Introdução: A pandemia de COVID - 19 afetou a saúde mental da população. O contexto de enfrentamento da doença contribuiu para o surgimento de diversas demandas psicoemocionais. Os profissionais de saúde foram particularmente afetados, uma vez que atuaram na linha de frente nas ações de combate ao vírus. Diante desse panorama, as ILPI’s sofreram diversos impactos, o que acarretou prejuízos na saúde mental tanto dos residentes quanto dos profissionais de saúde atuantes. Objetivos: Nesse sentido, o objetivo central desta pesquisa foi investigar os possíveis impactos da pandemia de COVID-19 na saúde mental dos profissionais de saúde que atuam na atenção ao idoso institucionalizado. Metodologia: O estudo se delineou através de uma abordagem qualitativa e amparado no método fenomenológico de pesquisa proposto por Giorgi. A amostra foi formada pelos profissionais de saúde atuantes em uma ILPI, localizada no município de Araguari - MG. Resultados: Através da análise das entrevistas, foi possível identificar três núcleos de sentidos principais: os impactos psicológicos na vida pessoal; os efeitos das alterações no trabalho desencadeados pelo contexto pandêmico e os mecanismos de enfrentamento utilizados. Conclusão: A pesquisa demonstrou que a pandemia causou impactos negativos na saúde mental dos profissionais de saúde, pois suscitou diversas alterações emocionais tanto na esfera da vida pessoal quanto no campo das atividades profissionais. Evidenciou-se também o desenvolvimento de mecanismos de enfrentamento que auxiliaram os profissionais a lidarem com os desafios impostos. Contudo, ressalta-se a importância e a necessidade de se desenvolver ações de cuidado à saúde mental dos profissionais de saúde.
{"title":"Impactos da pandemia de COVID-19 na saúde mental dos profissionais de saúde atuantes em uma instituição de longa permanência para idosos do município de Araguari-MG: um estudo fenomenológico.","authors":"Mak Alisson Borges de Moraes, Evelyn Okada Yamagami, Gabrielle Coimbra Mundim","doi":"10.47224/revistamaster.v8i15.367","DOIUrl":"https://doi.org/10.47224/revistamaster.v8i15.367","url":null,"abstract":"Introdução: A pandemia de COVID - 19 afetou a saúde mental da população. O contexto de enfrentamento da doença contribuiu para o surgimento de diversas demandas psicoemocionais. Os profissionais de saúde foram particularmente afetados, uma vez que atuaram na linha de frente nas ações de combate ao vírus. Diante desse panorama, as ILPI’s sofreram diversos impactos, o que acarretou prejuízos na saúde mental tanto dos residentes quanto dos profissionais de saúde atuantes. Objetivos: Nesse sentido, o objetivo central desta pesquisa foi investigar os possíveis impactos da pandemia de COVID-19 na saúde mental dos profissionais de saúde que atuam na atenção ao idoso institucionalizado. Metodologia: O estudo se delineou através de uma abordagem qualitativa e amparado no método fenomenológico de pesquisa proposto por Giorgi. A amostra foi formada pelos profissionais de saúde atuantes em uma ILPI, localizada no município de Araguari - MG. Resultados: Através da análise das entrevistas, foi possível identificar três núcleos de sentidos principais: os impactos psicológicos na vida pessoal; os efeitos das alterações no trabalho desencadeados pelo contexto pandêmico e os mecanismos de enfrentamento utilizados. Conclusão: A pesquisa demonstrou que a pandemia causou impactos negativos na saúde mental dos profissionais de saúde, pois suscitou diversas alterações emocionais tanto na esfera da vida pessoal quanto no campo das atividades profissionais. Evidenciou-se também o desenvolvimento de mecanismos de enfrentamento que auxiliaram os profissionais a lidarem com os desafios impostos. Contudo, ressalta-se a importância e a necessidade de se desenvolver ações de cuidado à saúde mental dos profissionais de saúde.","PeriodicalId":337743,"journal":{"name":"Revista Master - Ensino, Pesquisa e Extensão","volume":"48 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125103448","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-07-14DOI: 10.47224/revistamaster.v8i15.338
Gabrielli PAIM CAMBRÉA, Nelson ALVES DE CASTRO JUNIOR, Gabriela MARQUES AZEVEDO PIUZANA, Giovanna AMÁBILE XAVIER BORGES DOR´AZIO, Karla CRISTINA WALTER
Introdução: No mundo observa-se uma grande quantidade de infecções por IST, o que as torna um problema global. Diante de tal fato, o SUS oferece testes rápidos e gratuitos, que são seguros e de baixo custo. A realização desses testes em massa faz com que metas possam ser traçadas para determinada população. Objetivos: analisar o perfil epidemiológico dos pacientes que procuraram a Atenção Básica na cidade de Araguari-MG no período de 2016 a 2020 para a realização do exame de sorologia para ISTs. Método: estudo descritivo, retrospectivo de abordagem quantitativa. Para coleta dos dados utilizou-se dados estatísticos obtidos pelo CAE – Centro de Apoio Especializado – da cidade de Araguari. Os dados foram tratados por análise de conteúdo. Resultados: observou-se que o perfil dos indivíduos que mais realizaram testes de sorologias para ISTs nos últimos anos consiste nos pardos ou negros, casados, com ensino médio completo e referenciados pelos próprios profissionais de saúde. Conclusão: Evidencia-se a importância de conhecer a população que utiliza o Sistema Único de Saúde, a fim de realizar estratégias de prevenção e tratamento baseados na individualidade dos pacientes e adequados para os mais vulneráveis. Palavras-chave: Infecções Sexualmente Transmissíveis; Teste rápido; Sistema Único de Saúde; Perfil Epidemiológico.
