Pub Date : 2022-10-10DOI: 10.36440/recmvz.v20i1.38343
Pamela Custodio Parra, Ana Luisa Pavani Martinelli, M. R. A. Beraldo
A doença renal policística felina (DRP), comumente conhecida como PKD (Polycystic Kidney Disease), é uma enfermidade de caráter hereditário, congênita autossômica dominante, que se caracteriza pelo desenvolvimento de cistos renais com crescimento progressivo. Esses cistos também podem ser encontrados no pâncreas, fígado e baço, com tamanhos variados. É mais comumente diagnosticada em gatos, principalmente na raça persa ou mestiços, sem distinção por sexo e cor da pelagem. Os sinais clínicos variam de acordo com o comprometimento do parênquima renal e o diagnóstico precoce é significativo, para retirar pacientes acometidos da reprodução, evitando a disseminação da doença, visto que não há um tratamento específico.
{"title":"Métodos de diagnóstico relacionados à doença renal policística em felinos: revisão de literatura","authors":"Pamela Custodio Parra, Ana Luisa Pavani Martinelli, M. R. A. Beraldo","doi":"10.36440/recmvz.v20i1.38343","DOIUrl":"https://doi.org/10.36440/recmvz.v20i1.38343","url":null,"abstract":"A doença renal policística felina (DRP), comumente conhecida como PKD (Polycystic Kidney Disease), é uma enfermidade de caráter hereditário, congênita autossômica dominante, que se caracteriza pelo desenvolvimento de cistos renais com crescimento progressivo. Esses cistos também podem ser encontrados no pâncreas, fígado e baço, com tamanhos variados. É mais comumente diagnosticada em gatos, principalmente na raça persa ou mestiços, sem distinção por sexo e cor da pelagem. Os sinais clínicos variam de acordo com o comprometimento do parênquima renal e o diagnóstico precoce é significativo, para retirar pacientes acometidos da reprodução, evitando a disseminação da doença, visto que não há um tratamento específico.","PeriodicalId":296475,"journal":{"name":"Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP","volume":"23 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-10-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114478659","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-08-19DOI: 10.36440/recmvz.v20i1.38295
Jorge Alberto Manso Raimundo da Rocha, David Sousa Reis, Gabriella Do Carmo Santos, Isabelle Nunes de Souza, Juliana Dias dos Santos
Este artigo de revisão sumariza conhecimentos sobre a sintomatologia, patogenia, fatores epidemiológicos para algumas espécies da fauna silvestre acometidas pela virose, lista espécies silvestres vulneráveis à doença do vírus Ebola (EVD) e espécies de animais domésticos não vulveráveis, evidencia o uso de modelos animais para estudos objetivando a defesa de humanos e de animais contra essa doença e destaca a ameaça à saúde dos animais silvestres representada pela EVD.
{"title":"Ebola: uma ameaça à Saúde Pública e à fauna silvestre","authors":"Jorge Alberto Manso Raimundo da Rocha, David Sousa Reis, Gabriella Do Carmo Santos, Isabelle Nunes de Souza, Juliana Dias dos Santos","doi":"10.36440/recmvz.v20i1.38295","DOIUrl":"https://doi.org/10.36440/recmvz.v20i1.38295","url":null,"abstract":"Este artigo de revisão sumariza conhecimentos sobre a sintomatologia, patogenia, fatores epidemiológicos para algumas espécies da fauna silvestre acometidas pela virose, lista espécies silvestres vulneráveis à doença do vírus Ebola (EVD) e espécies de animais domésticos não vulveráveis, evidencia o uso de modelos animais para estudos objetivando a defesa de humanos e de animais contra essa doença e destaca a ameaça à saúde dos animais silvestres representada pela EVD.","PeriodicalId":296475,"journal":{"name":"Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP","volume":"13 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114939855","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-08-19DOI: 10.36440/recmvz.v20i1.38329
Raquel Gomes Catozo, Julia Freitas de Paula, Lucas Rodrigues de Lima, Helenice De Souza Spinosa
O aumento da população pet no Brasil causou maior proximidade da convivência de gatos com o ser humano e a falta de conhecimento do proprietário quanto às particulares felinas pode favorecer a ocorrência de toxicoses. Assim, o presente estudo apresenta as principais causas de intoxicações em gatos registrados no Hospital Veterinário (Hovet) da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ-USP), no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2021. Os resultados mostraram que a frequência de ocorrência anual de casos de intoxicações em gatos variou de 0,71% (5/704) a 2,68% (9/336), e os principais agentes responsáveis por intoxicações foram os praguicidas anticolinesterásicos, como carbamatos e organofosforados (50% - 48/96), e os medicamentos, em particular, os anti-inflamatórios não esteroidais (31,25% - 30/96). Houve casos em que não foi identificada a substância envolvida (7,29% - 7/96), o que dificulta a abordagem terapêutica. Em casos de urgência, devem ser inicialmente instituídas as medidas destinadas à manutenção das funções vitais do animal, e, posteriormente, de suporte ao animal. Nestes casos, é importante a realização do diagnóstico diferencial das possíveis causas de intoxicação de acordo com os sinais e histórico clínico, bem como a colheita de amostras para análise toxicológica.
