Pub Date : 2022-02-07DOI: 10.22479/texturav15n2p64-73
Cláudia Rebouças da Silva, Elizabeth Amélia Alves Duarte
Na microbiota vaginal humana coabitam fungos e bactérias, principalmente Lactobacillus spp. que são fundamentais para o equilíbrio do trato reprodutor feminino. Dinâmicas populacionais dessa microbiota oportunizam as vaginites e vaginoses que respondem por 90% do corrimento vaginal, sintomatologia típica em ambas as patologias. Entretanto, na vaginite ocorre inflamação por predominância de Escherichia coli, Streptococcus agalactiae e S. aureus e a vaginose bacteriana (VB) é causada por Gardnerella vaginalis (caracterizada pelo ‘odor de peixe podre’). Ambas são diagnosticadas pelo exame citopatológico ‘Papanicolaou’ e tratadas com antibióticos, mas as recidivas têm ampliado a automedicação e, por conseguinte, a resistência aos antimicrobianos. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi verificar a incidência de infeções por G. vaginalis em mulheres sexualmente ativas, a partir de laudos citológicos de dois laboratórios privados de duas cidades da Bahia, Brasil. Os 345 laudos citológicos eletivos neste estudo permitiram categorizar a microbiota total das pacientes em ‘normal’ (211 laudos), com predominância de Lactobacillus spp. e ‘alterada’ (134 laudos), com presença de G. vaginalis, Candida vaginalis e Trichomonas vaginalis. Considerando o período da pesquisa em pré-pandêmico (de janeiro a dezembro de 2019) e pandêmico (janeiro de 2020 até março de 2021), houve redução de 32,22% de laudos, com incidência de VB entre mulheres de 20 a 41 anos (20,32%), em ambos os laboratórios incluídos na pesquisa, durante a pandemia por COVID-19. Entretanto a frequência de laudos positivos para G. vaginalis aumentou em 17.97%. Estes resultados são fundamentais para farmacoterapia adequada de VB, associando a antibioticoterapia a recomposição dos Lactobacillus spp..
{"title":"Incidência de infecções por Gardnerella vaginalis em mulheres sexualmente ativas: Um levantamento de laudos citológicos","authors":"Cláudia Rebouças da Silva, Elizabeth Amélia Alves Duarte","doi":"10.22479/texturav15n2p64-73","DOIUrl":"https://doi.org/10.22479/texturav15n2p64-73","url":null,"abstract":"Na microbiota vaginal humana coabitam fungos e bactérias, principalmente Lactobacillus spp. que são fundamentais para o equilíbrio do trato reprodutor feminino. Dinâmicas populacionais dessa microbiota oportunizam as vaginites e vaginoses que respondem por 90% do corrimento vaginal, sintomatologia típica em ambas as patologias. Entretanto, na vaginite ocorre inflamação por predominância de Escherichia coli, Streptococcus agalactiae e S. aureus e a vaginose bacteriana (VB) é causada por Gardnerella vaginalis (caracterizada pelo ‘odor de peixe podre’). Ambas são diagnosticadas pelo exame citopatológico ‘Papanicolaou’ e tratadas com antibióticos, mas as recidivas têm ampliado a automedicação e, por conseguinte, a resistência aos antimicrobianos. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi verificar a incidência de infeções por G. vaginalis em mulheres sexualmente ativas, a partir de laudos citológicos de dois laboratórios privados de duas cidades da Bahia, Brasil. Os 345 laudos citológicos eletivos neste estudo permitiram categorizar a microbiota total das pacientes em ‘normal’ (211 laudos), com predominância de Lactobacillus spp. e ‘alterada’ (134 laudos), com presença de G. vaginalis, Candida vaginalis e Trichomonas vaginalis. Considerando o período da pesquisa em pré-pandêmico (de janeiro a dezembro de 2019) e pandêmico (janeiro de 2020 até março de 2021), houve redução de 32,22% de laudos, com incidência de VB entre mulheres de 20 a 41 anos (20,32%), em ambos os laboratórios incluídos na pesquisa, durante a pandemia por COVID-19. Entretanto a frequência de laudos positivos para G. vaginalis aumentou em 17.97%. Estes resultados são fundamentais para farmacoterapia adequada de VB, associando a antibioticoterapia a recomposição dos Lactobacillus spp..","PeriodicalId":30689,"journal":{"name":"Revista Textura","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-02-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"91084112","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-02-07DOI: 10.22479/texturav15n2p98-107
