Pub Date : 2023-09-22DOI: 10.14295/momento.v32i02.14334
Paulino Ferreira Filho, Rosilene Paula da Silva, Helena Amaral da Fontoura
Este trabalho teve como objetivo compreender a percepção que a Comunidade do Curso Técnico em Edificações referente à Disciplina de Biologia. Os participantes foram a Professora de Biologia, a Chefe do Departamento de Área de Construção Civil, a Técnica em Assuntos Educacionais e alunos do Curso de Edificações, turmas de 1º e 3º semestre. Trata-se de uma pesquisa qualitativa de estudo de caso, que utilizou questionário semiestruturado, observação neutra e análise de documentos. Observamos que os participantes entendem que os conteúdos tratados na disciplina Biologia têm grande relevância para a formação do Técnico em Edificações. Através da análise dos Planos de Ensino também verificamos algumas tentativas de relacionar a Biologia e a Construção Civil. A Técnica em Assuntos Educacionais apresentou um melhor entendimento da relação entre Biologia e Edificações, citando a busca por minimizar impactos causados pela obra no ambiente, além do planejamento e utilização de produtos e materiais corretamente nas construções. Isso pode ser fruto de sua formação, já que é licenciada em Biologia e atuou como professora na área. Para os alunos, estudar Biologia é importante, pois os leva a conhecer os seres vivos e o funcionamento do corpo, valorizando também o meio ambiente; entretanto alguns deles afirmaram que a Biologia não contribui em nada na sua formação como técnico. Inferimos então a necessidade de maior contextualização dos conteúdos de Biologia com as questões próprias da Área de Edificações.
{"title":"PERCEPÇÃO DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA PELA COMUNIDADE DO CURSO TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS","authors":"Paulino Ferreira Filho, Rosilene Paula da Silva, Helena Amaral da Fontoura","doi":"10.14295/momento.v32i02.14334","DOIUrl":"https://doi.org/10.14295/momento.v32i02.14334","url":null,"abstract":"Este trabalho teve como objetivo compreender a percepção que a Comunidade do Curso Técnico em Edificações referente à Disciplina de Biologia. Os participantes foram a Professora de Biologia, a Chefe do Departamento de Área de Construção Civil, a Técnica em Assuntos Educacionais e alunos do Curso de Edificações, turmas de 1º e 3º semestre. Trata-se de uma pesquisa qualitativa de estudo de caso, que utilizou questionário semiestruturado, observação neutra e análise de documentos. Observamos que os participantes entendem que os conteúdos tratados na disciplina Biologia têm grande relevância para a formação do Técnico em Edificações. Através da análise dos Planos de Ensino também verificamos algumas tentativas de relacionar a Biologia e a Construção Civil. A Técnica em Assuntos Educacionais apresentou um melhor entendimento da relação entre Biologia e Edificações, citando a busca por minimizar impactos causados pela obra no ambiente, além do planejamento e utilização de produtos e materiais corretamente nas construções. Isso pode ser fruto de sua formação, já que é licenciada em Biologia e atuou como professora na área. Para os alunos, estudar Biologia é importante, pois os leva a conhecer os seres vivos e o funcionamento do corpo, valorizando também o meio ambiente; entretanto alguns deles afirmaram que a Biologia não contribui em nada na sua formação como técnico. Inferimos então a necessidade de maior contextualização dos conteúdos de Biologia com as questões próprias da Área de Edificações.","PeriodicalId":246015,"journal":{"name":"Momento - Diálogos em Educação","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139337742","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-09-22DOI: 10.14295/momento.v32i02.15653
Ana Lucia Siqueira Silva, R. B. Moreira
Considerando a História mundial no contexto histórico pós-queda do Muro de Berlim e do fim do “socialismo real”, de expansão do capitalismo no contexto transnacional, e consequentemente do neoliberalismo nesses tempos de globalização, nesse artigo visa-se ressaltar a organização em Redes feministas na América Latina, especificamente de mulheres e do Feminismo negro no Brasil, com destaque o Grupo de Pesquisa Interdisciplinar Lélia Gonzalez. Com base nos aportes teóricos da Nova História Política, dos Estudos feministas e das epistemologias negras, objetiva-se analisar como na e pós-pandemia da COVID-19 e no governo Bolsonaro, o Grupo Lélia Gonzalez por meio de suas atividades buscou formar a opinião pública acerca da luta antirracista, feminista, anticlassista e em Direitos Humanos, ao dialogar sobre questões de raça, gênero e classe na universidade e com a comunidade externa, representantes de movimentos sociais e/ou da sociedade civil.
