Pub Date : 1900-01-01DOI: 10.5327/2965-0682-20223105
Eduarda Capra Bertolin, Andressa Rafaela de Moura Hining, Mariana Longhi Zandonai, Andreia Scapini, Natália de Moraes Soster, Claudete Rempel, C. R. V. D. Sand
OBJETIVO: Realizar uma revisão de literatura com a finalidade de avaliar o perfil epidemiológico, a presença de fatores de risco para SCA, o tipo de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) mais prevalente e as alterações laboratoriais relacionadas a estado de hipercoagulabilidade, de pacientes que tiveram diagnóstico de COVID-19 e evoluíram para IAM. MÉTODOS: Revisão narrativa da literatura utilizando o PUBMED, com os descritores “Acute coronary syndromes” + “COVID-19” e “myocardial infarction” + “COVID-19”, presentes no título ou resumo dos artigos. Foram selecionados 26 relatos ou séries de casos em qualquer língua, publicados entre janeiro e dezembro de 2020 e referentes exclusivamente a IAM ou SCA decorrentes da COVID-19. RESULTADOS: Observou-se maior prevalência de IAMCSST em homens e a incidência foi maior após a quinta década de vida. As artérias mais comumente ocluídas foram Descendente Anterior e Coronária Direita. Valores alterados de troponina, D-dímero e proteína C reativa foram associados à maior mortalidade. Os fatores de risco mais prevalentes foram hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, dislipidemia e obesidade, respectivamente. CONCLUSÃO: Os dados sugerem que a própria infecção viral atue como fator de risco para ocorrência do evento isquêmico, já que muitos pacientes com COVID-19 desenvolveram IAM sem comorbidades prévias associadas.
{"title":"Infarto agudo do miocárdio decorrente de COVID-19: revisão da literatura","authors":"Eduarda Capra Bertolin, Andressa Rafaela de Moura Hining, Mariana Longhi Zandonai, Andreia Scapini, Natália de Moraes Soster, Claudete Rempel, C. R. V. D. Sand","doi":"10.5327/2965-0682-20223105","DOIUrl":"https://doi.org/10.5327/2965-0682-20223105","url":null,"abstract":"OBJETIVO: Realizar uma revisão de literatura com a finalidade de avaliar o perfil epidemiológico, a presença de fatores de risco para SCA, o tipo de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) mais prevalente e as alterações laboratoriais relacionadas a estado de hipercoagulabilidade, de pacientes que tiveram diagnóstico de COVID-19 e evoluíram para IAM. MÉTODOS: Revisão narrativa da literatura utilizando o PUBMED, com os descritores “Acute coronary syndromes” + “COVID-19” e “myocardial infarction” + “COVID-19”, presentes no título ou resumo dos artigos. Foram selecionados 26 relatos ou séries de casos em qualquer língua, publicados entre janeiro e dezembro de 2020 e referentes exclusivamente a IAM ou SCA decorrentes da COVID-19. RESULTADOS: Observou-se maior prevalência de IAMCSST em homens e a incidência foi maior após a quinta década de vida. As artérias mais comumente ocluídas foram Descendente Anterior e Coronária Direita. Valores alterados de troponina, D-dímero e proteína C reativa foram associados à maior mortalidade. Os fatores de risco mais prevalentes foram hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, dislipidemia e obesidade, respectivamente. CONCLUSÃO: Os dados sugerem que a própria infecção viral atue como fator de risco para ocorrência do evento isquêmico, já que muitos pacientes com COVID-19 desenvolveram IAM sem comorbidades prévias associadas.","PeriodicalId":314953,"journal":{"name":"RAMB Revista da Associação Médica Brasileira Junior Doctors","volume":"63 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122928974","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 1900-01-01DOI: 10.5327/2965-0682-20212103
Erick Matheus Moreira Benassuly, Paulo Victor Machado Osório, Thiago Almeida Hurtado, Adriana Ferreira Barros Areal
