Pub Date : 2019-06-30DOI: 10.31239/vtg.v1i13.15128
Stephen W. Silliman, Raquel Caldas Nolasco
Arqueólogos que estudam culturas Indígenas no contexto do colonialismo Europeu estão frequentemente presos em um enigma de escala temporal. Como representar, traduzir e interpretar práticas e pessoas Indígenas de forma a não só respeitar as complexidades do mundo colonial e suas ações neste, mas também situar suas vidas no contexto de suas próprias histórias culturais únicas de curto e longo prazo? Capturar essa dualidade não tem sido fácil. Parte desse problema é que os arqueólogos não têm atendido completamente à chamada de Lightfoot (1995) a fim de conduzir verdadeiros estudos multiescala e diacrônicos sobre colonialismo e respostas Indígenas para as suas várias formas. Parte disso se relaciona às maneiras como conceitos arqueológicos, termos e métodos ainda não estão descolonizados e ainda não estão sintonizados às formas que pessoas, passado e presente se relacionam com suas próprias histórias.
{"title":"Entre a Longue Durée e o Short Purée: Arqueologias Pós-Coloniais da história indígena na América do Norte colonial","authors":"Stephen W. Silliman, Raquel Caldas Nolasco","doi":"10.31239/vtg.v1i13.15128","DOIUrl":"https://doi.org/10.31239/vtg.v1i13.15128","url":null,"abstract":"Arqueólogos que estudam culturas Indígenas no contexto do colonialismo Europeu estão frequentemente presos em um enigma de escala temporal. Como representar, traduzir e interpretar práticas e pessoas Indígenas de forma a não só respeitar as complexidades do mundo colonial e suas ações neste, mas também situar suas vidas no contexto de suas próprias histórias culturais únicas de curto e longo prazo? Capturar essa dualidade não tem sido fácil. Parte desse problema é que os arqueólogos não têm atendido completamente à chamada de Lightfoot (1995) a fim de conduzir verdadeiros estudos multiescala e diacrônicos sobre colonialismo e respostas Indígenas para as suas várias formas. Parte disso se relaciona às maneiras como conceitos arqueológicos, termos e métodos ainda não estão descolonizados e ainda não estão sintonizados às formas que pessoas, passado e presente se relacionam com suas próprias histórias.","PeriodicalId":33403,"journal":{"name":"Vestigios","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43842148","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-06-30DOI: 10.31239/vtg.v1i13.14936
Sérgio Nunes Lopes, N. Machado
O presente estudo deriva das reflexões teórico-metodológicas iniciais de um processo de revisão bibliográfica a ser aprofundado em tese de doutoramento de um dos articulistas. Parte-se de considerações conceituais seguidas de correlações interpretativas levadas a termo em alguns estudos que compõem o ponto de partida da aludida revisão bibliográfica. As reflexões conceituais incidem transversalmente sobre o campo epistêmico da Arqueologia Histórica. A tese de doutoramento em processo tem como objeto as fazendas do período colonial situadas no interior do Rio Grande do Sul. Apresenta-se ainda um elenco de estudos realizados no mesmo contexto como forma de prospectar o trabalho em curso e justificar sua pertinência.
