Pub Date : 2019-10-14DOI: 10.17851/1983-3636.15.1.5-9
Maria Cecília de Miranda Nogueira Coelho
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{"title":"Dossiê “Ensaios sobre 6 + 1 Musas”","authors":"Maria Cecília de Miranda Nogueira Coelho","doi":"10.17851/1983-3636.15.1.5-9","DOIUrl":"https://doi.org/10.17851/1983-3636.15.1.5-9","url":null,"abstract":"<jats:p>.</jats:p>","PeriodicalId":32262,"journal":{"name":"Nuntius Antiquus","volume":"51 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-10-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"85713623","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-10-14DOI: 10.17851/1983-3636.15.1.131-154
Sérgio Alcides
Entre as nove filhas de Zeus e Mnemósina, Euterpe era conhecida como a Aprazível, que espalha alegria, e tinha como principal atributo iconográfico o aulo, um instrumento de sopro. Na Antiguidade tardia, ela foi apontada como a Musa ora da música, ora da poesia lírica. Originalmente, porém, as irmãs não tinham alçadas específicas: elas se incumbiam conjuntamente de inspirar os artistas, assim como a fruição das artes. Essa tarefa se ligava à paidéia grega, ideia de “educação” na qual o aprendizado não exclui o prazer. A consideração das condições presentes do contato com objetos artísticos, em face da onipresente indústria do entretenimento, suscita a discussão do papel das Musas – e de Euterpe em particular – na preservação da faculdade humana da atenção, indispensável à experiência estética.
{"title":"Euterpe, atenção e deleite","authors":"Sérgio Alcides","doi":"10.17851/1983-3636.15.1.131-154","DOIUrl":"https://doi.org/10.17851/1983-3636.15.1.131-154","url":null,"abstract":"Entre as nove filhas de Zeus e Mnemósina, Euterpe era conhecida como a Aprazível, que espalha alegria, e tinha como principal atributo iconográfico o aulo, um instrumento de sopro. Na Antiguidade tardia, ela foi apontada como a Musa ora da música, ora da poesia lírica. Originalmente, porém, as irmãs não tinham alçadas específicas: elas se incumbiam conjuntamente de inspirar os artistas, assim como a fruição das artes. Essa tarefa se ligava à paidéia grega, ideia de “educação” na qual o aprendizado não exclui o prazer. A consideração das condições presentes do contato com objetos artísticos, em face da onipresente indústria do entretenimento, suscita a discussão do papel das Musas – e de Euterpe em particular – na preservação da faculdade humana da atenção, indispensável à experiência estética.","PeriodicalId":32262,"journal":{"name":"Nuntius Antiquus","volume":"34 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-10-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"77727056","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-10-14DOI: 10.17851/1983-3636.15.1.187-209
I. B. Cardoso
A transformação mágica de humanos em animais é tema recorrente na literatura antiga. O artigo propõe investigar a singularidade dessa metamorfose em Lúcio ou o asno – narrativa ficcional em prosa –, a partir da compreensão de elementos políticos específicos ao século II, a saber, a valorização da tradição e cultura helênicas sob o patrocínio dos imperadores antoninos. Para tanto, o ideal platônico de filósofo rei será cotejado com o conceito de cidade interior proposto por Marco Aurélio. A conclusão é de que a ficcionalidade da narrativa em prosa, invenção própria do período pesquisado, foi capaz de expressar um comportamento político que evidencia os silêncios e o não dito oriundos de uma nova consciência do tempo histórico.