INTRODUÇÃO: A dengue é uma arbovirose, cursando como uma doença febril autolimitada, mas que pode evoluir com graves complicações. A encefalite é uma complicação rara. No Distrito Federal, em 2019, foram notificados 53.967 casos suspeitos de dengue. Considerando tal endemia, o presente trabalho visa relatar um caso de encefalite por dengue. RELATO DE CASO: W.F.L, 38 anos, hipertenso, encaminhado para atendimento com quadro de rebaixamento do nível de consciência com crise convulsiva tônico clônica generalizada de aproximadamente 4 minutos de duração. Quatro dias antes da admissão apresentou febre, cefaleia, dor retro-orbitária, mialgia, artralgia e náuseas, evoluindo com confusão mental, agressividade e perda de funções cognitivas. Como conduta inicial, foram prescritos aciclovir e dexametasona. Fora realizada sorologia IgM para dengue (reagente) sendo confirmado o diagnóstico de encefalite por dengue, conforme critérios diagnósticos. Paciente evoluiu com melhora do nível neurológico, recebendo alta hospitalar. DISCUSSÃO: A encefalite é uma das possíveis complicações da infecção pelo vírus da dengue, cursando com alteração do nível de consciência, alteração do comportamento e confusão mental. Devem ser realizados punção de líquido cefalorraquidiano, ressonância magnética e sorologia, para definição do agente etiológico e diagnóstico diferencial. CONCLUSÃO: O vírus da dengue deve ser pensado como um importante diagnóstico etiológico para encefalite, principalmente em regiões endêmicas, como o Brasil. Líquor compatível, síndrome febril com alteração do nível e conteúdo de consciência dentro de um cenário de endemia de arbovirose deve sempre alertar para encefalite por dengue dentre um dos diagnósticos diferenciais.
{"title":"Relato de caso de diagnóstico de encefalite por dengue","authors":"Erick Matheus Moreira Benassuly, Paulo Victor Machado Osório, Thiago Almeida Hurtado, Adriana Ferreira Barros Areal","doi":"10.5327/2965-0682-20212103","DOIUrl":"https://doi.org/10.5327/2965-0682-20212103","url":null,"abstract":"INTRODUÇÃO: A dengue é uma arbovirose, cursando como uma doença febril autolimitada, mas que pode evoluir com graves complicações. A encefalite é uma complicação rara. No Distrito Federal, em 2019, foram notificados 53.967 casos suspeitos de dengue. Considerando tal endemia, o presente trabalho visa relatar um caso de encefalite por dengue. RELATO DE CASO: W.F.L, 38 anos, hipertenso, encaminhado para atendimento com quadro de rebaixamento do nível de consciência com crise convulsiva tônico clônica generalizada de aproximadamente 4 minutos de duração. Quatro dias antes da admissão apresentou febre, cefaleia, dor retro-orbitária, mialgia, artralgia e náuseas, evoluindo com confusão mental, agressividade e perda de funções cognitivas. Como conduta inicial, foram prescritos aciclovir e dexametasona. Fora realizada sorologia IgM para dengue (reagente) sendo confirmado o diagnóstico de encefalite por dengue, conforme critérios diagnósticos. Paciente evoluiu com melhora do nível neurológico, recebendo alta hospitalar. DISCUSSÃO: A encefalite é uma das possíveis complicações da infecção pelo vírus da dengue, cursando com alteração do nível de consciência, alteração do comportamento e confusão mental. Devem ser realizados punção de líquido cefalorraquidiano, ressonância magnética e sorologia, para definição do agente etiológico e diagnóstico diferencial. CONCLUSÃO: O vírus da dengue deve ser pensado como um importante diagnóstico etiológico para encefalite, principalmente em regiões endêmicas, como o Brasil. Líquor compatível, síndrome febril com alteração do nível e conteúdo de consciência dentro de um cenário de endemia de arbovirose deve sempre alertar para encefalite por dengue dentre um dos diagnósticos diferenciais.","PeriodicalId":314953,"journal":{"name":"RAMB Revista da Associação Médica Brasileira Junior Doctors","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128535998","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