{"title":"HISTÓRIA POLÍTICA, MULHERES E FEMINISMO NEGRO EM MOVIMENTO","authors":"Ana Lucia Siqueira Silva, R. B. Moreira","doi":"10.14295/momento.v32i02.15653","DOIUrl":"https://doi.org/10.14295/momento.v32i02.15653","url":null,"abstract":"Considerando a História mundial no contexto histórico pós-queda do Muro de Berlim e do fim do “socialismo real”, de expansão do capitalismo no contexto transnacional, e consequentemente do neoliberalismo nesses tempos de globalização, nesse artigo visa-se ressaltar a organização em Redes feministas na América Latina, especificamente de mulheres e do Feminismo negro no Brasil, com destaque o Grupo de Pesquisa Interdisciplinar Lélia Gonzalez. Com base nos aportes teóricos da Nova História Política, dos Estudos feministas e das epistemologias negras, objetiva-se analisar como na e pós-pandemia da COVID-19 e no governo Bolsonaro, o Grupo Lélia Gonzalez por meio de suas atividades buscou formar a opinião pública acerca da luta antirracista, feminista, anticlassista e em Direitos Humanos, ao dialogar sobre questões de raça, gênero e classe na universidade e com a comunidade externa, representantes de movimentos sociais e/ou da sociedade civil.","PeriodicalId":246015,"journal":{"name":"Momento - Diálogos em Educação","volume":"15 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139337704","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-09-22DOI: 10.14295/momento.v32i02.14576
Maria Quitéria Da Silva, Neiza de Lourdes Frederico Fumes
Este artigo tem como objetivo explicitar a dimensão subjetiva do ensino remoto no tocante à in/exclusão dos universitários com deficiência visual numa universidade federal do nordeste brasileiro. Com fundamento teórico-metodológico na Psicologia Sócio-Histórica, mais especificamente a produção de Vigotski, que tem por base o Materialismo Histórico Dialético. Participaram da pesquisa 6 universitários com deficiência visual, de diversos cursos de graduação. Para produção de dados, utilizamos a entrevista semiestruturada, registrada em áudio e vídeo de maneira virtual. Para a análise dos dados, utilizamos o procedimento dos núcleos de significação. Nos resultados, os dados apontaram aspectos como: a exclusão digital que implica diversas situações, uma delas é a falta de acessibilidade nos ambientes virtuais. Foi também apontado a falta de acessibilidade nas atividades acadêmicas, sobretudo nas aulas, o que implica na prática docente, e a falta de apoio pedagógico por parte da instituição. Assim, foi possível considerar que o ensino remoto ampliou situações de exclusão dos universitários com deficiência visual, potencializadas pela meritocracia, o capacitismo e pelo aumento das desigualdades sociais decorrentes da crise econômica e sanitária que o país está enfrentando que reverberam no processo acadêmico desses estudantes. E por fim, o contexto e as situações excludentes vivenciadas por esses universitários no ensino remoto, gerou a precarização do trabalho decente, baixa qualidade do ensino-aprendizagem e retrocesso no processo de inclusão educacional. Assim, consideramos que o devir será um caminho de muitos desafios, incertezas, enfrentamentos e resistências.
