Pub Date : 2023-08-21DOI: 10.36440/recmvz.v21.38464
Erick Ewdrill Pereira de Macedo, Marilia Alarcon Nogueira, Arianne Costa Baquiao
Criptococose é uma micose sistêmica não contagiosa que acomete, principalmente, felinos. O agente etiológico é uma levedura do gênero Cryptococcus sp., e a sua transmissão ocorre por via aerógena, com a inalação dos esporos que se alojam, principalmente, na cavidade nasal e pulmão. A forma nasal é a mais comum em felinos e as suas manifestações clínicas incluem edema nasofacial, eritema e secreção nasal. O diagnóstico pode ser realizado por meio de cultivo micológico, citologia, histologia e reação em cadeia polimerase. Neste artigo, é apresentado o relato de caso de um felino diagnosticado com criptococose, no qual o diagnóstico de triagem foi realizado por meio de rinoscopia. No atendimento inicial, o animal apresentava hiporexia, reflexo de deglutição constante, engasgos, odor acentuado em região nasal e crepitações pulmonares com evolução de três meses. O diagnóstico foi realizado com o emprego de rinoscopia, que identificou massa interna na região da mucosa nasofaríngea, com posterior biópsia e exame anatomopatológico. Após a confirmação diagnóstica, o paciente foi medicado com itraconazol 10 mg/kg SID, por 5 meses, e teve a resolução de todos os sinais clínicos apresentados. A criptococose deve ser considerada como diagnóstico, diferencial de alterações do sistema respiratório em felinos e a rinoscopia pode ser um recurso diagnóstico importante para auxiliar na conclusão e reconhecimento da enfermidade.
{"title":"Rinoscopia como auxiliar no diagnóstico de criptococose felina: relato de caso","authors":"Erick Ewdrill Pereira de Macedo, Marilia Alarcon Nogueira, Arianne Costa Baquiao","doi":"10.36440/recmvz.v21.38464","DOIUrl":"https://doi.org/10.36440/recmvz.v21.38464","url":null,"abstract":"Criptococose é uma micose sistêmica não contagiosa que acomete, principalmente, felinos. O agente etiológico é uma levedura do gênero Cryptococcus sp., e a sua transmissão ocorre por via aerógena, com a inalação dos esporos que se alojam, principalmente, na cavidade nasal e pulmão. A forma nasal é a mais comum em felinos e as suas manifestações clínicas incluem edema nasofacial, eritema e secreção nasal. O diagnóstico pode ser realizado por meio de cultivo micológico, citologia, histologia e reação em cadeia polimerase. Neste artigo, é apresentado o relato de caso de um felino diagnosticado com criptococose, no qual o diagnóstico de triagem foi realizado por meio de rinoscopia. No atendimento inicial, o animal apresentava hiporexia, reflexo de deglutição constante, engasgos, odor acentuado em região nasal e crepitações pulmonares com evolução de três meses. O diagnóstico foi realizado com o emprego de rinoscopia, que identificou massa interna na região da mucosa nasofaríngea, com posterior biópsia e exame anatomopatológico. Após a confirmação diagnóstica, o paciente foi medicado com itraconazol 10 mg/kg SID, por 5 meses, e teve a resolução de todos os sinais clínicos apresentados. A criptococose deve ser considerada como diagnóstico, diferencial de alterações do sistema respiratório em felinos e a rinoscopia pode ser um recurso diagnóstico importante para auxiliar na conclusão e reconhecimento da enfermidade.","PeriodicalId":296475,"journal":{"name":"Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP","volume":"57 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-08-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121561408","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-06-23DOI: 10.36440/recmvz.v21.38431
Brenna Maria Cyrino Nogueira Gonçalves, Mariely Thaís de Souza
A ozonioterapia é um tratamento utilizado para diversas enfermidades, porém uma das suas maiores indicações é para o tratamento de feridas, pois essa técnica proporciona efeitos bactericidas, viricidas, fungicidas e cicatrizantes. Se for corretamente empregada, constitui-se em um tratamento de baixo custo, baixos riscos e com poucas contraindicações. A ozonioterapia pode ser utilizada de forma única ou associada a outros métodos terapêuticos. O presente trabalho relata o uso da ozonioterapia como tratamento coadjuvante na cicatrização de ferida pós-cirúrgica em um cão submetido a remoção de um neurofibrossarcoma em membro torácico direito.