RESUMO OBJETIVO: Este estudo objetiva estimar o risco de fraturas ósseas em pacientes com DRC em hemodiálise pela ferramenta FRAX®. MÉTODOS: Realizou-se estudo transversal com pacientes em estágio 5 de DRC que realizaram hemodiálise em clínica privada em 2019. Os dados necessários ao cálculo da probabilidade de fratura óssea em 10 anos foram obtidos de questionário e avaliados. RESULTADOS: O estudo analisou 46 pacientes — 21 homens e 25 mulheres — com idade média de 66,4 anos e tempo médio de hemodiálise de 3,3 anos. Entre os elementos do FRAX®, não havia consumo de álcool, osteoporose secundária e artrite reumatoide; 8,7% apresentavam história de fratura prévia, e 6,5%, história de pais com fratura de quadril; 4,3% eram tabagistas e 13% relatavam uso de corticoide. O risco de fratura por osteoporose secundária à DRC foi 7,19 (±6,02) para fratura maior, e 3,48 (±4,52) para fratura de quadril, com diferença significativa (p<0,05). Ainda, percebeu-se maior risco de fratura maior nas mulheres (9,62 ± 7,25); aumento do risco de fratura maior e de quadril conforme aumento da idade (19,5±5,01 e 12,37±5,13 para faixa etária de 80 a 89 anos) e diminuição do IMC (8,16±6,20 e 4,30±4,43 para IMC normal); ausência de correlação com o tempo de hemodiálise. CONCLUSÃO: Existe associação positiva entre presença de DRC enquanto osteoporose secundária e aumento no risco de fratura óssea em 10 anos pelo FRAX® nos pacientes estudados.
{"title":"Avaliação do risco de fraturas ósseas em pacientes dialíticos pela ferramenta Frax®","authors":"Mirely Gomes Gadelha de-Oliveira, Cecília Neta Alves Pegado Gomes","doi":"10.5327/2965-0682-20223207","DOIUrl":"https://doi.org/10.5327/2965-0682-20223207","url":null,"abstract":"RESUMO\u0000OBJETIVO: Este estudo objetiva estimar o risco de fraturas ósseas em pacientes com DRC em hemodiálise pela ferramenta FRAX®. MÉTODOS: Realizou-se estudo transversal com pacientes em estágio 5 de DRC que realizaram hemodiálise em clínica privada em 2019. Os dados necessários ao cálculo da probabilidade de fratura óssea em 10 anos foram obtidos de questionário e avaliados. RESULTADOS: O estudo analisou 46 pacientes — 21 homens e 25 mulheres — com idade média de 66,4 anos e tempo médio de hemodiálise de 3,3 anos. Entre os elementos do FRAX®, não havia consumo de álcool, osteoporose secundária e artrite reumatoide; 8,7% apresentavam história de fratura prévia, e 6,5%, história de pais com fratura de quadril; 4,3% eram tabagistas e 13% relatavam uso de corticoide. O risco de fratura por osteoporose secundária à DRC foi 7,19 (±6,02) para fratura maior, e 3,48 (±4,52) para fratura de quadril, com diferença significativa (p<0,05). Ainda, percebeu-se maior risco de fratura maior nas mulheres (9,62 ± 7,25); aumento do risco de fratura maior e de quadril conforme aumento da idade (19,5±5,01 e 12,37±5,13 para faixa etária de 80 a 89 anos) e diminuição do IMC (8,16±6,20 e 4,30±4,43 para IMC normal); ausência de correlação com o tempo de hemodiálise. CONCLUSÃO: Existe associação positiva entre presença de DRC enquanto osteoporose secundária e aumento no risco de fratura óssea em 10 anos pelo FRAX® nos pacientes estudados.","PeriodicalId":314953,"journal":{"name":"RAMB Revista da Associação Médica Brasileira Junior Doctors","volume":"43 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128792638","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 1900-01-01DOI: 10.5327/2965-0682-20223209
Mariana da Silva Marinho, Matheus Natan Marques Oliveira
OBJETIVO: A infecção pela COVID-19 é uma doença que atualmente deixa rastros desastrosos na população mundial, em especial adultos e idosos. No entanto, em estudos recentes, a população infanto-juvenil está sendo alvo de complicações tão graves quanto as dessa primeira população. No final de abril de 2020 a Sociedade de Pediatria do Reino Unido alertou a população sobre uma possível apresentação da COVID-19 que ataca crianças e adolescentes, a Síndrome Inflamatória Multissistêmica associada à COVID-19 (MIS-C). O presente artigo possui como objetivo a apresentação da MIS-C, englobando seu quadro clínico e a importância de seu diagnóstico