{"title":"Os paradigmas epistemológicos da arqueologia histórica: estudos e perspectivas","authors":"Sérgio Nunes Lopes, N. Machado","doi":"10.31239/vtg.v1i13.14936","DOIUrl":"https://doi.org/10.31239/vtg.v1i13.14936","url":null,"abstract":"O presente estudo deriva das reflexões teórico-metodológicas iniciais de um processo de revisão bibliográfica a ser aprofundado em tese de doutoramento de um dos articulistas. Parte-se de considerações conceituais seguidas de correlações interpretativas levadas a termo em alguns estudos que compõem o ponto de partida da aludida revisão bibliográfica. As reflexões conceituais incidem transversalmente sobre o campo epistêmico da Arqueologia Histórica. A tese de doutoramento em processo tem como objeto as fazendas do período colonial situadas no interior do Rio Grande do Sul. Apresenta-se ainda um elenco de estudos realizados no mesmo contexto como forma de prospectar o trabalho em curso e justificar sua pertinência.","PeriodicalId":33403,"journal":{"name":"Vestigios","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49158438","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-06-30DOI: 10.31239/vtg.v1i13.14938
A. Oliveira
As práticas alimentares são parte integrante de uma sociedade e, portanto, se constituem como meio para compreendermos relações sociais. Essa ação que realizamos cotidianamente sofreu alterações significativas ao longo do tempo, dentre as mais expressivas, cito o surgimento da Nova Cozinha, que modificou essa atividade em todas as suas etapas e conformou muitos dos nossos hábitos atuais. Esse foi o enfoque utilizado para estudar a cultura material, especificamente as louças, advindas do sítio arqueológico Fazenda Prazeres. O objetivo principal da pesquisa foi compreender como esse grupo incorporou as mudanças sociais e culturais que ocorreram durante o século XIX, moldando suas regras de consumo e de comensalidade.
{"title":"O “dicumê” está pronto! A influência das práticas alimentares da nova cozinha no cotidiano dos habitantes da Fazenda Prazeres - Bertolínia, Piauí","authors":"A. Oliveira","doi":"10.31239/vtg.v1i13.14938","DOIUrl":"https://doi.org/10.31239/vtg.v1i13.14938","url":null,"abstract":"As práticas alimentares são parte integrante de uma sociedade e, portanto, se constituem como meio para compreendermos relações sociais. Essa ação que realizamos cotidianamente sofreu alterações significativas ao longo do tempo, dentre as mais expressivas, cito o surgimento da Nova Cozinha, que modificou essa atividade em todas as suas etapas e conformou muitos dos nossos hábitos atuais. Esse foi o enfoque utilizado para estudar a cultura material, especificamente as louças, advindas do sítio arqueológico Fazenda Prazeres. O objetivo principal da pesquisa foi compreender como esse grupo incorporou as mudanças sociais e culturais que ocorreram durante o século XIX, moldando suas regras de consumo e de comensalidade.","PeriodicalId":33403,"journal":{"name":"Vestigios","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48874692","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-06-30DOI: 10.31239/vtg.v1i13.14934
P. S. Giannotti, Horacio Chiavazza, Daniela Mansegosa, Enzo Bontorno, N. Guardia, Florencia Francalancia
Neste trabalho, são apresentados os resultados de duas pesquisas estratigráficas realizadas na Capela Histórica Nuestra Señora del Rosario do Cemitério Público da Capital de Mendoza (Argentina). No estudo das diferentes unidades estratigráficas, os materiais construtivos e culturais recuperados permitiram definir uma possível seqüência de ocupação em relação à informação histórica disponível. As evidências arquitetônicas são discutidas em função de antigas capelas preexistentes cuja localização não era conhecida. Da mesma forma, discute-se o uso desses espaços anteriormente sagrados, com base nas mudanças seculares nas práticas fúnebres da Lei dos cemitérios públicos de 1828 e as evidências de restos ósseos humanos recuperados nas escavações dentro da área da capela.
