Pub Date : 2023-05-25DOI: 10.5965/2175234615362023e0011
Mario Caillaux, Marcelo Mari
A desarticulação de estruturas visuais é uma das principais questões que Raymundo Colares desenvolve em seu percurso poético. Este artigo busca responder qual é a relação de proximidade que seus trabalhos suscitam com a ideia de sensação do movimento da imagem, princípio fundamental do cinema. Para isso, analisa a série de trabalho que o artista denomina de Gibi e os relaciona com a técnica de montagem cinematográfica. Em um segundo momento, o texto reflete sobre os três filmes que Colares realizou, buscando demostrar como esses trabalhos fazem parte dessa sua pesquisa de desarticulação visual, e podem ser vistos como uma forma de pintura em movimento.
{"title":"Raymundo Colares e o cinema: dos gibis aos filmes em super-8","authors":"Mario Caillaux, Marcelo Mari","doi":"10.5965/2175234615362023e0011","DOIUrl":"https://doi.org/10.5965/2175234615362023e0011","url":null,"abstract":"A desarticulação de estruturas visuais é uma das principais questões que Raymundo Colares desenvolve em seu percurso poético. Este artigo busca responder qual é a relação de proximidade que seus trabalhos suscitam com a ideia de sensação do movimento da imagem, princípio fundamental do cinema. Para isso, analisa a série de trabalho que o artista denomina de Gibi e os relaciona com a técnica de montagem cinematográfica. Em um segundo momento, o texto reflete sobre os três filmes que Colares realizou, buscando demostrar como esses trabalhos fazem parte dessa sua pesquisa de desarticulação visual, e podem ser vistos como uma forma de pintura em movimento.","PeriodicalId":33720,"journal":{"name":"Palindromo","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42756357","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-02-01DOI: 10.5965/2175234615352023095
Carolina Ramos Nunes
Como construir um percurso docente em uma narrativa em que a fabulação e a literatura irrompem escrita afora, atravessando não só o texto, mas também as vivências em arte educação contemporânea? Mesmo que a procura por respostas seja o que move uma pesquisa, nesta escrita, move o desejo de fabular no percurso entre o ser e o estar docente, que não procuram estabelecer verdades, nem nomear acontecimentos, causos, docentes e escolares, mas visam criar uma docência em Artes Visuais sempre por vir. Nesta relação, o ser docente marca um estado em suspensão, em movimento de pausa, enquanto o estar docente alinhava um movimento, rompe com a linearidade da formação e deriva em possibilidades narrativas, exploradas com o compartilhamento de narrativas de algumas professoras e professores do estado de Santa Catarina, que, embora situados em um amplo local geográfico, possibilitam criar devires próximos ao exercício docente em uma sala de aula, seja aqui ou acolá. Fabular uma docência em artes consiste de narrativas, singulares e coletivas, pois fala a um povo por vir, em uma língua menor, sempre em movimento. Nessa concepção, as falas dos docentes compartilhadas no texto não ganham nome ou sobrenome, mas sim um espaço para falar sobre a realidade da docência, em uma espécie de língua estrangeira, de tal modo que possa alcançar a fabulação nos interstícios da linguagem.