{"title":"O ENSINO NA PANDEMIA DA COVID-19:","authors":"Maria Quitéria Da Silva, Neiza de Lourdes Frederico Fumes","doi":"10.14295/momento.v32i02.14576","DOIUrl":"https://doi.org/10.14295/momento.v32i02.14576","url":null,"abstract":"Este artigo tem como objetivo explicitar a dimensão subjetiva do ensino remoto no tocante à in/exclusão dos universitários com deficiência visual numa universidade federal do nordeste brasileiro. Com fundamento teórico-metodológico na Psicologia Sócio-Histórica, mais especificamente a produção de Vigotski, que tem por base o Materialismo Histórico Dialético. Participaram da pesquisa 6 universitários com deficiência visual, de diversos cursos de graduação. Para produção de dados, utilizamos a entrevista semiestruturada, registrada em áudio e vídeo de maneira virtual. Para a análise dos dados, utilizamos o procedimento dos núcleos de significação. Nos resultados, os dados apontaram aspectos como: a exclusão digital que implica diversas situações, uma delas é a falta de acessibilidade nos ambientes virtuais. Foi também apontado a falta de acessibilidade nas atividades acadêmicas, sobretudo nas aulas, o que implica na prática docente, e a falta de apoio pedagógico por parte da instituição. Assim, foi possível considerar que o ensino remoto ampliou situações de exclusão dos universitários com deficiência visual, potencializadas pela meritocracia, o capacitismo e pelo aumento das desigualdades sociais decorrentes da crise econômica e sanitária que o país está enfrentando que reverberam no processo acadêmico desses estudantes. E por fim, o contexto e as situações excludentes vivenciadas por esses universitários no ensino remoto, gerou a precarização do trabalho decente, baixa qualidade do ensino-aprendizagem e retrocesso no processo de inclusão educacional. Assim, consideramos que o devir será um caminho de muitos desafios, incertezas, enfrentamentos e resistências.","PeriodicalId":246015,"journal":{"name":"Momento - Diálogos em Educação","volume":"8 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139336995","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
A organização escolar é um tema central em muitos estudos na Educação. O objetivo do artigo é ampliar o debate acerca do “ambiente escolar” através da análise do conteúdo das rodas de conversas, por 33 docentes de duas escolas públicas. Trata-se de um estudo quali-quantitativo desenvolvido no período de fevereiro de 2018 a janeiro de 2020. O processamento dos dados foi realizado pelo software Iramuteq, com a finalidade de identificar quais temas gerais sobre o “ambiente escolar” foram conjugados por meio da análise lexical. Os resultados da Classificação Hierárquica Descendente (CHD) revelam três Classes temáticas bem distintas, organizadas em subcorpus A e B. O subcorpus A é formado pela Classe 2 - ‘Família’ (36,75%; 122 ST) e o subcorpus B -‘Trabalho docente’, é formado pela Classe 1 -‘Sala de aula’ (34,64%; 115 ST) e a Classe 3 - ‘Realidade docente’ (28,61%; 95 ST). O conteúdo do discurso destaca aspectos do trabalho docente que são desconsiderados na formação e na organização escolar. A ‘Sala de aula’ mostra o espaço-tempo da aprendizagem, a ‘Família’ apresenta questões sociais e econômicas que formam barreiras ao aprendizado e a ‘Realidade docente’ evidencia questões específicas do trabalho que é prescrito. Contudo, a Análise Fatorial por Correspondência (AFC) desvenda três mundos lexicais com pouca afinidade contextual.