在这项工作中,我们展示了在门多萨(阿根廷)首都公共墓地的历史教堂Nuestra senora del Rosario进行的两次地层调查的结果。在对不同地层单元的研究中,恢复的建筑和文化材料允许根据现有的历史信息确定可能的占领顺序。建筑证据被讨论,因为古老的教堂已经存在,其位置未知。同样,基于1828年《公共墓地法》中葬礼习俗的世俗变化和在教堂区域内挖掘中发现的人类骨骼遗骸的证据,讨论了这些以前神圣空间的使用。
{"title":"¿Dónde estuvieron las primeras iglesias? Arqueología del cementerio público de la capital de Mendoza","authors":"P. S. Giannotti, Horacio Chiavazza, Daniela Mansegosa, Enzo Bontorno, N. Guardia, Florencia Francalancia","doi":"10.31239/vtg.v1i13.14934","DOIUrl":"https://doi.org/10.31239/vtg.v1i13.14934","url":null,"abstract":"Neste trabalho, são apresentados os resultados de duas pesquisas estratigráficas realizadas na Capela Histórica Nuestra Señora del Rosario do Cemitério Público da Capital de Mendoza (Argentina). No estudo das diferentes unidades estratigráficas, os materiais construtivos e culturais recuperados permitiram definir uma possível seqüência de ocupação em relação à informação histórica disponível. As evidências arquitetônicas são discutidas em função de antigas capelas preexistentes cuja localização não era conhecida. Da mesma forma, discute-se o uso desses espaços anteriormente sagrados, com base nas mudanças seculares nas práticas fúnebres da Lei dos cemitérios públicos de 1828 e as evidências de restos ósseos humanos recuperados nas escavações dentro da área da capela.","PeriodicalId":33403,"journal":{"name":"Vestigios","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46631407","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-06-30DOI: 10.31239/vtg.v1i13.14939
David Arturo Muñiz García, Kimberly Sumano Ortega Sumano Ortega
Supõe-se que a chegada do mundo ocidental à Mesoamérica significou uma mudança cultural, refletida na transformação dos inventários de artefatos nas comunidades. No entanto, a persistência no uso de materiais como o lítico e o cerâmico, apesar de possuírem outras opções tecnológicas, permitem intuir processos de longo prazo na apropriação do meio ambiente e condições socioeconômicas. O presente trabalho mostra o uso combinado de materiais pré-hispânicos e coloniais em um pequeno assentamento pós-clássico na Bacia do México, onde parece que a presença de uma mudança tecnológica nos materiais arqueológicos não significou uma mudança cultural, apesar de estar localizada na transição do período pré-hispânico para a colônia.
{"title":"Cerámica y lítica como indicadores de cambio y persistencia tecnológicos durante el período de contacto en el poniente de la Cuenca de México","authors":"David Arturo Muñiz García, Kimberly Sumano Ortega Sumano Ortega","doi":"10.31239/vtg.v1i13.14939","DOIUrl":"https://doi.org/10.31239/vtg.v1i13.14939","url":null,"abstract":"Supõe-se que a chegada do mundo ocidental à Mesoamérica significou uma mudança cultural, refletida na transformação dos inventários de artefatos nas comunidades. No entanto, a persistência no uso de materiais como o lítico e o cerâmico, apesar de possuírem outras opções tecnológicas, permitem intuir processos de longo prazo na apropriação do meio ambiente e condições socioeconômicas. O presente trabalho mostra o uso combinado de materiais pré-hispânicos e coloniais em um pequeno assentamento pós-clássico na Bacia do México, onde parece que a presença de uma mudança tecnológica nos materiais arqueológicos não significou uma mudança cultural, apesar de estar localizada na transição do período pré-hispânico para a colônia.","PeriodicalId":33403,"journal":{"name":"Vestigios","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46914055","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-06-30DOI: 10.31239/vtg.v1i13.15092
S. Hissa
As escavações arqueológicas no forte Orange, sítio multicomponencial de edificação fortificada construída e utilizada para fins militares, resultaram em imensas quantidades de cachimbos. Dois tipos básicos dessas peças foram encontrados: cachimbos importados, em geral feitos de argilas brancas cauliníticas, e cachimbos de argilas colorizadas, muito provavelmente feitos no Brasil. Ambos os tipos são aqui descritos e problematizados: no caso dos cachimbos de argilas brancas, principalmente com foco na sua utilização, enquanto para os de barro, principalmente a partir de questões que circundam sua produção.