Felipe Wachholz Bartz, Victória Rapack Jacinto Silva, Ana Carolina Da Costa e Fonseca, Claudia Giuliano Bica
A literatura infantil conecta as crianças com o mundo, passando por suas significações e relações afetivas. Dada a sua importância na formação de leitoras e leitores, ela pode ser utilizada como um instrumento que une o lúdico e o científico. O conceito de saúde única trabalha a relação intrínseca que existe entre a saúde humana, de outros animais e meio ambiente, assim como do trabalho de forma integrada e transdisciplinar. O livro "Quando eu cuido do planeta, eu cuido de mim" aborda o tema da saúde única, dialogando com o público infantil, com o objetivo de democratizar o conhecimento e de introduzir, desde a infância, uma forma diferente de percepção do mundo. Este artigo tem por objetivo apresentar o livro publicado para download gratuito e descrever o processo de escrita e de construção do livro, bem como abordar de que modo pretendemos dar visibilidade ao livro, especialmente, através de leituras compartilhadas, para que provoque, em alguma medida, questionamentos e construção de conhecimento sobre saúde única. O livro foi submetido, aceito e publicado pela Editora da UFCSPA, no ano de 2021.
{"title":"Quando eu cuido do planeta, eu cuido de mim\": ensino de saúde única através da literatura infantil","authors":"Felipe Wachholz Bartz, Victória Rapack Jacinto Silva, Ana Carolina Da Costa e Fonseca, Claudia Giuliano Bica","doi":"10.22479/texturav15n2p98-107","DOIUrl":"https://doi.org/10.22479/texturav15n2p98-107","url":null,"abstract":"A literatura infantil conecta as crianças com o mundo, passando por suas significações e relações afetivas. Dada a sua importância na formação de leitoras e leitores, ela pode ser utilizada como um instrumento que une o lúdico e o científico. O conceito de saúde única trabalha a relação intrínseca que existe entre a saúde humana, de outros animais e meio ambiente, assim como do trabalho de forma integrada e transdisciplinar. O livro \"Quando eu cuido do planeta, eu cuido de mim\" aborda o tema da saúde única, dialogando com o público infantil, com o objetivo de democratizar o conhecimento e de introduzir, desde a infância, uma forma diferente de percepção do mundo. Este artigo tem por objetivo apresentar o livro publicado para download gratuito e descrever o processo de escrita e de construção do livro, bem como abordar de que modo pretendemos dar visibilidade ao livro, especialmente, através de leituras compartilhadas, para que provoque, em alguma medida, questionamentos e construção de conhecimento sobre saúde única. O livro foi submetido, aceito e publicado pela Editora da UFCSPA, no ano de 2021.","PeriodicalId":30689,"journal":{"name":"Revista Textura","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-02-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"84500558","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-02-07DOI: 10.22479/texturav15n2p35-45
Israel Vítor dos Santos Rodrigues, Caine Silva Sousa, Luciana Aguilar-Aleixo
A perda de hábitat causa perturbação da dinâmica ambiental, desequilibrando este pilar da Saúde Única ou “One Health”, e afetando os demais pilares: saúde animal e humana. Para que os impactos da ação antrópica sejam diminuídos, a divulgação científica tem sido grande aliada, popularizando o conhecimento e favorecendo a conscientização da população. Esta pesquisa-ação avalia o potencial da mesa-redonda online: “O que a evolução tem a nos dizer sobre a perda de hábitat e surgimento de epidemias?” na promoção da Saúde Única. O evento, realizado em 10 de setembro de 2020 pelo projeto de extensão universitária “Evolução para Todos”, proporcionou debate entre os palestrantes, das áreas de virologia e ecologia aplicada à conservação, e o público de 236 pessoas de diferentes formações e localidades, sobre aspectos evolutivos e ecológicos da pandemia por COVID-19. Após as palestras houve um debate com participação direta do público, esclarecendo dúvidas e ampliando a discussão de conceitos. Esta pesquisa-ação evidenciou que a divulgação científica é uma aliada essencial contra os impactos das ações antrópicas, que no contexto da temática, podem afetar os três pilares da Saúde Única. Os participantes trouxeram retorno positivo, demonstrando a importância de debates como este na conscientização da sociedade.
