O presente texto tem como propósito refletir e apresentar a obra da literatura nacional Transamazônica (Brasil, 1970 – Momento histórico) de Consuelo Belloni, que se ambienta no momento histórico da construção da rodovia Transamazônica (BR - 230) na década de 1970. Esta obra integra um conjunto de produções coletadas ao longo da pesquisa de doutoramento em andamento na área de Estudos Literários, iniciada em 2019 (PPGL-UFPA), e suscita reflexões sobre temáticas que permearam o ambiente de construção da referida rodovia e que surgem como possibilidades para uma abordagem da relação literatura e momento/evento histórico. Neste estudo delimita-se para a análise a evidência de uma posição otimista na obra literária acerca da construção da estrada na década de 1970. Para sua consecução foi feita a consulta de fontes documentais que se remetem ao evento histórico, como a revista Manchete e o jornal Folha de São Paulo, bem como a consulta de pesquisadores que abordam o evento histórico, como Martins de Souza (2012).
本文旨在反映和呈现康苏埃洛·贝洛尼的跨亚马逊国家文学作品(巴西,1970 -历史时刻),其背景设定在20世纪70年代跨亚马逊高速公路(BR - 230)建设的历史时刻。这项工作包括一系列的产品收集在博士研究了在文学研究领域,从2019年开始(PPGL -UFPA),也会反思主题渗透于建筑环境的高速公路和所出现的一种文学的关系/时间和历史事件。本研究界定了文学作品中对20世纪70年代道路建设持乐观态度的证据进行分析。为了实现这一目标,参考了历史事件的文献来源,如Manchete杂志和Folha de sao Paulo报纸,以及参考历史事件的研究人员,如Martins de Souza(2012)。
{"title":"Literatura e a construção da rodovia Transamazônica (BR - 230)","authors":"José Valtemir Ferreira da silva","doi":"10.22562/2021.55.08","DOIUrl":"https://doi.org/10.22562/2021.55.08","url":null,"abstract":"O presente texto tem como propósito refletir e apresentar a obra da literatura nacional Transamazônica (Brasil, 1970 – Momento histórico) de Consuelo Belloni, que se ambienta no momento histórico da construção da rodovia Transamazônica (BR - 230) na década de 1970. Esta obra integra um conjunto de produções coletadas ao longo da pesquisa de doutoramento em andamento na área de Estudos Literários, iniciada em 2019 (PPGL-UFPA), e suscita reflexões sobre temáticas que permearam o ambiente de construção da referida rodovia e que surgem como possibilidades para uma abordagem da relação literatura e momento/evento histórico. Neste estudo delimita-se para a análise a evidência de uma posição otimista na obra literária acerca da construção da estrada na década de 1970. Para sua consecução foi feita a consulta de fontes documentais que se remetem ao evento histórico, como a revista Manchete e o jornal Folha de São Paulo, bem como a consulta de pesquisadores que abordam o evento histórico, como Martins de Souza (2012). ","PeriodicalId":33856,"journal":{"name":"Cadernos do CEOM","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43528895","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O objetivo deste ensaio é (re)viver a pedagogia e didática freiriana no atual contexto de pandemia COVID-19. Chamar a atenção para esse desgoverno, ressignificando a educação para superação dos problemas políticos, econômicos, sociais e humanitários, agravados em 2020/2021 pelo coronavírus, uma crise compartilhada entre dor e corrupção. Como metodologia, nos pautamos no processo dialógico de uma carta pedagógica que se torna nossa inspiração e porta-voz, tendo em vista que nos sentimos exiladas no distanciamento social necessário para evitar a propagação do vírus. A exemplo de Freire que no seu exílio encontrou formas de comunicar-se para além da palavra dita, usamos da palavra escrita como ferramenta de uma rebeldia saudável, da qual nós, educadores, tanto lutamos. Consideramos que não podemos nos fechar para os problemas, mas pensar em alternativas e soluções para nossa sociedade. Entendemos ainda que, por meio do legado de Freire, possibilitaremos reflexões que ajudarão romper com essas formas de governos (ou desgovernos) com ações para a transformação solidária e democrática, construída na multiculturalidade da educação.