{"title":"Cicatrização de ferida pós-cirúrgica com ozonioterapia em um cão: relato de caso","authors":"Brenna Maria Cyrino Nogueira Gonçalves, Mariely Thaís de Souza","doi":"10.36440/recmvz.v21.38431","DOIUrl":"https://doi.org/10.36440/recmvz.v21.38431","url":null,"abstract":"A ozonioterapia é um tratamento utilizado para diversas enfermidades, porém uma das suas maiores indicações é para o tratamento de feridas, pois essa técnica proporciona efeitos bactericidas, viricidas, fungicidas e cicatrizantes. Se for corretamente empregada, constitui-se em um tratamento de baixo custo, baixos riscos e com poucas contraindicações. A ozonioterapia pode ser utilizada de forma única ou associada a outros métodos terapêuticos. O presente trabalho relata o uso da ozonioterapia como tratamento coadjuvante na cicatrização de ferida pós-cirúrgica em um cão submetido a remoção de um neurofibrossarcoma em membro torácico direito.","PeriodicalId":296475,"journal":{"name":"Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP","volume":"13 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-06-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116320005","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O criptorquidismo é uma das afecções testiculares mais comuns nos equídeos, caracterizada pela não descida de um ou dos dois testículos para a bolsa escrotal. O tratamento para esta afecção se resume em orquiectomia bilateral, necessitando de um procedimento anestésico. No presente trabalho, para a escolha do protocolo anestésico, foi levado em consideração o tempo cirúrgico, o procedimento cirúrgico, o decúbito e a espécie do animal. Com a evolução da anestesiologia veterinária, novas técnicas têm sido utilizadas, como o uso da anestesia parcialmente intravenosa (Piva) para buscar maior estabilidade hemodinâmica, melhores planos anestésicos, estabilidade transanestésica, analgesia e recuperação mais rápida.
{"title":"Anestesia para orquiectomia em equino criptorquídico: relato de caso","authors":"Darcy Vilhena Borges Junior, Giovanna Marquiti Octaviano, Juliana da Silva Bonfante","doi":"10.36440/recmvz.v21.38442","DOIUrl":"https://doi.org/10.36440/recmvz.v21.38442","url":null,"abstract":"O criptorquidismo é uma das afecções testiculares mais comuns nos equídeos, caracterizada pela não descida de um ou dos dois testículos para a bolsa escrotal. O tratamento para esta afecção se resume em orquiectomia bilateral, necessitando de um procedimento anestésico. No presente trabalho, para a escolha do protocolo anestésico, foi levado em consideração o tempo cirúrgico, o procedimento cirúrgico, o decúbito e a espécie do animal. Com a evolução da anestesiologia veterinária, novas técnicas têm sido utilizadas, como o uso da anestesia parcialmente intravenosa (Piva) para buscar maior estabilidade hemodinâmica, melhores planos anestésicos, estabilidade transanestésica, analgesia e recuperação mais rápida.","PeriodicalId":296475,"journal":{"name":"Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP","volume":"27 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-06-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124015085","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Varos tibial é um desvio angular decorrente do fechamento precoce parcial da linha fisária de crescimento do osso, levando a um desalinhamento articular com apoio e sobrecarga anormais, causando, secundariamente, osteoartrite, claudicação, luxação de patela, dor e problemas articulares. Neste relato, uma cadela da raça dachshund foi diagnosticada com tal afecção bilateralmente. Foi observado um desvio de ambos os membros posteriores aos 6 meses de idade. A confirmação da deformidade varo foi feita por meio do exame radiográfico e, posteriormente, foi realizada a tomografia e estereolitografia para o planejamento da cirurgia para correção do desvio angular, utilizando a metodologia de correção para desvio angular, denominada de técnica do centro de rotação da angulação (CORA) fechada, removendo uma cunha do osso para a correção da deformidade. A cirurgia foi bem-sucedida, apresentando bons resultados conformacionais, evoluindo sem complicações.
