Pub Date : 2019-12-12DOI: 10.5007/2175-7925.2019v32n4p1
Taniara Suelen Mezalira, D. Gonçalves, Eduardo Herrera Dias, Fábio Mendes da Silva, I. C. Santos, E. Gerônimo, Jaciele Caroline Pereira Dias, L. Otutumi
Devido ao uso de antibióticos para o tratamento e prevenção de infecções bacterianas durante a produção de matrizes pesadas, torna-se importante estudar o perfil de resistência e a prevalência de bactérias gram-negativas produtoras de ESBL. Dentre as várias classes de antimicrobianos disponíveis, destacam-se os agentes beta-lactâmicos, categoria antimicrobiana amplamente utilizada em clínica médica humana e veterinária. Assim, este trabalho teve como objetivo avaliar o perfil de resistência e caracterizar as cepas produtoras de beta-lactamases de espectro estendido (ESBL) isoladas de matrizes de corte por meio da coleta de 87 swabs cloacais. As bactérias Gram-negativas foram isoladas em meios seletivos, identificadas por métodos bioquímicos convencionais e MALDI-TOF® e estudadas quanto à resistência antimicrobiana, incluindo ESBL. Das 87 amostras, foram isoladas 52 bactérias gram-negativas. Houve alta resistência bacteriana às principais classes de antimicrobianos utilizados em aves: penicilinas, cefalosporinas e quinolonas. Também foi encontrado fenótipo sugestivo de produção de ESBL em 42,31% dos isolados, demonstrando resistência aos antimicrobianos beta-lactâmicos testados. Os resultados demonstram a necessidade de orientação dos profissionais que trabalham com matrizes de corte, a fim de se reduzir a presença de bactérias resistentes e produtoras de ESBL e evitar sua disseminação para o meio ambiente, ovos férteis e frangos de corte e, consequentemente, carne de frango e humanos.
{"title":"Extended-spectrum β-lactamase (ESBL)-producing enterobacteria isolated from broiler breeder chickens","authors":"Taniara Suelen Mezalira, D. Gonçalves, Eduardo Herrera Dias, Fábio Mendes da Silva, I. C. Santos, E. Gerônimo, Jaciele Caroline Pereira Dias, L. Otutumi","doi":"10.5007/2175-7925.2019v32n4p1","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/2175-7925.2019v32n4p1","url":null,"abstract":"Devido ao uso de antibióticos para o tratamento e prevenção de infecções bacterianas durante a produção de matrizes pesadas, torna-se importante estudar o perfil de resistência e a prevalência de bactérias gram-negativas produtoras de ESBL. Dentre as várias classes de antimicrobianos disponíveis, destacam-se os agentes beta-lactâmicos, categoria antimicrobiana amplamente utilizada em clínica médica humana e veterinária. Assim, este trabalho teve como objetivo avaliar o perfil de resistência e caracterizar as cepas produtoras de beta-lactamases de espectro estendido (ESBL) isoladas de matrizes de corte por meio da coleta de 87 swabs cloacais. As bactérias Gram-negativas foram isoladas em meios seletivos, identificadas por métodos bioquímicos convencionais e MALDI-TOF® e estudadas quanto à resistência antimicrobiana, incluindo ESBL. Das 87 amostras, foram isoladas 52 bactérias gram-negativas. Houve alta resistência bacteriana às principais classes de antimicrobianos utilizados em aves: penicilinas, cefalosporinas e quinolonas. Também foi encontrado fenótipo sugestivo de produção de ESBL em 42,31% dos isolados, demonstrando resistência aos antimicrobianos beta-lactâmicos testados. Os resultados demonstram a necessidade de orientação dos profissionais que trabalham com matrizes de corte, a fim de se reduzir a presença de bactérias resistentes e produtoras de ESBL e evitar sua disseminação para o meio ambiente, ovos férteis e frangos de corte e, consequentemente, carne de frango e humanos.","PeriodicalId":29999,"journal":{"name":"Biotemas","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-12-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41460365","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-08-20DOI: 10.5007/2175-7925.2019V32N3P105
Kamila Marques Pedrosa, H. Almeida, M. B. Ramos, R. R. Barboza, S. Lopes
A caatinga brasileira é uma das florestas tropicais secas mais ameaçadas do mundo, principalmente devido á fragmentação de habitats em função das pressões antrópicas. No entanto, as regiões montanhosas da Caatinga são consideradas refúgios de biodiversidade, com elevada riqueza de espécies vegetais, as quais são utilizadas para diversas finalidades por populações humanas locais. O presente estudo buscou identificar o conhecimento ecológico local das comunidades rurais no entorno de uma Serra na região semi-árida do Brasil, considerada um refúgio para a biodiversidade. O estudo foi realizado por meio de entrevistas semiestruturadas, com informantes-chave sendo selecionados pela técnica de amostragem de bola de neve. Segundo os informantes, a serra representa o resgate na memória de paisagens anteriores, ligadas à biodiversidade que ela contém e explicando a importância como fonte de recursos e influência nos regimes locais de chuvas. Para as populações locais, a conservação da biodiversidade da Caatinga representa mais do que apenas a preservação da fauna e flora, compreendendo também a permanência das funções dos ecossistemas para a manutenção de suas atividades.
