Pub Date : 2024-01-09DOI: 10.14295/momento.v32i03.14396
Lucas Ressler dos Santos, Diego Matheus Schaab, D. Berlese, Magale Konrath
Resumo: O esporte, aliado a outras intervenções, tem se apresentado uma ferramenta de grande importância, auxiliando e mostrando para os jovens em vulnerabilidade social uma perspectiva de futuro com inúmeras possibilidades (CASTRO; SOUZA, 2011). Este estudo teve por objetivo identificar a importância do Projeto Joga Aurora para as crianças e suas famílias finda a participação. A pesquisa, de abordagem qualitativa, utilizou a entrevista narrativa, da qual participaram seis crianças que frequentaram o Projeto Joga Aurora e seus respectivos familiares, selecionados por conveniência. A partir das categorias de análise “Experiências das crianças com o projeto” e “Percepções dos familiares sobre o projeto” podemos identificar a importância que o projeto esportivo social teve para as crianças e suas famílias, impactando positivamente em suas vidas e exercendo influência para além de sua participação.
{"title":"THE SOCIAL SPORTS PROJECT PLAYS AURORA FROM THE PERSPECTIVE OF SCHOOL CHILDREN AND FAMILIES","authors":"Lucas Ressler dos Santos, Diego Matheus Schaab, D. Berlese, Magale Konrath","doi":"10.14295/momento.v32i03.14396","DOIUrl":"https://doi.org/10.14295/momento.v32i03.14396","url":null,"abstract":"Resumo: O esporte, aliado a outras intervenções, tem se apresentado uma ferramenta de grande importância, auxiliando e mostrando para os jovens em vulnerabilidade social uma perspectiva de futuro com inúmeras possibilidades (CASTRO; SOUZA, 2011). Este estudo teve por objetivo identificar a importância do Projeto Joga Aurora para as crianças e suas famílias finda a participação. A pesquisa, de abordagem qualitativa, utilizou a entrevista narrativa, da qual participaram seis crianças que frequentaram o Projeto Joga Aurora e seus respectivos familiares, selecionados por conveniência. A partir das categorias de análise “Experiências das crianças com o projeto” e “Percepções dos familiares sobre o projeto” podemos identificar a importância que o projeto esportivo social teve para as crianças e suas famílias, impactando positivamente em suas vidas e exercendo influência para além de sua participação.","PeriodicalId":246015,"journal":{"name":"Momento - Diálogos em Educação","volume":"17 2","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-01-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140511544","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-01-09DOI: 10.14295/momento.v32i03.15982
Jaqueline Bertoldo, Tatyana Scheila Friedrich
A pesquisa apresenta algumas reflexões e propostas sobre o papel das universidades com os direitos das pessoas refugiadas e deslocadas. Nesse sentido, o estudo tem como objetivo geral mapear e sistematizar as características de programas específicos de acolhimento de estudantes refugiados na educação superior. Trata-se de um estudo qualitativo descritivo, buscando verificar políticas específicas de acesso à educação superior para pessoas refugiadas em diferentes países das Américas, quais sejam: Canadá, México e Brasil. Para tanto, utilizamos o método de estudo de caso múltiplo e dividimos a pesquisa em duas partes: a) a primeira discute os impactos do deslocamento forçado para a trajetória educacional das pessoas refugiadas, bem como os desafios para ingresso no educação superior; b) a segunda parte apresenta os resultados e as discussões acerca dos casos analisados. Por meio do estudo, foi possível identificar semelhanças e diferenças entre as experiências observadas, bem como oferecer algumas sugestões e soluções para ampliar e aprimorar a atuação das universidades brasileiras no que se refere ao tema do refúgio.
