Pub Date : 2021-10-13DOI: 10.18011/bioeng2021v15n2p303-317
Lazaro Quintino Alves, Petrus Narciso Franco, W. Zanetti, Bruno César Góes
O objetivo deste trabalho foi analisar o desempenho da área cultivada da cana-de-açúcar nos estados de São Paulo, Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. Os dados sobre a produção de cana foram coletados na base de dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) e Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), medidos em mil toneladas, entre 2000 e 2020. Os dados sobre produção de açúcar e etanol foram coletados na base de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), medidos em mil hectares, entre 2005 e 2020. Para as análises estatísticas e elaboração gráfica, utilizou-se os softwares MINITAB 18® e SigmaPlot 14.0®. Para o teste medias utilizou-se a correlação de Pearson (r) com significância de 5% e 1%, para p-valor, 0,01 < p ≤ 0,05, e p ≤ 0,01. A expansão da cultura ocorreu em todas as regiões, destacando crescimento em Mato Grasso do Sul.
{"title":"DESEMPENHO DA PRODUÇÃO DA CULTURA DE CANA-DE-AÇÚCAR NOS PRINCIPAIS ESTADOS PRODUTORES","authors":"Lazaro Quintino Alves, Petrus Narciso Franco, W. Zanetti, Bruno César Góes","doi":"10.18011/bioeng2021v15n2p303-317","DOIUrl":"https://doi.org/10.18011/bioeng2021v15n2p303-317","url":null,"abstract":"O objetivo deste trabalho foi analisar o desempenho da área cultivada da cana-de-açúcar nos estados de São Paulo, Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. Os dados sobre a produção de cana foram coletados na base de dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) e Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), medidos em mil toneladas, entre 2000 e 2020. Os dados sobre produção de açúcar e etanol foram coletados na base de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), medidos em mil hectares, entre 2005 e 2020. Para as análises estatísticas e elaboração gráfica, utilizou-se os softwares MINITAB 18® e SigmaPlot 14.0®. Para o teste medias utilizou-se a correlação de Pearson (r) com significância de 5% e 1%, para p-valor, 0,01 < p ≤ 0,05, e p ≤ 0,01. A expansão da cultura ocorreu em todas as regiões, destacando crescimento em Mato Grasso do Sul.","PeriodicalId":32292,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Engenharia de Biossistemas","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43857645","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-10-05DOI: 10.18011/bioeng2021v15n2p283-302
Érika Andressa Silva, Micael Stolben Mallmann, Monike Andrade Pereira, Sarah Severo Pons, Felipe Dalla-zen Bertol, D. Reinert, J. M. Reichert
Ultrasonic-based techniques allow the prediction of the energy required to break the aggregate and have been more commonly used to measure the stability of aggregates. Although they result in the same applied energy, certain combinations of time and power might correspond to different intensities of cavitation. Consequently, different responses in aggregation indexes can be obtained with different configurations of ultrasound techniques. Thus, this work was carried out to evaluate the effects of cavitation intensity in the distribution of aggregates of a Paleudalf under management systems with cover plants and to compare aggregate stability determination methods (ultrasound versus wet sieving). Aggregate samples of the BS (bare soil), OT (black oat + forage turnips) and OV (black oat + hairy vetch) treatments were exposed to ultrasonic irradiation in different combinations of potency and time: (U1) 74.5 W/4 s; (U2) 49.7 W/6 s; (U3) 74.5 W/10 s and (U4) 49.7 W/15 s. After each sonification, the samples were passed in the same set of sieves used in the standard method of wet sieving -WS (8.00 - 4.76, 4.76 - 2.00, 2.00 - 1.00, 1.00 - 0.25 and < 0.25 mm) and the geometric mean diameter (GMD) and mass-weighted mean diameter (WMD) were calculated. The amplitude of vibration exerted a greater influence on soil breakdown than the total energy applied. Compared to the ultrasound method, in the WS method observed higher percentage of retained aggregates in the size class 8-4.76 mm and, consequently, greater aggregation indexes GMD and WMD.