{"title":"Desvio angular tibial varo bilateral em dachshund: relato de caso","authors":"Giovanna Medeiros Braghetto, Renato Zonzini Bocabello","doi":"10.36440/recmvz.v21.38394","DOIUrl":"https://doi.org/10.36440/recmvz.v21.38394","url":null,"abstract":"Varos tibial é um desvio angular decorrente do fechamento precoce parcial da linha fisária de crescimento do osso, levando a um desalinhamento articular com apoio e sobrecarga anormais, causando, secundariamente, osteoartrite, claudicação, luxação de patela, dor e problemas articulares. Neste relato, uma cadela da raça dachshund foi diagnosticada com tal afecção bilateralmente. Foi observado um desvio de ambos os membros posteriores aos 6 meses de idade. A confirmação da deformidade varo foi feita por meio do exame radiográfico e, posteriormente, foi realizada a tomografia e estereolitografia para o planejamento da cirurgia para correção do desvio angular, utilizando a metodologia de correção para desvio angular, denominada de técnica do centro de rotação da angulação (CORA) fechada, removendo uma cunha do osso para a correção da deformidade. A cirurgia foi bem-sucedida, apresentando bons resultados conformacionais, evoluindo sem complicações.","PeriodicalId":296475,"journal":{"name":"Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP","volume":"28 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128345992","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-05-25DOI: 10.36440/recmvz.v21.38434
Camila Brandão da Silva, Anderson Fernando de Souza, A. L. V. Zoppa
A infecção no sítio cirúrgico (ISC) é uma complicação grave que pode acontecer em decorrência das cirurgias ortopédicas que demandam a utilização de implantes nos equinos. Morbidade, tratamentos prolongados e, consequentemente, dispendiosos e até mesmo óbito, são decorrências desta complicação. O presente trabalho analisou de forma retrospectiva os equinos submetidos a osteossíntese ou artrodese, que apresentaram ISC no período pós-cirúrgico atendidos no Hospital Veterinário da FMVZ-USP no período de 2009 a 2021. Sessenta e sete equinos atenderam aos critérios de seleção e, destes, 13 (19,4%) apresentaram ISC no período pós-cirúrgico. Escherichia coli, Streptococcus sp. e Enterobacter cloacae complex foram os agentes mais comumente isolados e a remoção dos implantes foi realizada em 76,9% (10/13) dos pacientes. Aminoglicosídeos associados ou não aos beta-lactâmicos foram as classes de antimicrobianos utilizados na terapia prévia em 84,6% (11/13), houve alteração das drogas utilizadas depois do resultado da cultura e antibiograma em todos os casos, devido à resistência antimicrobiana identificada. A incidência de ISC foi similar ao relatado em outros trabalhos, a retirada dos implantes foi uma estratégia eficiente quando o tratamento clínico não surte melhora. A identificação dos agentes envolvidos e o antibiograma se mostraram decisivos para o manejo dos casos.
{"title":"Infecções no sítio cirúrgico em cirurgias ortopédicas de equinos com a utilização de implantes: estudo retrospectivo (2009-2021)","authors":"Camila Brandão da Silva, Anderson Fernando de Souza, A. L. V. Zoppa","doi":"10.36440/recmvz.v21.38434","DOIUrl":"https://doi.org/10.36440/recmvz.v21.38434","url":null,"abstract":"A infecção no sítio cirúrgico (ISC) é uma complicação grave que pode acontecer em decorrência das cirurgias ortopédicas que demandam a utilização de implantes nos equinos. Morbidade, tratamentos prolongados e, consequentemente, dispendiosos e até mesmo óbito, são decorrências desta complicação. O presente trabalho analisou de forma retrospectiva os equinos submetidos a osteossíntese ou artrodese, que apresentaram ISC no período pós-cirúrgico atendidos no Hospital Veterinário da FMVZ-USP no período de 2009 a 2021. Sessenta e sete equinos atenderam aos critérios de seleção e, destes, 13 (19,4%) apresentaram ISC no período pós-cirúrgico. Escherichia coli, Streptococcus sp. e Enterobacter cloacae complex foram os agentes mais comumente isolados e a remoção dos implantes foi realizada em 76,9% (10/13) dos pacientes. Aminoglicosídeos associados ou não aos beta-lactâmicos foram as classes de antimicrobianos utilizados na terapia prévia em 84,6% (11/13), houve