{"title":"Uma docência por vir: perspectivas em fabulação","authors":"Carolina Ramos Nunes","doi":"10.5965/2175234615352023095","DOIUrl":"https://doi.org/10.5965/2175234615352023095","url":null,"abstract":"Como construir um percurso docente em uma narrativa em que a fabulação e a literatura irrompem escrita afora, atravessando não só o texto, mas também as vivências em arte educação contemporânea? Mesmo que a procura por respostas seja o que move uma pesquisa, nesta escrita, move o desejo de fabular no percurso entre o ser e o estar docente, que não procuram estabelecer verdades, nem nomear acontecimentos, causos, docentes e escolares, mas visam criar uma docência em Artes Visuais sempre por vir. Nesta relação, o ser docente marca um estado em suspensão, em movimento de pausa, enquanto o estar docente alinhava um movimento, rompe com a linearidade da formação e deriva em possibilidades narrativas, exploradas com o compartilhamento de narrativas de algumas professoras e professores do estado de Santa Catarina, que, embora situados em um amplo local geográfico, possibilitam criar devires próximos ao exercício docente em uma sala de aula, seja aqui ou acolá. Fabular uma docência em artes consiste de narrativas, singulares e coletivas, pois fala a um povo por vir, em uma língua menor, sempre em movimento. Nessa concepção, as falas dos docentes compartilhadas no texto não ganham nome ou sobrenome, mas sim um espaço para falar sobre a realidade da docência, em uma espécie de língua estrangeira, de tal modo que possa alcançar a fabulação nos interstícios da linguagem.","PeriodicalId":33720,"journal":{"name":"Palindromo","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-02-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41994020","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-02-01DOI: 10.5965/2175234615352023239
Ariane Alfonso Azambuja de Oliveira Salgado
O artigo parte da problemática sobre como documentar aquilo que profissionais do ensino da arte planejam em/para exposições em museus e centros culturais, apresentando reflexões teóricas que correlacionam os conceitos de memória, arquivo e documento. O texto tem como objetivos debater relações entre documento e memória no ambiente cultural da América Latina, apontar como tais vínculos acarretam em distintas formas de registro e proporcionar reflexão a respeito das diferentes formas que a memória de nossas práticas educativas em arte podem ganhar, ao nos integrarmos com nossa paisagem cultural. A escrita apresenta resultados de uma pesquisa de caráter bibliográfico e de campo (esta realizada em Lima, Peru), referenciada em leituras dos campos da arte, da educação, da história e da semiótica da cultura, a partir de autores como Artières (1998), Farge (2009), Lotman (1998), Pinheiro (2020), Sennet (2020), Taylor (2013) e Zumthor (1993). Dentre os resultados, ressalta-se o entendimento de que a escolha da forma mais apropriada para o registro de uma memória tem relação com o que se considera que precisa ser lembrado e que incluir essas outras formas de manifestação da memória amplia o que entendemos por conhecimento.
{"title":"Arte, educação e registro: as várias formas da memória","authors":"Ariane Alfonso Azambuja de Oliveira Salgado","doi":"10.5965/2175234615352023239","DOIUrl":"https://doi.org/10.5965/2175234615352023239","url":null,"abstract":"O artigo parte da problemática sobre como documentar aquilo que profissionais do ensino da arte planejam em/para exposições em museus e centros culturais, apresentando reflexões teóricas que correlacionam os conceitos de memória, arquivo e documento. O texto tem como objetivos debater relações entre documento e memória no ambiente cultural da América Latina, apontar como tais vínculos acarretam em distintas formas de registro e proporcionar reflexão a respeito das diferentes formas que a memória de nossas práticas educativas em arte podem ganhar, ao nos integrarmos com nossa paisagem cultural. A escrita apresenta resultados de uma pesquisa de caráter bibliográfico e de campo (esta realizada em Lima, Peru), referenciada em leituras dos campos da arte, da educação, da história e da semiótica da cultura, a partir de autores como Artières (1998), Farge (2009), Lotman (1998), Pinheiro (2020), Sennet (2020), Taylor (2013) e Zumthor (1993). Dentre os resultados, ressalta-se o entendimento de que a escolha da forma mais apropriada para o registro de uma memória tem relação com o que se considera que precisa ser lembrado e que incluir essas outras formas de manifestação da memória amplia o que entendemos por conhecimento.","PeriodicalId":33720,"journal":{"name":"Palindromo","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-02-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46162797","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-02-01DOI: 10.5965/2175234615352023214
L. Auler
O presente artigo apresenta retratos de mulheres que se relacionaram afetivamente com outras mulheres, através do trabalho de duas fotógrafas lésbicas: Berenice Abbott e Gisèle Freund. As fotografias de ambas as artistas foram feitas principalmente dentro do círculo artístico europeu, sobretudo parisiense, durante a primeira metade do século XX. Além de dissertar sobre as fotógrafas e suas produções, também serão comentados aspectos da vida e obra de cada retratada; entre elas estão as artistas e escritoras Marie Laurencin, Colette, Djuna Barnes e Janet Flanner. A partir desta pesquisa, foi possível observar a relevância da criação de laços entre essas mulheres, explicitados pela troca de olhares entre fotógrafa e fotografada, para a sustentação de um senso de comunidade e construção de identidade entre mulheres lésbicas. Dessa forma, este artigo procura ampliar a reflexão sobre o tema na historiografia da arte e reafirmar a importância de visibilizar os relacionamentos entre mulheres, os quais, por muito tempo, foram largamente ocultados.