{"title":"Perfil epidemiológico dos solicitantes de sorologia para IST’s na Atenção Primária à Saúde em Araguari – MG.","authors":"Gabrielli PAIM CAMBRÉA, Nelson ALVES DE CASTRO JUNIOR, Gabriela MARQUES AZEVEDO PIUZANA, Giovanna AMÁBILE XAVIER BORGES DOR´AZIO, Karla CRISTINA WALTER","doi":"10.47224/revistamaster.v8i15.338","DOIUrl":"https://doi.org/10.47224/revistamaster.v8i15.338","url":null,"abstract":"Introdução: No mundo observa-se uma grande quantidade de infecções por IST, o que as torna um problema global. Diante de tal fato, o SUS oferece testes rápidos e gratuitos, que são seguros e de baixo custo. A realização desses testes em massa faz com que metas possam ser traçadas para determinada população. Objetivos: analisar o perfil epidemiológico dos pacientes que procuraram a Atenção Básica na cidade de Araguari-MG no período de 2016 a 2020 para a realização do exame de sorologia para ISTs. Método: estudo descritivo, retrospectivo de abordagem quantitativa. Para coleta dos dados utilizou-se dados estatísticos obtidos pelo CAE – Centro de Apoio Especializado – da cidade de Araguari. Os dados foram tratados por análise de conteúdo. Resultados: observou-se que o perfil dos indivíduos que mais realizaram testes de sorologias para ISTs nos últimos anos consiste nos pardos ou negros, casados, com ensino médio completo e referenciados pelos próprios profissionais de saúde. Conclusão: Evidencia-se a importância de conhecer a população que utiliza o Sistema Único de Saúde, a fim de realizar estratégias de prevenção e tratamento baseados na individualidade dos pacientes e adequados para os mais vulneráveis.\u0000Palavras-chave: Infecções Sexualmente Transmissíveis; Teste rápido; Sistema Único de Saúde; Perfil Epidemiológico.","PeriodicalId":337743,"journal":{"name":"Revista Master - Ensino, Pesquisa e Extensão","volume":"34 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129255264","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-07-14DOI: 10.47224/revistamaster.v8i15.368
Marina Maya Carvalho, Maycon Souza Matos, Caio César Gonçalves de Holanda Araújo, Maria Gabriela Thomazini, Laysa Maria Campos Vieira, Roberta Ribeiro Souto, Zelma José Dos Santos
Trata-se da importância do conhecimento da Escala M-CHAT e a sua aplicação nas consultas de puericultura na Atenção Primária, para verificar possíveis casos de TEA. Busca-se verificar se há aplicação do M-CHAT pelos profissionais de saúde médicos e/ou enfermeiros da Atenção Básica local e comparar com o parâmetro nacional a prevalência de crianças autistas. É um estudo observacional, descritivo, transversal e quali-quantitativo com a amostra de 24 médicos e enfermeiros das UBSF’s de Araguari-MG, com a análise estatística realizada pelo BioEstat 5.0.3. Obteve-se que: 54,17% da amostra são médicos, 79,20% não utilizam método de triagem para TEA; 66,70% desconhecem o M-CHAT; 83,30% não aplicam esse questionário nas consultas; 62,50% declararam correta a afirmativa a respeito da preconização do SUS sobre o rastreio do autismo; 91,70% desejam aprofundar os conhecimentos sobre essas escalas. O TEA é uma condição que afeta o desenvolvimento neuropsicomotor com prevalência aumentada nos últimos anos, sendo a escala M-CHAT o padrão-ouro para rastreio. Porém, observou-se lacunas entre a teoria e a prática e a maioria dos profissionais desconhecem ou não aplicam essa escala, mesmo acreditando que seja preconizada pelo SUS. Apesar disso, os profissionais em sua maioria se mostraram interessados em ampliar o conhecimento dessas escalas. A utilização do M-CHAT não é realidade na Atenção Básica. É importante que estudos futuros investiguem as limitações da aplicação do M-CHAT e identifiquem a prevalência local, para contribuir com a implementação de medidas que visem o cuidado aos indivíduos com TEA.