{"title":"Intoxicação em gatos atendidos em um hospital veterinário universitário da cidade de São Paulo: análise retrospectiva de 2010 a 2021","authors":"Raquel Gomes Catozo, Julia Freitas de Paula, Lucas Rodrigues de Lima, Helenice De Souza Spinosa","doi":"10.36440/recmvz.v20i1.38329","DOIUrl":"https://doi.org/10.36440/recmvz.v20i1.38329","url":null,"abstract":"O aumento da população pet no Brasil causou maior proximidade da convivência de gatos com o ser humano e a falta de conhecimento do proprietário quanto às particulares felinas pode favorecer a ocorrência de toxicoses. Assim, o presente estudo apresenta as principais causas de intoxicações em gatos registrados no Hospital Veterinário (Hovet) da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ-USP), no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2021. Os resultados mostraram que a frequência de ocorrência anual de casos de intoxicações em gatos variou de 0,71% (5/704) a 2,68% (9/336), e os principais agentes responsáveis por intoxicações foram os praguicidas anticolinesterásicos, como carbamatos e organofosforados (50% - 48/96), e os medicamentos, em particular, os anti-inflamatórios não esteroidais (31,25% - 30/96). Houve casos em que não foi identificada a substância envolvida (7,29% - 7/96), o que dificulta a abordagem terapêutica. Em casos de urgência, devem ser inicialmente instituídas as medidas destinadas à manutenção das funções vitais do animal, e, posteriormente, de suporte ao animal. Nestes casos, é importante a realização do diagnóstico diferencial das possíveis causas de intoxicação de acordo com os sinais e histórico clínico, bem como a colheita de amostras para análise toxicológica.","PeriodicalId":296475,"journal":{"name":"Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP","volume":"9 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125723336","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-08-05DOI: 10.36440/recmvz.v20i1.38288
Yara Cláudia Vasconcelos, Paolo Ruggero Errante
O tumor ósseo multilobular, também conhecido como osteocondrossarcoma multilobular ou chondroma rodens, é um tumor maligno de crescimento lento, localmente invasivo, capaz de comprimir e invadir o tecido adjacente. Sua ocorrência é maior nos ossos planos do crânio e palato duro. Os sinais clínicos dependem da localização do tumor e, geralmente, estão relacionados à compressão de estruturas adjacentes. Neste relato, descreve-se um caso de tumor ósseo multilobular em uma cadela de 9 anos de idade, raça yorkshire terrier, com crescimento progressivo em região sobreposta à topografia de arco zigomático esquerdo e porção caudal do ramo mandibular esquerdo. Após realização de avaliação radiográfica de crânio, tomografia computadorizada e investigação laboratorial, foi realizada a remoção cirúrgica e exame histopatológico, que confirmaram a suspeita de tumor ósseo multilobular. Portanto, a avaliação histopatológica associada aos exames de imagem permitiu o estabelecimento do diagnóstico de tumor ósseo multilobular, uma neoplasia pouco descrita na clínica veterinária brasileira em cães de pequeno porte.