{"title":"Local representation of change and conservation of a Brazilian Caatinga refuge","authors":"Kamila Marques Pedrosa, H. Almeida, M. B. Ramos, R. R. Barboza, S. Lopes","doi":"10.5007/2175-7925.2019V32N3P105","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/2175-7925.2019V32N3P105","url":null,"abstract":"A caatinga brasileira é uma das florestas tropicais secas mais ameaçadas do mundo, principalmente devido á fragmentação de habitats em função das pressões antrópicas. No entanto, as regiões montanhosas da Caatinga são consideradas refúgios de biodiversidade, com elevada riqueza de espécies vegetais, as quais são utilizadas para diversas finalidades por populações humanas locais. O presente estudo buscou identificar o conhecimento ecológico local das comunidades rurais no entorno de uma Serra na região semi-árida do Brasil, considerada um refúgio para a biodiversidade. O estudo foi realizado por meio de entrevistas semiestruturadas, com informantes-chave sendo selecionados pela técnica de amostragem de bola de neve. Segundo os informantes, a serra representa o resgate na memória de paisagens anteriores, ligadas à biodiversidade que ela contém e explicando a importância como fonte de recursos e influência nos regimes locais de chuvas. Para as populações locais, a conservação da biodiversidade da Caatinga representa mais do que apenas a preservação da fauna e flora, compreendendo também a permanência das funções dos ecossistemas para a manutenção de suas atividades.","PeriodicalId":29999,"journal":{"name":"Biotemas","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-08-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"https://sci-hub-pdf.com/10.5007/2175-7925.2019V32N3P105","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42307705","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-08-20DOI: 10.5007/2175-7925.2019V32N3P97
Ellen Yasmin Eguchi Mesquita, P. C. Soares, L. R. Mello, A. R. D. Lima, Elane Guerreiro Giese, É. Branco
Bradypus variegatus, vulgarmente conhecida como preguiça comum, pertence a um grupo individualizado de mamíferos, com peculiaridades morfológicas e biológicas já descritas, porém, pouco se sabe sobre questões estruturais do seu trato digestório, incluindo a morfologia do esôfago. Diferindo dos mamíferos em geral quanto ao trajeto completo do órgão, o esfíncter esofágico cranial localiza-se dorsalmente à laringe, desviando à esquerda da traqueia, mantendo-se adjacente a ela, ainda no antímero esquerdo, ao longo da porção cervical. No tórax, seguiu pelo mediastino, atravessou transversalmente o diafragma através do hiato esofágico, alcançando o estômago. Histologicamente, apresentou o mesmo padrão tecidual ao longo das três porções, destacando-se a presença de três camadas musculares, adensando na porção torácica, e na adventícia cercada pela cadeia nervosa simpática, adjacente à região cárdica. Essas características histológicas conferem ao esôfago dessa espécie arquitetura peculiar, que pode explicar o comportamento de deglutição destes indivíduos frente aos seus hábitos posturais.