{"title":"Aplicação da escala M-Chat pelos profissionais das UBSF’s: contraste entre teoria e prática","authors":"Marina Maya Carvalho, Maycon Souza Matos, Caio César Gonçalves de Holanda Araújo, Maria Gabriela Thomazini, Laysa Maria Campos Vieira, Roberta Ribeiro Souto, Zelma José Dos Santos","doi":"10.47224/revistamaster.v8i15.368","DOIUrl":"https://doi.org/10.47224/revistamaster.v8i15.368","url":null,"abstract":"Trata-se da importância do conhecimento da Escala M-CHAT e a sua aplicação nas consultas de puericultura na Atenção Primária, para verificar possíveis casos de TEA. Busca-se verificar se há aplicação do M-CHAT pelos profissionais de saúde médicos e/ou enfermeiros da Atenção Básica local e comparar com o parâmetro nacional a prevalência de crianças autistas. É um estudo observacional, descritivo, transversal e quali-quantitativo com a amostra de 24 médicos e enfermeiros das UBSF’s de Araguari-MG, com a análise estatística realizada pelo BioEstat 5.0.3. Obteve-se que: 54,17% da amostra são médicos, 79,20% não utilizam método de triagem para TEA; 66,70% desconhecem o M-CHAT; 83,30% não aplicam esse questionário nas consultas; 62,50% declararam correta a afirmativa a respeito da preconização do SUS sobre o rastreio do autismo; 91,70% desejam aprofundar os conhecimentos sobre essas escalas. O TEA é uma condição que afeta o desenvolvimento neuropsicomotor com prevalência aumentada nos últimos anos, sendo a escala M-CHAT o padrão-ouro para rastreio. Porém, observou-se lacunas entre a teoria e a prática e a maioria dos profissionais desconhecem ou não aplicam essa escala, mesmo acreditando que seja preconizada pelo SUS. Apesar disso, os profissionais em sua maioria se mostraram interessados em ampliar o conhecimento dessas escalas. A utilização do M-CHAT não é realidade na Atenção Básica. É importante que estudos futuros investiguem as limitações da aplicação do M-CHAT e identifiquem a prevalência local, para contribuir com a implementação de medidas que visem o cuidado aos indivíduos com TEA.","PeriodicalId":337743,"journal":{"name":"Revista Master - Ensino, Pesquisa e Extensão","volume":"251 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128741591","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-07-14DOI: 10.47224/revistamaster.v8i15.342
Natasha Ayira Alves Pereira da Costa, Mariane Resende David, Mariana Ingrid Messias Gonçalves, Marcos André Macêdo do Vale Silva, Roberta Ribeiro Souto
Objetivo: Analisar as notificações de violência sexual contra crianças e adolescentes da cidade de Araguari-MG e obter os dados sociodemográficos das vítimas. Metodologia: O estudo consiste em uma analise transversal do tipo quanti-qualitativo, através da verificação das fichas de notificação individual de violência armazenadas no Centro de Apoio Especializado (CAE) de Araguari dos últimos cinco anos. Resultados: Obteve-se um total de 26 vítimas, sendo 21 do sexo feminino e 4 do sexo masculino. Em relação aos meios de agressão 50% das ocorrências foram devido estupro, 3,84% foram descritas como “avô mexia com ela todas as noites” e (3,84%) como “vontade própria”. Outros meios informados foram abuso sexual (3,84%), força corporal/espancamento (19,23%), ameaça (15,38%), assédio sexual (23,07%), pornografia infantil (7,69%) e sexismo (3,84%). Quanto à data da ocorrência e da notificação, uma ficha (3,84%) não possuía nenhuma das datas, 23 fichas foram notificadas no mesmo ano em que ocorreu a violência (88,46%), uma foi notificada após 10 anos da violência (3,84%) e outra após 6 anos (3,84%). Conclusão: Após as análises das notificações, foi possível concluir que de fato há uma necessidade de um aperfeiçoamento do protocolo de atendimento a essas vítimas, uma vez que percebe-se a falta de informações indispensáveis para que se obtenha de fato uma eficiente rede de cuidado e de proteção social para a atenção integral às crianças, adolescentes e suas famílias em situação de violências no município de Araguari.