{"title":"Tumor ósseo multilobular em cão da raça yorkshire terrier: relato de caso","authors":"Yara Cláudia Vasconcelos, Paolo Ruggero Errante","doi":"10.36440/recmvz.v20i1.38288","DOIUrl":"https://doi.org/10.36440/recmvz.v20i1.38288","url":null,"abstract":"O tumor ósseo multilobular, também conhecido como osteocondrossarcoma multilobular ou chondroma rodens, é um tumor maligno de crescimento lento, localmente invasivo, capaz de comprimir e invadir o tecido adjacente. Sua ocorrência é maior nos ossos planos do crânio e palato duro. Os sinais clínicos dependem da localização do tumor e, geralmente, estão relacionados à compressão de estruturas adjacentes. Neste relato, descreve-se um caso de tumor ósseo multilobular em uma cadela de 9 anos de idade, raça yorkshire terrier, com crescimento progressivo em região sobreposta à topografia de arco zigomático esquerdo e porção caudal do ramo mandibular esquerdo. Após realização de avaliação radiográfica de crânio, tomografia computadorizada e investigação laboratorial, foi realizada a remoção cirúrgica e exame histopatológico, que confirmaram a suspeita de tumor ósseo multilobular. Portanto, a avaliação histopatológica associada aos exames de imagem permitiu o estabelecimento do diagnóstico de tumor ósseo multilobular, uma neoplasia pouco descrita na clínica veterinária brasileira em cães de pequeno porte.","PeriodicalId":296475,"journal":{"name":"Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP","volume":"22 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114313222","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-06-28DOI: 10.36440/recmvz.v20i1.38275
Larissa Mascaro Gomes Silva, Gabrielle Ferreira, P. C. Moraes
O presente trabalho avaliou os efeitos analgésicos do carprofeno associado ou não à condroitina com glicosamina no tratamento de 26 cães com osteoartrite, distribuídos nos grupos: GT – carprofeno (Carproflan®); GTP – carprofeno e glicosaminoglicanos (Carproflan® e Procart®); e GC – somente analgésico (dipirona). A evolução dos pacientes foi classificada na escala de claudicação no dia do primeiro atendimento e aos 7, 14 e 21 dias. No GT, 60% dos animais apresentou melhora clínica a partir do 7º dia, 30% não alterou seu escore de claudicação e 10% apresentou êmese a partir do 7º dia, com suspensão da medicação. No GTP, 60% dos animais apresentou melhora clínica a partir do 7º dia, 30% não alterou seu escore de claudicação, 5% apresentou êmese a partir do 7º dia e 5% a partir do 14º dia, com suspensão da medicação. No GC, nenhum animal apresentou melhora clínica. Conclui-se que os animais submetidos ao tratamento com carprofeno apresentaram melhora na claudicação, principalmente quando associado aos glicosaminoglicanos.
{"title":"Uso do carprofeno associado aos glicosaminoglicanos em cães com osteoartrite","authors":"Larissa Mascaro Gomes Silva, Gabrielle Ferreira, P. C. Moraes","doi":"10.36440/recmvz.v20i1.38275","DOIUrl":"https://doi.org/10.36440/recmvz.v20i1.38275","url":null,"abstract":"O presente trabalho avaliou os efeitos analgésicos do carprofeno associado ou não à condroitina com glicosamina no tratamento de 26 cães com osteoartrite, distribuídos nos grupos: GT – carprofeno (Carproflan®); GTP – carprofeno e glicosaminoglicanos (Carproflan® e Procart®); e GC – somente analgésico (dipirona). A evolução dos pacientes foi classificada na escala de claudicação no dia do primeiro atendimento e aos 7, 14 e 21 dias. No GT, 60% dos animais apresentou melhora clínica a partir do 7º dia, 30% não alterou seu escore de claudicação e 10% apresentou êmese a partir do 7º dia, com suspensão da medicação. No GTP, 60% dos animais apresentou melhora clínica a partir do 7º dia, 30% não alterou seu escore de claudicação, 5% apresentou êmese a partir do 7º dia e 5% a partir do 14º dia, com suspensão da medicação. No GC, nenhum animal apresentou melhora clínica. Conclui-se que os animais submetidos ao tratamento com carprofeno apresentaram melhora na claudicação, principalmente quando associado aos glicosaminoglicanos.","PeriodicalId":296475,"journal":{"name":"Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP","volume":"3 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134088512","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-06-28DOI: 10.36440/recmvz.v20i1.38315
Victoria Morais Silva, André Gustavo Alves Holanda, Kássia Fernanda Araújo Damasceno, Larissa de Castro Demoner, Nathalie Amorim Mioche, Livia Maria Nascimento Rodrigues, Jéssyka Araújo Noronha, Genilson Fernandes de Queiroz
A histerocele é uma condição rara na espécie felina, sendo caracterizada por protrusão do útero pelo anel inguinal. O diagnóstico diferencial inclui tumor mamário, linfadenopatia, hematoma, abscesso e granuloma. Assim, exames de imagem como a ultrassonografia abdominal apresentam importante papel no diagnóstico e prognóstico da doença. O tratamento dessa condição é cirúrgico e inclui a realização de herniorrafia e ovário-histerectomia, a fim de evitar recidivas e a transmissão hereditária. O presente trabalho relata um caso de uma gata adulta com aumento de volume inguinal. Ao exame ultrassonográfico foi identificada a presença de útero herniado, contendo três fetos viáveis. O tratamento consistiu em cesariana, ovário-histerectomia e herniorrafia pela via inguinal.
