Pub Date : 2018-12-04DOI: 10.29031/PEDF.V13I10.387
Claudionor Renato da Silva
A presente pesquisa aborda uma teorização pela metodologia Grounded Theory (GT) aplicada à área da educação sexual, em que se faz o avanço da produção de conhecimento sobre a sexualidade infantil. A problemática: qual o papel dos memorandos – uma etapa da pesquisa sob a GT – numa teorização em sexualidade infantil? O objetivo é apresentar a teorização em sexualidade infantil produzida a partir de uma pesquisa de doutoramento na área da educação escolar com destaque aos memorandos, uma etapa da GT. De modo geral, os resultados da presente pesquisa são apontamentos para geração de teorizações e, sobretudo, motivações para formação de pesquisadores iniciantes com a GT para a área da educação sexual e suas temáticas de investigação, sobretudo na formação de professores em cursos de Pedagogia.
{"title":"MEMORANDOS DA GROUNDED THEORY PARA UMA TEORIZAÇÃO EM SEXUALIDADE INFANTIL NA ÁREA DA EDUCAÇÃO SEXUAL","authors":"Claudionor Renato da Silva","doi":"10.29031/PEDF.V13I10.387","DOIUrl":"https://doi.org/10.29031/PEDF.V13I10.387","url":null,"abstract":"A presente pesquisa aborda uma teorização pela metodologia Grounded Theory (GT) aplicada à área da educação sexual, em que se faz o avanço da produção de conhecimento sobre a sexualidade infantil. A problemática: qual o papel dos memorandos – uma etapa da pesquisa sob a GT – numa teorização em sexualidade infantil? O objetivo é apresentar a teorização em sexualidade infantil produzida a partir de uma pesquisa de doutoramento na área da educação escolar com destaque aos memorandos, uma etapa da GT. De modo geral, os resultados da presente pesquisa são apontamentos para geração de teorizações e, sobretudo, motivações para formação de pesquisadores iniciantes com a GT para a área da educação sexual e suas temáticas de investigação, sobretudo na formação de professores em cursos de Pedagogia.","PeriodicalId":311651,"journal":{"name":"Pedagogia em Foco","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-12-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115765679","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-12-04DOI: 10.29031/PEDF.V13I10.403
Alan Leite Moreira, I. Costa, Lenilton Francisco de Assis
Considerando que o estágio é um componente curricular obrigatório nos cursos de licenciatura e que, sua reflexão teórico-prática oportuniza uma aproximação qualificada à realidade escolar, é possível ampliar, redimensionar e reelaborar os processos formativos tornando-os mais significativos para os estudantes. Nesse contexto, buscou-se analisar as determinações legais vigentes que regulamentam o estágio curricular supervisionado no âmbito da formação dos professores da educação básica, fundamentado através da Lei de estágio Nº 11.788/2008 e das Diretrizes Nacionais Curriculares para formação de professores da educação básica - Resoluções do Conselho Nacional de Educação Nº 1/2002, 02/2002 e 02/2015, bem como, a partir do diálogo com autores de referência na área (DOURADO, 2015; PIMENTA e LIMA, 2012; LIBÂNEO, OLIVEIRA e TOSCHI, 2012; PIMENTA, 2012). Para tanto, realizou-se uma pesquisa qualitativa, através das reflexões e análises críticas acerca dos apontamentos legais e teóricos destacados, bem como das discussões realizadas no Grupo de pesquisa Estágio, Ensino e Formação docente da Universidade Federal da Paraíba. Percebeu-se que o estágio é fomentador da integração teoria-prática e da articulação entre os componentes curriculares previstos no Projeto Pedagógico dos Cursos, sendo também uma importante experiência formativa dos licenciandos. Além disso, no contexto da atual transição entre as Diretrizes de 2002 e de 2015, considerou-se imperativa essa discussão, pois poderá oportunizar reformulações curriculares mais significativas para a formação dos estudantes dos cursos de licenciatura e garantir maior organicidade educacional, já que o estágio pode ser um agente integrador entre a educação superior e a educação básica.