{"title":"Perda de hábitat e o surgimento de epidemias: importância da socialização do conceito de Saúde Única na conscientização ambiental","authors":"Israel Vítor dos Santos Rodrigues, Caine Silva Sousa, Luciana Aguilar-Aleixo","doi":"10.22479/texturav15n2p35-45","DOIUrl":"https://doi.org/10.22479/texturav15n2p35-45","url":null,"abstract":"A perda de hábitat causa perturbação da dinâmica ambiental, desequilibrando este pilar da Saúde Única ou “One Health”, e afetando os demais pilares: saúde animal e humana. Para que os impactos da ação antrópica sejam diminuídos, a divulgação científica tem sido grande aliada, popularizando o conhecimento e favorecendo a conscientização da população. Esta pesquisa-ação avalia o potencial da mesa-redonda online: “O que a evolução tem a nos dizer sobre a perda de hábitat e surgimento de epidemias?” na promoção da Saúde Única. O evento, realizado em 10 de setembro de 2020 pelo projeto de extensão universitária “Evolução para Todos”, proporcionou debate entre os palestrantes, das áreas de virologia e ecologia aplicada à conservação, e o público de 236 pessoas de diferentes formações e localidades, sobre aspectos evolutivos e ecológicos da pandemia por COVID-19. Após as palestras houve um debate com participação direta do público, esclarecendo dúvidas e ampliando a discussão de conceitos. Esta pesquisa-ação evidenciou que a divulgação científica é uma aliada essencial contra os impactos das ações antrópicas, que no contexto da temática, podem afetar os três pilares da Saúde Única. Os participantes trouxeram retorno positivo, demonstrando a importância de debates como este na conscientização da sociedade. \u0000 ","PeriodicalId":30689,"journal":{"name":"Revista Textura","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-02-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"75873929","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-02-07DOI: 10.22479/texturav15n2p24-34
Laís Mendes Batista Costa, Roberta Lemos Freire, Eloiza Teles Caldart
Atualmente, na era da internet, possuímos todo o tipo de informação a apenas um clique; entretanto, nem sempre essa agilidade é benéfica. Muitas vezes, nos deparamos com notícias falsas sobre os mais variados assuntos, compartilhados de forma intencional, com a finalidade de prejudicar algo ou alguém, ou de forma ingênua, devido ao não conhecimento sobre o assunto. No que tange a ciência, as mais variadas Fake News já foram descritas e continuam a ser disseminadas, principalmente no atual momento de pandemia, em que além da angústia, gerada pelo isolamento social e medo da doença, as pessoas passaram a utilizar as redes sociais por mais tempo. Devido a este cenário, o Grupo de Estudos em Parasitologia e Saúde Pública (GESPP) da UEL objetivou contribuir com o combate às Fake News relacionadas à Medicina Veterinária através da divulgação de conteúdos simples e didáticos, realizados com embasamento e discussão científica, por meio da rede social Instagram; para isto, foi utilizada a metodologia de pesquisa-ação e pudemos concluir que, mesmo em fase inicial, nosso projeto é de fundamental importância na política de combate às Fake News e na disseminação do conteúdo científico, além de ser um alicerce na implementação da Saúde Única.