{"title":"RODAS DE CONVERSA COMO UMA LENTE DA REALIDADE DOCENTE NO AMBIENTE ESCOLAR","authors":"Josemar Moreira Campos Barbosa, Denise Rocha Corrêa Lannes","doi":"10.14295/momento.v32i02.14891","DOIUrl":"https://doi.org/10.14295/momento.v32i02.14891","url":null,"abstract":"A organização escolar é um tema central em muitos estudos na Educação. O objetivo do artigo é ampliar o debate acerca do “ambiente escolar” através da análise do conteúdo das rodas de conversas, por 33 docentes de duas escolas públicas. Trata-se de um estudo quali-quantitativo desenvolvido no período de fevereiro de 2018 a janeiro de 2020. O processamento dos dados foi realizado pelo software Iramuteq, com a finalidade de identificar quais temas gerais sobre o “ambiente escolar” foram conjugados por meio da análise lexical. Os resultados da Classificação Hierárquica Descendente (CHD) revelam três Classes temáticas bem distintas, organizadas em subcorpus A e B. O subcorpus A é formado pela Classe 2 - ‘Família’ (36,75%; 122 ST) e o subcorpus B -‘Trabalho docente’, é formado pela Classe 1 -‘Sala de aula’ (34,64%; 115 ST) e a Classe 3 - ‘Realidade docente’ (28,61%; 95 ST). O conteúdo do discurso destaca aspectos do trabalho docente que são desconsiderados na formação e na organização escolar. A ‘Sala de aula’ mostra o espaço-tempo da aprendizagem, a ‘Família’ apresenta questões sociais e econômicas que formam barreiras ao aprendizado e a ‘Realidade docente’ evidencia questões específicas do trabalho que é prescrito. Contudo, a Análise Fatorial por Correspondência (AFC) desvenda três mundos lexicais com pouca afinidade contextual.","PeriodicalId":246015,"journal":{"name":"Momento - Diálogos em Educação","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139337120","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-09-22DOI: 10.14295/momento.v32i02.14135
Pedro Henrique Matias Marques Gomes, Angelina Nunes de Vasconcelos, Marcel De Lima Correia
O presente estudo representa uma revisão sistemática da literatura acerca do uso do Role-Playing-Game (RPG) na educação brasileira enquanto ferramenta de ensino e intervenção. Os artigos coletados foram classificados levando em consideração as características dos participantes dos estudos e ambiente de aprendizagem, variáveis independentes e dependentes e, por fim, resultados e fatores relacionados. A partir dos resultados obtidos, discutem-se as potencialidades do RPG enquanto forma de intervir em processos de ensino e do desenvolvimento de habilidades específicas. Além disso, são apresentadas e discutidas as limitações da ferramenta, principalmente com relação a aplicabilidade pedagógica. São levantadas hipóteses e interpretações com relação aos dados apresentados, tendo como base a teoria sócio-histórica.
{"title":"ROLE PLAYING GAME NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA","authors":"Pedro Henrique Matias Marques Gomes, Angelina Nunes de Vasconcelos, Marcel De Lima Correia","doi":"10.14295/momento.v32i02.14135","DOIUrl":"https://doi.org/10.14295/momento.v32i02.14135","url":null,"abstract":"O presente estudo representa uma revisão sistemática da literatura acerca do uso do Role-Playing-Game (RPG) na educação brasileira enquanto ferramenta de ensino e intervenção. Os artigos coletados foram classificados levando em consideração as características dos participantes dos estudos e ambiente de aprendizagem, variáveis independentes e dependentes e, por fim, resultados e fatores relacionados. A partir dos resultados obtidos, discutem-se as potencialidades do RPG enquanto forma de intervir em processos de ensino e do desenvolvimento de habilidades específicas. Além disso, são apresentadas e discutidas as limitações da ferramenta, principalmente com relação a aplicabilidade pedagógica. São levantadas hipóteses e interpretações com relação aos dados apresentados, tendo como base a teoria sócio-histórica.","PeriodicalId":246015,"journal":{"name":"Momento - Diálogos em Educação","volume":"30 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139337355","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-09-22DOI: 10.14295/momento.v32i02.15677
Lucineia Chrispim Pinho Micaela, Elisabete Figueroa dos Santos, N. Spigolon
