que cães alimentados naturalmente tendem a apresentar uma melhor condição corporal e uma maior expectativa de vida. No entanto, também se evidenciou que a adoção da alimentação natural requer conhecimento adequado para garantir que todas as necessidades nutricionais sejam atendidas, evitando deficiências ou excessos que possam comprometer a saúde do animal. A alimentação natural, quando bem equilibrada e planejada, pode trazer inúmeros benefícios à saúde dos cães. No entanto, é imprescindível que os tutores busquem orientação adequada para garantir uma dieta completa e balanceada. Embora a ração industrializada ofereça praticidade, a transição para uma dieta mais natural, fundamentada em pesquisas e estudos científicos, pode ser benéfica para o bem-estar e longevidade canina.","PeriodicalId":20985,"journal":{"name":"Pubvet","volume":"19 8","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-11-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139196968","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-11-30DOI: 10.31533/pubvet.v17n12e1493
Rafaella de Almeida Benedito, Thereza Christina De Vasconcelos
O presente estudo teve como objetivo verificar o conhecimento dos responsáveis de gatos sobre as necessidades ambientais felinas, organizadas em torno de cinco pilares para a obtenção de um ambiente felino saudável e a sua aplicação nas residências. A promoção dessas necessidades impacta diretamente na saúde e no bem-estar do gato, ao evitar o estresse ambiental. Um questionário foi elaborado pela plataforma Google Forms, contendo 35 perguntas, sendo 10 para estabelecer o perfil dos responsáveis, quantos gatos possuem, se conhecem e como conheceram os cinco pilares e se acreditam que promovem o bem-estar de seus gatos, além de cinco perguntas específicas referentes a cada pilar. O questionário foi compartilhado on-line durante o período de 18/06/2021 a 29/06/2021 e foram obtidas oitocentas respostas, sendo critério de inclusão no estudo ter, no mínimo, um gato. Segundo a pesquisa, 94% alegaram que seu ambiente promovia o bem-estar felino, entretanto apenas 34,1% relataram conhecer os cinco pilares do ambiente felino saudável. Em relação ao 1° pilar, 52,6% afirmaram que seus gatos possuíam um local seguro e privativo, embora não fosse individual. 59,9% dos locais seguros possuíam mais de uma entrada, possibilitando a saída do felino de uma situação ameaçadora. Referente ao 2° pilar, 32,9% relataram ter um recurso a mais do que o número de gatos e, quanto à localização dos recursos, 58,5% afirmaram dispor comedouros e bebedouros separadamente e 88,4% relataram separar a caixa de areia de todos os outros recursos. A respeito do 3° pilar, 81,1% alegaram que seus gatos brincam e 66,8% dos responsáveis afirmaram brincar diariamente com eles, embora 82,1% relataram não utilizar comedouros interativos, deixando de explorar o comportamento predatório do felino no momento da alimentação. Quanto ao 4° pilar, 64,6% alegaram iniciar as interações sociais com seus gatos, com alta frequência (91,1%) e alta intensidade (72,4%), enquanto 86,2% afirmaram acreditar que a frequência e intensidade dessas interações variam conforme a idade do felino. Referente ao 5° pilar, 90,7% alegaram acreditar que a interferência no senso olfativo dos gatos poderia acarretar em problemas de comportamento e de saúde. O conhecimento e manejo dos responsáveis se mostrou satisfatório, porém evidenciou-se a necessidade da disseminação de informação, especialmente pelos médicos veterinários, visto que os pilares citados possuem forte relação com a medicina veterinária preventiva.
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Pub Date : 2023-11-30DOI: 10.31533/pubvet.v17n12e1492
Francielly Martins Ferreira de Alarcão, M. L. E. C. Santana
O hipotireoidismo é uma doença endócrina decorrente da deficiência de hormônios tireoidianos que causam alterações metabólicas. É uma doença mais evidente em cães de raças puras, como boxer e labrador, acometendo principalmente cães de meia-idade, mas também há relatos em cães sem raça definida, até o momento sem predileção de sexo. Os sinais clínicos são variados e na maioria dos casos de forma inespecífica, como letargia, ganho de peso com normofagia, termofilia, além de alterações dermatológicas, neuromusculares e reprodutivas. Os principais achados laboratoriais são anemia normocítica normocrômica não regenerativa e hipercolesterolemia, assim como o aumento da fosfatase alcalina. Em menor frequência dos casos será possível identificar a hiponatremia e aumento da alanina aminotransferase. O diagnóstico é feito pela dosagem de hormônios tireoidianos (TSH, T4 livre e total) e o tratamento de escolha é a Levotiroxina sódica. O presente trabalho relata um caso de hipotireoidismo em um cão sem raça definida de sete anos de idade em sobrepeso. O animal foi submetido ao tratamento de reposição hormonal de eleição, com resposta de melhora do quadro clínico.
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