Pub Date : 2022-05-20DOI: 10.36440/recmvz.v20i1.38192
Marina Zanelli Silva, P. S. Bastos
O presente trabalho relata o caso de um felino deficiente visual, vítima do abandono - que estava alojado em um abrigo – e foi adotado. O felino é um macho, castrado, deficiente visual, de 4 kg adotado em uma ONG, que ao ser escolhido para a adoção foi testado para FIV/FELV, apresentando resultado positivo para FIV e negativo para FELV. Ao longo de quatro anos, com seus adotantes, manifestou diversas afecções relacionadas à retrovirose, tais como dermatofitose, complexo gengivite estomatite felino e outros sinais secundários a FIV. Houve sempre muita compaixão dos tutores para com o felino. A convivência do felino com os familiares e demais animais sempre foi agradável e trouxe muitos momentos de felicidade, e o fato do animal ser FAIDS+ nunca afetou, negativamente, a relação com todos que passaram a conviver com ele.
{"title":"Cuidados médicos-veterinários para com felino deficiente e FAIDS+ adotado: relato de caso","authors":"Marina Zanelli Silva, P. S. Bastos","doi":"10.36440/recmvz.v20i1.38192","DOIUrl":"https://doi.org/10.36440/recmvz.v20i1.38192","url":null,"abstract":"O presente trabalho relata o caso de um felino deficiente visual, vítima do abandono - que estava alojado em um abrigo – e foi adotado. O felino é um macho, castrado, deficiente visual, de 4 kg adotado em uma ONG, que ao ser escolhido para a adoção foi testado para FIV/FELV, apresentando resultado positivo para FIV e negativo para FELV. Ao longo de quatro anos, com seus adotantes, manifestou diversas afecções relacionadas à retrovirose, tais como dermatofitose, complexo gengivite estomatite felino e outros sinais secundários a FIV. Houve sempre muita compaixão dos tutores para com o felino. A convivência do felino com os familiares e demais animais sempre foi agradável e trouxe muitos momentos de felicidade, e o fato do animal ser FAIDS+ nunca afetou, negativamente, a relação com todos que passaram a conviver com ele.","PeriodicalId":296475,"journal":{"name":"Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130265799","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-05-20DOI: 10.36440/recmvz.v20i1.38278
Liana Santos Vilela, Luciano Alves Favorito, N. Logsdon, Renata Fernandes Ferreira de Moraes
Nos túbulos renais ocorre um processo de seleção do filtrado glomerular, que é formado por água, eletrólitos, glicose, ureia e uma pequena quantidade de proteína. Principalmente água, sódio e glicose serão reabsorvidos, e demais componentes do filtrado seguirão para o processo de excreção. Hemácias, leucócitos e proteínas são maiores que os poros das membranas glomerulares íntegras, e, por isso, uma urina normal quase não apresenta proteínas em seu conteúdo. Um glomérulo que permite a passagem de proteínas não está desempenhando corretamente a sua função e esses danos à barreira glomerular de filtração podem resultar em doenças renais com diversas manifestações clínicas que serão abordadas neste artigo. O objetivo deste trabalho é fazer uma revisão de literatura sobre glomerulonefrites e suas implicações em cães e gatos para uso na prática da clínica de animais de pequeno porte.