diferencial com a Doença de Kawasaki. MÉTODOS: O estudo utiliza como referência para a aquisição de dados as fontes: PubMed, Google Acadêmico e Cochrane. Além dessas, foram utilizados dados colhidos nas seguintes instituições: Departamentos Científicos de Infectologia e Reumatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria e uma publicação oficial da Sociedade Brasileira de Pediatria. RESULTADOS: Observou-se que os sinais e sintomas apresentados entre as duas patologias são extremamente parecidos, fazendo-se necessária a realização do diagnóstico diferencial na vigência de exposição a COVID-19. CONCLUSÃO: Foi concluído que a identificação das manifestações clínicas, bem como o diagnóstico precoce da MIS-C é imprescindível para o manejo correto dos pacientes.
{"title":"Quadro clínico e diagnóstico da MIS-C associada a COVID-19","authors":"Mariana da Silva Marinho, Matheus Natan Marques Oliveira","doi":"10.5327/2965-0682-20223209","DOIUrl":"https://doi.org/10.5327/2965-0682-20223209","url":null,"abstract":"OBJETIVO: A infecção pela COVID-19 é uma doença que atualmente deixa rastros desastrosos na população mundial, em especial adultos e idosos. No entanto, em estudos recentes, a população infanto-juvenil está sendo alvo de complicações tão graves quanto as dessa primeira população. No final de abril de 2020 a Sociedade de Pediatria do Reino Unido alertou a população sobre uma possível apresentação da COVID-19 que ataca crianças e adolescentes, a Síndrome Inflamatória Multissistêmica associada à COVID-19 (MIS-C). O presente artigo possui como objetivo a apresentação da MIS-C, englobando seu quadro clínico e a importância de seu diagnóstico diferencial com a Doença de Kawasaki. MÉTODOS: O estudo utiliza como referência para a aquisição de dados as fontes: PubMed, Google Acadêmico e Cochrane. Além dessas, foram utilizados dados colhidos nas seguintes instituições: Departamentos Científicos de Infectologia e Reumatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria e uma publicação oficial da Sociedade Brasileira de Pediatria. RESULTADOS: Observou-se que os sinais e sintomas apresentados entre as duas patologias são extremamente parecidos, fazendo-se necessária a realização do diagnóstico diferencial na vigência de exposição a COVID-19. CONCLUSÃO: Foi concluído que a identificação das manifestações clínicas, bem como o diagnóstico precoce da MIS-C é imprescindível para o manejo correto dos pacientes.","PeriodicalId":314953,"journal":{"name":"RAMB Revista da Associação Médica Brasileira Junior Doctors","volume":"2 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127601645","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 1900-01-01DOI: 10.5327/2965-0682-20212107
Pedro Gabriel Porto, Marcela Fortaleza Brandes de Souza, Nathalia Sbardellini Sidou Ponte, Laryssa Pixinine Bittencourt Fernandes, Renan Vezolle Rocha, W. Silva
OBJETIVOS: Compilar dados relevantes acerca da etiopatogenia, epidemiologia, apresentação clínica, diagnóstico e tratamento do kernicterus. MÉTODOS: Foi realizada uma revisão da literatura com busca no PubMed, Scielo e LILACS. Utilizou-se o descritor “kernicterus”, pesquisado no MeSH e DeCS. Foram pesquisados artigos que configuraram revisões de literatura e relatos de casos que estavam nos idiomas inglês, espanhol e português e que foram publicados entre 2015 e 2021. RESULTADOS: É evidente que a EBC abrange um espectro amplo de cursos clínicos decorrentes da neurotoxicidade da hiperbilirrubinemia, diagnosticados, sobretudo, por exames complementares e tratados por meio de fototerapia inicial ou exsanguineotransfusão e carece de mais consistência em estudos clínicos sobre aspectos fisiopatológicos. CONCLUSÃO: O perigo de icterícia grave é frequentemente subestimado e pode representar risco substancial de mortalidade neonatal e comprometimento do sistema nervoso central (SNC). Sendo de suma importância novas pesquisas acerca do tema para melhor delineamento e manejo da patologia.