{"title":"Histerocele inguinal gravídica em gata: relato de caso","authors":"Victoria Morais Silva, André Gustavo Alves Holanda, Kássia Fernanda Araújo Damasceno, Larissa de Castro Demoner, Nathalie Amorim Mioche, Livia Maria Nascimento Rodrigues, Jéssyka Araújo Noronha, Genilson Fernandes de Queiroz","doi":"10.36440/recmvz.v20i1.38315","DOIUrl":"https://doi.org/10.36440/recmvz.v20i1.38315","url":null,"abstract":"A histerocele é uma condição rara na espécie felina, sendo caracterizada por protrusão do útero pelo anel inguinal. O diagnóstico diferencial inclui tumor mamário, linfadenopatia, hematoma, abscesso e granuloma. Assim, exames de imagem como a ultrassonografia abdominal apresentam importante papel no diagnóstico e prognóstico da doença. O tratamento dessa condição é cirúrgico e inclui a realização de herniorrafia e ovário-histerectomia, a fim de evitar recidivas e a transmissão hereditária. O presente trabalho relata um caso de uma gata adulta com aumento de volume inguinal. Ao exame ultrassonográfico foi identificada a presença de útero herniado, contendo três fetos viáveis. O tratamento consistiu em cesariana, ovário-histerectomia e herniorrafia pela via inguinal.","PeriodicalId":296475,"journal":{"name":"Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP","volume":"11 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128720295","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-06-24DOI: 10.36440/recmvz.v20i1.38185
Ivye Rand Favareto, Marina Sakamoto Silva Guimarães, Tamires Veiga Baptista, Vanessa Brossi Reininger, Liège Maria Pereira da Silva
A obstrução ureteral em felinos é uma afecção, potencialmente fatal e comum na clínica de pequenos animais por levar à restrição do fluxo normal de urina. As principais causas dessa obstrução são ureterólitos (cálculos) que podem ser classificados como simples, mistos ou compostos. Os sinais clínicos da obstrução ureteral não são muito evidentes até que a obstrução seja completa, bilateral ou que haja disfunção do rim contralateral. O diagnóstico da doença é firmado com base nos sinais clínicos, exames complementares como hemograma, bioquímico, radiografia, ultrassonografia abdominal, urinálise e urocultura, uretropielografia retrógrada, pielografia anterógrada, tomografia computadorizada e estudo da taxa de filtração glomerular ureteral. A obstrução ureteral é uma enfermidade que deve ser tratada com emergência, o tratamento deve ser determinado com base no tipo de cálculo presente, os casos mais severos necessitam de intervenção cirúrgica como a técnica bypass para descompressão. O presente artigo é uma revisão sobre a eficácia do emprego do bypass para o tratamento na obstrução ureteral.