alteração das drogas utilizadas depois do resultado da cultura e antibiograma em todos os casos, devido à resistência antimicrobiana identificada. A incidência de ISC foi similar ao relatado em outros trabalhos, a retirada dos implantes foi uma estratégia eficiente quando o tratamento clínico não surte melhora. A identificação dos agentes envolvidos e o antibiograma se mostraram decisivos para o manejo dos casos.","PeriodicalId":296475,"journal":{"name":"Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP","volume":"75 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130820592","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-05-25DOI: 10.36440/recmvz.v21.38422
Maria Isabel DE Sousa Barbosa
A terapia com moxabustão envolve combustão de uma mistura de ervas, composta predominantemente por Artemisia vulgaris. Pode ser aplicada em diversas patologias sendo de grande utilidade para cicatrização de tecidos. O objetivo deste artigo foi abordar o uso da moxabustão em dois cães com feridas contaminadas, em que os tratamentos foram destinados a promover a cicatrização por segunda intenção. É descrito o caso de uma cadela da raça pastor-alemão com deiscência de pontos (caso 1) e o de uma cadela sem raça definida com ferida traumática por mordedura (caso 2). Nos dois casos, o tratamento com a moxabustão, modalidade da Medicina Tradicional Chinesa (MTC), foi efetivo no tratamento das feridas por segunda intenção, melhorando os aspectos de oxigenação, circulação e revitalização de tecidos. Após dois anos no caso 1, o tecido apresenta-se pigmentado e alopécico; no caso 2, a epiderme encontra-se queratinizada, uniforme e com presença de pelos, em menor dimensão há tecido pigmentado.
{"title":"A utilização da moxabustão como terapia na cicatrização por segunda intenção em cães: relato de dois casos","authors":"Maria Isabel DE Sousa Barbosa","doi":"10.36440/recmvz.v21.38422","DOIUrl":"https://doi.org/10.36440/recmvz.v21.38422","url":null,"abstract":"A terapia com moxabustão envolve combustão de uma mistura de ervas, composta predominantemente por Artemisia vulgaris. Pode ser aplicada em diversas patologias sendo de grande utilidade para cicatrização de tecidos. O objetivo deste artigo foi abordar o uso da moxabustão em dois cães com feridas contaminadas, em que os tratamentos foram destinados a promover a cicatrização por segunda intenção. É descrito o caso de uma cadela da raça pastor-alemão com deiscência de pontos (caso 1) e o de uma cadela sem raça definida com ferida traumática por mordedura (caso 2). Nos dois casos, o tratamento com a moxabustão, modalidade da Medicina Tradicional Chinesa (MTC), foi efetivo no tratamento das feridas por segunda intenção, melhorando os aspectos de oxigenação, circulação e revitalização de tecidos. Após dois anos no caso 1, o tecido apresenta-se pigmentado e alopécico; no caso 2, a epiderme encontra-se queratinizada, uniforme e com presença de pelos, em menor dimensão há tecido pigmentado.","PeriodicalId":296475,"journal":{"name":"Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP","volume":"13 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123640406","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-05-08DOI: 10.36440/recmvz.v21.38389
Endyara Bruna Souza, T. L. Martins, Renata Ramos Rodrigues
O jejum pré-anestésico de cães é de suma importância, pois com ele podem ser evitados problemas antes, durante e após o procedimento cirúrgico. Como o animal encontra-se em uma posição jacente, o jejum inadequado pode ocasionar refluxo, que pode levar a uma broncoaspiração e esofagite, causando complicações pós-cirúrgicas, como: apatia, pneumonia, regurgitação, êmese, disfagia e emagrecimento. Um dos carboidratos fundamentais no jejum é a glicose, que tem como função básica o fornecimento de energia. Para que o procedimento aconteça de forma equilibrada, a mensuração da concentração de glicose é indispensável, pois a identificação de um animal hiperglicêmico ou hipoglicêmico possibilita o diagnóstico precoce de inúmeras morbidades, além de atuar diretamente na terapêutica. O ideal é que o cão esteja com os níveis glicêmicos adequados (60 a 120 mg/dL), dessa forma, evita-se a ocorrência de adversidades.