{"title":"Fotografias de Berenice Abbott e Gisèle Freund: troca de olhares entre mulheres que amavam mulheres","authors":"L. Auler","doi":"10.5965/2175234615352023214","DOIUrl":"https://doi.org/10.5965/2175234615352023214","url":null,"abstract":"O presente artigo apresenta retratos de mulheres que se relacionaram afetivamente com outras mulheres, através do trabalho de duas fotógrafas lésbicas: Berenice Abbott e Gisèle Freund. As fotografias de ambas as artistas foram feitas principalmente dentro do círculo artístico europeu, sobretudo parisiense, durante a primeira metade do século XX. Além de dissertar sobre as fotógrafas e suas produções, também serão comentados aspectos da vida e obra de cada retratada; entre elas estão as artistas e escritoras Marie Laurencin, Colette, Djuna Barnes e Janet Flanner. A partir desta pesquisa, foi possível observar a relevância da criação de laços entre essas mulheres, explicitados pela troca de olhares entre fotógrafa e fotografada, para a sustentação de um senso de comunidade e construção de identidade entre mulheres lésbicas. Dessa forma, este artigo procura ampliar a reflexão sobre o tema na historiografia da arte e reafirmar a importância de visibilizar os relacionamentos entre mulheres, os quais, por muito tempo, foram largamente ocultados.","PeriodicalId":33720,"journal":{"name":"Palindromo","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-02-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42657868","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-02-01DOI: 10.5965/2175234615352023031
R. Costa, Silvia Sell Duarte Pillotto, Mirtes Antunes Locatelli Strapazzon
A pesquisa A/r/tográfica no território da pedagogia tem como objetivo pensar a A/r/tografia como metodologia de pesquisa no contexto de um curso de Pedagogia, compreendendo o papel do artista/pesquisador/professor e dos acadêmicos, como (inter)locutores nos processos de criação e (re)invenção artísticos e culturais. A metodologia tem abordagem A/r/tográfica, tendo como fio condutor três Oficinas Estéticas desenvolvidas ao longo de um semestre. A escolha se deu pela nossa vontade de partilhar experiências com acadêmicos de Pedagogia, mobilizadas pela música, modelagem e artesania, campos que se conectam com nossas formações enquanto artistas/pesquisadoras/professoras. O que nos impulsionou a escolha temática e a metodologia foi o entendimento de que em um processo formativo, as narrativas nos educam e nos movem a (re)inventar o já inventado. A arte em sua amplitude e complexidade possibilita a apropriação da realidade e a nossa potência imaginária. A produção de dados foi ancorada em narrativas sonoras, visuais e corporais, tendo como fundamento conceitual/metodológico, a análise interpretativa, traduzidas em atitudes e maneiras de ser e de pensar. Os processos/resultados nos indicaram que os (inter)locutores, acadêmicos de Pedagogia, compreenderam o sentido da formação como viagem itinerária por meio das Artes e das sensibilidades. As Oficinas Estéticas potencializaram o estar junto e os percursos formativos numa construção identitária, ética e estética.