{"title":"Implicação da glomerulonefrite na fisiologia renal de cães e gatos: uma revisão de literatura","authors":"Liana Santos Vilela, Luciano Alves Favorito, N. Logsdon, Renata Fernandes Ferreira de Moraes","doi":"10.36440/recmvz.v20i1.38278","DOIUrl":"https://doi.org/10.36440/recmvz.v20i1.38278","url":null,"abstract":"Nos túbulos renais ocorre um processo de seleção do filtrado glomerular, que é formado por água, eletrólitos, glicose, ureia e uma pequena quantidade de proteína. Principalmente água, sódio e glicose serão reabsorvidos, e demais componentes do filtrado seguirão para o processo de excreção. Hemácias, leucócitos e proteínas são maiores que os poros das membranas glomerulares íntegras, e, por isso, uma urina normal quase não apresenta proteínas em seu conteúdo. Um glomérulo que permite a passagem de proteínas não está desempenhando corretamente a sua função e esses danos à barreira glomerular de filtração podem resultar em doenças renais com diversas manifestações clínicas que serão abordadas neste artigo. O objetivo deste trabalho é fazer uma revisão de literatura sobre glomerulonefrites e suas implicações em cães e gatos para uso na prática da clínica de animais de pequeno porte.","PeriodicalId":296475,"journal":{"name":"Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP","volume":"45 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131590877","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-05-17DOI: 10.36440/recmvz.v20i1.38188
Camila Magnani Hara, T. P. Fernandes
Hipertireoidismo é uma doença causada pela disfunção do eixo hipotálamo-hipófise-tireoide, na qual há um aumento na produção e secreção de T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina). É comum em gatos de meia idade a idosos, mas raro em cães, nos quais normalmente são causados por iatrogenia ou neoplasias da tireoide. O presente trabalho relata um caso de hipertireoidismo em um cão da raça golden retriever, secundário a um carcinoma folicular-compacto de tireoide. A enfermidade causa alterações em diversos sistemas, portanto é importante que o diagnóstico precoce seja firmado para o sucesso do tratamento e a avaliação do tamanho, da invasividade tumoral, da presença de metástases, bem como, das condições clínicas do paciente que são essenciais para a escolha da terapêutica.
{"title":"Hipertireoidismo secundário à carcinoma de tireoide em um cão: relato de caso","authors":"Camila Magnani Hara, T. P. Fernandes","doi":"10.36440/recmvz.v20i1.38188","DOIUrl":"https://doi.org/10.36440/recmvz.v20i1.38188","url":null,"abstract":"Hipertireoidismo é uma doença causada pela disfunção do eixo hipotálamo-hipófise-tireoide, na qual há um aumento na produção e secreção de T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina). É comum em gatos de meia idade a idosos, mas raro em cães, nos quais normalmente são causados por iatrogenia ou neoplasias da tireoide. O presente trabalho relata um caso de hipertireoidismo em um cão da raça golden retriever, secundário a um carcinoma folicular-compacto de tireoide. A enfermidade causa alterações em diversos sistemas, portanto é importante que o diagnóstico precoce seja firmado para o sucesso do tratamento e a avaliação do tamanho, da invasividade tumoral, da presença de metástases, bem como, das condições clínicas do paciente que são essenciais para a escolha da terapêutica.","PeriodicalId":296475,"journal":{"name":"Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP","volume":"102 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115401243","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-05-13DOI: 10.36440/recmvz.v21i1.38237
Maria Lucimar Almeida da Costa, F. Brasileiro, Natália Freitas de Souza, N. S. Rocha
A oncologia, em especial na Medicina Veterinária, ainda representa um importante desafio para a ciência exigindo o desenvolvimento de métodos profiláticos, diagnósticos e terapêuticos que apresentem resultados rápidos e eficazes. A ozonioterapia é um procedimento pouco invasivo e praticamente isento de efeitos adversos desde que a sua correta forma de aplicação seja respeitada. A técnica vem sendo estudada há tempos e a sua capacidade imunomoduladora, cicatrizante, bactericida e analgésica já é reconhecida. Contudo, embora existam diversos estudos publicados em Medicina Humana e Veterinária, ainda não há protocolos específicos para o seu emprego empacientes oncológicos. O presente trabalho discorre sobre as reações bioquímicas e imunológicas desencadeadas pelo ozônio, que podem afetar o paciente oncológico, seja diretamente pelo controle da proliferação das células neoplásicas ou indiretamente com o alívio de dor, fadiga e dos efeitos adversos de outros tratamentos.
