Pub Date : 2019-06-30DOI: 10.46833/reumatologiasp.2019.18.2.5
{"title":"“São ossos do ofício!”","authors":"","doi":"10.46833/reumatologiasp.2019.18.2.5","DOIUrl":"https://doi.org/10.46833/reumatologiasp.2019.18.2.5","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":328776,"journal":{"name":"Revista Paulista de Reumatologia","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129249152","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-06-30DOI: 10.46833/reumatologiasp.2019.18.2.6-14
R. Pereira, C. P. Figueiredo
A medição da densidade mineral óssea (DMO) na região de coluna lombar e fêmur proximal por absorciometria de raios X de dupla energia (DXA) é atualmente o método mais validado para o diagnóstico clínico de osteoporose e avaliação do risco de fratura. No entanto, este risco é maior que o predito pelas variações da densidade mineral óssea. Recentemente, através da aquisição de um software acoplado ao aparelho de DXA, o TBS (Trabecular Bone Score), pode-se avaliar a microarquitetura óssea da coluna lombar. O TBS é um índice estrutural em escala de cinzas da microarquitetura óssea derivada de imagens da coluna lombar (L1-L4) por DXA, e é um preditor independente da DMO para o risco de fratura. A avaliação da qualidade óssea também tornou-se possível através da tomografia computadorizada periférica quantitativa de alta resolução (HR-pQCT). Essa ferramenta permite a avaliação in vivo da densidade volumétrica, da microarquitetura e da resistência do osso trabecular e cortical em sítios periféricos, regiões distais do rádio e da tíbia, podendo predizer melhor o risco de fraturas na OP. Nesta revisão descrevemos em detalhes estas duas novas metodologias com relação à aquisição de imagens, parâmetros obtidos e aplicabilidade clínica. Unitermos: Densidade óssea volumétrica. Qualidade óssea. Resistência óssea. Escore de osso trabecular. HR-pQCT.
{"title":"Novos métodos de imagem em osteoporose: tomografia computadorizada quantitativa periférica de alta resolução (HR-pQCT) e escore de osso trabecular (TBS)","authors":"R. Pereira, C. P. Figueiredo","doi":"10.46833/reumatologiasp.2019.18.2.6-14","DOIUrl":"https://doi.org/10.46833/reumatologiasp.2019.18.2.6-14","url":null,"abstract":"A medição da densidade mineral óssea (DMO) na região de coluna lombar e fêmur proximal por absorciometria de raios X de dupla energia (DXA) é atualmente o método mais validado para o diagnóstico clínico de osteoporose e avaliação do risco de fratura. No entanto, este risco é maior que o predito pelas variações da densidade mineral óssea. Recentemente, através da aquisição de um software acoplado ao aparelho de DXA, o TBS (Trabecular Bone Score), pode-se avaliar a microarquitetura óssea da coluna lombar. O TBS é um índice estrutural em escala de cinzas da microarquitetura óssea derivada de imagens da coluna lombar (L1-L4) por DXA, e é um preditor independente da DMO para o risco de fratura. A avaliação da qualidade óssea também tornou-se possível através da tomografia computadorizada periférica quantitativa de alta resolução (HR-pQCT). Essa ferramenta permite a avaliação in vivo da densidade volumétrica, da microarquitetura e da resistência do osso trabecular e cortical em sítios periféricos, regiões distais do rádio e da tíbia, podendo predizer melhor o risco de fraturas na OP. Nesta revisão descrevemos em detalhes estas duas novas metodologias com relação à aquisição de imagens, parâmetros obtidos e aplicabilidade clínica.\u0000\u0000Unitermos: Densidade óssea volumétrica. Qualidade óssea. Resistência óssea. Escore de osso trabecular. HR-pQCT.","PeriodicalId":328776,"journal":{"name":"Revista Paulista de Reumatologia","volume":"115 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114599334","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-06-30DOI: 10.46833/reumatologiasp.2019.18.2.21-33
M. M. Pinheiro
A densitometria óssea (DO) é o método de escolha e o mais amplamente usado, acurado e preciso para avaliação quantitativa da densidade mineral óssea (DMO), diagnóstico e rastreamento de baixa massa óssea para idade/osteopenia/osteoporose, bem como identificação de indivíduos com maior risco de fratura por fragilidade e monitorização da massa óssea, relacionada à própria doença ou ao tratamento instituído. Assim, esta revisão se propõe a discutir as peculiaridades técnicas da metodologia, bem como enumerar os detalhes da aquisição, análise e problemas/artefatos envolvidos com a interpretação clínica do exame. Unitermos: Densitometria óssea. Aquisição. Análise. Osteoporose. Composição corporal. Interpretação clínica.