{"title":"O uso do Instagram como ferramenta de auxílio ao combate às Fake News na Saúde Única","authors":"Laís Mendes Batista Costa, Roberta Lemos Freire, Eloiza Teles Caldart","doi":"10.22479/texturav15n2p24-34","DOIUrl":"https://doi.org/10.22479/texturav15n2p24-34","url":null,"abstract":"Atualmente, na era da internet, possuímos todo o tipo de informação a apenas um clique; entretanto, nem sempre essa agilidade é benéfica. Muitas vezes, nos deparamos com notícias falsas sobre os mais variados assuntos, compartilhados de forma intencional, com a finalidade de prejudicar algo ou alguém, ou de forma ingênua, devido ao não conhecimento sobre o assunto. No que tange a ciência, as mais variadas Fake News já foram descritas e continuam a ser disseminadas, principalmente no atual momento de pandemia, em que além da angústia, gerada pelo isolamento social e medo da doença, as pessoas passaram a utilizar as redes sociais por mais tempo. Devido a este cenário, o Grupo de Estudos em Parasitologia e Saúde Pública (GESPP) da UEL objetivou contribuir com o combate às Fake News relacionadas à Medicina Veterinária através da divulgação de conteúdos simples e didáticos, realizados com embasamento e discussão científica, por meio da rede social Instagram; para isto, foi utilizada a metodologia de pesquisa-ação e pudemos concluir que, mesmo em fase inicial, nosso projeto é de fundamental importância na política de combate às Fake News e na disseminação do conteúdo científico, além de ser um alicerce na implementação da Saúde Única.","PeriodicalId":30689,"journal":{"name":"Revista Textura","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-02-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"78799272","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-02-07DOI: 10.22479/texturav15n2p46-55
Emelly Selmer de Moura, Anna Luiza de Godoy Lima, Douglas Aparecido da Silva, Ligia Facci de Carvalho, Ana Paula Vidotto Magnoni, Roberta Lemos Freire, Eloiza Teles Caldart
A saúde única é o entendimento de que saúde humana, animal e ambiental estão conectadas e são dependentes. O conceito de saúde única, entretanto, ainda não é amplamente disseminado, o que faz com que uma boa parcela da população não tenha acesso a informações sobre o assunto. Pensando nisso, o projeto de extensão em medicina veterinária, ‘Educa Saúde Única’, da Universidade Estadual de Londrina -UEL, definiu como seu objetivo produzir materiais didáticos para serem compartilhados em redes sociais. Observou-se que a população com idade entre 18 e 34 anos foi a que mais consumiu o conteúdo produzido e que o público idoso e infanto-juvenil foi o que teve menos acesso às informações compartilhadas. Entende-se que há uma necessidade de produzir materiais com linguagem simples e atrativa para ampliar o alcance ao público. Para as crianças e adolescentes, recomenda-se a criação de conteúdo interativo, com atividades lúdicas, enquanto para o público mais experiente a criação de grupos e comunidades dentro das redes sociais poderia aumentar sua interação com o conteúdo.
{"title":"Utilizando as redes sociais como metodologia para divulgação de conteúdo educativo em Saúde Única","authors":"Emelly Selmer de Moura, Anna Luiza de Godoy Lima, Douglas Aparecido da Silva, Ligia Facci de Carvalho, Ana Paula Vidotto Magnoni, Roberta Lemos Freire, Eloiza Teles Caldart","doi":"10.22479/texturav15n2p46-55","DOIUrl":"https://doi.org/10.22479/texturav15n2p46-55","url":null,"abstract":"A saúde única é o entendimento de que saúde humana, animal e ambiental estão conectadas e são dependentes. O conceito de saúde única, entretanto, ainda não é amplamente disseminado, o que faz com que uma boa parcela da população não tenha acesso a informações sobre o assunto. Pensando nisso, o projeto de extensão em medicina veterinária, ‘Educa Saúde Única’, da Universidade Estadual de Londrina -UEL, definiu como seu objetivo produzir materiais didáticos para serem compartilhados em redes sociais. Observou-se que a população com idade entre 18 e 34 anos foi a que mais consumiu o conteúdo produzido e que o público idoso e infanto-juvenil foi o que teve menos acesso às informações compartilhadas. Entende-se que há uma necessidade de produzir materiais com linguagem simples e atrativa para ampliar o alcance ao público. Para as crianças e adolescentes, recomenda-se a criação de conteúdo interativo, com atividades lúdicas, enquanto para o público mais experiente a criação de grupos e comunidades dentro das redes sociais poderia aumentar sua interação com o conteúdo.","PeriodicalId":30689,"journal":{"name":"Revista Textura","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-02-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"75732218","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-02-07DOI: 10.22479/texturav15n2p14-23