{"title":"Uso do Bypass Ureteral Subcutâneo no manejo das obstruções ureterais em gatos: revisão de literatura","authors":"Ivye Rand Favareto, Marina Sakamoto Silva Guimarães, Tamires Veiga Baptista, Vanessa Brossi Reininger, Liège Maria Pereira da Silva","doi":"10.36440/recmvz.v20i1.38185","DOIUrl":"https://doi.org/10.36440/recmvz.v20i1.38185","url":null,"abstract":"A obstrução ureteral em felinos é uma afecção, potencialmente fatal e comum na clínica de pequenos animais por levar à restrição do fluxo normal de urina. As principais causas dessa obstrução são ureterólitos (cálculos) que podem ser classificados como simples, mistos ou compostos. Os sinais clínicos da obstrução ureteral não são muito evidentes até que a obstrução seja completa, bilateral ou que haja disfunção do rim contralateral. O diagnóstico da doença é firmado com base nos sinais clínicos, exames complementares como hemograma, bioquímico, radiografia, ultrassonografia abdominal, urinálise e urocultura, uretropielografia retrógrada, pielografia anterógrada, tomografia computadorizada e estudo da taxa de filtração glomerular ureteral. A obstrução ureteral é uma enfermidade que deve ser tratada com emergência, o tratamento deve ser determinado com base no tipo de cálculo presente, os casos mais severos necessitam de intervenção cirúrgica como a técnica bypass para descompressão. O presente artigo é uma revisão sobre a eficácia do emprego do bypass para o tratamento na obstrução ureteral.","PeriodicalId":296475,"journal":{"name":"Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP","volume":"115 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114964891","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-06-01DOI: 10.36440/recmvz.v20i1.38221
Deborah Mara Costa de Oliveira, Caio Cezar Nogueira de Souza, Gessiane Kelly de Oliveira Mendes da Silva
O Letramento Funcional em Saúde (LFS) é um dos determinantes sociais estabelecidos que indica a capacidade de se obter, analisar e aplicar as informações médicas, no entanto, ainda não existe um formulário aplicado à Medicina Veterinária. No presente trabalho, foi criado um teste de Letramento Funcional em Saúde Animal (LFSA) para ser avaliada a compreensão de tutores de cães e gatos a respeito de informações comumente utilizadas nas prescrições veterinárias. Apesar de entenderem as orientações verbais, 62% têm dificuldade para compreender os horários das medicações e termos técnicos (74%). Foi constatada a existência de associação entre o grau de LFSA e o nível de escolaridade e renda. Tutores com ensino fundamental e renda de até três salários-mínimos (58%) exibiram letramento de crítico (42%) a básico (61%), que foi associado à dificuldade de letramento (p<0,001 e p = 0,04). O teste apresenta questões rápidas e práticas e pode ser aplicado pelo médico-veterinário antes da prescrição e melhorar a comunicação com o tutor.
{"title":"Teste de Letramento Funcional em Saúde Animal – LFSA","authors":"Deborah Mara Costa de Oliveira, Caio Cezar Nogueira de Souza, Gessiane Kelly de Oliveira Mendes da Silva","doi":"10.36440/recmvz.v20i1.38221","DOIUrl":"https://doi.org/10.36440/recmvz.v20i1.38221","url":null,"abstract":"O Letramento Funcional em Saúde (LFS) é um dos determinantes sociais estabelecidos que indica a capacidade de se obter, analisar e aplicar as informações médicas, no entanto, ainda não existe um formulário aplicado à Medicina Veterinária. No presente trabalho, foi criado um teste de Letramento Funcional em Saúde Animal (LFSA) para ser avaliada a compreensão de tutores de cães e gatos a respeito de informações comumente utilizadas nas prescrições veterinárias. Apesar de entenderem as orientações verbais, 62% têm dificuldade para compreender os horários das medicações e termos técnicos (74%). Foi constatada a existência de associação entre o grau de LFSA e o nível de escolaridade e renda. Tutores com ensino fundamental e renda de até três salários-mínimos (58%) exibiram letramento de crítico (42%) a básico (61%), que foi associado à dificuldade de letramento (p<0,001 e p = 0,04). O teste apresenta questões rápidas e práticas e pode ser aplicado pelo médico-veterinário antes da prescrição e melhorar a comunicação com o tutor.","PeriodicalId":296475,"journal":{"name":"Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP","volume":"36 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125822924","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-06-01DOI: 10.36440/recmvz.v20i1.38203
Cleonice Duarte da Silva Costa, Armindo Paixão António
O presente estudo apresenta as causas de rejeições parciais e totais nos matadouros do município sede da província de Benguela, localizada a oeste de Angola, no período de janeiro a abril de 2021. Foram abatidos e inspecionados 500 animais, sendo 349 bovinos, 108 suínos e 43 caprinos. Durante três meses, foi feito o acompanhamento da inspeção post mortem, realizado pelos técnicos do Instituto de Serviços de Veterinária (ISV), autoridade competente, durante a qual se utilizou o método de observação, de registros, consulta de arquivos publicados e captação de imagens por fotografia. Foram registradas 188 rejeições parciais e totais, sendo que 38% dos animais inspecionadosapresentaram lesões nas vísceras vermelhas, principalmente nos pulmões e no fígado, 82,9% das lesões nos pulmões foram sugestivas da Peripneumonia Contagiosa Bovina (PPCB). Entre as doenças parasitárias, prevaleceram a hidatidose e a fasciolose nos bovinos e, a cisticercose nos suínos. A análise dos dados obtidos na pesquisa mostrou que a maior parte das rejeições de forma parcial nos bovinos e caprinos tiveram como causa lesões nas vísceras vermelhas, principalmente nos pulmões. Nos suínosas rejeições tiveram como causa, a observação do Cisticercus suis nos músculos na forma generalizada.