{"title":"AS BASES LEGAIS DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO NOS CURSOS DE LICENCIATURA: ENTRE O VIGENTE E O NOVO","authors":"Alan Leite Moreira, I. Costa, Lenilton Francisco de Assis","doi":"10.29031/PEDF.V13I10.403","DOIUrl":"https://doi.org/10.29031/PEDF.V13I10.403","url":null,"abstract":"Considerando que o estágio é um componente curricular obrigatório nos cursos de licenciatura e que, sua reflexão teórico-prática oportuniza uma aproximação qualificada à realidade escolar, é possível ampliar, redimensionar e reelaborar os processos formativos tornando-os mais significativos para os estudantes. Nesse contexto, buscou-se analisar as determinações legais vigentes que regulamentam o estágio curricular supervisionado no âmbito da formação dos professores da educação básica, fundamentado através da Lei de estágio Nº 11.788/2008 e das Diretrizes Nacionais Curriculares para formação de professores da educação básica - Resoluções do Conselho Nacional de Educação Nº 1/2002, 02/2002 e 02/2015, bem como, a partir do diálogo com autores de referência na área (DOURADO, 2015; PIMENTA e LIMA, 2012; LIBÂNEO, OLIVEIRA e TOSCHI, 2012; PIMENTA, 2012). Para tanto, realizou-se uma pesquisa qualitativa, através das reflexões e análises críticas acerca dos apontamentos legais e teóricos destacados, bem como das discussões realizadas no Grupo de pesquisa Estágio, Ensino e Formação docente da Universidade Federal da Paraíba. Percebeu-se que o estágio é fomentador da integração teoria-prática e da articulação entre os componentes curriculares previstos no Projeto Pedagógico dos Cursos, sendo também uma importante experiência formativa dos licenciandos. Além disso, no contexto da atual transição entre as Diretrizes de 2002 e de 2015, considerou-se imperativa essa discussão, pois poderá oportunizar reformulações curriculares mais significativas para a formação dos estudantes dos cursos de licenciatura e garantir maior organicidade educacional, já que o estágio pode ser um agente integrador entre a educação superior e a educação básica.","PeriodicalId":311651,"journal":{"name":"Pedagogia em Foco","volume":"49 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-12-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133553144","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-12-04DOI: 10.29031/PEDF.V13I10.370
Aparecida Garcia Pacheco Gabriel, J. I. D. Silva, M. Marques
O presente artigo é resultado da aplicação de práticas pedagógicas que buscaram envolver os princípios propostos no projeto educativo das Escolas de Educação Infantil de Reggio Emilia/Itália, a partir do trabalho intitulado “Mãe! Eu Amo Meu Cabelo Crespo: É a Minha Identidade”, desenvolvido na Escola Municipal de Educação Infantil Irmã Dulce, situada no município de Alta Floresta/MT. Essas práticas foram desenvolvidas na turma do Pré II, no ano de 2015. Este relato enfatiza a relevância do trabalho com projetos como estratégia de ensino para a formação da criança protagonista, crítica e criativa. Como instrumento para a coleta das informações no campo, foram utilizadas observações das práticas pedagógicas das professoras e, além disso, realizou-se uma análise documental do projeto desenvolvido pelas crianças e do portfólio com a documentação da professora. Os estudos evidenciou que os princípios da abordagem educacional de Reggio Emilia utilizados pela investigada foram importantes no trabalho para e com as crianças da faixa etária de 4 (quatro) e 5 (cinco) anos nas situações de ensino que envolveram a participação, a investigação, a resolução de problemas e a criatividade. Os autores que fundamentaram o estudo foram Rinald (2006, 2017) Malaguzzi (2001), Rabitti (1999), Edwards (1999), Niza (2007) e Lino (2007). Verificou-se que as situações de aprendizagem desenvolvidas nos projetos proporcionaram às crianças o fortalecimento da autoestima, o respeito às diferenças, a autonomia, o protagonismo e a produção em grupo. Palavras-chave: Práticas Pedagógicas. Educação Infantil. Princípios da Abordagem Educacional de Reggio Emilia