{"title":"Morfologia do esôfago de Bradypus variegatus (Schinz, 1825)","authors":"Ellen Yasmin Eguchi Mesquita, P. C. Soares, L. R. Mello, A. R. D. Lima, Elane Guerreiro Giese, É. Branco","doi":"10.5007/2175-7925.2019V32N3P97","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/2175-7925.2019V32N3P97","url":null,"abstract":"Bradypus variegatus, vulgarmente conhecida como preguiça comum, pertence a um grupo individualizado de mamíferos, com peculiaridades morfológicas e biológicas já descritas, porém, pouco se sabe sobre questões estruturais do seu trato digestório, incluindo a morfologia do esôfago. Diferindo dos mamíferos em geral quanto ao trajeto completo do órgão, o esfíncter esofágico cranial localiza-se dorsalmente à laringe, desviando à esquerda da traqueia, mantendo-se adjacente a ela, ainda no antímero esquerdo, ao longo da porção cervical. No tórax, seguiu pelo mediastino, atravessou transversalmente o diafragma através do hiato esofágico, alcançando o estômago. Histologicamente, apresentou o mesmo padrão tecidual ao longo das três porções, destacando-se a presença de três camadas musculares, adensando na porção torácica, e na adventícia cercada pela cadeia nervosa simpática, adjacente à região cárdica. Essas características histológicas conferem ao esôfago dessa espécie arquitetura peculiar, que pode explicar o comportamento de deglutição destes indivíduos frente aos seus hábitos posturais.","PeriodicalId":29999,"journal":{"name":"Biotemas","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-08-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"https://sci-hub-pdf.com/10.5007/2175-7925.2019V32N3P97","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42497556","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-08-20DOI: 10.5007/2175-7925.2019V32N3P11
Eliania Pereira Pinheiro, E. E. Marques, S. F. Lólis
O presente trabalho teve como objetivo analisar os estudos ambientais e monitoramentos de plantas aquáticas em reservatórios de usinas hidrelétricas para discutir a respeito de uma política de manejo dessas comunidades para reservatórios existentes e futuros. Foram realizadas a revisão bibliográfica e a pesquisa documental, buscando as informações nos Estudo de Impacto Ambiental (EIA), monitoramentos de cada empreendimento hidrelétrico, livros, revistas, publicações avulsas, sites especializados e imprensa escrita, disponibilizadas na Internet ou em bibliotecas. Os documentos obtidos foram sistematizados e as informações organizadas cronologicamente por empreendimento considerando a área de abrangência dos estudos; metodologias de coleta, tempo e número de amostragem. Constatou-se que ainda existem dificuldades para o acesso a documentos em guarda de órgãos ambientais. Observou-se que os monitoramentos, principalmente no âmbito da Licença Ambiental de Operação, não estão sendo executados sistematicamente, deixando lacunas importantes em relação à composição e abundância de espécies, o que dificulta a comparação do comportamento destas ao longo do tempo. Os monitoramentos analisados empregaram diferentes métodos, o que influenciou nos resultados quando se busca a análise integrada desses estudos. É necessário criar procedimentos e definir metodologias no processo de licenciamento ambiental para sistematização dos estudos e monitoramentos, visando melhorar a acessibilidade e permitir a análise integrada dos dados.