{"title":"A pesquisa a/r/tográfica no território da pedagogia e das sensibilidades","authors":"R. Costa, Silvia Sell Duarte Pillotto, Mirtes Antunes Locatelli Strapazzon","doi":"10.5965/2175234615352023031","DOIUrl":"https://doi.org/10.5965/2175234615352023031","url":null,"abstract":"A pesquisa A/r/tográfica no território da pedagogia tem como objetivo pensar a A/r/tografia como metodologia de pesquisa no contexto de um curso de Pedagogia, compreendendo o papel do artista/pesquisador/professor e dos acadêmicos, como (inter)locutores nos processos de criação e (re)invenção artísticos e culturais. A metodologia tem abordagem A/r/tográfica, tendo como fio condutor três Oficinas Estéticas desenvolvidas ao longo de um semestre. A escolha se deu pela nossa vontade de partilhar experiências com acadêmicos de Pedagogia, mobilizadas pela música, modelagem e artesania, campos que se conectam com nossas formações enquanto artistas/pesquisadoras/professoras. O que nos impulsionou a escolha temática e a metodologia foi o entendimento de que em um processo formativo, as narrativas nos educam e nos movem a (re)inventar o já inventado. A arte em sua amplitude e complexidade possibilita a apropriação da realidade e a nossa potência imaginária. A produção de dados foi ancorada em narrativas sonoras, visuais e corporais, tendo como fundamento conceitual/metodológico, a análise interpretativa, traduzidas em atitudes e maneiras de ser e de pensar. Os processos/resultados nos indicaram que os (inter)locutores, acadêmicos de Pedagogia, compreenderam o sentido da formação como viagem itinerária por meio das Artes e das sensibilidades. As Oficinas Estéticas potencializaram o estar junto e os percursos formativos numa construção identitária, ética e estética.","PeriodicalId":33720,"journal":{"name":"Palindromo","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-02-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48978029","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-02-01DOI: 10.5965/2175234615352023288
Felipe Saldanha Odier
Nesse artigo, abordaremos a arte da performance, gênero artístico contemporâneo que investe no cruzamento das fronteiras entre as artes, tendo o corpo como material de trabalho. Emergente da urgência interartes, das inter-relações entre as artes, da combinação e da fusão de gêneros autônomos da arte, como um gesto indisciplinar, que configura a arte da performance. Para tanto, faremos uma breve revisão do conceito de performance que implica nas amplas noções de seus estudos e práticas. Afim de provocar o olhar para produções performativas que acontecem no brasil, periférico e marginal, desinstitucionalizado e ou esquecido/apagado no tempo pelas narrativas canônicas, cotejaremos a alguns expoentes do gênero da arte da performance, de acordo com a história da arte ocidental e hegemônica, alguns exemplos de performances, não consideradas e não legitimadas nesse contexto, que podem traduzir-se em performance art, desde as premissas conceituais revisadas.
{"title":"Performance: um gênero indisciplinar na arte contemporânea","authors":"Felipe Saldanha Odier","doi":"10.5965/2175234615352023288","DOIUrl":"https://doi.org/10.5965/2175234615352023288","url":null,"abstract":"Nesse artigo, abordaremos a arte da performance, gênero artístico contemporâneo que investe no cruzamento das fronteiras entre as artes, tendo o corpo como material de trabalho. Emergente da urgência interartes, das inter-relações entre as artes, da combinação e da fusão de gêneros autônomos da arte, como um gesto indisciplinar, que configura a arte da performance. Para tanto, faremos uma breve revisão do conceito de performance que implica nas amplas noções de seus estudos e práticas. Afim de provocar o olhar para produções performativas que acontecem no brasil, periférico e marginal, desinstitucionalizado e ou esquecido/apagado no tempo pelas narrativas canônicas, cotejaremos a alguns expoentes do gênero da arte da performance, de acordo com a história da arte ocidental e hegemônica, alguns exemplos de performances, não consideradas e não legitimadas nesse contexto, que podem traduzir-se em performance art, desde as premissas conceituais revisadas.","PeriodicalId":33720,"journal":{"name":"Palindromo","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-02-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49421725","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-02-01DOI: 10.5965/2175234615352023012
Lisy Li Pires Fuhrmann, R. Ruiz, Jociele Lampert
Esta pesquisa investiga as práticas docentes para o ensino da interação da cor desenvolvida pelo projeto de pesquisa intitulado O Estúdio de Pintura como um Laboratório de Ensino na Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC. Para a realização desta, o objetivo geral foi de investigar como propostas de aula ateliê sobre a interação das cores a partir de Kandinsky podem contribuir para o desenvolvimento do pensamento pictórico na pintura, dividido em três objetivos específicos: (1) Analisar a teoria das cores em Kandinsky, (2) Apresentar a abordagem utilizada na regência ministrada na disciplina de Introdução a Linguagem Pictórica (3) análise dos dados coletados da regência. Como metodologia utilizou-se a abordagem da pesquisa qualitativa envolvendo a análise de fontes documentais primárias de uma regência ministrada com os alunos de graduação em artes visuais e de revisão bibliográfica sobre o tema investigado. Obteve-se 3 tipos de resultados diferentes considerando o processo pictórico dos alunos na execução dos desafios que ocorreram das seguintes maneiras: pintando primeiro o filtro e depois as formas; ou as formas e em seguida uma camada de tinta para representar o filtro; ou a interação das cores nas formas sem representar o filtro, com isto identificamos como a partir de um mesmo desafio os alunos encontraram caminhos diferentes para a solução deste, alguns evidenciando a forma, outros a interação da cor.