{"title":"PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UM ESTUDO A PARTIR DOS PRINCÍPIOS DA ABORDAGEM EDUCACIONAL DE REGGIO EMILIA/ITÁLIA","authors":"Aparecida Garcia Pacheco Gabriel, J. I. D. Silva, M. Marques","doi":"10.29031/PEDF.V13I10.370","DOIUrl":"https://doi.org/10.29031/PEDF.V13I10.370","url":null,"abstract":"O presente artigo é resultado da aplicação de práticas pedagógicas que buscaram envolver os princípios propostos no projeto educativo das Escolas de Educação Infantil de Reggio Emilia/Itália, a partir do trabalho intitulado “Mãe! Eu Amo Meu Cabelo Crespo: É a Minha Identidade”, desenvolvido na Escola Municipal de Educação Infantil Irmã Dulce, situada no município de Alta Floresta/MT. Essas práticas foram desenvolvidas na turma do Pré II, no ano de 2015. Este relato enfatiza a relevância do trabalho com projetos como estratégia de ensino para a formação da criança protagonista, crítica e criativa. Como instrumento para a coleta das informações no campo, foram utilizadas observações das práticas pedagógicas das professoras e, além disso, realizou-se uma análise documental do projeto desenvolvido pelas crianças e do portfólio com a documentação da professora. Os estudos evidenciou que os princípios da abordagem educacional de Reggio Emilia utilizados pela investigada foram importantes no trabalho para e com as crianças da faixa etária de 4 (quatro) e 5 (cinco) anos nas situações de ensino que envolveram a participação, a investigação, a resolução de problemas e a criatividade. Os autores que fundamentaram o estudo foram Rinald (2006, 2017) Malaguzzi (2001), Rabitti (1999), Edwards (1999), Niza (2007) e Lino (2007). Verificou-se que as situações de aprendizagem desenvolvidas nos projetos proporcionaram às crianças o fortalecimento da autoestima, o respeito às diferenças, a autonomia, o protagonismo e a produção em grupo. \u0000 \u0000Palavras-chave: Práticas Pedagógicas. Educação Infantil. Princípios da Abordagem Educacional de Reggio Emilia","PeriodicalId":311651,"journal":{"name":"Pedagogia em Foco","volume":"2 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-12-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130318810","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-12-04DOI: 10.29031/PEDF.V13I10.416
Renato Barboza, R. Meloni
A disciplina de História Natural está inscrita nos currículos do ensino secundário brasileiro desde a criação do Colégio Pedro II em 1837. Essa disciplina, de característica essencialmente descritiva, foi bastante influenciada pelo método intuitivo que propunha a organização de museus escolares como instrumentos de ensino. Nesse sentido, a Escola Normal de São Paulo, criada para ser uma referência na formação de professores, adquiriu um importante acervo de animais taxidermizados, animais fixados, modelos e esqueletos para constituir um Museu de História Natural. Esse trabalho se apoia na ideia de que as disciplinas escolares são objetos históricos e na proposição de que os objetos escolares constituem um patrimônio cultural a ser preservado. Essa pesquisa foi desenvolvida a partir da análise dos inventários da Escola Caetano de Campos do final do século XIX e do atual acervo de objetos, com os objetivos de entender as características da cultura material da disciplina de História Natural e contribuir com as discussões sobre a preservação do patrimônio científico educativo. Os resultados indicaram que, embora ao longo do século XX tenha ocorrido a perda de muitos objetos dessa instituição escolar e um prejuízo para o patrimônio cultural e para a memória dessa escola, ainda restaram exemplares que oferecem importantes indícios sobre a educação em ciências no período investigado.