{"title":"Carta pedagógica","authors":"Greicy Gadler Lang, Leonel Piovezana, Luciana Fatima Narcizo","doi":"10.22562/2021.55.14","DOIUrl":"https://doi.org/10.22562/2021.55.14","url":null,"abstract":"O objetivo deste ensaio é (re)viver a pedagogia e didática freiriana no atual contexto de pandemia COVID-19. Chamar a atenção para esse desgoverno, ressignificando a educação para superação dos problemas políticos, econômicos, sociais e humanitários, agravados em 2020/2021 pelo coronavírus, uma crise compartilhada entre dor e corrupção. Como metodologia, nos pautamos no processo dialógico de uma carta pedagógica que se torna nossa inspiração e porta-voz, tendo em vista que nos sentimos exiladas no distanciamento social necessário para evitar a propagação do vírus. A exemplo de Freire que no seu exílio encontrou formas de comunicar-se para além da palavra dita, usamos da palavra escrita como ferramenta de uma rebeldia saudável, da qual nós, educadores, tanto lutamos. Consideramos que não podemos nos fechar para os problemas, mas pensar em alternativas e soluções para nossa sociedade. Entendemos ainda que, por meio do legado de Freire, possibilitaremos reflexões que ajudarão romper com essas formas de governos (ou desgovernos) com ações para a transformação solidária e democrática, construída na multiculturalidade da educação.","PeriodicalId":33856,"journal":{"name":"Cadernos do CEOM","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41695723","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O presente artigo pretende problematizar o papel dos interesses empresariais das empreiteiras brasileiras de obras públicas na concepção e realização da obra da rodovia Transamazônica durante o período da ditadura. As construtoras nacionais cresceram significativamente antes e durante o regime sob forte proteção estatal, desenvolvendo uma especialização na realização de obras de estradas de rodagem. A Transamazônica representou uma grande oportunidade de ganhos para esses e outros grupos econômicos, apesar dos intensos impactos gerados para os trabalhadores, o meio ambiente e os povos indígenas locais. Depois desse projeto, as empresas brasileiras de engenharia se capacitaram para realizar empreendimentos similares no exterior. Para proceder a análise, utilizamos fontes produzidas por empresários e imprensa técnica que cobria o setor da indústria da construção pesada no período.
{"title":"As empreiteiras e a rodovia Transamazônica","authors":"Pedro Campos","doi":"10.22562/2021.55.05","DOIUrl":"https://doi.org/10.22562/2021.55.05","url":null,"abstract":"O presente artigo pretende problematizar o papel dos interesses empresariais das empreiteiras brasileiras de obras públicas na concepção e realização da obra da rodovia Transamazônica durante o período da ditadura. As construtoras nacionais cresceram significativamente antes e durante o regime sob forte proteção estatal, desenvolvendo uma especialização na realização de obras de estradas de rodagem. A Transamazônica representou uma grande oportunidade de ganhos para esses e outros grupos econômicos, apesar dos intensos impactos gerados para os trabalhadores, o meio ambiente e os povos indígenas locais. Depois desse projeto, as empresas brasileiras de engenharia se capacitaram para realizar empreendimentos similares no exterior. Para proceder a análise, utilizamos fontes produzidas por empresários e imprensa técnica que cobria o setor da indústria da construção pesada no período.","PeriodicalId":33856,"journal":{"name":"Cadernos do CEOM","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42300504","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Naurinete Fernandes Inácio Reis, Valeria De Marcos, Edma Do Socorro Silva Moreira
A ocupação da Amazônia executada a partir do golpe militar de 1964 foi orientada por uma lógica de desenvolvimento a ela externa. A visão de vazio demográfico e última fronteira para o capital fundamentou a criação de dois Planos Nacionais de Desenvolvimento e do Programa de Integração Nacional, nos quais os grandes projetos agropecuários, agroflorestais e agrominerais, bem como a construção de rodovias, entre elas a Transamazônica, estavam inseridos. Esse artigo faz uma reflexão sobre a ocupação e controle territorial da Amazônia, destacando a relação entre a construção e ocupação da Transamazônica, a colonização oficial e a repressão à Guerrilha do Araguaia e ao campesinato que ocupava o Sudeste do Pará nos anos 1970, o qual seguiu em luta pela terra e reprodução da vida. O procedimento de construção do artigo se deu por meio de revisão bibliográfica e documental e análise de entrevistas realizadas com camponeses envolvidos na Guerrilha, à luz do referencial teórico da História Oral.