{"title":"MACROAGGREGATION OF A PALEUDALF AFFECTED BY CAVITATION INTENSITY AND MANAGEMENT SYSTEMS WITH COVER PLANTS","authors":"Érika Andressa Silva, Micael Stolben Mallmann, Monike Andrade Pereira, Sarah Severo Pons, Felipe Dalla-zen Bertol, D. Reinert, J. M. Reichert","doi":"10.18011/bioeng2021v15n2p283-302","DOIUrl":"https://doi.org/10.18011/bioeng2021v15n2p283-302","url":null,"abstract":"Ultrasonic-based techniques allow the prediction of the energy required to break the aggregate and have been more commonly used to measure the stability of aggregates. Although they result in the same applied energy, certain combinations of time and power might correspond to different intensities of cavitation. Consequently, different responses in aggregation indexes can be obtained with different configurations of ultrasound techniques. Thus, this work was carried out to evaluate the effects of cavitation intensity in the distribution of aggregates of a Paleudalf under management systems with cover plants and to compare aggregate stability determination methods (ultrasound versus wet sieving). Aggregate samples of the BS (bare soil), OT (black oat + forage turnips) and OV (black oat + hairy vetch) treatments were exposed to ultrasonic irradiation in different combinations of potency and time: (U1) 74.5 W/4 s; (U2) 49.7 W/6 s; (U3) 74.5 W/10 s and (U4) 49.7 W/15 s. After each sonification, the samples were passed in the same set of sieves used in the standard method of wet sieving -WS (8.00 - 4.76, 4.76 - 2.00, 2.00 - 1.00, 1.00 - 0.25 and < 0.25 mm) and the geometric mean diameter (GMD) and mass-weighted mean diameter (WMD) were calculated. The amplitude of vibration exerted a greater influence on soil breakdown than the total energy applied. Compared to the ultrasound method, in the WS method observed higher percentage of retained aggregates in the size class 8-4.76 mm and, consequently, greater aggregation indexes GMD and WMD.","PeriodicalId":32292,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Engenharia de Biossistemas","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48524368","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-10-01DOI: 10.18011/bioeng2021v15n2p235-258
Lucas Avelino Reis Santos, D. C. G. S. Michelan, Taynar Mota Jesus
Quantificar o lodo produzido em estações de tratamento de água (ETAs) é uma etapa fundamental para saber o quanto deste resíduo é lançado indevidamente nos mananciais e para planejar sua disposição final adequada. Este artigo aborda a comparação entre três métodos empíricos para estimativa de quantidade de lodo gerado em duas ETAs com diferente consumo de produtos químicos no tratamento de água para o município aracajuano. A pesquisa foi realizada de modo a verificar se houve diferenças nos resultados entre os anos de 2016 a 2019, comparar as estimativas de produção para cada ETA e analisar a influência das variações dos parâmetros qualitativos da água bruta e da adição de produtos químicos. Como resultados, o estudo demonstrou que, de acordo com as estimativas, não houve diferenças significativas de produção de lodo entre os anos. Segundo análise estatística realizada, entre os valores obtidos pelas três diferentes equações, os resultados indicam que, para as ETAs em estudo, ocorreram mais diferenças do que semelhanças, ao nível de significância de 95%, entre a produção de sólidos. Verificou-se que equações empíricas que consideram maior quantidade de variáveis são as mais apropriadas para ETAs onde o tratamento é mais complexo, enquanto que equações mais simples podem se adequar a ETAs que utilizam poucos produtos químicos.