{"title":"Monitoramento de empreendimentos hidrelétricos na bacia do rio Tocantins, Brasil: o que aprendemos com os estudos das macrófitas aquáticas","authors":"Eliania Pereira Pinheiro, E. E. Marques, S. F. Lólis","doi":"10.5007/2175-7925.2019V32N3P11","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/2175-7925.2019V32N3P11","url":null,"abstract":"O presente trabalho teve como objetivo analisar os estudos ambientais e monitoramentos de plantas aquáticas em reservatórios de usinas hidrelétricas para discutir a respeito de uma política de manejo dessas comunidades para reservatórios existentes e futuros. Foram realizadas a revisão bibliográfica e a pesquisa documental, buscando as informações nos Estudo de Impacto Ambiental (EIA), monitoramentos de cada empreendimento hidrelétrico, livros, revistas, publicações avulsas, sites especializados e imprensa escrita, disponibilizadas na Internet ou em bibliotecas. Os documentos obtidos foram sistematizados e as informações organizadas cronologicamente por empreendimento considerando a área de abrangência dos estudos; metodologias de coleta, tempo e número de amostragem. Constatou-se que ainda existem dificuldades para o acesso a documentos em guarda de órgãos ambientais. Observou-se que os monitoramentos, principalmente no âmbito da Licença Ambiental de Operação, não estão sendo executados sistematicamente, deixando lacunas importantes em relação à composição e abundância de espécies, o que dificulta a comparação do comportamento destas ao longo do tempo. Os monitoramentos analisados empregaram diferentes métodos, o que influenciou nos resultados quando se busca a análise integrada desses estudos. É necessário criar procedimentos e definir metodologias no processo de licenciamento ambiental para sistematização dos estudos e monitoramentos, visando melhorar a acessibilidade e permitir a análise integrada dos dados. ","PeriodicalId":29999,"journal":{"name":"Biotemas","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-08-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"https://sci-hub-pdf.com/10.5007/2175-7925.2019V32N3P11","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44118224","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-08-20DOI: 10.5007/2175-7925.2019V32N3P35
Alessandra Gioppo, V. Zancanaro, Emyr Hiago Bellaver
A produção de β-lactamases por bactérias Gram-negativas é a principal forma de resistência aos antimicrobianos, com destaque para as β-lactamases de amplo espectro (ESBL) e de carbapenemases (KPC). Como forma de controle dos microrganismos multirresistentes, os metabólitos secundários vegetais são objeto de estudo para o desenvolvimento de novos medicamentos. O óleo essencial de Melaleuca alternifolia (OTT) possui efeito antifúngico, anti-inflamatório e antimicrobiano, este último atribuído principalmente aos terpenos presentes na sua composição. Este trabalho objetivou determinar o potencial antimicrobiano de emulsões de OTT frente a isolados de Escherichia coli e Klebsiella pneumoniae multirresistentes produtores de ESBL e carbapenemases responsáveis por infecções hospitalares. A atividade antibacteriana das emulsões do óleo essencial foi determinada através da concentração inibitória mínima (CIM), pelos métodos de macrodiluição em tubos, Spot-on-the-lawn, difusão por poços em ágar e disco-difusão. As concentrações que inibiram o crescimento bacteriano variaram entre 0,25% a 1,5% para as diferentes metodologias aplicadas. As emulsões do óleo essencial de Melaleuca alternifolia inibiram o crescimento das bactérias multirresistentes, conforme observado no método da macrodiluição em tubo e Spot-on-the-lawn. A cepa hospitalar de Escherichia coli produtora de ESBL mostrou-se a cepa mais sensível, o que permite descrever o potencial antibacteriano do óleo, que deverá ser avaliado em estudos futuros como agente de controle.
{"title":"Atividade antibacteriana do óleo essencial de Melaleuca alternifolia frente a isolados multirresistentes produtores de ESBL e KPC causadores de infecções hospitalares","authors":"Alessandra Gioppo, V. Zancanaro, Emyr Hiago Bellaver","doi":"10.5007/2175-7925.2019V32N3P35","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/2175-7925.2019V32N3P35","url":null,"abstract":"A produção de β-lactamases por bactérias Gram-negativas é a principal forma de resistência aos antimicrobianos, com destaque para as β-lactamases de amplo espectro (ESBL) e de carbapenemases (KPC). Como forma de controle dos microrganismos multirresistentes, os metabólitos secundários vegetais são objeto de estudo para o desenvolvimento de novos medicamentos. O óleo essencial de Melaleuca alternifolia (OTT) possui efeito antifúngico, anti-inflamatório e antimicrobiano, este último atribuído principalmente aos terpenos presentes na sua composição. Este trabalho objetivou determinar o potencial antimicrobiano de emulsões de OTT frente a isolados de Escherichia coli e Klebsiella pneumoniae multirresistentes produtores de ESBL e carbapenemases responsáveis por infecções hospitalares. A atividade antibacteriana das emulsões do óleo essencial foi determinada através da concentração inibitória mínima (CIM), pelos métodos de macrodiluição em