{"title":"Aplicabilidade da ozonioterapia na Oncologia Veterinária: aspectos bioquímicos e imunológicos","authors":"Maria Lucimar Almeida da Costa, F. Brasileiro, Natália Freitas de Souza, N. S. Rocha","doi":"10.36440/recmvz.v21i1.38237","DOIUrl":"https://doi.org/10.36440/recmvz.v21i1.38237","url":null,"abstract":"A oncologia, em especial na Medicina Veterinária, ainda representa um importante desafio para a ciência exigindo o desenvolvimento de métodos profiláticos, diagnósticos e terapêuticos que apresentem resultados rápidos e eficazes. A ozonioterapia é um procedimento pouco invasivo e praticamente isento de efeitos adversos desde que a sua correta forma de aplicação seja respeitada. A técnica vem sendo estudada há tempos e a sua capacidade imunomoduladora, cicatrizante, bactericida e analgésica já é reconhecida. Contudo, embora existam diversos estudos publicados em Medicina Humana e Veterinária, ainda não há protocolos específicos para o seu emprego empacientes oncológicos. O presente trabalho discorre sobre as reações bioquímicas e imunológicas desencadeadas pelo ozônio, que podem afetar o paciente oncológico, seja diretamente pelo controle da proliferação das células neoplásicas ou indiretamente com o alívio de dor, fadiga e dos efeitos adversos de outros tratamentos.","PeriodicalId":296475,"journal":{"name":"Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130011903","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-05-12DOI: 10.36440/recmvz.v21i1.38228
I. Rodrigues, Amanda Marmol, Maria Luiza Fávero, Carolina Samogin Campioni, Amanda Maira Rosolem, R. O. Vasconcelos
A propaganda e o marketing profissionais vêm sendo cada vez mais utilizados pelos médicos-veterinários que buscam ser conhecidos marcando a sua presença nas redes sociais. No entanto, alguns recursos vêm sendo utilizados de forma errada. Este trabalho mostra o panorama do marketing profissional na Medicina Veterinária, bem como as leis que devem ser observadas.
{"title":"Propaganda e marketing profissional: o que estamos fazendo errado?","authors":"I. Rodrigues, Amanda Marmol, Maria Luiza Fávero, Carolina Samogin Campioni, Amanda Maira Rosolem, R. O. Vasconcelos","doi":"10.36440/recmvz.v21i1.38228","DOIUrl":"https://doi.org/10.36440/recmvz.v21i1.38228","url":null,"abstract":"A propaganda e o marketing profissionais vêm sendo cada vez mais utilizados pelos médicos-veterinários que buscam ser conhecidos marcando a sua presença nas redes sociais. No entanto, alguns recursos vêm sendo utilizados de forma errada. Este trabalho mostra o panorama do marketing profissional na Medicina Veterinária, bem como as leis que devem ser observadas.","PeriodicalId":296475,"journal":{"name":"Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP","volume":"30 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128647477","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-05-10DOI: 10.36440/recmvz.v20i1.38187
Beatriz Carvalho de Moraes, Ana Luiza Biagini, Heloisa Lima Alves, Laura Wiermann Teixeira, Thais Jardim Silva, Loretta Carozzo, L. G. Silva
Fraturas de fêmur são casos recorrentes na clínica veterinária de pequenos animais, ocorrendo principalmente em filhotes. O seu diagnóstico considera histórico e sinais clínicos apresentados, como sensibilidade dolorosa e apoio do membro em pinça, e é confirmado por exame radiográfico do membro lesionado. Geralmente, esse tipo de fratura tem o tratamento cirúrgico como indicação, entretanto, com o perigo de submeter o animal a riscos tanto anestésicos quanto cirúrgicos. O presente relato de caso descreve o uso da ozonioterapia, uma forma diferente e menos invasiva de se tratar fratura femoral, com um maior potencial de adesão do tutor por ser um tratamento mais acessível e com excelentes resultados.