{"title":"VERIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO DE LODO DE ETA EM FUNÇÃO DA QUANTIDADE E DA QUALIDADE DA ÁGUA BRUTA","authors":"Lucas Avelino Reis Santos, D. C. G. S. Michelan, Taynar Mota Jesus","doi":"10.18011/bioeng2021v15n2p235-258","DOIUrl":"https://doi.org/10.18011/bioeng2021v15n2p235-258","url":null,"abstract":"Quantificar o lodo produzido em estações de tratamento de água (ETAs) é uma etapa fundamental para saber o quanto deste resíduo é lançado indevidamente nos mananciais e para planejar sua disposição final adequada. Este artigo aborda a comparação entre três métodos empíricos para estimativa de quantidade de lodo gerado em duas ETAs com diferente consumo de produtos químicos no tratamento de água para o município aracajuano. A pesquisa foi realizada de modo a verificar se houve diferenças nos resultados entre os anos de 2016 a 2019, comparar as estimativas de produção para cada ETA e analisar a influência das variações dos parâmetros qualitativos da água bruta e da adição de produtos químicos. Como resultados, o estudo demonstrou que, de acordo com as estimativas, não houve diferenças significativas de produção de lodo entre os anos. Segundo análise estatística realizada, entre os valores obtidos pelas três diferentes equações, os resultados indicam que, para as ETAs em estudo, ocorreram mais diferenças do que semelhanças, ao nível de significância de 95%, entre a produção de sólidos. Verificou-se que equações empíricas que consideram maior quantidade de variáveis são as mais apropriadas para ETAs onde o tratamento é mais complexo, enquanto que equações mais simples podem se adequar a ETAs que utilizam poucos produtos químicos.","PeriodicalId":32292,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Engenharia de Biossistemas","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46206402","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-10-01DOI: 10.18011/bioeng2021v15n2p270-282
E. Godinho, F. Caneppele, Helio Vagner Gasparotto
O objetivo deste estudo foi desenvolver um modelo baseado em regras difusas para avaliar os efeitos causados pela variação nas dosagens de dois fertilizantes de solo (mineral e orgânico) no diâmetro de raiz. A lógica difusa é um método que apresenta uma linguagem, mais apropriada ao dia a dia, como está meio nublado o céu. Para as variáveis de input deste sistema foi utilizado o fertilizante mineral e um orgânico, para o output o diâmetro de raiz, em cm. Após a otimização das regras de entrada, pode-se constatar que para a aplicação dos fertilizantes (mineral e orgânico) tiveram como melhores dosagens de 15 a 60 e 20 a 60 g m-2, respectivamente. Com esta aplicação de regras difusas em dados reais, pode-se levar estes benefícios aos envolvidos na cadeia produtiva do rabanete, resultando assim em uma redução nas dosagens de produtos e melhorando sua rentabilidade final.
{"title":"UTILIZAÇÃO DA LÓGICA FUZZY PARA OTIMIZAR APLICAÇÃO DE FERTILIZANTES NO RABANETE","authors":"E. Godinho, F. Caneppele, Helio Vagner Gasparotto","doi":"10.18011/bioeng2021v15n2p270-282","DOIUrl":"https://doi.org/10.18011/bioeng2021v15n2p270-282","url":null,"abstract":"O objetivo deste estudo foi desenvolver um modelo baseado em regras difusas para avaliar os efeitos causados pela variação nas dosagens de dois fertilizantes de solo (mineral e orgânico) no diâmetro de raiz. A lógica difusa é um método que apresenta uma linguagem, mais apropriada ao dia a dia, como está meio nublado o céu. Para as variáveis de input deste sistema foi utilizado o fertilizante mineral e um orgânico, para o output o diâmetro de raiz, em cm. Após a otimização das regras de entrada, pode-se constatar que para a aplicação dos fertilizantes (mineral e orgânico) tiveram como melhores dosagens de 15 a 60 e 20 a 60 g m-2, respectivamente. Com esta aplicação de regras difusas em dados reais, pode-se levar estes benefícios aos envolvidos na cadeia produtiva do rabanete, resultando assim em uma redução nas dosagens de produtos e melhorando sua rentabilidade final.","PeriodicalId":32292,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Engenharia de Biossistemas","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48598556","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-10-01DOI: 10.18011/bioeng2021v15n2p259-269
Welinton Blener Pereira De Assis, K. S. F. Júnior, Giselle Prado Brigante, Tamara Machado Da Silva, Márcio de Souza Dias, Natália Scalco Ferreira
Objetivou-se com esta pesquisa avaliar o crescimento de mudas do cafeeiro com utilização do inseticida Thiametoxan em diferentes dosagens em mudas de Coffea arábica L. Foram utilizadas duas formulações do inseticida Thiametoxan, o granulado dispersível (WG A), e o granulado (GR B), ambos diluídos em água sendo os tratamentos constituídos por doses: 0% (controle), 50%, 100% e 150% para ambas as versões do inseticida. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 2 x 4, com três repetições. Após 180 dias, foram avaliados os seguintes parâmetros: altura, comprimento da raiz e da parte aérea, a biomassa fresca e seca do sistema radicular e da parte aérea. O uso do Thiametoxan, em duas aplicações, influenciou no desenvolvimento do sistema radicular, altura das plantas, comprimento e massa da parte aérea das mudas de café em comparação com controle não sendo observado o efeito de diferentes dosagens do Thiametoxan no desenvolvimento do sistema radicular.