{"title":"A DISCIPLINA DE HISTÓRIA NATURAL NO SÉCULO XIX: UM ESTUDO DOS OBJETOS DE ENSINO","authors":"Renato Barboza, R. Meloni","doi":"10.29031/PEDF.V13I10.416","DOIUrl":"https://doi.org/10.29031/PEDF.V13I10.416","url":null,"abstract":"A disciplina de História Natural está inscrita nos currículos do ensino secundário brasileiro desde a criação do Colégio Pedro II em 1837. Essa disciplina, de característica essencialmente descritiva, foi bastante influenciada pelo método intuitivo que propunha a organização de museus escolares como instrumentos de ensino. Nesse sentido, a Escola Normal de São Paulo, criada para ser uma referência na formação de professores, adquiriu um importante acervo de animais taxidermizados, animais fixados, modelos e esqueletos para constituir um Museu de História Natural. Esse trabalho se apoia na ideia de que as disciplinas escolares são objetos históricos e na proposição de que os objetos escolares constituem um patrimônio cultural a ser preservado. Essa pesquisa foi desenvolvida a partir da análise dos inventários da Escola Caetano de Campos do final do século XIX e do atual acervo de objetos, com os objetivos de entender as características da cultura material da disciplina de História Natural e contribuir com as discussões sobre a preservação do patrimônio científico educativo. Os resultados indicaram que, embora ao longo do século XX tenha ocorrido a perda de muitos objetos dessa instituição escolar e um prejuízo para o patrimônio cultural e para a memória dessa escola, ainda restaram exemplares que oferecem importantes indícios sobre a educação em ciências no período investigado.","PeriodicalId":311651,"journal":{"name":"Pedagogia em Foco","volume":"38 14 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-12-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123671058","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-12-04DOI: 10.29031/PEDF.V13I10.365
Adriana Barbosa Oliveira Marrega, Milton Junior Marrega, Maria Silvia Rosa Santana
Este artigo foi tema de discussão no XII SCIENCULT – Simpósio Científico-Cultural, evento ocorrido na UEMS, Unidade Universitária de Paranaíba, em outubro de 2017. Ao inserir o conceito da Pós-Verdade no contexto educacional, é possível perceber que discutir sobre educação tornou-se um clichê. Todos se consideram na condição de falar sobre o tema como se possuíssem domínio de toda a complexidade que envolve a educação, especialmente a escolar. Ao fazer isso, simplificam e vulgarizam a educação escolar. O presente artigo se propõe a provocar reflexão a partir de uma análise crítica do conceito de “Pós-verdade”, especialmente a partir do trabalho de Duarte (2008) no livro “Sociedade do Conhecimento ou Sociedade das Ilusões?”, utilizando como base de referência estudos sobre a Psicologia Histórico-Cultural e a Pedagogia Histórico-Crítica, decorrentes de pesquisas teórico-conceituais realizadas no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Educação da UEMS, unidade universitária de Paranaíba, e de estudos realizados no contexto do GEPPE – Grupo de Estudos e Pesquisas em Práxis Educacional. Conclui-se que a inserção da "Era da Pós-Verdade" no plano da educação escolar produz um esvaziamento da complexidade dos processos de formação humana que nela ocorrem, à medida que desconsidera o processo histórico de caracterização da escola, processo este promovido pelos preceitos ideológicos do modo de estruturação capitalista da sociedade. As pedagogias do “Aprender a Aprender”, ao responsabilizar o indivíduo por seu desenvolvimento e relativizar a importância dos conteúdos científicos e do trabalho educativo, materializam o esvaziamento do conhecimento da realidade promovido pela Pós-Verdade.