{"title":"Aperfeiçoamento do protocolo de atendimento às crianças e adolescentes vítimas de violência sexual no município de Araguari-MG","authors":"Natasha Ayira Alves Pereira da Costa, Mariane Resende David, Mariana Ingrid Messias Gonçalves, Marcos André Macêdo do Vale Silva, Roberta Ribeiro Souto","doi":"10.47224/revistamaster.v8i15.342","DOIUrl":"https://doi.org/10.47224/revistamaster.v8i15.342","url":null,"abstract":"Objetivo: Analisar as notificações de violência sexual contra crianças e adolescentes da cidade de Araguari-MG e obter os dados sociodemográficos das vítimas. Metodologia: O estudo consiste em uma analise transversal do tipo quanti-qualitativo, através da verificação das fichas de notificação individual de violência armazenadas no Centro de Apoio Especializado (CAE) de Araguari dos últimos cinco anos. Resultados: Obteve-se um total de 26 vítimas, sendo 21 do sexo feminino e 4 do sexo masculino. Em relação aos meios de agressão 50% das ocorrências foram devido estupro, 3,84% foram descritas como “avô mexia com ela todas as noites” e (3,84%) como “vontade própria”. Outros meios informados foram abuso sexual (3,84%), força corporal/espancamento (19,23%), ameaça (15,38%), assédio sexual (23,07%), pornografia infantil (7,69%) e sexismo (3,84%). Quanto à data da ocorrência e da notificação, uma ficha (3,84%) não possuía nenhuma das datas, 23 fichas foram notificadas no mesmo ano em que ocorreu a violência (88,46%), uma foi notificada após 10 anos da violência (3,84%) e outra após 6 anos (3,84%). Conclusão: Após as análises das notificações, foi possível concluir que de fato há uma necessidade de um aperfeiçoamento do protocolo de atendimento a essas vítimas, uma vez que percebe-se a falta de informações indispensáveis para que se obtenha de fato uma eficiente rede de cuidado e de proteção social para a atenção integral às crianças, adolescentes e suas famílias em situação de violências no município de Araguari.","PeriodicalId":337743,"journal":{"name":"Revista Master - Ensino, Pesquisa e Extensão","volume":"3 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116855777","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
A construção civil, não só no Brasil, mas em nível mundial, foi afetada consideravelmente no início do confinamento social, recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), diante da gravidade e do aumento do número de casos de pessoas infectadas pelo novo Coronavírus, bem como pelo seu poder de transmissão. Muitos empreendimentos e construções precisaram ser paralisados até a obtenção de planos de contingência para o devido funcionamento. A rotina trabalhista mudou, a maneira dos trabalhadores operacionais de se relacionar in loco precisou ser revista e, alguns cuidados sanitários passaram a se tornar imprescindíveis para a retomada das pessoas em seus postos de trabalho. Outro cenário que merece atenção nesse momento é o psicológico dos trabalhadores. O momento provoca uma série de implicações emocionais e sociais. Os riscos envolvidos, a necessidade de mobilização para o enfrentamento da pandemia e a emergência de medidas de prevenção fazem do momento um período delicado, que exige responsabilidade, planejamento, cautela e colaboração. A grande questão é saber como será essa retomada, considerando as adaptações e medidas de segurança necessárias, bem como, aproveitando a oportunidade de inovação e desenvolvimento dos recursos humanos disponíveis. O presente artigo tem por finalidade acompanhar e analisar, de forma sistemática e técnica, como será o gerenciamento das pessoas no setor construtivo, no período de transição pós-pandemia, decorrentes da crise de saúde mundial em face da Covid-19. Contribuindo ainda, com a formação, saúde e qualidade de vida dos trabalhadores da construção civil.