{"title":"Principais causas de rejeições nos bovinos, caprinos e suínos registradas nos matadouros do município de Benguela (Angola), no período de janeiro a abril de 2021","authors":"Cleonice Duarte da Silva Costa, Armindo Paixão António","doi":"10.36440/recmvz.v20i1.38203","DOIUrl":"https://doi.org/10.36440/recmvz.v20i1.38203","url":null,"abstract":"O presente estudo apresenta as causas de rejeições parciais e totais nos matadouros do município sede da província de Benguela, localizada a oeste de Angola, no período de janeiro a abril de 2021. Foram abatidos e inspecionados 500 animais, sendo 349 bovinos, 108 suínos e 43 caprinos. Durante três meses, foi feito o acompanhamento da inspeção post mortem, realizado pelos técnicos do Instituto de Serviços de Veterinária (ISV), autoridade competente, durante a qual se utilizou o método de observação, de registros, consulta de arquivos publicados e captação de imagens por fotografia. Foram registradas 188 rejeições parciais e totais, sendo que 38% dos animais inspecionadosapresentaram lesões nas vísceras vermelhas, principalmente nos pulmões e no fígado, 82,9% das lesões nos pulmões foram sugestivas da Peripneumonia Contagiosa Bovina (PPCB). Entre as doenças parasitárias, prevaleceram a hidatidose e a fasciolose nos bovinos e, a cisticercose nos suínos. A análise dos dados obtidos na pesquisa mostrou que a maior parte das rejeições de forma parcial nos bovinos e caprinos tiveram como causa lesões nas vísceras vermelhas, principalmente nos pulmões. Nos suínosas rejeições tiveram como causa, a observação do Cisticercus suis nos músculos na forma generalizada.","PeriodicalId":296475,"journal":{"name":"Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP","volume":"207 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131259816","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-05-20DOI: 10.36440/recmvz.v20i1.38210
Yasmin dos Santos Araujo, Monique Camila, Letícia Abrahão Anaí
A babesiose canina é uma doença transmitida pela picada de carrapatos, como o Rhipicephalus sanguineus, vetor de Babesia vogeli, um hemoprotozoário de extrema importância na Medicina Veterinária. Esse protozoário parasita os eritrócitos, levando a uma hemólise. O animal infectado pode apresentar febre, letargia, anorexia, anemia, mucosas pálidas ou ictéricas, hematúria e hepatoesplenomegalia. O diagnóstico presuntivo da babesiose canina pode se basear em histórico, anamnese ou exame físico, porém a confirmação é obtida por meio do exame parasitológico. Durante o atendimento, um cão, macho, cinco anos, boxer, apresentou apatia, hiporexia, hematúria, hipertermia. Para confirmação de diagnóstico foram solicitados os exames complementares: hemograma, alanina aminotransferase e creatinina. A única alteração encontrada foi diminuição de plaquetas, porém no esfregaço sanguíneo foram observadas estruturas de Babesia sp. livres e parasitando hemácias.
{"title":"Babesiose: um ponto de vista diagnóstico: relato de caso","authors":"Yasmin dos Santos Araujo, Monique Camila, Letícia Abrahão Anaí","doi":"10.36440/recmvz.v20i1.38210","DOIUrl":"https://doi.org/10.36440/recmvz.v20i1.38210","url":null,"abstract":"A babesiose canina é uma doença transmitida pela picada de carrapatos, como o Rhipicephalus sanguineus, vetor de Babesia vogeli, um hemoprotozoário de extrema importância na Medicina Veterinária. Esse protozoário parasita os eritrócitos, levando a uma hemólise. O animal infectado pode apresentar febre, letargia, anorexia, anemia, mucosas pálidas ou ictéricas, hematúria e hepatoesplenomegalia. O diagnóstico presuntivo da babesiose canina pode se basear em histórico, anamnese ou exame físico, porém a confirmação é obtida por meio do exame parasitológico. Durante o atendimento, um cão, macho, cinco anos, boxer, apresentou apatia, hiporexia, hematúria, hipertermia. Para confirmação de diagnóstico foram solicitados os exames complementares: hemograma, alanina aminotransferase e creatinina. A única alteração encontrada foi diminuição de plaquetas, porém no esfregaço sanguíneo foram observadas estruturas de Babesia sp. livres e parasitando hemácias.","PeriodicalId":296475,"journal":{"name":"Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP","volume":"55 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124250166","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}