{"title":"EDUCAÇÃO EM TEMPO DE PÓS – VERDADE: POSSÍVEIS INFLUÊNCIAS NO TRABALHO EDUCATIVO","authors":"Adriana Barbosa Oliveira Marrega, Milton Junior Marrega, Maria Silvia Rosa Santana","doi":"10.29031/PEDF.V13I10.365","DOIUrl":"https://doi.org/10.29031/PEDF.V13I10.365","url":null,"abstract":"Este artigo foi tema de discussão no XII SCIENCULT – Simpósio Científico-Cultural, evento ocorrido na UEMS, Unidade Universitária de Paranaíba, em outubro de 2017. Ao inserir o conceito da Pós-Verdade no contexto educacional, é possível perceber que discutir sobre educação tornou-se um clichê. Todos se consideram na condição de falar sobre o tema como se possuíssem domínio de toda a complexidade que envolve a educação, especialmente a escolar. Ao fazer isso, simplificam e vulgarizam a educação escolar. O presente artigo se propõe a provocar reflexão a partir de uma análise crítica do conceito de “Pós-verdade”, especialmente a partir do trabalho de Duarte (2008) no livro “Sociedade do Conhecimento ou Sociedade das Ilusões?”, utilizando como base de referência estudos sobre a Psicologia Histórico-Cultural e a Pedagogia Histórico-Crítica, decorrentes de pesquisas teórico-conceituais realizadas no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Educação da UEMS, unidade universitária de Paranaíba, e de estudos realizados no contexto do GEPPE – Grupo de Estudos e Pesquisas em Práxis Educacional. Conclui-se que a inserção da \"Era da Pós-Verdade\" no plano da educação escolar produz um esvaziamento da complexidade dos processos de formação humana que nela ocorrem, à medida que desconsidera o processo histórico de caracterização da escola, processo este promovido pelos preceitos ideológicos do modo de estruturação capitalista da sociedade. As pedagogias do “Aprender a Aprender”, ao responsabilizar o indivíduo por seu desenvolvimento e relativizar a importância dos conteúdos científicos e do trabalho educativo, materializam o esvaziamento do conhecimento da realidade promovido pela Pós-Verdade.","PeriodicalId":311651,"journal":{"name":"Pedagogia em Foco","volume":"46 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-12-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129237315","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-12-04DOI: 10.29031/PEDF.V13I10.414
S. T. Souza
No campo da pesquisa educacional no Brasil há basicamente um consenso entre os envolvidos nela de que a etapa de formação mais exitosa é o sistema de pós-graduação. Sabe-se que as raízes desse sistema estão profundamente ligadas a Reforma Universitária de 1968, obra da Ditadura Civil-Militar que desejava criar um sistema de ciência e tecnologia no país.
{"title":"BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE A PESQUISA EDUCACIONAL NO BRASIL","authors":"S. T. Souza","doi":"10.29031/PEDF.V13I10.414","DOIUrl":"https://doi.org/10.29031/PEDF.V13I10.414","url":null,"abstract":"No campo da pesquisa educacional no Brasil há basicamente um consenso entre os envolvidos nela de que a etapa de formação mais exitosa é o sistema de pós-graduação. Sabe-se que as raízes desse sistema estão profundamente ligadas a Reforma Universitária de 1968, obra da Ditadura Civil-Militar que desejava criar um sistema de ciência e tecnologia no país.","PeriodicalId":311651,"journal":{"name":"Pedagogia em Foco","volume":"12 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-12-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123665546","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Este trabalho originou-se como instrumento para validação de um alfabeto ilustrado elaborado para jovens, adultos e idosos, desenvolvido por Maria Aparecida Couto como parte da dissertação de mestrado do programa de Mestrado Profissional da UNESP, Docência para a Educação Básica, Faculdade de Ciências/Unesp-Bauru, intitulado “Mediação pedagógica com apoio de material didático para Educação de Jovens e Adultos”. Caracterizada como uma pesquisa de abordagem quali-quantitativa, a coleta de dados se deu sob a orientação teórica freireana, com a apresentação de uma série de imagens representativas das letras do alfabeto, disponibilizadas para 18 educandos de salas de Educação de Jovens e Adultos (EJA), em fase de alfabetização. A este público foi questionada a pertinência ou não da figura e, em caso de negativa, que apontassem qual palavra poderia ser representativa da letra em questão. Ao final da coleta constatamos que, para a elaboração de qualquer material/prática educativa, além de compreender o contexto histórico social dos discentes envolvidos no processo, é imprescindível o envolvimento dos educandos, a quem esse material/prática se destina, durante sua laboração. Os resultados apontam que as respostas dos educandos foram fundamentadas em suas vivências, comprovando o embasamento teórico desta pesquisa que afirma o educando de EJA como sujeito pleno, possuidor de saberes e ciente de seu processo de aprendizagem.