{"title":"Desafios e oportunidades na gestão de pessoas na construção civil pós-pandemia","authors":"Jeferson Nunes Alves, Raphael Fonseca Dias, Marcos Dalava Miranda, Giordano Bruno Silveira Veiga","doi":"10.47224/revistamaster.v8i15.254","DOIUrl":"https://doi.org/10.47224/revistamaster.v8i15.254","url":null,"abstract":"A construção civil, não só no Brasil, mas em nível mundial, foi afetada consideravelmente no início do confinamento social, recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), diante da gravidade e do aumento do número de casos de pessoas infectadas pelo novo Coronavírus, bem como pelo seu poder de transmissão. Muitos empreendimentos e construções precisaram ser paralisados até a obtenção de planos de contingência para o devido funcionamento. A rotina trabalhista mudou, a maneira dos trabalhadores operacionais de se relacionar in loco precisou ser revista e, alguns cuidados sanitários passaram a se tornar imprescindíveis para a retomada das pessoas em seus postos de trabalho. Outro cenário que merece atenção nesse momento é o psicológico dos trabalhadores. O momento provoca uma série de implicações emocionais e sociais. Os riscos envolvidos, a necessidade de mobilização para o enfrentamento da pandemia e a emergência de medidas de prevenção fazem do momento um período delicado, que exige responsabilidade, planejamento, cautela e colaboração. A grande questão é saber como será essa retomada, considerando as adaptações e medidas de segurança necessárias, bem como, aproveitando a oportunidade de inovação e desenvolvimento dos recursos humanos disponíveis. O presente artigo tem por finalidade acompanhar e analisar, de forma sistemática e técnica, como será o gerenciamento das pessoas no setor construtivo, no período de transição pós-pandemia, decorrentes da crise de saúde mundial em face da Covid-19. Contribuindo ainda, com a formação, saúde e qualidade de vida dos trabalhadores da construção civil. ","PeriodicalId":337743,"journal":{"name":"Revista Master - Ensino, Pesquisa e Extensão","volume":"30 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132591338","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-07-14DOI: 10.47224/revistamaster.v8i15.344
Luanna Oliveira Gonçalves, Camila Miriam Moreira, Leticia Stefani Santos, Maria Clara Silva Peres Caixeta, Hélio Humberto de Freitas Junior, Henrique Pierotti Arantes
Os escape rooms são salas de jogos e o objetivo é escapar das mesmas após a conclusão de determinadas atividades em grupo. Esta gamificação tem sido aplicada no ensino da área da saúde, visando aprendizagem ativa, com foco em tomada de decisões, melhora da habilidade de comunicação, trabalho em equipe e assimilação de conhecimento técnico. Este trabalho objetivou analisar o grau de satisfação dos estudantes de medicina em relação ao escape room no ambiente de simulação. O estudo em questão tem natureza de ciências básicas e realiza uma abordagem quali-quantitativa com aplicação prática em campo e tabulação de dados por meio de questionário. Utilizou o Net Promoter Score (NPS) para avaliação do grau de satisfação. Apenas 2 dos 11 alunos tinham conhecimento prévio acerca do escape room e sua utilização como estratégia de ensino. Os participantes concordaram de forma unânime que o método pode intensificar e impactar no aprendizado. Foi observado que a utilização do escape room aumentou a percepção dos estudantes quanto a importância do trabalho em equipe, desenvolvimento da comunicação, pensamento crítico-reflexivo, absorção de conteúdo e tomada de decisões. Quanto ao grau de satisfação com a atividade e o quanto o estudante gostaria que essa estratégia fosse aplicada na sua Instituição, o NPS calculado de todos foi de 100, ou seja, nota máxima. Conclui-se que os estudantes demonstraram alto grau de satisfação e concordância quanto à adoção desta metodologia no currículo com a utilização do Escape Room.