{"title":"EFEITO DO INSETICIDA THIAMETOXAN SOBRE MUDAS DO CAFEEIRO","authors":"Welinton Blener Pereira De Assis, K. S. F. Júnior, Giselle Prado Brigante, Tamara Machado Da Silva, Márcio de Souza Dias, Natália Scalco Ferreira","doi":"10.18011/bioeng2021v15n2p259-269","DOIUrl":"https://doi.org/10.18011/bioeng2021v15n2p259-269","url":null,"abstract":"Objetivou-se com esta pesquisa avaliar o crescimento de mudas do cafeeiro com utilização do inseticida Thiametoxan em diferentes dosagens em mudas de Coffea arábica L. Foram utilizadas duas formulações do inseticida Thiametoxan, o granulado dispersível (WG A), e o granulado (GR B), ambos diluídos em água sendo os tratamentos constituídos por doses: 0% (controle), 50%, 100% e 150% para ambas as versões do inseticida. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 2 x 4, com três repetições. Após 180 dias, foram avaliados os seguintes parâmetros: altura, comprimento da raiz e da parte aérea, a biomassa fresca e seca do sistema radicular e da parte aérea. O uso do Thiametoxan, em duas aplicações, influenciou no desenvolvimento do sistema radicular, altura das plantas, comprimento e massa da parte aérea das mudas de café em comparação com controle não sendo observado o efeito de diferentes dosagens do Thiametoxan no desenvolvimento do sistema radicular.","PeriodicalId":32292,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Engenharia de Biossistemas","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45047099","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-09-21DOI: 10.18011/bioeng2021v15n2p220-234
Zanandra Boff de Oliveira, A. E. Knies, Sidinei Zwick Radons, E. L. Bottega
O presente estudo tem como objetivo analisar a variabilidade espacial do índice de temperatura e umidade (ITU) no Rio Grande do Sul, em diferentes horários do dia. O estudo foi realizado para quarenta e dois municípios do estado, para os quais foi calculado o ITU a partir de dados disponibilizados pelo INMET de temperatura e umidade relativa do ar, referentes ao período de 2000 a 2020. Uma vez detectada a dependência espacial, produziu-se o mapa temático da distribuição espacial da variável por meio de krigagem ordinária em intervalos de 3 horas (5-7; 8-10; 11-13; 14-16; 17-19; 20-22; 23-1; 2-4 h). No intervalo entre 8 e 10 h e entre 20 e 22 h, o índice é indicativo de conforto térmico (60 < ITU < 68) em todo o território gaúcho; entre 23 e 7 h há desconforto a estresse por frio (ITU<60) na maior parte do estado e, entre 11 e 19 h, pode haver algum tipo de desconforto (ITU>67) a estresse calórico (ITU>70) em boa parte do território do RS. Assim, para a adequação do ambiente as necessidades térmicas dos animais de produção, práticas de acondicionamento térmico tanto para frio quanto para calor são necessárias no RS, o manejo destas ao longo do dia depende da categoria e idade dos animais.