Gabriele Marisco, Karine Brandão, Sabrina Parente, T. Alves, C. Parente, Graça Regina Matias Ferreira, Naura Angélica da Silva, Margarida Pereira dos Santos, Luiza Da Silva Morais
O presente artigo tem como objetivo, a partir de um relato de experiências, trabalhar a interdisciplinaridade na comunidade escolar por meio do prisma central da “Saúde Única”, tendo em vista a importância dessa temática no aspecto social e a possibilidade de transpor diversas áreas do conhecimento por meio de experiências integradoras. Nesse sentido, através dos princípios norteadores baseados nas discussões que permearam, desde a educação em saúde e Saúde Única, até os desafios encontrados pela educação e a prática docente na busca da concretização de transformações mais efetivas na sociedade, práticas realizadas, como o Desafio e reflexões acerca da troca de conhecimentos, anseios e experiências que permeiam a formação docente inicial e continuada, de professores da educação básica e estudantes do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, foi factível o vislumbre de possibilidades concretas para a inserção dessa temática na comunidade escolar, de modo a reformular as práticas de ensino através de metodologias que tornem a aprendizagem mais significativa e atuante no contexto vivido.
{"title":"Desafios e propostas para a inclusão dos conceitos e práticas da \"Saúde Única\" no ambiente escolar","authors":"Gabriele Marisco, Karine Brandão, Sabrina Parente, T. Alves, C. Parente, Graça Regina Matias Ferreira, Naura Angélica da Silva, Margarida Pereira dos Santos, Luiza Da Silva Morais","doi":"10.22479/texturav15n2p14-23","DOIUrl":"https://doi.org/10.22479/texturav15n2p14-23","url":null,"abstract":"O presente artigo tem como objetivo, a partir de um relato de experiências, trabalhar a interdisciplinaridade na comunidade escolar por meio do prisma central da “Saúde Única”, tendo em vista a importância dessa temática no aspecto social e a possibilidade de transpor diversas áreas do conhecimento por meio de experiências integradoras. Nesse sentido, através dos princípios norteadores baseados nas discussões que permearam, desde a educação em saúde e Saúde Única, até os desafios encontrados pela educação e a prática docente na busca da concretização de transformações mais efetivas na sociedade, práticas realizadas, como o Desafio e reflexões acerca da troca de conhecimentos, anseios e experiências que permeiam a formação docente inicial e continuada, de professores da educação básica e estudantes do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, foi factível o vislumbre de possibilidades concretas para a inserção dessa temática na comunidade escolar, de modo a reformular as práticas de ensino através de metodologias que tornem a aprendizagem mais significativa e atuante no contexto vivido.","PeriodicalId":30689,"journal":{"name":"Revista Textura","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-02-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"80906323","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-02-07DOI: 10.22479/texturav15n2p74-83
A. Costa, F. Jesus, Marisco Marisco
O objetivo deste estudo foi identificar, por um levantamento etnobotânico, o comportamento de compra e frequência de uso de cosméticos, bem como as plantas utilizadas para esses fins. Essa pesquisa foi realizada por meio de questionários on-line destinado exclusivamente às mulheres. O questionário foi respondido por 59 mulheres com idade entre 18 e 30 anos. A maioria (77,2%) afirma que a internet, amigos e familiares são as principais influências para a escolha dos produtos que utilizam, sendo os produtos para o cabelo, higiene corporal e íntima os mais usados. As plantas acerola, uva, abacaxi, morango e caju foram as frutas reconhecidas com ação anti-idade contribuindo com a pele. A partir dessa pesquisa, foi possível observar que as mulheres carregam conhecimento cultural sobre plantas, entretanto muitos desses conhecimentos são a partir de redes sociais. Nessa perspectiva, esse saber não garante eficiência, tornando necessário o desenvolvimento de estudos que confirmem essa percepção popular. Infere-se a necessidade de estudos a fim de proporcionar segurança na sua utilização tanto para os consumidores como para o meio ambiente, seja na sua forma in natura ou em associação com cosméticos, associado com a preservação da biodiversidade de forma sustentável pode contribuir nas relações de saúde única.