{"title":"Grau de satisfação dos acadêmicos de medicina com aprendizagem ativa por meio do Escape Room.","authors":"Luanna Oliveira Gonçalves, Camila Miriam Moreira, Leticia Stefani Santos, Maria Clara Silva Peres Caixeta, Hélio Humberto de Freitas Junior, Henrique Pierotti Arantes","doi":"10.47224/revistamaster.v8i15.344","DOIUrl":"https://doi.org/10.47224/revistamaster.v8i15.344","url":null,"abstract":"Os escape rooms são salas de jogos e o objetivo é escapar das mesmas após a conclusão de determinadas atividades em grupo. Esta gamificação tem sido aplicada no ensino da área da saúde, visando aprendizagem ativa, com foco em tomada de decisões, melhora da habilidade de comunicação, trabalho em equipe e assimilação de conhecimento técnico. Este trabalho objetivou analisar o grau de satisfação dos estudantes de medicina em relação ao escape room no ambiente de simulação. O estudo em questão tem natureza de ciências básicas e realiza uma abordagem quali-quantitativa com aplicação prática em campo e tabulação de dados por meio de questionário. Utilizou o Net Promoter Score (NPS) para avaliação do grau de satisfação. Apenas 2 dos 11 alunos tinham conhecimento prévio acerca do escape room e sua utilização como estratégia de ensino. Os participantes concordaram de forma unânime que o método pode intensificar e impactar no aprendizado. Foi observado que a utilização do escape room aumentou a percepção dos estudantes quanto a importância do trabalho em equipe, desenvolvimento da comunicação, pensamento crítico-reflexivo, absorção de conteúdo e tomada de decisões. Quanto ao grau de satisfação com a atividade e o quanto o estudante gostaria que essa estratégia fosse aplicada na sua Instituição, o NPS calculado de todos foi de 100, ou seja, nota máxima. Conclui-se que os estudantes demonstraram alto grau de satisfação e concordância quanto à adoção desta metodologia no currículo com a utilização do Escape Room.","PeriodicalId":337743,"journal":{"name":"Revista Master - Ensino, Pesquisa e Extensão","volume":"106 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116509465","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-07-14DOI: 10.47224/revistamaster.v8i15.252
Murilo Henrique de Souza Fernandes, Ana Lucia Costa e Silca
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição geral que se caracteriza por baixa interatividade social, pouca habilidade comunicativa (tanto verbal quanto não verbal), comportamentos repetitivos e estereotipados, bem como um repertório mais restrito de interesses nas atividades propostas. O objetivo do presente trabalho foi fazer uma busca teórica inicial, destacando as informações que se tem sobre o tema a fim de instigar discussões e reflexões sobre o autismo, a partir das informações e debates presentes. A metodologia utilizada foi a revisão bibliográfica, com recorte dos artigos e dados entre os anos de 2012 e 2021, nas bases de dados como Scielo, BVS e CAPES, a fim de responder às seguintes inquietações: quais as causas do autismo; qual o tratamento específico para pessoas com TEA e seus familiares; se autismo tem cura e como investir em políticas públicas para inclusão e equidade das pessoas com TEA. Os resultados apontam para a continuidade de estudos e discussões sobre o tema, com maior inclusão e equidade das pessoas com autismo e suas famílias e mais pesquisas sobre o tema, dentro do contexto brasileiro, uma vez que algumas questões ainda continuam sem respostas ou com insuficiência de dados que permitam o avanço na discussão sobre o tema.
{"title":"Transtorno do Espectro do Autismo (TEA): breve história para uma longa discussão.","authors":"Murilo Henrique de Souza Fernandes, Ana Lucia Costa e Silca","doi":"10.47224/revistamaster.v8i15.252","DOIUrl":"https://doi.org/10.47224/revistamaster.v8i15.252","url":null,"abstract":"O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição geral que se caracteriza por baixa interatividade social, pouca habilidade comunicativa (tanto verbal quanto não verbal), comportamentos repetitivos e estereotipados, bem como um repertório mais restrito de interesses nas atividades propostas. O objetivo do presente trabalho foi fazer uma busca teórica inicial, destacando as informações que se tem sobre o tema a fim de instigar discussões e reflexões sobre o autismo, a partir das informações e debates presentes. A metodologia utilizada foi a revisão bibliográfica, com recorte dos artigos e dados entre os anos de 2012 e 2021, nas bases de dados como Scielo, BVS e CAPES, a fim de responder às seguintes inquietações: quais as causas do autismo; qual o tratamento específico para pessoas com TEA e seus familiares; se autismo tem cura e como investir em políticas públicas para inclusão e equidade das pessoas com TEA. Os resultados apontam para a continuidade de estudos e discussões sobre o tema, com maior inclusão e equidade das pessoas com autismo e suas famílias e mais pesquisas sobre o tema, dentro do contexto brasileiro, uma vez que algumas questões ainda continuam sem respostas ou com insuficiência de dados que permitam o avanço na discussão sobre o tema.","PeriodicalId":337743,"journal":{"name":"Revista Master - Ensino, Pesquisa e Extensão","volume":"35 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131063741","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-07-14DOI: 10.47224/revistamaster.v8i15.303
Gabriel Fernandes Oliveira Tirabasso, Filipe Bueno Felicio, Hinnâe Silva Oliveira, Isabella Cristina Candida de Oliveira, Thiago Artur de Morais
Em março de 2020, a Organização Mundial da Saúde declarou pandemia de coronavírus (Covid-19) e, com isso, as aulas dos cursos de medicina de todo o país se tornaram essencialmente online por um certo tempo. Este estudo tem como objetivo geral compreender os impactos da pandemia na formação acadêmica dos estudantes de medicina. Tratou-se de um estudo exploratório, descritivo, do tipo qualitativo. Participaram da pesquisa estudantes do curso de medicina. A seleção foi feita por critério de conveniência e o fechamento amostral por saturação teórica. Através deste estudo demonstrou quais foram os prejuízos da pandemia do Covid-19 na formação médica, segundo a visão dos acadêmicos.