A América Latina ainda apresenta cenários sociais, políticos e econômicos que evidenciam as persistentes discriminações raciais e de gênero enfrentadas pelas mulheres em geral, e, de forma mais específica, pelas mulheres negras. Diante dessa realidade, o presente artigo dedica-se a discorrer sobre as políticas nacionais que emergiram do ativismo transnacional do Movimento Negro e do Movimento de Mulheres Negras. Tal abordagem justifica-se pela sua capacidade de entrelaçar os elementos do passado, presente e futuro, ao mesmo tempo em que reflete sobre os movimentos das mulheres negras e suas múltiplas contribuições. Essas contribuições abrangem o âmbito do pensamento, formulação de políticas, práticas antirracistas transformadoras, produção acadêmica e a história das mulheres negras no Brasil. O período de análise compreende os anos de 1980 a 2015 e sustenta-se em análises documentais de eventos significativos, incluindo a Convenção Nacional do Negro pela Constituinte (CNC, 1986), o I Encontro Nacional de Mulheres Negras (ENMN, 1988), o I Encontro Nacional de Entidades Negras (ENEN, 1991) e a Marcha Nacional das Mulheres Negras contra o Racismo, a Violência e pelo Bem Viver (2015). Destacamos, especialmente, as trajetórias de Almerinda Gama, Lélia Gonzalez e Luiza Bairros, intelectuais e ativistas que ampliaram significativamente os horizontes do movimento feminista negro.
{"title":"REDES DE MULHERES NEGRAS","authors":"Lucineia Chrispim Pinho Micaela, Elisabete Figueroa dos Santos, N. Spigolon","doi":"10.14295/momento.v32i02.15677","DOIUrl":"https://doi.org/10.14295/momento.v32i02.15677","url":null,"abstract":"A América Latina ainda apresenta cenários sociais, políticos e econômicos que evidenciam as persistentes discriminações raciais e de gênero enfrentadas pelas mulheres em geral, e, de forma mais específica, pelas mulheres negras. Diante dessa realidade, o presente artigo dedica-se a discorrer sobre as políticas nacionais que emergiram do ativismo transnacional do Movimento Negro e do Movimento de Mulheres Negras. Tal abordagem justifica-se pela sua capacidade de entrelaçar os elementos do passado, presente e futuro, ao mesmo tempo em que reflete sobre os movimentos das mulheres negras e suas múltiplas contribuições. Essas contribuições abrangem o âmbito do pensamento, formulação de políticas, práticas antirracistas transformadoras, produção acadêmica e a história das mulheres negras no Brasil. O período de análise compreende os anos de 1980 a 2015 e sustenta-se em análises documentais de eventos significativos, incluindo a Convenção Nacional do Negro pela Constituinte (CNC, 1986), o I Encontro Nacional de Mulheres Negras (ENMN, 1988), o I Encontro Nacional de Entidades Negras (ENEN, 1991) e a Marcha Nacional das Mulheres Negras contra o Racismo, a Violência e pelo Bem Viver (2015). Destacamos, especialmente, as trajetórias de Almerinda Gama, Lélia Gonzalez e Luiza Bairros, intelectuais e ativistas que ampliaram significativamente os horizontes do movimento feminista negro.","PeriodicalId":246015,"journal":{"name":"Momento - Diálogos em Educação","volume":"2019 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139337688","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-09-22DOI: 10.14295/momento.v32i02.14082
Márcia Gomes Anjos, Maricleide Pereira de Lima Mendes, Idalina Souza Mascarenhas Borghi
O presente trabalho tem como objetivo apresentar as ações desenvolvidas por uma residente no Programa Residência Pedagógica, do Núcleo de Ciências da Natureza do Curso de Licenciatura em Educação do Campo com habilitações em Ciências da Natureza e Matemática (2018-2019), da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, campus Feira de Santana (BA). Buscamos tecer algumas reflexões sobre os saberes gerados e adquiridos, com o intuito de compreender os processos formativos que permearam as etapas e atividades do Programa. As pesquisas bibliográfica, documental e de campo, com abordagem qualitativa, embasaram a escrita deste artigo, as quais foram analisadas a partir do cruzamento dos dados coletados por meio da análise documental, da observação, da coparticipação e da regência, ocorridas com 29 estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental Anos Finais, na disciplina de Ciências, em uma unidade do Ensino Básico no município de Iraquara (BA). Podemos perceber, pela análise, que o Programa de Residência Pedagógica proporcionou à residente um maior convívio com o cotidiano escolar e oportunizou estabelecer a necessária relação e articulação entre a teoria e a prática, o que a levou a vivenciar a realidade do ser docente e a estabelecer a perspectiva da reflexão-ação-reflexão. Acreditamos que o presente trabalho é de profunda relevância para professores e pesquisadores da Educação do Campo por suscitar uma questão que é atual e necessária na Educação do Campo: a formação docente para o campo.