tubos, Spot-on-the-lawn, difusão por poços em ágar e disco-difusão. As concentrações que inibiram o crescimento bacteriano variaram entre 0,25% a 1,5% para as diferentes metodologias aplicadas. As emulsões do óleo essencial de Melaleuca alternifolia inibiram o crescimento das bactérias multirresistentes, conforme observado no método da macrodiluição em tubo e Spot-on-the-lawn. A cepa hospitalar de Escherichia coli produtora de ESBL mostrou-se a cepa mais sensível, o que permite descrever o potencial antibacteriano do óleo, que deverá ser avaliado em estudos futuros como agente de controle.","PeriodicalId":29999,"journal":{"name":"Biotemas","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-08-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"https://sci-hub-pdf.com/10.5007/2175-7925.2019V32N3P35","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49168549","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-08-20DOI: 10.5007/2175-7925.2019V32N3P117
V. V. Gomes, Jefferson Auteliano Carvalho Dutra, Mirla Maria Mesquita Almeida
Extratos botânicos de plantas brasileiras de caatinga têm um efeito inseticida potencial e acredita-se que extratos de Ziziphus joazeiro, Caesalpinia ferrea e Mimosa caesalpiniifolia exibam atividade inseticida contra Aphis craccivora (pulgão-preto). Este trabalho teve como objetivo avaliar diferentes extratos botânicos dessas plantas no controle de A. craccivora em plantas de feijão-caupi. O estudo foi realizado no Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal do Ceará, campus Pici, em Fortaleza, Ceará. Os tratamentos foram: água destilada; um inseticida botânico de eficiência comprovada, da Annona squamosa, na concentração de 0,5%; e extratos hidroalcoólicos, por dois tempos de armazenamento e concentrações de 5 e 2,5%, de diferentes partes das espécies vegetais. O delineamento de cada experimento foi em blocos casualizados, com vinte e seis tratamentos e cinco repetições. Para ambas as concentrações (5% e 2,5%), o tratamento que apresentou maior eficiência foi o extrato de Annona squamosa. Nas condições do experimento, os extratos botânicos possuem uma substância ativa que controla o pulgão.
{"title":"Controlling the cowpea black aphid (Aphis craccivora Koch) with botanical extracts","authors":"V. V. Gomes, Jefferson Auteliano Carvalho Dutra, Mirla Maria Mesquita Almeida","doi":"10.5007/2175-7925.2019V32N3P117","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/2175-7925.2019V32N3P117","url":null,"abstract":"Extratos botânicos de plantas brasileiras de caatinga têm um efeito inseticida potencial e acredita-se que extratos de Ziziphus joazeiro, Caesalpinia ferrea e Mimosa caesalpiniifolia exibam atividade inseticida contra Aphis craccivora (pulgão-preto). Este trabalho teve como objetivo avaliar diferentes extratos botânicos dessas plantas no controle de A. craccivora em plantas de feijão-caupi. O estudo foi realizado no Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal do Ceará, campus Pici, em Fortaleza, Ceará. Os tratamentos foram: água destilada; um inseticida botânico de eficiência comprovada, da Annona squamosa, na concentração de 0,5%; e extratos hidroalcoólicos, por dois tempos de armazenamento e concentrações de 5 e 2,5%, de diferentes partes das espécies vegetais. O delineamento de cada experimento foi em blocos casualizados, com vinte e seis tratamentos e cinco repetições. Para ambas as concentrações (5% e 2,5%), o tratamento que apresentou maior eficiência foi o extrato de Annona squamosa. Nas condições do experimento, os extratos botânicos possuem uma substância ativa que controla o pulgão. ","PeriodicalId":29999,"journal":{"name":"Biotemas","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-08-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"https://sci-hub-pdf.com/10.5007/2175-7925.2019V32N3P117","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44713667","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-08-20DOI: 10.5007/2175-7925.2019V32N3P1
A. O. Fidalgo
A fenologia reprodutiva de arbustos e árvores de uma área de Cerrado da Reserva Biológica Mogi Guaçu (22°10’S; 47°11’W) foi estudada de setembro de 2009 a maio de 2013. Em um transecto de 900 m2, os indivíduos foram marcados e o número total de flores e frutos estimados mensalmente. Os dados foram analisados usando estatística circular para determinar os períodos de maior intensidade de floração e frutificação na comunidade, de acordo com seus modos de dispersão. A floração na comunidade ocorreu entre outubro e novembro. A frutificação foi distribuída continuamente ao longo do ano, com valores de r até 0,3. No último período de observação, a frutificação foi mais intensa no mês de dezembro, provavelmente devido às espécies zoocóricas. Considerando as três famílias principais, Myrtaceae floresceu e frutificou entre agosto e setembro, Malpighiaceae floresceu em novembro e frutificou entre dezembro e janeiro, e as Vochvsiaceae floresceram em janeiro e frutificaram em março. Em geral, a comunidade teve como principal característica a fraca sazonalidade de sua fenologia reprodutiva. No entanto, os eventos reprodutivos tenderam a se concentrar nos meses mais quentes do ano.