{"title":"Densitometria óssea na prática clínica","authors":"M. M. Pinheiro","doi":"10.46833/reumatologiasp.2019.18.2.21-33","DOIUrl":"https://doi.org/10.46833/reumatologiasp.2019.18.2.21-33","url":null,"abstract":"A densitometria óssea (DO) é o método de escolha e o mais amplamente usado, acurado e preciso para avaliação quantitativa da densidade mineral óssea (DMO), diagnóstico e rastreamento de baixa massa óssea para idade/osteopenia/osteoporose, bem como identificação de indivíduos com maior risco de fratura por fragilidade e monitorização da massa óssea, relacionada à própria doença ou ao tratamento instituído. Assim, esta revisão se propõe a discutir as peculiaridades técnicas da metodologia, bem como enumerar os detalhes da aquisição, análise e problemas/artefatos envolvidos com a interpretação clínica do exame.\u0000\u0000Unitermos: Densitometria óssea. Aquisição. Análise. Osteoporose. Composição corporal. Interpretação clínica.","PeriodicalId":328776,"journal":{"name":"Revista Paulista de Reumatologia","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132532301","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-06-30DOI: 10.46833/reumatologiasp.2019.18.2.15-20
D. S. Domiciano
Indivíduos que estão sob risco iminente de fratura por osteoporose (ou seja, risco de fratura nos próximos dois anos) são aqueles com muito baixa densidade mineral óssea, história de fratura recente, idade avançada e presença de quedas recorrentes. A estratégia treat-to-target, recentemente incorporada às diretrizes de tratamento da osteoporose, preconiza uma meta terapêutica objetiva a ser atingida, no caso, o mais baixo risco de fratura possível. Análises dos ensaios clínicos pivotais das drogas antifratura sugerem um T-score > -2,5 (preferencialmente > -2,0) como possível alvo de tratamento clinicamente útil associado a um nível aceitável de risco de fratura. A droga capaz de levar mais rapidamente à obtenção desse alvo deve ser a primeira escolha terapêutica. Decisões subsequentes devem ser tomadas de acordo com a resposta na obtenção do alvo desejado2,23. Os fármacos atualmente disponíveis em nosso meio com efeito benéfico comprovado em pacientes de alto risco de fratura são: alendronato, risedronato, ácido zoledrônico, denosumabe e teriparatida. O tratamento deve oferecer, no mínimo, 50% de chance de atingir o alvo terapêutico dentro de 3 a 5 anos do início da terapia. Neste artigo, revisaremos os conceitos de risco de fratura iminente e a melhor abordagem terapêutica para os pacientes de elevado risco, considerando a estratégia treat-to-target em osteoporose. Unitermos: Osteoporose. Risco de fratura. Treat-to-target. T-score. Fatores de risco.