{"title":"VIVÊNCIAS DE UMA RESIDENTE NO PROGRAMA RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA EM UMA ESCOLA DO CAMPO","authors":"Márcia Gomes Anjos, Maricleide Pereira de Lima Mendes, Idalina Souza Mascarenhas Borghi","doi":"10.14295/momento.v32i02.14082","DOIUrl":"https://doi.org/10.14295/momento.v32i02.14082","url":null,"abstract":"O presente trabalho tem como objetivo apresentar as ações desenvolvidas por uma residente no Programa Residência Pedagógica, do Núcleo de Ciências da Natureza do Curso de Licenciatura em Educação do Campo com habilitações em Ciências da Natureza e Matemática (2018-2019), da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, campus Feira de Santana (BA). Buscamos tecer algumas reflexões sobre os saberes gerados e adquiridos, com o intuito de compreender os processos formativos que permearam as etapas e atividades do Programa. As pesquisas bibliográfica, documental e de campo, com abordagem qualitativa, embasaram a escrita deste artigo, as quais foram analisadas a partir do cruzamento dos dados coletados por meio da análise documental, da observação, da coparticipação e da regência, ocorridas com 29 estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental Anos Finais, na disciplina de Ciências, em uma unidade do Ensino Básico no município de Iraquara (BA). Podemos perceber, pela análise, que o Programa de Residência Pedagógica proporcionou à residente um maior convívio com o cotidiano escolar e oportunizou estabelecer a necessária relação e articulação entre a teoria e a prática, o que a levou a vivenciar a realidade do ser docente e a estabelecer a perspectiva da reflexão-ação-reflexão. Acreditamos que o presente trabalho é de profunda relevância para professores e pesquisadores da Educação do Campo por suscitar uma questão que é atual e necessária na Educação do Campo: a formação docente para o campo.","PeriodicalId":246015,"journal":{"name":"Momento - Diálogos em Educação","volume":"2 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139337194","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-09-22DOI: 10.14295/momento.v32i02.14482
Geovane Alves de Paiva, Raquel Aparecida Dal Cortivo, Pedro Manoel Monteiro
A representação da realidade amazônica na literatura é, historicamente, permeada pela força do imaginário seja dos primeiros europeus que atravessaram a região, seja dos locais na sua forma de interagir com o espaço e com a natureza. Desse modo, fosse por falta de vocabulário para descrever o desconhecido, fosse com a intenção de demarcar a diferença entre o “civilizado” e o “selvagem”, histórias extraordinárias, seres lendários e animais fantásticos povoaram os primeiros escritos sobre as terras e o homem amazônico. Nessa perspectiva, abordaremos o conto “A Feiticeira” de Inglês de Sousa, tecendo considerações sobre a literatura amazônica e a forma de representação do imaginário que tanto aponta para dualidades do tipo cidade/campo, centro/periferia e civilizado/selvagem. Assim, ultrapassada a fase do olhar estrangeiro e da apreensão por via do exotismo, outras histórias se seguem, incorporando o elemento imaginário à narração ambientada na região de forma a evidenciar certa cosmovisão na qual a realidade é permeável aos elementos da imaginação e suscetível a eles. Portanto, tal característica não é restrita à expressão de certa regionalidade, embora possa ser assim compreendida, pelo contrário, pode representar a força dessa literatura como expressão genuína do Brasil profundo.