{"title":"Refuge and university","authors":"Jaqueline Bertoldo, Tatyana Scheila Friedrich","doi":"10.14295/momento.v32i03.15982","DOIUrl":"https://doi.org/10.14295/momento.v32i03.15982","url":null,"abstract":"A pesquisa apresenta algumas reflexões e propostas sobre o papel das universidades com os direitos das pessoas refugiadas e deslocadas. Nesse sentido, o estudo tem como objetivo geral mapear e sistematizar as características de programas específicos de acolhimento de estudantes refugiados na educação superior. Trata-se de um estudo qualitativo descritivo, buscando verificar políticas específicas de acesso à educação superior para pessoas refugiadas em diferentes países das Américas, quais sejam: Canadá, México e Brasil. Para tanto, utilizamos o método de estudo de caso múltiplo e dividimos a pesquisa em duas partes: a) a primeira discute os impactos do deslocamento forçado para a trajetória educacional das pessoas refugiadas, bem como os desafios para ingresso no educação superior; b) a segunda parte apresenta os resultados e as discussões acerca dos casos analisados. Por meio do estudo, foi possível identificar semelhanças e diferenças entre as experiências observadas, bem como oferecer algumas sugestões e soluções para ampliar e aprimorar a atuação das universidades brasileiras no que se refere ao tema do refúgio.","PeriodicalId":246015,"journal":{"name":"Momento - Diálogos em Educação","volume":"34 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-01-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140511885","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-01-09DOI: 10.14295/momento.v32i03.14588
Roberto Adriano Sales Lima, Cátia Oliveira Macedo
A Educação Profissional e Tecnológica Estadual do Pará tem se caracterizado por apresentar uma trajetória marcada por constantes reformas, as quais têm dificultado o aperfeiçoamento de muitos de seus aspectos, inclusive os de caráter político-pedagógico. Assim, a pesquisa que desenvolvemos procurou discutir as políticas de gestão aplicadas à Educação Profissional e Tecnológica (EPT) deste sistema de ensino ao longo de diferentes projetos de governo, a fim de compreender como os posicionamentos governamentais, impactaram na concepção/modelo de educação profissional adotado por este sistema de ensino e quais foram seus reflexos no trabalho docente e na condução do Ensino Médio Integrado à Educação Profissional. A metodologia utilizada nesta pesquisa consistiu de uma revisão bibliográfica, análise de documentos e levantamento de dados através de entrevistas. Ao longo do período em estudo (de 1998 a 2018), verificou-se que a hegemonia na aplicação práticas gerencialistas foi o fator que mais contribuiu para a atual condição de letargia apresentada pela mesma. Constatou-se também que a falta de clareza quanto ao modelo pedagógico que é adotado pela rede, cria muita imprecisão quanto ao perfil de egresso que se almeja formar nos cursos tecnológicos. Na argumentação teórica, optou-se por autores que se utilizam do materialismo histórico-dialético, por entendermos que este método se realiza por meio do movimento do pensamento através da materialidade histórica da vida dos homens em sociedade e neste sentido é adequado à leitura da inter-relação que se realiza entre educação, trabalho e políticas públicas.
{"title":"POLÍTICAS PÚBLICAS E GESTÃO DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA NO SISTEMA ESTADUAL DO PARÁ","authors":"Roberto Adriano Sales Lima, Cátia Oliveira Macedo","doi":"10.14295/momento.v32i03.14588","DOIUrl":"https://doi.org/10.14295/momento.v32i03.14588","url":null,"abstract":"A Educação Profissional e Tecnológica Estadual do Pará tem se caracterizado por apresentar uma trajetória marcada por constantes reformas, as quais têm dificultado o aperfeiçoamento de muitos de seus aspectos, inclusive os de caráter político-pedagógico. Assim, a pesquisa que desenvolvemos procurou discutir as políticas de gestão aplicadas à Educação Profissional e Tecnológica (EPT) deste sistema de ensino ao longo de diferentes projetos de governo, a fim de compreender como os posicionamentos governamentais, impactaram na concepção/modelo de educação profissional adotado por este sistema de ensino e quais foram seus reflexos no trabalho docente e na condução do Ensino Médio Integrado à Educação Profissional. A metodologia utilizada nesta pesquisa consistiu de uma revisão bibliográfica, análise de documentos e levantamento de dados através de entrevistas. Ao longo do período