{"title":"Fenologia reprodutiva do estrato arbustivo arbóreo em área de Cerrado da Reserva Biológica de Mogi Guaçu, SP, Brasil","authors":"A. O. Fidalgo","doi":"10.5007/2175-7925.2019V32N3P1","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/2175-7925.2019V32N3P1","url":null,"abstract":"A fenologia reprodutiva de arbustos e árvores de uma área de Cerrado da Reserva Biológica Mogi Guaçu (22°10’S; 47°11’W) foi estudada de setembro de 2009 a maio de 2013. Em um transecto de 900 m2, os indivíduos foram marcados e o número total de flores e frutos estimados mensalmente. Os dados foram analisados usando estatística circular para determinar os períodos de maior intensidade de floração e frutificação na comunidade, de acordo com seus modos de dispersão. A floração na comunidade ocorreu entre outubro e novembro. A frutificação foi distribuída continuamente ao longo do ano, com valores de r até 0,3. No último período de observação, a frutificação foi mais intensa no mês de dezembro, provavelmente devido às espécies zoocóricas. Considerando as três famílias principais, Myrtaceae floresceu e frutificou entre agosto e setembro, Malpighiaceae floresceu em novembro e frutificou entre dezembro e janeiro, e as Vochvsiaceae floresceram em janeiro e frutificaram em março. Em geral, a comunidade teve como principal característica a fraca sazonalidade de sua fenologia reprodutiva. No entanto, os eventos reprodutivos tenderam a se concentrar nos meses mais quentes do ano.","PeriodicalId":29999,"journal":{"name":"Biotemas","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-08-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"https://sci-hub-pdf.com/10.5007/2175-7925.2019V32N3P1","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48141144","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-08-20DOI: 10.5007/2175-7925.2019V32N3P87
Dayana Nascimento Carvalho, Liliane Martins de Oliveira, Oswaldo Marçal Júnior
A modificação das paisagens pela ação antrópica, principalmente devido o processo de urbanização exercem forte pressão sobre as aves. Parques públicos e outras áreas verdes oferecem condições favoráveis para a permanência de aves nas cidades ao longo do ano. A espécie Nannopterum brasilianus (Gmelin, 1789), biguá, é uma das aves aquáticas piscívoras mais frequentes e abundantes em parques urbanos, rios e reservas. O objetivo deste trabalho foi descrever o repertório comportamental de Nannopterum brasilianus, avaliando possíveis mudanças comportamentais nas estações seca e chuvosa, em uma área urbana de Uberlândia (MG). O estudo foi conduzido no Parque Municipal do Sabiá, no período de dezembro de 2013 a novembro de 2014, totalizando 184 h de observação. Utilizou-se o método de amostragem de ponto fixo, em quatro lagoas do Parque. As observações foram realizadas no período da manhã, sendo utilizadas as técnicas animal focal e observação de todos os registros (ad libitum). Ao todo, foram obtidos 164 registros da espécie. O repertório comportamental incluiu 15 atos comportamentais, com destaque para repouso-poleiro e preening. Os comportamentos mostraram variações entre as estações do ano (χ² = 62,05; df = 14; p < 0,001), sendo vôo-grupo e repouso-margem mais exibidos na estação chuvosa.