{"title":"Uso de plantas para fins cosméticos por mulheres: uma alternativa sustentável","authors":"A. Costa, F. Jesus, Marisco Marisco","doi":"10.22479/texturav15n2p74-83","DOIUrl":"https://doi.org/10.22479/texturav15n2p74-83","url":null,"abstract":"O objetivo deste estudo foi identificar, por um levantamento etnobotânico, o comportamento de compra e frequência de uso de cosméticos, bem como as plantas utilizadas para esses fins. Essa pesquisa foi realizada por meio de questionários on-line destinado exclusivamente às mulheres. O questionário foi respondido por 59 mulheres com idade entre 18 e 30 anos. A maioria (77,2%) afirma que a internet, amigos e familiares são as principais influências para a escolha dos produtos que utilizam, sendo os produtos para o cabelo, higiene corporal e íntima os mais usados. As plantas acerola, uva, abacaxi, morango e caju foram as frutas reconhecidas com ação anti-idade contribuindo com a pele. A partir dessa pesquisa, foi possível observar que as mulheres carregam conhecimento cultural sobre plantas, entretanto muitos desses conhecimentos são a partir de redes sociais. Nessa perspectiva, esse saber não garante eficiência, tornando necessário o desenvolvimento de estudos que confirmem essa percepção popular. Infere-se a necessidade de estudos a fim de proporcionar segurança na sua utilização tanto para os consumidores como para o meio ambiente, seja na sua forma in natura ou em associação com cosméticos, associado com a preservação da biodiversidade de forma sustentável pode contribuir nas relações de saúde única.","PeriodicalId":30689,"journal":{"name":"Revista Textura","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-02-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"78159784","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-02-07DOI: 10.22479/texturav15n2p56-64
F. Jesus, A. Costa, Gabriele Marisco
O conceito de Saúde Única reconhece que a saúde dos seres humanos, animais e do meio ambiente estão conectadas e devem ser trabalhadas em conjunto. Assim, este trabalho identificou, por meio de um levantamento do conhecimento cultural, as plantas utilizadas para a saúde da mulher a fim de fomentar uma discussão sobre o uso das plantas sob um olhar sustentável e econômico, relacionado com saúde única. Foi aplicado um questionário destinado a mulheres, disponibilizado via mídias sociais. O questionário constituiu-se de 20 perguntas, seguindo os critérios do Comitê de Ética em Pesquisa. Participaram 59 mulheres que utilizam plantas para cólicas menstruais (83,05%, n=45), coceiras vaginais (62,71%, n=37) e/ou menopausa (15,25%, n=9). Para cólica menstrual, as plantas mais citadas foram a camomila, orégano e gengibre; para coceiras e/ou corrimento vaginais, destacaram-se a aroeira e a babosa e para sintomas da menopausa as mais citadas foram amora e a camomila. Portanto, o uso de plantas medicinais no tratamento de enfermidades que acometem a saúde da mulher pode ser uma alternativa terapêutica. Não deixando de ressaltar que as questões relacionadas ao meio ambiente e à saúde humana devem ser estudadas em conjunto, pois os impactos ao meio ambiente, afetam a saúde de todos.