{"title":"Brancos, castanhos e vermelhos: cachimbos arqueológicos de cerâmica no Forte Orange","authors":"S. Hissa","doi":"10.31239/vtg.v1i13.15092","DOIUrl":"https://doi.org/10.31239/vtg.v1i13.15092","url":null,"abstract":"As escavações arqueológicas no forte Orange, sítio multicomponencial de edificação fortificada construída e utilizada para fins militares, resultaram em imensas quantidades de cachimbos. Dois tipos básicos dessas peças foram encontrados: cachimbos importados, em geral feitos de argilas brancas cauliníticas, e cachimbos de argilas colorizadas, muito provavelmente feitos no Brasil. Ambos os tipos são aqui descritos e problematizados: no caso dos cachimbos de argilas brancas, principalmente com foco na sua utilização, enquanto para os de barro, principalmente a partir de questões que circundam sua produção.","PeriodicalId":33403,"journal":{"name":"Vestigios","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47948586","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-06-30DOI: 10.31239/vtg.v1i13.14932
Camilla Agostini
Este artigo trata de uma pesquisa desenvolvida em um complexo de ruínas na praia do Sahy, no litoral sul do Rio de Janeiro/Brasil que teve duas linhas de ação concomitantes. A primeira em torno de um problema histórico-arqueológico associado às ruínas sobre o tráfico ilegal de escravos e o processo de escravização de africanos na primeira metade do século XIX. A segunda enfocou os usos contemporâneos desse espaço e o caráter público da prática de pesquisa, refletindo sobre aspectos metodológicos e o processo de produção do conhecimento.
{"title":"Temporalidades e saberes inscritos em ruínas e memórias","authors":"Camilla Agostini","doi":"10.31239/vtg.v1i13.14932","DOIUrl":"https://doi.org/10.31239/vtg.v1i13.14932","url":null,"abstract":"Este artigo trata de uma pesquisa desenvolvida em um complexo de ruínas na praia do Sahy, no litoral sul do Rio de Janeiro/Brasil que teve duas linhas de ação concomitantes. A primeira em torno de um problema histórico-arqueológico associado às ruínas sobre o tráfico ilegal de escravos e o processo de escravização de africanos na primeira metade do século XIX. A segunda enfocou os usos contemporâneos desse espaço e o caráter público da prática de pesquisa, refletindo sobre aspectos metodológicos e o processo de produção do conhecimento.","PeriodicalId":33403,"journal":{"name":"Vestigios","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45350084","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-03-16DOI: 10.31239/VTG.V12I2.12197
Jose Reis, M. Cabral
Este texto está redigido nas veredas da coloquialidade. Aqui pensamos e escrevemos sobre possibilidades e expectativas que instiguem por convergências e apontem divergências entre Arqueologia e Ontologia, e Tempo, e Teorias, e Cosmologias Ameríndias, e Ideologias e outros tantos caminhos epistêmicos.
{"title":"Precisamos falar sobre tempo, cosmologias ameríndias, ontologias e outras... mas, o que é que a arqueologia tem a ver com isso?","authors":"Jose Reis, M. Cabral","doi":"10.31239/VTG.V12I2.12197","DOIUrl":"https://doi.org/10.31239/VTG.V12I2.12197","url":null,"abstract":"Este texto está redigido nas veredas da coloquialidade. Aqui pensamos e escrevemos sobre possibilidades e expectativas que instiguem por convergências e apontem divergências entre Arqueologia e Ontologia, e Tempo, e Teorias, e Cosmologias Ameríndias, e Ideologias e outros tantos caminhos epistêmicos.","PeriodicalId":33403,"journal":{"name":"Vestigios","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-03-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47734735","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-03-16DOI: 10.31239/VTG.V12I2.12200
Rodney Harrison, M. Petry
Este artigo traça a genealogia do subcampo que ficou conhecido como “arqueologia do passado contemporâneo” e argumenta por sua maior integração com o campo expandido da arqueologia histórica. Um dos desafios centrais da arqueologia nas próximas décadas será encontrar um modo de se engajar com fenômenos emergentes, contemporâneos e sócio materiais e, consequentemente, com questões – tanto contemporâneas quanto futuras – de interesse ecológico, social, político e econômico. Partindo do quadro de um novo projeto de pesquisa interdisciplinar, colaborativo e internacional – Futuros do Patrimônio – que procura compreender os processos material-discursivos do patrimônio e de outros campos similares como formas distintivas de práticas de construção de futuros (future-assembling) através da aplicação de um conjunto de métodos arqueológicos etnográficos, o artigo conclui que o potencial para um campo expandido da arqueologia histórica reside na sua habilidade de engajar-se com futuros emergentes através de arqueologias etnográficas que estejam sintonizadas com aspectos sociomateriais dessas (e de outras) práticas de construção de futuros (future-assembling).