{"title":"Alvos terapêuticos em osteoporose","authors":"D. S. Domiciano","doi":"10.46833/reumatologiasp.2019.18.2.15-20","DOIUrl":"https://doi.org/10.46833/reumatologiasp.2019.18.2.15-20","url":null,"abstract":"Indivíduos que estão sob risco iminente de fratura por osteoporose (ou seja, risco de fratura nos próximos dois anos) são aqueles com muito baixa densidade mineral óssea, história de fratura recente, idade avançada e presença de quedas recorrentes. A estratégia treat-to-target, recentemente incorporada às diretrizes de tratamento da osteoporose, preconiza uma meta terapêutica objetiva a ser atingida, no caso, o mais baixo risco de fratura possível. Análises dos ensaios clínicos pivotais das drogas antifratura sugerem um T-score > -2,5 (preferencialmente > -2,0) como possível alvo de tratamento clinicamente útil associado a um nível aceitável de risco de fratura. A droga capaz de levar mais rapidamente à obtenção desse alvo deve ser a primeira escolha terapêutica. Decisões subsequentes devem ser tomadas de acordo com a resposta na obtenção do alvo desejado2,23. Os fármacos atualmente disponíveis em nosso meio com efeito benéfico comprovado em pacientes de alto risco de fratura são: alendronato, risedronato, ácido zoledrônico, denosumabe e teriparatida. O tratamento deve oferecer, no mínimo, 50% de chance de atingir o alvo terapêutico dentro de 3 a 5 anos do início da terapia. Neste artigo, revisaremos os conceitos de risco de fratura iminente e a melhor abordagem terapêutica para os pacientes de elevado risco, considerando a estratégia treat-to-target em osteoporose.\u0000\u0000Unitermos: Osteoporose. Risco de fratura. Treat-to-target. T-score. Fatores de risco.","PeriodicalId":328776,"journal":{"name":"Revista Paulista de Reumatologia","volume":"83 1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131559789","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-03-31DOI: 10.46833/reumatologiasp.2019.18.1.14-18
Alexandre Silva Souza
Agentes infecciosos têm papel relevante na patogênese de vasculites sistêmicas “primárias” e podem funcionar como gatilhos para recidivas de doença. Porém, em algumas situações, como na poliarterite nodosa e na vasculite crioglobulinêmica, agentes infecciosos são agentes etiológicos que participam diretamente no desenvolvimento da vasculite e requerem tratamento específico para que o processo vasculítico seja completamente controlado. Agentes infecciosos também podem invadir diretamente a parede do vaso sanguíneo e levar a alterações arteriais que simulam vasculites primárias. Neste artigo, revisaremos as principais formas de vasculites associadas a agentes infecciosos e aquelas causadas diretamente pela invasão da parede do vaso por patógenos. Unitermos: Infecção. Vasculites sistêmicas. Vasculite crioglobulinêmica. Poliarterite nodosa. Vasculite cutânea. Vírus da hepatite C. Vírus da hepatite B. Vírus da imunodeficiência humana.
{"title":"Infecções em vasculites sistêmicas","authors":"Alexandre Silva Souza","doi":"10.46833/reumatologiasp.2019.18.1.14-18","DOIUrl":"https://doi.org/10.46833/reumatologiasp.2019.18.1.14-18","url":null,"abstract":"Agentes infecciosos têm papel relevante na patogênese de vasculites sistêmicas “primárias” e podem funcionar como gatilhos para recidivas de doença. Porém, em algumas situações, como na poliarterite nodosa e na vasculite crioglobulinêmica, agentes infecciosos são agentes etiológicos que participam diretamente no desenvolvimento da vasculite e requerem tratamento específico para que o processo vasculítico seja completamente controlado. Agentes infecciosos também podem invadir diretamente a parede do vaso sanguíneo e levar a alterações arteriais que simulam vasculites primárias. Neste artigo, revisaremos as principais formas de vasculites associadas a agentes infecciosos e aquelas causadas diretamente pela invasão da parede do vaso por patógenos.\u0000\u0000Unitermos: Infecção. Vasculites sistêmicas. Vasculite crioglobulinêmica. Poliarterite nodosa. Vasculite cutânea. Vírus da hepatite C. Vírus da hepatite B. Vírus da imunodeficiência humana.","PeriodicalId":328776,"journal":{"name":"Revista Paulista de Reumatologia","volume":"24 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-03-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115138946","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-03-31DOI: 10.46833/reumatologiasp.2019.18.1.19-22
Vani Abreu de Souza Filho, Camille Constanza Codogno Postigo Castro, A. Pugliesi
A artrite séptica representa urgência médica, necessitando de rápido diagnóstico e tratamento pela sua rápida capacidade de destruição articular. O Staphylococcus aureus é o principal patógeno causador do quadro, embora micro-organismos gram-negativos entéricos devam ser lembrados em pacientes imunossuprimidos. Embora não figure mais entre os principais agentes etiológicos, a artrite séptica gonocócica merece considerações especiais por suas particularidades. O avanço nas técnicas laboratoriais não substituiu o reconhecimento da bactéria em líquido sinovial como padrão ouro para o diagnóstico, não havendo nenhum achado em história clínica, exame físico ou laboratorial que o substitua. A antibioticoterapia é a modalidade terapêutica de eleição, devendo ser guiada por culturas e epidemiologia local. O tempo ideal de tratamento, assim como as questões que envolvem os procedimentos cirúrgicos adjuvantes, ainda são motivos de debate. Unitermos: Artrite séptica. Artrite gonocócica. Staphylococcus aureus. Análise de líquido sinovial. Artrocentese.