{"title":"Percepção dos estudantes de medicina sobre as repercussões do período pandêmico na sua formação acadêmica","authors":"Gabriel Fernandes Oliveira Tirabasso, Filipe Bueno Felicio, Hinnâe Silva Oliveira, Isabella Cristina Candida de Oliveira, Thiago Artur de Morais","doi":"10.47224/revistamaster.v8i15.303","DOIUrl":"https://doi.org/10.47224/revistamaster.v8i15.303","url":null,"abstract":"Em março de 2020, a Organização Mundial da Saúde declarou pandemia de coronavírus (Covid-19) e, com isso, as aulas dos cursos de medicina de todo o país se tornaram essencialmente online por um certo tempo. Este estudo tem como objetivo geral compreender os impactos da pandemia na formação acadêmica dos estudantes de medicina. Tratou-se de um estudo exploratório, descritivo, do tipo qualitativo. Participaram da pesquisa estudantes do curso de medicina. A seleção foi feita por critério de conveniência e o fechamento amostral por saturação teórica. Através deste estudo demonstrou quais foram os prejuízos da pandemia do Covid-19 na formação médica, segundo a visão dos acadêmicos. ","PeriodicalId":337743,"journal":{"name":"Revista Master - Ensino, Pesquisa e Extensão","volume":"36 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115497192","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-07-14DOI: 10.47224/revistamaster.v8i15.294
Pedro Gimenes Curcino, Gabriel Borges Raniero, Rafael Reis Cunha, Lorena Pereira Valadão., Jaqueline Pontes Batista
O objetivo do presente estudo foi analisar as contribuições do ensino das lutas no ambiente escolar na psicomotricidade no período da infância. A pesquisa trata-se de uma revisão narrativa, sendo efetuado um levantamento nas bases de dados Google acadêmico e Scielo. A abordagem dos temas decorreu da análise e discussão das ideias apresentadas por diferentes estudos. Após a investigação, observou-se que o ensino de lutas na escola pode auxiliar o desenvolvimento cognitivo, afetivo e social da criança. Muito tem discutido sobre sua implantação, devido algumas concepções equivocadas que relaciona o esporte com comportamentos violentos. Outra limitação encontrada foi na formação acadêmica docente, que apresenta deficiências na estrutura de ensino, fato que impede o ensino das lutas nas aulas de educação física. Evidenciou-se também dificuldades dos professores em manusear a psicomotricidade no ensino das lutas, demonstrando um certo desconhecimento no entendimento do conceito, desconsiderando desse modo, a importância dos aspectos cognitivos e afetivos para o desenvolvimento integral do aluno. Dessa forma, concluímos que o professor deve possuir uma formação que possibilite a compreensão de metodologias que ampliem seu conhecimento, rompendo com estereótipos relacionados ao desenvolvimento das lutas nas aulas de Educação Física.
{"title":"O ensino das lutas no ambiente escolar: uma revisão narrativa.","authors":"Pedro Gimenes Curcino, Gabriel Borges Raniero, Rafael Reis Cunha, Lorena Pereira Valadão., Jaqueline Pontes Batista","doi":"10.47224/revistamaster.v8i15.294","DOIUrl":"https://doi.org/10.47224/revistamaster.v8i15.294","url":null,"abstract":"O objetivo do presente estudo foi analisar as contribuições do ensino das lutas no ambiente escolar na psicomotricidade no período da infância. A pesquisa trata-se de uma revisão narrativa, sendo efetuado um levantamento nas bases de dados Google acadêmico e Scielo. A abordagem dos temas decorreu da análise e discussão das ideias apresentadas por diferentes estudos. Após a investigação, observou-se que o ensino de lutas na escola pode auxiliar o desenvolvimento cognitivo, afetivo e social da criança. Muito tem discutido sobre sua implantação, devido algumas concepções equivocadas que relaciona o esporte com comportamentos violentos. Outra limitação encontrada foi na formação acadêmica docente, que apresenta deficiências na estrutura de ensino, fato que impede o ensino das lutas nas aulas de educação física. Evidenciou-se também dificuldades dos professores em manusear a psicomotricidade no ensino das lutas, demonstrando um certo desconhecimento no entendimento do conceito, desconsiderando desse modo, a importância dos aspectos cognitivos e afetivos para o desenvolvimento integral do aluno. Dessa forma, concluímos que o professor deve possuir uma formação que possibilite a compreensão de metodologias que ampliem seu conhecimento, rompendo com estereótipos relacionados ao desenvolvimento das lutas nas aulas de Educação Física.","PeriodicalId":337743,"journal":{"name":"Revista Master - Ensino, Pesquisa e Extensão","volume":"46 3 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128974216","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-07-14DOI: 10.47224/revistamaster.v8i15.331