{"title":"Behavior of Nannopterum brasilianus (Gmelin, 1789) (Suliformes: Phalacrocoracidae) in an urban park in the municipality of Uberlândia, Minas Gerais State","authors":"Dayana Nascimento Carvalho, Liliane Martins de Oliveira, Oswaldo Marçal Júnior","doi":"10.5007/2175-7925.2019V32N3P87","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/2175-7925.2019V32N3P87","url":null,"abstract":"A modificação das paisagens pela ação antrópica, principalmente devido o processo de urbanização exercem forte pressão sobre as aves. Parques públicos e outras áreas verdes oferecem condições favoráveis para a permanência de aves nas cidades ao longo do ano. A espécie Nannopterum brasilianus (Gmelin, 1789), biguá, é uma das aves aquáticas piscívoras mais frequentes e abundantes em parques urbanos, rios e reservas. O objetivo deste trabalho foi descrever o repertório comportamental de Nannopterum brasilianus, avaliando possíveis mudanças comportamentais nas estações seca e chuvosa, em uma área urbana de Uberlândia (MG). O estudo foi conduzido no Parque Municipal do Sabiá, no período de dezembro de 2013 a novembro de 2014, totalizando 184 h de observação. Utilizou-se o método de amostragem de ponto fixo, em quatro lagoas do Parque. As observações foram realizadas no período da manhã, sendo utilizadas as técnicas animal focal e observação de todos os registros (ad libitum). Ao todo, foram obtidos 164 registros da espécie. O repertório comportamental incluiu 15 atos comportamentais, com destaque para repouso-poleiro e preening. Os comportamentos mostraram variações entre as estações do ano (χ² = 62,05; df = 14; p < 0,001), sendo vôo-grupo e repouso-margem mais exibidos na estação chuvosa. ","PeriodicalId":29999,"journal":{"name":"Biotemas","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-08-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"https://sci-hub-pdf.com/10.5007/2175-7925.2019V32N3P87","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45176163","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-08-20DOI: 10.5007/2175-7925.2019V32N3P65
Alison Pureza Castilho, Leonardo Scharth Loureiro Silva, M. S. M. D. Sousa, Jhulie Emille Veloso dos Santos, W. Lemos, R. Adaime
Larvas de Tephritidae e Lonchaeidae (Diptera) infestam frutos de diversas espécies vegetais. O objetivo deste trabalho foi identificar as espécies dessas famílias, suas plantas hospedeiras e parasitoides, em um pomar misto em Belém, Pará, Amazônia Oriental. Foram realizadas amostragens de frutos de diversas espécies vegetais, a cada 30 dias, de novembro de 2017 a maio de 2018. Foram coletadas 109 amostras de frutos (2.355 frutos, 51,7 kg), pertencentes a 21 espécies vegetais (oito nativas e 13 introduzidas) de nove famílias botânicas. Houve infestação por larvas de dípteros em 63 amostras (11 espécies de seis famílias botânicas). Foram obtidos espécimes de seis espécies de Tephritidae, três de Lonchaeidae e cinco de parasitoides Braconidae. O maior índice de infestação foi registrado em Spondias mombin, que também apresentou o maior índice de parasitismo. Neste trabalho são registradas novas associações de espécies de Tephritidae e Lonchaeidae e plantas hospedeiras.
{"title":"Novas associações de Tephritidae e Lonchaeidae (Diptera) e suas plantas hospedeiras na Amazônia Oriental","authors":"Alison Pureza Castilho, Leonardo Scharth Loureiro Silva, M. S. M. D. Sousa, Jhulie Emille Veloso dos Santos, W. Lemos, R. Adaime","doi":"10.5007/2175-7925.2019V32N3P65","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/2175-7925.2019V32N3P65","url":null,"abstract":"Larvas de Tephritidae e Lonchaeidae (Diptera) infestam frutos de diversas espécies vegetais. O objetivo deste trabalho foi identificar as espécies dessas famílias, suas plantas hospedeiras e parasitoides, em um pomar misto em Belém, Pará, Amazônia Oriental. Foram realizadas amostragens de frutos de diversas espécies vegetais, a cada 30 dias, de novembro de 2017 a maio de 2018. Foram coletadas 109 amostras de frutos (2.355 frutos, 51,7 kg), pertencentes a 21 espécies vegetais (oito nativas e 13 introduzidas) de nove famílias botânicas. Houve infestação por larvas de dípteros em 63 amostras (11 espécies de seis famílias botânicas). Foram obtidos espécimes de seis espécies de Tephritidae, três de Lonchaeidae e cinco de parasitoides Braconidae. O maior índice de infestação foi registrado em Spondias mombin, que também apresentou o maior índice de parasitismo. Neste trabalho são registradas novas associações de espécies de Tephritidae e Lonchaeidae e plantas hospedeiras.","PeriodicalId":29999,"journal":{"name":"Biotemas","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-08-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"https://sci-hub-pdf.com/10.5007/2175-7925.2019V32N3P65","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44049237","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-08-20DOI: 10.5007/2175-7925.2019V32N3P51