{"title":"Arqueologias de futuros e presentes emergentes","authors":"Rodney Harrison, M. Petry","doi":"10.31239/VTG.V12I2.12200","DOIUrl":"https://doi.org/10.31239/VTG.V12I2.12200","url":null,"abstract":"Este artigo traça a genealogia do subcampo que ficou conhecido como “arqueologia do passado contemporâneo” e argumenta por sua maior integração com o campo expandido da arqueologia histórica. Um dos desafios centrais da arqueologia nas próximas décadas será encontrar um modo de se engajar com fenômenos emergentes, contemporâneos e sócio materiais e, consequentemente, com questões – tanto contemporâneas quanto futuras – de interesse ecológico, social, político e econômico. Partindo do quadro de um novo projeto de pesquisa interdisciplinar, colaborativo e internacional – Futuros do Patrimônio – que procura compreender os processos material-discursivos do patrimônio e de outros campos similares como formas distintivas de práticas de construção de futuros (future-assembling) através da aplicação de um conjunto de métodos arqueológicos etnográficos, o artigo conclui que o potencial para um campo expandido da arqueologia histórica reside na sua habilidade de engajar-se com futuros emergentes através de arqueologias etnográficas que estejam sintonizadas com aspectos sociomateriais dessas (e de outras) práticas de construção de futuros (future-assembling).","PeriodicalId":33403,"journal":{"name":"Vestigios","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-03-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44265772","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-03-16DOI: 10.31239/VTG.V12I2.12196
Gabby Hartemann, Irislane Pereira de Moraes
Este artigo reivindica a adoção de perspectivas afrocentradas e decoloniais pela arqueologia. Apesar da colonialidade do saber, acreditamos na possibilidade de mudança crítica dessa estrutura de conhecimento quando refletimos sobre nossos lugares de fala e perspectivas de pensamentos. A partir de experiências de pesquisa relacionadas à diáspora africana na Guiana Francesa e na Amazônia Paraense, temos compreendido que o contar/ouvir história dos Ancestrais e o caminhar conforme cosmologias de matriz africana encontram espaço na “virada etnográfica” de nossos estudos arqueológicos com comunidades bem como possibilitam a desobediência epistêmica e a revisão de privilégios que estamos dispostxs a fazer também no âmbito da arqueologia.
{"title":"Contar histórias e caminhar com ancestrais","authors":"Gabby Hartemann, Irislane Pereira de Moraes","doi":"10.31239/VTG.V12I2.12196","DOIUrl":"https://doi.org/10.31239/VTG.V12I2.12196","url":null,"abstract":"Este artigo reivindica a adoção de perspectivas afrocentradas e decoloniais pela arqueologia. Apesar da colonialidade do saber, acreditamos na possibilidade de mudança crítica dessa estrutura de conhecimento quando refletimos sobre nossos lugares de fala e perspectivas de pensamentos. A partir de experiências de pesquisa relacionadas à diáspora africana na Guiana Francesa e na Amazônia Paraense, temos compreendido que o contar/ouvir história dos Ancestrais e o caminhar conforme cosmologias de matriz africana encontram espaço na “virada etnográfica” de nossos estudos arqueológicos com comunidades bem como possibilitam a desobediência epistêmica e a revisão de privilégios que estamos dispostxs a fazer também no âmbito da arqueologia.","PeriodicalId":33403,"journal":{"name":"Vestigios","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-03-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46010990","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}