{"title":"ANÁLISE DA VARIABILIDADE ESPACIAL DO ÍNDICE DE TEMEPRATURA E UMIDADE NO RIO GRANDE DO SUL EM DIFERENTES HORÁRIOS","authors":"Zanandra Boff de Oliveira, A. E. Knies, Sidinei Zwick Radons, E. L. Bottega","doi":"10.18011/bioeng2021v15n2p220-234","DOIUrl":"https://doi.org/10.18011/bioeng2021v15n2p220-234","url":null,"abstract":"O presente estudo tem como objetivo analisar a variabilidade espacial do índice de temperatura e umidade (ITU) no Rio Grande do Sul, em diferentes horários do dia. O estudo foi realizado para quarenta e dois municípios do estado, para os quais foi calculado o ITU a partir de dados disponibilizados pelo INMET de temperatura e umidade relativa do ar, referentes ao período de 2000 a 2020. Uma vez detectada a dependência espacial, produziu-se o mapa temático da distribuição espacial da variável por meio de krigagem ordinária em intervalos de 3 horas (5-7; 8-10; 11-13; 14-16; 17-19; 20-22; 23-1; 2-4 h). No intervalo entre 8 e 10 h e entre 20 e 22 h, o índice é indicativo de conforto térmico (60 < ITU < 68) em todo o território gaúcho; entre 23 e 7 h há desconforto a estresse por frio (ITU<60) na maior parte do estado e, entre 11 e 19 h, pode haver algum tipo de desconforto (ITU>67) a estresse calórico (ITU>70) em boa parte do território do RS. Assim, para a adequação do ambiente as necessidades térmicas dos animais de produção, práticas de acondicionamento térmico tanto para frio quanto para calor são necessárias no RS, o manejo destas ao longo do dia depende da categoria e idade dos animais.","PeriodicalId":32292,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Engenharia de Biossistemas","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-09-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46613602","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-08-31DOI: 10.18011/bioeng2021v15n2p207-219
Matheus Danieli, Allan Remor Lopes, Marcelo Dotto, Elouize Xavier, André Bressiani Machado, Vinicius Eduardo Schiavini, C. M. Giarola, K. Pirola
A colheita mecanizada de soja é fundamental no processo produtivo desta cultura e, caso não seja realizada adequadamente, poderá resultar em danos mecânicos severos aos grãos, acarretando prejuízos significativos na colheita. Essa preocupação com a colheita também deve ser levada em consideração em campos experimentais, quando são utilizadas colhedoras de parcelas. Objetivou-se neste trabalho avaliar as perdas ocorridas na colheita mecanizada com uma colhedora de parcelas com diferentes velocidades de deslocamento. Avaliaram-se as perdas na plataforma, na trilha, totais. Além disso, foi avaliada a impureza, o número de vagens e a umidade dos grãos, com as velocidades de deslocamento de: 2, 4, 6 e 8 km h-1. O aumento da velocidade de deslocamento proporcionou menores perdas na colheita mecanizada. O número de vagens, as impurezas e a umidade também foram influenciados pelo aumento da velocidade de deslocamento.
{"title":"DESEMPENHO DE COLHEDORA DE PARCELAS NA SOJA COM DIFERENTES VELOCIDADES DE DESLOCAMENTO","authors":"Matheus Danieli, Allan Remor Lopes, Marcelo Dotto, Elouize Xavier, André Bressiani Machado, Vinicius Eduardo Schiavini, C. M. Giarola, K. Pirola","doi":"10.18011/bioeng2021v15n2p207-219","DOIUrl":"https://doi.org/10.18011/bioeng2021v15n2p207-219","url":null,"abstract":"A colheita mecanizada de soja é fundamental no processo produtivo desta cultura e, caso não seja realizada adequadamente, poderá resultar em danos mecânicos severos aos grãos, acarretando prejuízos significativos na colheita. Essa preocupação com a colheita também deve ser levada em consideração em campos experimentais, quando são utilizadas colhedoras de parcelas. Objetivou-se neste trabalho avaliar as perdas ocorridas na colheita mecanizada com uma colhedora de parcelas com diferentes velocidades de deslocamento. Avaliaram-se as perdas na plataforma, na trilha, totais. Além disso, foi avaliada a impureza, o número de vagens e a umidade dos grãos, com as velocidades de deslocamento de: 2, 4, 6 e 8 km h-1. O aumento da velocidade de deslocamento proporcionou menores perdas na colheita mecanizada. O número de vagens, as impurezas e a umidade também foram influenciados pelo aumento da velocidade de deslocamento.","PeriodicalId":32292,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Engenharia de Biossistemas","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-08-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45918843","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-08-31DOI: 10.18011/bioeng2021v15n2p190-206
Aldir Carpes Marques Filho, Jean Paulo Rodrigues, Gabriel Buligon Dal Ponte
A coleta de dados e o monitoramento ambiental na agricultura são atividades de alta complexidade, demandando normalmente equipamentos de alto custo. A coleta de dados deve ser realizada preferivelmente próxima ao estrato das culturas vegetais, pois desta forma obtém-se dados fidedignos do microambiente ao qual a planta está inserida. Objetivou-se desenvolver um sistema de coleta de dados, de baixo custo, para a obtenção de parâmetros relacionados à luminosidade, umidade do solo, umidade do ar e temperatura em ambiente agrícola. Utilizou-se a metodologia específica de desenvolvimento de produtos e, plataforma de prototipagem Arduino para montagem do sistema Datalogger. Foram realizados testes de funcionamento em duas casas de vegetação A1 e A2 pelo período de 24 horas. A concepção do sistema, com a utilização de suportes de sensores, permitiu a coleta de dados sem interrupção e com adequada acurácea. A plataforma Arduíno e sensores acessórios mostraram-se perfeitamente aplicáveis para a aquisição e armazenamento de dados em casas de vegetação. O protótipo de Datalogger desenvolvido apresentou redução de custo de 600 até 3000% em relação aos componentes disponíveis no mercado com funcionalidades semelhantes.