{"title":"Artrite séptica","authors":"Vani Abreu de Souza Filho, Camille Constanza Codogno Postigo Castro, A. Pugliesi","doi":"10.46833/reumatologiasp.2019.18.1.19-22","DOIUrl":"https://doi.org/10.46833/reumatologiasp.2019.18.1.19-22","url":null,"abstract":"A artrite séptica representa urgência médica, necessitando de rápido diagnóstico e tratamento pela sua rápida capacidade de destruição articular. O Staphylococcus aureus é o principal patógeno causador do quadro, embora micro-organismos gram-negativos entéricos devam ser lembrados em pacientes imunossuprimidos. Embora não figure mais entre os principais agentes etiológicos, a artrite séptica gonocócica merece considerações especiais por suas particularidades. O avanço nas técnicas laboratoriais não substituiu o reconhecimento da bactéria em líquido sinovial como padrão ouro para o diagnóstico, não havendo nenhum achado em história clínica, exame físico ou laboratorial que o substitua. A antibioticoterapia é a modalidade terapêutica de eleição, devendo ser guiada por culturas e epidemiologia local. O tempo ideal de tratamento, assim como as questões que envolvem os procedimentos cirúrgicos adjuvantes, ainda são motivos de debate.\u0000\u0000Unitermos: Artrite séptica. Artrite gonocócica. Staphylococcus aureus. Análise de líquido sinovial. Artrocentese.","PeriodicalId":328776,"journal":{"name":"Revista Paulista de Reumatologia","volume":"100 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-03-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122604484","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-03-31DOI: 10.46833/reumatologiasp.2019.18.1.6-9
L. L. Prado
As infecções virais são causas conhecidas de manifestações reumatológicas, geralmente como diagnóstico diferencial de poliartrites agudas. Neste artigo, abordaremos os aspectos clínicos, diagnósticos e de tratamento de algumas viroses comuns na prática clínica, que devem ser reconhecidas pelo reumatologista, tanto pelas manifestações articulares quanto autoimunes. Unitermos: Arbovírus. Parvovírus B19. Herpes-vírus. Artrite. Autoimunidade.