{"title":"Saúde da mulher e o uso de plantas: um olhar para a saúde única","authors":"F. Jesus, A. Costa, Gabriele Marisco","doi":"10.22479/texturav15n2p56-64","DOIUrl":"https://doi.org/10.22479/texturav15n2p56-64","url":null,"abstract":"O conceito de Saúde Única reconhece que a saúde dos seres humanos, animais e do meio ambiente estão conectadas e devem ser trabalhadas em conjunto. Assim, este trabalho identificou, por meio de um levantamento do conhecimento cultural, as plantas utilizadas para a saúde da mulher a fim de fomentar uma discussão sobre o uso das plantas sob um olhar sustentável e econômico, relacionado com saúde única. Foi aplicado um questionário destinado a mulheres, disponibilizado via mídias sociais. O questionário constituiu-se de 20 perguntas, seguindo os critérios do Comitê de Ética em Pesquisa. Participaram 59 mulheres que utilizam plantas para cólicas menstruais (83,05%, n=45), coceiras vaginais (62,71%, n=37) e/ou menopausa (15,25%, n=9). Para cólica menstrual, as plantas mais citadas foram a camomila, orégano e gengibre; para coceiras e/ou corrimento vaginais, destacaram-se a aroeira e a babosa e para sintomas da menopausa as mais citadas foram amora e a camomila. Portanto, o uso de plantas medicinais no tratamento de enfermidades que acometem a saúde da mulher pode ser uma alternativa terapêutica. Não deixando de ressaltar que as questões relacionadas ao meio ambiente e à saúde humana devem ser estudadas em conjunto, pois os impactos ao meio ambiente, afetam a saúde de todos. ","PeriodicalId":30689,"journal":{"name":"Revista Textura","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-02-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"88884550","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-02-07DOI: 10.22479/texturav15n2p84-97
Naura Angélica da Silva, R. Correia, Gabriele Marisco
Os animais de estimação desenvolvem uma relação com os seres humanos e podem auxiliar aspessoas em aspectos cognitivos e emocionais, contribuindo em diferentes áreas como saúde eeducação. O objetivo deste trabalho foi conhecer a percepção de licenciandos da UniversidadeEstadual do Sudoeste da Bahia, Campus Vitória da Conquista, Bahia sobre a participação econtribuição de animais de estimação no processo de ensino e aprendizagem. Foram aplicadosde forma presencial 73 questionários para os estudantes de graduação em licenciatura doscursos de Ciências Biológicas, História e Letras. A maioria dos estudantes consideram que suagraduação estabelece relação entre educação e saúde, e acreditam que os animais contribuemde forma benéfica com aqueles que convivem. A maioria aprova a participação de animais paracontribuir na aprendizagem dos seus alunos, caso fossem professores, podendo favorecer naconscientização de diversos temas, bem como ser incluído no currículo como tema transversal.Evidenciou-se neste trabalho que a educação e saúde são temas que se complementam para amaioria dos universitários pesquisados, entretanto destacamos que a universidade pode e devecontribuir com a inserção de temas no âmbito de saúde e educação, como também estimulandoe capacitando profissionais para atuarem em diferentes ambientes.
宠物发展与人类的关系，可以在认知和情感方面帮助人们，在健康和教育等不同领域做出贡献。本研究的目的是了解西南巴伊亚州立大学vitoria da Conquista校区的本科生对宠物在教学和学习过程中的参与和贡献的看法。对生物科学、历史和文学专业的本科生进行了73份问卷调查。大多数学生认为动物的饲养在教育和健康之间建立了联系，并认为动物对生活在一起的人做出了有益的贡献。大多数人赞成动物的参与，以帮助他们的学生学习，如果他们是教师，可以提高各种主题的意识，并作为一个交叉主题纳入课程。这项工作表明，教育和健康是大多数接受调查的大学生相互补充的主题，然而，我们强调，大学能够而且应该为纳入健康和教育领域的主题作出贡献，并鼓励和培训专业人员在不同的环境中工作。
{"title":"Percepção de licenciandos sobre a participação e contribuição dos animais de estimação no processo de ensino e aprendizagem","authors":"Naura Angélica da Silva, R. Correia, Gabriele Marisco","doi":"10.22479/texturav15n2p84-97","DOIUrl":"https://doi.org/10.22479/texturav15n2p84-97","url":null,"abstract":"Os animais de estimação desenvolvem uma relação com os seres humanos e podem auxiliar aspessoas em aspectos cognitivos e emocionais, contribuindo em diferentes áreas como saúde eeducação. O objetivo deste trabalho foi conhecer a percepção de licenciandos da UniversidadeEstadual do Sudoeste da Bahia, Campus