{"title":"O zurro do burro: apontamentos sobre Λούκιος ἤ Ὄνος","authors":"I. B. Cardoso","doi":"10.17851/1983-3636.15.1.187-209","DOIUrl":"https://doi.org/10.17851/1983-3636.15.1.187-209","url":null,"abstract":"A transformação mágica de humanos em animais é tema recorrente na literatura antiga. O artigo propõe investigar a singularidade dessa metamorfose em Lúcio ou o asno – narrativa ficcional em prosa –, a partir da compreensão de elementos políticos específicos ao século II, a saber, a valorização da tradição e cultura helênicas sob o patrocínio dos imperadores antoninos. Para tanto, o ideal platônico de filósofo rei será cotejado com o conceito de cidade interior proposto por Marco Aurélio. A conclusão é de que a ficcionalidade da narrativa em prosa, invenção própria do período pesquisado, foi capaz de expressar um comportamento político que evidencia os silêncios e o não dito oriundos de uma nova consciência do tempo histórico.","PeriodicalId":32262,"journal":{"name":"Nuntius Antiquus","volume":"17 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-10-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"74288996","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-10-14DOI: 10.17851/1983-3636.15.1.77-98
Francisco Marshall
Resumo: Após a análise histórica e fenomenológica do fenômeno cultural Musas, a partir do mito grego representado em Homero e Hesíodo, examina-se a constituição das propriedades alegóricas e simbólicas da Musa Melpômene, e sua expressão nas iconografias antigas e modernas.
{"title":"Melpômene, cantar e dançar tragicamente","authors":"Francisco Marshall","doi":"10.17851/1983-3636.15.1.77-98","DOIUrl":"https://doi.org/10.17851/1983-3636.15.1.77-98","url":null,"abstract":"Resumo: Após a análise histórica e fenomenológica do fenômeno cultural Musas, a partir do mito grego representado em Homero e Hesíodo, examina-se a constituição das propriedades alegóricas e simbólicas da Musa Melpômene, e sua expressão nas iconografias antigas e modernas.","PeriodicalId":32262,"journal":{"name":"Nuntius Antiquus","volume":"1155 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-10-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"72695992","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-10-14DOI: 10.17851/1983-3636.15.1.99-120
Tereza Virgínia Ribeiro Barbosa
Resumo: Este artigo trata das Musas, de comédia e de Aristófanes. A associação desses três temas, todavia, vai restringi-los a um só: a Musa da comédia a quem os gregos antigos chamavam Tália. A abordagem dessa divindade na análise será como uma voz, ou melhor, como o som do riso deseducado e irreverente provocado através da alegria, da correção e até mesmo do desejo de vingança.
{"title":"A Musa de Aristófanes: passarinho cantador","authors":"Tereza Virgínia Ribeiro Barbosa","doi":"10.17851/1983-3636.15.1.99-120","DOIUrl":"https://doi.org/10.17851/1983-3636.15.1.99-120","url":null,"abstract":"Resumo: Este artigo trata das Musas, de comédia e de Aristófanes. A associação desses três temas, todavia, vai restringi-los a um só: a Musa da comédia a quem os gregos antigos chamavam Tália. A abordagem dessa divindade na análise será como uma voz, ou melhor, como o som do riso deseducado e irreverente provocado através da alegria, da correção e até mesmo do desejo de vingança.","PeriodicalId":32262,"journal":{"name":"Nuntius Antiquus","volume":"19 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-10-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"81650485","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-10-14DOI: 10.17851/1983-3636.15.1.13-60
A. O. Dourado-Lopes
Retomando sucintamente o debate sobre o sentido da “inspiração divina” promovida pelas Musas na poesia hexamétrica grega, interpretamos o ‘proêmio’ da Teogonia de Hesíodo (versos 1-115). Partindo de um estudo de Teogonia, 26-28, desenvolvemos a interpretação sobre o emprego épico dos verbos kleío (“glorifico”), ainéo (“exalto”, “aprovo”) e hymnéo (“hineio”) para, em seguida, concentrarmo-nos na relação da Musa Calíope com a compreensão homérica e hesiódica da linguagem política. Propomo-nos a destacar a função de Calíope como mensageira da temporalidade estabelecida pelo reinado olímpico de Zeus.