em estudo (de 1998 a 2018), verificou-se que a hegemonia na aplicação práticas gerencialistas foi o fator que mais contribuiu para a atual condição de letargia apresentada pela mesma. Constatou-se também que a falta de clareza quanto ao modelo pedagógico que é adotado pela rede, cria muita imprecisão quanto ao perfil de egresso que se almeja formar nos cursos tecnológicos. Na argumentação teórica, optou-se por autores que se utilizam do materialismo histórico-dialético, por entendermos que este método se realiza por meio do movimento do pensamento através da materialidade histórica da vida dos homens em sociedade e neste sentido é adequado à leitura da inter-relação que se realiza entre educação, trabalho e políticas públicas.","PeriodicalId":246015,"journal":{"name":"Momento - Diálogos em Educação","volume":"80 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-01-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140511895","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-01-09DOI: 10.14295/momento.v32i03.15988
Sabrina Leite Santos, Deborah Piego, A. Abramowicz
Ao longo das últimas décadas temos acompanhado fluxos migratórios internacionais mais expressivos para o Brasil, sendo o Estado de São Paulo um dos que concentram o maior contingente migratório. O tema das migrações tem sido majoritariamente discutido a partir do fluxo dos adultos. Nesse sentido, argumentamos que há projetos migratórios em que os bebês e as crianças participam, concebendo-os enquanto atores sociais e sujeitos de direitos. Portanto, o presente artigo tem como objetivo traçar o perfil destes. Por meio do método quantitativo, utilizamos algumas variáveis que compõem os microdados das matrículas do Censo Escolar de 2020 (INEP, 2020) de bebês e crianças migrantes de 0 a 6 anos matriculadas na Educação Infantil do estado de São Paulo, sendo, portanto: país de origem, sexo, cor/raça, etapa de ensino, dependência administrativa e categoria de escola privada, bem como, no caso das instituições privadas, a presença ou não de convênios com a rede pública. A partir das análises constatamos que o perfil dos bebês e das crianças migrantes matriculadas na educação infantil do estado de São Paulo é marcado por questões raciais e de gênero, além da precarização imposta ao atendimento que compreende a faixa etária de 0 a 3 anos. Pudemos concluir que este fluxo migratório mantém relação com o fluxo dos adultos, mas há especificidades, como a paridade de gênero entre as crianças, a qual difere da predominância masculina do fluxo adulto. O artigo identifica a importância da análise das singularidades de bebês e crianças em relação a essa temática.
{"title":"Educación Infantil y Migración","authors":"Sabrina Leite Santos, Deborah Piego, A. Abramowicz","doi":"10.14295/momento.v32i03.15988","DOIUrl":"https://doi.org/10.14295/momento.v32i03.15988","url":null,"abstract":"Ao longo das últimas décadas temos acompanhado fluxos migratórios internacionais mais expressivos para o Brasil, sendo o Estado de São Paulo um dos que concentram o maior contingente migratório. O tema das migrações tem sido majoritariamente discutido a partir do fluxo dos adultos. Nesse sentido, argumentamos que há projetos migratórios em que os bebês e as crianças participam, concebendo-os enquanto atores sociais e sujeitos de direitos. Portanto, o presente artigo tem como objetivo traçar o perfil destes. Por meio do método quantitativo, utilizamos algumas variáveis que compõem os microdados das matrículas do Censo Escolar de 2020 (INEP, 2020) de bebês e crianças migrantes de 0 a 6 anos matriculadas na Educação Infantil do estado de São Paulo, sendo, portanto: país de origem, sexo, cor/raça, etapa de ensino, dependência administrativa e categoria de escola privada, bem como, no caso das instituições privadas, a presença ou não de convênios com a rede pública. A partir das análises constatamos que o perfil dos bebês e das crianças migrantes matriculadas na educação infantil do estado de São Paulo é marcado por questões raciais e de gênero, além da precarização imposta ao atendimento que compreende a faixa etária de 0 a 3 anos. Pudemos concluir que este fluxo migratório mantém relação com o fluxo dos adultos, mas há especificidades, como a paridade de gênero entre as crianças, a qual difere da predominância masculina do fluxo adulto. O artigo identifica a importância da análise das singularidades de bebês e crianças em relação a essa temática.","PeriodicalId":246015,"journal":{"name":"Momento - Diálogos