{"title":"PLATAFORMA ARDUINO APLICADA NO DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA DE COLETA DE DADOS MICRO-AMBIENTAIS EM CASAS DE VEGETAÇÃO","authors":"Aldir Carpes Marques Filho, Jean Paulo Rodrigues, Gabriel Buligon Dal Ponte","doi":"10.18011/bioeng2021v15n2p190-206","DOIUrl":"https://doi.org/10.18011/bioeng2021v15n2p190-206","url":null,"abstract":"A coleta de dados e o monitoramento ambiental na agricultura são atividades de alta complexidade, demandando normalmente equipamentos de alto custo. A coleta de dados deve ser realizada preferivelmente próxima ao estrato das culturas vegetais, pois desta forma obtém-se dados fidedignos do microambiente ao qual a planta está inserida. Objetivou-se desenvolver um sistema de coleta de dados, de baixo custo, para a obtenção de parâmetros relacionados à luminosidade, umidade do solo, umidade do ar e temperatura em ambiente agrícola. Utilizou-se a metodologia específica de desenvolvimento de produtos e, plataforma de prototipagem Arduino para montagem do sistema Datalogger. Foram realizados testes de funcionamento em duas casas de vegetação A1 e A2 pelo período de 24 horas. A concepção do sistema, com a utilização de suportes de sensores, permitiu a coleta de dados sem interrupção e com adequada acurácea. A plataforma Arduíno e sensores acessórios mostraram-se perfeitamente aplicáveis para a aquisição e armazenamento de dados em casas de vegetação. O protótipo de Datalogger desenvolvido apresentou redução de custo de 600 até 3000% em relação aos componentes disponíveis no mercado com funcionalidades semelhantes.","PeriodicalId":32292,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Engenharia de Biossistemas","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-08-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49361121","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-08-17DOI: 10.18011/bioeng2021v15n1p168-189
Ana Maria Oliveira Caixeta Nogueira, Ana Maria Santana Amaral, J. S. Andrade, J. S. Avelar, Bruno César Góes
A criação do Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR) em 1965, possibilitou a modernização da agricultura brasileira com aquisição de novos maquinários e implementos agrícolas, melhorando o sistema produtivo e a produtividade no campo, por meio do financiamento com juros subsidiados pelo Governo Federal, sendo considerado o marco para instauração da Revolução Verde. Posteriormente, foram criados novos institutos de pesquisas agropecuárias, como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em 1972, como também as empresas de assistências e extensão rural, auxiliando os produtores para obtenção dos melhores resultados no campo, elevando a produtividade agrícola e fortalecendo o nosso agronegócio. Este trabalho teve como objetivo realizar uma análise sobre o desempenho da agricultura brasileira e suas políticas de financiamento por meio da disponibilidade do crédito rural subsidiado para os agricultores.