{"title":"Encefalopatia bilirrubínica em recém-nascidos - abordagem do kernicterus","authors":"Pedro Gabriel Porto, Marcela Fortaleza Brandes de Souza, Nathalia Sbardellini Sidou Ponte, Laryssa Pixinine Bittencourt Fernandes, Renan Vezolle Rocha, W. Silva","doi":"10.5327/2965-0682-20212107","DOIUrl":"https://doi.org/10.5327/2965-0682-20212107","url":null,"abstract":"OBJETIVOS: Compilar dados relevantes acerca da etiopatogenia, epidemiologia, apresentação clínica, diagnóstico e tratamento do kernicterus. MÉTODOS: Foi realizada uma revisão da literatura com busca no PubMed, Scielo e LILACS. Utilizou-se o descritor “kernicterus”, pesquisado no MeSH e DeCS. Foram pesquisados artigos que configuraram revisões de literatura e relatos de casos que estavam nos idiomas inglês, espanhol e português e que foram publicados entre 2015 e 2021. RESULTADOS: É evidente que a EBC abrange um espectro amplo de cursos clínicos decorrentes da neurotoxicidade da hiperbilirrubinemia, diagnosticados, sobretudo, por exames complementares e tratados por meio de fototerapia inicial ou exsanguineotransfusão e carece de mais consistência em estudos clínicos sobre aspectos fisiopatológicos. CONCLUSÃO: O perigo de icterícia grave é frequentemente subestimado e pode representar risco substancial de mortalidade neonatal e comprometimento do sistema nervoso central (SNC). Sendo de suma importância novas pesquisas acerca do tema para melhor delineamento e manejo da patologia.","PeriodicalId":314953,"journal":{"name":"RAMB Revista da Associação Médica Brasileira Junior Doctors","volume":"12 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126559380","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 1900-01-01DOI: 10.5327/2965-0682-20223204
Anna Karoline Gouveia, Beatriz Wanderley Gayoso de Lima, N. Valente, M. C. Pires
OBJETIVO: Relatar caso em que as manifestações dermatológicas conduziram ao diagnóstico de mastocitose sistêmica. MÉTODOS: As informações apresentadas foram obtidas durante o acompanhamento do paciente, análise de prontuário e revisão de literatura. RESULTADOS: Paciente de 72 anos com lesões cutâneas disseminadas e acometimento de múltiplos órgãos. A avaliação histopatológica de lesão cutânea confirmou a hipótese de mastocitose e levou a avaliação dos demais acometimentos, preenchendo critérios diagnósticos para mastocitose sistêmica associada à neoplasia hematológica e possibilitando tratamento apropriado. CONCLUSÃO: Ressaltamos a importância do conhecimento dessa entidade pelas suas manifestações cutâneas características e possibilidade de rastreio e diagnóstico de neoplasia interna associada, além de abordagem apropriada para controle dos sintomas.