{"title":"O efeito da ozonioterapia no tratamento de fratura de fêmur em filhote canino: relato de caso","authors":"Beatriz Carvalho de Moraes, Ana Luiza Biagini, Heloisa Lima Alves, Laura Wiermann Teixeira, Thais Jardim Silva, Loretta Carozzo, L. G. Silva","doi":"10.36440/recmvz.v20i1.38187","DOIUrl":"https://doi.org/10.36440/recmvz.v20i1.38187","url":null,"abstract":"Fraturas de fêmur são casos recorrentes na clínica veterinária de pequenos animais, ocorrendo principalmente em filhotes. O seu diagnóstico considera histórico e sinais clínicos apresentados, como sensibilidade dolorosa e apoio do membro em pinça, e é confirmado por exame radiográfico do membro lesionado. Geralmente, esse tipo de fratura tem o tratamento cirúrgico como indicação, entretanto, com o perigo de submeter o animal a riscos tanto anestésicos quanto cirúrgicos. O presente relato de caso descreve o uso da ozonioterapia, uma forma diferente e menos invasiva de se tratar fratura femoral, com um maior potencial de adesão do tutor por ser um tratamento mais acessível e com excelentes resultados.","PeriodicalId":296475,"journal":{"name":"Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP","volume":"56 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126517053","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-05-10DOI: 10.36440/recmvz.v20i1.38232
Jackson Schade, Anderson Fernando de Souza, J. M. Curti, G. R. Gonçalves, P. T. Dornbusch
Ionóforos são substâncias que foram inicialmente utilizadas como coccidiostáticos na produção de frangos de corte e, posteriormente, passaram a ser adicionados como aditivos na dieta de ruminantes. A intoxicação por ionóforos pode ocorrer em diversas espécies animais, no entanto, a espécie equina é especialmente sensível. O quadro clínico e anatomopatológico relacionado à intoxicação em equinos é caracterizado por sinais clínicos decorrentes de cardiomiopatia e miopatia da musculatura esquelética devido a necrose causada nestes tecidos. Não existe tratamento específico para os quadros de intoxicação por ionóforos, sendo assim, a prevenção deve ser preconizada de modo a evitar exposição dos equinos a alimentos que contenham ionóforos, especialmente nas criações em que bovinos e equinos compartilham do mesmo ambiente de criação. O objetivo deste artigo é abordar os principais aspectos relacionados aos ionóforos, bem como a intoxicação por estas substâncias em equinos.
{"title":"Ionóforos e intoxicação em equinos","authors":"Jackson Schade, Anderson Fernando de Souza, J. M. Curti, G. R. Gonçalves, P. T. Dornbusch","doi":"10.36440/recmvz.v20i1.38232","DOIUrl":"https://doi.org/10.36440/recmvz.v20i1.38232","url":null,"abstract":"Ionóforos são substâncias que foram inicialmente utilizadas como coccidiostáticos na produção de frangos de corte e, posteriormente, passaram a ser adicionados como aditivos na dieta de ruminantes. A intoxicação por ionóforos pode ocorrer em diversas espécies animais, no entanto, a espécie equina é especialmente sensível. O quadro clínico e anatomopatológico relacionado à intoxicação em equinos é caracterizado por sinais clínicos decorrentes de cardiomiopatia e miopatia da musculatura esquelética devido a necrose causada nestes tecidos. Não existe tratamento específico para os quadros de intoxicação por ionóforos, sendo assim, a prevenção deve ser preconizada de modo a evitar exposição dos equinos a alimentos que contenham ionóforos, especialmente nas criações em que bovinos e equinos compartilham do mesmo ambiente de criação. O objetivo deste artigo é abordar os principais aspectos relacionados aos ionóforos, bem como a intoxicação por estas substâncias em equinos.","PeriodicalId":296475,"journal":{"name":"Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP","volume":"25 ","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133946545","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-06DOI: 10.36440/recmvz.v20i1.38222
Angela Simonetti
Para fins de licenciamento sanitário, a portaria do Centro de Vigilância Sanitária Estadual de São Paulo, CVS nº 01/2020, classifica a Atividade Veterinária (CNAE 7500-1/00) como de alto risco no caso em que o estabelecimento mantenha estoque de medicamentos de uso humano para utilização em animais atendidos no local. Nessa situação, exige-se a presença de profissional responsável técnico pelo funcionamento do estoque de medicamentos, denominando-o de dispensário. Quando nesse estoque estiver incluída a guarda e fornecimento de medicamentos controlados (entorpecentes e psicotrópicos) de uso humano, a Vigilância Sanitária Estadual interpreta e orienta as Vigilâncias Municipais, que de acordo com a Portaria SVS MS nº 344/1998 apenas o profissional farmacêutico está habilitado a responder pelo dispensário, não reconhecendo a competência do profissional médico-veterinário como responsável pela guarda desses medicamentos no estabelecimento veterinário. Esse tema não está nacionalmente regulamentado, daí a importância de demonstrar a competência legal do médico-veterinário sobre a guarda de medicamentos controlados de uso humano, necessários para fins terapêuticos, clínicos ou diagnósticos realizados no estabelecimento veterinário.