历史上,文学作品对亚马孙地区现实的表现一直充满了想象力,无论是最早穿越该地区的欧洲人,还是当地人与空间和自然互动的方式,都是如此。因此,无论是由于缺乏描述未知世界的词汇,还是出于划分 "文明 "与 "野蛮 "之间差异的目的,非凡的故事、传说中的生物和奇异的动物充斥着最初关于亚马逊土地和人民的著作。有鉴于此,我们将以英吉利斯-德-索萨(Inglês de Sousa)的短篇小说《A Feiticeira》为例,探讨亚马逊文学及其表现城市与乡村、中心与边缘、文明与野蛮二元对立的想象方式。因此,在异国情调的异国注视和理解阶段结束后,其他故事便接踵而至,将想象元素融入到以该地区为背景的叙事中,以突出某种世界观,在这种世界观中,现实是可以被想象元素渗透和影响的。因此,尽管可以这样理解,但这一特点并不局限于某种地域性的表达;相反,它可以代表这种文学作为深层巴西的真正表达的力量。
{"title":"O IMAGINÁRIO NA APREENSÃO DA REALIDADE AMAZÔNICA NO CONTO “A FEITICEIRA” DE INGLÊS DE SOUSA","authors":"Geovane Alves de Paiva, Raquel Aparecida Dal Cortivo, Pedro Manoel Monteiro","doi":"10.14295/momento.v32i02.14482","DOIUrl":"https://doi.org/10.14295/momento.v32i02.14482","url":null,"abstract":"A representação da realidade amazônica na literatura é, historicamente, permeada pela força do imaginário seja dos primeiros europeus que atravessaram a região, seja dos locais na sua forma de interagir com o espaço e com a natureza. Desse modo, fosse por falta de vocabulário para descrever o desconhecido, fosse com a intenção de demarcar a diferença entre o “civilizado” e o “selvagem”, histórias extraordinárias, seres lendários e animais fantásticos povoaram os primeiros escritos sobre as terras e o homem amazônico. Nessa perspectiva, abordaremos o conto “A Feiticeira” de Inglês de Sousa, tecendo considerações sobre a literatura amazônica e a forma de representação do imaginário que tanto aponta para dualidades do tipo cidade/campo, centro/periferia e civilizado/selvagem. Assim, ultrapassada a fase do olhar estrangeiro e da apreensão por via do exotismo, outras histórias se seguem, incorporando o elemento imaginário à narração ambientada na região de forma a evidenciar certa cosmovisão na qual a realidade é permeável aos elementos da imaginação e suscetível a eles. Portanto, tal característica não é restrita à expressão de certa regionalidade, embora possa ser assim compreendida, pelo contrário, pode representar a força dessa literatura como expressão genuína do Brasil profundo.","PeriodicalId":246015,"journal":{"name":"Momento - Diálogos em Educação","volume":"6 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139337588","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-09-22DOI: 10.14295/momento.v32i02.15675
Mónica Inés Cejas, María Teresa Garzón Martínez, Merarit Viera Alcazar
Neste artigo damos conta do encontro realizado em 2019 em São Cristóvão das Casas,Chiapas, México, porque representa um primeiro nó para a construção da Rede ‘Feminismo(s),Cultura e Poder. Diálogos do Sul’. Aqui nos concentramos em refletir sobre o que foi esse encontroem termos de nos posicionarmos como feministas do Sul, discutindo as condições e relações de poderdentro das universidades, localizando os eixos que podem articular o trabalho conjunto e imaginandoestratégias para curar e continuar a luta feminista, de um compromisso intelectual que enfatiza arelação entre cultura e poder. Desta forma, construímos uma versão da história a partir de nossas vozes e sentimentos onde a Internet nos entrelaça e nos possibilita o confronto intelectual que nossoscompromissos acadêmicos implicam e as práticas restaurativas que isso implica, incluindocompromissos de autonomia, criatividade, horizontalidade e ocupando espaços.