Beatriz Figueredo Silva, Anna De Melo Pena, Ana Luiza De Alencar Amaral, Ariany Parreira de Mendonça, Aurélio Augusto De Oliveira Costa, Artur Humberto Pereira Guimarães, Rodrigo Alves Garcia
Distúrbios psicológicos, principalmente a ansiedade e a depressão, têm aumentado no último século, devido às profundas transformações ocorridas no âmbito cultural, social e econômico, que foram acompanhadas por pressões de uma sociedade moderna. Essas mudanças exigiram da população uma adaptação a um novo ritmo de vida. No ensino superior, o acadêmico é confrontado com situações geradoras de pressão psicológica e ansiedade. Além disso, as mudanças desta fase fazem com que haja períodos de crise por exigir adaptação a um novo papel social, o de adulto jovem. Este trabalho teve como objetivo identificar sinais de alerta para os quadros clínicos de ansiedade e depressão em estudantes de Medicina do Centro Universitário IMEPAC no período de 2021/1. O estudo teve como amostra um total de 609 alunos do 1º ao 8º período do curso. Desses, 92 alunos preencheram por via Google Forms, um questionário anônimo sociocultural e a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão. Em relação aos dados dos universitários, mais da metade dos alunos não apresenta nenhuma condição clínica diagnosticada (55,43%) sendo a mais diagnosticada a ansiedade (38,04%), seguida pela depressão (22,82%). Sobre o uso de psicofármacos, 71,74% declarou não fazer uso e 89,10% afirmaram não se automedicar. Fica evidente por meio deste estudo que os fatores: sexo, morar distante da cidade de origem, a prática de atividades físicas e o uso de drogas lícitas e ilícitas associados a rotina do estudante de medicina, são determinantes para o desenvolvimento ou não de transtornos mentais como a ansiedade e a depressão.
{"title":"Ansiedade, Depressão e consumo de psicofármacos em acadêmicos de Medicina do Centro Universitário IMEPAC","authors":"Beatriz Figueredo Silva, Anna De Melo Pena, Ana Luiza De Alencar Amaral, Ariany Parreira de Mendonça, Aurélio Augusto De Oliveira Costa, Artur Humberto Pereira Guimarães, Rodrigo Alves Garcia","doi":"10.47224/revistamaster.v8i15.331","DOIUrl":"https://doi.org/10.47224/revistamaster.v8i15.331","url":null,"abstract":"Distúrbios psicológicos, principalmente a ansiedade e a depressão, têm aumentado no último século, devido às profundas transformações ocorridas no âmbito cultural, social e econômico, que foram acompanhadas por pressões de uma sociedade moderna. Essas mudanças exigiram da população uma adaptação a um novo ritmo de vida. No ensino superior, o acadêmico é confrontado com situações geradoras de pressão psicológica e ansiedade. Além disso, as mudanças desta fase fazem com que haja períodos de crise por exigir adaptação a um novo papel social, o de adulto jovem. Este trabalho teve como objetivo identificar sinais de alerta para os quadros clínicos de ansiedade e depressão em estudantes de Medicina do Centro Universitário IMEPAC no período de 2021/1. O estudo teve como amostra um total de 609 alunos do 1º ao 8º período do curso. Desses, 92 alunos preencheram por via Google Forms, um questionário anônimo sociocultural e a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão. Em relação aos dados dos universitários, mais da metade dos alunos não apresenta nenhuma condição clínica diagnosticada (55,43%) sendo a mais diagnosticada a ansiedade (38,04%), seguida pela depressão (22,82%). Sobre o uso de psicofármacos, 71,74% declarou não fazer uso e 89,10% afirmaram não se automedicar. Fica evidente por meio deste estudo que os fatores: sexo, morar distante da cidade de origem, a prática de atividades físicas e o uso de drogas lícitas e ilícitas associados a rotina do estudante de medicina, são determinantes para o desenvolvimento ou não de transtornos mentais como a ansiedade e a depressão.","PeriodicalId":337743,"journal":{"name":"Revista Master - Ensino, Pesquisa e Extensão","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128834208","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}