{"title":"Importância dos achados cutâneos para o diagnóstico da mastocitose sistêmica","authors":"Anna Karoline Gouveia, Beatriz Wanderley Gayoso de Lima, N. Valente, M. C. Pires","doi":"10.5327/2965-0682-20223204","DOIUrl":"https://doi.org/10.5327/2965-0682-20223204","url":null,"abstract":"OBJETIVO: Relatar caso em que as manifestações dermatológicas conduziram ao diagnóstico de mastocitose sistêmica. MÉTODOS: As informações apresentadas foram obtidas durante o acompanhamento do paciente, análise de prontuário e revisão de literatura. RESULTADOS: Paciente de 72 anos com lesões cutâneas disseminadas e acometimento de múltiplos órgãos. A avaliação histopatológica de lesão cutânea confirmou a hipótese de mastocitose e levou a avaliação dos demais acometimentos, preenchendo critérios diagnósticos para mastocitose sistêmica associada à neoplasia hematológica e possibilitando tratamento apropriado. CONCLUSÃO: Ressaltamos a importância do conhecimento dessa entidade pelas suas manifestações cutâneas características e possibilidade de rastreio e diagnóstico de neoplasia interna associada, além de abordagem apropriada para controle dos sintomas.","PeriodicalId":314953,"journal":{"name":"RAMB Revista da Associação Médica Brasileira Junior Doctors","volume":"28 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115578856","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 1900-01-01DOI: 10.5327/2965-0682-20223211
Vanessa Guimarães de Freitas, Simone Kitamura Moura, Alexandre Braz de Camargo
OBJETIVO: Entender as alterações musculoesqueléticas causadas pelo COVID-19, por meio de revisão de literatura, com a finalidade de obter estratégias para reabilitação desses pacientes. MÉTODOS: Realizamos uma revisão integrativa da literatura para avaliar as consequências musculoesqueléticas na população após infecção pelo novo Coronavírus. Uma pesquisa bibliográfica das principais bases de dados eletrônicas foi realizada para identificar artigos de periódicos. Resultando na seleção de um conjunto de pesquisas sobre a temática. RESULTADOS: A perda da homeostase muscular leva a perda de massa muscular. Essa desregulação é decorrente não só da doença, mas do processo de tratamento como isolamento, administração de medicações e o próprio desuso. Os prejuízos estão relacionados ao tempo de permanência na UTI e ventilação mecânica prolongada. Evidências sobre intervenções nos pacientes com COVID-19 ainda são escassas. O início precoce de reabilitação individualizada contribui para a otimização da função musculoesquelética, dentre outras, melhorando o resultado do tratamento. CONCLUSÃO: O tratamento adequado aos pacientes com COVID-19 deve ser enfrentado com as novas evidências científicas. Apesar de individualizado deve-se considerar características da SARS-CoV-2, que podem exigir cuidados e tratamentos diferenciados. Indubitavelmente, a precocidade do tratamento favorece a adequada reabilitação dos pacientes.