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Pub Date : 2023-09-22DOI: 10.14295/momento.v32i02.14689
Eduardo Antonio De Pontes Costa, Daniela Da Silva Gomes
Este artigo busca refletir sobre uma prática de alfabetização para a EJA ofertada, por um sistema público de ensino, no contexto da pandemia da Covid-19. O pressuposto deste trabalho parte da afirmação de que uma prática de alfabetização na relação com a EJA deve partir dos sujeitos contextualizados pela sua história. Metodologicamente, trata-se de um estudo qualitativo e quantitativo, com base em uma pesquisa bibliográfica e em fontes documentais, realizada em duas escolas da rede pública de ensino. Foi aplicado um questionário junto a professores e alunos dos Ciclos I e II da EJA. A organização e o tratamento dos dados fundamentam-se na análise de conteúdo. Os dados indicam que os professores se deparam com limites nas atividades de alfabetização no formato remoto: acompanhar o desempenho educacional por meio das atividades de leitura e de escrita, manter o isolamento social e não ter acesso a outros recursos tecnológicos. Sobre os alunos, a precariedade no uso de dados para acompanhamento das aulas, a ausência do professor para o apoio pedagógico e a dificuldade para manusear o celular são desafios da oferta do ensino remoto. De um modo geral, o isolamento social produz efeitos preocupantes na frágil relação entre o direito à educação e os sujeitos da EJA. Na história da educação brasileira, embora os progressos na relação entre EJA e alfabetização, é impossível, tanto na prática quanto na teoria, ignorar os dados coletados nesta investigação, os quais destacam os efeitos preocupantes das práticas de alfabetização ofertadas na modalidade remota ou híbrida.
{"title":"PRÁTICA DE ALFABETIZAÇÃO DE ADULTOS EM ANÁLISE","authors":"Eduardo Antonio De Pontes Costa, Daniela Da Silva Gomes","doi":"10.14295/momento.v32i02.14689","DOIUrl":"https://doi.org/10.14295/momento.v32i02.14689","url":null,"abstract":"Este artigo busca refletir sobre uma prática de alfabetização para a EJA ofertada, por um sistema público de ensino, no contexto da pandemia da Covid-19. O pressuposto deste trabalho parte da afirmação de que uma prática de alfabetização na relação com a EJA deve partir dos sujeitos contextualizados pela sua história. Metodologicamente, trata-se de um estudo qualitativo e quantitativo, com base em uma pesquisa bibliográfica e em fontes documentais, realizada em duas escolas da rede pública de ensino. Foi aplicado um questionário junto a professores e alunos dos Ciclos I e II da EJA. A organização e o tratamento dos dados fundamentam-se na análise de conteúdo. Os dados indicam que os professores se deparam com limites nas atividades de alfabetização no formato remoto: acompanhar o desempenho educacional por meio das atividades de leitura e de escrita, manter o isolamento social e não ter acesso a outros recursos tecnológicos. Sobre os alunos, a precariedade no uso de dados para acompanhamento das aulas, a ausência do professor para o apoio pedagógico e a dificuldade para manusear o celular são desafios da oferta do ensino remoto. De um modo geral, o isolamento social produz efeitos preocupantes na frágil relação entre o direito à educação e os sujeitos da EJA. Na história da educação brasileira, embora os progressos na relação entre EJA e alfabetização, é impossível, tanto na prática quanto na teoria, ignorar os dados coletados nesta investigação, os quais destacam os efeitos preocupantes das práticas de alfabetização ofertadas na modalidade remota ou híbrida.","PeriodicalId":246015,"journal":{"name":"Momento - Diálogos em Educação","volume":"2016 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139337134","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}