{"title":"A Musa Calíope e a beleza do canto em Homero e em Hesíodo","authors":"A. O. Dourado-Lopes","doi":"10.17851/1983-3636.15.1.13-60","DOIUrl":"https://doi.org/10.17851/1983-3636.15.1.13-60","url":null,"abstract":"Retomando sucintamente o debate sobre o sentido da “inspiração divina” promovida pelas Musas na poesia hexamétrica grega, interpretamos o ‘proêmio’ da Teogonia de Hesíodo (versos 1-115). Partindo de um estudo de Teogonia, 26-28, desenvolvemos a interpretação sobre o emprego épico dos verbos kleío (“glorifico”), ainéo (“exalto”, “aprovo”) e hymnéo (“hineio”) para, em seguida, concentrarmo-nos na relação da Musa Calíope com a compreensão homérica e hesiódica da linguagem política. Propomo-nos a destacar a função de Calíope como mensageira da temporalidade estabelecida pelo reinado olímpico de Zeus.","PeriodicalId":32262,"journal":{"name":"Nuntius Antiquus","volume":"6 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-10-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"89958013","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-10-14DOI: 10.17851/1983-3636.15.1.279-308
Willamy Fernandes Gonçalves
O presente artigo examina como, a partir das primeiras influências do humanismo italiano, os autores portugueses traduziram e imitaram os gêneros antigos. Examina especificamente o modo como esses autores buscaram correspondentes métricos e estróficos portugueses para reproduzir aspectos formais ou funcionais dos metros antigos. Tendo como base os conceitos de correspondência funcional e formal apresentados por Britto (2016), compara os metros vernáculos aos antigos quanto à forma e aos contextos em que são utilizados. Conclui que o uso de correspondências funcionais foi predominante nesse período, apontando, entretanto, para o caráter relativo dessas duas formas de correspondência e para a dinâmica que subjaz ao processo de apropriação de formas estrangeiras. correspondências métricas; hexâmetro; dístico elegíaco; metros portugueses; séculos XVI e XVII. Keywords:
{"title":"Tradução e imitação: correspondências formal e funcional para o hexâmetro e o dístico elegíaco greco-latinos em língua portuguesa nos séculos XVI e XVII","authors":"Willamy Fernandes Gonçalves","doi":"10.17851/1983-3636.15.1.279-308","DOIUrl":"https://doi.org/10.17851/1983-3636.15.1.279-308","url":null,"abstract":"O presente artigo examina como, a partir das primeiras influências do humanismo italiano, os autores portugueses traduziram e imitaram os gêneros antigos. Examina especificamente o modo como esses autores buscaram correspondentes métricos e estróficos portugueses para reproduzir aspectos formais ou funcionais dos metros antigos. Tendo como base os conceitos de correspondência funcional e formal apresentados por Britto (2016), compara os metros vernáculos aos antigos quanto à forma e aos contextos em que são utilizados. Conclui que o uso de correspondências funcionais foi predominante nesse período, apontando, entretanto, para o caráter relativo dessas duas formas de correspondência e para a dinâmica que subjaz ao processo de apropriação de formas estrangeiras. \u0000correspondências métricas; hexâmetro; dístico elegíaco; metros portugueses; séculos XVI e XVII. \u0000Keywords: ","PeriodicalId":32262,"journal":{"name":"Nuntius Antiquus","volume":"10 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-10-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"85946761","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-10-14DOI: 10.17851/1983-3636.15.1.211-248
Paulo Martins, Mariana Rodrigues
Nas elegias de Propércio é possível notar uma alusão recorrente ao universo das artes visuais que se manifesta de forma diversa, ora através da descrição de monumentos artísticos, como na elegia 2.31, ora através da citação de pintores, como na elegia 3.9, ou, ainda, a partir das inúmeras descrições dos personagens, Cíntia e Propércio, que mostraram possuir forte influência temática de pinturas e esculturas na sua composição, como na 1.3. Valendo-se de tal alusão, o presente artigo visa a compreender qual seria o conceito de arte visual que estaria presente nas elegias de Propércio, a partir da seleção e análise das elegias em que este tema estava em mais larga medida presente. Ainda, conforme mostraremos, as referências articuladas pelo elegíaco, para além de auxiliarem na compreensão quanto à concepção de Propércio acerca das artes visuais, o que confere mais uma perspectiva do conceito de arte circulante na Antiguidade Clássica, exercem uma função primordialmente metapoética, de modo que Propércio acaba por revelar também a concepção artística acerca de sua própria poesia.