{"title":"Vigilância Sanitária Estadual e a responsabilidade pelo estoque de medicamentos controlados de uso humano utilizados em estabelecimento veterinário: análise da legislação","authors":"Angela Simonetti","doi":"10.36440/recmvz.v20i1.38222","DOIUrl":"https://doi.org/10.36440/recmvz.v20i1.38222","url":null,"abstract":"Para fins de licenciamento sanitário, a portaria do Centro de Vigilância Sanitária Estadual de São Paulo, CVS nº 01/2020, classifica a Atividade Veterinária (CNAE 7500-1/00) como de alto risco no caso em que o estabelecimento mantenha estoque de medicamentos de uso humano para utilização em animais atendidos no local. Nessa situação, exige-se a presença de profissional responsável técnico pelo funcionamento do estoque de medicamentos, denominando-o de dispensário. Quando nesse estoque estiver incluída a guarda e fornecimento de medicamentos controlados (entorpecentes e psicotrópicos) de uso humano, a Vigilância Sanitária Estadual interpreta e orienta as Vigilâncias Municipais, que de acordo com a Portaria SVS MS nº 344/1998 apenas o profissional farmacêutico está habilitado a responder pelo dispensário, não reconhecendo a competência do profissional médico-veterinário como responsável pela guarda desses medicamentos no estabelecimento veterinário. Esse tema não está nacionalmente regulamentado, daí a importância de demonstrar a competência legal do médico-veterinário sobre a guarda de medicamentos controlados de uso humano, necessários para fins terapêuticos, clínicos ou diagnósticos realizados no estabelecimento veterinário.","PeriodicalId":296475,"journal":{"name":"Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP","volume":"41 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123856223","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-03DOI: 10.36440/recmvz.v20i1.38197
Valeska Andrea Ático Braga, Ramon Cerqueira Santana, Beatriz Berlinck d'Utra Vaz
A dermovilite exsudativa vegetante crônica (DEVC) é uma afecção que acomete os cascos de equinos, comprometendo seu bem-estar e que ainda é subdiagnosticada devido à similaridade com outras doenças. O presente trabalho relata o diagnóstico clínico da DEVC em um paciente equino atendido no Ambulatório de Grandes Animais do Hospital Veterinário da Universidade Federal Rural de Pernambuco. O paciente de doze anos de idade, 386 kg e sem raça definida apresentava histórico de crescimento irregular dos cascos, com odor fétido, presença de tecido esponjoso nas ranilhas e claudicação. Foi realizado o debridamento das lesões, antissepsia dos cascos, colocação de bandagens acolchoadas e impermeabilização, além de administração de penicilina benzatina e flunixina meglumina. Apesar das lesões patognomônicas possibilitarem o diagnóstico clínico de DEVC, ainda é necessária a ampliação dos conhecimentos a seu respeito para possibilitar a sua prevenção e diagnóstico.