{"title":"Transamazônica, Guerrilha do Araguaia e luta pela terra","authors":"Naurinete Fernandes Inácio Reis, Valeria De Marcos, Edma Do Socorro Silva Moreira","doi":"10.22562/2021.55.12","DOIUrl":"https://doi.org/10.22562/2021.55.12","url":null,"abstract":"A ocupação da Amazônia executada a partir do golpe militar de 1964 foi orientada por uma lógica de desenvolvimento a ela externa. A visão de vazio demográfico e última fronteira para o capital fundamentou a criação de dois Planos Nacionais de Desenvolvimento e do Programa de Integração Nacional, nos quais os grandes projetos agropecuários, agroflorestais e agrominerais, bem como a construção de rodovias, entre elas a Transamazônica, estavam inseridos. Esse artigo faz uma reflexão sobre a ocupação e controle territorial da Amazônia, destacando a relação entre a construção e ocupação da Transamazônica, a colonização oficial e a repressão à Guerrilha do Araguaia e ao campesinato que ocupava o Sudeste do Pará nos anos 1970, o qual seguiu em luta pela terra e reprodução da vida. O procedimento de construção do artigo se deu por meio de revisão bibliográfica e documental e análise de entrevistas realizadas com camponeses envolvidos na Guerrilha, à luz do referencial teórico da História Oral.","PeriodicalId":33856,"journal":{"name":"Cadernos do CEOM","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48566480","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Este trabalho tem o objetivo de compreender quais foram as políticas preventivas e assistenciais de saúde e sanitárias realizadas pelo Ministério da Saúde e suas agências, no governo ditatorial de Emílio Garrastazu Médici, para que a construção e a efetivação da rodovia Transamazônica (BR-230) fossem viabilizadas. Desta maneira, compreenderemos a criação da Operação Oswaldo Cruz como resposta às críticas que comparavam a rodovia ao fracasso da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, e algumas das ações de suas agências integradoras, como a Fundação Serviços de Saúde Pública, a Superintendência de Campanhas de Saúde Pública e o Instituto Evandro Chagas.
{"title":"Operação Oswaldo Cruz","authors":"Erika Marques de Carvalho","doi":"10.22562/2021.55.09","DOIUrl":"https://doi.org/10.22562/2021.55.09","url":null,"abstract":"Este trabalho tem o objetivo de compreender quais foram as políticas preventivas e assistenciais de saúde e sanitárias realizadas pelo Ministério da Saúde e suas agências, no governo ditatorial de Emílio Garrastazu Médici, para que a construção e a efetivação da rodovia Transamazônica (BR-230) fossem viabilizadas. Desta maneira, compreenderemos a criação da Operação Oswaldo Cruz como resposta às críticas que comparavam a rodovia ao fracasso da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, e algumas das ações de suas agências integradoras, como a Fundação Serviços de Saúde Pública, a Superintendência de Campanhas de Saúde Pública e o Instituto Evandro Chagas. ","PeriodicalId":33856,"journal":{"name":"Cadernos do CEOM","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46498487","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Ricardo Eduardo De Freitas Maia, Roberta Rowsy Amorim de Castro, Gutemberg Armando Diniz Guerra
Esse texto descreve o processo de migração de uma família nordestina para a Amazônia. A narrativa trazida aqui é uma história baseada na memória desse grupo, ilustrada com fotos do acervo familiar. Os fatos compartilhados no texto são provenientes de depoimentos e diálogos com os membros da família e da vivência dos primeiros autores na região, sendo o primeiro autor membro da terceira geração da família enfocada, acrescidos de observações e vivências do terceiro autor. A obtenção dos dados foi iniciada em novembro de 2020 e finalizada em maio de 2021. O texto está dividido em quatro partes, além da introdução. Depois de uma contextualização, inicia fazendo uma breve descrição da família e da vida no Nordeste, assim como os fatores que influenciaram no processo de tomada de decisão para a migração, os fatos da viagem e da chegada à Transamazônica. Além disso, discute o processo de fixação de moradia e adaptação ao novo bioma, com enfoque especial nas atividades produtivas. Por fim, apresenta a percepção dos participantes sobre o processo migratório e um resumo da saída dos filhos, envelhecimento do casal e venda da propriedade, bem como tece as considerações finais do artigo.