{"title":"VALIDAÇÃO DE IMAGENS DE MATERIAL DIDÁTICO PARA A EDUCAÇÃO DE JOVENS ADULTOS","authors":"E. Zanata, Maria Aparecida Couto, L. O. Matos","doi":"10.29031/PEDF.V13I9.323","DOIUrl":"https://doi.org/10.29031/PEDF.V13I9.323","url":null,"abstract":"Este trabalho originou-se como instrumento para validação de um alfabeto ilustrado elaborado para jovens, adultos e idosos, desenvolvido por Maria Aparecida Couto como parte da dissertação de mestrado do programa de Mestrado Profissional da UNESP, Docência para a Educação Básica, Faculdade de Ciências/Unesp-Bauru, intitulado “Mediação pedagógica com apoio de material didático para Educação de Jovens e Adultos”. Caracterizada como uma pesquisa de abordagem quali-quantitativa, a coleta de dados se deu sob a orientação teórica freireana, com a apresentação de uma série de imagens representativas das letras do alfabeto, disponibilizadas para 18 educandos de salas de Educação de Jovens e Adultos (EJA), em fase de alfabetização. A este público foi questionada a pertinência ou não da figura e, em caso de negativa, que apontassem qual palavra poderia ser representativa da letra em questão. Ao final da coleta constatamos que, para a elaboração de qualquer material/prática educativa, além de compreender o contexto histórico social dos discentes envolvidos no processo, é imprescindível o envolvimento dos educandos, a quem esse material/prática se destina, durante sua laboração. Os resultados apontam que as respostas dos educandos foram fundamentadas em suas vivências, comprovando o embasamento teórico desta pesquisa que afirma o educando de EJA como sujeito pleno, possuidor de saberes e ciente de seu processo de aprendizagem.","PeriodicalId":311651,"journal":{"name":"Pedagogia em Foco","volume":"28 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-06-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116048590","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Roger dos Santos Lima, Michelli Domingos da Silva, Eliéte Zanelato
O presente artigo foi elaborado a partir de atividades desenvolvidas no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID). Seu objetivo foi apresentar uma análise da aplicação de um planejamento, baseado na Pedagogia histórico-crítico (PHC) sobre literatura infantil, em uma turma do 2º ano do Ensino fundamental de uma escola pública de Ariquemes/RO. A base teórica que deu sustentação ao estudo se pautou em autores como Saviani (2008, 2011) e Gasparin (2012). Eles defendem uma educação pública que possibilite a apropriação dos conhecimentos historicamente produzidos pela humanidade. Foi possível constatar que a aplicação da PHC é possível nos anos iniciais e que possibilita apropriação de conhecimentos científicos a partir do que os alunos já conhecem.
{"title":"A PRÁTICA DOCENTE NA PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA: UM OLHAR PARA A LITERATURA INFANTIL","authors":"Roger dos Santos Lima, Michelli Domingos da Silva, Eliéte Zanelato","doi":"10.29031/PEDF.V13I9.337","DOIUrl":"https://doi.org/10.29031/PEDF.V13I9.337","url":null,"abstract":"O presente artigo foi elaborado a partir de atividades desenvolvidas no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID). Seu objetivo foi apresentar uma análise da aplicação de um planejamento, baseado na Pedagogia histórico-crítico (PHC) sobre literatura infantil, em uma turma do 2º ano do Ensino fundamental de uma escola pública de Ariquemes/RO. A base teórica que deu sustentação ao estudo se pautou em autores como Saviani (2008, 2011) e Gasparin (2012). Eles defendem uma educação pública que possibilite a apropriação dos conhecimentos historicamente produzidos pela humanidade. Foi possível constatar que a aplicação da PHC é possível nos anos iniciais e que possibilita apropriação de conhecimentos científicos a partir do que os alunos já conhecem.","PeriodicalId":311651,"journal":{"name":"Pedagogia em Foco","volume":"9 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-06-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133082066","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Este estudo tem como objetivo apresentar um breve panorama sobre o surgimento do conceito de infância e aponta o papel da criança na sociedade ao passar dos anos. Optou-se por fazer uso de fundamentos transdisciplinares do desenvolvimento infantil para conhecer a importância da Primeira Infância, compreender, reconhecer e assegurar direitos das crianças. A pesquisa é qualitativa de cunho bibliográfico e documental, apresentando fundamentos coletados nas áreas da Educação, Psicologia e Neurociências através de autores como Lent (2010), Gazzaniga, Ivry e Mangun (2006), Cosenza e Guerra (2011), Vygotsky (2007), Macedo e Bressan (2016), Souza (2007), Ariès (1981) e Demeterco (2006). Foram analisadas as Leis brasileiras voltadas para a valorização da infância, como o Plano Nacional de Educação (PNE), Lei nº 13.005/2014 e o Marco Legal pela Primeira Infância, Lei nº 13.257/2016. Os resultados apontam que é durante a Primeira Infância que se forma a base da arquitetura cerebral necessária para o desenvolvimento de habilidades e comportamentos mais complexos posteriores, portanto é de suma importância que estes saberes sejam compartilhados com os profissionais da educação, visando a proteção e valorização desta etapa da vida.