{"title":"Comportamento da glicemia em dois diferentes períodos de jejum alimentar pré-anestésico em cães","authors":"Endyara Bruna Souza, T. L. Martins, Renata Ramos Rodrigues","doi":"10.36440/recmvz.v21.38389","DOIUrl":"https://doi.org/10.36440/recmvz.v21.38389","url":null,"abstract":"O jejum pré-anestésico de cães é de suma importância, pois com ele podem ser evitados problemas antes, durante e após o procedimento cirúrgico. Como o animal encontra-se em uma posição jacente, o jejum inadequado pode ocasionar refluxo, que pode levar a uma broncoaspiração e esofagite, causando complicações pós-cirúrgicas, como: apatia, pneumonia, regurgitação, êmese, disfagia e emagrecimento. Um dos carboidratos fundamentais no jejum é a glicose, que tem como função básica o fornecimento de energia. Para que o procedimento aconteça de forma equilibrada, a mensuração da concentração de glicose é indispensável, pois a identificação de um animal hiperglicêmico ou hipoglicêmico possibilita o diagnóstico precoce de inúmeras morbidades, além de atuar diretamente na terapêutica. O ideal é que o cão esteja com os níveis glicêmicos adequados (60 a 120 mg/dL), dessa forma, evita-se a ocorrência de adversidades.","PeriodicalId":296475,"journal":{"name":"Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP","volume":"11 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130321323","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-05-08DOI: 10.36440/recmvz.v21.38418
Marcelo Fialho Mazzi
Na rotina veterinária, as lesões nas extremidades dos membros são constantes e representam um desafio especial pelas características anatômicas, susceptibilidade de exposição óssea e limitações de reparos e reconstruções quando comparado a outras regiões do corpo. A osteomielite, decorrente de mordeduras, tem alta prevalência e sua rápida evolução pode levar a medidas drásticas, como a amputação. Neste trabalho, é relatada a utilização da oxigenoterapia hiperbárica como terapia integrativa ao tratamento convencional e a avaliação de seus efeitos durante as 12 sessões realizadas em uma cadela vítima de mordedura, que apresentava necrose e exposição óssea com colonização por Staphylococcus sp e Pasteurella multocida. A avaliação evolutiva do quadro foi elaborada a partir de registro fotográfico da lesão, com escala, a cada três sessões e submetido à análise morfométrica por software analítico. A velocidade da marcha cicatricial revelou que a utilização desta terapia propiciou precocidade e efetiva atuação na cicatrização e no combate à osteomielite, evitando a amputação do restabelecendo as liberdades da paciente, contribuindo ao aprofundamento do emprego da oxigenoterapia hiperbárica na Medicina Veterinária.
{"title":"A oxigenoterapia hiperbárica veterinária integrada ao tratamento da necrose tecidual e osteomielite em cão: relato de caso","authors":"Marcelo Fialho Mazzi","doi":"10.36440/recmvz.v21.38418","DOIUrl":"https://doi.org/10.36440/recmvz.v21.38418","url":null,"abstract":"Na rotina veterinária, as lesões nas extremidades dos membros são constantes e representam um desafio especial pelas características anatômicas, susceptibilidade de exposição óssea e limitações de reparos e reconstruções quando comparado a outras regiões do corpo. A osteomielite, decorrente de mordeduras, tem alta prevalência e sua rápida evolução pode levar a medidas drásticas, como a amputação. Neste trabalho, é relatada a utilização da oxigenoterapia hiperbárica como terapia integrativa ao tratamento convencional e a avaliação de seus efeitos durante as 12 sessões realizadas em uma cadela vítima de mordedura, que apresentava necrose e exposição óssea com colonização por Staphylococcus sp e Pasteurella multocida. A avaliação evolutiva do quadro foi elaborada a partir de registro fotográfico da lesão, com escala, a cada três sessões e submetido à análise morfométrica por software analítico. A velocidade da marcha cicatricial revelou que a utilização desta terapia propiciou precocidade e efetiva atuação na cicatrização e no combate à osteomielite, evitando a amputação do restabelecendo as liberdades da paciente, contribuindo ao aprofundamento do emprego da oxigenoterapia hiperbárica na Medicina Veterinária.","PeriodicalId":296475,"journal":{"name":"Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125627524","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-05-08DOI: 10.36440/recmvz.v21.38407
Melissa Vautier Ciasca, C. P. Coelho, Adalberto do Carmo Braga Von Ancken
Foi avaliado o tratamento homeopático de um felino com doença renal policística, moléstia hereditária muito comum na espécie felina. Por ser progressiva, o prognóstico depende do estágio de evolução da doença renal crônica, da resposta do felino ao tratamento inicial e do desejo do tutor em dar continuidade ao tratamento. A observação teve duração de 9 (nove) meses e a avaliação dos resultados foi realizada com o emprego de exame clínico e de exames complementares como imagens ultrassonográficas e exames laboratoriais. A terapia foi composta por medicamento homeopático constitucional Phosphorus 30CH e episódico Kresolum 6CH associado à introdução de dieta renal (ração seca adjuvante). O medicamento homeopático não provocou eventos adversos no animal. Os resultados sugerem que um animal com doença policística felina pode ser tratado pela homeopatia.