{"title":"Viroses e manifestações reumatológicas","authors":"L. L. Prado","doi":"10.46833/reumatologiasp.2019.18.1.6-9","DOIUrl":"https://doi.org/10.46833/reumatologiasp.2019.18.1.6-9","url":null,"abstract":"As infecções virais são causas conhecidas de manifestações reumatológicas, geralmente como diagnóstico diferencial de poliartrites agudas. Neste artigo, abordaremos os aspectos clínicos, diagnósticos e de tratamento de algumas viroses comuns na prática clínica, que devem ser reconhecidas pelo reumatologista, tanto pelas manifestações articulares quanto autoimunes.\u0000\u0000Unitermos: Arbovírus. Parvovírus B19. Herpes-vírus. Artrite. Autoimunidade.","PeriodicalId":328776,"journal":{"name":"Revista Paulista de Reumatologia","volume":"17 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-03-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123919915","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-03-31DOI: 10.46833/reumatologiasp.2019.18.1.10-13
A.C.T. Proença
Pacientes lúpicos estão mais sujeitos à infecção se comparados aos imunocompetentes. Isso se explica tanto pela imunossupressão relacionada com doença, como pelo uso de drogas imunossupressoras. As infecções, por sua vez, também figuram entre as principais causas de óbito entre os lúpicos, o que torna imprescindível aos profissionais que cuidam destes pacientes estarem a par das particularidades do tema nesta população específica. Serão discutidos os principais agentes infecciosos implicados, bem como considerações clínicas, diagnósticas e abordagem preventiva, quando disponível. Os principais agentes abordados nesta breve discussão são: vírus respiratórios, herpes-zóster, citomegalovírus, parvovírus B19, infecções bacterianas comunitárias, infecções fúngicas invasivas e micobactérias. Outro aspecto relevante é a difícil diferenciação em quadros febris entre atividade de doença, processo infeccioso ou ambos apresentando-se de forma concomitante. Discutiremos os parâmetros que podem ser utilizados para auxiliar na elaboração diagnóstica. Unitermos: Lúpus eritematoso sistêmico. Infecção em imunossuprimidos. Imunossupressão. Citomegalovírus. Infecção.
{"title":"Infecções em lúpus eritematoso sistêmico","authors":"A.C.T. Proença","doi":"10.46833/reumatologiasp.2019.18.1.10-13","DOIUrl":"https://doi.org/10.46833/reumatologiasp.2019.18.1.10-13","url":null,"abstract":"Pacientes lúpicos estão mais sujeitos à infecção se comparados aos imunocompetentes. Isso se explica tanto pela imunossupressão relacionada com doença, como pelo uso de drogas imunossupressoras. As infecções, por sua vez, também figuram entre as principais causas de óbito entre os lúpicos, o que torna imprescindível aos profissionais que cuidam destes pacientes estarem a par das particularidades do tema nesta população específica. Serão discutidos os principais agentes infecciosos implicados, bem como considerações clínicas, diagnósticas e abordagem preventiva, quando disponível.\u0000Os principais agentes abordados nesta breve discussão são: vírus respiratórios, herpes-zóster, citomegalovírus, parvovírus B19, infecções bacterianas comunitárias, infecções fúngicas invasivas e micobactérias.\u0000Outro aspecto relevante é a difícil diferenciação em quadros febris entre atividade de doença, processo infeccioso ou ambos apresentando-se de forma concomitante. Discutiremos os parâmetros que podem ser utilizados para auxiliar na elaboração diagnóstica.\u0000\u0000Unitermos: Lúpus eritematoso sistêmico. Infecção em imunossuprimidos. Imunossupressão. Citomegalovírus. Infecção.","PeriodicalId":328776,"journal":{"name":"Revista Paulista de Reumatologia","volume":"134 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-03-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131578247","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-03-31DOI: 10.46833/reumatologiasp.2019.18.1.23-26
N. H. Yoshinari, Virginia Lucia Nazario Bonoldi
Resultados de 30 anos de pesquisas sobre a síndrome de Baggio-Yoshinari (SBY) no Brasil levantaram inúmeras controvérsias sobre as zoonoses causadas pela Borrelia burgdorferi no país, em comparação com os descritos nos demais continentes do hemisfério norte. Foi proposto pela primeira vez que um mesmo agente etiológico, quando da sua passagem por carrapatos de espécies diferentes, origina diferentes enfermidades. Afirma-se como dogma que carrapatos transmissores da doença de Lyme (DL) pertençam necessariamente ao complexo Ixodes ricinus; portanto, trata-se de heresia dizer que a borreliose brasileira é transmitida por outras espécies de carrapatos, como os pertencentes aos gêneros Amblyomma, Rhipicephalus e Dermacentor. Outras heresias ou quebras de dogmas foram propostas durante as pesquisas científicas na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo-SP, como a presença de B. burgdorferi mutante desprovida de flagelos e de outras proteínas da membrana externa bacteriana, conhecidas como Osps, originando espiroquetas incultiváveis em meio BSK e que seriam desprovidas de movimentos helicoidais, exibindo morfologias de cistos ou borrelias atípicas. Este agente etiológico suprimido de múltiplos genes, e consequentemente de proteínas, teria originado uma zoonose exótica no Brasil, conhecida como SBY, enfermidade de natureza infectorreacional, com epidemiologia, clínica e laboratório exóticos, muito distinto da DL. Atualmente, há um dilema entre os médicos brasileiros quanto a aceitar e praticar as heresias propostas na SBY ou seguir os dogmas propostos pelos pesquisadores estudiosos da DL nos Estados Unidos da América, Europa e Ásia. Pior, por negligência, muitos profissionais da saúde ainda insistem em negar a existência da borreliose no Brasil, acarretando sérios prejuízos aos nossos doentes. Trata-se de um breve artigo crítico, pois o manuscrito em detalhes consta como capítulo no recém-publicado livro da Sociedade Brasileira de Reumatologia. Unitermos: Doença de Lyme-símile. Doença de Lyme. Borreliose. Borrelia burgdorferi. Carrapatos.