{"title":"Alterações musculoesqueléticas pós COVID: revisão integrativa","authors":"Vanessa Guimarães de Freitas, Simone Kitamura Moura, Alexandre Braz de Camargo","doi":"10.5327/2965-0682-20223211","DOIUrl":"https://doi.org/10.5327/2965-0682-20223211","url":null,"abstract":"OBJETIVO: Entender as alterações musculoesqueléticas causadas pelo COVID-19, por meio de revisão de literatura, com a finalidade de obter estratégias para reabilitação desses pacientes. MÉTODOS: Realizamos uma revisão integrativa da literatura para avaliar as consequências musculoesqueléticas na população após infecção pelo novo Coronavírus. Uma pesquisa bibliográfica das principais bases de dados eletrônicas foi realizada para identificar artigos de periódicos. Resultando na seleção de um conjunto de pesquisas sobre a temática. RESULTADOS: A perda da homeostase muscular leva a perda de massa muscular. Essa desregulação é decorrente não só da doença, mas do processo de tratamento como isolamento, administração de medicações e o próprio desuso. Os prejuízos estão relacionados ao tempo de permanência na UTI e ventilação mecânica prolongada. Evidências sobre intervenções nos pacientes com COVID-19 ainda são escassas. O início precoce de reabilitação individualizada contribui para a otimização da função musculoesquelética, dentre outras, melhorando o resultado do tratamento. CONCLUSÃO: O tratamento adequado aos pacientes com COVID-19 deve ser enfrentado com as novas evidências científicas. Apesar de individualizado deve-se considerar características da SARS-CoV-2, que podem exigir cuidados e tratamentos diferenciados. Indubitavelmente, a precocidade do tratamento favorece a adequada reabilitação dos pacientes.","PeriodicalId":314953,"journal":{"name":"RAMB Revista da Associação Médica Brasileira Junior Doctors","volume":"5 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134132481","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 1900-01-01DOI: 10.5327/2965-0682-20223102
C. T. Batista, Amanda Alves Leal da Cruz, Adda Cecília Batista de Carvalho, Giovana Noleto Soares, Amanda Pessoa Coimbra de Melo, Gabriela dos Santos Araújo, Isabela Augusta Carvalho Testi
OBJETIVO: Analisar as características epidemiológicas dos casos de violência sexual contra pacientes do sexo feminino notificados no Distrito Federal entre 2009–2018. MÉTODOS: Estudo epidemiológico descritivo de 6.441 casos de violência sexual, utilizando-se os filtros: notificações de violência sexual, sexo feminino, faixa etária, raça, escolaridade, local e agressores, no DF entre 2009-2018. Dados coletados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação. RESULTADOS: Foram registrados 6.441 casos, ocorrendo crescimento de notificações todos os anos, exceto em 2014-2015. Tratando-se da faixa etária houve frequência de 1,93%: <1 ano, 10,73%: 1–4 anos, 15,29%: 5–9 anos, 30,43%: 10–14 anos, 15,76%: 15–19 anos e 13,51%: 20–29 anos. Quanto à raça, 34,73%: pardas, enquanto 23,51%: brancas, 9,36%: pretas e <1,81%: amarelas/ou indígenas. Os agressores mais notificados eram desconhecidos (25,76%), quanto o consumo de álcool verificou-se 24,55%, sendo 44,84% ignorado. Referindo-se ao local de ocorrência da agressão, um total de 55,04%: residência, seguida da via pública: 14,52%. Em relação à escolaridade, 31,36%: tinha ensino fundamental incompleto, porém 29,13% possuíam escolaridade em branco/ignorada. A recorrência da violência ocorreu em 32,28% dos casos. CONCLUSÃO: A maioria das vítimas eram pardas entre 10–14 anos e os maiores índices foram em domicílio. A maioria dos episódios não se repetiu, mas teve recorrência considerável. Percebe-se que a violência sexual contra a mulher é um fenômeno grave caracterizado como problema de saúde pública. Diante da relevância do tema, ainda é preciso novos estudos com vistas a subsidiar a implantação de políticas públicas de enfrentamento da violência sexual e suas consequências.