{"title":"A PRIMEIRA INFÂNCIA NO BRASIL: ASPECTOS HISTÓRICOS E FUNDAMENTOS TRANSDISCIPLINARES","authors":"L. Crespi, Deisi Noro, M. Nóbile","doi":"10.29031/PEDF.V13I9.327","DOIUrl":"https://doi.org/10.29031/PEDF.V13I9.327","url":null,"abstract":"Este estudo tem como objetivo apresentar um breve panorama sobre o surgimento do conceito de infância e aponta o papel da criança na sociedade ao passar dos anos. Optou-se por fazer uso de fundamentos transdisciplinares do desenvolvimento infantil para conhecer a importância da Primeira Infância, compreender, reconhecer e assegurar direitos das crianças. A pesquisa é qualitativa de cunho bibliográfico e documental, apresentando fundamentos coletados nas áreas da Educação, Psicologia e Neurociências através de autores como Lent (2010), Gazzaniga, Ivry e Mangun (2006), Cosenza e Guerra (2011), Vygotsky (2007), Macedo e Bressan (2016), Souza (2007), Ariès (1981) e Demeterco (2006). Foram analisadas as Leis brasileiras voltadas para a valorização da infância, como o Plano Nacional de Educação (PNE), Lei nº 13.005/2014 e o Marco Legal pela Primeira Infância, Lei nº 13.257/2016. Os resultados apontam que é durante a Primeira Infância que se forma a base da arquitetura cerebral necessária para o desenvolvimento de habilidades e comportamentos mais complexos posteriores, portanto é de suma importância que estes saberes sejam compartilhados com os profissionais da educação, visando a proteção e valorização desta etapa da vida.","PeriodicalId":311651,"journal":{"name":"Pedagogia em Foco","volume":"38 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-06-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133613529","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O conhecimento escolar não se resume aos conteúdos conceituais sistematizados pela sociedade. O processo educativo não coincide com a exposição de conteúdos conceituais na sala de aula. O que hoje parece óbvio já foi investigado e discutido em inúmeros trabalhos nos quais as instituições escolares são apontadas, por um lado, como produto do contexto social e, por outro lado, como produtoras de uma cultura própria.
{"title":"CONHECIMENTO ESCOLAR: O CURRÍCULO PRESCRITO E OS PROCESSOS DE APROPRIAÇÃO","authors":"R. Meloni","doi":"10.29031/PEDF.V13I9.371","DOIUrl":"https://doi.org/10.29031/PEDF.V13I9.371","url":null,"abstract":"O conhecimento escolar não se resume aos conteúdos conceituais sistematizados pela sociedade. O processo educativo não coincide com a exposição de conteúdos conceituais na sala de aula. O que hoje parece óbvio já foi investigado e discutido em inúmeros trabalhos nos quais as instituições escolares são apontadas, por um lado, como produto do contexto social e, por outro lado, como produtoras de uma cultura própria.","PeriodicalId":311651,"journal":{"name":"Pedagogia em Foco","volume":"227 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-06-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133334082","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}