{"title":"Propércio e as artes visuais","authors":"Paulo Martins, Mariana Rodrigues","doi":"10.17851/1983-3636.15.1.211-248","DOIUrl":"https://doi.org/10.17851/1983-3636.15.1.211-248","url":null,"abstract":"Nas elegias de Propércio é possível notar uma alusão recorrente ao universo das artes visuais que se manifesta de forma diversa, ora através da descrição de monumentos artísticos, como na elegia 2.31, ora através da citação de pintores, como na elegia 3.9, ou, ainda, a partir das inúmeras descrições dos personagens, Cíntia e Propércio, que mostraram possuir forte influência temática de pinturas e esculturas na sua composição, como na 1.3. Valendo-se de tal alusão, o presente artigo visa a compreender qual seria o conceito de arte visual que estaria presente nas elegias de Propércio, a partir da seleção e análise das elegias em que este tema estava em mais larga medida presente. Ainda, conforme mostraremos, as referências articuladas pelo elegíaco, para além de auxiliarem na compreensão quanto à concepção de Propércio acerca das artes visuais, o que confere mais uma perspectiva do conceito de arte circulante na Antiguidade Clássica, exercem uma função primordialmente metapoética, de modo que Propércio acaba por revelar também a concepção artística acerca de sua própria poesia.","PeriodicalId":32262,"journal":{"name":"Nuntius Antiquus","volume":"6 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-10-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"80477955","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-10-14DOI: 10.17851/1983-3636.15.1.249-278
Tomás Pessoa
The present paper intends to analyze the Christianization of the city of Paris and its growing importance in the Merovingian period. The article begins with an introduction of the context of the Gallo-Roman city and the transformations that happened during the final centuries of the Roman Empire. In the third section, the Merovingian Paris will be examined (6th-7th centuries), specifically its three most important churches. Finally, in the final section of the paper, the process on which Paris, a relatively unimportant city at a regional level until the sixth century, became one of the most important cities in Merovingian Gaul will be explained. The consolidation of the Merovingian royal power and the Christianization of the city were part of the same process.
{"title":"The Making of Merovingian Paris: The Christianization of a Gallo-Roman city","authors":"Tomás Pessoa","doi":"10.17851/1983-3636.15.1.249-278","DOIUrl":"https://doi.org/10.17851/1983-3636.15.1.249-278","url":null,"abstract":"The present paper intends to analyze the Christianization of the city of Paris and its growing importance in the Merovingian period. The article begins with an introduction of the context of the Gallo-Roman city and the transformations that happened during the final centuries of the Roman Empire. In the third section, the Merovingian Paris will be examined (6th-7th centuries), specifically its three most important churches. Finally, in the final section of the paper, the process on which Paris, a relatively unimportant city at a regional level until the sixth century, became one of the most important cities in Merovingian Gaul will be explained. The consolidation of the Merovingian royal power and the Christianization of the city were part of the same process.","PeriodicalId":32262,"journal":{"name":"Nuntius Antiquus","volume":"58 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-10-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"74941350","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-10-14DOI: 10.17851/1983-3636.15.1.121-130
Rafael Scopacasa
Resumo: De Hesíodo até Plutarco, Clio parece ter sido imaginada como a Musa que proporciona kléos – que glorifica e traz renome. Este artigo oferece um breve panorama de algumas referências a Clio na literatura greco-latina. Aspectos da relação de Clio com a História e os historiadores também são comentados.
{"title":"Clio","authors":"Rafael Scopacasa","doi":"10.17851/1983-3636.15.1.121-130","DOIUrl":"https://doi.org/10.17851/1983-3636.15.1.121-130","url":null,"abstract":"Resumo: De Hesíodo até Plutarco, Clio parece ter sido imaginada como a Musa que proporciona kléos – que glorifica e traz renome. Este artigo oferece um breve panorama de algumas referências a Clio na literatura greco-latina. Aspectos da relação de Clio com a História e os historiadores também são comentados.","PeriodicalId":32262,"journal":{"name":"Nuntius Antiquus","volume":"64 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-10-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"90401771","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}