Adriane Almeida Vaz, Ariane Almeida Vaz, Gisele Pires Pelizari, Davi B. Gomes, W. S. Smith
O presente estudo objetivou verificar se há diferença na colonização de invertebrados aquáticos entre folhas de duas espécies nativas e uma não nativa considerando os períodos chuvoso e seco. Folhas senescentes foram coletadas da mata ripária do córrego e secas em uma estufa à temperatura de 60±5ºC por 48 h. Depois de seco, o material vegetal foi adicionado em “litter bags” disposto no riacho de maneira aleatória. Foram utilizados dois tratamentos experimentais: 1. Eucalyptus grandis (não nativa) e Lithraea molleoides (espécie nativa). 2. Eucalyptus grandis (não nativa) e Maytenus aquifolium (espécie nativa). Os resultados mostraram que o início da colonização foi principalmente no 14º dia, permanecendo até o 28º dia. As folhas nativas apresentaram maiores abundâncias de invertebrados na época seca, enquanto a não nativa na época chuvosa. Com relação à riqueza taxonômica, os maiores valores foram encontrados a partir do 21º dia, ocorrendo diferença no período chuvoso entre as espécies nativas e a não nativa, o que não ocorreu na época seca. De acordo com a Anova, foi observado que, na época chuvosa, a abundância de invertebrados foi maior na espécie não nativa em comparação com a nativa. Por outro lado, houve efeito negativo da época chuvosa sobre a riqueza. Para ambos os experimentos, o efeito principal dos dias não influenciou a riqueza. Ocorreu, contudo, um efeito de interação entre época do ano e dias de observação: na época chuvosa, espera-se que haja aumento linear significativo na abundância ao longo dos dias.
{"title":"Colonização de folhas por invertebrados aquáticos em um riacho tropical: há diferenças entre espécies nativas e Eucalyptus grandis (Hill ex Maiden) nas épocas chuvosa e seca?","authors":"Adriane Almeida Vaz, Ariane Almeida Vaz, Gisele Pires Pelizari, Davi B. Gomes, W. S. Smith","doi":"10.5007/2175-7925.2019V32N3P51","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/2175-7925.2019V32N3P51","url":null,"abstract":"O presente estudo objetivou verificar se há diferença na colonização de invertebrados aquáticos entre folhas de duas espécies nativas e uma não nativa considerando os períodos chuvoso e seco. Folhas senescentes foram coletadas da mata ripária do córrego e secas em uma estufa à temperatura de 60±5ºC por 48 h. Depois de seco, o material vegetal foi adicionado em “litter bags” disposto no riacho de maneira aleatória. Foram utilizados dois tratamentos experimentais: 1. Eucalyptus grandis (não nativa) e Lithraea molleoides (espécie nativa). 2. Eucalyptus grandis (não nativa) e Maytenus aquifolium (espécie nativa). Os resultados mostraram que o início da colonização foi principalmente no 14º dia, permanecendo até o 28º dia. As folhas nativas apresentaram maiores abundâncias de invertebrados na época seca, enquanto a não nativa na época chuvosa. Com relação à riqueza taxonômica, os maiores valores foram encontrados a partir do 21º dia, ocorrendo diferença no período chuvoso entre as espécies nativas e a não nativa, o que não ocorreu na época seca. De acordo com a Anova, foi observado que, na época chuvosa, a abundância de invertebrados foi maior na espécie não nativa em comparação com a nativa. Por outro lado, houve efeito negativo da época chuvosa sobre a riqueza. Para ambos os experimentos, o efeito principal dos dias não influenciou a riqueza. Ocorreu, contudo, um efeito de interação entre época do ano e dias de observação: na época chuvosa, espera-se que haja aumento linear significativo na abundância ao longo dos dias.","PeriodicalId":29999,"journal":{"name":"Biotemas","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-08-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"https://sci-hub-pdf.com/10.5007/2175-7925.2019V32N3P51","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47784213","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}