{"title":"A Transamazônica a partir da narrativa de uma família camponesa migrante:","authors":"Ricardo Eduardo De Freitas Maia, Roberta Rowsy Amorim de Castro, Gutemberg Armando Diniz Guerra","doi":"10.22562/2021.55.03","DOIUrl":"https://doi.org/10.22562/2021.55.03","url":null,"abstract":"Esse texto descreve o processo de migração de uma família nordestina para a Amazônia. A narrativa trazida aqui é uma história baseada na memória desse grupo, ilustrada com fotos do acervo familiar. Os fatos compartilhados no texto são provenientes de depoimentos e diálogos com os membros da família e da vivência dos primeiros autores na região, sendo o primeiro autor membro da terceira geração da família enfocada, acrescidos de observações e vivências do terceiro autor. A obtenção dos dados foi iniciada em novembro de 2020 e finalizada em maio de 2021. O texto está dividido em quatro partes, além da introdução. Depois de uma contextualização, inicia fazendo uma breve descrição da família e da vida no Nordeste, assim como os fatores que influenciaram no processo de tomada de decisão para a migração, os fatos da viagem e da chegada à Transamazônica. Além disso, discute o processo de fixação de moradia e adaptação ao novo bioma, com enfoque especial nas atividades produtivas. Por fim, apresenta a percepção dos participantes sobre o processo migratório e um resumo da saída dos filhos, envelhecimento do casal e venda da propriedade, bem como tece as considerações finais do artigo.","PeriodicalId":33856,"journal":{"name":"Cadernos do CEOM","volume":"25 18","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41256633","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O processo de atração do povo Arara pela FUNAI na região do município de Altamira, no Pará, a partir da década de 1970, deu-se em razão da necessidade de viabilizar a política de colonização ligada ao Plano de Integração Nacional (PIN) conduzida pelo INCRA durante a construção da rodovia Transamazônica (BR-230), em nome de uma noção de progresso que não contemplou os direitos dos povos tradicionais sobre seus territórios e seu modo de viver. O artigo elabora, tendo como fonte principal relatos orais de moradores da região, um histórico das ações que desencadearam transformações e conflitos territoriais, relatando o emprego de uma violência organizada contra os indígenas e a negação de seus direitos básicos para se alcançar fins de natureza econômica: a continuidade, o mais rápido possível, da abertura da rodovia que seria a porta para a exploração econômica da Amazônia.
{"title":"Os Arara, seu território tradicional e a irrupção do “milagre econômico brasileiro” em Altamira","authors":"Felipe Matos, Carlos Eduardo Caldarelli","doi":"10.22562/2021.55.10","DOIUrl":"https://doi.org/10.22562/2021.55.10","url":null,"abstract":"O processo de atração do povo Arara pela FUNAI na região do município de Altamira, no Pará, a partir da década de 1970, deu-se em razão da necessidade de viabilizar a política de colonização ligada ao Plano de Integração Nacional (PIN) conduzida pelo INCRA durante a construção da rodovia Transamazônica (BR-230), em nome de uma noção de progresso que não contemplou os direitos dos povos tradicionais sobre seus territórios e seu modo de viver. O artigo elabora, tendo como fonte principal relatos orais de moradores da região, um histórico das ações que desencadearam transformações e conflitos territoriais, relatando o emprego de uma violência organizada contra os indígenas e a negação de seus direitos básicos para se alcançar fins de natureza econômica: a continuidade, o mais rápido possível, da abertura da rodovia que seria a porta para a exploração econômica da Amazônia.","PeriodicalId":33856,"journal":{"name":"Cadernos do CEOM","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43029993","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Discorre sobre a importância das instituições e práticas museais para a dimensão cidadã e simbólica da cultura, assim como seu impacto no direito à memória, liberdade de expressão de identidades e equidade de gênero. Explicita a atuação do Programa Ibermuseus no fortalecimento do papel social dos museus considerando como base os marcos conceituais, históricos e princípios da cooperação internacional. Analisa a contribuição do Prêmio Ibermuseus de Educação nos últimos 10 anos para o fortalecimento e expansão da atuação educativa dos museus no campo social, da memória e inclusão no território Ibero-americano.