{"title":"Análise do perfil epidemiológico dos casos de violência sexual contra a mulher no DF de 2009 a 2018","authors":"C. T. Batista, Amanda Alves Leal da Cruz, Adda Cecília Batista de Carvalho, Giovana Noleto Soares, Amanda Pessoa Coimbra de Melo, Gabriela dos Santos Araújo, Isabela Augusta Carvalho Testi","doi":"10.5327/2965-0682-20223102","DOIUrl":"https://doi.org/10.5327/2965-0682-20223102","url":null,"abstract":"OBJETIVO: Analisar as características epidemiológicas dos casos de violência sexual contra pacientes do sexo feminino notificados no Distrito Federal entre 2009–2018. MÉTODOS: Estudo epidemiológico descritivo de 6.441 casos de violência sexual, utilizando-se os filtros: notificações de violência sexual, sexo feminino, faixa etária, raça, escolaridade, local e agressores, no DF entre 2009-2018. Dados coletados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação. RESULTADOS: Foram registrados 6.441 casos, ocorrendo crescimento de notificações todos os anos, exceto em 2014-2015. Tratando-se da faixa etária houve frequência de 1,93%: <1 ano, 10,73%: 1–4 anos, 15,29%: 5–9 anos, 30,43%: 10–14 anos, 15,76%: 15–19 anos e 13,51%: 20–29 anos. Quanto à raça, 34,73%: pardas, enquanto 23,51%: brancas, 9,36%: pretas e <1,81%: amarelas/ou indígenas. Os agressores mais notificados eram desconhecidos (25,76%), quanto o consumo de álcool verificou-se 24,55%, sendo 44,84% ignorado. Referindo-se ao local de ocorrência da agressão, um total de 55,04%: residência, seguida da via pública: 14,52%. Em relação à escolaridade, 31,36%: tinha ensino fundamental incompleto, porém 29,13% possuíam escolaridade em branco/ignorada. A recorrência da violência ocorreu em 32,28% dos casos. CONCLUSÃO: A maioria das vítimas eram pardas entre 10–14 anos e os maiores índices foram em domicílio. A maioria dos episódios não se repetiu, mas teve recorrência considerável. Percebe-se que a violência sexual contra a mulher é um fenômeno grave caracterizado como problema de saúde pública. Diante da relevância do tema, ainda é preciso novos estudos com vistas a subsidiar a implantação de políticas públicas de enfrentamento da violência sexual e suas consequências.","PeriodicalId":314953,"journal":{"name":"RAMB Revista da Associação Médica Brasileira Junior Doctors","volume":"8 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124051303","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 1900-01-01DOI: 10.5327/2965-0682-20212106
Amanda Pessoa Coimbra de Melo, Giovana Noleto Soares, Gabriela dos Santos Araújo, C. T. Batista, Adda Cecília Batista de Carvalho, Amanda Alves Leal da Cruz, Lara Luiz da Silveira Duarte Duarte
OBJETIVO: Descrever e avaliar os casos notificados de sífilis em gestantes do Distrito Federal entre 2009–2019. MÉTODOS: Análise descritiva, retrospectiva, transversal e epidemiológica de variáveis sociodemográficas e clínicas como, idade gestacional, faixa etária, raça/cor, escolaridade, classificação clínica e tratamento, com dados coletados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. RESULTADOS: Foram notificados 2.453 casos de sífilis em gestantes. Segundo idade gestacional por diagnóstico, 39,99%: 1o trimestre, 28,08%: 2o trimestre, 27,23%: 3o trimestre e 4,68%: ignorada. Quanto a faixa etária, <1%: 10–14, 21,89%: 15–19, 51,4%: 20–29, 22,7%: 30–39 e 3,3%: 40 anos ou mais. Em relação a raça/cor, 10,02%: preta, 18,83%: branca, 0,97%: amarela, 46,06%: parda, 0,1%: indígena e 24% teve raça/cor ignorada. Tratando-se da escolaridade, 7,33%: ensino fundamental completo e 14,22%: médio completo e 42,43%: ignorada. No que se refere a classificação clínica, 26,25%: primária, 3,42%: secundária, 16,22%: terciária, 9,98%: latente e 44,1%: ignorada. Acerca do esquema de tratamento, a escolha foi penicilina (84,13%). CONCLUSÃO: A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível passível de transmissão vertical e ocorre em qualquer período da gestação. Dessa forma, a profilaxia e o diagnóstico rápido são essenciais para evitar contágio e complicações futuras para paciente e sífilis congênita. Constata-se que o perfil clínico-epidemiológico delimitado de sífilis em gestantes, teve incidência em mulheres pardas entre 20–29 anos com fundamental incompleto, classificadas em sífilis primária, diagnóstico realizado no 1o trimestre e penicilina como tratamento.
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Pub Date : 1900-01-01DOI: 10.5327/2965-0682-20223206
Renan Kleber Costa Teixeira, Devid Ramos dos Santos, Daniela Ferreira Tramontin, Luís Vinícius Pires da Costa, Lívia Guerreiro de Barros Bentes, R. Barros