{"title":"Heresias e dogmas sobre a síndrome de Baggio-Yoshinari","authors":"N. H. Yoshinari, Virginia Lucia Nazario Bonoldi","doi":"10.46833/reumatologiasp.2019.18.1.23-26","DOIUrl":"https://doi.org/10.46833/reumatologiasp.2019.18.1.23-26","url":null,"abstract":"Resultados de 30 anos de pesquisas sobre a síndrome de Baggio-Yoshinari (SBY) no Brasil levantaram inúmeras controvérsias sobre as zoonoses causadas pela Borrelia burgdorferi no país, em comparação com os descritos nos demais continentes do hemisfério norte. Foi proposto pela primeira vez que um mesmo agente etiológico, quando da sua passagem por carrapatos de espécies diferentes, origina diferentes enfermidades. Afirma-se como dogma que carrapatos transmissores da doença de Lyme (DL) pertençam necessariamente ao complexo Ixodes ricinus; portanto, trata-se de heresia dizer que a borreliose brasileira é transmitida por outras espécies de carrapatos, como os pertencentes aos gêneros Amblyomma, Rhipicephalus e Dermacentor. Outras heresias ou quebras de dogmas foram propostas durante as pesquisas científicas na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo-SP, como a presença de B. burgdorferi mutante desprovida de flagelos e de outras proteínas da membrana externa bacteriana, conhecidas como Osps, originando espiroquetas incultiváveis em meio BSK e que seriam desprovidas de movimentos helicoidais, exibindo morfologias de cistos ou borrelias atípicas. Este agente etiológico suprimido de múltiplos genes, e consequentemente de proteínas, teria originado uma zoonose exótica no Brasil, conhecida como SBY, enfermidade de natureza infectorreacional, com epidemiologia, clínica e laboratório exóticos, muito distinto da DL. Atualmente, há um dilema entre os médicos brasileiros quanto a aceitar e praticar as heresias propostas na SBY ou seguir os dogmas propostos pelos pesquisadores estudiosos da DL nos Estados Unidos da América, Europa e Ásia. Pior, por negligência, muitos profissionais da saúde ainda insistem em negar a existência da borreliose no Brasil, acarretando sérios prejuízos aos nossos doentes. Trata-se de um breve artigo crítico, pois o manuscrito em detalhes consta como capítulo no recém-publicado livro da Sociedade Brasileira de Reumatologia.\u0000\u0000Unitermos: Doença de Lyme-símile. Doença de Lyme. Borreliose. Borrelia burgdorferi. Carrapatos.","PeriodicalId":328776,"journal":{"name":"Revista Paulista de Reumatologia","volume":"12 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-03-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125213336","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-03-31DOI: 10.46833/reumatologiasp.2019.18.1.5
{"title":"Infecções em Reumatologia","authors":"","doi":"10.46833/reumatologiasp.2019.18.1.5","DOIUrl":"https://doi.org/10.46833/reumatologiasp.2019.18.1.5","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":328776,"journal":{"name":"Revista Paulista de Reumatologia","volume":"35 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-03-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114587698","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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