{"title":"Prêmio Ibermuseus de Educação","authors":"M. Barcelos, M. Soares","doi":"10.22562/2021.54.15","DOIUrl":"https://doi.org/10.22562/2021.54.15","url":null,"abstract":"Discorre sobre a importância das instituições e práticas museais para a dimensão cidadã e simbólica da cultura, assim como seu impacto no direito à memória, liberdade de expressão de identidades e equidade de gênero. Explicita a atuação do Programa Ibermuseus no fortalecimento do papel social dos museus considerando como base os marcos conceituais, históricos e princípios da cooperação internacional. Analisa a contribuição do Prêmio Ibermuseus de Educação nos últimos 10 anos para o fortalecimento e expansão da atuação educativa dos museus no campo social, da memória e inclusão no território Ibero-americano.","PeriodicalId":33856,"journal":{"name":"Cadernos do CEOM","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-06-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48736192","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Museu Fora de Portas: O Museu vai visitar as IPSS é um projeto criado em 2013 pelo Serviço Educativo do Museu de Sesimbra, que teve por objetivo levar as inúmeras temáticas abordadas pelos seis núcleos que compõem o Museu, e restante património cultural e natural da região, a públicos com limitações físicas, mentais, e necessidades especiais, quebrando barreiras físicas, etárias e intelectuais. Tendo envolvido mais de três milhares de participantes, assumiu-se como uma prática de ação educativa fundamental para reforçar o elo entre a comunidade sesimbrense e o património cultural e natural da região, fomentando a construção de uma memória identitária comum e contribuindo para o desenvolvimento psicossocial através da criação de respostas diversificadas e adaptadas às necessidades inclusivas deste tipo de públicos.
{"title":"Museu de Sesimbra, um museu fora de portas","authors":"A. Conceição, E. Cunha","doi":"10.22562/2021.54.11","DOIUrl":"https://doi.org/10.22562/2021.54.11","url":null,"abstract":"Museu Fora de Portas: O Museu vai visitar as IPSS é um projeto criado em 2013 pelo Serviço Educativo do Museu de Sesimbra, que teve por objetivo levar as inúmeras temáticas abordadas pelos seis núcleos que compõem o Museu, e restante património cultural e natural da região, a públicos com limitações físicas, mentais, e necessidades especiais, quebrando barreiras físicas, etárias e intelectuais. Tendo envolvido mais de três milhares de participantes, assumiu-se como uma prática de ação educativa fundamental para reforçar o elo entre a comunidade sesimbrense e o património cultural e natural da região, fomentando a construção de uma memória identitária comum e contribuindo para o desenvolvimento psicossocial através da criação de respostas diversificadas e adaptadas às necessidades inclusivas deste tipo de públicos. ","PeriodicalId":33856,"journal":{"name":"Cadernos do CEOM","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-06-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47331789","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
A. Bernardi, Ives de Oliveira Santos Melo, Lindaura Maia Klimkievicz Moreira, Adrián Piva, P. Carvalho
Apresentaremos as características do Programa Vamos ao Museu?, iniciativa realizada em Minas Gerais de 2006 a 2016 com o objetivo de aproximar estudantes, professores e comunidades ligados a escolas públicas e espaços museais, visando contribuir para despertar um olhar mais curioso e sensível em relação à arte e ao patrimônio cultural, e promover o fortalecimento dos processos de construção identitária nas comunidades beneficiadas. Destacaremos as ações realizadas em duas edições emblemáticas do Programa: a edição “Natureza, Educação e Cultura”, em 2013, que teve como foco o patrimônio arqueológico de Pains, Minas Gerais, e a edição “Interpretar para Empreender”, com foco na obra de Vassily Kandinsky e realizada em 2015 no âmbito do V Prêmio Ibero-Americano de Educação e Museus, concedido pelo Ibermuseos.
{"title":"Programa Vamos ao Museu?","authors":"A. Bernardi, Ives de Oliveira Santos Melo, Lindaura Maia Klimkievicz Moreira, Adrián Piva, P. Carvalho","doi":"10.22562/2021.54.16","DOIUrl":"https://doi.org/10.22562/2021.54.16","url":null,"abstract":"Apresentaremos as características do Programa Vamos ao Museu?, iniciativa realizada em Minas Gerais de 2006 a 2016 com o objetivo de aproximar estudantes, professores e comunidades ligados a escolas públicas e espaços museais, visando contribuir para despertar um olhar mais curioso e sensível em relação à arte e ao patrimônio cultural, e promover o fortalecimento dos processos de construção identitária nas comunidades beneficiadas. Destacaremos as ações realizadas em duas edições emblemáticas do Programa: a edição “Natureza, Educação e Cultura”, em 2013, que teve como foco o patrimônio arqueológico de Pains, Minas Gerais, e a edição “Interpretar para Empreender”, com foco na obra de Vassily Kandinsky e realizada em 2015 no âmbito do V Prêmio Ibero-Americano de Educação e Museus, concedido pelo Ibermuseos.","PeriodicalId":33856,"journal":{"name":"Cadernos do CEOM","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-06-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46193364","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}