em Educação","volume":"220 2","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-01-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140511777","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Em outubro de 2016, na Argentina, Lucía Pérez foi drogada, estuprada, empalada e morta por três homens. Deixaram-na em um hospital alegando que ela havia tido uma overdose de cocaína. Esse feminicídio ocorreu na mesma semana em que no país acontecia o Encontro Nacional de Mulheres de Rosário. A violência desta morte foi o estopim para desencadear uma reação coletiva de mulheres, não só na Argentina, mas em todo mundo. Sob o lema “Ni una a menos! Vivas y libres nos queremos!”, mulheres foram chamadas para irem às ruas. A greve instaurada transformou a mobilização contra os feminicídios em um movimento massivo, transnacional, capaz de conectar as violências machistas e econômicas, denunciando a exploração capitalista. Apesar disso, muitas mulheres ao redor do mundo e na própria América Latina não pararam com esse grande movimento. No Brasil, por exemplo, meses antes da morte de Lucía, uma adolescente de 16 anos, havia sido violentada por um grupo de 30 homens, que registraram a violência em vídeo. Esse fato não gerou repercussão significativa afim de conectar as mulheres brasileiras no movimento de greve. Diante disso, nossa proposta é refletir acerca dos desafios do movimento de mobilização de mulheres que, embora tenha se transnacionalizado, precisa sensibilizar um maior número de pessoas a fim de construir uma rede com potência capaz de transformar a realidade.
{"title":"GREVE DE MULHERES EM ABYA YALA","authors":"Cristiane Troina Ferreira, Livian Lino Netto, Aline Accorssi","doi":"10.14295/momento.v32i02.15652","DOIUrl":"https://doi.org/10.14295/momento.v32i02.15652","url":null,"abstract":"Em outubro de 2016, na Argentina, Lucía Pérez foi drogada, estuprada, empalada e morta por três homens. Deixaram-na em um hospital alegando que ela havia tido uma overdose de cocaína. Esse feminicídio ocorreu na mesma semana em que no país acontecia o Encontro Nacional de Mulheres de Rosário. A violência desta morte foi o estopim para desencadear uma reação coletiva de mulheres, não só na Argentina, mas em todo mundo. Sob o lema “Ni una a menos! Vivas y libres nos queremos!”, mulheres foram chamadas para irem às ruas. A greve instaurada transformou a mobilização contra os feminicídios em um movimento massivo, transnacional, capaz de conectar as violências machistas e econômicas, denunciando a exploração capitalista. Apesar disso, muitas mulheres ao redor do mundo e na própria América Latina não pararam com esse grande movimento. No Brasil, por exemplo, meses antes da morte de Lucía, uma adolescente de 16 anos, havia sido violentada por um grupo de 30 homens, que registraram a violência em vídeo. Esse fato não gerou repercussão significativa afim de conectar as mulheres brasileiras no movimento de greve. Diante disso, nossa proposta é refletir acerca dos desafios do movimento de mobilização de mulheres que, embora tenha se transnacionalizado, precisa sensibilizar um maior número de pessoas a fim de construir uma rede com potência capaz de transformar a realidade.","PeriodicalId":246015,"journal":{"name":"Momento - Diálogos em Educação","volume":"36 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139337485","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-09-22DOI: 10.14295/momento.v32i02.14391
Thays Emanuelly Alves de Araújo, Maria Fernanda Canuto de Alencar, Cinthya Torres Melo
Este texto guiado pela questão de que forma a utilização dos livros paradidáticos contribui para a valorização da identidade e do pertencimento étnico das comunidades quilombolas?, busca refletir sobre a Educação Escolar Quilombola e a utilização de materiais de apoio pedagógico- o livro paradidático, nos espaços escolares. Pesquisa bibliográfica, de caráter exploratório, acolhe estudos de Melo (2004), Campello e Silva (2018), Paulucio (2018), Silva (2016), Silva (2020) na discussão da educação escolar quilombola e de um material didático específico que atenda as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola. A partir deste estudo, verifica-se que ainda é um grande desafio se ter em escolas quilombolas livros didáticos e paradidáticos que representem a cultura e dialogue com os saberes das comunidades quilombolas, aproximando-se da realidade dos educandos e gerando o sentimento de pertença e o reconhecimento das identidades de forma positiva.