{"title":"CRÉDITO RURAL E O DESEMPENHO DA AGRICULTURA NO BRASIL","authors":"Ana Maria Oliveira Caixeta Nogueira, Ana Maria Santana Amaral, J. S. Andrade, J. S. Avelar, Bruno César Góes","doi":"10.18011/bioeng2021v15n1p168-189","DOIUrl":"https://doi.org/10.18011/bioeng2021v15n1p168-189","url":null,"abstract":"A criação do Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR) em 1965, possibilitou a modernização da agricultura brasileira com aquisição de novos maquinários e implementos agrícolas, melhorando o sistema produtivo e a produtividade no campo, por meio do financiamento com juros subsidiados pelo Governo Federal, sendo considerado o marco para instauração da Revolução Verde. Posteriormente, foram criados novos institutos de pesquisas agropecuárias, como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em 1972, como também as empresas de assistências e extensão rural, auxiliando os produtores para obtenção dos melhores resultados no campo, elevando a produtividade agrícola e fortalecendo o nosso agronegócio. Este trabalho teve como objetivo realizar uma análise sobre o desempenho da agricultura brasileira e suas políticas de financiamento por meio da disponibilidade do crédito rural subsidiado para os agricultores.","PeriodicalId":32292,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Engenharia de Biossistemas","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-08-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42736686","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-07-26DOI: 10.18011/BIOENG2021V15N1P154-167
J. M. Silvério, C. C. Santos, R. Bernardes, G. Espindola, Hércules Lazari Meurer, Maria do Carmo Vieira
O alumínio (Al) presente nos solos ácidos reduz o potencial fisiológico de sementes e limita o crescimento plântulas de diversas espécies de interesse agronômico. Entretanto, informações quanto à toxicidade do Al em Arctium lappa L. (bardana, Asteraceae) são escassos. Objetivou-se nesse estudo avaliar o efeito do estresse por alumínio na germinação e no vigor de plântulas de A. lappa. Foram testadas cinco concentrações de sulfato de alumínio hidratado Al2(SO4)3·16H2O: 0 (controle), 5, 10, 15 e 20 mmol L-1. O teste de germinação foi feito em caixas do tipo Gerbox (sobre papel – SP) e em rolo papel – RP, utilizando papel germitest® umedecidos 2,5 vezes seu peso seco. As sementes foram mantidas em câmaras de B.O.D, sob 20-30ºC e luz branca constante. O potencial fisiológico das sementes e vigor de plântulas foi avaliado por meio dos testes de primeira contagem de germinação (4 dias), germinação (7 dias) e comprimento de plântulas. Observamos redução da germinação conforme aumento das concentração de Al em substrato SP. Os menores comprimentos da parte aérea das plântulas ocorreram com 20 mmol L-1 de Al e no substrato SP. Ocorreu inibição radicular das plântulas conforme aumento das concentração de Al nos dois substratos, especialmente no SP. O estresse por alumínio e substrato SP afetou negativamente a germinação de sementes e vigor das plântulas de A. lappa.
{"title":"GERMINAÇÃO DE SEMENTES E VIGOR DE PLÂNTULAS DE Arctium lappa L. SUBMETIDAS À TOXICIDADE DE ALUMÍNIO","authors":"J. M. Silvério, C. C. Santos, R. Bernardes, G. Espindola, Hércules Lazari Meurer, Maria do Carmo Vieira","doi":"10.18011/BIOENG2021V15N1P154-167","DOIUrl":"https://doi.org/10.18011/BIOENG2021V15N1P154-167","url":null,"abstract":"O alumínio (Al) presente nos solos ácidos reduz o potencial fisiológico de sementes e limita o crescimento plântulas de diversas espécies de interesse agronômico. Entretanto, informações quanto à toxicidade do Al em Arctium lappa L. (bardana, Asteraceae) são escassos. Objetivou-se nesse estudo avaliar o efeito do estresse por alumínio na germinação e no vigor de plântulas de A. lappa. Foram testadas cinco concentrações de sulfato de alumínio hidratado Al2(SO4)3·16H2O: 0 (controle), 5, 10, 15 e 20 mmol L-1. O teste de germinação foi feito em caixas do tipo Gerbox (sobre papel – SP) e em rolo papel – RP, utilizando papel germitest® umedecidos 2,5 vezes seu peso seco. As sementes foram mantidas em câmaras de B.O.D, sob 20-30ºC e luz branca constante. O potencial fisiológico das sementes e vigor de plântulas foi avaliado por meio dos testes de primeira contagem de germinação (4 dias), germinação (7 dias) e comprimento de plântulas. Observamos redução da germinação conforme aumento das concentração de Al em substrato SP. Os menores comprimentos da parte aérea das plântulas ocorreram com 20 mmol L-1 de Al e no substrato SP. Ocorreu inibição radicular das plântulas conforme aumento das concentração de Al nos dois substratos, especialmente no SP. O estresse por alumínio e substrato SP afetou negativamente a germinação de sementes e vigor das plântulas de A. lappa.","PeriodicalId":32292,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Engenharia de Biossistemas","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42691701","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}