Vitória da Conquista, Bahia sobre a participação econtribuição de animais de estimação no processo de ensino e aprendizagem. Foram aplicadosde forma presencial 73 questionários para os estudantes de graduação em licenciatura doscursos de Ciências Biológicas, História e Letras. A maioria dos estudantes consideram que suagraduação estabelece relação entre educação e saúde, e acreditam que os animais contribuemde forma benéfica com aqueles que convivem. A maioria aprova a participação de animais paracontribuir na aprendizagem dos seus alunos, caso fossem professores, podendo favorecer naconscientização de diversos temas, bem como ser incluído no currículo como tema transversal.Evidenciou-se neste trabalho que a educação e saúde são temas que se complementam para amaioria dos universitários pesquisados, entretanto destacamos que a universidade pode e devecontribuir com a inserção de temas no âmbito de saúde e educação, como também estimulandoe capacitando profissionais para atuarem em diferentes ambientes.","PeriodicalId":30689,"journal":{"name":"Revista Textura","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-02-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"77635067","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-21DOI: 10.22479/texturav15n1p115_130
Larissa Maia, Natalia Pereira Sampaio
Infecção hospitalar é aquela adquirida no ambiente hospitalar, seja por contato indireto ou direto. A CCIH - Comissão De Controle De Infecção Hospitalar é responsável por ações que diminuam as infecções e as resistências bacterianas. De acordo com a resolução n° 300/97 do Conselho Federal de Farmácia, o farmacêutico deve ser membro permanente deste grupo, e tem uma atuação importante entre os demais profissionais que fazem parte da comissão. O farmacêutico é responsável pela auditoria de prescrições, padronização de antibióticos minimizando os custos do hospital, pois a maioria dos pacientes em uma unidade hospitalar faz ou fará tratamento profilático ou terapêutico. Além disso, o farmacêutico faz a escolha de germicidas de acordo as bactérias existentes, promove ações para educação continuada de processos como higienização das mãos de todos, abrangendo de visitantes a funcionários, realiza a promoção do uso racional dos antimicrobianos desenvolvendo atividade clínica, elabora guias terapêuticos de diluição e reações adversas. As habilidades desenvolvidas pelo farmacêutico visam a segurança, qualidade do atendimento do paciente e do corpo clínico.
{"title":"A Atuação do farmacêutico no controle de infecção hospitalar","authors":"Larissa Maia, Natalia Pereira Sampaio","doi":"10.22479/texturav15n1p115_130","DOIUrl":"https://doi.org/10.22479/texturav15n1p115_130","url":null,"abstract":"Infecção hospitalar é aquela adquirida no ambiente hospitalar, seja por contato indireto ou direto. A CCIH - Comissão De Controle De Infecção Hospitalar é responsável por ações que diminuam as infecções e as resistências bacterianas. De acordo com a resolução n° 300/97 do Conselho Federal de Farmácia, o farmacêutico deve ser membro permanente deste grupo, e tem uma atuação importante entre os demais profissionais que fazem parte da comissão. O farmacêutico é responsável pela auditoria de prescrições, padronização de antibióticos minimizando os custos do hospital, pois a maioria dos pacientes em uma unidade hospitalar faz ou fará tratamento profilático ou terapêutico. Além disso, o farmacêutico faz a escolha de germicidas de acordo as bactérias existentes, promove ações para educação continuada de processos como higienização das mãos de todos, abrangendo de visitantes a funcionários, realiza a promoção do uso racional dos antimicrobianos desenvolvendo atividade clínica, elabora guias terapêuticos de diluição e reações adversas. As habilidades desenvolvidas pelo farmacêutico visam a segurança, qualidade do atendimento do paciente e do corpo clínico.","PeriodicalId":30689,"journal":{"name":"Revista Textura","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"79191814","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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