{"title":"Doença policística felina tratada com homeopatia: relato de caso","authors":"Melissa Vautier Ciasca, C. P. Coelho, Adalberto do Carmo Braga Von Ancken","doi":"10.36440/recmvz.v21.38407","DOIUrl":"https://doi.org/10.36440/recmvz.v21.38407","url":null,"abstract":"Foi avaliado o tratamento homeopático de um felino com doença renal policística, moléstia hereditária muito comum na espécie felina. Por ser progressiva, o prognóstico depende do estágio de evolução da doença renal crônica, da resposta do felino ao tratamento inicial e do desejo do tutor em dar continuidade ao tratamento. A observação teve duração de 9 (nove) meses e a avaliação dos resultados foi realizada com o emprego de exame clínico e de exames complementares como imagens ultrassonográficas e exames laboratoriais. A terapia foi composta por medicamento homeopático constitucional Phosphorus 30CH e episódico Kresolum 6CH associado à introdução de dieta renal (ração seca adjuvante). O medicamento homeopático não provocou eventos adversos no animal. Os resultados sugerem que um animal com doença policística felina pode ser tratado pela homeopatia.","PeriodicalId":296475,"journal":{"name":"Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP","volume":"53 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116912217","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-05-08DOI: 10.36440/recmvz.v21.38419
Giovanna Camila da Silva, Lívia Keunecke de Oliveira Negrini
A esporotricose é uma micose subcutânea de caráter zoonótico causada pelo fungo Sporothrix schenckii que habita o solo, palhas, vegetais e também madeiras, podendo ser transmitido por meio de materiais contaminados, como farpas ou espinhos. Contudo os animais infectados e em especial os gatos, também transmitem a doença, por meio de arranhões, mordidas e contato direto com pele lesionada. Nos mamíferos, o quadro clínico apresenta-se na forma crônica ou aguda com o surgimento de lesões cutâneas. A doença é considerada um problema de saúde pública, pois afeta a população de áreas endêmicas. O presente trabalho foi delineado para analisar a manifestação da doença em gatos domésticos, revisando sinais clínicos, diagnóstico, prevenção, tratamento e também faz um alerta para a sua importância em saúde pública.
{"title":"Esporotricose em felinos domésticos: revisão de literatura","authors":"Giovanna Camila da Silva, Lívia Keunecke de Oliveira Negrini","doi":"10.36440/recmvz.v21.38419","DOIUrl":"https://doi.org/10.36440/recmvz.v21.38419","url":null,"abstract":"A esporotricose é uma micose subcutânea de caráter zoonótico causada pelo fungo Sporothrix schenckii que habita o solo, palhas, vegetais e também madeiras, podendo ser transmitido por meio de materiais contaminados, como farpas ou espinhos. Contudo os animais infectados e em especial os gatos, também transmitem a doença, por meio de arranhões, mordidas e contato direto com pele lesionada. Nos mamíferos, o quadro clínico apresenta-se na forma crônica ou aguda com o surgimento de lesões cutâneas. A doença é considerada um problema de saúde pública, pois afeta a população de áreas endêmicas. O presente trabalho foi delineado para analisar a manifestação da doença em gatos domésticos, revisando sinais clínicos, diagnóstico, prevenção, tratamento e também faz um alerta para a sua importância em saúde pública.","PeriodicalId":296475,"journal":{"name":"Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP","volume":"25 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132213192","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}