{"title":"Reflexões sobre o pensamento pictórico no estudo da interação das cores baseado em Wassily Kandinsky","authors":"Lisy Li Pires Fuhrmann, R. Ruiz, Jociele Lampert","doi":"10.5965/2175234615352023012","DOIUrl":"https://doi.org/10.5965/2175234615352023012","url":null,"abstract":"Esta pesquisa investiga as práticas docentes para o ensino da interação da cor desenvolvida pelo projeto de pesquisa intitulado O Estúdio de Pintura como um Laboratório de Ensino na Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC. Para a realização desta, o objetivo geral foi de investigar como propostas de aula ateliê sobre a interação das cores a partir de Kandinsky podem contribuir para o desenvolvimento do pensamento pictórico na pintura, dividido em três objetivos específicos: (1) Analisar a teoria das cores em Kandinsky, (2) Apresentar a abordagem utilizada na regência ministrada na disciplina de Introdução a Linguagem Pictórica (3) análise dos dados coletados da regência. Como metodologia utilizou-se a abordagem da pesquisa qualitativa envolvendo a análise de fontes documentais primárias de uma regência ministrada com os alunos de graduação em artes visuais e de revisão bibliográfica sobre o tema investigado. Obteve-se 3 tipos de resultados diferentes considerando o processo pictórico dos alunos na execução dos desafios que ocorreram das seguintes maneiras: pintando primeiro o filtro e depois as formas; ou as formas e em seguida uma camada de tinta para representar o filtro; ou a interação das cores nas formas sem representar o filtro, com isto identificamos como a partir de um mesmo desafio os alunos encontraram caminhos diferentes para a solução deste, alguns evidenciando a forma, outros a interação da cor.\u0000 ","PeriodicalId":33720,"journal":{"name":"Palindromo","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-02-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45063442","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-02-01DOI: 10.5965/2175234615352023074
Janaina Schvambach
O texto apresenta um trecho de minha tese de doutorado em que conto por meio de ensaios poéticos minhas experiências estéticas e sensíveis que reverberaram em minha prática docente enquanto professora de fotografia e como artista visual no uso da fotografia. A tese, defendida em meio a pandemia no ano de 2020, utilizou-se do método da cartografia e a coleta de dados teve como dispositivo fotografias publicadas em um perfil pessoal na rede social Instagram em forma de arquivo/diário. O perfil, criado no início do doutorado, possuía inicialmente o objetivo registrar o dia a dia do processo de doutoramento. Porém, acabou se tornando um arquivo do meu olhar durante os quatro anos. Por meio dele armazenei imagens que me tocavam ou rememoravam um passado distante que se fazia presente a todo momento. Assim, como uma viajante flâneur, naveguei entre as águas da memória, marcadas por um olhar delicado que se efetiva por meio da fotografia, trazendo os afetos que atravessaram/atravessam e constituíram/constituem minha subjetividade. Através das imagens, criei narrativas e neste momento, apresento algumas histórias, noções e conceitos que balizaram a pesquisa.