{"title":"LIVROS PARADIDÁTICOS NA EDUCAÇÃO ESCOLAR QUILOMBOLA","authors":"Thays Emanuelly Alves de Araújo, Maria Fernanda Canuto de Alencar, Cinthya Torres Melo","doi":"10.14295/momento.v32i02.14391","DOIUrl":"https://doi.org/10.14295/momento.v32i02.14391","url":null,"abstract":"Este texto guiado pela questão de que forma a utilização dos livros paradidáticos contribui para a valorização da identidade e do pertencimento étnico das comunidades quilombolas?, busca refletir sobre a Educação Escolar Quilombola e a utilização de materiais de apoio pedagógico- o livro paradidático, nos espaços escolares. Pesquisa bibliográfica, de caráter exploratório, acolhe estudos de Melo (2004), Campello e Silva (2018), Paulucio (2018), Silva (2016), Silva (2020) na discussão da educação escolar quilombola e de um material didático específico que atenda as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola. A partir deste estudo, verifica-se que ainda é um grande desafio se ter em escolas quilombolas livros didáticos e paradidáticos que representem a cultura e dialogue com os saberes das comunidades quilombolas, aproximando-se da realidade dos educandos e gerando o sentimento de pertença e o reconhecimento das identidades de forma positiva.","PeriodicalId":246015,"journal":{"name":"Momento - Diálogos em Educação","volume":"21 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139337146","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-09-22DOI: 10.14295/momento.v32i02.15660
Raquel Lempek Trindade, Maria Renata Alonso Mota
O artigo apresenta resultados de uma pesquisa que tem como tema a judicialização de vagas na Educação Infantil. O objetivo é analisar e problematizar a demanda cada vez maior de processos judiciais para a efetivação de vagas na Educação Infantil no município do Rio Grande/RS, especialmente no que diz respeito às crianças de zero a três anos de idade e seus efeitos para essa etapa educacional. Sob uma perspectiva pós-estruturalista, com contribuições dos Estudos Foucaultianos, o estudo toma o conceito de governamento biopolítico como ferramenta analítica. Foram analisados os seguintes materiais: liminares judiciais que versam sobre o acesso à Educação Infantil no município do Rio Grande (RS); entrevista com uma família que ingressou com processo judicial, a fim de obter vaga na creche; entrevista com a coordenadora do Núcleo de Matrículas da SMEd; dados do Censo Escolar e do Sistema de Gestão de Dados da SMEd do Rio Grande (RS). As análises possibilitaram a compreensão de que as políticas públicas voltadas para a infância se constituem no interior da racionalidade política do nosso tempo. Portanto, olhá-las significa assumir que agem como uma ferramenta de condução da conduta das crianças e de suas famílias.Também possibilitam perceber que há uma fragilização da qualidade do atendimento frente à exigibilidade do direito e isso se dá por meio do processo de judicialização. Nesse sentido, o direito de acesso parece se sobrepor ao direito da qualidade.