{"title":"Dermovilite exsudativa vegetante crônica em equino: relato de caso","authors":"Valeska Andrea Ático Braga, Ramon Cerqueira Santana, Beatriz Berlinck d'Utra Vaz","doi":"10.36440/recmvz.v20i1.38197","DOIUrl":"https://doi.org/10.36440/recmvz.v20i1.38197","url":null,"abstract":"A dermovilite exsudativa vegetante crônica (DEVC) é uma afecção que acomete os cascos de equinos, comprometendo seu bem-estar e que ainda é subdiagnosticada devido à similaridade com outras doenças. O presente trabalho relata o diagnóstico clínico da DEVC em um paciente equino atendido no Ambulatório de Grandes Animais do Hospital Veterinário da Universidade Federal Rural de Pernambuco. O paciente de doze anos de idade, 386 kg e sem raça definida apresentava histórico de crescimento irregular dos cascos, com odor fétido, presença de tecido esponjoso nas ranilhas e claudicação. Foi realizado o debridamento das lesões, antissepsia dos cascos, colocação de bandagens acolchoadas e impermeabilização, além de administração de penicilina benzatina e flunixina meglumina. Apesar das lesões patognomônicas possibilitarem o diagnóstico clínico de DEVC, ainda é necessária a ampliação dos conhecimentos a seu respeito para possibilitar a sua prevenção e diagnóstico.","PeriodicalId":296475,"journal":{"name":"Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP","volume":"32 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"117076883","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-11-29DOI: 10.36440/recmvz.v19i1.38150
Elisa Rita de Oliveira Pereira, Laine Andreotti de Almeida, M. Friolani
A microbiota conjuntival dos cães é formada por uma associação de micro-organismos normalmente não patogênicos, que interagem com o sistema imune do animal e possui função de atuar como barreira natural contra entrada de agentes patogênicos. O presente trabalho foi delineado para investigar os micro-organismos presentes na conjuntiva de cães sadios. Foram utilizados 25 cães sadios da rotina clínico cirúrgica do hospital veterinário da Unimar e após instilar uma gota de colírio anestésico em cada olho colheu-se amostra conjuntival superior e inferior de ambos os olhos com swab etéril, preservando a amostra em meio Stuart e logo após cultivada em meios BHI (Brain Heart Infusion), Ágar sangue de carneiro 6%, Ágar MacConkey e Ágar TSA. Após o crescimento bacteriano foi realizada a identificação dos micro-organismos cultivados por meio de testes de triagem bioquímica como oxidase e catalase, além da análise da morfologia bacteriana em lâmina, padrão e coloração de crescimento em ágar. Houve crescimento bacteriano em amostras colhidas de 20 animais das quais 38% dos isolados foram compatíveis com S. intermedius; 30% de Bacilo sp. e 10% S. aureus. A espécie Staphylococcus sp. é natural de membranas mucosas, não sendo patogênica ao animal. Foi, portanto, constatada a predominância de S. intermedius nas amostras da microbiota do olho dos cães sadios examinados.
{"title":"Avaliação da microbiota bacteriana conjuntival de cães hígidos atendidos no Hospital Veterinário da Universidade de Marília","authors":"Elisa Rita de Oliveira Pereira, Laine Andreotti de Almeida, M. Friolani","doi":"10.36440/recmvz.v19i1.38150","DOIUrl":"https://doi.org/10.36440/recmvz.v19i1.38150","url":null,"abstract":"A microbiota conjuntival dos cães é formada por uma associação de micro-organismos normalmente não patogênicos, que interagem com o sistema imune do animal e possui função de atuar como barreira natural contra entrada de agentes patogênicos. O presente trabalho foi delineado para investigar os micro-organismos presentes na conjuntiva de cães sadios. Foram utilizados 25 cães sadios da rotina clínico cirúrgica do hospital veterinário da Unimar e após instilar uma gota de colírio anestésico em cada olho colheu-se amostra conjuntival superior e inferior de ambos os olhos com swab etéril, preservando a amostra em meio Stuart e logo após cultivada em meios BHI (Brain Heart Infusion), Ágar sangue de carneiro 6%, Ágar MacConkey e Ágar TSA. Após o crescimento bacteriano foi realizada a identificação dos micro-organismos cultivados por meio de testes de triagem bioquímica como oxidase e catalase, além da análise da morfologia bacteriana em lâmina, padrão e coloração de crescimento em ágar. Houve crescimento bacteriano em amostras colhidas de 20 animais das quais 38% dos isolados foram compatíveis com S. intermedius; 30% de Bacilo sp. e 10% S. aureus. A espécie Staphylococcus sp. é natural de membranas mucosas, não sendo patogênica ao animal. Foi, portanto, constatada a predominância de S. intermedius nas amostras da microbiota do olho dos cães sadios examinados.","PeriodicalId":296475,"journal":{"name":"Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP","volume":"70 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116566693","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}