{"title":"Imagens da memória: experiências afetivas de uma professora/artista","authors":"Janaina Schvambach","doi":"10.5965/2175234615352023074","DOIUrl":"https://doi.org/10.5965/2175234615352023074","url":null,"abstract":"O texto apresenta um trecho de minha tese de doutorado em que conto por meio de ensaios poéticos minhas experiências estéticas e sensíveis que reverberaram em minha prática docente enquanto professora de fotografia e como artista visual no uso da fotografia. A tese, defendida em meio a pandemia no ano de 2020, utilizou-se do método da cartografia e a coleta de dados teve como dispositivo fotografias publicadas em um perfil pessoal na rede social Instagram em forma de arquivo/diário. O perfil, criado no início do doutorado, possuía inicialmente o objetivo registrar o dia a dia do processo de doutoramento. Porém, acabou se tornando um arquivo do meu olhar durante os quatro anos. Por meio dele armazenei imagens que me tocavam ou rememoravam um passado distante que se fazia presente a todo momento. Assim, como uma viajante flâneur, naveguei entre as águas da memória, marcadas por um olhar delicado que se efetiva por meio da fotografia, trazendo os afetos que atravessaram/atravessam e constituíram/constituem minha subjetividade. Através das imagens, criei narrativas e neste momento, apresento algumas histórias, noções e conceitos que balizaram a pesquisa.","PeriodicalId":33720,"journal":{"name":"Palindromo","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-02-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44999896","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-02-01DOI: 10.5965/2175234615352023133
Vivien Kelling Cardonetti, F. R. Garlet, C. Mossi, Marilda Oliveira de Oliveira
Este ensaio é fruto dos encontros do grupo de estudos “Sábados com Deleuze”, ocorridos de 2015 a 2019, na Universidade Federal de Santa Maria – RS/Brasil, com o objetivo de problematizar as conversações e os contágios que as obras estudadas dispararam no encontro com práticas artísticas e a pesquisa em educação. Algumas imagens compõem o texto, dando expressão às experimentações que ocorreram nesse sentido ao longo dos encontros de estudos. Em uma movimentação biografemática (BARTHES, 2003), este trabalho foi produzido a oito mãos, isto é, por quatro singularidades povoadas por uma polifonia de vozes que ressoam e são sinalizadas nesta escrita como: 1º, 2º, 3º e 4º par de mãos. Cada autor/a tecia sua escrita e enviava para o par subsequente, explorando regiões ainda não imaginadas. As zonas textuais resultantes desse procedimento de escrileitura (CORAZZA, 2008) intentam convidar o/a leitor/a a explorar modos de ver, ler, escrever, viver na academia em inter-relação com arte e filosofia enquanto campos de criação.
{"title":"Conversações e contágios: o que se passa em uma escrita coletiva atravessada pelos encontros “sábados com Deleuze”?","authors":"Vivien Kelling Cardonetti, F. R. Garlet, C. Mossi, Marilda Oliveira de Oliveira","doi":"10.5965/2175234615352023133","DOIUrl":"https://doi.org/10.5965/2175234615352023133","url":null,"abstract":"Este ensaio é fruto dos encontros do grupo de estudos “Sábados com Deleuze”, ocorridos de 2015 a 2019, na Universidade Federal de Santa Maria – RS/Brasil, com o objetivo de problematizar as conversações e os contágios que as obras estudadas dispararam no encontro com práticas artísticas e a pesquisa em educação. Algumas imagens compõem o texto, dando expressão às experimentações que ocorreram nesse sentido ao longo dos encontros de estudos. Em uma movimentação biografemática (BARTHES, 2003), este trabalho foi produzido a oito mãos, isto é, por quatro singularidades povoadas por uma polifonia de vozes que ressoam e são sinalizadas nesta escrita como: 1º, 2º, 3º e 4º par de mãos. Cada autor/a tecia sua escrita e enviava para o par subsequente, explorando regiões ainda não imaginadas. As zonas textuais resultantes desse procedimento de escrileitura (CORAZZA, 2008) intentam convidar o/a leitor/a a explorar modos de ver, ler, escrever, viver na academia em inter-relação com arte e filosofia enquanto campos de criação.","PeriodicalId":33720,"journal":{"name":"Palindromo","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-02-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46344292","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-02-01DOI: 10.5965/2175234615352023269
Edio Raniere da Silva, Victória Oliveira Bastos
A partir do conceito de Arte Indígena Contemporânea – AIC – enunciado por Jaider Esbell (2016, 2018a; 2018b) apresentamos uma breve coleção envolvendo onze trabalhos de oito artistas: Arissana Pataxó, Carmézia Emiliano, Denilson Baniwa, Daiara Tukano, Ibã Huni Kuin (Coletivo MAHKU), Jaider Esbell, Joseca Yanomami e Mário Flores Taurepang. Onde se enuncia uma estética singular, uma lógica da sensação ameríndia, imagens que resistiram bravamente à colonização. Imagens ancestrais que nos falam sobre um daqui a pouco. O ensaio busca expor uma paisagem inicial sobre a Arte Indígena Contemporânea, movimento que se encontra em plena ebulição. O referencial teórico utilizado vem do pensamento ameríndio e da filosofia da diferença.
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