{"title":"A JUDICIALIZAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL NO MUNICÍPIO DO RIO GRANDE E SEUS EFEITOS PARA A EDUCAÇÃO DAS CRIANÇAS DE 0 A 3 ANOS","authors":"Raquel Lempek Trindade, Maria Renata Alonso Mota","doi":"10.14295/momento.v32i02.15660","DOIUrl":"https://doi.org/10.14295/momento.v32i02.15660","url":null,"abstract":"O artigo apresenta resultados de uma pesquisa que tem como tema a judicialização de vagas na Educação Infantil. O objetivo é analisar e problematizar a demanda cada vez maior de processos judiciais para a efetivação de vagas na Educação Infantil no município do Rio Grande/RS, especialmente no que diz respeito às crianças de zero a três anos de idade e seus efeitos para essa etapa educacional. Sob uma perspectiva pós-estruturalista, com contribuições dos Estudos Foucaultianos, o estudo toma o conceito de governamento biopolítico como ferramenta analítica. Foram analisados os seguintes materiais: liminares judiciais que versam sobre o acesso à Educação Infantil no município do Rio Grande (RS); entrevista com uma família que ingressou com processo judicial, a fim de obter vaga na creche; entrevista com a coordenadora do Núcleo de Matrículas da SMEd; dados do Censo Escolar e do Sistema de Gestão de Dados da SMEd do Rio Grande (RS). As análises possibilitaram a compreensão de que as políticas públicas voltadas para a infância se constituem no interior da racionalidade política do nosso tempo. Portanto, olhá-las significa assumir que agem como uma ferramenta de condução da conduta das crianças e de suas famílias.Também possibilitam perceber que há uma fragilização da qualidade do atendimento frente à exigibilidade do direito e isso se dá por meio do processo de judicialização. Nesse sentido, o direito de acesso parece se sobrepor ao direito da qualidade.","PeriodicalId":246015,"journal":{"name":"Momento - Diálogos em Educação","volume":"14 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139337635","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-09-22DOI: 10.14295/momento.v32i02.14763
Silvia Adriao, D. De Micheli
Este artigo procurou investigar qual o panorama que a comunidade acadêmica pode identificar em relação à Pandemia de Covid-19 e suas consequências sobre a saúde mental dos educadores no Brasil. Para tanto, realizou-se levantamento bibliográfico das produções publicadas sobre o tema no período de 2020 ao primeiro semestre de 2022. Ao ser realizada a pesquisa, pode-se notar um grande número de publicações relativas ao contexto da Pandemia e à Educação em geral. Trata-se de um período histórico bastante conturbado, que merece destaque e profundas análises. Foram encontrados muitos artigos com os mais variados recortes sobre o tema. Para a elaboração deste em específico, foram selecionadas pesquisas que faziam referência especialmente ao trabalho docente durante o período pandêmico no Brasil. De acordo com todas as pesquisas revisadas há consenso de que o volume de trabalho e a mudança abrupta e sem formação específica para o ensino remoto acarretaram sobrecarga e aumento do mal-estar docente em geral. Distúrbios de comportamento como ansiedade, depressão e estresse, já identificados na carreira docente antes da pandemia, estão fortemente presentes em diversas pesquisas e relatos.
{"title":"A PANDEMIA DE COVID-19 NO BRASIL E AS RELAÇÕES COM DISTÚRBIOS COMPORTAMENTAIS EM EDUCADORES","authors":"Silvia Adriao, D. De Micheli","doi":"10.14295/momento.v32i02.14763","DOIUrl":"https://doi.org/10.14295/momento.v32i02.14763","url":null,"abstract":"Este artigo procurou investigar qual o panorama que a comunidade acadêmica pode identificar em relação à Pandemia de Covid-19 e suas consequências sobre a saúde mental dos educadores no Brasil. Para tanto, realizou-se levantamento bibliográfico das produções publicadas sobre o tema no período de 2020 ao primeiro semestre de 2022. Ao ser realizada a pesquisa, pode-se notar um grande número de publicações relativas ao contexto da Pandemia e à Educação em geral. Trata-se de um período histórico bastante conturbado, que merece destaque e profundas análises. Foram encontrados muitos artigos com os mais variados recortes sobre o tema. Para a elaboração deste em específico, foram selecionadas pesquisas que faziam referência especialmente ao trabalho docente durante o período pandêmico no Brasil. De acordo com todas as pesquisas revisadas há consenso de que o volume de trabalho e a mudança abrupta e sem formação específica para o ensino remoto acarretaram sobrecarga e aumento do mal-estar docente em geral. Distúrbios de comportamento como ansiedade, depressão e estresse, já identificados na carreira docente antes da pandemia, estão fortemente presentes em diversas pesquisas e relatos.","PeriodicalId":246015,"journal":{"name":"Momento - Diálogos em Educação","volume":"5 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139337376","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-09-22DOI: 10.14295/momento.v32i02.15666
Gabriela Bard Wigdor
El presente artículo recorre experiencias locales de organización feminista en instituciones educativas y científicas, con el objetivo de localizar pistas útiles que nos permitan identificar las presiones que desarman las redes feministas o que atentan contra ellas y las posibles resistencias creativas para oponer a la lógica totalitaria del poder instituido. Asimismo, se analiza los problemas internos en dichas redes, como son la competencia, las aspiraciones individualistas y la dificultad de resistir a las presiones externas, las cuales colocan en riesgo la organización deseada. En efecto, desde la experiencia de organizar espacios feministas de activismo en la academia cordobesa (Argentina), se aborda los diferentes fenómenos que emergen entre resistir y responder a las presiones del poder institucional, en un escenario de subjetividades atravesadas por el heteropatriarcado capitalista. Para lo cual, como material de análisis se recurre a la propia experiencia de organizarse entre feministas, en conexión con lecturas históricas sobre lo que sucede con lxs sujetos cuando la presión del poder instituido opera en sus cuerpos y subjetividades. Así, se reconoce la relación entre las apuestas micropolíticas de creación frente y con el poder; las dificultades que enfrentan los feminismos para resistir a las presiones institucionales y la necesidad de supervivencia individual en contextos Heteropatriarcales y capitalistas. Palabras claves: Redes Feministas. Patriarcado. Instituciones. Capitalismo. Resistencias.
{"title":"ENTRE NUDOS, ROTURAS Y ENLACES","authors":"Gabriela Bard Wigdor","doi":"10.14295/momento.v32i02.15666","DOIUrl":"https://doi.org/10.14295/momento.v32i02.15666","url":null,"abstract":"El presente artículo recorre experiencias locales de organización feminista en instituciones educativas y científicas, con el objetivo de localizar pistas útiles que nos permitan identificar las presiones que desarman las redes feministas o que atentan contra ellas y las posibles resistencias creativas para oponer a la lógica totalitaria del poder instituido. Asimismo, se analiza los problemas internos en dichas redes, como son la competencia, las aspiraciones individualistas y la dificultad de resistir a las presiones externas, las cuales colocan en riesgo la organización deseada. En efecto, desde la experiencia de organizar espacios feministas de activismo en la academia cordobesa (Argentina), se aborda los diferentes fenómenos que emergen entre resistir y responder a las presiones del poder institucional, en un escenario de subjetividades atravesadas por el heteropatriarcado capitalista. Para lo cual, como material de análisis se recurre a la propia experiencia de organizarse entre feministas, en conexión con lecturas históricas sobre lo que sucede con lxs sujetos cuando la presión del poder instituido opera en sus cuerpos y subjetividades. Así, se reconoce la relación entre las apuestas micropolíticas de creación frente y con el poder; las dificultades que enfrentan los feminismos para resistir a las presiones institucionales y la necesidad de supervivencia individual en contextos Heteropatriarcales y capitalistas. Palabras claves: Redes Feministas. Patriarcado. Instituciones. Capitalismo. Resistencias.","PeriodicalId":246015,"journal":{"name":"Momento - Diálogos em Educação","volume":"127 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139337168","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-09-22DOI: 10.14295/momento.v32i02.14154
Oscar Pérez Portales, Andressa Wiebusch
Este artigo tem por objetivo identificar os desafios de professores de filosofia da Educação Básica, no ensino remoto em tempos de pandemia, quanto à transposição didática de temas filosóficos para o ensinar. Foi uma pesquisa qualitativa e os participantes foram professores que atuam em escolas, localizadas na capital do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Como procedimento metodológico, realizamos a coleta de dados por meio de um questionário on-line, no Google Forms, com questões abertas para os professores expressarem suas opiniões, percepções e desafios com o ensino remoto. Para análise dos dados, utilizamos a análise de conteúdo e evidenciamos três categorias: os desafios docentes no contexto da pandemia; estratégias didáticas e o ensino de filosofia. Com a análise dos resultados evidenciamos que a comunicação, as condições materiais e sociais dos estudantes, bem como a necessidade da utilização das tecnologias digitais, foram os principais desafios enfrentados pelos professores no ensino remoto.
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